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Livro de Testes-1

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Academic year: 2021

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(1)

E

S C A L A S E

T

E S T E S

N A

D

E M Ê N C I A

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demência

2.ª Edição

(2)

COORDENADORES

Alexandre de Mendonça Manuela Guerreiro PARTICIPANTES

Alexandre Castro Caldas Alexandre de Mendonça Ana Nina

Ana Paula Silva Ana Silvestre Ana Verdelho Andrew Kertsz António Barros António Leuschner Carlos Garcia Carlos Roldão Vieira Carolina Garrett Cláudia Guarda Duarte Falcão Élia Baeta Félix Neto Filipa Ribeiro Filomena Santos Gilberto Pereira Graça Melo Helena Pedrosa Horácio Firmino Isabel Tracana João Barreto Joaquim Cerejeira José Barros Lara Caeiro Lia Fernandes

Manuel Gonçalves Pereira Manuela Guerreiro Margarida Sobral Maria Amália Botelho Maria Odete Vieira Mário Simões Martin Orrell Olívia Robusto Leitão Raimundo Mateos Ricardo Paiva Lopes Rosália Fonseca Sandra Ginó Sara Cavaco Sofia Madureira Sónia Fonseca Sónia Pérola

(3)

ÍNDICE

Escala de Deterioração Global (GDS)

. . .

9

Avaliação Cínica da Demência (CDR)

. . .

15

Avaliação Breve do Estado Mental

. . .

31

Escala de Avaliação da Doença de Alzheimer (ADAS)

. . .

37

Escala de Depressão Geriátrica (GDS)

. . .

65

Escala Cornell para a Depressão na Demência (CSDD)

. . .

69

Inventário Neuropsiquiátrico (NPI)

. . .

73

Inventário de Comportamento Frontal

. . .

93

Escala de Demência (Escala de Blessed)

. . .

97

Avaliação da Incapacidade Funcional na Demência (DAD)

. . .

101

Entrevista de Zarit de Sobrecarga do Cuidador

. . .

105

Escala de Queixas de Memória (SMC)

. . .

109

Escala de Actividades Instrumentais de Vida Diária (IADL)

. . .

113

Escala de Satisfação com a Vida (SWLS)

. . .

117

(4)
(5)

PREFÁCIO – 1.ª EDIÇÃO

Este volume é uma colectânea de testes psicológicos e escalas de uso na clínica e na inves-tigação tendo em vista a avaliação do estado mental de adultos. Corresponde à selecção levada a cabo pelos membros do Grupo de Estudos do Envelhecimento Cerebral e Demên-cias. O objectivo é o de uniformizar no nosso país os instrumentos que o Grupo considerou de uso mais corrente e adequado à avaliação e registo dos aspectos cognitivos, comporta-mentais/psicológicos e de desempenho nas actividades do dia a dia, particularmente das pessoas que ultrapassaram a idade média da vida. Pretende-se, portanto, evitar que sejam utilizadas diferentes versões dos diversos instrumentos aqui coleccionados permitindo, des-te modo, uma melhor comparação de resultados entre diferendes-tes centros. Repare-se que, em certa altura, se reuniram oito versões de um determinado teste em uso em Portugal. Os testes psicológicos e escalas aqui reunidos são todos estrangeiros já que se considerou que tinham maior aceitação, tendo em vista uma publicação numa revista de projecção no es-trangeiro ou uma apresentação numa reunião de âmbito internacional. As traduções dos ins-trumentos reunidos nesta colecção ficaram a cargo de pessoas escolhidas pelo Grupo tendo em conta a sua experiência quer na área a que cada instrumento se dirige, quer no uso desse instrumento. Foi depois pedida, aos autores dos diferentes testes e escalas, apro-vação e autorização para a divulgação e uso das traduções.

(6)
(7)

PREFÁCIO – 2.ª EDIÇÃO

Alguns anos anos volvidos sobre a primeira edição das Escalas e Testes na Demência, e esgotados de resto os exemplares iniciais, foi-se tornando óbvia a necessidade de proce-der à segunda edição. Nesse sentido, os membros do Grupo de Estudos do Envelhecimen-to Cerebral e Demências reuniram-se em Condeixa, em Março de 2006.

No encontro decidiu-se incluir novos instrumentos, abrangendo áreas tão importantes como a avaliação das queixas de memória, a aprendizagem de listas de palavras, as activi-dades instrumentais de vida diária, a sobrecarga dos cuidadores e a avaliação específica de tipos de demência como a demência fronto-temporal. De realçar a colaboração de vários investigadores de grande mérito que não tinham participado nas fases antecedentes do projecto. Conseguiu-se, na segunda edição, incluir vários dos instrumentos propostos, outros não foi ainda possível por vicissitudes diversas.

Na reunião de Condeixa foi também estabelecido acrescentar, aos instrumentos considera-dos de interesse geral, uma lista com escalas e testes de uso mais restrito, mencionando o contacto dos investigadores que neles têm trabalhado; esta lista consta agora na parte final do livro. Um aspecto também consensual foi a necessidade de aperfeiçoar a validação dos instrumentos incluídos, incentivando o esforço que várias equipas têm desenvolvido com esse propósito. Sempre que possível, incluíram-se dados de validação para a população portuguesa, e bem assim as referências bibliográficas pertinentes. Também a recomendação de dar à publicação um carácter mais prático e manuseável foi seguida na presente edição. As Escalas e Testes na Demência são, presentemente utilizadas de um modo alargado e uniforme, pelos profissionais interessados nesta área, em todo o país. Antecipamos que, no futuro, possam facilitar ainda mais a colaboração entre profissionais e centros, no âmbito da assistência e da investigação científica da mais elevada qualidade.

Para terminar uma palavra de agradecimento ao laboratório Novartis, cujo generoso patrocí-nio tem possibilitado, desde os primeiros momentos, a consecussão do projecto das Escalas e Testes na Demência.

(8)
(9)

ESCALA DE DETERIORAÇÃO GLOBAL

GLOBAL DETERIORATION SCALE (GDS)

T

RADUÇÃO EM PORTUGUÊS E ORGANIZAÇÃO

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demências Olívia Robusto Leitão, Ana Nina, Isabel Monteiro oliviarobustoleitao@mail.telepac.pt

(10)

ESCALA DE DETERIORAÇÃO GLOBAL

GLOBAL DETERIORATION SCALE (GDS)

Reisberg B, Ferris SH, Leon MJ, Crook T. 1982. The Global Deterioration Scale (GDS) for assessment of primary degenerative dementia. American Journal of Psychiatry 139: 1136-9.

