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O imposto sobre produtos industrializados como instrumento de política econômica

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Academic year: 2021

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(1)1199400294. 1111"1'" 1111111 11"1"11111111111/1111. \. o. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS COMO INSTRUMENTO. INDUSTRIALIZADOS. DE POLiTICA. ECONôMICA. Banca Examinadora. Prof.Orientador Prof. Prof.. ~. Dr.Eurico. Korff _ _.

(2) FUNDAçao ESCOLA. GETúLIO. DE ADMINISTRAçaO. DE EMPRESAS. WILSON DE MORAES. INSTRUMENTO. DE sao PAULO. TORRENTE. O IMPOSTO SOBRE PRODUTOS COMO. VARGAS. INDUSTRIALIZADOS. DE POLiTICA. ECON8MICA. Dissertaç~o apresentada ao Curso de Mestrado em Administraç~o Públ~ca da FGV/EAESP Área de Concentraç~o: Economia e Finanças .Públ icas, como requisito para a ob t en ão de titulo de Mestre em Administraç~o. ç. Orientador. Prof.Dr.Eurico. GV. sao PAULO 199. 3. ~. Korff. FundaçAo Getulio Vargas Escola de Administração da EmpI"CAas de sao Paulo 8lbtiornC3. 11111111111111111111/11111 1199400294. ..

(3) SP-OOOOé6.26-9.

(4) I. N iJ I C E. Í:. Agradecimentos. .••...•.•••... Ln t r-odu ão •..••••.••••. ç. Capitulo. I. -. a,. A História. •••. e. a. 1It. •••••••••••••••••••••••••••••••. 111. ••••••••••••••••••••••••••••. 1. do Imposto e da Tributaç~o. no. Brasil. 6. 1.1 Os tributos na Antiguidade •••••••••••••••••••• 7 1.2 Os tributos na Idade Média •••••••••••••••••••• 8 1.3 O Sistema tributário no primeiro período colonial do Brasil (1500/1650) •••••••••••••••• 9 1.4 O segundo períodO colonial (1651/1808) ••• ·•••• 14 1.5 A vinda da Família Real •••••.••.••••••••••••• 19 1.6 A proclamaç~o da Independência e o Império •••22 1.7 A proclamaç~o da República e a Constituiç~o de 1891 .....•..............•...•....•..•.•.... 27. 1.8 As Constituições de 1934, 1937 e 1946 •••••••• 30 1.9 O golpe de 1964, o Código Tributário Nacional e as Constituições de 1967, 1969 e 1988 •••••• 38 Capitulo. II - Discuss~o. dos caminhos. de uma reforma. tributária. 46. 11.1 O federalismo e a discriminaç~o de rendas •••47 11.2 A complexidade do sistema tributário brasi 1ei ro. 51. 11.3 Os caminhos para uma reforma tributária ••••• 52 11.4 As propostas para uma reforma tributária •••• 54 Capítulo. 111 - O IPI e os princípios. teóricos. de. tr ibutaç;lo. 64. 111.1 Principios de um sistema tributário: Neutralidade e Equidade •••••••••••••••••••• 64 111.2 Classificaç~o dos tributos ••••••••••••••••• 69 111.3 O Imposto sobre Produtos Industrializados ••74 111.4 O Regulamento do Imposto sobre Produtos industrializados ••••••••••••••••••••••••••• 85 111.5 A Tabela de incidência do IPI (TIP1) ••••••• 87 111.6 O papel do IPI na modernizaç~o tributária ••90 Capitulo. IV .......................•.............•......... IV.l Atos legais e administrativos fiscal. 91. de alcance. 92. IV.2 Atos legais e administrativos com objetivo de estabilizaç~o econômica •••••••••••••••••• 94 IV.~ Atos legais e administrativos para incentivarem setores especificos da economia ••••• 97 IV.4 Atos legais e administrativos para incentivarem a exportaç~o ••••~ ••••••••••••• 100 IV.5 Outros atos legais e administrativos ••••••• l08 IV.6 Breve resumo das aliquotas vigentes(1989) ••109 IV.7 O IPI como expoente da agilidade de uma politica fiscal ••••••••..•••••••••••••••••• 114.

(5) II. Capitulo. V - O papel do IPI dentro de uma reforma tributária. 116. V.l O papel do IPI dentro de nossa atual estrutura tributária •.•.•.••..•..•..••••.••• 116 V.2 O nosso atual sistema tributário ••...••••••• 119 V.3 As propostas de reforma tributária e o IPI ..120 V.4. 123. Con c l u s o ••••••••••••••••••••••••••••••••••• ã. BIBLIOGRAFIA QUADROS. (os quadros indicada). encontram-se. na página seguinte. a. Quadro. 1 -. Receitas. da Uni~o. Quadro. 11-. Receitas. da Uni~o - 1900/1965 •••.•••.••.•.•.... 30. Quadro. III-Participaç~o percentual de alguns itens no Imposto de Consumo - 1937/1964 •••.••••••••••••• 76. Quadro. IV- Participaç~o percentual dos setores de atividade econ6mica na arrecadaç~o do IPI •.•••• 91. Quadro Quadro. V- Composiç~o. 1808/1883 ..•••••.••..••.•.. 26. percentual. da receita. tributária. brasi 1eira. 92. VI- Principais Brasileira. produtos da pauta de exportaç~o entre· 1968 e 1987 •••.•••.•.••••..•• 100. Quadro VII-Exportaçaes brasileiras segundo os capitulas da NBM, entre 1971 e 1988 ••••••••••••••••.•••• Quadro VIII-Distribuiç~o à exportaç~o. 100. percentual dos incentivos entre os setores da economia •.•• l06. Quadros comparativos de receita arrecadada e repasses do Fundo de Participaç~o dos Estados, por UF ••..••.•••••••.. 124.

(6) 111. AGRADECIMENTOS Os agradecimentos costumam ser longos e incompletos ~ temo que n~o farei exceç30 à regra. De antem~o peço desculpas a dezenas de pessoas que contribuiram para a elaboraç~o deste trabalho, e~cujos nomes aquin30 constam, mas tenham certeza que est~o registrados em minha gratid~o. Agradeço a minha famíIia, nas pessoas de meu pai e minha m~e, por terem me ensinado aquilo que mais prezo ter aprendido: a dividir o que tenho e a lutar pelo que é necessário. Aos meus professores, ninguém melhor que meu orientador Prof.Dr.Eurico Korff para representá-los, através da dedicaç~o, do respei to, e de sua interminável paciência e determinaç30. Aos meus amigos, a Rita em especial, que pelo seu companheirismo me mostrou que o mais importante nesta vida n~o s~o as conquistas objetivas, mas a construç~o do sujeito. Aos funcionários da EAESP/FGV, em especial aos da biblioteca e ao 5r.Paulo, do Fundo de Bolsas, que desde o meu tempo de graduaç~o, sempre se mostraram atenciosos para comigo. Ao Secretário da Receita Federal, ao Inspetor da AI fândega do Aeroporto Internacional de 530 Paulo, que se mostraram sensíveis ao meu interesse em fazer este curso, e dentro dos limites de suas atribuições, esforçaram-se para que isto fosse possível. A Capes, que financiou um, dos nove semestres que durou este curso.. 5~o Paulo, junho de 1993..

(7) 1. lNTRODuçao. o. tema pr-oposto par-a esta disser-taç~o, "O Imposto sobr-e. Pr-odutos. Industr-ializados. como. Instr-umento. Econômica".. busca. pr-oduzir- um. mater-ial sobr-e este. agor-a com ótica. pouco. de. volume. economia. discuss~o. alcançar-. e. de. objetivos impor-tante. públicas;. par-a. e. fazer-. Política 1). básicos:. tr-ibuto, até. pr-oduç;}oacadêmica,. finanças. tr-ibuto. deste. dois. de. a par-tir-da apr-oveitar- a. 2). r-etr-ospectiva. uma. histÓr-ica da tr-ibutaç;}ono Br-asil e as per-spectivas par-a sua evoluç;}o,. dentr-o. atualmente. discutidas.. A abor-dagem deste mencionados,. pr-opostas. das. r-efor-ma tributária. de. tema, nor-teada pelos. acima. estrito. limite. econômico,. como pode a pr-incípio suger-ir-o titulo.. De fato,. sendo. dissertaç;}o. esta. far--se-á. objetivos. Administr-aç;}o Públ ica, Finanças. Públicas,. Dalton, se. I. situam. na. na. de. Mestr-ado em. concentraç;}o. justo. do. Que. Economia construir. constituem. divisória. um desses. entre. a. e a. finanças. como r-eferencial das análises.. Públicas linha. do Curso. ár-ea de mais. do. da ótica da administraç;}o das. ou tendo esta "Finanças. além. uma etapa. nada. disser-taç;}o a partir públicas,. muito. Par-a. assuntos. economia. Que e. a. politica."(l). (1) DALTON, de Janeiro,. Hugh. Principios de Finanças FGV, 1967, p.29.. Públicas.. 4.ed. Rio.

