FACULDADF
DF
CIÊNCIAS
SOCIAIS
F IIUMANAS DA
UNIVRRSIDADE
NOVA
DF.
LISBOA
DEPARTAMENTO
I)E
CIÊNCIAS
MUSICAIS
EM
COLABORACÃO
COM
AESCOLA
SUPERIOR
DE
MÚSICA
DE LISBOA
A
BANDA
DA
GUARDA NACIONAL
REPUBLICANA
E
OS
SEUS FAGOTĨSTAS
'aFu^l.
DISSERTACÃO
DFMESTRADO EM ARTES
MUSICAIS
WULDhDE
DE
CIeHCIhS
SOCIhJS i HUl.Hf.HS
BIBLIOTECfi
G2602
ÍNDICB
la PARTE:
A
Banda da
Guarda
Nacional
Republicana
l.Introducão
l2.0
Início, de Fanfarras
Regimentais
aBandas Militares
5
3.0s
primeiros
Discos Uniface
aSafira
8
4.Primeiras
Fotos
da Banda da Ciuarda
Municipal
9
4.
1 Fotos
de
deslocacôes da
banda
aoestrangeiro
10
4.2
Chefes
Militares/Maestros
17
4.3 Solistas
Consagrados
22
5.
A
Eradas
corcs24
7.Algumas
críticas de
jornais
da
época
27
8.Digressôes
aoestrangciro
por
ordem
cronolôgica
30
9. As várias actividades
31
lO.Passado
recente34
1 1. A
Banda
noPresente
35
1 2.Evolucão da
composicao
da banda
38
-
N°
aproximado
dc elcmentos
aolongo
da
suahistôria
-N°
2a PARTK: Os
Fagotistas
1
.Os
Primeiros
Fagotistas:
l'ilipe
Titel/Kuscbio
de
Carvalho
40
1.1 Ordem
Cronolôgica
apartir
das
primeiras
décadas
do séc. XX
42
2. João Goncalves Matcus
43
2.1 Notas
biográficas
-*4
2.2 Fotos de João Mateus
^6
2.3 Trabalho
de Laboratôrio
54
2.4
Matcrial
de Construcão de Palhetas
56
3. Dois
Fagotistas
noséc.XX
58
3.1
Armindo Calado
Alves
98
3.2 Palhetas
(algumas
curiosidadcs)
59
3.3
Desenho
da Forma dc Madeira
60
3.4
0DiaaDia
61
3.5 Folos dc
Colegas
da Banda
62
3
.6
(
îui I herme Marau
63
4.1
lomenagem
aJosé
Rodrigues
Miranda
67
5.()s
Fagotistas
de
Hoje
68
Conclusao
69
Agradeci
mentos71
INTRODUCAO
Tcnciono
numaprimeira
fasc
deste
trabalho,
dar
aconhccer
umpouco mais
da
Banda
da
Guarda
Nacional
Republicana.
Uma
banda
que dada
a sualongevidade
e os seusbrilhantes êxitos.
merecc comcerteza
umolhar
atcnto e umlugar
d.
destaque
nopanorama
musical
português.
Focarei
alguns
aspectos relacionados
com i suahistôria.
com os scusimensos
feitos,
obtidos
principalmenle
cmdigressôes pelo
estrangeiro.
Deixarci também
umaidcia,
do que é
hojc
a suamissão,
ouseja,
arazão da
suaexistência.
Numa
segunda
partc
darei
aconhecer
fagotistas
que
integraram
esta numerosabanda,
alguns
dos
quais
dedicarei
especial
atencão por
tercmsido
excelentes
exix:utantes
e aomesmo
tempo, testemunhas
vivas dos êxitos desta banda.
Para
a suarealizacão, utilizei
comometodologia
apesquisa
eanálise documental,
bibliografia
ealgumas
cntrevistas.
Fiz
usodo
amplo
evalioso
arquiv:)
histôrico da
banda,
através de
recortesde
jornais.
fotos
edocumentos do
passado.
bcneíîciei
de
preciosos
testemunhos
de
colegas
noactivo
ouaposentados.
que
s;.dignaram
acolaborar
eassim contribuir
para
enriquecer
estetrabalho.
Dedico
umaboa
parte
destc
trabalho
aJoão
Gon^alves
Mateus.
pelo
faeto
de
serpraticamcnte
desconhecido
dos
fagotistas
dc
hojc
c no entanto teratingido
umnívcl
musical muito acima da
mcdia,
tendo sido
umarefcrência
no seutempo.
I)e
João
Mateus pouco
sefala
emuito
pouco
seconhece.
A
segunda
parte
do
trabalho
não
poderá
ter um retratocronologicamente
completo.
A
falta de documentacão
não
permite
que de
alguma
forma
sefaca
usode
elos
dc
hgayão.
entreas
muitas
geraeôes,
que
constituíram
umagrupamento
com cercadc
167
anos.Alguns
dos
músicos
quc
integraram
aBanda
da
Guarda Nacional
Rcpublicana.
anteriormente chamada Guarda
Real
de
Polícia
eGuarda
Municipal.
tiveram
umacarreira
brilhante.
Nao
mcrefiro
neste momentosô
aos'agotistas.
falo
de
tantose tantosmúsicos,
que
pelo
seubrilhantismo
epor
teremdedicado
toda
umavida
c.oserviso
e emprol
da música.
mereciam
muitas
homenagens.
Ao
lazer
estetrabalho relacionado
com aBanda
da
Guarda
Nacional
Republicana,
sinto que de
alguma
forma
estou
também
aFoi
talvez
pclo
facto
dc
tocarfagote
naBanda
da
G
N
R.
ogosto
ecuriosidade
que
sempre
senti
sobre
qucstôes
do
passado
c ascondicôes excelentes
de conservacão
do
arquivo
histôrico.
que
meimpulsionaram
apartir
para
esta aventura.Ao
arquivo
histôrico
junta-se
umarquivo
musical,
constituído
por
aproximadamente
3000
obras.
algumas
dclas.
riquíssimas
transcricôes
das mais famosas obras da
bibliografia
mundial.
que
permitem
reforvar
ocarácter
sinfônico desta banda.
Ao
folhear
osvários
álbuns
comcentenas
de
fotografias
ede
rccortes
de
jornais
commuitas dezenas
de
anos.foi crescendo
oentusiasmo.
As críticas são de
tal
forma
elogiosas
que
despertaria
aatencão dos mais
cépticos.
A
banda
foi
inequivocamcnte
uma
fonte
de
artc,
umcanal
de
cultura
que
alimcntou
a"alma'
amuitos
milharcs de
pessoas.
Por
tudo isto
emuito mais. achei
por demais
oportuno
emerecido,
passar
omais
possível
para
ocxterior das
paredes
militares,
osimensos
feitos
artísticos,
e cnormesêxitos que
estabanda goz.ou.