Reisberg B, Ferris S, Schulman et al. 1986. Longitudinal course of normal aging and progressive dementia of Alzheimer’s type: a prospective study of 106 subjects over a 3.6 year mean interval.

Progress in Neuro-psychopharmacology and Biological Psychiatry 10: 571-8.

Nome:

Idade: Sexo: Estado civil:

Habilitações: Profissão: Data: / /

Estádio GDS 1. Sem Declínio Cognitivo

2. Declínio Cognitivo Muito Ligeiro 3. Declínio Cognitivo Ligeiro 4. Declínio Cognitivo Moderado

5. Declínio Cognitivo Moderadamente Grave 6. Declínio Cognitivo Grave

(11)

ESCALA DE DETERIORAÇÃO GLOBAL (GDS)

(Escolha o nível global mais apropriado, de acordo com a cognição e função, e MARQUE SÓ UM)

1. Ausência de queixas subjectivas de défice de memória. Sem défice de memória evi-dente durante a entrevista clínica.

2. Queixas subjectivas de défice de memória, mais frequentemente nas seguintes áreas: a) esquecimento do local onde colocou objectos familiares;

b) esquecimento de nomes antes bem conhecidos.

Sem défice de memória objectivo durante a entrevista clínica. Sem défice objectivo no emprego ou em ocasiões sociais. Preocupação legítima em relação aos sintomas.

3. Ocorrências precoces de défice claro.

Manifestações em mais do que uma das seguintes áreas:

a) O paciente pode ter-se perdido quando viajava para um local desconhecido. b) Os colegas dão-se conta do desempenho relativamente pobre do paciente.

c) As dificuldades em encontrar palavras e/ou nomes tornam-se evidentes para as pes-soas mais próximas.

d) O paciente pode ler um texto, ou um livro, e reter relativamente pouco.

e) O paciente pode apresentar facilidade diminuída em recordar os nomes de pessoas a quem é apresentado.

f) O paciente pode ter perdido, ou colocado em local errado, um objecto de valor. g) Os testes clínicos podem evidenciar défice de concentração.

Défice de memória objectivo, evidente só no decurso duma entrevista intensiva. Diminuição de desempenho em ocupações laborais de maior exigência, e em situações sociais.

O paciente começa a manifestar denegação.

Ansiedade ligeira a moderada que acompanha frequentemente os sintomas.

4. Défices claramente evidentes em entrevista clínica cuidadosa Défice manifesto nas seguintes áreas:

a) decréscimo no conhecimento de acontecimentos correntes e recentes. b) Pode apresentar algum défice de memória na sua própria história pessoal. c) Défice de concentração evidenciado nas subtracções seriadas.

d) Diminuição da capacidade para viajar, gerir as finanças, etc.

(12)

Frequentemente ausência de défice nas seguintes áreas: a) Orientação no tempo e no espaço.

b) Reconhecimento de pessoas e rostos familiares. c) Capacidade de viajar para locais conhecidos.

Incapacidade para executar tarefas complexas. A denegação é o mecanismo de defesa dominante.

Embotamento dos afectos e desistência em situações de desafio.

5. O paciente não consegue sobreviver sem alguma assistência.

Durante a entrevista, o paciente é incapaz de se recordar de aspectos relevantes da sua vida actual, p. ex.:

a) do seu endereço, ou do seu número de telefone, que tem desde há muitos anos. b) Dos nomes dos seus familiares mais próximos (tais como os seus netos).

c) Do nome do liceu (escola secundária), ou da faculdade em que se formou.

Apresenta frequentemente alguma desorientação relativamente ao tempo (data, dia da semana, estação do ano, etc), ou ao local.

Uma pessoa escolarizada pode ter alguma dificuldade na subtracção em séries de 4 em 40, ou de 2 em 20.

As pessoas neste nível retêm a lembrança dos factos mais importantes relativamente a si próprios, e a outros.

Sabem invariavelmente os seus próprios nomes, e conhecem, geralmente, os nomes do conjuge e dos filhos.

Não precisam de auxílio para os cuidados de higiene, nem para as refeições, mas podem ter dificuldade na escolha da roupa adequada para vestir.

6. Podem ocasionalmente esquecer-se do nome do conjuge de quem dependem intei-ramente para sobreviver.

Podem de todo não se aperceber de todos os acontecimentos e experiências recentes das suas vidas.

Retêm alguma noção do que os rodeia, do ano, da estação do ano, etc.

Podem ter dificuldade em contar de 1 até 10, em ordem decrescente, e por vezes em ordem crescente.

Necessitarão de alguma assistência nas actividades da vida diária: a) podem ficar incontinentes.

b) Necessitarão de assistência para viajar, mas poderão, ocasionalmente, ser capazes de viajar para locais conhecidos.

(13)

É frequente continuarem a ser capazes de distinguir, no meio em que vivem, as pessoas conhecidas das não conhecidas.

Ocorrem alterações emocionais e da personalidade. São muito variáveis e incluem: a) comportamento delirante, isto é, o paciente pode acusar o seu cônjuge de ser uma

pessoa impostora; pode falar para figuras imaginárias à sua volta, ou para a sua própria imagem reflectida no espelho.

b) Sintomas obsessivos, isto é, a pessoa pode executar, repetida e sistematicamente, ac-tividades simples de limpeza.

c) Podem ocorrer: sintomas de ansiedade, de agitação e mesmo um comportamento violento antes inexistente.

d) Abulia cognitiva, isto é, perda da força de vontade, por o indivíduo não conseguir manter um pensamento até completar uma acção.

7. Ao longo deste nível vão sendo perdidas todas as faculdades verbais.

Na fase inicial deste nível as palavras e as frases são faladas, mas o discurso é muito limi-tado. Mais tarde deixa de haver discurso – apenas sons grunhidos.

Incontinente; requer assistência na higiene e na alimentação.

As competências psicomotoras básicas (como por ex. a capacidade de andar) vão sendo perdidas com a progressão deste nível.

O cérebro parece não ser mais capaz de comandar o corpo.

Presença frequente de sinais e sintomas neurológicos difusos e corticais.

Clínico: Data: / /

2000 – Tradução para português por Olívia Robusto-Leitão, e Ana Nina (C. Psicogeriatria da Misericórdia de Lisboa), validada por Isabel Monteiro,M.D e Barry Reisberg, M.D,.. e reproduzida com permissão.

© 1983 por Barry Reisberg, M.D. Reservados todos os direitos. A permissão é válida para utilização não comercial até Abril de 2010.