(8) 2. ~ exatamente este conceito que vai implicar em situar a história. dos. tributos. no. Brasil ~ as. propostas. de. tributária, e a análise do IPI em particular, contexto. politico.. vigente.. Para. econômico. satisfazer. e. o. dentro do. ordenamento. estes. reforma. juridico. pressupostos,. esta. dissertaçJo está estruturada em cinco capitulos.. No primeiro da. estrutura. capitulo é feito um retrospecto. tributária. politico, econômico. brasileira~. dentro. histórico. do. e administrativo. Qual é o "Estado" que. cobra e qual é o papel do contribuinte dentro deste como ele está organizado questJo Estado. tributária em. recursos. uma que. está. sustenta. surgimento e a expansJo. dominaçJo. social. intimamente. o. pois. o. ligada. tributo. Estado.. Este. papel. do. a. fonte. de. Oszlak(2).. o. estatais. expressam os desajustes. nos países. da estrutura de. baseadas na dependência. fenômeno é. A. ao é. Citando. das atividades. e politica,. subdesenvol vimento.. Estado,. politica e administrativamente.. sociedade,. menos desenvolvidos. contexto. e no. insuf iciente ~ continua. Oszlak, para delinear as caracteristicas do aparato estatal nestes. paises. particularmente, para. observar. subdesenvolvidos.. Na. América. Latina.. seria prec;so remontar aos tempos coloniais as. funções. cumpridas. estatais sob a dominaçJo da metrópole, (2) OSZLAK, Oscar. 8urocracia Estatal. 1977, pp.45-47.. pelas. organizações. como este aparato se. Notas Criticas cara una leoria de I. Doc.Cedes/GE, Clasco n.8, Buenos Aires,.

(9) 3. comportou. durante. soberano,. e. imposta. a. ainda, estes. a. transformaç~o. a. própria. países. da. colônia. dinâmica. que. deram. de. em. Estado. desenvolvimento. origem. profundas. a. contradiçSes, ora surgindo o aparato estatal como regulador conflitos. de. atividades. sociais,. econômicas. ora nJo. como. patrocinador. acessíveis. ao. de. capital. novas privado. nacional.. No. segundo. capitulo. vamos. discutir. um. tema. bastante. atual, a reforma tributária, a partir de duas das principais propostas: a proposta do imposto único e aquela que propSe a fus~o. do. IPI,. ICMS e. ISS. em. um. adicionado,' reduzindo para cinco em. nossa. estrutura. tributária.. O. A. único. tributo. de. valor. número total de impostos d acuse o deste ã. í. tema. se. fará a partir da ótica da administraçJo tributária. mas terá como referencial o Estado de Direito e a Cidadania, onde as mudanças laudo. a serem. técnico,. expresso. por. organizados. da. implementadas. mas uma. precl.sam n o ã. principalmente, ampla. sociedade. do. dentro. discussJo civil.. aval. Ao. apenas da. de. um. sociedade,. dos. setores. introduzirmos. tais '-,f .. principios, a discuss~o abandona a órbita técnica e passa a envolver. valores e práticas culturais, sociais e políticas ... que n o. cabem. ã. este. dentro. dos estritos. é o grande diferenciador. Iimites da economia,. do administrador. e. público, o. duplo papel que ele deve desempenhar: um o de ser um agent& de mudança. e modernizaç~o. do aparato estatal e o outro. de.

(10) 4. desempenhar. suas. que seu cargo. surqiu. Cbnsumo. legal. no. importantes impostos. será de. destes. Consumo. superado Também. uma. Iiderança. em. meados. quarenta. capitulo,. quarto. -. vai. tratar. Este. é particularmente. IPI. vai. poderoso que o. a reforma. utilizado. instrumento. a reforma. sistema. para. ser. aprimorá-lO. conceitos. participaçJo. do. Tesouro. década. do. Esta. dos. prós. e regressividade. pelo. de. Nacional, 1930. Imposto. de onde. para. imposto. e de. Imposto. ser. de renda.. comentarei. sua. sobre. de. espeCificamente. tributária. com. atual. Produtos. mais. nacional tecnicamente.. porque. ªnfaseno. econômicil.. contribuiu de. do periodo. de 1965/1966. importante,. política. (tributária). tributário. da. de. ).. entre. o. do. (Tabela. compreendido período. alguns. tributária~. resumidamente,. f IPI. de recursos.. como. anos depois,. tabela. capítulo. fonte. importância. recursos. e a sua. no aspecto. progressividade a. desde. tanto. estrutura. destacar. IPI.. século,. públicas,. em. do. Imposto. para discutir. de. Industrializados. o. de. como. como. fonte. neste. da confiança. passado. deste. importante. de. apenas. estrutura. século. através. finanças. além. a. do. tributos,. como. assume. limites. exclusivamente. importância. indiretos. tributos,. dos. trata. f inal. na sua. retrospect1va. contras. capitulo. sua evoluç~o. quanto. dentro. é depos1tário.. o terceiro quando. funções. nJo. seu "É. e 1990.. é nele. papel. qu~ de. indiscutivel. somente. para. maior. racional idade. Nesta. perspectiva,. dotar como ela.

(11) emergiu, efetivamente, como divisor de águas entre o sistema precedente,. atrelado. basicamente. ao. campo. jurídico,. sem. maiores preocupações de ordem econômica, e o seu resultante, onde. se. tornou. possível. a. utilizaç~o. instrumento. de política econômica."(3).. construido. a. partir. administraçJo,. das. levantadas. diversas a. dos. tributos. Este. capítulo será. medidas. partir. da. tomadas. Lex. do. como. pela. peribdo. 1967/1990, e sua repercuss~o na pauta de exportações, em sua composiçJo. interna. quanto. a. contribuiçJo. dos. diversos. setores de atividade econômica e do volume de crédito para exportaçJ:o.. Finalmente, global. do. importância. papel. no quinto capítulo vamos fazer uma análise do. enquanto. suas características. IPI dentro. do. instrumento que o. tornam. sistema de. tributário,. política. sua. economica. indispensável. dentro. e de. uma política de modernizaçJo do sistema trib~tário.. (3) OLIVEIRA. Fabrício A .• A Reforma Tribut~ria de 1966 e a AcumulaçJo de Capital no Brasil. Debates, SJo Paulo, 1981, p.77.

(12) 6. C A P i T U L O. A HISTóRIA. DO IMPOSTO E A EVOLUçaO. A história do imposto está econômica. e. principalmente. I. DA TRIBUTAçaO. NO BRASIL. ligada a história geral,. política.. Rever. a. história. do. imposto n~o é apenas recontar em grandes linhas a história ligada ao Estado eao fornecer. uma. individuo, a história deve tambem nos. explicaç~o.. O. imposto,. como. contribuiç~o. pecuniária compulsória, como é conhecido em nossos dias, é uma técnica sociedade prestarem. liberal, pois foi uma maneira encontrada. de. extinguir. serviços. individuo deveria. a. ao. obrigatoriedade. Estado,. contribuir. pois. dos. pela. individuos. antigamente,. cada. com seus próprios serviços. e. com a disponibilidade de seus bens para a defesa do Estado. O. imposto. surge,. ent~o.. como. contribuiç~o. espontânea. dos. cidad~os para Que o Estada ~udesse manter suas tropas para garantir a defesa de seu território e administrar seus bens e suas conQuistas.(4). O estágio de desenvolvimento determina a estrutura John. Due,. Fernando. social e econômico é Que. tributária de uma sociedade. Citando Resende. explica. Que. a. evoluç~o. da. estrutura tributária de um pais atr.avessa tris fases: a) na fase. mais. primária. predominam. os. impostos. diretos,. (4) Ardant, Gabriel. Historie de L'Impõt. Paris, Fayard, 1971, p.9-11..

(13) 7. principalmente propriedade indiretos,. sob a forma de imposto. rural;. b) durante. primeiro. depois superados. os. a. territorial sobre. "decolagem",. impostos sobre. os. comércio. por impostos sobre transações. a. tributos. exterior. e. internas; e. c) finalmente, após a "decolagem", os impostos diretos, como o imposto sobre a renda.(5).. 1.1 Os tributos na antiguidade. Na antiguidade, grande. o Egito, que embora experimentasse um. desenvolvimento. sociedade. "fechada". tributária. os. de. técnicas. agrícolas,. tendo como principal. impostos. que. incidiam. era. uma. fonte de receita. diretamente. sobre. a. produç~o. Como ainda n~o era conhecida a moeda, os tributos eram. arrecadados. possuía. uma. em. intensa. espécieC bens). atividade. Já. a. Mesopotâmia. comercial,. se. que. uti Iizava. de. alguns metais como referência e a receita tributária oriunda dos. impostos. significativa. principal. sobre No. fonte. o. comércio. entanto,. de. riqueza. durante. importância. tinha toda. do Estado. a. era. mais. antiguidade, proveniente. a da. exploraç30 direta de seu patrimônio. Os gregos e os romanos continuaram indivíduo era. aperfeiçoando. as. técnicas. tributárias,. e. o. a principal base de tributaç~o, pOis o Estado. dividia o montante. de recursos necessários. pelo número de. cidad10s e cobrava. de cada um uma parte igual Cimposto per. (5) Silva, Fernando Antonio Rezende da. Finanças Públicas. S10 Paulo, Atlas, 1983, p.42..

