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AS MINAS PORTUGUESAS DO ANTIGO REGIME AO LIBERALISMO

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(1)

No de unldades papelelras por distrlto (181Sl946) .'I ":L r :' ;: r E 3 m t l * -p

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AS MINAS

PORTUGUESAS

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i-*-m

DO ANTIGO REGIME

.

4 :!

A 0

LIBERALISM0

Paulo

Guimardes*

k

h

Nas v4speras das guerras peninsulares surge urn novo impulso para

relanqar a actividade metaltirgica e mineira em Portugal, criando-se a In-

tendhcia Geral de Minas. Este texto descreve a evoluqPo do quadro insti-

tucional em que se desenhou o desenvolvimento de empreendirnentos do

Estado nesta drea e o seu desfecho durante o nosso primeiro liberalismo.

Comeqando por ser uma iniciativa de elites esclarecidas no quadro dum govern0 absoluto, acaba por deparar-se corn difimldades inesperadas re-

sultantes de processes de transferencia de tecnologias de produqlo, defrau-

dando expectativas. 0 pais nzo dispunha nem dos recursos nem do tempo que o desenvolvimento destas actividades estratkgicas impunham a urn pais (4decadente)b. A burguesia liberal acabaria por lanqar-se ao patrim6nio da IntendGncia, destruindo OS alicerces da sua actividade de fomento in- dustrial.

1. A iniciativa das elites esclarecidas: a indlistria mineira e metaltirgica

como empreendimento do Estado (1802-1819).

E

geralmente atribuido ao Conde de Linhares, D. Rodrigo de Sousa

Coutinho, urn papel decisivo no relanqamento da actividade mineira nos

primeiros anos do s6crulo XIX. J6 anos antes, ele defendera o valor da activi- dade mineira, na dupla perspectiva estrat4gica e econbmica, contra a cor- rente fisiocrdtica dorninante que, s e w d o e$ a desprezava corn argumentos fundados na experiencia histhrica iberica. A criaqzo da IntendCncia Geral

de Minas em 1801 rcarta do Princine Reeente de 18 de Maiol e. na sua se- :

Universidade de Evora / Departamento de Hist6ria.

Discurso sobre a verdadeira irklu&ncia das minas dos metais preciosos na indlistria das n a w ? que os possuem e especialmente da portuguesa. In Melndrins E c o ~ ~ o ~ ~ ~ i c n s IJR A~adctttia Rcnl dn - - Cit)tcins dE Lishlr, torno I (1789).

X

(2)

qubda, a nmma@o de BonIfado de Andrade e Silva para o a q o , inkgm va-senoefoqo de "ressu~mcntorda n@opfugtlesd* deaenvolvidoa partir da inieiativa esclaredda de d p w m m b m das @lib.

g

m t h que, anos an@ por iniciativa do Duque de Laf&sI BmifMo de Andrade e H v a fora

enviado p m estudar montdstica e dodmasia no e s t r q e h , funtamente

m m Joaquim Pedro Fragorro de S q t e h a e W u e l Fwreira da Umara.

Du-

rank dez a m , &es bachads de Coimbra viajaram pm b d a a Eumm na

quddadt dt b d s d m do Btado, Witando etahIechnentos rnetalirrgims em Franp, -1 Holada, Su&a e Dinam-. A maior park da sua for-

maCgR deritifica deromria na Uniwrsidade de Fxeyberg na SaxSnia, onde tais a d u s gozavm de ebado desmvaXvimmta e pmdgio.

AMdativa de Swsa Couhho, enth Pmidenk do Real EWo, vi- save daramenteo dpido fr,&Wm&o de um &r constderado da mator importthh para a sepranp n a d d . Corn a a&&td@b do cargo de

In-

t e n d e n ~ ~ d r r s M i n a s e M W d o R e l n o , o ~ W 4 C i o ~ b e r i a a mpombilidade de levantar do a t d o de abanhno em que se a c h [as

~ d s M & ~ e ~ J e d f a m m p o n t o d e # @ m p e j d csttbwm antepivwnenfnp. Ve fonna ele devda, a par da diregao da

~~

dirigir m Minas e F u n d i ~ b de k m de FigueM dos Vulhm,

mger a Cadeira de M&aIwa na Udwrsidade de C o i m h e abrir as minas de cam510 de pedra de Buarcus,

h

Movembro desse mu, o bsileim m i a

W aemmegado de abrir

um

w o de dodmmia na Cam da Moeda.

En-

tretanta, -do preparava o Regimento das Minas e Mehis do Rein0 cup dvard virh a S& @a m& de S o w tfuutinho m 30 de Janeiro de 1802 Comde, &va-treumvad&bminisWI jdqueo Xntendente fiava mm a m ~ a $ ~ ipoWis, c icivh ~ S cdminnis em tudo o que dismse respito h conado, +b, a d d W r q & e polida das minas, f u n d i @ k e bques. 0 -to, inspirado m mode10 h&, articuiava horkmtahmte a das minas, as instah@h metalrZrgicas t

a

WO

dos h u e s (rqons6veis pelo k,n&mmto de mad- e m-

bustfvet hs minas e am fornos), criava urn quadm de hncidrios perms- raentes e abbelecia oe direitos e

-

dw

-

e d m i s trabalha- dore de ufkio. Conkmhdo a ideia divdgada m& WtIe pelm g o v e r n &er&, q t m d o a quaI o uandgo* D i d & W m h t e asminas r@pmmtava um ccmmu@lim, -va a ideia de atribuir mm@ka a partidam qum-

do a q u h niio se r p m m & w e m de inte- prib1icu.

B d c i o receh um pah l i ~ ~o p W t ede v u t m escorhh,

o d e abuJldavam vedgias de antigas d a d a s h actividade

metddrgica. Per isso eh n8o via na aushch de dvidade m h e h Mta de

nmms, mas a pbleea que tinha m *decdhcim do pis que

~ a a ~ t u r a , a p e c u ~ a ~ e c o m Q r i o . P o r t u & a l , n a @ o

~ a o ~ ~ t e r i a d d o r n ~ b ~ ~ a m m ~ d o o u i o e d o s r n d - - d o U l t r s u n a t e d a E u p a p a . W W e r a , m a

r d o principal de mhm@o. Para de o fadm pmmmte e dedsivo da auakda dmta adividade teria sido a uafilta k kgida#o ptiblica mm tepe a Alemanha & 1200 para nd(... 1;a falfa & m u boa aQmini&a@findndit em h-- bunais e mngistrad~s prdptiw que diri- ~zestahlecimmb s vigiassm

&re os tabusa dos mineim s jusfigas tem'briais~.

Al4m diseo, Bonifado sabia que OS a v a n p *dos nos &-

mentus geol6giccw e metalQrgicos permitiriam agora colocar em lama i n 6

(3)

Arqueologin e bd~isirii As Minas Portuguesas do Antigo Regime ao Liberalism0

Quando 6 publicado o Alvari de Regimento, n5a existia no territririo nacional qualquer distrito mineiro e, ap6s ruina da mina de Buarcos no final do3siculo XVIII, nZio deveria existir sequer uma mina em actividade

regular. Contudo, existiam abundantes infomaqs de intensa actividade

no passado. Nos reinados de D. Jolo 111 e de D. Sebastiso, por exemplo,

tirava-se ferra ern Penela e em Moncorvo havia mais de 50 fo j a s que irnbn-

lhnu#m de conffnuo porque o s f e ~ i r o s rzio pngnvam cousn nlguma ii fazenda rtetn ti?iJ~net o ferro por Direifo Renb. Neste cam, camo noutros, tudo indica es- tarmos perante uma actividade regional desenvolvida por mestres de fer-

rarias (CUST~DIO: 1984a). Deveria tra tar-se de pequenos fornos, prova- velmente h catali. Embora hoje pouco se saiba sobre as tknicas utilizadas, a

constru~Io deste tip0 de fomos era relativamente simples e o sfu funciona-

mento n8o exigia grandes cargas de mineral e de combustivel. A produti- vidade era baixa nio s6 devido h falta de capacidade de resposta dos fornos

como ao baixo teor de ferra que era possivel obter durante a fundiqzo. 0 arranque da pedra para fazer born ferro fazia-se sob orientago do mestre da ferraria que conhecia OS seus segredos (CUST~DIO: 1984a, 34). A lavra

era geralmente superficial, nHo se distinguindo neste aspect0 das vuIgares

lavras de pedreiras.