(14)
(15)

AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DEMÊNCIA

CLINICAL DEMENTIA RATING (CDR)

T

RADUÇÃO EM PORTUGUÊS E ORGANIZAÇÃO

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demências Carolina Garrett, Filomena Santos, Isabel Tracana, João Barreto, Margarida Sobral, Rosália Fonseca carolina.garrett@iol.pt

(16)

AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DEMÊNCIA

CLINICAL DEMENTIA RATING (CDR)

Hughes CP, Berg L, Danzinger LW, Coben LA and Martin RL, 1982, British Journal of Psychiatry 140; 566-572.

Morris J, 1993. The CDR: current version and scoring rules. Neurology 43; 2412-13.

ENTREVISTA

Trata-se de uma entrevista semi-estruturada. Por favor faça todas as perguntas. Se achar necessário, faça perguntas adicionais que ajudem a determinar

o estadio do doente. Registe as informações adicionais.

Identificação:

Data: / / Comentários:

(17)

QUESTIONÁRIO PARA O CUIDADOR

MEMÓRIA

1. O seu marido/A sua mulher tem problemas de memória ou de raciocínio?

a) Se sim, estes são persistentes (constantes, contínuos)?

2. É capaz de recordar uma pequena lista? (compras...)

3. Tem notado perda de memória no último ano?

4. É capaz de recordar acontecimentos recentes?

5. A perda de memória interfere com as actividades diárias que o doente era capaz de realizar há uns anos atrás)?

6. É capaz de recordar acontecimentos importantes em poucas semanas? (aniversário, viagem, visita...)

7. É capaz de recordar pormenores desses acontecimentos?

8. É capaz de recordar acontecimentos importantes da sua vida passada? (data de nascimento, casamento, emprego...)

Conte-me algum acontecimento que tenha ocorrido recentemente (dentro do último mês), um pouco diferente do habitual (um passeio, uma visita, uma festa...) para que quando falar com o seu marido/ a sua mulher possa ficar com uma ideia sobre a sua me-mória. (ter atenção aos pormenores: dia, altura do dia, local, quem estava presente, o que aconteceu, etc. ...)

9. Data de Nascimento 17 SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO

Geralmente Algumas vezes Raramente

Geralmente Algumas vezes Raramente

Geralmente Algumas vezes Raramente

Geralmente Algumas vezes Raramente

(18)

10. Local de Nascimento

11. Última escola em que andou Nome:

Local:

Nível de escolaridade:

12. Qual foi a principal ocupação/ profissão do doente (ou cônjuge)?

13. Qual foi o último emprego (ou do cônjuge)?

14. Quando se reformou (ou cônjuge) e porquê?

ORIENTAÇÃO

1. Sabe o dia do mês

2. Sabe o mês

3. Sabe o ano

4. Sabe o dia da semana

5. Tem dificuldades com as relações temporais?

(em situar os acontecimentos no tempo uns em relação aos outros?)

6. Consegue orientar-se em ruas familiares?

7. Consegue orientar-se fora da sua área de residência?

Geralmente Algumas vezes Raramente ?2

Geralmente Algumas vezes Raramente ?

Geralmente Algumas vezes Raramente ?

Geralmente Algumas vezes Raramente ?

Geralmente Algumas vezes Raramente ?

Geralmente Algumas vezes Raramente ?

(19)

JUÍZO E RESOLUÇÂO DE PROBLEMAS

1. Como considera, actualmente, a capacidade do seu marido/da sua mulher para resolver problemas?

i) Como sempre

ii) Boa, mas não tanto como anteriormente iii) Suficiente

iv) Má

v) Sem qualquer capacidade

2. Qual a sua capacidade para lidar com pequenas somas de dinheiro (trocos, gorjetas...)?

3. Qual a capacidade para lidar com assuntos financeiros mais complexos (pagar contas, verificar livro de cheques,...)?

4. Como lida com um acidente em casa (pequeno incêndio, fuga de água, etc...) i) Igual a antes da doença começar

ii) Pior do que antes da doença, devido às alterações de memória ou de raciocínio iii) Pior do que antes da doença, devido a outras razões - quais?

5. Compreende o que se passa e aquilo que se lhe explica?

6. Comporta-se apropriadamente nas situações sociais e na interacção com os outros?

19

Sem defeito Defeito moderado Defeito grave ?

Sem defeito Defeito moderado Defeito grave ?

Geralmente Algumas vezes Raramente ?

(20)

ACTIVIDADE NA COMUNIDADE

3

OCUPAÇÃO 1. Ainda trabalha?

2. Se não, as alterações de memória interferiram na decisão de se reformar?

3. Se sim, tem dificuldades pelas alterações de memória ou de raciocínio?

ACTIVIDADE SOCIAL

4. Alguma vez conduziu carro (ou outro veículo motorizado)?

Se sim, ainda conduz?

Se não conduz, é devido às alterações de memória ou de raciocínio?

5. Se ainda conduz há problemas ou risco por causa das alterações de memória ou de raciocínio?

6. É capaz, sozinho, de comprar o necessário?

i) Raramente ou nunca - Necessita de ajuda em qualquer compra

ii) Algumas vezes - Compra algumas coisas mas traz em duplicado e esquece outras iii) Geralmente

iv) ?

7. É capaz de realizar, de forma independente, alguma actividade fora de casa? i) Raramente ou nunca - Necessita de ajuda em qualquer actividade

ii) Algumas vezes – Limitada e/ou de rotina

(ex. participação superficial na Igreja; ida ao cabeleireiro...)

iii) Geralmente – Participação consciente em actividades (ex. votar)

SIM NÃO Não aplicável

SIM NÃO Não aplicável

SIM NÃO Não aplicável

SIM NÃO Não aplicável

SIM NÃO Não aplicável

SIM NÃO Não aplicável

(21)

8. Tem alguma função social fora de casa e da família?

Se não, porquê?

9. Um observador ocasional vê que se trata de uma pessoa doente pelo seu comporta-mento?

10. Se institucionalizado, participa em funções sociais?

ACTIVIDADES EM CASA E PASSATEMPOS4

1a. Tendo apenas em conta a perda cognitiva, que alterações ocorreram no desempenho das actividades domésticas?

1b. Que tarefas ainda consegue realizar correctamente?

2a. Tendo apenas em conta a perda cognitiva, que alterações ocorreram no desempenho dos seus passatempos?

2b. Que passatempos ainda consegue realizar correctamente?

