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PRODUÇÃO DE GRÃOS PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DEVE SUPERAR 270 MI. DE T.

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PRODUÇÃO DE GRÃOS PELA PRIMEIRA VEZ

NA HISTÓRIA DEVE SUPERAR 270 MI. DE T.

‘O excelente resultado está aí para todos verem!’ Assim, Wagner dos San-tos, produtor rural do município de Dois Irmãos do Buriti, resume o ‘antes e depois’ do Senar Mato Grosso do Sul. Em apenas 12 meses, numa área de 2,5 hectares, ele produziu 22 toneladas de hortaliças, comercializando R$ 30 mil no período. Página 5.

EUA VÃO PLANTAR

MAIS ALGODÃO

NESTA SAFRA

EM 2,5 HECTARES,

HORTICULTOR

PRODUZ 22 TON. E

COMERCIALIZA R$

30 MIL NO ANO

ALTAS PARA BOI, BEZERRO, SOJA E MILHO,

MAS NÃO ESTÁ BEM “CARO” PRODUZIR

Página 2.

MANEJO, ALIMENTAÇÃO, GENÉTICA E

PASTAGENS INFLUENCIAM EMISSÕES

Página5.

Foto: Divulgação

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou a nova perspectiva de área para a safra 21/22 de algodão no país. A projeção teve aumento de 10 mil hectares ante o relatório anterior, puxado pelos avan-ços nos estados de Missouri e Geórgia. Assim, espera-se que 4,87 milhões de hectares sejam semeados com a fibra no país, porém a área ainda é 0,50% inferior em relação à safra passada. Página 2.

Página 4. Continua na Página 3.

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produção de grãos no Brasil, estimada em 273,8 milhões de toneladas no 7º levantamento divulgado no último dia 8, pela Compa-nhia Nacional de Abastecimento (Conab),

segue registrando a marca recorde que vem caracterizando a Safra 2020/21. O crescimento atinge 6,5%, o correspon-dente a 16,8 milhões de toneladas sobre a safra passada.

O destaque dá-se sobretudo a partir

da consolidação do plantio das culturas de segunda safra e início de semeadura das culturas de inverno, com sustentação no aumento geral de 68,5 milhões de hectares e boa performance da soja e do milho.

Já em relação ao mês passado, nota-se um aumento de 1,5 milhão de toneladas, sustentado especialmente pelo crescimento de 1,1% na área plantada de milho segunda safra, além do ganho na produtividade da soja.

O destaque é principalmente a partir da consolidação

do plantio das culturas de segunda safra e início de

semeadura das culturas de inverno

216ª EDIÇÃO - 11 DE ABRIL DE 2021.

E-MAIL MARKETING AGROIN | 67 99974-6911

CHINA QUER PRODUTOS DO AGRO DO

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EUA VÃO PLANTAR MAIS ALGODÃO NESTA SAFRA

ALTAS PARA BOI, BEZERRO, SOJA E MILHO, MAS

NÃO ESTÁ BEM “CARO” PRODUZIR

JORNAL AGROIN AGRONEGÓCIOS Circulação MS, MG e SP

ANO XV - Nº 216

11 de abril de 2021 Diretor:

WISLEY TORALES ARGUELHO wisley@agroin.com.br - 67 9.9974-6911

Jornalista Responsável: ELIANE FERREIRA / DRT-MS 152

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mauricio.picazo.galhardo@hotmail.com Direto à Redação: SUGESTÕES DE PAUTA agroin@agroin.com.br - wisley@agroin.com.br Representante DF e BA: PUBLI REPRESENTAÇÕES Rua 19 Quadra 206, Lote 06, Edifício Ouro Branco II,

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emitidos nas entrevistas ou matérias assinadas.

N

ão dá para negar. O mês de abril começou com uma movimentação intensa na agropecuária brasileira, seja na elevação do boi gordo e bezerro, com a soja na precificação

e comercialização e, principalmente, no milho com elevação dos preços e a curiosa elevação na estimativa de safra da Conab.

Abordo as culturas e criações em um texto só, pois é cada vez mais evidente a correlação entre eles e a necessidade de uma visão sistêmica sobre o setor. Então, começo falando de soja e para a oleaginosa pouca coisa muda no cenário dos negócios. Os valores seguem firmes entre R$ 172 e R$ 178 por saca nos portos, com alguma sensibilidade pelos preços em Chicago, mas muito mais pelo Dólar que segue sua sequência de sobe e desce.

Com isso, o mês de abril entrou com 66,6% da safra 2020/21 comercializada ou 90,21 mi/ton até 2 de abril, ligeiramente abaixo dos 71,5% (91,66 mi/ton) no mesmo período do ano passado. De acordo com Datagro, os produtores não se sentiram motivados à comercialização por estarem preocupados com colheita e com volume excessivamente vendido. Acredito que a cadência da comercialização deve seguir agora em busca de janelas de altas de preços.