Por
outrolado.
comofagotista.
sinto curiosidade
emconhccer
omaior
número
de
fagotistas
desta
banda.
para
Ihes
expor
varias
questôes,
quc
meacompanliam
há muito
tempo.
A
íbrma
como tocaram. como venceram asdificuldades
aonível das
palhetas
eda
suaconstrucão,
como atravessaram atão
complicada
fase
dc transicáo
do
sistema
francês para
osistema alemão, onde
tocavampara
alem
da
banda,
onde
leccionavam.
entre outras.
Todos
essesmúsicos. deixaram de
alguma
forma
a sua marca e o seucontributo
para
que
ahistôria
viesse
aexistir
e secriassc
umagrupamento
musical
ímpar.
K
importantc
frisar que não
se tratavade
umagrupamento
qualquer.
comoficará
demonstrado
naprimcira
parte
do trabalho
abanda
da
Guarda Nacional
Republicana
erapoderosa
emnúmero
equalidade,
eracomposta
por
alguns
dos
melhores músicos do
país.
muitos deles excelentes
solistas dc
orquestra.
"A
Banda
da
Guarda
Nacional
Republicana.
seguindo
astradicôes
gloriosas
da
suaorigem.
á
hoje
aprimeira
handa de
Portugal:
emorganizacão.
emnúmero.
enaArte.
"(Freitas 1946)
Valerá
apena
tentar
ter umaideia
do
meio musical
emque
estesartistas
scinseriram.
do
nível quc
osrodeava.
pois
foram
de
ccrto,produto
de
umasociedade
comprioridades
objcctivos
esonhos bem
diferentcs dos
nossos.Eles
comotantos
outroscontribuíram para
que
fosse
aBanda
da
Guarda
Rcal
de Polícia.
mais tarde
Guarda
Municipal
eGuarda
Nacional
Rcpublicana,
considerada
umadas
melhores
de
toda
aEuropa.
A
invulgar riqueza
da
variedade instrumental,
oprofissionalismo
e o seurível
artístico
contribuíram
para
uma enormepopularidadc.
facilmente
entendida
com aleitura
de
imensos
recortesprincipalmente
relacionados
coma suadcslocacão
aoBrasil.
Aquela
Banda que
provavelmente
Franz
Liszt
dirigiu. (pág.27, fig.39)
constituiu de
certo
umfenômeno
invulgar
de
popularidadc
cestatuto
naaltura,
íacto quc
provavelmente
não
mais será
atingível
emnenhuma fase
da
suahistôria.
Estávamos
incquivocamente
numaépoca
emque
sevalorizava muito mais
a arte e osartistas,
umaépoca
cmque
imagine-se,
ossolistas
da
banda
chegaram
aaparecer
nasprimeiras páginas
dos
jornais,
como sede herois
se tratasse.rig.i
Discantus.
Um dosprimciros
cxcmplos
dcpolifonia
"Todo
ocmimal
deixa
vestígios
do que
elefoi;
oHomem é
o•hii.co que deixa
phtas
do
que
eîe
criou...
"I'PARTE
O Início.
De
Fanfarras
Regimentais
aBandas Militares
Parece-me
importante,
ainda
que
de
umaforma
rcsumida
esuperfĸial.
deixar
umpouco da histôria do
aparecimento
da
antiga
Banda
Real de Polícia.
Sc
rccuarmos notempo.
vcrificamos
que
os nossosantigos
monarcastinham
já
ao scuservico,
pequenas
bandas,
cominstrumentos
difcrcntes
consoante asépocas.
K
interessant,.
constatarque
quando
asíbrcas portugucscs
seuniram ás
espanholas
para combatcrem
osrcpublicanos
franceses.
(acontecimento
que
íicou
denominado
por tratado
de Londies
de
1793).
aDivisão auxiliar
portuguesa
á
campanha
de
Roussillon.
já
levou
consigo
um mestredircctor de
música
do
exército
ealguns
anosmais
tarde.
emNo\
embro dc
1
807. D.
Joâo
VI cmbarca para
oBrasil
clcva
entre ocorpo
militar
escolhido.
aBanda da
Brigada
Real.
Portanto.
temosque
noinício do
século
XIX,
haviam
já
aschamadas
Fanfarras
Regimentais,
que
comoprôprio
nomeindica.
existiam
nosRegimentos
de Infantaria.
Isto
acontecia
por volta dc
1
800.
Kssas I
anfarras
eramconstituídas
noinício
por
charamelas
emais tarde
por
clarinetes,
oboés,
cometas.clarins,
trompas,
fagotcs. serpentôcs. pífaros
etambores.
As bandas
regimentais
tinham
umcarácter
civil,
porque não havia ainda nenhuma
disposi^ão
legal,
que
asconsiderasse militares.
A
primeira
organizacão
militar
armada
foi
aGuarda
Real
de
Políeia,
que
aparece por
volta
de
1832,
tendo
comomissão
manteraseguranca
pública.
Tomou-se
então
naprimeira
organizacão
militar
a tcr umabanda
de música.
A
Banda
da Guarda Real de
Polícia.
Dada
a escassezde
músieos
portugueses
e anecessidade de
tomar asbandas mais
numerosas e eom
bons
executantcs,
contratarammúsicos
estrangeiros.
(siluacão
que
não
nos
é
dcsconhecida
nosdias de
hoje)
que de
certo
contribuíram para
ocnriquecer
do
conhecimento
e odesenvolvimento
artístico dos
nossosmúsicos.
A
Banda Real de
Polícia
tinha
em1 de
Janeiro
de 1816. 11 Músicos:
1
mestre:l-2°mestre:
1-1°
requinta,
l-l°clarinete. 1-2° clarinete.
l-l°trompa.
Km
1828.
passa
a ter17
elementos. Em
1834,
aGuarda Real de Polícia foi extinta
equatro
anosmais
tarde.
por decreto
de
Da. Maria II. datado de 04 de Janeiro de 1 838.
foi
criada
aBanda
da Guarda
Municipal.
Kste pcqueno
agrupamento. composto
por 16
figuras.
erachefiado por Je:x>nimo Soler.
Foi
por
estaaltura
quc
abanda
beneficiou
pela primeira
vezde
umregulamcnto
que
conferia
aosmúsicos
umasituacão
cspecial,
ouseja,
osmúsicos pass_.ram
a ter umregulamento
prôprio,
comcarisma
menos"militar'
emais
emconformidade
com aartcque
praticavam.
Era
eriado
pela
primeira
vez umdocumento,
quc
referia
regalias
ercsponsabilidades
dos
músicos militares.
O
autorfoi
oComandante
Geral
da
Guarda
Municipal.
D.