(14) 8. capita, até. origem. hoje. do te•... mo "capitaç~o").. conhecidos. te•...•... ito•... ial,. fo•... am sendo. c•... iados,. como. sob •... e he•... anças,. imposto. o. Mas out•... os t•... ibutos o. imposto sob •... e. imposto. indúst •... ias e p•... ofissae.~ além de fo•... mas •... udimenta •... es de se t•... ibuta •... a •... enda e o comé•... cio.. I.2. Os tributos. o. fim. na idade. do. Impé•... io Romano. p•... ovoca •... am. na. econômicas.. Du •... ante. pat•... imônio. e. constitui •... am a. média. Eu •... opa. as. o. e. as. •... et•... ocesso. um. feudalismo,. a. fonte. de. nas. bá•... ba•... as. atividades. explo•... aç~o. cont•... ibl.liçaes dos. p•... incipal. invasaes. di •... eta. senho•... es. receita. do. feudais. pública. dos. Estados de ent~o. Po •... ém, po•... volta do século XI, a cob•... ança de tributos p•... oporciona um significativo avanço da sociedade no campo politico, pois cada vez mais os •... eis enfrentavam •... esistência na hora de •... ecolhe •... os t•... ibutos. Difundi •... am-se, em. váriás. •... egiaes. assembléias. da. Eu •... opa,. as. "cú•... ias •... égias". que. eram. fo•... madas pela nob •... eza e pelo cle•... o que deve •... iam. ser- consul tadas .sempre. que. o. •... ei p•... ecisasse. aumentar. recei ta t•... ibutária. Na Espanha ~ essa assembléia. sua. incorpo •... ou. também os •... ep•... esentantes dos oficios e do comé•... cio, e passou a denominar-se depois. de. uma. corte. Na Inglate •... ra, a "Magna Carta" surgiu revolta. dos. ba•... aes. contra. t•... ibutária do príncipe Jo~o sem Terra, que em obrigado. a. assinar. um. documento,. a. ferocidade. 1215. comp•... ometendo-se. viu-se a. n~o.

(15) 9. cobrar nenhum tributo. sem o consentimento do "consel ho dos. comuns".. 1.3. O Sistema do Brasil. tributário. para. "voltou. a. cá,. em. declarou. coroa,. julgou. sua descoberta,. 1501,. Portugal. O.Manuel e. ar i mei r o. com. um. desde mais. uma. D.Fern~o. comprometia carregar madeira.. de. a mandar. logo. o. pau-brasil. Este. dispendioso. colonial. aos. em. tipo. cá,. e de. com. o. monopólio. da. portugueses. a um rico mercador. o. arrendatário. Coroa. à. que. pau-brasil.. interesses. exploraç~o. comparaçJo. de. anualmente,. pagar. Portuguesa. exploradora. pau-brasil. Noronha."(6) para. Coroa. carregamento. acertado. de. a. expediç~o. arrendar as novas terras descobertas Lisboa,. oer i odo. (1500/1650).. No Brasi 1, após mandou. no. tr"ês naus 1/5. se. lucro. que. do. se. se para. valor. mostrou. de. da. muito. obtinha. no. comércio com as indias, pOis ~·carga que se trazia de lá era muito. mais. hostilidades. e. valiosa. dos. n~o. indios. nem. precisava dos. enfrentar. estrangeiros. as que. frequentavam o litoral em busca dos recursos naturais.. Em. 1530,. chega. ao. Brasil. a. primeira. expediç~o. colonizadora, comandada por Martin Afonso de Souza, trazendo colonos, gado e alguns. jesuitas Que. fundaram a cidade de. (6) Simonsen, Roberto C. História Econ8mica do.Brasil 1500 1820. 1967, p.53..

(16) 10. S~o. Vicente,. Neste. no. mesmo. resol ve. ano,. adotar. Açores,. sementes. que. eram. monopólio. tributos terras. da. agregados guerra, tinham. e a. no. (7) Simonsen, p.83.. sobre. instalaram.. agora. sucesso. D.Jo~o. para. capi tanias. em. Madeira. cá,. com totais o ouro. e. a fidalgos. gente,. gado,. direitos. sobre. e pedras. exceto. 111,. de. e os entrega. e xp Lor-aç ão. reino,. estava. donatário. marinhas direi tos cargos. estavam. os. a. as. História. de. além o. preciosas, especiarias. era. sal,. as. de. de. de doar. n ão. pÚblicos. até. de. dos. barcos. com. que. e receber. Econômica. terras. água, nos das. da justiça.. donatário. lhes. das. direito. com sua gente ao. os. 20% das. moendas. e administraç~o. ser·virem. cobrar. proprietário. portagem. obrigados,. tributos. de pedir. R.C.. com. se. regime. trouxessem. beneficiados. pagarem. o. donatário,. (o. esc:ravos),. o direit6. Brasi I. do. dos. Já os colonos. ali. da Coroa.. índios,. dos. e. Portugal,. lavoura,. de. as. provimento. contribuições. de. direitos. explorar os. Paulo,. em 15 lotes. eles. capi tania. escravizar. o. o quinto. existentes. terras),. rios,. que. liberdade. os. de. para. o Brasil. exceto. Entre. S~o. rei. e ferramentas. total. de. experimentado. para. os tributos com. já. divide. portugueses. o. aqui. hereditárias,. e. litoral. fossem. em. (filhos, caso. de. exigidos. e. em sesmarias.(7).. do Brasil. 1500 - 1820.

(17) 11. Este regime. logo se •... evelou ineficiente, e Portugal. passou a readiquirir os lotes, começando pela capitania da Bahia de Todos os Santos, que passaria a ser a sede do novo governo centralizado, e implantou o Governo Geral.. o primeiro governador geral foi Tomé de Souza, nomeado em. 1548. e. a. quem. foi. entr"egue um. regimento,. que. alguns. historiadores consideram a primeira Constituiç~o brasileira: " o. Governador Geral deveria. povoações,. ministrar-lhes. dar favor e ajuda. justiça e prover nas. coisas. cumprisse ao serviço de Sua AIteza e aos negócios Fazenda."(8).Junto. demais. às. que. da Real. com o Governador Geral vieram o Ouvidor. Geral para cuidar da justiça e o Provedor Geral para cuidar da. fazenda.. XVII,. seu. No. entanto,. poder. imediações. da. esparsamente. (do. sede,. pelo menos. Governador pois. a. até. Geral). grande. meados se. do. século. restringia. extens~o. as. territorial,. povoada conferia ao grande proprietário. rural. um poder que se estendia muito além de seus dominios, pois ele é que organizava a defesa das incursões frequentes dos seIvagens,. transformando. a m~o. de obra. a. seu. serviço. em. economia da época estava baseada principalmente. na. verdadeiros exércitos, quando necessário.. A. produç~o lavoura escrava,. de. açucar,. extensiva. ou. seja,. (terra nao. grandes. propriedades. era escassa). e. mao. de. primeiro os índios e depois os negros. Os. (8) Buarque de Holanda, 1982 : 106). com obra. poucos.

(18) 12. brancos. assalariados. feitores pouco. e. mestres. Que de. existiam açucaro. significavamparà. sombra. dos. senhores. a de. estavam. Os. empregados. pequenos. economia. engenho,. de. em. proprietários. ent~o. uma. como. e. viviam. condiç~o. à. Quase. servi 1.. O. poder. politico. .1'1unl.cipal.s, Que. por. local era. sua. vez. populaç.l:S:o urbana,. mas. que. diversos. se. valiam. processos. eleitorais. artes~os primeiro. de. e. pelos. a. comerciantes.. exercido. eram. grandes. pelas. dominadas. n~o. proprietários. expedientes. para. Câmaras pela. rurais,. excluírem. verdadeira. populaç~o. urbana:. Durante. praticamente. todo. dos os este. período colonial, as câmaras e mesas de alfândega. eram as únicas projeções da administraç~o pública no Brasil, e se instalavam simultaneamente. criaç~o dos povoados. As. à. câmaras eram um poderoso instrumento vezes. mui to maior. que. do. próprio. de poder político, as. Governador. Geral,. poder. este Que se estendia muito além do Que as leis estabeleciam, pois. fixavam. salários. e. preços. das. mercadorias,. curso. e. valor das moedas e estabeleciam os tributos.(9). A. impol""t.ância da. col6nia. no. contexto. econômico. da. época, como f6rnecedora de açúcar para um mercado em franca expans;Jo,. embora conferisse ao grande proprietário o papel. acima mencionado em um panorama mais amplo, tornava o grande (9) Prado Jr. Caio. Evoluc~oPolitica do Brasil Colônia e Império. Brasiliense, s~o Paulo, 19a.ed., 1991, p.30..

(19) 13. propr ietár10. refém. dos. 1nteresses. das. grandes. companhias. internaciona1s, que financiavam a instalaç~o dos engenhos e mantinham o monopólio do comércio do produto para o mercado internacional.. Um fato cur10SO a destacar é que durante quase todo o periodo. colonial,. comércio. praticamente n o havia moeda, ã. interno existente era. feito através. e o pouco. de trocas. A. cobrança dos tributos era feita em mercadorias ou animais, e como a coroa precisava de dinheiro~ os cargos de exator de impostos. eram. entregavam arrecadar. a. leiloados, quantia. em. e. aqueles. moeda. em. que. troca. o. arrematassem. do. "direito". de. para si os impostos da regiJo. Estes cargos eram. disputados. por. pessoas. com. algumas. posses. e. mui to. vigor. fisico.. sisas,. No. decorrer. as. alcavalas,. 1mpostos atividade. de. do. periodo. impostos. passagem,. impostos. colonial, de de. econômic"a se sobressaia,. foram. chancelaria engenho.. criados. as. e molinetes, Quando. alguma. logo era alcançada pelo. fisco. Durante o ciclo do açúcar, longo foi o período em que este foi monopólio ou da Cia.das indias Orientais, durante a ocupaç~o holandesa(1580 a 1640), ou da metr6pole.. Este primeiro período colonial, c:omodefine Caio Prado, qu~. vai. de. 1500. a. aproximadamente. 1650,. tem. estas. características: o 8rasil n~o forma uma unidade, trata-se de.