Quando o assunto é boi gordo, toda e qualquer previsão pode ou deve ser supe-rada, mas não será nenhuma surpresa eu noticiar arroba em (picos de preços) R$ 350 ou R$ 360. O cenário permanece o mesmo. Do lado da produção, pastagens

prejudicadas pela estiagem, pouca oferta e custos altos para boi magro e bezerro, que chega a registrar R$ 3300,00 e, claro, milho e similares, mas disso falo depois.

Em torno da demanda, a entrada do novo auxílio emergencial não chega a mudar muita coisa, a situação segue muito complicada para as camadas sociais mais baixas com alto índice de desemprego, ce-nário que deve mudar com a aceleração da vacinação contra o Covid. Por outro lado, as exportações seguem em elevação, que dispararam em março com novos surtos de Peste Suína Africana na China e também, retorno das compras deste país, depois do Ano Novo Chinês em fevereiro. Isso fez com que os embarques de carne bovina tenham sido os melhores da história para um mês de março com 133,8 mil toneladas, 6,3% acima de março/20 e 31% superior a fevereiro.

Em torno dos preços médios consi-derando Funrural (em 9/4), Mato Grosso do Sul tem R$ 298 por arroba, São Paulo R$ 313, Mato Grosso R$ 300,00. Os picos de preços em SP passam de R$ 330,00/@, em negócios específicos, mas trata-se de referencial importante para cenário atual.

No milho, francamente, o que foi esse levantamento da Conab? A estatal deu de ombros para os problemas e condições de

desenvolvimento da lavoura brasileira de milho no centro-sul do Brasil (estiagem, atraso de semeadura, etc) e acelerou a esti-mativa de produção do cereal elevando para impressionantes 108,96 milhões toneladas. Olha, a safra de milho deve ser recorde, mas com estoques apertados, pelo “senti-mento” vindo do campo e não o dvulgado pela Conab.

Seguindo nos dados apresentados, consumo interno foi estimado em 72,2 mi/ ton, importação e exportação de grãos de milho devem ser de um 1 mi/ton e 35 mi/ ton, respectivamente, com estoque final previsto em 13,4 mi/ton, alta de 26,6% em relação à safra anterior.

E aí está a questão. A saca de milho che-gou (referencial) a R$ 100, lá no Canal do Boi tenho falado que chegaria há vários meses. Essa previsão pretende segurar o preço, de todas as carnes, dos ovos, da inflação...

Com isso, quem demanda milho fique atento para fazer aquisições com valores mais baixos, quando ocorrerem. A estra-tégia do produtor de milho deve seguir a mesma para comercialização. Viés de alta e estabilidade.

(*) FABIANO REIS é Jornalista,

Mestre em Produção e Gestão Agroindustrial. Facebook e Instagram: @fabianosreis

O

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou a nova perspectiva de área para a safra 21/22 de algodão no país. A projeção teve aumento de 10 mil hectares ante o relatório anterior, puxado pelos avanços nos estados de Missouri e Geórgia. Assim, espera-se que 4,87 milhões de hectares sejam semeados com a fibra no país, porém a área ainda é 0,50% inferior em relação à safra passada.

Os principais motivos do ajuste na esti-mativa estão atrelados à pequena melhora nas condições climáticas e à maior demanda pela fibra, estimulando os produtores a manterem a área projetada. Já no maior

produtor do país, o Texas, a intenção de plantio é 0,50% menor quando comparado com a safra passada. Estima-se que será se-meada a fibra em 2,76 milhões de hectares. O plantio no país inicia-se historicamente em abril e as chuvas ainda estão abaixo do necessário para o desenvolvimento da cultura no país, principalmente no Texas.

A divulgação da intenção de plantio do algodão nos EUA veio de acordo com a expectativa do mercado. Assim, as cotações da pluma na bolsa de NY recuaram 2,09% e 1,18% na última semana, para os contratos de jul-21 e dez-21, nesta ordem. O preço do caroço na semana passada teve uma leve queda de 0,54%. No entanto, a torta e o óleo

avançaram 0,41% e 2,93%, respectivamente. Para o Brasil a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera uma redução de 15% na área, ficando em 1.413 milhão de hectares. A produção estimada é de 2.493 milhões de pluma, ou 16,9% a menos do que na safra passada. No Mato Grosso, maior produtor, a área caiu 14% e a produção será 15% menor, com 1.772 milhão de toneladas (na safra 2019/20 foram 2.098 milhões de toneladas). Na Bahia a área terá recuo de 15% e produção quase 19% inferior, passando de 596 mil toneladas para 484 mil toneladas. A diminuição da área se deve a valorização de outras culturas como o milho.