3. Se institucionalizado, que actividades domésticas e passatempos ainda consegue realizar correctamente?

ACTIVIDADES DO DIA-A-DIA

4. Capacidade na execução das tarefas domésticas?

Por favor descreva-as:

21

4Tarefas domésticas: cozinhar, lavar e passar a roupa, limpeza da casa, compras de mercearia, pôr o lixo no local apropriado, limpeza dos pátios,

reparações simples...Passatempos: costura, pintura, artesanato, leitura, fotografia, jardinagem, jogos, cinema, desporto...

SIM NÃO

SIM NÃO

SIM NÃO ?

(22)

5. A que nível é capaz de realizar tarefas domésticas simples e rotineiras: a) Sem actividade significativa

(executa actividades simples, tal como, fazer a cama com muita supervisão) b) Limitado a algumas tarefas simples

(com supervisão lava pratos razoavelmente bem, põe a mesa...) c) Independente em algumas actividades

(p. ex. manuseia aparelhos, p ex. o aspirador, a televisão; prepara refeições simples) d) Executa todas as tarefas, mas com algum defeito

e) Executa, como habitualmente, todas as actividades

CUIDADO PESSOAL A VESTIR

a. Normal sem ajuda

b. Pequena ajuda, ocasiona/ botões mal colocados c. Sequência errada e com esquecimento de peças d. Incapaz de se vestir

B HIGIENE E ARRANJO a. Normal sem ajuda

b. Tem que se chamar a atenção c. Algumas vezes necessita de ajuda

d. Necessita sempre ou quase sempre de ajuda

C ALIMENTAÇÃO

a. Limpo, utiliza correctamente os utensílios b. Suja tudo e utiliza apenas a colher

c. Só consegue comer, sem ajuda, sólidos simples d. Tem que ser alimentado

D CONTROLE ESFINCTERIANO a. Normal, controle completo b. Urina, ocasionalmente, na cama c. Urina, frequentemente, na cama d. Totalmente incontinente

(23)

QUESTIONÁRIO PARA O DOENTE

MEMÓRIA

1. Tem problemas de memória ou de raciocínio?

2. Há pouco o seu (marido, mulher,....) contou-me um acontecimento importante que se passou, recentemente, consigo. Quer contar-me o que aconteceu? (incentivar para que sejam referidos pormenores, tais como, datas, local, pessoas envolvidas, etc. ...) [caso necessário, identifique qual o acontecimento].

3. Vou dizer-lhe uma morada que quero que decore. Dentro de alguns minutos vou pedir--lhe que a diga novamente. Repita a morada depois de eu lha dizer (até um máximo de três repetições) [assinale os elementos correctos].

João Silva, Rua da Fábrica, 29, Vila Real

1 2 3 4 5

João Silva, Rua da Fábrica, 29, Vila Real

1 2 3 4 5

João Silva, Rua da Fábrica, 29, Vila Real

1 2 3 4 5

“Óptimo, agora não se esqueça desta morada”.

4. Quando nasceu

5. Onde nasceu

6. Qual foi a última escola que frequentou? Nome

Local

Nível de escolaridade

7. Repita a morada que lhe disse há pouco [assinale os elementos correctos]. João Silva, Rua da Fábrica, 29, Vila Real

1 2 3 4 5

8. Qual é/foi a sua principal profissão? (ou do cônjuge)

9. Qual é/foi o seu último emprego? (ou do cônjuge)

23

SIM NÃO

Correcto Parcialmente correcto Incorrecto

Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto

(24)

10. Quando é que se reformou. Porquê? (ou o cônjuge)

ORIENTAÇÃO

1. Quantos são hoje?

2. Em que mês estamos?

3. Em que ano estamos?

4. Que dia da semana é hoje?

5. Qual é o nome desta casa?

6. Em que terra estamos?

7. Sem olhar para o relógio, diga-me que horas são? (± 1 hora) Hora actual Hora referida

8. Quem é que o acompanhou à consulta? Diga-me o nome e o parentesco.

JUIZO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Se a primeira resposta do doente não merecer a pontuação máxima, insistir até compre-ender bem qual a capacidade do doente na compreensão do problema. Pontue a resposta mais aproximada.

SEMELHANÇAS

Se eu lhe perguntar qual a semelhança entre uma laranja e uma banana, uma resposta certa é dizer-me que são ambas frutas. Diga-me agora em que..são semelhantes (parecidos): 1. Cão e Leão

Animais, mamíferos, carnívoros (qualquer elemento abstracto) 0 Concreto (têm 4 patas, cauda, pelos ...) 1

Sem sentido ou não sabe 2

2. Mesa e cadeira Mobília, móveis.... 0 Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto

(25)

DIFERENÇAS

Se eu lhe perguntar qual a diferença entre faca e foice, uma resposta certa é dizer-me que a faca é um utensílio para cortar alimentos e a foice para cortar erva. Diga-me agora em que são diferentes:

1. Açúcar e Vinagre

P. ex. Doce e ácido ou azedo 0 P. ex. Dá exemplos concretos (para pôr no café e para as saladas) 1

Sem sentido ou não sabe 2

2. Mentira e Erro

P. ex. Intencional – Não intencional 0

P. ex. Só explica uma 1

Sem sentido ou não sabe 2

3. Quantas moedas de 5 cêntimos são necessárias para ter 20 cêntimos

4. Quantas notas de 100 Euros são necessárias para ter 1500 Euros?

5. Subtraia 3 a 30 e depois vá subtraindo 3 ao resultado obtido.

CRÍTICA

6. Se chegasse a uma cidade desconhecida e quisesse entrar em contacto com um amigo que lá vivesse mas não soubesse a sua morada, como faria?

Consultava a lista telefónica, telefonava a um amigo comum 0

Perguntava a um polícia 1

Sem sentido ou não sabe 2

7. O que faria se visse fumo a sair da janela de um seu vizinho?

Chamava os bombeiros, avisava as pessoas e/ou ajudava. 2 Dá apenas uma alternativa correcta. 1

Sem sentido ou não sabe 0

8. Autocrítica:

Porque veio ao médico?

Qual é o seu estado de saúde? etc. ...(insight)

25

Correcto Incorrecto

Correcto Incorrecto

Correcto Incorrecto

(26)

DESENHO DO RELÓGIO

Pedir para desenhar um relógio redondo, colocando todas as horas e os ponteiros a marcar nas 11 e 10.

Regras de Cotação

(Strub, RL & Black, FW; 1977 The Mental Status Examination in Neurology, pag. 93-95) 0 - Mau – Desenho não reconhecível ou distorção grosseira.