(20) 14. "um aglomerado apenas. de. órg~os. pelo dorm n o í. independentes,. comum,. porém,. real, da mesma metrópole."(10}. era exercido Câmaras. pelos grandes. Munic~pa~s,. muito. mais. entre. teórico. si que. O poder político na colônia. proprietários. cujo. ligados. processo. rurais através. eleitoral.. como. das. vimos. acima, lhes assegurava total soberania.. 1.4 - O segundo. período. colonial. (1651 a 1808). A part~r da segunda metade do século das. guerras. holandesas,. modificações. nas. começam. relações. a. se. políticas. XVII, com o fim. processar. internas,. profundas. e tambem. com. relaçâo a metrópole(11).. O comércio com as indias orientais. praticamente. o. terminara,. período de penúria, recém Brasil. passou. Portugal, nossa. que. a. ter. português. atravessava. um. libertado do julgo espanhol,. grande. passa ent~o. econom~a,. reino. significado. a intervir. buscando. aqui. mais. rendas. econômico. e o para. intensamente tributárias. em que. cresciam. rapidamente. As Câmaras Municipais. sofrem ent~o um. processo. de esvaziamento. tempo em que os. governadores. político. gerais tem sua influência ampliada.. Ao mesmo tempo aumentam 1661. é. ao mesmo. proibido. O. comércio. as restrições da. colônia. a. de comércio. todos. os. Em. navios. (10) Prado J~. Caio. Evoluc~o Política do Brasil Colônia. Impérl.o. p.32. (11) Sobre este período ver Simonsen, R.C. História Econômica do Brasil 1500 - 1820 e Prado Jr.Caio. Evoluç~o Política do Brasil Coiônia e Império..

(21) 15. estrangeiros. Em 1684 é vedado a todos os navios saidos do Brasi I tocarem tornar. em. Portugal. brasileiras.. portos. o. No. estrangeiros,. único. entreposto. entanto,. o. maior. com o. para. objetivo. as. volume. de. mercadorias. de. lucros. da. metrópole sobre a colônia provinha das companh~as montadas à semelhança. da. Companhia. dá. indias. Urientais.. Criou-se. a. primeira em 1647, a Cia Geral do Comércio para o Estado do Brasil; outras a sucedem, Cia. Geral do 6r~0-Pará~ Cia.6eral do Comércio de Pernambuco, etc.. A expans~o do comércio de escravos tambem se fez sob forte tributaçao: cobravam-se direitos de entrada destes no território, mineraçao. os. custavam. desestimular sisa de. que. esta. 51. sobre. fossem a seus. mandados donos um. transfer~ncia,. dos. engenhos. tributo. como. foi criado um. o escravo:.ladino, como eram. para. a. forma de. imposto de chamados. os. escravos que já estavam ambientados na colônia, além do fato de, por um longo periodo, o próprio tráfico de escravos ter sido monopÓlio da coroa.. Da mesma forma, o aumento da demanda de couro no final do século XVII, tambem foi objeto de vários artificios tributários. seculo começou. Logo. XVI II, o a. fazer. que. a. produto. demanda. se. proveniente. concorr~ncia. ao. firmou, das. no. colônias. produzido. no. inicio. do. platinas reino,. o. governo português proibiu entao o consumo de sola no Rio de Janeiro. que n ão fosse fabricada dentro do Reino,. ao mesmo.

(22) 16. tempo Que instalava desta. colônia. pampas,. ou. era. de. a Colônia do Sacramento. proveniente. contrabando. do. das. gado. Como o couro. bravio. colônias. caçado. espanholas. nos. feito. pelos indios, n~o era alcançado pelos dizimos, o Que levou o governo português a estabelecer o Quinto do couro da Colônia do Sacramento,. em 1699, e exigindo. que. todo o couro a I i. produzido fosse exportado para o Rio de Janeiro.. Também na segunda metade do século XVII.. o sal passou a. ter um rendimento bastante grande aqui na colônia. Como era de consumo. indispensável. para a cr aa. çã. o e bastante. farto,. quer no vale do S~o Francisco, como no litoral do Rio Grande do Norte e em Cabo Frio, nJo tardou o governo. portuguªs em. proibir sua extraç~o, como forma de garantir. a produçJo de. Setúbal,. metrópole.. Alverca. suprimento embora. de. sal era. tendo. produzido,. o. Figueira,. e. aqui traziam. na. todas. feito através o. produto. da. metrópole,. de. contratadores. quase o. o. que,. naturalmente. que. Que. o. tornava. muito. mais caro. O crescimento das povoações do centro sul, devido o. aumento. das. explorações. do. interior. em. busca. de. ouro,. tornou dificil o suprimento, e o governo portuguªs autorizou Que, quando em. comum. o abastecimento. acordo. entre. os. estivesse. prejudicado,. arrematadores. e. os. poderia. of iciais. de. camara, retirar o necessário das marinhas de Cabo Frio. NJo bastasse. todo. demasiadamente cap~tania deSJo. este o. produto. artificialismo tJo. que. essencial,. encar&?cia criou-se. na. Paulo um imposto adicional sobre todo o sal.

(23) 17. que por ali transitasse, tendo como argumento a necessidade de guarnec~mento. da fortificaç~o do porto de Santos. Um dos. ref lexos. atos. destes. foi. a. di f us o. do. ã. hábito do. uso. da. canjica entre os paulistas, por se tratar de uma alimentaçJo que dispensa o uso deste condimento.. A expans~o da mineraç~o, que experimentou seu apogeu em meados do século XVI I I, coroa. portuguesa.. provedores, emitirem Depois,. a. Primeiro. partir de. uma em. foi vitima da fúria tributária da. guia que como. aurífera. à. ouro. fund~ç~o.. vários. pó. receberem í. forma de. em. ao. interior o. quinto. prova da qu t e ão do. coroa. circulaç;}o de. enviados. para. 1700,. dava. 1]13,. Com. foram. submeter. portuguesa, e. foram. protestos. controle. foi. criadas. dos. e. tributo.. ç. ao. os. toda. proibida. a. as. casas. de. mineradores. sobre. as. casas de fundiç~o, foi feito um acordo estipulando uma finta anua I. de. arrobas,. 30. ficando. 1ivre. a. exportaçJo.. Logo. a. coroa desfêz esse acordo e tentou instituir um imposto por batéia de. 10 oitavas. por ano,. isso em. 1715.. Sempre que a. coroa ameaçava implantar um novo sistema de tributaçJo ou de obrigatoriedade ofereciam. um. alcançava. 100. das. casas. aumento arroba5. da. fundiçJo,. de. finta,. anuais.. que. Em. no. 1135. imposto de capi taç~o a raz~o de 4,75. os ano foi. mineradores de. 1732. instituído. já. o. oitavas por escravo,. que segundo os cálculos da coroa deveria render 135 arrobas de. ouro. por. ano.. principalmente. Este. tributo era. tremendamente. injusto,. para quem trabalhava fora da zona da grande.

(24) 18. produç~o. o. Em. sistema. anual. de. de. ~am. garantido,. e. o levante. Por. o. todo. produç~o. ser. da. segunda. em. que. do dos. vai. Brasil, anos. relaç~o. ao. ameaçou. efetuar. os. minimo. compulsória,. e. das. no Brasil; pagavam. na. colônia. XVIII,. século. a. houve. crescendo. rubricas tabaco,. ao. o Brasil. ao orçamento. continuou. principa1s. o. na importaç~o. do. atribuida. que. da colônia. Portugal. a. passar. cobrança. década. esta. As. e comércio. que. minimo. tributaç~o. português. o ato de. alfândegas. às. artigos. produtos. governo. o. volta. Preto.. século.. consumidas. esses. défic1t. por 25% da receita. "Sendo ganhava. um. o. um. independência. acumulando. parti~ipaç~o. referentes. de. de. com. chamado. volta. sistema. movimento. I ao trono,. mineradores. pois. de Ouro. já respondia. do Reino,. É este. os. Mineira,. quando. assim. de O.José. garantindo. o primeiro. mineradores. a subida. arrobas.. Inconfidência. derrama,. com. quintos,. 100. incentivar a. 1750,. geral durante. orçamento,. do. baseavam-se. na. brasileira.. entreposto. de. manufaturas. todo. esse. comércio,. estrangeiras. que. iriam. ganhava. novamente. nos. tributos. que. colônia;. ganhava. nos. impostos. dos. exportava. em. pagamento. dos. que. consumia."(12). (12) Simonsen, p.366.. R.C.. História. Econômica. do Brasil. 1500. - 1820.