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uanto à área total de

plantio, o boletim registra um crescimento de 3,9% sobre a safra anterior, com previsão de alcançar 68,5 milhões de hectares. Esse volume conta com a participação de cerca de 20 milhões de hectares provenientes das lavouras de segunda e terceira safras e as de inverno, que ocuparão a pós-colheita da soja e do milho primeira safra.

No caso da soja, que tem o Brasil como maior produtor mundial, o volume deve alcançar novo recorde, estimado em 135,5 milhões de toneladas, 8,6% ou 10,7 milhões de toneladas superior à produção da safra 2019/20.

O milho total também sinaliza produ-ção recorde, com a previsão de atingir 109 milhões de toneladas e crescimento de 6,2% sobre a produção passada. Serão produzidas 24,5 milhões na primeira safra, 82,6 milhões na segunda e 1,8 milhão na terceira safra.

Por outro lado, a produção de arroz deve sofrer redução de 0,8% frente ao volume co-lhido na safra anterior, obtendo 11,1 milhões

de toneladas. Para o algodão, a produção estimada é de 6,1 milhões de toneladas do produto em caroço, correspondendo a 2,5 milhões de toneladas de pluma.

Quanto ao feijão, é esperado crescimen-to de 2% na produção, somando-se as três safras, totalizando 3,3 milhões de toneladas. A primeira safra tem a colheita praticamente concluída, a segunda está em andamento e a terceira com o plantio a partir da segunda quinzena de abril.

Completam os números do levantamen-to também o amendoim, com produção total de 595,8 mil toneladas e crescimento de 6,9%, e o trigo, cujo plantio deve ser intensificado a partir do próximo mês, mas já sinalizando uma produção de 6,4 milhões de toneladas.

EXPORTAÇÃO - Algodão em

plu-ma continua com um cenário positivo no mercado internacional e, com isso, as exportações no acumulado de janeiro a março aumentaram 18,1% em relação ao último ano. Já para o milho, os embarques do ano continuam lentos. No entanto, dada a conjuntura no cenário externo, a Conab espera uma previsão de exportações em

35 milhões de toneladas para a safra atual, valor praticamente igual ao observado na última safra. Para a soja, estima-se a venda para o mercado externo de 85,6 milhões de toneladas (aumento de 3%). Confirmada a previsão, será um recorde da série histó-rica. O suporte seria dado pela demanda internacional ainda aquecida e pelo alto percentual de comercialização observado

CONTINAÇÃO DA CAPA Foto: Divulgação

para a safra atual.

Destaca-se, no entanto, as informações referentes às exportações de março, que foram 24% superiores em relação ao mesmo período do ano passado. Isso ocorreu em função do atraso da colheita, o que implicou em um ritmo mais lento nas exportações em janeiro e fevereiro, compensado no mês de março.

BOLSONARO SANCIONA SEM

VETOS A NOVA LEI DO GÁS

O

presidente Jair Bolsonaro sancionou dia 8 o Projeto de Lei 4.476 de 2020, que trata do novo marco regulatório do setor de gás. A matéria teve votação concluída no Congresso Na-cional no dia 17 de março. A informação foi dada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, que esclareceu que não houve vetos presidenciais à nova lei.

O texto aprovado prevê, entre outras medidas, a desconcentração do mercado,

não permitindo que uma mesma empresa possa atuar em todas as fases, da produção e extração até a distribuição; e o uso de autorização em vez da concessão para a exploração do transporte de gás natural pela iniciativa privada.

O novo marco regulatório do gás diz ainda que as autorizações não terão tempo definido de vigência e podem ser revogadas somente a pedido da empresa nas seguintes situações: se ela falir ou descumprir obri-gações de forma grave; se o gasoduto for

desativado ou se a empresa interferir ou sofrer interferência de outros agentes da indústria do gás.

De acordo com as novas regras, caso haja mais de um interessado para a construção de um gasoduto, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá realizar processo seletivo público.

Segundo o texto da lei, a ANP deverá acompanhar o mercado de gás natural para estimular a competitividade e reduzir a concentração, usando mecanismos como a cessão compulsória de capacidade de transporte, escoamento da produção e processamento; obrigação de venda, em leilão, de parte dos volumes de comercia-lização detidos por empresas com elevada participação no mercado; e restrição à venda de gás natural entre produtores nas áreas de produção.

O governo federal informou que as

estimativas projetadas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) são de que este novo marco regulatório gere investimentos entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões, com a produção de gás natural triplicando até 2030. A nova Lei do Gás poderá gerar qua-tro milhões de empregos em cinco anos e acrescentar 0,5% de crescimento ao PIB nos próximos dez anos.