Durante a pcimeira dkcada do & d o X W estas forjas teriam desa- parecida devido A rapina fiscal das ccjustiqasn. Corn o desaparecimento das

ferrarias desapareceriam tambern aqueles que, nas regiBes, conheciam OS seus segredos. E m 1791, urn acaddmico falava assirn da regiZo que C uma

montanha de min6rio de ferro:

<{Eu nio sei que nlguma ferra possa haver, considerdwl e cnbe~n de

cotttnrcn que tenha rnenos indtistria que a Torre de M o t ~ c o m . Des- corthecem todo o geirero de artes nt& mesmo quuse nquelas da pritncirn necessidnde: niio ha' urn ourives, urn latoeiro, uttr fnbricanfe, urn se-

leiru, etc., eis aqui a verdadeira rnziio de ser da pobrezn da ferra. Colno tla pequenn povoa@o dn viln hd mrtita jusfica, ocupn-se nisso

bnstnrrte gfnfe dn terra, m m sempre wln pobreza v& prcssando n vidn (...)P.

'A mina de merctirio de ~ o i n a , explorada pot urn tenente do Arsenal, tinha sido abandonada

em 1801. TambPm a (erraria Chapa Cunha em T r h M o n t e s teria suspendido OS trabalhos. Memdria, id.

'

~schwege. que cunhecia vestigias de ferrarias em Portalegre e Trh-os-Mantes, descceve assirn as antigas ferrarias: *Q nrl'ldo ordindrio das F i r ~ r d i m que zrsava)n era emfiraitlhos peqtre~los que e l s de ~ m t t t t o ntnis simples que podia ser, arrar~mnt,fizetrdo n1t1 bitran, na tuna e rrxtlirlo ~mrfole de nrrio. Desrobri air~da irttr dfites/orHirtl~os cm 1805 no p# da nldeia dn Foz do Algc, assin1 cottro aitida hoje trsam w pretw tta dfic~ e de qire i f i l h o anrelJiormio o nteorlo ndiml dns Firt~difks dn Biscnin.lr (Sobre o exame do esfado das Minas e Estabelecimentos Metal-cos deste Reino, de que foi encarregado o Coronel Bado d' Eschwege pelo Demto de S.M. em data de 2 de Jan. de 1824.

g

Pedra Joyce Diniz - S~lbsidios PrQ R histdria RR Motttntlistica 11. Li~boa, 1941, p.181).

Jod Ant6nia de SA

-

DescriGo EconcTmica da Tarre de Moncorvo. In Me~trbrias Ewrtdt1iicas da Acndenrin Red das Cih~lEins (1791). Lisboa, 1991. t.

m.

A Wraria Chapa C& m -&a de M& (Moncorva), em 17H, p r dois comerciantes do Porto (Dornhqp Martins Gongalves a

Antdnio Jd Braga) amstituiria u r n experikda isolada que xabitria por fraawr devidq s e w d o a

+

do C m - de M a n m r ~ o ~ 3 ipo-

rEtlcia metalrlrgiix dos mmtres estrwnp'ros qtte @ mandmm vir, OS qua* n d a sabetli, que R mtinu e prtftim do s u pnfs,

no

h? dema Sb pidfajWws.

0 d e h p ~ c i m m t o das f d a s

b m

como de tadta acfi.v2dnde mi- m h r e p k , burmte OS & d o s XW e XVXIr condwitl JmPWtament@ P per& de e de compGndas entre "'0s pwwq' que, nama eiwIug,ZtoR

tiverarn urn papel fundamental na

hm@o

da hdiistria modema,

Ni

@-

sagem ~ & l , ea dw&&n traduzist-S na fdta deart&iosI

de

tmbdha-

dares cfe oficial de

m

m

de um meicr do, @ qma m6ip

dade relp2-ivamte nbesta e, mmo jtS notam Bmi&b, de

um

s t a d b q w ptegesse a paofledade e o wabaho,

Naauhcia d m a ~sr)dda& civil^ &flvamm& W&nica, b no-

ddo de cmc%nmto qw v h p i a wria mm. As nmas ferraiasimtakhs na egundw mtadedo dmb XW (Prada, Machum e

Fw

dedge) m l h - ram da dimta inidativa dos ggvemos ahsaluts (D. J a b XV e D.P&

XI),

obedecem a h p e m ~ v o s de d*a e a sus ecorro&-wtwv dependente

&I rnanumqib & @ ~ g i a $ . ~ A s h , atrawis do Wad0 pmaw

m ~ ~ mto& ta hidativa e p&b11ca m particular. A-mimr@o elm- destina, nattlr&mt&

p@&&,

erapar

isso fiqumte. Q p6p& ht&den@

a d ~ b * r r, valor econcSlMjt~0 do owo da Adip e

da

'Xtdwh, dttyicb 'kb'ntfabahdo que &tia deskhado a a b w W ouriws blwtas.

Mas Mmdritls I Acndemi~~ h1dai C$#cias encontmmos um dgs rams d ~ t o s ~ ain& ass& exemplar, da ypIo1:a~b -a promvida

p r

pm-

~ ~ ~ ~ ~ ~ S ~ U m & ~ & C h ~ d @ 3 C O h ~ Q ~ ) C V I I I .

M&o flr&+~+Mrnte9)~

em

1740,

hi

explwada plas popula&s dw E+

d d e m p vendfam as pdras am espnh6is a 3 mil X& a

m W .

]Em 1?62 a f m a &ga h capital e, dais mm dqoisJ a p m m - w no 1 4um td

,Jo& Manwl que, wn nume de m &piMktas de Lisbaa, apmsmtrw m

7 ~ ~ n t 6 ~ o d s % d t ~ w ~ . ~ t 6 d i a , & . ~ t . , p 4 4 9 , X , ~ a r a ~ ~ & ~ ~ W ~ 6 ~ 8 t n despu~ 1797 jwqu'm 179% Paris, 1W1W e BA M W , Ob. cif., p,M.Jg Each-

dZrla o Jmt m .aMemoim sur qualques mines de Borngab (h IXniz, &. cif,, p-> 991tls

rPnwlntmt m mat mRtAIW w#&fih@e d VI& 1 M, l'ignomte laift.bknt& tunt&~ atte mirtg st une tno~tame e n # h d'nw t2w rl'ttmdue; il n'ak b&h ni L.nth?wn n i

d'inshrunents, il n e c ' s g i r ~ e ~ e d 7 m w c t tmwpwkrle n t b & . A s m n b $ e . e n c m - b v a m no axanque da p e c k , que era tgitaA supdde, m na hmdi& (e W w e g e vivi?rie

(4)

provisHo rigia que the garante a explora~5o do filzo. Contudo, a mina 4 mal aberta e depressa se inundou pela falta de um simple esgota. Depois disto fez vir urn ((alquimistaa que extraia chumbo e estanho. Ao fim de dois anos, o empreendimento falia. NBo s6 a economia Iocal perdera OS rendimentos daquela exploraqzo, como,~cara corn urn jazigo arruinado e corn as dividas contraidas pelo lisboeta.