(25) 19. Até mesmo imposto de catástrofe,. como foi chamado o. imposto para reconstruç~o de Lisboa Que sofreu um terremoto em. 1768. e. imposto. de. casamento,. que. foi. um. instituído para a formaç~o do dote de D.Joaquina,. imposto aviltaram. o contribuinte brasileiro.. I.~. -. 4 vinda da ~amilia Heal. (1808). Com a vinda da Família foragida mudança. das. invasões. ocorre. Pr incipe. na. Hegente,. todas. as. década. de. que. Bahia. do decreto. am~gas, seria. 1930) o. à. e. principal. primeiro. O. em. de. 24. criaç~o. muitos. tributo. em 1808~. significativa. de abertura. a. durante. o Brasil uma. brasileira.. ao chegar. nações. Importaç~o,. napoleônicas,. econQmia. 1808, é a assinatura. Real para. ato. do. janeiro. de. dos. do. portos a. Imposto. de. meados. da. anos(até brasileiro.. O. fim da. proibiç~o de instalaç~o de indústrias, e até mesmo a criaç~o de alguns incentivos para que isso ocorresse foi a principal mudança qualitativa na economia brasileira. "rambém durante o período de estada da corte portuguesa criados. aqui no Brasil, foram. ,.. alguns tributos que até nossos dias ainda existe~~ \. embora. com. outras. urbana(imposto e. denominações,. cabe. é. o. caso. da. décima. predial urbano) e do imposto sobre indústrias. prot 1. ssões( antecessor. Também. como. a. Dom. do. Jo~o. atua I impos to sobre VI. a. iniciativa. dos. serviços). primeiros. incentivos fiscais, como a reduçAo do imposto de importaç~o para. matérias. primas. que. seriam. industrializadas. aqui,. . ~.'. /.

(26) 20. isenç~o da décima urbana por um periodo de 10 anos para quem construisse. em. terrenos enxugados. e aterros. ou cultivasse. árvores de especiarias ou atividades farmacêuticas, e também isentando. l.mposto de. do. estabelecimentos Estes. impostos. indústrias. profissões,. e. os. em estradas, arraiais e pequenas povoações. foram criados,. mas nenhum. dos anteriormente. existentes foram extintos.. Com. o. retorno. da. Familia. Real. a. Portugal,. e. a. permanªncia de O.Pedro aqui no Brasil, estavam estabelecidas as condições necessárias para a proclamaç~o da independência e o surgimento do Estado Brasi leiro. liA formaçlo do Estado sociedades. nas. América. na. (particularmente. periféricas. Latina) foge, como observa O Donnel, à concepçlo clássica do Estado como reflexo da sociedade civil. Ao contrário, quanto mais. a. ae t i n ir. inserçJo. no. e real i z er:. mercado. o desenvol v i menco. ;:Japel do a;:Jarelho do Estado ae c i s i vo. e. extenso.. munas e i. As. nos. e. as. tentativas. foram. países. consequências. do. t er. a i ae ,. terce~ro. dessa. no. centro. do. a;:Jarel no. síntese. capitalista. do. Es tado,. ~deal~zada. contrário,. sua. a. da. um papel. proposiç~o. classe. de. mais. dominante. outro. soc~edade. funç.lo é sobretudo. lado, o c i vi. 1. s~o. diversas. importante. nacional Es tado. ex~stente,. de ser o. o. mais. mundo foi. várl.as. De um lado, além do Estado desempenharem sl.tuações históricas decisivas. para. agente. que. é. filha. nJo. 1ft. mas, de. a ao. uma.

(27) 21. numa. síntese. sociedade. profundamente. hetereogênea(O. Donnel,1<.f80:769-770)".(13). A estrutura desorganizada, remanescentes. tributária pois. da. de entJo. existiam. época. do. estava. ainda. completamente. alguns. descobrimento,. tributos. como. o. dízimo. tradicional de todos os produtos agrícolas, de pescarias gado, devldos ao monarca; Câmaras selos. I"lunicipalsno. e. ainda os. moIinetes. e. impostos. e. outros que foram criados pelas. período outros. colonial,. cobrados. insti tuídos. como. pelos. pelo reino,. chancelaria,. magistrados;. e. como o subsidio. real ou nacional, que alguns autores consideram o percursor do imposto de consumo, posteriormente direi tos curtidos,. cobrados a. manufaturadas tributos. sobre. aguardente no. país.. superpostos. indisciplina. a. quanto. à. carne verde,. de Ao. e. as. eram. 95. cana todo. concorrentes,. ou f Lx. IPI, que representavam. a. ç. ã. o. os. couros IJs. crus. grosseiras,. rubricas, devido. de competªncia. ou. à. muitos total. tributária.. (14). A forma pacifica. como se processa a independência. em. nada altera o aparelho do Estado montado pela Familia Real. l"Iesmo"No período que se estende da instauraç;to do ImpériO (13) Trindade, Hélgio. Bases da Democracia Brasileira: Lógica Liberal e Práxis Autoritária (1822/1945). ~l~n~: _ Como Renascem as Democracias. SJo Paulo, Brasiliense, 1985, p.49-50. (14) Korff, Eurico. Financas Públicas Municipais. RAE Set/Out.1917, p.11.

(28) 22. ( 182L). queda. à. brasile1ra. da Primei ra. nepúbl ica. preponderantemente. é. (1930),. agrária.. a sociedade. As. contradições. políticas e o controle do Estado se fazem quase inteiramente entre. as 01 igarquias. políticos. que. liberalismo. se. rurais.. sucedem. oligárquico.. características. Em. n~o Neste. institucionais. consequencia,. ultrapassam. os. contexto,. as. do. sistema. os. regimes. limites. do. principais. político,. que. permitem compreender as bases e os limites de sua dinâmica liberal,. evoluem. ao. longo. de. diferentes. fases."(15). O. reflexo deste panorama político na estrutura tributária, é o Estado diminuto,. arrecadando. apenas o necessário. para suas. atividades fundamentais, como a justiça e a defesa.. 1•6 -. Irtae aenaên c i e e o Império. A Prtrc l emeçêc: da. Com. a pr cc Lame. Constituiç~o introduzidas. de na. ç. ã. o. 1824, estrutura. da. Independencia e. importantes. (1822/1889). a. outorga. modificações. tributária. e. na. da. foram. administraç~o. pública, como a instituiç~o do orçamento público, a extinç~o de. alguns. tributos. vigentes. desde. o. descobrimento,. e. a. introduç~o do pricipio da capacidade contributiva dentro dos prece1tos da Constituiç~o. que em seu. artigo. 179. número XV. estabeleceu que: "Ninguém será isento de contribuir. para as. despesas do Estado, em proporç~o de seus haveres.". (15) Trindade, H. Bases da Democracia Brasileira: Lógica Liberal e Práxis Autoritária (1822/1945).D.58.

(29) 23. A instituiç~o do Orçamento Público, regulamentado Lei. de. (que obrigava. 27/08/1828. o. Ministro. pela. da Fazenda. a. apresentar até o dia 15 de maio de cada ano, o balanço geral da receita ano. e despesa. findo,. bem. publicas) ,. foi. como sem. públicas observado competªncia. de. todas as províncias,. a. importância. duvida. o. de. ma10r. entre. a. todas. avanço. nesta Constituiç~o,. tributária. avanço. na. Uni~o. estruturaç~o. do. as. das. e. os. período. difícil. instituições. de. convivência. políticas. também. entre. proposições,. como a valorizaç~o. detrimento. da. autonomia. subvertida. pela. JegisJaç~o. o. dentro de e. se. em. totalmente. foi. seguiu,. as. suas. de. das fiananças municipais. que. central izadora, e que embora. como um. Imperador. Algumas. provincial,. de. tributário. sistema. ent~o.. de. finanças. Municípios,. nacional. Esta Constituiç~o foi outorgada em 1824, um. ao. rendas. embora a divis~o. prevista nos artigos 167 e 16'7, seJa vista grande. relativas. de. tendência. tenha insti tuído uma terceira. competênc1a, a das províncias, de fato mantinha com o Estado Central a real capacidade de tributar no pais.. Neste período foram abolidos, entre outros, os impostos especiais. sobre. consumo(onerantes animais) ,. engenhOs. os. produç~o. da. mantida. exportaç;lo,. o. eclesiático,. dízimo. a. taxa. redízimo e. açúcar,. de da. para sobre. quaisquer. o. pesca produtos. o. de. criaç~o. de. destinados. pescada,. direitos. dizimo. o. a. dizimo. aplicados. aos. barcos de pesca pela saida ou entrada dos mesmos, e também.

(30) 24. foram eliminados os direitos de 151. em algumas províncias do Império, sobre. produções. brasi leiras transportadas. de umas.. provic1as para outras.. fambém houve um disciplinamento decretadas a. pelas antigas câmaras; foram concedidas. diversas. pequenos. sobre as contribuiçaes. como. atividades,. garimpeiros. tributaç.lo. para. de. por. tributos,. aos. mantida. isenç~o. mineradores;. grandes. os. isenç~o. exemplo:. quaisquer. isençaes. a. para. importaç~o de reprodutores; isenç~o para saída e trânsito do gado entre uma. e outra;. província. isenç~o,. nos. Iimites da. província, para o couro; isenç~o sobre a colheita de folhas de mangue destinadas a cortume de couro.. Outras medidas matérias tributária. reduzindo,. a Iterando e. e financeira do Estado. regulamentando foram tomadas e. as mais importantes foram: Decreto. de. 30/10/1822. régulamentando. os. direitos. sobre. mercadorias importadas do exterior; Decreto. de. 04/01/1823. organizou. o. Consulado,. criou. e. estabeleceu a cobrança dos direitos de exportaç~o; Le1. de. 2//08/1830. referente. a décima. incorporar. definitivamente. 31/10/1832. e a número 99 de 31/10/1835;. á. urbana,. renda provincial. Decreto número 13 de 15/12/1830,. que. iria se. pela Lei de. s~nciona a primeira Lei de. Meios, votada pelo parlamento brasilfiiro..