Texto prevê normas de produção, transporte armazenamento e

comércio de gás, com medidas que evitam a concentração de mercado

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PRODUÇÃO DE GRÃOS PELA PRIMEIRA VEZ

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Ele disse ainda que o país asiático está

expandindo suas importações de

matérias-primas para ração animal

CHINA QUER PRODUTOS DO AGRO DO BRASIL DE

MAIOR VALOR, ALÉM DE GRÃOS, DIZ EMBAIXADOR

Foto: Una Comunicação

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governo chinês está ciente das preocupações brasilei-ras para elevar o valor agre-gado de suas exportações para a China, enquanto o país asiático “está pronto” a trabalhar para que este objetivo seja alcançado, disse o embaixador da China no Brasil Yang Wa-nming, no último dia 7.

“Não se trata apenas de uma lição de casa brasileira, mas uma das prioridades para a nossa cooperação, para colocar a parceria em outro patamar”, disse o embaixador, durante evento online promovido pela revista Exame.

O Brasil, que tem na China o maior mercado para exportações de produtos agrícolas, principalmente soja, açúcar e carnes, poderia aumentar embarques de itens de maior valor agregado e processados,

incluindo mais proteínas animais, frutas e café, acrescentou a autoridade.

Ele disse ainda que o país asiático está expandindo suas importações de matérias--primas para ração animal, como o milho, e que o Brasil praticamente não vende o cereal aos chineses, ao sinalizar como o comércio poderia crescer ainda mais --em 2020, apesar da pandemia, exportações agrícolas brasileiras subiram quase 10%, para 34 bilhões de dólares, disse Wanming.

O Brasil, maior produtor e exportador global de soja, quer exportar, além do grão, o farelo de soja --mas o embaixador do maior importador mundial da oleaginosa não ci-tou este produto processado explicitamente. Disse apenas que as empresas chinesas “estão otimistas com o futuro do investi-mento na área agrícola do Brasil”, para se aproveitar da competitividade do

agrone-gócio brasileiro.

“O custo da mão de obra está cada dia mais elevado, e os empresários têm cada vez mais desejo de importar produtos de valor agregado ou processado, e não somente matérias-primas, e também têm interesse ainda maior para fazer investimentos no mercado exterior”, completou.

Segundo ele, à medida que o PIB per

capita da China cresce, o Brasil deveria “aproveitar essas oportunidades para atrair mais investimentos de chineses no setor de processamento de produtos agrícolas, para elevar o valor agregado dos produtos exportados à China”.

Ele lembrou que a gigante agrícola do país, a Cofco, já investiu quase 5 bilhões de dólares no Brasil, em projetos como terminais portuários, silos e processadoras de soja, sendo atualmente a quarta maior exportadora de grãos brasileiros.

Ele comentou que, com sofisticação da dieta chinesa em momento em que a renda cresce, há potencial para o aumento do consumo per capita de carne bovina pelos asiáticos, ainda relativamente baixo para esta proteína.

“Mesmo assim já somos os maiores importadores mundiais de carne bovina. À medida que a dieta se sofistica, o consumo de carne bovina dobrará nos próximos anos. Como fornecedor estável, o Brasil também verá suas vendas crescerem de forma constante.”

O Brasil, além de principal exportador global de carne bovina, é líder em frango.

COM SUPERÁVIT DE US$ 583 MILHÕES NO TRIMESTRE,

DÓLAR ALTO MANTEM EXPORTAÇÕES AQUECIDAS EM MS

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o primeiro trimestre de

2021, a balança comer-cial de Mato Grosso do Sul alcançou superávit de US$ 583 milhões. Apesar da estabilidade no volume exportado na comparação com o ano anterior, os bons resultados em termos de faturamento se devem a valorização da moeda norte-ame-ricana frente ao real.

Em março o dólar alcançou média de R$ 5,64, o que apesar da desvalorização do mantem a competitividade dos produtos brasileiros. “De janeiro a março é comum que tenhamos um cenário de recompo-sição, até pelo ciclo das commodities exportadas e vemos que o dólar alto tem mantido bons resultados para o fatura-mento da balança comercial, apesar de gerar alta nos preços no mercado interno”, explica o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro.

Os dados referentes a balança comercial

de março de 2021 estão na Carta de Con-juntura do Mercado Externo, divulgada pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

Com relação aos principais produtos exportados, a celulose apareceu como primeiro produto na pauta de exportações em março, com 24,99% do total exportado em termos do valor, e com diminuição de 31,76% em relação ao mesmo período no ano passado. Em relação ao volume houve diminuição de 14,91%.

O segundo produto da pauta foi ocupado pelo produto soja em grão, com 23,69% de participação, com diminuição em termos de valor de 1,17% em relação ao primeiro trimestre de 2020. Em termos de volume, houve diminuição de 17,36%, sugerindo que a queda de 1,17% foi devida principalmente a queda no volume, comparado a 2020.