Carlos de
Mascarenhas,
família
de
Marquôs
da Fronteira.
umdocumento
cujo
título eraC'Condicôes
para
aMúsica da
Guarda
Municipal
sobre
o meuComando"
Relacionado
com oaparecimento
desta
banda,
podemos
ler:
"Por 1832,
aGuarda Real
da Policia
tinha
a suabanda;
e em1838
aGuarda
Municipal
-hoje
aGuarda Nacional
Republicana
-fundou
asuabelíssima banda.
que
teve
napessoa
de Jerônimo
Soller.
o seuprimeiro Regente".
(Freitas 1946)
Polk
(2006)
etal.
nos seustextos
dedicados
âs
bandas
militares,
podsmos
ler
umareferência
â
Banda
da Guarda
Nacional
Republicana
eá
Banda da Guarda
Republicana
Francesa.
"80
players
became
a commonsize
for municipal
bands
in
southern
Europe
and
Latin
América. The
Portuguese
Banda
da
Guarda Nacional
had 60
members
by
1901 ..."
"The
band.ofthe
Garde
Républicaine
among
thefirsi
ofthe
new,larger
bands
founded
immediately after
the French
Revolution,
setthe
pattern
for
the
19"
cenluiy".
A
Banda
da
Guarda Nacional
Republicana
não
seencaixa
nomocelo numérico
apresentado
por
Polk.
o seunúmero
eraclaramente
superior
apartir
de 1915. Este
facto
toma estabanda mais
invulgar
não
sô
pelo
seuefectivo
maspelo
timbre
pelo
volume
sonoro epelo
repcrtôrio
que passou
apoder
cxccutar.Ainda
relacionado
com onúmcro
de
elementos
podemos
ler
"Em
1910,
quando
abanda
do
comando
geral
reaîizou
umadigressão
aEspanha,
tinha
quarenla
ecinco
executantes; em1912,
contavasetenta;
poucos
anosdepois,
ascendia
a cercade
cemexecuíantes,
permitindo-lhe
estapoderosa
organizaqũo
abordar
oreperlôrio
mais
completo,
que sô
é executúvel
pelas
grandes
massasinstrumenlais"
(Ribe.ro 1939).
Comecava
ahaver por
altura de
1900
uma novaconcepcão
das
bandas
sinfônicas.
commaior
número
de
cxccutantes e commaior
cmais
variado
i'epertôrio.
()
desenvolvimento das válvulas
nosinstrumentos
de
metal,
por
Stolzel
eBluhmel
naO
original
do documcnto
(lig.2).
existc
noarquivo
da
banda,
edata dc
1815.
Num
momentoporventura
infeliz
para
osmúsicos da
época.
odocumento declara
aextinyão
das bandas do exército das milícias do
Reino.
Situacão que
nâo
voltou
aacontecer.
pois
apartir
dc 1834 foi criada
aGuarda
Municipal,
cuja
te.nda
apesar da
mudanca de
nome,jamais
foi
extinta.
H\
vr;>.---- ĩy. t-:;*__
_-_._!
o . P^rPo
rt_s.r_-i en_ *
-de
V.oje
. t-~ ío oq
-eâiz
r-.-eito
aoei-t-V-k<
:mei-tûda^-ica.
:;«> <.rpc- ,le
L.mr.-do
Exercito
. e :_-_os.-mîo
n.enos :- :-i-^~r:ofazer
ce»nr ."■>inconven.entv
.que
r^ultlo
do
inroin-petcnte
estabelecimento
rîas
...e-m__>Mum.ti.
rĸ..->C
;r-pos
de
Milicias
do
Reino
:Determina
S.
A.
i-quc do
1.«
de
Janeiro
proximo
futuro
emdiante
fiquem
ces-sando todas
asMusicas
,que
sehouverem
estabelecido
em
qualquer
dos
Kegimentos
de
Milicias
do
iveino ,bem
como nosBatalhôes
de
Cacadores
, eArtilL-iros
[Nacionaes
de
I.îsboa
, e mesmo ado
Regimento
d
In-fanteria dos
Voluntarios
Reaes do
Commercio.
Palacie
do Ooverno
em16
de
Oezembro
de
1815.
Oom
asHubrtcas
des Covernadores
do
Heinc-Na
Impressao
Reg-ía*
OS
PRIMEIROS
DISCOS UNIFACE
ASAFIRA
Em 24 de Julho de 1904
aBanda da
Guarda
Municipal. dirigida pelo
Chefc
Antônio
Goncalvcs
da
Cunha Taborda.
gravou
noquartel
do Carmo para
a"COMPANGIIIA
THE
GRAMOPIIONE
ANI)
TYPEWRITER
LTP".
umdos
primciros
discos unifacc
asafira
feitos
emPortugal.
com acomposicão
dc caráctcr militar.
-'Surpresa
do
\nimigo"de
Martins Júnior.
O disco
eracomposto
por
umacomposieão
do
género Inglcs
TATTOO
com vozcsde
comando.
toqucs
dc
clarim.
fuzilaria,
edesfile
dc
charanga
de
cavalaria.
terminando
com oloque
de
cessar-fogo
e osacordes
do Hino da Carta.
Esta
composicão
encontrava-se cprovavelmente
ainda
se encontra noMuseu de
Hanover. onde
osdiscos
cramestampados
edistribuídos
pelas
diversas
filiais
quc
a"Gramophone"
tinha
pelo
mundo.
O
cxcmplar
cúnico
epertencia
á coleccão
privada
do
centrodc
colec:ionadores
de
Uniformalogia
eIconografia
Ilistôrico
Militar
Portugucsa.
No
entanto.
oprimeiro
disco
terá
sido
gravado
pela
Banda
da Armada
Portuguesa,
noprimeiro
trime.
tredo
anode
PRIMI.IRAS KOTOS DA BANDA DA GUARDA MUNICIPAL
■•;>
i
ltî^
/
«
,^
J.
i!f
•?^
-;^
l.g.4
Provavelmente a foto maisantiuadasuaexistcncia. Rctrataa Bandada Guarda
Municipal
como MacstroManuclAugusto
Gaspar
noano1892. A BandaesteveprcscntcnoConcurso Internacional de Bandas MilitarcsdcBadajo/.
I'oinotempodo Maesiro(
iaspar
qucaBanda inicioua.s suasviagens
artísticasaocstrangeiro.
íĩg.5
Banda da Guarda
Municipal
com o Maestro Antônio daCunha Taborda por volta de 1901. ()primeiro
Chefe daBanda da Guarda Nacional
Republicana
cra também um excelentetrompista.
solista daOrquestra
de S. Carlos. I.visívclum
fagotista.
(últiniodo ladodircito).