(31) 25. Após seu. a abdicaç~o e. filho,. necessária. do. antes. para. trono. que. assumir. o. por Dom. este trono,. Pedro. I em. atingisse foi. favor. de. maioridade. instalado. o. regime. de. regência.. Dos Antonio da. de. toda. Juntas. que. foi. finanças. mudou. que. FeijÓ,. Justiça,. nas. do. regentes. e a. o. Outra. havia. na. o. Diogo. de Ministro. maiores. mudanças. introduziu. No. Ministério Naciona I,. resouro. do conselho. dúvida. o cargo. que. do. sem. exercido. administraç~o.. estrutura. pais,. da fazenda. da. Fazenda. ex tinguiu. e criou. as. o Tribunal. Nacional.. mudança. foi a ediç~o autonomia. já. regente. provinciais. Tesouro. dirigiram. importante. do ato. adiciona!. provincial. entanto. esta. brechas. existentes. e. na. de. de. sua. diferenciaç~o. discriminaç30. durante. era. 1834,. onde. apenas. tributária.. formal. uma. praticamente. entre. as. de regência,. se reconhecia. competência. legislaç~o. rendas. o periodo. vez. anulavam. diferentes. esferas. a No que. esta de. poder.. Durante substancial durante. o. tentativas um~. o na. de. taxaç~o. reinado,. estrutura. período. da. aumentar. contr~buiç~o. e uma. segundo. n~o. tributária. guerra. do. de 31. do salário. nenhuma. mudança. brasileira;. apenas. Paraguai.,. a arrecadaç~o. dos dividendos. houve. dos. com. a. houve. implantaç~o. funcionários. distribuidos. algumas de. públicos,. aos acionistas. com. .,.

(32) 26. uma. aliquota. primeira. de. tentativa Mas. Brasil.. o. 1,51.,. era. da o. que. poderia. amo Lant e imposto. ç. ã. o. de. do. ser .considerada. imposto. de. importaç~o,. de. renda longe. a no o. principal tributo da arrecadaç~o imperial.. Conforme pode ser observado no quadro. I. e gráficos, o. imposto de ~mportaç~o cresceu rapidamente durante quase todo o século passado devido ao comércio exterior brasileiro, que experimentou uma rápida expans~o durante o periodo (em 1808 o. imposto. de importaç~o. 11:::136, 7.188. contos de. arrecadou. réis;. 715. e, em. contos de. 1883,. 73.205. réis;. em. contos. de. réis) •. expans~o. Esta. percalços,. alguns. ainda. enfrentou. impostos pelos ingleses, nossos maiores parceiros comerciais de. entJo,. quando. por. exemplo. a. Gr~-Bretanha. abaixou. os. direitos de alfândega sobre o açúcar proveniente do oriente para. shi 11 ings. 34. por. saca,. conservando. a· tarifa. de. 63. shillings para o açúcar brasileiro e em 24 shillings para o açúcar proveniente de suas colônias. Esta medida teve forte em. impacto. brasileiro. expandia.. nossa já. economia,. que. no. principalmente. sudeste. o. café. no. nordeste. rapidamente. se. inglesa, o Ministro • Manoel Alves Branco adota nova tarifa aduaneira, que embora tivesse. Como resposta a esta atitude. aliquotas. existentes. na. protecionista,. modestas Europa,. favorecendo. se comparadas t~nha os. um. com as aliquotas. cunho. investimentos,. francamente além. de.

(33) QUADRO I - RECEITAS DA UKIAO 1808/1883. REURREC. AMO 1808 lS09 1810 1811 1812 1m 1814 1815 1816 1817 1818 1819 1320 1821 i822 1m 1824 1825 1826 1827 m8 1829 1830 1831 1832 1833 1834 1835 1336 1837 1838 1839 1840 1841 1842 1843 1844 1m. 1916. mo. 3m. 30as 2615. ml. CO" mIM? .IM? 785 810. m. m m. us. 1076 1104 1m l?76 1132 18&7 1943. 4418. 2m. m2. 4188. 6668. 4668 13343 13m 13974 10447 11676 12178 14576 14053 13648 13252 17148 18796 18674 18803 18103 20580 24273. n:. an. 738. 3697 3197 3897 4202 4819 4758 4437 3997 3664. m7. 715. m. 2m. 2963 3~0 m7 2384 7m 7617 b312. 983 1024 1443 1m 1650 1494 1851. mo. 2365 2400. mo. 6612 7133 7319 8314. 2036 6591 6272 489? 3597 5735 6152 6364 7188. 9872 lml 14665 15663 15311 14579 16378 18868. 8008 9989 10992 12m 11994 10536 12m 14817. 4446. Hm. mó. ANO. 1846 1347 1848 1849. REC.ARREC CO" EXI iMP.IKF. 25693. um. 24124 25204. mo. 26m. 18S1 1852 1353 1854 1855 1856 1857 1858 1859 1860 1861 1862 1863. 31m 35786. ma9 48342. IBM. mOI. 1865 1866 1867 1868 1361 1870 1871 1872 1873 1374 1875 1876 1877 1878 1879 1880 1881 1332 1883. 56996 58313 64777 71201 87543 94847 95885 101Z86 109186 101399 103551 99338 9m3 108177 110758 119217. mn. 34516 35m 38m. 49156 41747 46920 43807. ~oom. 1270J3. 128m 121387. 20481 20m m81. 19863 21802 25m 29m 29m 27560 28403 30396 40016 39139 36681 33098 37m 39373 36042 40122 44399 44696 48707 51334 64348 19m 68371 76329 80187 74232 74m 71200 70313 73326. mao. 83547 88681 91976 90m. 1 B O B. 15m 16510 14210 154M 17428. mOI 24831 24668 13506 m97 25484 32m 32214 2902l 27247 30007 29364 27437 30m 34476 33540 37634 35871 45256 52369 52994 58598 60280 53702 m63 54736 m33 56843 51308 64754 65860 72200 13m. Re cei tl"---LloJ....L.--o 715 Arrec. ~~~--Com. I. ID.p. Ext. 1 8 3 O. 1. Com. Ext. 26977 Receita Arrecad. 129387. I. Imp. 1 8 5 O. 21802 Com. Ext.. 17428 I.Imp.. 1 8 8 3. Receita 90093 Arrecado Com. Ext.. 73205 I.I:rtp.. RJ, IBGE, 1ge7. Fonte: Séries Estat!sticas Retrospectivas.Va1.3, Obs. (1) Valores em contos de réis (1:000$000) (2) Em 1828 apenas o primeiro semestre. Os anos seguintes referem-se ao período 01/01 a 30/06..

(34) 27. aumentar década. a receita. de. 1850. vai. para investimento, que em modestas. Também. o fim do tráfico. proporcionar. uma. 1iberaçJo. de modo que a indústria. proporções,. de escravos de. na. capi tal. brasileira,. ainda. começa a se desenvolver. (16). 1.7 - ~ ProclamaçJo da Repubi~ca e a Constituiç~o de 1891.. A ProclamaçJo primeira. da República. constituiçJo. trazer. algumas. constituiçJo uma. comissJo. das. 21. elaborasse escolha. republicana. mudanças. do Brasil. o. deste. constituiç~o. que. texto. na. em. por. um. método. revela. dos Estados. Unidos,. é. Federativa. à. a. se. que. vieram. estrutura a. A. fez com que de. denominar. claramente. da. tributária.. representante. passariam. referente. 1891. estrutura. em República. consti tuida. provincias,. em 1889 e a promulgaçJo. cada. uma. estados,. tributária.. A. inspiraçJo. onde o federalismo. na. fiscal. é. um dos pontos de destaque.. Esta do. que. a. competên~ia. ConstituçJo de. 1824,. de. 1891 é entJo. principalmente. tributári~.. duas é que a primeira,. O outro. no. ponto. muito que. m.is diz. detalhada respeito entre. as. como vimos, de inicio negligenciou. as. provincias. na. municipios,. fato este s6 corrigido. discriminaç.Io. de. diferencial. à. rendas,. em. favor. na forma apenas. dos. em 1834,. (16) Pessoa, Reynaldo Xaviér C. O Ideal Republicano e seu Papel Hist6rico no Segundo Reynado : 1870 - 1889. Ed.Arquivo do Estado de S.Paulo, 1~83.p.4~..

(35) 28. enquanto a Constituiç~o de 1891,. vai ignorar os municipios. dentro da discriminaç~o de rendas.. Esta Constituiç~o atribui à Uni~o os impostos sobre a importaç~o, direitos de entrada, saida e estadia de navios, taxas. de. selo. exceto. sobre. atos. emanados. pelos. governos. estaduais e taxas de correios e telégrafos.. No artigo 9, onde atribui a competência de tributar aos estados,. prevê. para. estes. o. imposto. mercadorias de sua própria pr-odu. çã. de. exportaç~o. sobre. o , imposto sobre imóveis. rurais e urbanos, sobre transmiss~o de propriedade e imposto sobre indústrias e profiss5es. Faculta ainda aos estados a cobrança. de. negócios,. e. taxas. de. selo,. contribuiç5es. sobre. atos. próprios. concernentes. aos. de. seus. telégrafos. e. correios.. assegura. Constituiç~o. Esta comércio. entre. todos. os. portos. de. liberdade. a. ainda. brasileiros,. de. bens. nac10nais ou estrangeiros que Já tenham pago seus direitos; isenta. do. processar, proibe estados, estados. a. imposto. de. exportaç~o, no. mercadorias tributaç~o. produzidas de. bens. e. estado. em. onde. outros. rendas. a criaç~o de outras. estados;. nacionais. bem como a renda destes pela Uni~o. e à Uni~o. esta. fontes. se e. pelos. Facul ta aos de receitas. ainda n~o discriminadas, e que n~o contrariem aquilo que ela (a Constituiç~o)estabelece..