As exportações para a China recuaram 27,38% em relação ao primeiro bimestre

do ano passado, mas o país se mantém como principal parceiro comercial de Mato Grosso do Sul, representando 35% da pauta e sendo seguida pela Argentina (6,8%) e Estados Unidos (6,6%). Em termos regionais, Três Lagoas concentra 40,16% das exportações do Estado.

“A recomposição da Argentina no

últi-mo mês, retornando à segunda posição é reflexo da navegabilidade do rio Paraguai, que possibilita a exportação de grãos por Porto Murtinho e Corumbá. Além disso, a redução da participação da China é um bom sinal, de que estamos diversificando nosso produtos exportados e abrindo mercados”, destacou o secretário Jaime Verruck.

Foto: T

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EM 2,5 HECTARES, HORTICULTOR ATENDIDO PELO SENAR/

MS PRODUZ 22 TON. E COMERCIALIZA R$ 30 MIL NO ANO

MANEJO, ALIMENTAÇÃO, GENÉTICA E PASTAGENS

INFLUENCIAM EMISSÕES DE GASES PELA AGROPECUÁRIA

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ocê sabia que os animais

ruminantes podem ter a produção de gases de efeito estufa manejada, com a fina-lidade de reduzi-la por meio de fatores relacionados principalmente à alimentação? Que as condições de umida-de do solo típicas da Caatinga limitam a decomposição dos dejetos de caprinos e a produção desses gases? E que os sistemas que integram lavoura, pecuária e floresta na mesma área são mais eficientes na cicla-gem de nutrientes, melhoram a qualidade do solo, aumentam a sua biodiversidade e promovem o sequestro de carbono, con-tribuindo para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa?

Esses são alguns resultados de pesquisas da Embrapa que constam na Coletânea de Fatores de Emissão e Remoção de Gases de Efeito Estufa da Agropecuária Brasileira, lançada dia 9 pelo Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante uma live.

A coletânea tem dois volumes, um que trata das emissões e remoções de gases pela pecuária e outro que aborda esse balanço pela agricultura brasileira. A pesquisadora Fernanda Sampaio foi uma das mentoras da coletânea e disse que as duas publicações são uma estratégia de aproximar os resul-tados às políticas públicas. Ela trabalha na Coordenação-Geral de Mudanças Climá-ticas, Florestas Plantadas e Agropecuária

Conservacionista do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação da Secre-taria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa.

“Os dois documentos trazem contri-buições de mais de 400 pesquisadores en-volvendo as principais cadeias produtivas da agropecuária brasileira e mostram o quanto a ciência do país tem se dedicado a desenvolver tecnologias sustentáveis que aumentam a produtividade e trazem resi-liência também ao sistema de produção, além de mitigar a emissão de gases de efeito estufa”, afirmou Fernanda. Só da Embrapa, a lista de autores e coautores reúne mais de 130 nomes de 28 centros de pesquisas espalhados pelo país.

Durante o lançamento, a ministra

Te-reza Cristina destacou os efeitos internos e externos da coletânea, que disponibiliza uma base de dados que será fundamental para que a agropecuária nacional encare os desafios das próximas décadas. Interna-mente, o material pode subsidiar políticas públicas de enfrentamento à mudança do clima mais alinhadas às características dos sistemas produtivos brasileiros.

“A partir desses dados, será possível mo-dernizar práticas produtivas, aperfeiçoar os sistemas de manejo e promover ganhos crescentes de produtividade. Tudo isso se traduz em maior eficiência para o produtor, que é o nosso foco”, afirmou a ministra. Segundo ela, mais eficiência se traduz em renda e em sustentabilidade.

No cenário externo, as coletâneas vão

ajudar o Brasil a mostrar, de forma inequívo-ca, a sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro. “A partir do aprimoramento das metodologias de quantificação de emissões de gases de efeito estufa do nosso setor, ga-nharemos força em negociações climáticas para comprovar o cumprimento de nossos compromissos climáticos internacionais, incluindo no âmbito do Acordo de Paris”, disse Tereza Cristina.

Fernando Camargo, secretário de Inova-ção, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, e também presidente do Conselho de Administração da Embrapa, destacou a importância de a coletânea apresentar não apenas as emissões da agropecuária brasileira, mas também as remoções de gases de efeito estufa que os sistemas produtivos promovem.

Um resumo das publicações foi apre-sentado por Mariane Crespolini, do De-partamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros). Também participaram da live o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes; o secretário--adjunto de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Pedro Alves Correa Neto; o presidente da CNA, João Martins; e o presidente do Senar, Daniel Carrara. A live chegou a ser acompanhada simultaneamente por quase 350 pessoas.

Baixe as publicações em: https://www. agroin.com.br/coletanea_PECUARIA. pdf e https://www.agroin.com.br/Coleta-nea_agricultura.pdf

‘O

excelente resultado está aí para todos verem!’ Assim, Wagner dos Santos, produtor rural do município de Dois Irmãos do Buriti, resume o ‘antes e depois’ do Senar Mato Grosso do Sul. Em apenas 12 meses, numa área de 2,5 hectares, ele produziu 22 toneladas de hortaliças, comercializando R$ 30 mil no período.

