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JOSE ROBERTO DOS SANTOS SILVA

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Academic year: 2021

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JOSE ROBERTO DOS SANTOS SILVA

ENRAIZAMENTO E ACLIMATIZAÇÃO DE PLÂNTULAS D E SEMPRE-VIVAS-DE-M UCUGÊ, Syngonanthus rnucugensis G I ULIETTI

(ERIOCAULACEAE), PRODUZIDAS IN VITRO

FEIRA DE SANTANA 2003

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UNIVERSIDADE ESTADUAL D E FEIRA D E SANTANA I

DEPARTAMENTO D E C I Ê N C I A S B I O L Ó G I C A S PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA

ENRAIZAMENTO E A C L I M A T I Z A Ç Ã O DE PLÂNTULAS DE SEMPRE-VIVAS-DE-MUCUGÊ Syngonanthus mucugensís GIULIETTI

(ERIOCAULACEAE), PRODUZIDAS IN VITRO

JOSÉ ROBERTO DOS SANTOS SILVA

Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana, como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Botânica.

ORIENTADORA: P R O F ~ . DRa. ANA LÚCIA CUNHA DORNELLES (UFRGS 1 UEFS)

Feira de Santana - BA - Brasil Janeiro de 2003

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BANCA

EXAMINADORA

Profa. Dra. Tatiana Goes Junghans

L

-

t

--_---

---

--

-

________-_--

Prof. Dr.

V

Profa. Dra. Ana Lúcia Curiha Dornelles Orientadora e Presidente da Banca

Feira de Santana - BA 2003

(4)

AOS

meus país:

~ e d r o

e Raimunda

um muito obrigado serwía pouco demais..

.

A

quem me deu muito ma i s do que a vída,

pa 7a vras não descrevem os sentimentos rea í s

.

uma s imp 7es dedíca t ó r í a

é

só um comego.

. .

A

e7es

a

minha eterna gratidão,

(5)

AOS

meus queridos irm2os,

A n

í z i o , Rosá

7

i a , An tôn ío, ~omingos, Teresa e Rebeca,

I

por me ajudarem a superar todas as barreiras,

pe

70

companhe irismo, compreensão, amor e apo í o em

todos os momentos.

. .

(6)

AGRADECIMENTOS

A Deus, pe7a minha vida, dando-me a oportunidade de v i v e n c i a r a cada d i a momentos de pura expressão de Sua grandeza.

AOS meus país e írmãos, pe7a presença constante em todos os momentos, por tudo que me ensínaram, pe70 carinho insuperáve7, e tudo o mais que faz com que vocês sejam as pessoas mais ímportantes da minha vída.

.

.

A minha professora Ana Lúcia C. ~orne77es, não somente pe7a orientação precisa, mas pe7o vincu70 de amízade que se c r i o u durante estes d o i s anos de traba7ho.

AOS amigos e ~ í ó 7 o g o s , Jani7za, ~ 7 o n e , péric7es e Ana c7&udía, por terem conseguido t o r n a r rea

7

o sentido da pa 7avra "amízade

".

A todos do P r o j e t o Sempre viva, especía 7mente, ~ r e m í 7des, Euva7do e ~ a r s e 7 , pe7a ajuda e participagão na p a r t e p r á t i c a dos exper ímentos.

A todos que d i r e t a e indiretamente co7aboraram para a rea

7

ização deste traba 7h0, cujos nomes e rostos se confundem na hora de agradecer..

.

AOS amigos, co7egas, mestres,

funcíonáríos do HortO ~ 7 0 r e s t a

7 .

.

.

Acredito que sempre torceram por mím, agradego de todo o coragão.

. .

(7)

AGRADECIMENTOS

C A P ~ T U L O 1

.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

...

5

Referências bibliográficas

...

.

.

.

...

11

C A P ~ T U L O 2 . EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SACAROSE SOBRE O ENRAIZAMENTO lN VITRO DE Syngonanthus mucugensis GIU LI ETTI (ERIOCAU LACEAE)

...

Resumo 15

...

Abstract ...

.

.

.

.

.

16

...

Introdução 17

...

Material e métodos 18 Resultados e discussão ... 20

...

Conclusões 22 Referências bibliográficas

...

22

CAP~TULO 3

.