(36) 29. Durante a viQência desta Constituiç~o,. foram criados os. três mais importantes tributos que temos hoje, o imposto de consumo(Lei 641 de 14/11/1899). hoje denominado. Imposto sobre. Produtos Industrializados, objeto deste trabalho, Imposto de Renda(artigo e. 31/12/1922). hoje. 31/12/22). da. 31. o. Lei. Imposto. Orçamentária de. denominado. Vendas Imposto. número. Mercantís(Lei sobre. úl ti'mo. este. passaria. à. esfera. de. 4625 'de. Circulaç~o. Mercadorias e Serv1ços, todos de competência que. 4625. de. federal, sendo. estadual. já. na. constituiç~o de 1934, sob a denominaç~o de Imposto de Vendas e Consignações.. O período compreendido entre a proclamaç~o da república e a crise de 1929, politicamente. é denominado. Velha, pois prossegue com adominaç~o exportadoras. como durante. entre os representantes pecuaristas. de. Minas. o. de República. das oligarquias agro-. Império,' e dado o. revezamento. dos cafeicultores de S~o Paulo e os. Gerais. na. presidência. da. república,. esta política passou a ser denominada de política café com leite.. Economicamente,. expans~o. e. o. estab1lidade. representado. país. experimentou. econamica.. principalmente. pela. U. setor. períodos. de. industrial,. indústria. textil,. exper1menta períodos de grande prosperidade como nO primeiro lustro da. repúbl ica,. depo1s de 1922.. durante. a. primeira. grande. guerra. e.

(37) 30. o. setor. agro-exportador. sofreu. alguns. reveses,. principalmente no iníc10 do século e no f1nal da década de 1~20. O quadro 11 e gráficos, apresentam o perfil da receita publica entre 1900 e 1Y65. Nele podemos observar claramente o dec 1inio da receita do crises. cambiais a. durante. 1904/1906,. de. crise. imposto de importaç~o duran te as. de. 1929. durante. primeira. a. sua. finalmente. e. guerra,. tendência. declinante a partir de meados da década de 1930, confirmando a. teoria. já. capitulo,. mencionada. nota. 5),. John. quando. uma. de. "decolagem". de. Due. afirma. (ver que. p.6. no. predominam. economia. e. 7. deste. estágio os. de. impostos. 1ndiretos, primeiramente através do imposto de importaç~o, e depois através do imposto de consumo.. 1.8. As Const~tu~ç5E's. A. período. Constituiç~o de. respeito. política em. embora. manteve. sua. tenha tido um. estrutura. de. lY34. em. culminou. que. era. composta. por representantes tributár1a,. foi. no. curto. que. inalterada. praticamente. de 1937 e 1946. Elaborada. político. matéria. 1937 E' 1946.. 1934,. tributos. a. constituinte. de. vigência,. constituições período. dE' 19349. diz nas. apÓs um conturbado uma. além. da. revoluç~o, representaç~o. de classes. A grande inovaç~o, a. inclus~o. do. participaç~o da estrutura tributária nacional.. Município. na.

(38) QUADRO II - .RECEITAS DA AMO 1900 1901 1902 1903 1904 1905 1906 1907 1909 1909 1910 1911 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1m 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930 1931 1932. uma. 1 9 O O. 1900/1965. REC ARREC I I"PORT IKP CONSI"? RENDA AMO 307m 504512 m914. mm. 442710 401025 431685 536060 441m 449998 524819 563549. mm. 654391. mm. 404278 477897 537441 61Sa30. mm. 122m 891001 972179 1259132 1S39107 1741834 1647889 2039506 2216513 239%00 1677152 1752665 1750791. 164m 162094 185603 189462 197186. 224m. 36m 31566 33960 35314 35368 35m 41496. 248169 297277 um 237086 mn 233034 45144 288747 54628 317666 mó? 348242 62m 344327 65143 195m 52223 mô09 67936 184264 83828 158361 limo 171m l19719 212m 131381 343914 mm 318m 154100 308613 165227 468080 253429 567497 299m 722120 312425 577879 363902 812038 402900 nano 440308 928109 426749 626224 mm 6OS131 377m mm 388m. 1m 1934 1m 1936 1137 1938 1m 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947. ma. 1949. mo. 23m 34m m56 61142 68241 75716 62022 93020 94078. REC ARREC I I"?ORT I"? CONS1"? RENDA 2018476. mmo. 2722693 3127460 3462476 3879768 3795034 4036460 4045m. mmo. 5442646 7366 8852 11569 13m 15698 17916 19372 27428 30m 37m 46539 55670 74082 8mo 117816 157826 233012 317453 511828. 1951 1952 1m 1954 1m 1956 1m 1158 1959 1960 1961 1962 1m mm 1964 2010621 1965 3513920. 756697 445594 837463 mm 915082 mm 1012105 606024 1173413 667074 1052512 B53666 1031197 1029687 mm 1053747 1058m 118sm 674220 1253612 596466 lmm 902 1947 1026 2832 4009 1404 1876 4462 mo 4854 1700 5639 6409 1694 2801 8216 m8 9123 1384 10774 2280 14541 2248 17429 1979 22180 30480 2763 31518 12m 53811 19113 22031 83514 35m 122690 58405 204239 86810 408065 124401 a80001 208m 13Omo. 123m 1~2649 167366 199m 231m 287312 313m 410603. Receit Arre ca~---"'~'---r I. Imp.. 922. I 9 2 O. mou. m335 1497m 2037 2349 2751 3901 4194 4784 5Sal 8104 9993 11639 15339 19m 24519 27018 31856 46381 62229 83696 115566 242946 4B2414 1022620. ecad. 175. I.IlIp.. I.Cons. 4036. 1 9 4 O. Receits Arrecac. 1053. 977 I.l.II.p.. r.cees.. .L. ::1 v \,. 8351 I.Cons. ~onte: Séries Estatísticas Retrospectivas. Vol.3, RJ, IBGE, 1957. Obs. Valores em contos de réis de 1900 a 1943, e em milhares de cruzeiros a partir de então. (CrSI.OOO = mil contos de réiS).

(39) 31. o elenco de impostos aumenta sensivelmente em relaç~o Const~tu~ç~o. anterior,. competência. prevista apenas para o imposto de importaç~o,. nesta. ConstituiçAo. ~mposto. de. tem. consumo. combustí veis. de. e a Uni~o que, anteriormente,. à. esta. de. motor. competência. quaisquer a. ampliada. mercadorias. explosJo),. o. imposto. tinha. para. (exceto de. o os. renda. e. proventos de qualquer natureza, excetuada a renda cedular de imóveis,. e. o. imposto. de. transferência. de. fundos. para. exterior, além da previs~o constitucional de arrecadar s~,nos territórios,. o. para. os impostos de competência estadual.. Já os estados continuam com a competência do imposto de exportaç~o, de propriedade territorial, exceto a urbana (que passa. para. a. propriedade imobiliária. municipal) ,. esfera. causa. mortis,. inter vivos.. de. de. transmiss~o. Passam. transmiss~o de. de. propriedade. a ter competincia. também. para tributar o consumo de combustíveis de motor a explos~o, vendas. e. fonte. de. consignações. (Que viria. recei ta. estados),. dos. a se consti tuir a maior posteriormente. chamado. de. Imposto sobre. Circulaç~o. de Mercadorias. (ICM) e atualmente. Imposto sobre. Circulaç~o. de Mercadorias. e Serviços. (ICMS).. Embora houvesse uma proibiç~o constitucional de cobrança de diferentes. aliquotas,. decorrentes. da origem ou destind. das. mercadorias, até a reforma tributária de 1965/1966 houve uma verdadeira "guerra" entrQ os estados no sentido de ampliarem sua receita fiscal oriunda deste tributo..

(40) ".52. o. imposto sobre indústrias e profissões continua sendo. lançado. pelo. estado,. mas. passa. a. ser. arrecadado. pelo. município, Que tem sua competencia tributária estendida para os. impostos. urbano o. de. licenças,. o. imposto. predial. e. territorial. (Uue se transformou no principal tributo municipal) e sobre. dl.versões. inovaçAo. introduzida. imposto. publicas,. além. taxas. das. municipais.. Uma. por. esta. Constituiç~o. diz. respeito à discriminaç~o de rendas de tributos criados pelos estados. e. nAo. previstos. disposi tivo determina novo. tributo,. .sOY.. Que. cabe. garante. a. Un ão í. a. do. constitucional.. texto. produto. a Uni~o. gerou. Outro dispositivo e. no. da arrecadaç~o. e 20Y.. ao município. constitucional. prevalencia. no. Um. deste que. o. veda a bitributaç~o caso. de. competência. concorrente.. A Constituiç~o de 1937, com as emendas número 3 e 4 de basicamente. 1940,. repete. estrutura. esta. tributária~. retirando dos Estados a possl.bilidade da cobrança do imposto de. consumo. conduziu. à. de. combustíveis. cria"ç~o do. Lubrificantes,. e. de. Imposto. motor único. simplificando. a. a. explos~o,. sobre. o. que. Combustíveis. cobrança. do. e. imposto. predial e territorial urbano.. É. exemplo. nesta década de. de 1930 que a economia brasileira,. toda a economia. mundial,. experimenta. uma. a. forte.