Conquistar esses índices diferenciados

de produção e rentabilidade só foi possível a partir do programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS em Horticultura. O atendimento começou em 2018, e de lá pra cá, muita coisa mudou, inclusive o espaço destinado para a hortícola, que não existia e agora é fonte principal de renda na propriedade.

A busca por ampliar sua produção foi o que motivou o produtor a procurar pelo Senar. “Conheci o Senar através do Sindi-cato Rural do município. Com as visitas dos técnicos e participando dos cursos de horticultura, a ajuda foi muito importante”, explica.

O planejamento foi o primeiro grande passo, já era preciso analisar o mercado para

definir quais culturas seriam mais indicadas, fazer análise de solo, aplicação de corretivos e dimensionamento do sistema de irrigação. Em 2019, primeiro ano consolidado da produção e da comercialização, foram cul-tivados abobrinha, quiabo, jiló, pimentão e maxixe, com volume de aproximadamente 22 toneladas. Já as vendas somaram R$ 30 mil.

“Com certeza, a vida hoje aqui no campo é bem melhor. Antes só tinha a opção do leite, agora temos maracujá, abobrinha, milho e outros cultivos”, explica o produ-tor, que já projeta quadruplicar a área e a produção do maracujá.

Com o apoio do técnico, André Makio Kusano, que assiste a propriedade, a ideia é

diversificar ainda mais a atividade. Este ano o horticultor destinou parte da área para a mandioca e, já está em estudo a entrada da fruticultura. Estão em fase de teste a batata doce, com grande potencial de mercado no estado, o amendoim e o feijão que já mostram excelentes resultados.

Foto: Divulgação

Com o bom resultado, a

meta agora é diversificar

ainda mais a atividade e

ampliar área de cultivo.

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CARNE DE CORDEIRO, UMA ANCESTRALIDADE À

MODA BRASILEIRA, EXPLICA PESQUISADOR DO IZ

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hábito de comer carne de cor-deiro remete à ancestralidade dos povos Semitas, nômades criadores de ovelhas e cabras, no oriente médio. Você, provavelmente, já deve ter ouvido a expressão “Cordeiro de Deus”. Uma expressão muito conhecida, nas três principais religiões do mundo – a Cristã, a Judaica e a Islamita –, que utilizam desse animal para simbolizar a purificação de seus males para com Deus. “Independente da crença, o cordeiro car-rega consigo todo o momento histórico, representando os sofrimentos e as vitórias dos antepassados e que apontam para um futuro melhor e vitorioso”, fala o zootecnista Mauro Sartori Bueno.

Mauro, pesquisador do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, faz referência à carne de cordeiro, historicamente consumida em datas comemorativas, como Páscoa, Natal e a Festa do Sacrifício [festival que antecipa a peregrinação à Meca]. “Desde os primór-dios, o ser humano, em alguns períodos do ano, dedica-se à reflexão, gratidão e orações, sempre acompanhadas de uma refeição familiar especial, onde o protagonista é a carne de cordeiro.”

O produto já recebeu diversos estudos científicos por parte do IZ para atender a demanda da cadeia produtiva, por cortes com tamanho, peso e qualidade requeridas pelo consumidor final.

O fato é que a carne do cordeiro é saborosa, muito macia e a diversidade de cortes encontradas atualmente propiciam interessantes experiências gastronômicas. “Há facilidade de preparo na forma assada, grelhada ou no churrasco tradicional dos

brasileiros, que coloca esta carne de volta aos lares, nas datas festivas”, detalha Mauro.

PESQUISA - O IZ já vem a longo tempo

aprimorando-se nas pesquisas e desenvolvi-mento de tecnologias de produção de carne de cordeiros de alta qualidade, para atender o produtor rural paulista e colocar no mer-cado uma carne de moderada quantidade de gordura, maciez e padrões de bem-estar no sistema criatório.

Técnicas criatórias, pastagens, alimen-tação, raças e cruzamentos, assim como agregação de valor por meio de produção de carne de qualidade e produção de derivados processados artesanalmente são técnicas apropriadas para obter cortes comerciais e processamento da carne para defumados e produtos artesanais como salame, ham-búrguer, linguiça e Kafta.

O IZ desenvolveu tecnologia para a produção de carne de cordeiro precoce, para cortes menores, sabor agradável, ma-ciez, suculência, e moderada quantidade de gordura.

“As pesquisas já mostraram que a carne de cordeiro tem boa qualidade nutricional, pois sua gordura apresenta perfil dos ácidos graxos favoráveis à saúde humana”. detalha Mauro.