EFEITO D E BENZILAMINOPURINA E ÁCIDO NAFTALENOACÉTICO. NO ENRAIZAMENTO lN VITRO DE Syngonanthus mucugensis GIULIETTI (ERIOCAULACEAE) Resumo ...

...

...

26

...

Abstract 27 Introdução

...

28 Material e métodos ... 29 Resultados e discussão ... 30 Conclusões ...

.

.

.

.

.

.

.

...

33 Referências bibliográficas

...

33

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i

I

I

CAP~TULO 4. VERIFICAÇAO DE ASSOCIAÇÃO SIMBIÓTICA ENTRE

I Syngonanthus mucugensis GI U LI ETTI (ERIOCAULACEAE) E FUNGOS

I MICORR~ZICOS ARBUSCULARES I Resumo

...

36 Abstract

...

37 I

...

Introdução 38 i I

...

I Material e métodos 40 Resultados e discussão

...

40 ! Conclusões

...

42

...

Referências bibliográficas 42 I

C A P ~ T U L O 5.

AVALIAÇAO

DA

SOBREVIVENCIA

DE PLÂNTULAS DE

Syngonanthus mucugensis GIULI ETTI (ERIOCAULACEAE) DURANTE A

ACLIMATIZAÇÃO EX VITRO EM SUA REGIAO DE ORIGEM

...

Resumo 45 I Abstract

...

46 I

...

Introdução 47

...

Material e métodos 48 i Resultados e discussão

...

51 Conclusões

...

53 Referências bibliográficas

...

.;

...

54 C A P ~ T W L O 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

...

Resumo geral 59 Abstract

...

61 MAPAS I

...

i Estado de conservação dos campos de Sempre-vivas 63

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IN-TRODUÇÃO GERAL

Nos campos rupestres brasileiros, especialmente nas montanhas da Cadeia do Espinhaço da Bahia e de Minas Gerais, pode-se reconhecer uma das famílias botânicas típicas desse tipo de ambiente: as Eriocaulaceae. Essa família é composta , por cerca de 1200 espécies reunidas em 10 gêneros e apresenta distribuição pantropical, porém com a grande maioria das espécies ocorrendo nos neotrópicos, principalmente nas montanhas da Venezuela e do Brasil (Moldenke, 1971; Gii.ilietti &

Pirani, 1988; Giulietti & Hensold, 1990; Parra, 2000).

De acordo com Parra (2000), esse gri-ipo pode ser facilmente identificado por apresentar flores díclinas reunidas em inflorescências semelhantes a um capítulo, característica que diferencia as Eriocaulaceae de todas as demais famílias de monocotiledôneas. Esse tipo de inflorescência levou Eichler (1875), a denomina-las como as "Compositeae das monocotiledôneasn (Parra, 2000).

Verificou-se que nos últimos 25 anos, estudos taxonômicos com Eriocaulaceae têm se intensificado, estimulados especialmente, pelo alto grau de endemismo detectado em muitas espécies (Giulietti & Pirani, 1988). No entanto, muito antes disso, a família já despertava outro tipo de interesse: seu aspecto ornamental.

As "sempre-vivasJ', como são conhecidas popularmente, não chegam a alcançar a irriportância econQniica de outras monocotiledôneas, como as Poaceae ou Aracaceae, porém sua exploração vem gerando lucros para os municípios envolvidos e sustentando muitas famílias que vivem nas serras, onde tais plantas são abundantes (Giulietti & Pirani, 1988).

A maioria das espécies de Eriocaulaceae comercializadas como "semp re-vivasn pertence ao gênero Syngonanthus, especialmente a Syngonanfhus sect. Eulepis, pelo fato de suas espécies apresentarem inflorescências semelhantes a capítulos, com brácteas involucrais vistosas (Parra, 2000).

Como foi registrado por Giulietti et al. (1996), a coleta das "sempre-vivasn é inteiramente baseada em extrativismo, a partir das populações naturais e feita antes do completo desenvolvimento dos frutos, o que certamente afeta a reprodução por sementes.

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FIGURA I .?

-

Aspecto geral de uma sempre-viva-de-Mucugê (Syngonanfhus mucugensis), com escâpss e inflorescências deçenvalvidos, em seu habitat de origem.