Fotos de
algumas
deslocacôes
da
banda
aoestrangeiro,
comespecial
relevo para
asdigressôes
aoBrasil
aíi*
f-r&'&i-
#
ls
,-l
'^
■if
I
*;
:'&■»
_j_á.í
*.»»í!íí
aii',
&$
*.
Iig.6
Baudacom Maestro lernandcs Fâocm 1914. Maestroe Chcfeda banda conhecido portcrumaexcclentc
regência.
conseguindo
coneertosde elevadonívcl.I,evou aBanda váriasve/cs aI.spanha.
Iig.8
A bandanumdeslilercali/adonaPracade Touros de Valência.em 1919. Na fila da frenleê
possivel
identilicarumantepassado
doFagote.
oSarru/ofone.instrumento de bocaleompalheta
dupla
nointerior dobocal. queproduzia
um som lirave.^A -<. V*
/
"*
■^í'^£-Sevilha 1929
lig.9
.\ banda em Sevilha. I.ra seu director. o Maestro
Joaquim
1ernandes Fâo. F muito elaro a cxistcneia delagotes
eeontra
l'agote
naquele
'molhoderelíquias
".lig
10Iotoda
rcali/avâo
de umconeeno noFunehal. napassagemdabandapela
llha da Madciiaacaminhodo BrasilemA
banda
aprcsentava-sc
cminúmcros
festivais
tão
emvoga por
eslasdécadas.
"Kram
fesiivais
de
incomparável grandiosidade
artística
ede
assinalado estímulo
para quem
neles
tomavaparte.
Eram
grandes
manifestacôes
de
orgulho
para
aspopulacoes
aque
as
bandas
perlenciam
"(
Ribcirol
939).
Exemplo
disso
o anode 1930.
ano emque
ocorreu al°viagem
aoBrasil.
Na
primeira
página
de
umjornal
brasileiro
podemos
ler:
"o Rio de Janeiro
hospeda
hú muiíos
dias
aBanda da Guarda
Republicana
de
Lisboa.
conjunto
musical
de
subido
conceito que
setem
imposto
entrenôs,
como seimpusera
naPenínsula lbérica'c
natigura
abaixo
podcmos
ver abanda
no novohotel
Belo
Ilorizontc.
onde
sehospedou.
Ao
lado.
onotávcl
maestro
Fernandes Fão.
regendo
abanda
cmconcerto
rcalizado
norccinlo da
Fcira
de
Amostras
de Produtos
Portugueses.
Em
baixo.
abanda
desembarcando
noporto
de
Myassa.
A
foto fica
completa
com umavisão
da
assistência.
ao1°
concerto naFeira das
Amostras.
fig.12
fig.
1 3Partedaassistêneiaaoconcerlono Vlaracana/inho. Brasil 1930.
fig.
14Fototiradano Fstádio Nacional.em
Maryo
de 1946.enquanto abandaabrilhantavaumeneontrode futeboltocandoa
l?anc/a
cta
^uajrc/a
nacĩonc^
rer?ul?lic:ana
4^
/?ortu£ru&s
-9i--_-. - _r<_"2"-'.'!-rĩ7'?3_>
_^
1 Jr.«í
_fc_l_L-mundo JN-lujare
-Requinlasol.sta.
2 Abc!
T»--v»re» Kcr ciule
-Ti-o »--bo _»_ .le
i'ttiiln - ĸolista,
3 Anrunio
Marin \'»lenl_
-Saĸofoi,- lHo
■4- J ■ i m _
_i/f e n «1 <_ « Gali-nha -
FioutT,-,,,-Hsta.
S Jo** rla.
SiKu Marqucĸ
-1"trompn -
solls-C> Artur <!-«
C_Tr>t-_:c{<^lo 1-a.
-j;ca - 1*
<»-<>.np«ĩ-tc
_>* Manuel
l.vnrUto Et«n
-tcs _ 1
w
bntnbar-d-lko.
fig.15
N.i
primcira
página
deumjornal
brasilcirovinhamosrostosdealguns
solistas dabanda.(situa<;âo
quescriainvulgar
nosdias de
hoje).
fig.K>
Maestro Alves Ribeiro numconccrtorealizadocm20deMaiode lli50. noPavilhãodos
Dcsportos.
A banda recebeunesie concerto um louvor dado
pclo
General Comandante Geral. e o Maestro Al\es Riheiro foiagraeiado
com aOrdemde
Sanliago
deKspada.
A bandapercorria
oPaíse oFstrangeiro.
marcandosemprcumacontecimentodigno
ftg.17
ConeerlonoRio dc Jancirocm1965.na
scgunda
dcslocacilodabanda. DircceũoaeargodoMacstroSilvaDionisio.IkvlN
1965. 2"
Viagcm
ao Brasil. sobo comando do Maestro Silva Dionisio. Concerto noTeatroMunicipal
do Rio deCHEFÍ.S MILITARES/MALSTROS
A
Música
comoArtc. parcce
não
tcrmuito
avcr com ocaráctcr
e ocspírito
militar.
hm
boa
verdadc.
osChefes desta Banda
de Música
apesar de
não
descurarcm
nunca orespeito
pela hierarquia
militar.
conseguiram
seralcm
de Chcfes Militares
excclenles
artistas.
destacando-sc
como maestros, exeeutantesde
orquestras.
solistas.
ccompositorcs.
Respcitados
anível Nacional
cInternacional,
foram
não
poucas
vczcsconvidados
para
dirigir
agrupamentos
distintos.
inclusive
Orqucstras.
Também
c umfacto
que
tivcram
sob
o seucomando
exímios
instrumentistas.
osquais
emconjunto
com
tâo
prestigiada regcncia projectaram
opreslígio
da banda
noPaís
e noh.strangeiro
colocando-a
entre asmelhores
emaiores
do Mundo.
Sobre
dois
delcs deixo
algumas
frases
clogiosas carregadas
de
scntimento,
comexpressoes
dc
carinho
cadmiracâo.
Vejamos
comosão
considcrados:
"
Anfônio
Goncalves da Cunha Taborda.
oterceiro
chefe
da banda da
guarda
municipal
de Lisboa,
depois
de
lerpassado pela
banda
de
Infantaria
7. A
banda da
guarda
foi
nasmãos de
Taborda
umfulcro
notável
de
beleza
musical
cujo
confirmacũo
seobservou
noregresso
da
suabrilhante
excursũo
aMadrid
eBarcelona
que
tevelugar
em1910.
Não
falíaram
aTaborda
momentosde
glôria.
que
foram
tanlo,quantas
foram
as vezesque
a suabanda
seapresentou
empúblico,
apesar de
no seutempo
terapenas
quarenta
ecinco
figuras.