10

Ainda na d h d a de 1880, Neves Cabral notava o contraband0 de midrios de estanho: a Aid& achtnlillndea Imm deesta)lho IN pafs II& lent s i d o p d u f i w W I ~ O pnra W p e s q u i w d m f i r r t i ~ , pritzEipImentegaIp, queatrnwswm afronteim de T&-Montes, a m m o wlo nquieali abrindo

pquenas m onde colhem o mi~rkrio de esinnJ10, *ofundi-10 R u m s'tio distante e b u i o obtido urn nrimero srificie~rle de h m s que lhe n-uure urn utpital Corn p e pmsam viwr unt ano, parfen! para Espnho njuzer w t ~ d a d e w metal nfifrileim & aldeins, vilm e cidada da Galiza e Web R VelIta.

Ao g m o ten1 sido i l n p m f ~ l mibir esse abrtso, existe~~te d e d e muitps nm, pr falta de pbllciu nrrl, e ~~ntumlmentedvirda desaparer~rrq~mrdo mrnpnlhim mi~ieinrsmIu1m explomr re@.. (Catflop Dcscriptiw,. ., p.161).

As Minas Portuguesns do Antigo Regime ao Liberalismo

2. Problemas de hnsfexQnda temoI6giea: saberes mt3gos e m d t m e no relan~amento da metal& do ferro.

0 relanpmento da minerago e da rnetducgia iria deparwse mm inrimeros problemas, tanto de natureza politics como econ6mi,= e W c a . De imediato falkava ao Tnkendente pessoal para as mirras e para par a fun- cionar a metalwgia da Foz de Alp (Fipeirb dos Viios). Logo ern 1801, as

instalam G o xestauradas e os preparativos pnra as fwhdigies comepm

sob a dhc$Sa do feitor Francis Mason Wright e depnis de Georv Matheus,

operdrios que at6 a t s o trabalhavam n8s afi- do Arsenal. Dois mineiros

dem5es chegam no Verh de 1802 e, no am s e e k F chegam OS Tundidores

paxa substituh os ingleses.

A contrats@o dos seis estrangeiros, feita

em

Berlim pelo embakadq

d o satisfez as necessidades do htendmte que prxkava de m a s h - prdtims.

Estes meshes viriam pam Portugal apenas dois zmos depuis, em Janeh de i806, co#ratadcs por Eschwege que, na alhua, era feitor da ferrada de Fi- gueir8. 0 s aIemZeies, por seu W, v&m-se defrontadas c m uma nova

realidade, na qual a har&pwi$io de campehcias nem wmpm d bem s u e dida. Na Faz de Alge eIes desconh~wm p r completo e mgtado utilizado

pelas frmceses, meia.s&uln antes, para fazer ferro corn qualldade para fa- bricar p e p de artilharia. As minas que alimentavam o fomo e8tavam W- tificadas mas nada sabiam sobre O rnh4rio.e as suas mishtras. A f o r n q Z ~ superior de Eschwege e a sua posigio de camando f & - l o - h depmzar o

mnhecimento ernpirim que ainda p M a exlcontrar lentre vblhos operdrios

e enaltecer OS prindpios cientificos que apmdera na Almmb. Este prin- dpias lw4-lu-iam a introduzir modifica@es no forno dd ftindicHo que en- controu, pensando na u W @ o de cm10 Piinerd. 0 cant& i o r a l estava na base do moderno fOmb de rev6rkro que permitia gahos substandais

de pradutividade. Contudo, o cam50 era importdo e o sew cusb muito

agravado pdos elevadjissimos custos de tramp& W t r e (100 M 5 a m b a de Lisboa para a Barquhha e daqui para a foz do Alge). Eschetvege viria

depois a dmbrir que Q mmbustivd U-do at4 era a cepa arrmada ; . ,

. .

.: m , v ,

1 1 ,

.

I, ' I

S .T , ,.J+ 7,.

.

8 <

'I Bchwege em fmmado em Filosofia, Materndiica e C&& Montanishcas e tinha ano e meio

deexpi&cia prritim na mnsttu@o de brnos. Warnhagem era u r ~ l m o p de I8 anos queacabara ~sseusestudw quimiw e montanisbs. Stkffetelera um antigo propMrio de uma rfdbrim de

I

h usue ma. f d h e r era m to*rafo E -ad04 tal mmo Este IikiIYI0

experikcia na condu@o de trabalhos mineiros mas d o em tmi miueiro prdtieo como Bwbert. V.

p

de Eschwege

-

Memdrias e noticias Euria~as. In D& ob, d., p.268 e ss.

Ao todo foram mais 8 W operdrids que Jisthwege foi buscar il Alemanha: 3 m e s h mineims,

$pii fundidom, dais mfinadom e um modelador.

V. dessrieo d e f d Martins da Cunha P m

-

Mem6ri~ sobreas fatrim de fern deFigueir6.

(5)

As Minas Fortuguesas do Antigo Reglme a0

~~

MS dondezas.

E&

aplicaqZo, inconcebfvel p,? a acihcia rnetdwca*,

trazia contudo enorrnes vantagens econbmicas.

0 saber empiric0 dos fundidores aides de nada s e d a ali. Stieffel

tinha apmdido a fazer fernem Schmahtden, arldese trabalhmra pelo d o d o

prdprio daquele pals, q u l a d o h& skulos por uma prdtia antiga e prdpria pm os

minerais qw ali sefindnt e convettent e z 050, rnitodo Ique 6 ] irradmissivel on&

nt7o hd n mesma q u a l i d d & mineraism.

Corn s primeira fundigiio, Mta no inlcio de 1804, Eschwege s6 conse-

gue &M esc6ria de fern. A aprendizagem teria de fazer-se atravk de ex-

p e h c i a s sucessivas. F d m , esm fracassos tinham custos elevadfssimos,

nec:es&ios e naturais para quem wnhece o meio metallirgim, mas inespe

rados para a elite polftica que esperava obter resultados rspidos.

T*s

anos

depois, ao fim de fundi- aid: niio oe tinha acertado no melhor

d t o d o para obter fern born e barato.

As dificuldades mm que os alemies se depararam m m o fabrim do

ferm acabariam por levar o P d o r de T o y a defender os metodos de

M O

usados p e b franceses um s h l o antes. Conhecendo a metalurgia

por ser fundidor de sinos e uestando pmsuadido rle p s u i r a pedru filmfil

guardando algumn -h & seu W , o q~rnl tinha sidofundidorfinn& n a p r i c a da Machmrr, o Pmvedor a& por constituir uma fonte cl: conhapoder,

apoiado em alguns empregados portugueses da Intendhcia. Em Fevereh

de 1804, ap6s a conclus30 da primeira fundi~io, dava conta do que se estava a passar.

~ U n r desks dias veio quifor?o Crawiro e disse que se atrevia a etidi-

reitar afbmalhn. Folpei de wr o seu atrevimento

I..

.I

Qunndo ueio o P d r u i e m muifos de Figueitb a m afundi*, trabalhamm OS* p r a que todos vissem o bnito e togo o P d r notuu 911e o

vento ndo em igual a que urn d o s p a [alterada na sua mn~ep~a'o

14

Bonifdcio de Andrade w e * a prowito: ~Muilo custou a dnr wnl o wrdudeim rrrt!lodo dc jh7a e @)to, p r a w n tin ~tahrreza dos minemis d e ) k o e do con~btistioel qr# m CR& dc

cm;

ntns

#rnspiuae@r urn n~imcm d u r g i a e tfrr~rdir-sc>m cm a cepa racldn em ua de c a d e

rcfind-lo cm hm do man10 m&, p u p & + desls ma~w'tv muito clrt pmais c em mmhsiiwl.~

p-8,

Ww.1809. h Dink ob. d., pm).