(41) 33. queda. em. suas. atividades,. mudança. em. sua. externo. do. café. importar~ internas imposto. estrutura.. o que para. de. vai. A. propiciar. a. sofrer. vertiginosa. os. um. cede ano. de. 1'145. das. preço de. atividades. importados.. mais. importante. para. passa. no. capacidade. outrora. posiç~o. profunda. queda. incremento. produtos. a. uma. a. até aqui o tributo. federal, no. passa. substancialmente. substi tuir. que. consumo,. reduz. importaç~o,. arrecadaç~o. e. o. imposto. por. O da de. grande. uma. reformulaç~o.. A Constituiç~o semelhança. com. tributários.. da. o. e. aplicável, dispositivo voltados energia. li. produç~o ~ a. natureza, aos. do. para. ainda novos. bastante conceitos. decretar. comércio,. líquidos. país. este. espeCificas. e. exportaç~o. e. ou gasosos regime,. os. impostos,. distribuiç~o. e a.energia. introduz. constitucional políticas. alguns. importaç~o. estendendo. minerais. guarde. modificações:. da Uni~o. e combustíveis. elétr1ca. de qualquer no. que. elétrica." impostos. para. o. de. for Este. únicos,. petrÓleo,. a. complementava:. "A. e para os minerais.. parágrafo. 2. tributaç~o. de que. único,. incidir~. que. as principais. assim. para. O. introduziu. 1I I. item. lubrificantes origem. 1934,. competência. bem. consumo,. 1'146, embora. Vejamos. Dentro introduz. a de. de. deste. mesmo. trata o número sobre. cada. artigo,. ~Il'terá espécie. de. a forma. de imposto. produtos.D~. renda.

(42) 34. resultante,. no minimo. 601.. Distrito Federal superfl.cie. ser~o entregues. aos Estados,. e aos l'1unicipios,proporcionalmente. popu Laç o , consumo ã. para os fins estabelecidos. e. pr-odu. ç. o , nos. ã. ao sua. à. termos. e. em lei federal.". Outra novidade é o parágrafo 1 do mesmo artigo 15:"s~0 isentos. do. imposto. classificar vestuário,. como. de. consumo. os. artigos. m.í.nimo indispensável. alimentaç~o. e. que. à. tratamento médico. das. a. lei. habitaç~o, pessoas. de. constituiç~o. de. repartiç~o. de. restrita capacidade econômica.". Sem dúvida, 1946. foi. tratar. trl.butos entre. a grande com. mais. as diversas. inovaç~o desta objetividade esferas. de. a. poder,. conforme. já. pode ser visto acima, no que se refere aos impostos únicos, e. também. no. parágrafo. 4. ainda. do. artigo. 15:". A. Uni~o. entregará aos Municipios, exceto os das capitais, 101. do que arrecadar. do. imposto. proventos. de. qualquer. de. e. importância. beneficios. "Quando. a. trata. nàtureza>,. -partes iguais em. Que. feita. 'ajÚica-ndo-se pelo. arrecadaç~o. impostos de exportaç~o,. de ordem. estadual. o. de. número a. e. distribuiç;lo em. menos rural.". IV(renda. a ""metade da No. impostos,. artigo salvo. 20:. a. de. exceder em Munic.í.pioque n~o seja o. da capital, o total das rendas locais de qualquer natureza, o Estado dar-lhe-á anualmente 301. do excesso arrecadado;".

(43) ·. ,~. 35. Uutras mOdificações do direito. de. cobrar. profissões. para. o. foram: a) a transferência. e arrecadar. Municipio;. tributo. b'a. de. integral. indústrias. diminuiç~o. da. e. aliquota. máxima para o imposto de exportaç~o para 5%, e a fixaç~o do teto. (10%). para. a. majoraç~o. pelo. Senado. Federal,. e. a. introduç~o de uma nova figura tributária, a contribuiç~o de melhoria, no número I do artigo 30 que trata da competência comum. das. três. esferas. tributar:"contribuiç~o. de. de. .em. governo. melhoria,. quando. se. poder. verificar. valorizaç~o do imóvel, em consequência de obras públicas;" e o. parágrafo. n~o. único. poderá. ser. complementa: liA cont.ribuiç~o de. exigida. em. rea I izada, nem ao acréscimo. limites. superiores. melhoria. à. despesa. do va lor que da obra decorrer. para o imóvel beneficiado.". o. ambiente econômico da época acusava uma elevaç~o das. taxas de inflaç~o nos anos de 1943 e 1944, após 20 anos de estabilidade. A Comiss~o de Estudos Econômicos do Ministério da Fazenda criada por Osvaldo Aranha em 1934, da qual Otávio Bulhões. fazia parte, inspirada no trabalho de Keynes. Financiar. Guerra" ,. a. Extraordinários. e. Imposto de Renda.. introduz. mais. tarde,. Estes. dois. o. em. Imposto 1951,. mecanismos,. o. de. "Como Luc:ros. Adicional. embora. do. modestos,. tiveram o mérito de representar as primeiras medidas fiscais do governo, orientadas. para fins de fontes alternativas. financiamento. do desenvolvimento. Imposto. Renda. de. era. uma. econômico. modalidade. O. de. de. Adic:ional do empréstimo.

(44) 36. compulsório sobre. calculado. sobre o. lucros n;}o distribuídos,. Reaparelhamento empréstimo. Econômico,. imposto. de. renda. e destinava-se. origem. do. a pagar e. ao Fundo. de. Tambem. um. BNDE.. compulsór10 sobre o licenciamento de veículos vai. viabilizar a capitalizaç~o da Petrobrás.. Neste período compreendido entre a constituinte de 1946 e o golpe militar de 1964, politicamente período marcado. denominado. o. populismo". pela demagogia. política,. e. o Brasil viveu o. "desenvolvimentismo",. cu.r e s. maiores. expressões. s:.Joo própr10 Vargas que se reelege em 1950, Juscelino em 1956 e Jânio Quadros em 1960. Para Maria do Carmo Campello de Souza. (17) o sistema decisório. do Estado,. periodo,. estava. sistema. proporcionava burocracia com. apoiado. eleições. em. um. competitivas. durante este. partldário. (populistas). e. que na. estatal que centralizava as decisões econômicas. relativa. autonomia. em. relaç:.Joaos. partidos. políticos. (desenvolvimentista).. Em 1958 mais um importante passo é dado em direçAo à modernizaç~o cobrado que,. em. embora. consumo,. ou. tributária : o imposto de consumo deixa de ser cascata e. passa a. ser n o ã. cumulativo.. a idéi'a de n~o c:umulatividade dos impostos de o. imposto. sobre valor. adicionado,. já. (17)Souza, Maria do Carmo C. A Democracia Populista Bases e Limites.In: Como Renascem as Democracias. S.Paulo, Brasiiiense, 1985, p.49-50. (1945/1964):. Note-se. tivesse.

(45) 37. surgido na. Alemanha. no. começo do século,. poucos. paises. a. hav~am colocado em prática.. No. inicio. da. década. de. 1960. constitucional número 5 de 21/11/1961 a. parcel a do. imposto de. renda. aprovada. foi. a. emenda. que aumentou para 15'l.. a .ser. transferida. para. os. Municipios e 10'l.do imposto de consumo: Estas transferªncias de recursos para os Municipí6s, independ~nte de seu tamanho ou. popu Laç. ã. c , provocaram. Municipios; transformaram. os. 1669. em 2339. um. rápido. Municípios em. 1955,. aumento. do. existentes. em 3062. em. em. 1961.. número. de. 1945. se. Também. o. imposto territorial rural e o imposto sobre transmiss~o de propriedade. imobiliária. inter. vivos. passam. esfera. municipal.. Em 1962 foi celebrado um acordo entre o Ministério da Fazenda e a Fundaç~o Getúlio Vargas, objetivando reforma. no. Ministério. da. Fazenda.. Foi. uma ampla. constituida. uma. comiss~o de alto nível, com a colaboraç~o de profissionais e técnicos da administraç~o pública, e de acadªmicos nacionais e do. exterior,. publica. como Car!. livro. o. "O. Sheup. (que per esta -experiência. Sistema. lributário. 8rasileiro"em. portuguªs e inglêS), e deste trabalho (da comiss~o) surgiram várias 1965/1966. sugestões e. pela. Fazenda de 196"7.. adotadas reforma. pela. reforma. administrativa. do. tributária Ministério. de da.

(46) 38. 1.9. -. O Golpe. de. Constituições. 1964,. o Cód.lgo. Tr i bu t ár. de abril de 1964,. foi feita a emenda constitucional. exigia. vigência. do. prévia autoriúlç~o. e. as. 1969 e 1988.. de 196/.. Após o golpe militar. 31/12/1 Sl64, a. io Nacional,. em 23/05/1964. número 7, suspendendo. parágrafo. do artigo. 34. orçamentária. até. 141 Que. para a cobrança. de. tributo em cada exercício.. A emenda. reforma. tributária. constitucional. de. número. com a publicaç~o da lei. 1965/1966. se. 18 de 01/12/65. 5172 de 25/10/66. inicia e se. com. a. completa. Que se constituiu. no Sistema Tributário Nacional.. o sistema. conjunto de tributos tributáriq,. composto. passa a ser encarado por. impostos,. como um taxas. e. contribuições de melhoria, e agrupa os impostos, conforme o tipo de incidência, em Quatro grupos: a)Comércio Exterior; b)Patrimonio e Renda; cjProduç~o e Circulaç~o; d)Especiais.. A Emenda Constitucional. número. competência dos impostos de ent~o:. 18 assim discrimina. a.

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