Como
compositor,
os seusméritos subiram
até
á
suafeliz
ôpera
Dinah; não seria
preciso
tantopara
o iornargrande,
bastava-lhe
a suamarcha
Miragem,
oualé.
mesmoa sua
marcha
Novo
Regímen,
cujo
trio
fala
aocoracão.
Taborda
foi
umdos
ornameniosde
que
aclasse músico-militar
sedevc
orgulhor.
Possuía
asmedalhas
de
comportamento
exemplar
eĩzabel
aCatôlica de
Espanhá'.
(Ribeiro 1939)
"Frenandes Fao,
foi
umexcelente continuador
da obra dos
seus antecessores.Fra
necessúrio
que
abanda da
guarda
caminhasse
emparalelo
com asmelhores
bandas
esirangeiras;
o maesíroFão estudou
o assunto.viu
nele
muitas
possibilidades.
deitou
mãos
â obra
e abanda
subiu;
subiu
abanda
e comela
o nomeariístico de
Portugal.
que
á
frente
da
suaprimeira
banda de música. tinha
umestudioso, de
quem
eralícito
esperar
aexecucũo das melhores
parliíuras.
Se
noiempo
do
maeslroGaspar
eTaborda.
abanda da
guarda
assinalou
o seuprestígio
em terrasestrangeiras.
o maestroFao levo-o muito mais
longe
com aviagem
aoBrasil,
com osconcerlosda
«Semana
Porluguesa»
naExposicão
de Sevilha.
etc,Fernandes Fão
tornou-se umregente
absolulamenle
seguro
da
suadiftcil
missão, quer
na
banda
quer
naorquestra
sinfônica.
â
lestada
qual
estevemuitos
anos.A
par
dos
altos conhecimentos de
regente
ecompositor
é
também
umexcelente
vioiinista".
(Ribeiro
1939)
Chefes Militares
eMacstros por ordem
cronolôgica:
Desde
1838
foram
Maeslros da
Banda
Municipal
osscguintcs
arlistas: Jerônimo
Soler
1838-1878:
Jacques
Murat
1878-1878;
Manuel
Augusto Gaspar
1878-1901:
Anlônio
Gon^alves
Taborda;
1901-1936; Lourenco Alves Ribeiro
1936-1959; Silva
Dionísio
1960-1973;
Joaquim
Alves
Amorim 1974-1982: Idílio Martins Fcrnandes
1982-1987;Vasco
da
Cruz
Flamino
1989-1995
e1998-2000; Jacinto
Abrantcs Montezo
■^m&rx'z
Ihl.oiS'.MO SOLFR
Oiyaniz.-i.lor __ L.ic.ja .:._. (JuarJa
Municipal
e îcu pn.r. iro <_h;!e
fig.iy
1838-1878
JACQUKS MIJKAT
:re :-ii_ a \>.".-;;- «.aGuor.is \[u.iicj_>_.
tlg-20
1878-1878
M.WUtL At".;.":ît<) (iArjPAR !.•ch_fe qu.l-:v« » lî'.oo.i <i-i <»:i»r.!.« M-in-cipal
fig.2
11878-1901
A.NTOMii GONCAI.VE? t)A CI.NltA TABOKDA
.-•Cfc*:\- tfxtt-tt3 B»T»..3<fci<_«jar.!-i
Mcnĸip}-<:!•--»Iti-.riJi_«.: .jNicíooíI R_rut._.caa»
lig.22
fig.23
Macstro
Joaqiiim
Fernandcs I
ão1911-1936
tOURENCO ALVES KlBElRO C.'_e.eda Baoda_aGuar-aNa.ioaal R-pub.ic-:
lig.24
Maestro Alvcs ribeiro
1936-1959
fie.25
Capitãú
cMaestro Silva Dionísio
Major
Alires Araorira
li<j.26
974-1982
ll.t_.27
Major
Idílio Fcrnandes
1982-19X7
Caep,
Yaseo Flamino
lig.28
989-1995/1998-2000
iig.29
Major
Jacinto Abrantes Montezo
1995-1998/2000-2005
SOLISTAS
CONSAGKADOS
Tanto
emPortugal
como noKstrangei.ro,
abanda
apresentava-se
nosprincipais
paleos.
sempre
comrepertôrio
muito variado.
Á
semelhanca das
Orqucstras. acompanhava
frequentcmente
solistas
consagrados.
No Teatro de S.
Carlos,
noTeatro
de
S.
Luiz.
e noJardim
da
Gulbenkian.
Trcs
exemplos
de trôs
concertos
onde
actuaram
7
solislas:
l'ig.30
ConcertonoTcalrode S. Carlosnodia27de Junhode 1961.os4solislas
inierpreiam
umaRapsôdia
em1)6 del'ran/. Liszt.numarranjo
paraquatropianos.
l-ie3l
Acompanhando
o Prol'essorAdáeioPestana.numconeertoem 1964integrado
naseomemoravôcsdo centenário de R.Pig32
No Jardim da I undacåo (iulbenkian no anodc 1967.
acompanhando
osolistaem trompete llelmutllungers
sob adireccão domaestroSilvaDionísio.
I'ig3..
Tealro de S. Carlos. 7dc Maio de 1970. sua l.v' o Presidenteda
República
Américo lomás.cumprimenta
um dossolistasem Irompa. 2"
Sargento
Músico Diamantino da SilvaRodrigues.
A
ERA DAS
CORES
.■jim
rí*!
fie.34
Concerlode(iala.em 197.3. sobadireccãodomesmoMaeslro
Major
Silva Dionísio..-.
f^y
fig.35
l'*
æ ■•m vfe_lig.36
Concertode
homenagem
a David de Sottsa.reali/adonaligueira
da Koz.em 1977.sobabatutade Alves Amorim.iĩg.37
('onecrtoreali/adoemTomara M de Novembro de 19X5.erachel'e da bandao
Major
Idílio I eniandes.Na
segunda
mctade do séc.XX houvc
umaevolucão
notoria
naapresentacão
da banda
apartir
dos
concertossemanais
que
cramrealizados
naparada
do Comando
Geral,
sempre
eoncertos emque
abanda
aprcsentava
scmpre
repertôrio
diferentc.
Passou
também
aactuar nos eoncertos
dominicais
noJardim
da Lstrela. Mais tarde
estes coneertospassaram
arealizar-se
noTeatro da Trindade
e noTeatro de São
Lui/.
Anos
mais
tarde
abanda
passa
arealizar
concertos emalternância
com aOrquestra
Sinlbnica
da
Fmissora
Naeional
noCinema
Rivoli.
A
par
destes
conccrtosé de
rcferir
asuaactuacão
por altura
do aniversário da GNR.
noque
é considerado
o seu concertodc
gala,
realizado ainda
nos nossosdias
noTeatro de
São
Carlos,
aoqual
assistem
oChefe de
Kstado,
suaesposa
ealtas
individualidades
eivis
cmilitares.
lig.3S
I_--Í.lfl_ UUH -____.