(27)

AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DEMÊNCIA

CLINICAL DEMENTIA RATING (CDR)

27 Exemplo regra 1 CDR = 1 0 0.5 1 2 3 Exemplo regra 4 CDR = 1 0 0.5 1 2 3 Exemplo regra a CDR = 2 0 0.5 1 2 3 Exemplo regra 2 CDR = 2 0 0.5 1 2 3 Exemplo regra 5 CDR = 0.5 0 0.5 1 2 3 Exemplo regra b CDR = 1 0 0.5 1 2 3 Exemplo regra 3 CDR = 1 0 0.5 1 2 3 Exemplo regra 6 CDR = 0.5 0 0.5 1 2 3 Exemplo regra c CDR = 0.5 0 0.5 1 2 3

(28)

REGRAS

Use todas as informações disponíveis para fazer o melhor juízo possível. Pontue cada categoria (M, O, JRP, AC, CPs, Cpes) da forma mais independente possível. Pontue o grau de perda em relação ao desempenho anterior. Pontue apenas a incapacidade devida à perda cognitiva e não a incapacidade provocada por alteração motora, depressão ou perturba-ção da personalidade. Assinale apenas uma pontuaperturba-ção por categoria, sempre que existam dúvidas entre duas pontuações (p. ex. ligeira (1) ou moderada (2), escolha a que corres-ponde à maior incapacidade.

A afasia deve ser tida em conta tanto na avaliação das funções verbais como das não verbais em cada domínio. Se a afasia é maior do que o grau de demência, pontue de acordo com a demência global. Para isso é necessário acrescentar informações sobre funções cognitivas não verbais.

O CDR global resulta das pontuações em cada uma das seis categorias (box scores), tal como se segue.

PONTUAÇÃO

MEMÓRIA (M) É A CATEGORIA PRIMÁRIA, TODAS AS OUTRAS SÃO CATEGORIAS SECUN-DÁRIAS (CS).

1. Se pelo menos 3 CS são = a M então CDR = M

2. Se 3 ou + CS são > (ou <) a M então CDR = maioria das CS > (ou <) M

3. Sempre que 3 CS têm pontuação de um lado de M e as outras duas têm pontuações do outro lado o CDR=M

4. Se M = 0.5 e 3 ou mais CS são pontuadas ≥ 1 então CDR =1 5. Se M = 0.5 o CDR não pode ser = 0, só pode ser 0.5 ou 1

6. Se M = 0 então CDR = 0 excepto se 2 ou + CS forem ≥ 0.5 então CDR = 0.5

Embora aplicável à maioria das situações encontradas na doença de Alzheimer, estas regras não cobrem todas as combinações possíveis. Situações pouco habituais podem ocorrer na doença de Alzheimer ou surgirem noutros tipos de demências. Estas situações devem ser pontuadas da seguinte forma:

a. Quando 4 CS se encontram de um lado de M, distribuídas uniformemente por 2 pontua-ções, CDR = à pontuação mais próxima de M (ex. M e outra CS = 3, 2 CS = 2 e 2 CS = 1; CDR = 2)

b. Quando a 1 ou 2 CS é dada a mesma pontuação de M, CDR = M, desde que não mais de 2 CS estejam de um dos lados de M.

c. Quando M≥ 1, CDR não pode ser = 0; nesta circunstância, CDR = 0.5 quando a maioria das CS são = 0

(29)

29 NENHUMA 0 SUSPEIT A 0.5 LIGEIR A 1 MODER AD A 2 GR A V E 3 MEMÓRIA

Sem perda memória

ou esquecimentos ligeiros e inconstantes ORIENT AÇÃO Bem orientado JUÍZO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Re

solve bem os problemas

do dia-a-dia, lida bem com os assuntos de negócios e dinheiro... O juízo crítico é bom tendo em conta o

desempenho anterior A CTIVID ADES NA COMUNID ADE Independente na sua

actividade profissional habitual,

compras, voluntariado e actividades sociais CA S A E PASS A TEMPOS Vida de casa e passatempos e interesses intelectuais mantidos CUID ADO PESSO AL PONTUAÇÃO GL OBAL

Capacidade completa para

cuidar de si próprio

Esquecimentos ligeiros

e consistentes; recordação parcial dos acontecimentos. Esquecimento benigno Perda de memória moderada mais acentuada para factos recentes; o defeito inter

fere

com as actividades

do dia-a-dia

Bem orientado com ligeira dificuldade nas relações

temporais

Dificuldade moderada com

as relações de tempo;

orientado no espaço durante a obser

vação; pode apresentar

desorientação geográfica

noutros locais

Ligeira dificuldade

em resolver problemas, semelhanças e diferenças Moderada dificuldade em resolver problemas,

semelhanças e diferenças. Juízo social geralmente

mantido

Ligeira dificuldade nessas actividades

Incapaz de funcionar

independentemente nessas actividades embora ainda possa desempenhar algumas; numa avaliação super

ficial

parece nor

mal

Vida de casa, passatempos e interesses intelectuais

ligeiramente afectados

Diminuição ligeira mas

evidente na realização das

actividades de casa; abandono

das mais complicadas; os

passatempos e interesses mais complicados são também

abandonados.

Necessita de ser lembrado

Só realiza as tarefas mais simples. Interesses muito

limitados e pouco mantidos

Sem qualquer actividade

significativa em casa

Requer assistência no vestir

,

higiene e guarda dos objectos pessoais Requer muita ajuda nos cuidados pessoais. Incontinência frequente

Perda grave de memória;

apenas per

manece o material

muito aprendido; o novo

material perde-se rapidamente

Grave perda de memória; só per

manecem fragmentos

Dificuldade grave nas

relações temporais; quase sempre desorientado no tempo e muitas vezes

no espaço

Apenas orientado quanto

à sua pessoa

Dificuldade grave

em resolver problemas, semelhanças e diferenças. Juízo social geralmente

diminuído

Sem possibilidade de um desempenho fora de casa

Incapaz de resolver problemas ou de ter qualquer juízo crítico

Parece suficientemente bem para ser levado a actividades fora de casa Tem um aspecto demasiado doente para poder ser levado a actividades fora de casa

(30)

A AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DEMÊNCIA (CRD) foi desenvolvida pelo Dr. Leonard Berg, Dr. John C. Morris, e colegas no âmbito do Memory & Aging Project, Alzheimer's Disease Research Center, Washington University in St. Louis, Missouri, USA. Trata-se de um instrumento sujeito a direitos de autor. Foi concedida autorização pelo Dr. Morris apenas para a presente utilização . Para saber mais acerca do CDR ou obter permissão para o seu uso, por favor visite a página ADRC em www .adrc. wustl.edu. Pode também trocar correspondência elec-trónica em relação ao CDR em adrcedu@abraxas. wustl.edu.