Além de

Syngonanthus mucugensis

Giuliet-ti, poucas espiécies, exibem os requisitos necessários para serem comerciallizadas como "sempre-vivas": escaipos rígidos e inflsrescências vistosas e persistentes. Devido a esse seu aspecto ornamental e a exploração realizada de forma indiscrimínada, sem qualquer tipo de csntrok ou cultivo, essas plantas se encontram em perigo de extinç%o ( Paixão-Santos, 2002).

De acordo com Paixão-Santos (20Q2), esta espécie, também é vítima de uma seleção negativa, pois as melhores inflorescências sâa retiradas por acâsião da

coleta,

sobrando para produzir sementes as inflorescências menores e com pior aparência.

S. rnucugensis cujo nome vulgar é "sempre-viva-de-Mucug6", ocorre eni

Mucuge

(BA), sendo restrita ao

aito

das montanhas que rodeiam a cidade, em altitudes variando entre $00 e 1608 rn (Giulietfi

ef

a l , 1996).

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FIGURA 1.2 - Pequena amostra de sempre-vivas apreendidas na região de Mucugê por fiscais

do I BAIVIA.

A emissão dos escapos se inicia em março e os "capítulos" estão totalmente desenvolvidos e com flores em antese, desde julho até setembro, quando ocorre a colheita (Giulietti et a/., 1996; Projeto Sempre-Viva - Boletim Informativo no 1, 1999).

Esta inflorescência é caracterizada por seus longos e rígidos escapos e pelos grandes "capítulos" radiados, sendo a espécie de "sempre-viva" mais exportada em IWucugê e uma das niais caras, juntamente com Syngonanthus magnificus e

Syngonanthus suberosus restritas ao município de Rio Vermelho - MG.

Sá e Carvalho & Ribeiro (1994), ressaltam que as frequentes queimadas, que ocorrem na época seca do ano, associadas ao pisoteio de bovinos e caprinos, têm prejudicado a recuperação das populações naturais, aumentando ainda mais, o risco de desaparecimento. Outros fatores de degradação nos campos foram avaliados pelos técnicos do Projeto Sempre Viva e verificou-se que a concorrência com a vegetação invasora também tem causado sérios problemas (ver mapas).

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9

O atual estado de conservação dos campos de "sempre-vivas" é bastante heterogêneo, variando entre bom a extinto e na área do Parque Municipal de Mucugê, a situação é considerada "ruim".

Como solução tecnológica viável para a resolução desse problema, a produção de mudas com qualidade superior e em larga escala, a partir de explantes vegetativos, ,

pode ser feita através de técnicas biotecnológicas. Nesse caso, a cultura de células e tecidos vegetais, constitui-se em uma estratégia de interesse, em função de suas potencialidades e de resultados apresentados para um grande número de espécies vegetais.

Hoje, após quase meio século de avanços, esta técnica conquistou destacada posição na propagação comercial e industrial de plantas, no melhoramento genético, no manejo, no intercâmbio e na conservação de gerrnoplasma vegetal, além de outras aplicações como as pesquisas em fisiologia vegetal e produção industrial in vitro de compostos secundários (Giacometti, 1988).

A propagação in vifro de plantas, chamada também de micropropagação, é uma técnica para propagar plantas dentro de tubos de ensaio ou similares de vidro (por isso, o termo in vifro), sob condições controladas de assepsia, nutrição e fatores ambientais como luz, temperatura, O2 e C02 (Cid, 2000).

A cultura in vitro de plantas, é uma técnica que apresenta importância prática não apenas na área florestal e agrícola, mas também na científica básica, dando suporte técnico a bioquímica, a citogenética, a fitopatologia e a fisiologia vegetal. Na fisiologia vegetal, para estudos de crescimento e desenvolvimento, efeito de metais pesados, efeito de fitorrnônios e estudos de toxinas (Deberg, 1991 ).

O Brasil, assim como outros países em desenvotvimento, tem se preocupado com a privatização das pesquisas em biotecnologia nos países da Europa Ocidental e Estados Unidos, o que tende a perpetuar e agravar a dependência tecnologica das nações subdesenvolvidas (Giacometti, 1988).

Entretanto, apesar das limitações na aquisição de equipamentos e reagentes necessários, o Brasil avança nas pesquisas em cultura de tecidos vegetais graças aos esforços e investimentos, nos últimos quinze anos, de Universidades, instituições públicas e algumas empresas particulares (Giacometti, 1988).

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Referências

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