M- Mem6rias e curios= In Diniz, d. cit., p.268 e ss.

A q ~ ~ B o B a t d o d e E s e h w e g e - a n a s M c n r b r i s s ~ i m r d a A c r r d c m L

R n d & ~ r k L i s B o a c o m o W - N l e m b r i a h a s d ~ d a s f m d i ~ e ~ r a a s ~ c a e d e ~ p a t a ~ e s t e m e t a l ~ m a h q u a n ~ e d a ~ ~ & p a r a as d h k s fm{tomo ti9boa: Banrp de Portugal 1991, p.97-102). mui it as m- dc

~ s e ~ m f d b r i c s d r F i g r w i r b , , p o r ~ r d r 3 m w s e a i n d r r & s c & m r o t a s o m P ~

~ s e d e w p ~ r l ~ . . 1 ~ m d r # a d u r m t s t r r q u c m ~ I ~ o & o ~ L ~ n n ~ u l ~ m

gtahkdrnenb n m 7 n .

Era esta t a m b h a pmpsta de Cunha P mna ~ M m 6 r i a sobre as Wrlcas de fern de

@ueir6* (1790) publieada nas M m . Ec. da Atd. Rcal drrs Ci€)tcins.

Egdrwege

-

hiernbrim e Nod- Curhas. In Diniz. d. cicit, p.270.

pelos &m&) tieRn sun impqkim; n o b h t @ e n d o a mpsw

mm a c o m t e sucwiwn de ar

que

sai dofib

&Wim

L.,

J J o B o ~ r 0 1

...

1 w o f o u f a m b k a t u ~ d o m b , ~ que -m & doh t u b , auno 0s antips Ynnthqm, m m

r P r a i s t # p a z , d ~ e m b P m ~ ~ , q u e . p o S L l f f i O T t t s B s ~ i f o s a -

b i a ~ ) , r s o $ r r e s m d e f f l o r s ~ a d l C o C r r t p e t r o : ~ m # r p a a &

~ o ~ V a s s a s W n t ~ , ~ ~ @ ~ ~ i

Ecomluia:

*EM

ndo m W o d e f u n d m e pm isso m& dip m

a musados musensnios esosramip dos- Dimtom, Gm-

tudo, p a m m e uria a pmpdrito in&gar o m€#& dos.mlig0s e

-3-b mqutlntu se Mo o b t h meihor s u w a ,

O ~ d e a u ~ ~ & q u e ~ C r ~ u m & ~ d e ~ ; e

& ~ ~ ~ d i r i g i a ~ ~ ~ M ~ ~ m ~ u s a

-' ~ ~ ~ ~ d e f m d i @ . o q u e ~ e ~ ~ . ? I n h a ~ ~

dfi9cIas que .Igum dia p u k fabricar deno ali c a n emnomia e qmlh-

de O s a b i o ~ ~ e s e , m . n ~ ~ o , w B u a r m o . p u r ~ mcairdme2eodrruspoHtbdoW Aconwta+dus-*

~ 1 8 0 6 ~ ~ o ~ w d a d o h i d o p ~ ~ ~ e m J a n e i r o & 1 W ~ * ~ ~ a b t e r ~ ~ d @ s e r ~ d O ,

A entMncia h perm d o tinha apmveitatdo i fenaria de FQueix6.

D p l o d o de o~upag5ohancesa m t i t u i r i a apenas Wutnintempam ~ a c t i v i d a d e *

A a b e t t u r a ~ m t n a s d e o w r e d e ~ ~ e o ~ d a m e t a -

krrgia

d o deIxaram de tet opositom Admb&io de Sousa Couthho

p

~ d o e m ~ ~ ~ ~ e a a t a s ~ t u i Q o n a p r d d & d a d o ~ ~ o p r L u i z d e V d w e S w s l l t w e w n m c t ~ t o s ~ t O s a o r d @ m

a e ~ l ~ b d s s ~ ( A v i s o d e 2 9 d e D Q e m b m & 1 8 0 3 ) e a @ a

&

podem do Intexthte. Adm, mm a p x s m u l p ~ do d e o de 4 de Mdo de 1804, B mhqque ii dheqio da Real Farim daa Sedas e

A p s

(6)

As Minas Partuguesas do Antigo Regime ao Liberalism

plo alwd de 30 de latteim cZe 1802m, ficando eh x e s p r & d pelo m finan- h m t o e arrecada@~ dos Iucros. 0 htendente nEo poBeria d q u i em diante C..

.I

bar a n dde ntftrns n pti~cclam mm qaniurr coqfinhias w n

ir de m n f o mm a sp- dn m aDire@bm. 0 s pdens dddrio& do

htendente pssavam para a dminhtrago da Fdbria das Sdm. As

~ d a F o z d e ~ e o ~ b m p l e x o W ~ ~ e n ~ & d ~ d o M m d a ~ d e ~ e a m i n a d e ~ a o M m d a

~ d e C o i m b m . & m i n a s ~ ~ ~ n o ~ d o a n o , u m ~

~ d e m ~ o a U b O a o p f i m ~ ~ d e ~ ~ o d e B u a r -

cosI aomdestin~aosfornrrs&caldeMm(WMra)e~doeanun-

ciava a primeha fundi@o id& pelm a l d e s . Foi corn p d e difiddade

que se obteve aubriza@~ pars concl& a primeixa fundifiu, m b d a de-

~ d e * i m a s ~ ~ m ~

A ~ d a s x Y t i n r P s f o i ~ d a a p a s ~ m ~ a \ a i s t a r d e h ~ u s t a da p d a de

pod-

do Intmdmte. Contudo, a mmea@u de

Te

nraa de Vila Nova Pwtugal, Director &

M O

das Sedas,

pm

tram de t d o c p 0s assmm

m

pemaitiu m Intendenbe achm mm

autmomia at& h partida

da

G*

para Q @NwlSW)- 0

inidd de ScmstCouthb ficam,pdm, pmfundammte &&do.

O a W a n a ~ ~ ~ t e o a m d a 1 8 0 $ d e i t o u a ~ ~ vultumm tnvc&mentlas jd Mtm. Por wtm lad@ havia ~ ~ ~ t t r e s que

~ a m ~ d o& l a m ~ i ~ r n d a X n ~ n ~ a , A z n i n a X i ~

de cafyIo de S o Pedtu, da Cova, recentmerite d m b r b etstava a $er explorada per0 padm

I

d

0 d wde 28 de Nowmbro de 1804, ao orde-

n a r a ~ d e t d a s a s t i ~ ~ s a p a r t i ~ ~ v ~

~ l C m W d o , c o a o o ~ ~ v ~ , ~ ~ ~ o h M t o

d e a p ~ e , c o ~ n g p a s a r ~ a n o s , o d e c f f t o a c a B a r i w p o r m n s t i ~