The Clinical Dementia Rating (CDR) was developed by Dr. Leonard Berg, Dr. John C. Morris, and colleagues through the Memory & Aging Project, Alzheimer's Disease Research Center, Washington University in St. Louis, Missouri, USA. This is a copyrighted instrument. Permission was granted by Dr. Morris for the present usage only. To learn more about the CDR or to obtain permission for its use, please visit the ADRC web site at www .adrc. wustl.edu. You may also e-mail correspondence concerning the CDR to adrcedu@abraxas. wustl.edu.

(31)

AVALIAÇÃO BREVE DO ESTADO MENTAL

O

RGANIZAÇÃO E AFERIÇÃO

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demências Manuela Guerreiro, Ana Paula Silva, Maria Amália Botelho, Olívia Leitão, Alexandre Castro Caldas, Carlos Garcia

(32)

AVALIAÇÃO BREVE DO ESTADO MENTAL

I. ORIENTAÇÃO

"Vou fazer-lhe algumas perguntas. A maior parte delas são fáceis. Tente responder o melhor que for capaz". (Dar 1 ponto por cada resposta correcta)

1. Em que ano estamos? 2. Em que mês estamos?

3. Em que dia do mês estamos? (Quantos são hoje?) 4. Em que estação do ano estamos?

5. Em que dia da semana estamos? (Que dia da semana é hoje?) 6. Em que País estamos? (Como se chama o nosso país?)

7. Em que Distrito vive? 8. Em que Terra vive?

9. Em que casa estamos? (Como se chama esta casa onde estamos?) 10. Em que andar estamos?

NOTA

II. RETENÇÃO

“Vou dizer-lhe três palavras. Queria que as repetisse e que procurasse decorá-las porque dentro de alguns minutos vou pedir-lhe que me diga essas três palavras".

As palavras são:

PERA GATO BOLA "Repita as três palavras".

(Dar 1 ponto por cada resposta correcta).

PERA GATO BOLA NOTA

III. ATENÇÃO E CÁLCULO

"Agora peço-lhe que me diga quantos são 30 menos 3 e que ao número encontrado volte a subtrair 3 até eu lhe dizer para parar."

(Dar 1 ponto por cada resposta correcta. Parar ao fim de 5 respostas. Se fizer um erro na subtracção, mas continuando a subtrair correctamente a partir do erro, conta-se como um único erro).

(33)

IV. EVOCAÇÃO

(Só se efectua no caso do sujeito ter apreendido as três palavras referidas na prova de retenção). "Agora veja se me consegue dizer quais foram as três palavras que lhe pedi há pouco para repetir".

(Dar 1 ponto por cada resposta correcta)

PERA GATO BOLA NOTA

V. LINGUAGEM

(Dar 1 ponto por cada resposta correcta)

a) Mostrar o relógio de pulso.

"Como se chama isto?" NOTA b) Mostrar um lápis.

"Como se chama isto?" NOTA c) Repetir a frase :

"O rato rói a rolha" NOTA

d) "Vou dar-lhe uma folha de papel. Quando eu lhe entregar o papel, pegue nele com a sua mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o no chão" (ou: “coloque-o aqui em cima da secretária/mesa” – indicar o local onde o papel deve ser colocado).

(Dar 1 ponto por cada etapa bem executada. A pontuação máxima é de 3 pontos).

• Pega no papel com a mão direita • Dobra o papel ao meio

• Coloca o papel no chão

(ou no local indicado) NOTA

e) "Leia e cumpra o que diz neste cartão".

(Mostrar o cartão com a frase: “FECHE OS OLHOS"

Se o sujeito for analfabeto o examinador deverá ler-lhe a frase).

(Dar 1 ponto por cada realização correcta). NOTA

f) "Escreva uma frase".

(A frase deve ter sujeito, verbo e ter sentido para ser

pontuada com 1 ponto. Erros gramaticais ou de troca de letras

não contam como erros). NOTA A frase deve ser escrita numa folha em branco(se o sujeito for

analfabeto este ponto não é realizado) g) "Copie o desenho que lhe vou mostrar" .

(Mostrar o desenho num cartão ou na folha)

(os 10 ângulos devem estar presentes e 2 deles devem estar intersectados

para pontuar 1 ponto. Tremor e erros de rotação não são valorizados). NOTA

NOTA TOTAL

(34)
(35)
(36)

AVALIAÇÃO BREVE DE ESTADO MENTAL

Valores do Grupo de controlo

PONTOS DE CORTE:

Idade superior a 40 anos:

• Analfabetos: defeito ≤15 • 1 a 11 anos de escolaridade: defeito ≤22 • 11 anos de escolaridade: defeito ≤27

(37)

ESCALA DE AVALIAÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

ALZHEIMER DISEASE ASSESSMENT SCALE – ADAS

T

RADUÇÃO EM PORTUGUÊS

,

ORGANIZAÇÃO E AFERIÇÃO

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demências Manuela Guerreiro, Sónia Fonseca, João Barreto, Carlos Garcia mguerreiro@netcabo.pt

(38)

ESCALA DE AVALIAÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

ALZHEIMER DISEASE ASSESSMENT SCALE – ADAS

Mohs, RC, Rosen, WG, Davis, KL (1983): The Alzheimer’s Disease Assessment Scale: An instrument for assessing treatment efficacy: Psychopharmacology Bulletin, 19:448-450

Rosen, WG, Mohs, RC, Davis, KL (1984): A new rating scale for Alzheimer’s Disease American Journal of Psychiatry, 141: 1356-1364

Nome:

Idade: Data de Nascimento: / / Sexo: Profissão:

Escolaridade:

Dados sobre a história clínica:

(39)

ADMINISTRAÇÃO

A aplicação da ADAS deve ocorrer num ambiente sem ruídos, com luz suficiente e sem fontes distractivas, para que o sujeito possa estar o mais atento possível. As instruções devem ser dadas de forma clara e pausada de modo a que o sujeito as ouça perfeitamen-te. O observador deve ser sensível ao cansaço do sujeito e fazer as pausas necessárias. A aplicação começa com uma breve entrevista para avaliar vários aspectos da linguagem tais como, a linguagem oral ( subteste 9 ), a dificuldade em encontrar palavras no discurso espontâneo (subteste 10) e a compreensão da linguagem oral (subteste 11). Após a entrevista, o observador começa por aplicar a tarefa de evocação de palavras (subtes-te 1), seguida dos restan(subtes-tes sub(subtes-tes(subtes-tes da par(subtes-te cognitiva (sub(subtes-tes(subtes-tes de 1 a 11) pela ordem indicada na escala.