O trabalho com o desenvolvimento de tecnologia para abate de animais jovens, superprecoce, também já é estudada há mais de 20 anos no IZ, por meio de pesquisas com cruzamento de raças nacionais com reprodutores especializados para produção de carne de origem em outros países e a utilização da terminação dos cordeiros em confinamento com utilização de dietas ricas em energia e proteína, para atingir o peso de abate comercial de 35 kg.

CORTES COMERCIAIS - As

pesqui-sas realizadas pelo IZ busca agregar valor ao produto e beneficiar os pequenos e médios produtores. Há vários cortes com distintos preços e qualidades gastronômicas como opção de consumo. A moderada quantidade de gordura, suculência e maciez colocaram a carne de cordeiro de volta às prateleiras e aos restaurantes de alta gastronomia.

Segundo Mauro, “os cortes mais tra-dicionais e de maior tamanho são a perna

ou pernil com peso médio entre 1,3 a 2 kg, e pode ser encontrado inteiro ou fatiado”.

“A paleta inteira [braço do animal] é o segundo corte em tamanho, com peso entre 1,0 a 1,5 kg, possui ossos e é uma carne macia. Pode ser encontrada inteira ou em porções de bifes para facilidade do seu preparo”, detalha Mauro.

Já o Carré, anteriormente conhecido pelo nome de costeletas, é atualmente fracionado e o osso é limpo e fica com a aparência de um palito de pirulito. O lombo ou contrafilé ganhou novas apresentações como o lombo desossado ou com osso na forma de T-bone. Mauro explica que o filé-mignon de cordeio é uma porção muito pequena da carcaça do animal, e por ser muito macio, tenro, saboroso, sem osso e de facílima preparação [grelhado, assado ou em churrasco] é muito valorizado e tem preço mais elevado que os demais.

“A produção de carne de cordeiro preco-ce atende a um nicho especial de consumo, ligado ‘boutiques de carne’ e o restaurante de alta gastronomia, em grandes centros

ur-banos, por se tratar de produto diferenciado e elevado valor agregado”, ressalta Mauro.

“A qualidade da carne a ser observada no momento da aquisição deve ter uma quantidade de gordura que não seja exces-siva e deve-se dar grande importância para a procedência, pois carnes que passaram por abatedouros e frigoríficos com certificação de origem via serviços de fiscalização. Evite carnes de origem desconhecida e abate clandestino”, enfatiza Mauro.

PRODUÇÃO NO BRASIL - O

núme-ro de ovinos no Brasil está ao redor de 16 milhões de cabeça. A maior concentração está nas regiões sul e nordestes. Na região sul há os ovinos lanados e produção mistas de lã e carne. No Nordeste os ovinos são na maioria deslanados para produção de carne. Já o número de ovinos nas regiões Sudes-te e Centro-oesSudes-te vem crescendo, segundo Mauro, ao falar que apesar do consumo de carne de ovinos ainda ser pequeno no Brasil, uma porção do mercado nacional é atendida por carnes importadas, especial-mente do Uruguai.

Consumido em datas

comemorativas,

produto tem tecnologias

desenvolvidas pelo

Instituto

HISTÓRIA - Os ovinos – ovelhas, carneiros, borregos e cordeiros –, não

sobre-vivem sem os cuidados e proteção de seus pastores, que os apascentam e os protegem dos predadores. Assim, a carne de cordeiro é uma das heranças mais abundantes dos povos da antiguidade, e esses animais são simbologia de mansidão e resignação, sendo uma metáfora referenciada pelo Salmo 23 [O Senhor é meu Pastor, e nada me faltará]. “Os cordeiros eram utilizados como sacrifício pelos pecados cometidos, como citado no Velho Testamento e também no Alcorão, quando Abraão levou seu filho ao altar de sacrifício, e que foi poupado por Deus no último momento. No Novo Testamento a imagem está associada a Jesus Cristo – o Cordeiro de Deus que foi sacrificado para tirar os pecados do mundo”, lembra o pesquisador.

Outro fato histórico citado por Mauro está na chegada dos imigrantes ao Brasil, que trouxeram a tradição do consumo da carne de cordeiro.

E, também, nas caravelas do desbravador Pedro Álvarez Cabral já tinham animais da espécie ovina, como narrado na famosa carta de Pero Vaz de Caminha.

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Jorn

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O Jornal do Agronegócio Brasileiro. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

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Maurício Picazo Galhardo

GIRO AGRONEGÓCIO

é meio ambiente e sustentabilidade. Mas será que a produção brasileira de soja é uma vilã? Durante debate online organi-zado pelo Projeto Soja Brasil e a Aprosoja Brasil, que contou com especialistas sobre o tema, a resposta foi categórica: a soja brasileira já é a mais sustentável do mundo. Entretanto, eles acreditam que ainda falta uma comunicação mais eficiente para responder às críticas, já que dados provam isso.