~ ~ i m ~ t i v o ~ ~ ~ d e m i n a s p o ~ p d ~ a ~ ~ g o v e m o

de

PdmeIa

(1$24),

Amberbra

das

& - m i n ~ e de pmpec& noa f d s da-

@ mo e, pfindpahmte, o

~~~

da

Faz

de Alw obripvaan et d e s p a m S d d ~ nmpdodb deextrema p e n ~ f m t n ~ h . &W 1-

e1807a%MJFMadPSSedastinhaemppe~63,7mtossemverrc dtadas. A partida da

d

deixara-a sem rmdimen~Attsim,m W&& 1- a Real FiWca p p & a entrega do mpmdhnmb a parti-

~ ~ n a ~ d e ~ ~ s e ~ ~ a c a p i ~

~ a 7 i m I d o a p ~ h ~ l x n n o s & E s ~ -

0 govern da Regsnda rejeitaria esta pmposta, embora a Intmdhcia se apresentassg cada vez mais mrno urn pesado fardo. S6 as despesas fixas

corn OS empegado6 (sem wntar os saMm do trabalhadores dos vririos

estabelecimentos) subiam am quatro conb e qwhentos mu&. A admi-

nistragiio da Intend&& apareda assim sobredirnensionada face A activi- dade miraeira que se desenvolvia e uma fonte inesgotzIve1 de prejuizas.

A chegada dos hnceses provoaw nova p a d i Q o da f e d a de Figueird dos Vdms e, corn o encemmmto das S a b a r h Reais e dos F o m

de Cal de A l h b a , encerraram tarn- as minas de Buarms por falta de consumidom. As minas de carvao do Porto continuaram, p o h , a vender

carvio e Eschwege abriu outra mina de trprv3o ern SantMm. Em finais de 1809, o Prindpe Regente leva consigo para o Brasil Eschwege, V a e g e n ,

Feldner e trb dos opereos alemiies das mricas da Foz de Alge. 4. A hora dos meshes nadorrals e dos bachar&

0 h da guerra peninsular lwou o gwemo a pedir B fenaria a pro-

du@o de aIfaias agridas em larga ascala, visto que, por causa da guerra, havia grande falta delas. Corn quase todos 0s mestres alemies m, Brasil, o

Intendente nomeia Stieffd psra dirigir o tmpreendimento. As fun&* de 1812 e 1824, po- d i o em novo desastre. Chegava finalmerite a hara de Joio Craveiro de Faria. 0 sucesso das suas fundi~5es I w l l ~ i a a ser no-

meado feitor,

Comqava assim o period0 de preponderincia W c a dos portugue ses, corn Ant6nio Amandre Vandelli em Lisboa, jii ants nomeado ajudante do Intendente e JoZo Cravein, como feitor do A@, coadjuvado pelo tefina-

dor Joaquim Godinho e pelo escriviio Vicente Pinto de Miranda. A prepon- derincia desta equip iria acentuar-se corn o &stamento de -do, o qual acabada por partir para o Brasil em 1819, a e t a d o m m as

que Ule moviam e corn a triste situa@to do p&.

Apesar dos sucessos alcancados no fabrico do ferro a quipa de Van-

delli mostrava-se incapaz de gerir eficazmente a ferraria, Bonifdcio, que

bem conhecia as dificuldades de fazer aplicar as suas rewmenda@es tecni- cas, rnanteve-se sempre convencido de que 0s estrangeims seriam imp=

m No Bras& k t k w e g e o c u p a ~ICPsidenda MontaniPtica de Vila R h * destinada a dar assis-

W aasp explotad- de wm. him@, m m wcesw, a fdbrka de fern, em Conganhas do Camp, r w s d g u a s d o r i ~ B o d a F h ~ f u n d a a ~ a d e ~ b g i e a d e P a a s a g e m e ~ nhece o jdgo de chumbo de Abaete. V. Paul ChoEtat, a n eif. e a v a Carvalho

-

A Ferraria dn Fm I Alga, &P dc GuiIhmtrr de Esdtrucgc (1824-18291, Porto, 1955. Como trpgultado da sus experihcia no BrasiI publica uNotkiaae reflexties e s t a t i s t b a respefto eta mncia de Minas Geraisa in Mttn. Ac. Red dns Ciftrcias de Lisbwr, t. IX (I), 1825,l-27.

a Como 4 aabido, WO Iria desenvolver intern actividade plitica no Rio, sendo apontado cwno wn dos mentom da indepmdhcia brasileira.

(7)

27

O psis gastava 468 con- corn a irnportaq50 cerca de 22 mil toneladas de f e r n (1801), send0 essa metade consumida p e h -is -Q

(8)

0 d&nimo era tanto maiox quanto a IntendCncia vivianuma situaflo

financeira desesperada. Bonificio, em vez de entregar i direcGo da Real F5brica das Sedas OS lucros que obtinha cam o carvio do Porto, como dizia

a lei, utilizava-OS no financiamento direct0 das pesquisas e dos diversos

ernpreendimentos em CUTSO. 0 financiamento das minas e metalurgias carria largamente corn esses dinheiros. As quantias adiantadas pela Real Fa%rica destinavam-se, em larga medida, aa pagamento das remunexa@es dos em- pregados e metres da Intendencia e ao finmciamento da ferraria que, na

maior parte, era sustentada pelo carvPo do norte. ({Em contrapartida~, Bo- nifricio nZo podia contar corn a coopera~io dos restantes organismos do

Estado, OS Gnicos que poderiam criar condiqks de viabilidade emn6mica

dos jovens empreendimentos, garantindo o consumo do carvzo e do ferro nacionais em condisiies econdmicas pouco vantajosas e, ao mesmo tempo, financiando outros empreendimentos que valorizassem OS recursos eviden-

ciados. Finalmente, num dos momentos criticos, o bacharel que dirigia a

mina de carvso de Slo Pedm da Cova provocou urn desfalque de 10 contos de r4is.

Tabela 2, Dspw dIwh corn a p r i x p q h e pqnlsa mineira d i m d m p& Inkad8nda no perlodfi 1808-1818 em Santa Jwh,Sslto,Wsrhhoe Castumil.

Nota: valores em mil d

Nas vkperas do vintismo, Alexandre Vandelli encontrava-se A frente

da Intendhtia. Ele tinha sido nomeado uajudante)) pox Bonifacio em con-

sideraggo para corn a pai que, tendo caido em desgraqa, vivia na midria.

Vandelli desenvokia uma ret6rica nacionalista contra OS estrangeiros, ali-

mentada por urn misto de sentimentos de injustiqa (ccaos portugueses n%o

eram manhecidas qualidadesw) e frustra~~o (pelo seu estatuto inferior).

Esta animosidade contra OS alemzes, na Real Farica das Sedas (RFS), trans- formava-se em animosidade contra a Intendencia. T o d s Villanova Portugal fora substituido na tarefa de fiscalizaGo por gente que nio queria pactuar corn a situa$%o de permanent@ prejuizo nas questaes rnineiras. A direc~Ho

As Minas Portuguesas do Antigo Regime ao Liberalism0

da RFS apelava lnsistentemente junto do govmo para que Bonif4cio apm

sentasse wntas da sua administraqGo, de a c o h corn a decreto de 1804, D que o brasileim remmia smpneatd ao Eim por nZo reconhecer na dkm$io

campetbdas W-. Ainmpatibilidade mtre a henden& e a RFS era