3. —
__-»
SWHWi-aiSîHHullffilîaii
*iåJís0,l*lisrSr
sfff
.- 5So »g
3115
£
.£
E
3
t5
Hp'
§8
*fiSBiT3P
3
._tt 3TJ 3"
- i _.£i-a
r__"í.
_ a:. „•m
-- í
g
5
514D _: * ajjrP 1c'J.
x?3S?iC
Ui íti / '3
2 . B9ĩ
*_ 3ê
I
î
=* = l~-. 31.. .! O
p
* "■*5
C-
í
-9
■7
'f
3 Eg
5
aro r 3o3 _?3
* c?
a.g--?
5
»"g
' s .." «
g
-*
r 2
M* "EetS* 5 Mtt-% U" - lî 1 ..
_i?,ífĩ1j,iîf|-B 1»í, 3 »
-,
-~ wcî "*_.2___.3 a. « « '•S
8,.a3..-.si*«
/_ < .*9)
£2n
:/
■ 'aĩ 0 •'S"» av
_ ■?■s a
:
>■ ĸ - -»
c C •-•-•
S' 3 r. ?
ĩ .5 3 3=_ _ _ ^:
3._.'» 3„3
_=V5î
3
'lf
_fM w s-. 3
Pí
ĩ
- _■-í_a»
-G.-l *oo
3 S 0
,-ffiîdfi; 1
„'„_.
3??
3 HMiC/J
r.tr*'fl
w
o
' c_:.i a 8=-'~9s
©
3
F3r,1??
r^ĩ/. j_; <~> l_í c c v. o c
V"-fĩ f.s —!
y >".
■*
V
—- c -l r..
— !
•* ^ r.
i/. 3 c_ —. c r. ■s. r, S- v^ r.
u- y. !fC —. <s. o •— a
r, c_ 3
c C
c ^ c. ^_J ;/-. X-Er: r. C^
o-
.2
3 '
Cl í— -^
p» o Q
a-
C-N ĩ— -"-. 'J
c a
;■
:■i
■>Í
i
>9
r. 9'-: -9*>. - '•' 9
"'
» ĩ-'
r- ^
/S
_.,...
<-> "í'fC3
■^ 0
v *■+.
I- --►.!•"." "S
~
i-m *<i/. >»•» -«c nr"
'
•-c
>-"1r ■*■ ':
« '"• * v'T^ "* *■ /■
Z
£c " ' ^'Pĸ■• ■
A U" ' "" "
*
h^„
9^Í^H
-".
i--■' / 0.•'
■ :.'
s"2£'
I- '••*' ■» -v»
-.
^.
-■,- v_ 'J«or-t_. 9 '
Æc 'L. 2' i"
■•r'.ĩOíû-.Jû
- I P I I
■ -* • V-»'*
,.,.__ii_,»-')»),i'Wii- ■■»—'iw'it «»-i
.:•r" •''■ ;:
?~Æ
7. >'i,.
L_.>'.-»Xlt*C''■•••»•>■
r z
t v r' ^,
-
Z
:.: '■-', -■ -v
~ " í '"• ti -'•", '■L
{■:■'
r.. .. 9c
îl
■3. ,-í -.■ .1 w r. ? k . .•-:::»
'.-,' ;■ frí _.:'• -9 ■""-î
:#>ã
c- ^ m n !__. m
c- __- c « P y:
<
c9
o' 3 o' r. c N •—._f
<~
O c c. __G o
^
Of_ C3'íc'
--»
m p
D
p
cC t/3 3 c
o'
o5'
_r N
3"
3^
O—
3
ft-^
c'
o o C-j.
C c_ o3 c
rjc'
-! o o C/3 op'
r. r. y:"^
■_.' !__. ftn
o o_ 3 O cs C:—i—1 (jq ^v T3 _. < £9 r
-r. oy. &3
cr; &5 O —
! o CLO
—! O O" __
3 o o
C-c_
-3 —' 3 —1 _ rj; rv; CL. 3 O O s. 32 c_ C Oc r-;o 3
C-r* P-
C-3 O — - S-— —ĩ
G.
C-3 c -c EfL Cl. o C/- c-c &5-r. 3 o Xo"
—!C-o'
./: o c_z
3O o3 o c_
3 "5 o p
s
c 3 o 2.o'
3cy: o Cf_
^_ __r —
t O
C- fE. o C_ 72 rt 2_ o r-O o o Cû o "3
21
o- __3 —.
3
<cL.
y_
p- Q
o
r~i £ c^ o fB
—
. c_ C- o
'F
DIABIO
DE
LUJIHP*
TEyrMyjT^SPLENDgR
^
nivel
artistico
o
espectáculo
sinf
ônico
deontemMotte,n£Mza
C:=b '---*-a.va«
-^-^T'-v999i
=*■-
G«. p-.r
assistên-'."•'-_,er-sa
das maisr"99
.---'--eas quais-s"
fl:_r.:ras:e Sar-"=e_.re:iiX-.o?
Pro-C :a:i_.an:es
Mi-t co
Muni-e
^a:'a--..4V^tV
^ntiíicos
er.r.:- * =«»
':;„'.", *_.=_?
oj_tem, a:u.:u.a.?
_-/-.;"
da 50-taleza denoite. r.a
5S*-'^-""*
caã0 con«?rto
^^f^S_S*5__£Í
«.•«£-•'*
tavsrnunt» e«A.e.u-»>»-n part_ (míisĩca cora! —
slnTô-niSĸ
marcha cla^
fl»J*
^TîoíS?.
o Htoo NacionalPOS,SÍram
na s»ae^ucão
o.rcoro,
^.Sem^ár^
de.^
de Malanje; dos
£^
correJa: do rle Lencastre ebaiv*r>rĩr
«-aor.
:
'J^
21SSÎ
SSi""^."^
-:»
sssr.
ss
«s».jSs
*£=_-_.**
val.
"
...,. „„,„,. B«
ForfflI««.de
S.Miuuel
ao
tig.41
ConccrtocmFortalczacomabandaascr
acompanhada
porum coro.Digressôes
aoEstrangeiro
por ordem
cronolôgica
Em
164
anosde existêneia
aBanda de Música da Guarda
Naeional
Republicana
desenvolvcu
umaobra notávcl
aonívcl da
divulgavão
artística
levando
amúsica dc
qualidade
avários
palcos
de vários
Países. Kntrc
cles:
Espanha.
í;ranca, Holanda, Brasil.
Bélgica.
Itália. Suica
cLuxemburgo.
A
suaactividade
subdivide-se
em trcsáreas:
-
De
representacão
anível
de Protocolo de Estado.
Cerimônias
Militares
eConccrtos.