ESTADOS - O Grupo Técnico de

Sa-nidade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, para discutir a atuação dos estados na concessão do Selo Arte e um projeto de lei que propõe a expansão do Selo para produtos de origem vegetal e bebidas. O Selo Arte, chancela a qualidade dos produtos de origem animal produzidos de forma artesanal e permite a comer-cialização em todo o território nacional.

NEUTRALIDADE - O outono

come-çou dia 20 de março e deverá se estender até o dia 21 de junho. A estação, em geral, é marcada por menor umidade e oscila-ções acentuadas de temperaturas no sul do Brasil. A previsão é de neutralidade no outono, período que assinala o início da semeadura dos cereais de inverno. De acordo com Gilberto Cunha, agromete-orologista da Embrapa Trigo, o outono é a estação com a menor quantidade de chuvas ao longo do ano no sul do Brasil.

ESTOQUES - Entre os dias 5 e 23 de

abril, a Companhia Nacional de Abas-tecimento (Conab) vai disponibilizar a plataforma para que produtores e indús-trias de arroz, café e trigo participem da pesquisa dos estoques privados. O levan-tamento será feito em todas as regiões do país e mostrará o volume disponível de cada produto para comercialização.

CACAU - Com produção anual

estimada em 250 mil toneladas, o Brasil é hoje o 7º maior produtor de cacau do mundo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O governo e o setor estão em busca de expandir esses números. “Temos uma meta de ampliar nossos produtos em 60 mil toneladas em quatro anos”, afirma o diretor da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Waldeck Araujo. Foi celebrado dia 26 de março, o Dia do Cacau.

COOPERAÇÃO - A ministra Tereza

Cristina conversou, por videoconferên-cia, com o Secretário de Agricultura dos Estados Unidos da América, Tom Vilsa-ck. A cooperação entre os dois países na área agrícola, com troca de informações baseadas na ciência, e compromissos com a produção sustentável pautaram a reunião.

MUDANÇAS - Os ministros da

Agricultura de países da América do Sul se reuniram quarta-feira dia (7) para de-bater a transformação dos sistemas agro-alimentares rumo ao desenvolvimento sustentável e tratar de uma posição conjunta para a Cúpula Sobre Sistemas Alimentares, que será promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro deste ano. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destacou que a América do Sul terá um papel de protagonismo nas próximas décadas no atendimento sustentável da crescente demanda mundial por alimentos.

AGRADECIMENTO - Após 44 anos

de carreira jurídica, o desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças for-malizou a sua aposentadoria junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. A Sociedade Rural Brasileira fez um agradecimento especial a este que é um dos principais nomes da área jurídica no Brasil. Foi enviado um ofício ao magistrado, destacando que a sua gestão no TJ-SP pode ser considerada um marco na história da justiça paulista. No documento assinado pela presidente da SRB, Teresa Vendramini, a entidade parabeniza e agradece os serviços pres-tados por Manoel de Queiroz Pereira Calças ao judiciário brasileiro.

COMUNICAÇÃO - O ataque contra

o agronegócio brasileiro tem sido cada vez maior, ainda mais quando o assunto

Opine: mauricio.picazo.galhardo@hotmail.com | Um forte abraço. Até mais! | Jornalista voluntário MTB 64.425/SP.

JACTO IMPLEMENTA NO SITE

DA EMPRESA FERRAMENTA

PARA

ACESSIBILIDADE

Reconhecer a diversidade de públicos e o compromisso

com a inclusão social é a proposta do projeto. A partir de

agora, o site da empresa conta com um bonequinho em

3D que transforma os os conteúdos digitais (texto, áudio

e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

A

Jacto reforça seu

compromis-so com a responsabilidade social com a implantação da ferramenta de acessibilidade da Hand Talk no website da Jacto, um bonequinho em 3D que traduz os conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). “Nossa empresa é parte de um organismo maior e quando trabalhamos para o cresci-mento da sociedade também crescemos. Buscamos sempre ter atenção e cuidado com todos os nossos públicos e, hoje, demos um passo importante em direção à participação ativa de pessoas com deficiência (PcD) no nosso site”, afirma Wanderson Tosta, Diretor

de Marketing da Jacto.

A iniciativa é mais uma forma de pro-mover a inclusão para todos os públicos além de ser uma conexão muito presente com o legado deixado pelo fundador, Shunji Nishimura, e, enquanto uma empresa volta-da para o bem-estar social, colaborar com a qualidade de vida das pessoas.

“Sabemos que hoje o universo online é algo indispensável em quase todos os aspectos de nossas vidas. Por isso é tão importante que os sites sejam acessíveis a todos, auxiliando as pessoas com deficiência auditiva a participarem mais ativamente da internet e melhorando suas experiências”, complementa Tosta.

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O Jornal do Agronegócio Brasileiro. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

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