tmta mais forte quanto cram mnheddas as e m m s 1 u a s &S minas de mile dc S o P e h da O v a e, apesax as despas da I n t d h c i a MO p v a m de amenfar.

A anim~sidade antra a Intendgnda tinha ainda outras origm. Ins-

W @ i o nascida do abolutimo -do, mnstitur'a um o W & 5s am- bi@s de particulares.

Em

1815, pox exemplo, Ebddcio opuserne ao p m

jecto de lun tal Ant6ni11 J u d Famandes Boudnho quepretendia instarzlr

uma f & r b deamamento junto &S winasdoh&, trma w q u e elepr6prio pxetendia levar por diante idbtico pmjecto, rr qual passaris pdo xeshbele cirmento da fundi30 d a M a c h ~ rru, ern altemativ4 pelainswla@ode altos-

-fornos em Leiria. Entre outros project08 cerceados enmnhava-se a me% Iurgia de M&, em Tr;Es-os-Monte patrocinada por uma h e d a d e lisboeh.

Outra hnte de resisthcia vamos encontrzi-Ia no M , A cria@a

da Intencl&& viera retirefie a direcq5a de Buarcos e o prata&on5mu

que a gente do exbrdto thha m quest&$ &&as, At6 B guerra civil, a

direceo do Arsenal foi sempre relutante em aceitax o f m que o A l p lhe queria enviar mm rr aqpmento aedivel da sua fdta de qualidade.

W 3. hgwedmmtoar h XntmdWa QmI de MW (IItXES). PWMQO de acMMe, mdhs e aespess&

~ t o ~Muaal o u PerIGda k e ! h Degpesa WO

~ ~ & F u r o d a F m ~ q l g c 1802-1 828 MA W1 -99,7

~ d t W d c A & m a 18141823 265 248 -01 &m de Qumbo de Ven~ozelo I U 7-1

a7

0 62 -62

ndiaa&Em&odaRdmbsa 182s-1827 1,6 I a6 biiaa&CumdaAdipeWJulii[o 3814-1826 348 343 0'6 h d e W ~ @ ~ 1826-1827 4 Sj 43 M ~ ~ & u l l y b d o h 1803-1W 3124 I@,4 123 ~uiwmeiaess f 803-1821 0 4-9 43

>W

40387 3949

v

* C'-

W!'

I1r1, -. m

p d n e n t e atribuida a WosRib& a d o * da siderurgia de kitia. defendida 50 anos p i s tarde.

Em 18% eraexplorada por D o m i n p Martins que formm uma mnpnhia dc apibbtas p u e n w ~ Uma breve rekr&neia encanm-seemJa&F&kximTarhdeFereirad' Azambuja, kkmdrius Histbn'cas, Park Vig&ma. 18%. B&&, -R

(9)

Arquedogia e lndristtin b M i w M ~ & ~ ~ r # , W , ~ Para

&m

de tudo isto, em muitos sectores havia a conviqo de missem? C r i ~ f 8 b W d e t i j o l o s P b a s d a m i n a e d e b ~ ~ ~ . s

que a pais ndo finha meios nem sabia a p m ' t a r as suas rninasm. A publicaMo ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ a a g a r i a n t i a d e ~ ~ ~ l a s ~

do dat&io do braaileiro no Jornnl Pufnfnotn, em 1812,

v

ter estado Reais e pelse Fornos de Akin- 0 fern devexia

Bgado tentativa de negodar empr&timm extwnos contra a entrega de ruimsddades de cmmno dos Amemis da Marinha e do &Wtoto A-

concessb mineiraa. Atacado em mJttiplas frentes, o Intendente d o se

internssou em contratar mais pessoal estrangeiro que considerava n e c W o para dirigir a lavra e a metalurgia de minas de chumbo e de estanho que eram conheddas.

A htendhcia acabava por repmentar uma excmdncia do absolu-

tism~, de inidativas esclareddas do passado. Solano Const4ncio es- puuco tempo depois, amrca des& pen'odo da Re@nda:

amany useful plans were pmpsed, and even adbpted, in this reign, tending to promote fke arts anti sc~'enm~ and to the m@u1~1gment

o f ~ ~ c w l t u r e ; but they teere ail so ill conducted, or so litlle i~rsisted upon, that no important advnntage WQS deriPedf~Vm any of them, while they all cust oery considerable sums 4 money. I...] Young

men eJ&nown abilities were sent abbroad to learn or to v @ t themselves in sewral b r a n c b ofsdenm, and in the fine arts, such

as surgergr, medicine, na turat histoy* &mistly, mineralo$y,

agriculture, painting, engraving, e f t .

l...]

but most of the pensioners, wmt of whom were honourably known in fbreign

countries, returned fo their rrrrtive land at a period when igtronnce,

sd@tras and corruption, stirrounded the throne, and cou # t e ~ c t d

'

all useful and patriotic ppjmts of enlihntened men, wI1ose inpue~tcr r 4 1 b terripd the wvrtiers.*

* l '

~ ~ ~ f i ~ o o u ~ ~ d m ~ ~ ~ w s ~ t d s i ~ t i v a

particular I1820.1825).

Osprojectos de B0nifdci.o para o relampmento da mimraqio assen- t a ~ m n50 S& na inichtiva, e finandamento do Estado, coma tarn- M m m v t i a de consumo de mine08 e metais que s6 ele poderia dar. O Estado consumk Iargamente a que f ria produzir e as inictativas

obedccim a uma I6gica de subrtituigio de impsrka@@$. 0 ouro extraido na mina da Adip era consumido pda Casa da Moeda. 0 carvao de Buarcos, cumo a maior pwte dos carv&s nacimais conheccidos, eram de

difld aplica@u devido 21 e x i s e i a do enxofre. Por h o , o Intendcnte flo

anseguiu fawr corn que OS pmdutmw de aguardenk de Lavos o consu-

*I

O n t h e ~ o i ~ d u r i n g h l a s t t h i r r y ~ ( ~ m ) . h F - r a n b s e o ~ ~

-

e l!hwim dt b w m h MRia fl8a8-1862). M Banco de b I u & 1995, p.7 e 8.

(10)

organismos. 0 desgoverno no meio mineim acornpanha a situa@o que se vivia na generalidade das indristrias dirigidas ou tuteladas peIa RFS, desde

a partida da f a d i a real para o BrasiI.

OS revolucion~rios tentaram alterar o estado das oaisas. Depois de se ter apropriado do dinheiro da &a das minas (10 cantos), o Soberano Con- norneou uma C o d s % , formada por L e n b tie Coimbra, para proceder ao seu exame W c o e econbmim. Estava em causa decidir sobre se dweria o Estado continuar a explori-las dh3amenle ou entregd-las a parhculares. Bonifkio, que ainda consewava o titdo de Intendente, en-

mntrava-se jd afastado destas quest& e desenvolvia no Brasil intensa cam-

panha politica a favor da independhcia brasileira. Vandelli, ccrmo ajudante, encontra-se teoricamente 5 frente da Intend4ncia, Contudo, v&se ultrapas- sad0 plos acontedmentos pouticos e sen- impotent@ perante tanta gent@ a mandar nas questdes mineiras: a c o m i d o do Congrsso, a RFS, as auto-

ridades do Porto.

No

terreno, OS lentes de Matembtica e de Filosofia, depois de pasma- m m corn a espantosa advidade industrial que ~mntram, dao ordens e

dvitres, ebboram regulamentos para as ferrarias. Em 1821, os lumrs de