Na
cobertura
musical
intcrna
cjusto
destacar
oprcstígio
que
lemgranjeado
aolongo
dos
anos nosConcertos
de
Gala
noTeatro Nacional de São Carlos.
nasruínas do
Convento
do
Carmo,
nasRegiôcs
Autônomas dos Acores
eda Madeira.
naAula
Magna
da
Reitoria
da
Universidadc de
Lisboa.
nosTeatros
da
Trindade. São Luiz. várias
Igrejas.
Coliseu dos Recreios
e umpouco
por todo
oPaís
ondc
ascondigôcs
acústicas
cambientais assim
opermitirem.
A
Banda da
GNR,
contahoje
cerca125
elcmcntos.
alguns
dos
quais.
distintos
professores
emúsicos de
orquestra.
Assim
comoacontecia há de/.enas dc
anos.íbi
acontecendo
econtinua
aaconlecer.Dos
muitos
êxitos
obtidos
tbra do País
destacam-se:
-
1892 Concurso
Internacional
de bandas
militares
de
Badajo/
-
1910
Madrid. Sâo
Sebastian.
Barcclona
eSevilha
-1929MadrideSevilha
-
1930
PViagemaoBrasil
-
1963 Ilolanda.
participacão
naNATO-TAPTOH
-1965
2°ViagemaoBrasil
-
Em 1980
emMONS
(Bélgica)
no20°
Festival
de
bandas
Militares.
reprcsentando
aInstituicão
Militar
Portuguesa
-
1987 Cáceres.
intercâmbio
cultural
cnlrePortugal
eKspanha
1988 Cáceres
ePlascncia
(Espanha).
jornada
de
solidariedade
com a /onasinistrada do
Chiado
(Lisboa).
-1995
Modcna
(Itália)
afim
participar
noIV
Festival de Bandas Militarcs. tcndo obtido
um
notável êxito.
-1996
Basilcia
(Suica)
noíeslival
Internacional
da Bandas de Polícia.
-
1998
digressão
aoLuxemburgo
comacluacão
em3 cidades:
Ditícrdange. Luxemburgo
AS
VÁRIAS
ACTIVIDADES
Das actividadcs
que
aBanda descnvolve além dos
concertos, há
algumas
delas
que
seprolongam
há
muitas dezcnas de
anos.São
disso
exemplo
aProcissão
da Scnhora
da
Saúde,
e oRender
da
Guarda.
A
Procissão
é
realizada ainda
nos nossosdias,
no mesmolugar.
no mesmomês.
(Maio).
A
foto
abaixo
(fig.42),
foi tirada
durante
accrimônia
religiosa
emLisboa,
nodia 6 de Maio
do
anode 1951,
tendo
comochefe.
Silva
Dionísio.
A
foto
seguinte, (fig43),
data de
1
970, representa
outraactividade
que
abanda
exercehá
longo
lempo,
trata-sedo
Render da Guarda
noPalácio
de
Belém,
residência
oíĩcial do
Prcsidente da
República.
Uma
cerimônia militar
que
aolongo
dos
anos tematraído
milhares
de pessoas
nacionais
eestrangeiras
É
realizado sempre
noterceiro
domingo
de
cada mês.
fig.43
Além
das
actividades
atrás
referidas.
abanda descnvolve
outrascomoacompanhamento
de
jantares.
onde
abanda
sefaz
representar
por
umgrupo de música
dc câmara.
eexccuta
pequenas peyas durante
ojantar
de altas entidadcs
(Vcr
íîg.54).
Os Tattos são
um
espectáculo
realizado
pelas
bandas
militares, muito
apreciado pelo público
cmgeral.
Os
descnhos criativos
que surgem
com oevoluir dos
militares
norelvado.
com abeleza
dos muitos uniformes
emmovimcnto.
acompanhados
por música de caráctcr
popular,
torna estas
actuacôes.
neste
casoda
banda
da
GNR.
umacontecimento
digno
de
registo,
até há bem poucos
anostransmitido
pela
telcvisão.
A
iig.44.
mostra abanda da GNR
noEstádio
do Rcstelo.
a actuar noTatoo da Nato
Luso
Britânico,
em1963.
Mais
abaixo.
(fig.45)
podemos
ver umafoto do Tatoo
naHolanda
em1963.
onde
actuarambandas
dc
toda
aEuropa.
Na
página seguintc
(fig.46,
47
c48),
podemos
ver abanda marcando
prcsenca
numtorncio inter bandas militares
enuma
cerimônia
fúnebre.
1 ÍÍ...44
Iĩg.46.47
c48Na Holandaem 1963.
participando
naNATO-TAPT019■.m 1972.
parlicipando
numtorncio Intcr Bandas Militarcs.Rio dcJanciro.num
sorvi^o
dchomcnagcm
aosMortos da (irandc (iucrra.PASSADO RICIN
1 1:fig.49
Bandacm 1992. chcllada
pclo Major
Vascoda('ruz l'lamino.f1g.SU
A Banda
noPrcsente
)
*«*
■ét+íi
Å
llg.5
1 Ensaio.nasaladccnsaiosactual.sobadireccãodoMajor
JacintoMonlczo.iig.52
0
naipe
deviolonccloscdccontrabaixosdc corda.asscguramumasonoridadcmaismacia, cconfcrcm umcarácter mais sinlonico. A sonoridadepoderosa invulgar
e envolvente, masdivergente
de uma orqucstra sinlônica. cntrc outrosaspectos
dcvidoaosmuitosviolinosdcumaorquestraquc sâoaqui
substituídospor clarinetes..1-
/
fiTSM&Y**
'i
-t
-i
**.
. •-_■'
&
*\
í
»*-
-Ila.53
Abanda dehojcemconcerto dc (iala.
ík.54
Acluacão do
Cĩrupo
dc Câmara, numjanlar
de altasentidades.Daesquerda
para<idireha: l.uísCodiolel-flauta,
LuísVicira- oboé:SilvaVicira-
harpa:
Joâo Panla Nuncs- contrabaixo: Knla violoncclo:Rogcrio-
Iagoie: José Ribcirov
Ilí>_o.
Foto
tirada
nanoite
dc 4 dc Janeiro dc 2005. no Concerto dc Ano Novo. Concerto quetevetransmissâo
televisiva,
c aoqual
assistiram
sua Iv' oPresidcntc da
Republica.
suacsposa la
Dama e oComandante
Gcral daGuarda Nacional
Rcpublicana.
Gcncral
Mourato Nuncscl.sposa.
EVOLUCÂO
DA
COMPOSICÃO
DA BANDA
Número
aproximado
de
instrumentistas
da Banda
aolongo
da
suahistôria.