Os comportamentos não cognitivos são avaliados com base nas informações dadas pelo sujeito ou pelos seus acompanhantes e em função das observações efectuadas na entrevis-ta e do conentrevis-tacto com o doente. A avaliação dos subtestes 1 (choro), 2 (sintomas depres-sivos), 5 (delírio), 6 (alucinação), 7 (deambulação), 8 (actividade motora aumentada) e 10 (Comportamento alimentar) refere-se aos comportamentos ocorridos na semana anterior à data da entrevista.

COTAÇÃO

A escala de classificação é de 0 a 5 (para os subtestes 8 a 11 da ADAS - cognitiva e para os subtestes 1 - 10 da ADAS comportamental), exprimindo o grau de gravidade da altera-ção. Uma pontuação de 0 corresponde à ausência de alteração ou à ausência de deter-minado comportamento; a pontuação 1 representa uma alteração muito ligeira; 2, 3 e 4 reflectem um nível de alteração ligeira, moderada e moderadamente grave, respectivamen-te. A pontuação máxima de 5 reflecte o grau mais grave de alteração ou uma frequência alta de ocorrência de determinado comportamento. Quanto maior for a pontuação total da ADAS, maior será também o grau de deterioração do sujeito.

(40)

ADAS COGNITIVA

1. Tarefa de evocação de palavras

Nesta prova são efectuadas três tentativas para aprender uma lista de 10 palavras de alta frequência (e altamente visualizáveis). As dez palavras impressas em cartões, são apresen-tadas, uma a uma, pelo observador durante dois segundos cada. Na primeira tentativa o observador fornece a seguinte instrução: “Vou mostrar-lhe cartões com palavras, um de cada vez. Leia cada palavra em voz alta e tente memorizá-la, porque mais tarde vou pedir--lhe para recordar todas as palavras que lhe mostrei”. Depois da apresentação de todas as palavras, o observador pede ao sujeito para tentar recordar o maior número possível de palavras. Fazem-se mais duas aplicações de leitura e evocação.

NOTA: Para sujeitos analfabetos as palavras são lidas em voz alta pelo observador em vez de

apresentadas em cartões.

PONTUAÇÃO: Atribui-se 1 ponto a cada resposta errada. Soma-se e divide-se por três,

ar-redondando para o n.º inteiro mais próximo.

Pontuação =

(pontuação máxima de 10)

1.ª Tentativa 2.ª Tentativa 3.ª Tentativa

Recordada N/Recordada Recordada N/Recordada Recordada N/Recordada Casa Barco Saia Mão Escola Pão Criança Médico Carro Pente

Total = Total = Total =

Criança Mão Carro Médico Casa Pente Saia Pão Barco Escola Saia Pente Pão Escola Carro Mão Barco Criança Casa Médico

(41)

2. Nomeação de objectos e dedos

Nesta prova pede-se ao sujeito para dizer o nome de doze objectos reais, de alta, média e baixa frequência, apresentados aleatoriamente. A instrução deve ser: “Como se chama isto? ou Qual é o nome deste objecto?” Se o sujeito não responde, então o observador deve dar ajuda semântica para o objecto; se o sujeito continua sem responder ou comete erros, o observador deve passar para o objecto seguinte.

Em seguida, pede-se ao sujeito para dizer os nomes dos dedos da mão dominante pela seguinte ordem: polegar, mínimo, indicador, médio e anelar.

41

Objectos Pistas dadas quando há dificuldade Correcto Incorrecto

Alfinete Para prender, era usado nas fraldas dos bébés

Caneta Para escrever

Bola Para jogar e pode ser um brinquedo

Prego Para fixar (pendurar)

Cigarro Para fumar

Copo Por onde bebemos

Tesoura Para cortar

Colher Para comer a sopa

Selo Para colar nas cartas

Óculos Para ver melhor

Relógio Para ver as horas

Anel Para usar nos dedos

Dedos: Deve nomear os dedos da mão dominante

Polegar Indicador Médio Anelar Mínimo

Pontuação (itens – nomes de objectos e dedos): 0 = 2 itens incorrectamente nomeados

1 = 3 - 5 itens incorrectamente nomeados 2 = 6 – 8 itens incorrectamente nomeados 3 = 9 – 11 itens incorrectamente nomeados 4 = 12 – 14 itens incorrectamente nomeados 5 = 15 – 17 itens incorrectamente nomeados

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

Resposta Correcto Incorrecto

(42)

3. Compreensão de ordens

Nesta prova avalia-se a compreensão da linguagem oral em função da capacidade do sujeito para executar 5 ordens. Cada ordem só pode ser repetida uma vez. Se o sujeito não responde ou comete erros à primeira instrução, o observador deve dar a ordem mais uma vez, e passa à próxima ordem. Devem ser aplicadas todas as ordens. As ordens só são consideradas correctas se executadas na totalidade.

Ordens Correcto Incorrecto

1. “Feche a mão”.

2. “Aponte para o tecto e depois para o chão”. Coloca-se em linha um lápis, um relógio e um cartão

3. “Ponha o lápis em cima do cartão e depois volte a colocá-lo no lugar onde estava”.

4. “Ponha o relógio do outro lado do lápis e depois vire o cartão”. 5. “Bata duas vezes em cada um dos seus ombros com dois dedos

e com os olhos fechados”.

NOTA: Os elementos sublinhados representam etapas únicas, mas cada ordem é cotada como um todo.

Pontuação (itens – nomes de objectos e dedos): 0 = 0 Erros, 5 ordens correctas

1 = 1 Ordem incorrecta, 4 ordens correctas 2 = 2 Ordens incorrectas, 3 ordens correctas 3 = 3 Ordens incorrectas, 2 ordens correctas 4 = 4 Ordens incorrectas, 1 ordem correcta 5 = 5 Ordens incorrectas

Pontuação =

(43)

4. Capacidade Construtiva

Esta prova avalia a capacidade de copiar quatro figuras geométricas que vão deste um figura simples (um círculo) até uma mais complexa (um cubo). As formas devem ser apresentadas individualmente, em folhas de papel planas e brancas (na metade superior de uma folha A4). O observador deve dar ao sujeito um lápis antes de lhe entregar a 1.ª forma. As instruções fornecidas são: “Nesta folha está uma figura. Tente desenhar uma figura parecida, em qualquer parte da folha”. São permitidas duas tentativas. Se o sujeito não consegue reproduzir a figura em duas tentativas passa para a figura seguinte. O desenho é cotado como correcto se o sujeito reproduzir todas as características geométricas do original. As diferenças no tamanho não são cotadas como erro, assim como pequenas falhas entre as linhas, desde que a forma esteja bem reproduzida (* ver exemplos a seguir).