S o Pedro da Cova (que at6 ent2Zo eram aplicados nos empreendimentos defidtArios e na prospqio e pquisa mineiras) g o novamente embolsados peIo Congress0 e a actividade das ferrarias d reduzih ao minimo. I? sob

estas condi@es econ6micas que os congressistas defendem a manutengao das ferrarias nas mZos do governo.

Entretanto, Vandelli G o 6 sequer ouvido nas d 6 e s da d i m 0

da RFS o d e tinha

m.

Com Mta de apoio politico e de dinheiro, Vmdelli e W m t e Miranda m d h m corks nas despesas e deixam m3jnar as insta-

h*, embra d & a m fabrim fern de melhor qualidade.

Por outm l a b , as nwas h i a d e s mlocam problemas inesperados. A fundi@o de 1821 ia ficando mmprometida porque os camponeses se re- cusavam, como st& d, a bransportar cepa pet0 prgo tabelado. Finalmente, Vandelli consegue do govern a preciosa portaria de 10 de Novembro que recomenda aos arsenais o consumo do fern national.

Em reIaglo minas de S o Pedro da Cova 6 questionado o processo estabeIecido p r Bonifdcio por se tratar de urn d i o s o tnonopdliow visto que

Jb

O ~ t o p a r e a l a v r a ~ m i m a s & F i ~ e p a t a a ~ d a k d o l l l g e f o i e l Wpelos Dre. A g d d m Jod Pbta de Almeida e Jmquh Franco da Silva de amdo p ~ ~ d o r r ~ l o c a i w

V h U i cmsegue enlmUmto ser nomeado ahinbirdor da F&r@ Naeional de Loetg e mhOU em m d i b m m o m t r e qw p a v a do apoio da di@o da RFS. Vandelli aatba pcn virar w operddos contra o m&, conduaindws h grwe de 4 de Outubro de 1620. Mais t d e , OS conflitas com o IwarCio P suspv4o do *emag& Pinto de Wands e ao seu eompleta apgamento na vidada Z n t m d h h

hav£a a6

ug

d b k i i d o r e re mncedin o pxivil- de venda a 26 armai&m

$a ddade.

Pasando W

W O

o m o m t o apommo (Mav8-8e em d q p r

~ e m ~ t 0 ~ a ~ d ~ ) , o f m d i d o r ~ t a p ~ m l R F 5 S

u m a p r o p o a t a p a r a f a b r k a r a m a s n o ~ e m ~ d e ~ q u e , n o entanao, B recusflda,

b b m m a i s t a r d e , d ~ a W ~ ~ ~ u m e x a m e d o ~ o b minas Asua

&m

metdwrnnoBrslsil thha.0 p~esdghdo,

Este

e n c m t r a o ~ a w n a Alemanha, pisdnha deixadoo

B

d

qurmdo

D.JoaOWvei6~Pa~.~emJunho&1~~rsaanoseguinte, 4 nomeado htmdmte

MO

mm0d wque doma I n t m M i a (12

de Julha de 1824).

0 pvemo de Pdm& dmliga asshi s dmWtrit@o mineira do mm

W d a R F S , h d o - a ~ a ~ & W r i o d o ~ e o s s e m i p d a i n ~ ~ o r g a n i z a d o g W ~ e m v i s t a a u t t l l d a d e p d b l i r a e a exploragk privada.

E

criado um agePmeae m i n d 6 g i c m e

dada

a in-

c u m b h d a d e m m q r a c a r t a ~ C a b e r i a ~ ~ n o v a ~ d a f a z e x c o m q u e e r l t s m i n a s & n u m d ~ ~ u ~ p r ~

nhiwou porpiwtimh, pmcmenth E s ~ t o s p e J o s quaLse- qrtlrne

-B0 entrar no CqFe & Minas o door & &imo que as m h # C m n p d i s ou parlicubm d e m t pgar b F w d a W .

Urn m d w S , na q u h d a d&e,dea&o @as h margem deleh

as

~ d e c a r v ~ l o p ~ ( j r E ~ a u a ~ ] ~ ~ ~

a u m a ~ p o u r h i a B o r n a d a p o r d o b ~ h s & L i s b a , S i l ~ T a b n e r

e o ~ e F a r r o b o . O ~ ~ ~ a ~ ~ ~ m ~ d e a t a q u e % c o n t r a

a ~ e t h h a s i c t o ~ o ~ t e ~ o g o ~ , ~ ~

Eschwege t i w ddo ouvido. 0 amdammto das minas do

W O

tinha a d ~ o d e 2 0 m ~ e a ~ d m ~ ~ m 1 0 a 0 ~ l t o s .

Bte contrata, que MO cmheceu au@o nem fhdm lmh o p m t e s t ~ d e ~ w e g p p c w s e r l e s i v o d a e i n ~ ~ l i a a T d ~ & p r e v i x w ,

a n w a Companhia do* h d m o u a &a de B w o s e dmbmtau Q seu pakim&tio, mquanb se pxetpva p m amentar o ritmo da exlphw-

(11)

As Minas Portuguesas do Antip Regime a0 L i b t d h o

desse entrada na conta das femafhs, o que permitia o Alge em fun- donamento. Contudo, n5o conseguiu que a sua proposta de regulamento e &c&a@o da m i n a a g o phculw elaborada a p e n s no quadro de tibe ralizaeo que o govern0 dizia pmnizar, fosse por diante. Por outro Iado, foram-lhe t a m m recusadas as propostas que fez de explora@o, a titulo privado, das minas de estanho de Trb-os-Montes.

Havia, pois, o ink-, por parte do govemo, em manter as minas

resewadas para m&@-las a (alpns) interesses pdvados. 0 Intendente pmce ter pembido isso quando sugeriu a entrega das instalaes da Foz de Alge a capitalistas nacionais, dando mmo exemplo o que sucedera m m

a Real Fa'brica de Vidros da Marinha Grande.

O d e s p e d i m e n t o d ~ ~ ~ d e ~ P s d r o d a C 6 V a m o t i v o u

a abertura dos tmbdhos de expIof?l@o do mtim6nio au&m de Valmgo.

~ p r h n e 1 r a w z , v i n g a r i c r o ~ ~ ~ ) d e " p 1 0 r ~ & g r r e m ~ a

o d ~ v ~ l ~ t a ~ 6 x : a ~ & x p o ~ a ~ m u p a ~ t e t ~ ~

en8o W outarr m&oOEssadO&&h fora mdto Wcada-nosmeimp

llticw. Mas a r-o era sianples: o c m m u i n m 4

de;

mtimWo fabricado era diminuto, n k jusiihwa a irlstdaflo duIlria f&ri& Ex$wk&Iom+

im-

w w l p o r q u e p n g m m o m w d i ~ nn iqm,-m&h-

&&de-m~du**d6,*mau,-

pouco, e i m p o ~ - l o w t r a W .

~lwllra~fo

&wda~, W-

~ W W ~ O ~ O P & , - S & ~ ~ . A ~ O & * ~ "

&=

viabiliesda pelos d o sregionaig

Mas

a pob-

m

dqgm bilitavm

A

exporta- tmmw+e d W I b i d 0 a a dos-

a e r r e s ~ A s s i m , a p e ~ s ; s s ~ j ~ t i n h a m - ~ ~ ~ de explma@o.

P a r a r w " p r ~ o ~ d c r ~ o d o c a w ~ p ~ p p i t o

ao govemo iria rwelat-8e deqdonmte.

Etes

-am, c m r e , q e

r

e ~ h + o d e S % o P & s t s t & a ~ v a d E o n d ~ e m ~ ~ subapdtadm.

69

d& d d m s aides af calocadob t r a b a h v m

em

dois camposindqmdentes e Mu trapam um p h a

de

l a m t d a q u a o

Zntendente d w d a &r M W , w raaandada f a r .

WO

n;g6 se the-

g a r a a h - @ & & ~ b . ~ ~ d e a ~ e r m s ; i l d a w

~ ~ ~ t ~ m u i t o c a ~ d e v l d o ~ ~ ~ ~ d a d a m s g s h e - r i a s , O r i t m o d e ~ t r a + e m ~ o p e l o m I n e r a l q u e s e ~

F ~ ~ & a & m p a t a ~ o ~ o m e r r o l d o e ~ ~ a m i n a ( ~ t a b h 4).

Acompmhia, a d t a n d o na existhda de emmm -as

carbo-

nkms,contrata u m m b e i m ~ p a r a d M g h m t m b d h ~ ,

aEm 1826 e 1827 qrmntou-S ~ t e mimh in@ edtpis k &ibw