ANO '
NSTRUMENTOS
1892 1901 1912 1918 1929 1940 1950 1963 1965 1973 1977|
1985 1993 2005 2006lautim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
lautas
2
2
23
j3
33
? 4 4 4 ,)boés 2 2
2
3 33
4 4 4 3 33
3 4 4 ."orne
Inglês
0 0 11
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1í
lequintas
1
1
1 2 2 22/4?
2/4? 4?2
J3
2
22
riarinetes
12 12 14 16 22 22/24? 24 24 24 24 20? 20 26 24 27"larinetes Altos 0 0 1 1 2
2
2 22
2
2 1l
1 1.larinetes
Baixos 1 1 1 2 2 22
22
2 22
2 2axofone
Soprano
1 1 1 1 1 1 1 1 11
1 1 I 1axofones Altos 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 _> 3 _>
axofones Tenores 1 2 3
2
2 22
2
2 23
22
axofones
Barítonos 1 2 2 2 2 1 1 1 2 1 1 1 2 2axofones Baixos I 2 2 2 2
I
1 1 11
0 1 1 1"larinete Pedal 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0
0
00
00
"agotcs
2
2 22
3
3/4?
4 4 4 4 4 4 4 4 4Tontrafagote
00
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0arruzofone 0 ?o 2 T 2 9
0
00
0 0 0 0 0 0>los
0
00
2 2 3/4? 4 4 4 4 4 4 76
8larpas
0 0 0 ? 1 1 1 1 1 1 1? 2 2 2 2riavicornios
2? 2?4?
4? 0? 00
0 00
00
0 0 0Prompas
4 4 4 4 6 6 8 88
88
9 5 4 6Jornetins 0 2? 2 2 2 2 4 4 4 4 2 2 2
2
4'etit
Bugle
0
9 1 1 1 1 1 1 11
1 1 1 11
[Yompetes
4 4 4 46
6
4 4 4 68
8 6 5 7Frombones
3
4 4 4 4 6 4 4 4 6 6 8 8 8 9'rombone de
Canto
9 ? 1 1 1 11
1 1 1 1 1 1 1 1'liscornes
2
22
2 2 2 4 4 4 4 2 2 41
3taritonos 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2
tombardinos
2 2 22
2 2 2 2 2 2 3 nJ 3 3
3
.ontrabaixosde
rletal IVlib 0 0 2 2 7
2
2 ? 2 2 2 2 1 0 0ubas 1
2
2 2 2 2 2 2 2 2 4 43
4 5.ontrabaixos de
9>rda 0 0 0 3 4 4 4 4 4/6? 6 6 6 8 7 7
"eclas 0 0 0
0
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0N°
Aproximado
de Elementos da
Banda
aoLongo
da
Sua Histôria
140
120
« 1û° o c
|
80o
UJ
O ™ T3
40
20
ANO°
125
1838 1842 1864 1872 1892 1901 1912 19141918 1929 1940 1950 1963 1965 1973 1977 1985 1993 2005 2006
Outra
perspcctiva:
N°
Aproximado
de Bementos da Banda aoLongo
da Sua Historia125
119
100 100 100 100
1838 1864 1892 1912 1918 1940 1963 1973 1985 2005
1842 1872 1901 1914 1929 1950 1965 1977 1"3 ^006
ANO
T PARTE
FAGOTISTAS
OS
PRIMEIROS FAGOTISTAS. FILIPE
TITEL/EUSÉBIO
DE
CARVALHO
Na
segunda
partc
do trabalho
tentarei
dar
aconhcccr
alguns
dos
íagotistas
quc fizcram
parte
dcsta
banda.
loi
minha
intencão
chegar
omais
longe
possível
em termosdc geracoes.
investigando
de várias
formas,
socorrcndo-me
principalmente
dc fichas
pcssoais
que
existem
noarquivo
da
banda
para assim
tentardescobrir qucm
foram
osprimeiros fagotistas.
informacâo
que
depressa
sc tornouinaccssível
já
que
acabou
por
seperder
aolongo
dos
muitos
anosde
existência
da banda.
Assim
sendo
aprimeira
referência
que
encontrci
naminha
pesquisa,
arespeito
dc
umprovável
fagotista
surge
naedicão
da
revistay_/wí/ Nacional.
Filipe
Titel
de
seu nomc crapai
de
quatro
filhos. Um
dcles.
Silvestrc
Lconardo
Titel
fora músico
da
Banda
da
Guarda
Real de
Policia.
no cntantonão
encontroreferência
aoinstrumento que
tocava.Sabc-se que
o seupai. Filipe
Titel
também
fora
músico militar
c
que alcm dc
tocarvários instrumentos de
palhcta.
(um
dos
quais poderia
ser ofagote).
foi
professor
do
conhecido
fagotista
Augusto
Neuparth.
Se
Filipe
Tilel
foi
músico
da
Banda da
Guarda Real de Polícia cntâo
poderá
tersido
dos
primciros
fagotistas
da histcSria dcsta banda. Infelizmente não existem
(pelo
mcnosdo
meu
conhecimento),
documcntos
oufotos relacionados
comTitel.l:ma
segunda
referência
a umfagotista
cncontra-se namesmarevista. Lusébio de
Carvalho,
arespeito
do
qual podemos
ler
cstascuriosas
palavras:
"Eusébio
de Carvalho
que
tocaprimorosamenle
ciarineie
eaprendeu
emmeia
dúzia
de dias
a tocarfagoíe.
hoje
é
solista
da Grande
Orquestra
Sinjonica
da
Emissora
Skicional...
"Sobre
estcprcstigiado
executantepodemos
ler ainda:
"Eusébio
Rodrigues
de
Carvalho.
sub-chefe
da
banda
da
guarda
republicana
de
Lisboa.
E
omelhor solisla
dos últimos
lempos.
não
sô
noclarineie,
mastambém
emfagoíe.
Esteve
nabanda
cercade
vinle
eoito
anos...Eusébio de
carvalho
é dos
executantesportugueses
que
maior
apreco
íemmerecido
aos maestrosestrangeiros. Sérgio
Koussevi convidou-o para
professor
do
conservatôrio de
Bôston
(Américu
d<>
Sorte).
Tem sido
osolisía
preferido
de
lodas
asboas
orquestras.
fazendo
paríe actualmente
da
grande
orquestra
sinfônica
da
emissora
JBt'SEBIO __>__: CARVALHO
85M_»-cl-efe «1« __U_r_<__»
clarinete-aoUsta —_
JOSE' A__.FR__:i>0 DIAS Sub-chcfe de Musica
1° cl&rinete
^Ur^-^
*.
40-
A°[3&
ng.i
Ioiodel.uschio dc Carvallio.
Ordem
cronolôgica- primeiras
décadas do séc.
XX
Por
ordcm
cronolôgica
tercmosprovavelmente
osseguintcs lagotista:
-