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Lei do Voluntariado AND

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Academic year: 2021

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Lei do Voluntariado

(2)

Capítulo I – Disposições Gerais

Artigo 2º Voluntariado

1 – Voluntariado é o conjunto de ações de interesse

social e comunitário realizadas de forma

desinteressada por pessoas, no âmbito de projetos,

programas e outras formas de intervenção ao

serviço dos indivíduos, das famílias e da

comunidade.

(3)

Capítulo I – Disposições Gerais

Artigo 3º Voluntário

1 – O Voluntário é o individuo que de forma livre,

desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a

realizar ações de voluntariado no âmbito da organização promotora;

2- A qualidade de voluntário não pode, de qualquer

forma, decorrer de relação de trabalho subordinado ou autónomo ou de qualquer relação de conteúdo

(4)

Capítulo II – Princípios

Artigo 6º Prinicípios enquadradores do voluntariado

1 – O voluntariado obedece aos principios da

solidariedade, da participação, da cooperação, da complementaridade, da gratuitidade, da

responsabilidade e da convergência;

2 – O principio da gratuitidade pressupõe que o voluntário não pode ser remunerado, nem receber

subvenções ou donativos, pelo exercício do seu trabalho voluntário;

(5)

Capítulo II – Princípios

Artigo 6º Prinicípios enquadradores do

voluntariado

3 – O princípio da responsabilidade reconhece que o

voluntário é responsável pelo exercício da atividade

que se compromete a realizar, assim que lhe é dado

a definição do seu trabalho voluntário;

4 – O princípio da convergência determina a

harmonização da ação do voluntário com a cultura e

com os objetivos institucionais da entidade

(6)

Capítulo III – Direitos e

Deveres

Artigo 7º Direitos do Voluntário

1 – Aceder e presenciar os programas de formação inicial e contínua, tendo em vista o aperfeiçoamento do seu trabalho voluntário;

2 – Dispor de forma de identificação enquanto voluntário;

3 – Exercer o seu trabalho voluntário em condições de higiene e segurança;

4 – Se empregado, faltar justificadamente, quando convocado pela organização promotora, nomeadamente por motivo de

cumprimento de missões urgentes, em situações de emergência, calamidade pública ou equiparadas;

(7)

Capítulo III – Direitos e

Deveres

Artigo 7º Direitos do Voluntário

5 – Receber indemnizações, subsídios ou pensões, em caso de acidente ou estado de doença grave contraída no exercício do trabalho voluntário;

6 – Estabelecer com a entidade promotora, o programa de voluntariado que regule as relações mútuas e o seu contúdo, natureza e duração do trabalho voluntário que será relizado;

7 – Ser ouvido na preparação das decisões da atividade voluntária sempre que estas afetem o desenvolvimento do programa.

(8)

Capítulo III – Direitos e

Deveres

Artigo 8º Deveres do Voluntário

1 – Observar os princípio deontológicos por que se

rege a Organização promotora, salvaguardando

acima de tudo o respeito pela vida privada de todos

quantos dela benificiam;

2 – Observar as normas que regulam o

funcionamento da entidade a que presta

colaboração e dos respetivos programas ou

projetos;

(9)

Capítulo III – Direitos e

Deveres

Artigo 8º Deveres do Voluntário

4 – Zelar pela boa utilização de todos os recursos técnicos inerentes aos programas que desenvolve – materiais, bens, equipamentos, utensílios.

5 – Utilizar continuamente e de forma adequada a

identificação de voluntário no exercício da sua atividade 6 – Colaborar com os profissionais da Organização

promotora, respeitando sempre as suas opções e

(10)

Capítulo III – Direitos e

Deveres

Artigo 8º Deveres do Voluntário

7 – Participar nos programas de formação

destinados ao correto desenvolvimento do trabalho

voluntário;

8 – Não assumir o papel de representante da

Organização promotora sem o seu conhecimento e

prévia autorização.

9 – Garantir a regularidade do exercício do

trabalho voluntário de acordo com o programa

acordado com a Organização promotora.

(11)

Capítulo IV – Relações entre o

voluntário e a Organização promotora

Artigo 9º Programa do Voluntariado

Segundo as normas legais e estatuárias aplicáveis,

deve ser acordado entre a Organização e o Voluntário um programa de voluntariado do qual possam constar, designadamente:

 As condições de acesso aos locais do trabalho voluntário;

 A avaliação periódica dos resultados do trabalho voluntário desenvolvido;

(12)

Capítulo IV – Relações entre o

voluntário e a Organização promotora

Artigo 9º Programa do Voluntariado

 A cobertura dos riscos a que os voluntários possam estar sujeitos no exercício das suas atividades, tendo em consideração as normas aplicáves em matéria de responsabilidade civil;

 A identificação do voluntário enquanto participante dos projetos e a sua certificação por parte da

Organização promotora;

 Modo de resolução de eventuais problemas e incoveniências sentidas.

Referências

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