e +war

os

trsbatJawfif0sI p& a k v k r t o p n d a de c a d dm tr& mudas, I t e m u II Imm p e h Vdidw,

Ltmeira e Alfu. Da p $ o e dMns& d a t e IrabaUrm ttao se Im- brnm OS infirmadores; concorLmI parein, em que o m'* in@%, windo-% d#pg;os idicados, W u m *eh o limib in&&

do in& dacobn'ugramk m- I cambustid quedividiu m

p i f a m a o m & ~ ~ e ~ ~ ~ ~ ~ n & u m ~

(12)
(13)

por urn uhtern&tm, de uma m , p a de m d a s e de krms de engomar para sxem enviados para Africa. Corn o govern miguelista, r ferraria nlio teve melhor su- pis perde uma ammenda de balas de &versos

calibres a favor do arsenal pwque nio poderia gamntir o dvel de qualidade

ex@&. Eschwege acabaria por demitim, -do substituido por Joaquim Fragosa da Costa Squeira, um miguehta comicto.

Sequeira tinha sido urn dos que, corn Bonifbcio, tinha estudado m m - W s t i c a na Alemanha. Desde eneo nunca se ocupara corn coisa alguma, embora se mantivesse sempre como bolseb, mebendo tanto como o

In-

tend& 800 mil dis anuais. Nada escrweu mbre minas ou geologia por- tuguesas embra, @U nos diz I n d c i o , t& publicado d t o s den- tEfims sob* OS castanheim de Portalep, sobre as zhhehas, mbreiros e carvaIhos no Alenq'o, sob= asvantagens do gado cabrum em Portugal e

sobre o uso da gadanha alemL Como m u i b outms, Sequeira estava m- venddo que a Real Ferraria n b tinha q d q u e r utiIidade e -a aumen- tava a d s p s a @lia. --do e dmte, seria o feitor Magalhses

MO a Wgir as opera-

Lutando com falta de meioa, Sew& comqmu por despedir trabalhze

dome o p d r i o s para r e d u z i r a s d e s ~ . Noentanto, mwegue satisfazer uma mcomenda de ferraduras para o &rcito. Finalmente, o arsenal come-

p v a a usar a gusa portuguesa e desrobria que, afinal, trazia msis vantagens econdmicas do que o fern, i n g k

g

que, embora fosse mais cara, corn a

gusa portupesa conseguia-se mais mdimenb metalirrgico e gastava-X

menos a d o ! Dwmk a guerra dvil, o Alge pxoduziria balas, ferraduras e

a p e t d ~ o s para o e x h i t o miguelista. W e seria o pmtexto para, no final do Wto, os k a i s acabam c m o empremdimento e c a n a Intmdb- cia.

Em

1838, V a r h g e n d charnado a Portugal pelo governo para analisar a situa@o da fWrica e elaborar uma pposta para ssua privatiza@o. Fal- taram, poxPm, capitalistas interessados no projecto.

4

Em bh, a ~ me s ~ ~ v e r i a k ao Feim t:t mdto qut temm mnitopoumjWuna m ~9 n&wr m~pmas mP#m rr n ~ d atrda quc tm yersegriirlo a F&&a W C o scrr prlndpw. Eu n h

dclxo dejkernqui fPrla a dilIg&m'a ymn 9ue sefiprn rl~mme~rdm; n todns as at~tpdduda logo qut lrst algunia

we

scptecisa dcbbMsfundidm, m# deordidrio nrio W& -h. As mwif& impmktm-sd W# qun~tdo se Mh da uMi&deprfblinre o # p l v f h h m q mhrdopto ~

~ a n s f f t o i l r s m & c ~ r t ~ q w M ~ l l f f n ~ ~ . m ~ 2 d e ~ d o s ~ ~ . , L * X V I , $, & 36 v. d t Siiva Carvalhrk ab. d , pP90),

A I g u m ~ ~ ~ ~ n a s ~ d s ~ r n k r . , e ~ * ~ ~ - ~ * - - m a m d e ~ ~ d e m e ~ d a ~ d o + f l b . k l ~ I n A r q P r i w W . F d o a f k i a q u e p r e o a d t a ~ ~ d e h c t q i a m ~ d e a m e u r e o ~ ~ ~ p r e w d o a d i f i e u l ~ d e ~ ~ ~ d o s m p r a ~ a d e L l s b o a , o f P r e r P s e p a m t r a ~ o e m ~ d e d e q u e a E s t a d o U e ~ e s a e d d i t a

A Real, Ferraria mankve-se d d1602 no mtmda actividade da Xntmd&rida, consumindo a maior par& das suas mergk e dos rwmws

gemdos pela actividade min&a, ahnmtando o d&to das inidativas

d O ~ . ~ e m ~ W ~ , ~ ~ ~ ~ , * r n ~

rEtil uqc$rran& o p t r i o t h o & p n t a w m PortugaIa nZm se perdeu smmk

pela falta de erprnteqiio do kfadm. Eritre 1802 e 1835 perderam-se di 142

cantos, Uma park desk ddfice pode ser imputada iis decisk duaa junta que W& p m b i a dgfemriaslp e o u h B fdta de encomendase de ~1~~~ dos amen& e doutros organismas prfblicos. Contudo, OS pmbIems funda-

m t e c i s radicaraxn m dificuIdadm de d a ras

t

s

mh -v--

d a s w m uma antiga planta industrial. C m a inlrodu@o dosmv~~fomos

h@es e tipde fundi@o, nu- se cmeguiram g d m de pmdutiwida-

d s . F r o d ~ ~ l a - ~ f e m m p l e r d a s n a o d ~ ~ 5 0 % , o o m o n o s ~ d o s m i d i m m que w a d h i c o s dqmzavam, quando slquele v a h dew&

rortdar OS 30 %. 0 aumenta do n b m de fun- d o @a @vel

usando como mmbdwl debase a

v.

No

hid da linha de @@o, o

f e m s m o h a ~ d e h ~ ~ ~ & & e , a ~ d a s m ~ ~ r m n c a s e

~ f a b r i ~ ~ r p p s d e a r t i l h a d d l e b a h s ~ o s ~ o t i n h a m

Mb m, passado.

Para a R e d Fmaria fundmar m fundig0 rl maneira i n g h , falw

v m - h e d d r i o s e c o m b d w i s em qumtidadc e mercados, %ria rims-

shio r e l q a r a fgbricor da M&um e a do Prado e estabelecer uma plmh

de raiz na Pegis0 de LdA, cornof& tinha pmmnizado o brasWm. 8s custos de transporte at4 Lisboa, cem &is por

surotra,

tomavam irnwvel pmduzir

k m

em brub naquele a d r i o . S r h p s i v e l ,

no

entanta, prod- ohas

de elevado valor aamenhdo mm eram, por exemplo, as n m r a ~ de gums ou shnples abjectm de wo comnte. Corn todas as d i f i d d a b t h i m s e

1

~ m h , o ~ o ~ p m d u z i r b e n r d e b a i x o d w s e m ~ e r l u o o s

nem pmjuh.

Poroutm lad& g s p e q u a l s f u n ~ , parasatisfammmmendas

1

fosse mais -to. N-te -, a melhor localizaflo para ESW estabeled- mentos seria a mais px6srima do constunidor. Ubaa e Forto tinham assim maiores v m t a p do p e as q$+s onde a natureza cobma us jaz@ de

- &&iasn

A raciodidade m b i c a das modernas rne@Iuq+s pmmpmha uma m a h in- de tmas im-wl empaises atmadoa. dfos fmm sofriam aqui de problemas de escala. As pequenas

~~

do Serro,

m mtrapartida, poderiam alimentadas p r j m i p de d r i o que , etam h d a n k s em Portugal, A £ram pdutividade das pqwms

m-

l u r g i a s p o d e r i a m k M ? f i d a r ~ ~ ~ d e ~ ~ ~ m d b

baixos)eaotnapmxhidadt face&ldh@odaememdgg,Ofemfleria

Referências

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