NOTA: O uso de borracha não é permitido.

Critérios de pontuação para cada forma 1. Círculo – Curva fechada.

2. Dois rectângulos sobrepostos – Cada rectângulo deve ter quatro lados e a sobreposição deve ser igual à forma apresentada.

3. Losango – A figura deve ter quatro lados oblíquos e todos os lados devem ser aproxima-damente iguais em comprimento.

4. Cubo – A forma deve estar em perspectiva, com a face anterior correctamente orientada, as linhas internas correctamente desenhadas entre os cantos.

43

Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto Correcto Incorrecto

2 3 4

Registo Correcto Incorrecto Círculo Dois rectângulos sobrepostos Losango Cubo Pontuação: 0 = 4 desenhos correctos 1 = 1 desenho incorrecto 2 = 2 desenhos incorrectos 3 = 3 desenhos incorrectos 4 = 4 desenhos incorrectos

5 = Nenhuma forma, partes da forma, ou palavras em vez de desenho Pontuação =

(44)

4. Capacidade Construtiva

(45)

4. Capacidade Construtiva

45

(46)

4. Capacidade Construtiva

(47)

4. Capacidade Construtiva

47

(48)

5. Praxia Ideativa

Esta prova avalia a capacidade de o sujeito executar uma sequência de acções complexas e familiares. Em cima da mesa e em frente do sujeito, coloca-se simultaneamente, uma folha de papel A 4 e um envelope grande. A instrução deve ser: “Quero que faça de conta que está a enviar uma carta a si próprio. Tome este papel e dobre-o de maneira que caiba dentro do envelope, depois feche-o e escreva o seu nome, a sua morada e indique onde colocaria o selo”. Se o sujeito se esquecer de uma parte do exercício ou se tiver dificuldades, o observador deve repetir a instrução.

NOTA: Só é considerada alteração neste item, quando este reflecte apenas dificuldade na

execução duma tarefa conhecida e não alterações da memória.

Componentes Correcto Incorrecto

1. Dobrar a carta

2. Pôr a carta dentro do envelope 3. Fechar o envelope

4. Endereçar o envelope 5. Indicar o local do selo Pontuação:

0 = Todas as etapas executadas 1 = 1 etapa não executada 2 = 2 etapas não executadas 3 = 3 etapas não executadas 4 = 4 etapas não executadas 5 = Todas as etapas não executadas

Pontuação =

(49)

6. Orientação

As componentes da orientação são: nome, ano, mês, dia, dia da semana, estação do ano, local e hora (8 itens). Para o local deve ser indicado o nome do local onde o sujeito se encontra no presente momento. Antes de testar a orientação o observador deve ter em atenção as pistas periféricas no ambiente do teste (Ex.: relógio, calendário).

NOTA: Aceitamse como respostas correctas a indicação do primeiro e último nome, + /

-1 h para as horas, nome incompleto para o local, indicação da próxima estação no período de uma semana antes do seu início, e duas semanas depois do seu fim.

49

Item Correcto Incorrecto

1. Nome completo 2. Ano 3. Mês 4. Dia 5. Dia da semana 6. Estação do ano 7. Local 8. Hora Pontuação = (pontuação máxima de 8)

(50)

7. Reconhecimento de palavras

Nesta prova são efectuadas três tentativas para aprender uma lista de 12 palavras. Em cada tentativa, pede-se ao sujeito para ler em voz alta 12 palavras apresentadas em cartões e para as memorizar. Depois estas palavras são misturadas com 12 palavras semelhantes na frequên-cia e na imagiabilidade, e pede-se ao sujeito para decidir se cada uma dessas palavras fazia ou não parte da lista inicial que ouviu . No princípio de cada tentativa, o observador fornece a seguinte instrução: “Vou mostrar-lhe alguns cartões com palavras. Quero que as leia em voz alta e que as tente memorizar ”. No fim de cada prova de aprendizagem o observa-dor deve fornecer a seguinte instrução: “Agora vou mostrar-lhe um novo conjunto de pala-vras. Algumas destas palavras faziam parte da lista inicial que viu outras são novas. Para cada palavra, quero que me diga se essa palavra é nova ou se já a mostrei antes”. O observador mostra a primeira palavra e diz: “Esta palavra é alguma das que lhe mostrei antes, sim ou não?”. As instruções são iguais para as duas primeiras palavras de cada ten-tativa. Para as restantes palavras da prova o observador deve dizer: “E agora esta?”. Se o sujeito não responde ou não compreendeu a tarefa, o observador deve repetir a instrução e anotar o n.º de vezes em que repetiu a instrução (subteste 8).

NOTA: Para sujeitos analfabetos as palavras são ditas em voz alta pelo observador em vez do

(51)

7. Reconhecimento de palavras

As palavras a negrito são as palavras da lista inicial. Os círculos representam as respostas incorrectas e os quadrados as respostas correctas.

NOTA: Rec = Recordação da instrução.

Para a pontuação somam-se as respostas incorrectas de cada tentativa, divide-se esse n.º por três e arredonda-se para o n.º inteiro mais próximo.

51

Pontuação =

(pontuação máxima de 10)

1.ª Tentativa 2.ª Tentativa 3.ª Tentativa

Sim Não Rec Sim Não Rec Sim Não Rec

Beijo Papa Livro Festa Mão Feira Praia Carta Braço Queijo Chuva Museu Sol Manteiga Semente Gravata Parque Milho Chapéu Parque Rio Pérola Cão Cavalo

Total de respostas incorrectas = Total Rec = Festa Abraço Talho Praia Carta Braço Rua Pé Teatro Museu Sol Teatro Manteiga Milho Chapéu Café Avião Rio Vinho Pérola Lenço Cão Vaca Tinta Dança Festa Passeio Praia Carta Jardim Braço Perna Museu Loja Bife Água Sol Manteiga Padre Milho Chapéu Rio Vestido Polícia Pérola Gato Cão Corda

(52)

8. Recordar as instruções do teste

Este item avalia a capacidade do sujeito para recordar as instruções da prova de reconheci-mento de palavras (subteste 7). Em cada exercício de reconhecireconheci-mento, pergunta-se ao sujeito, na apresentação das duas primeiras palavras: “Já viu esta palavra antes?” ou “É uma palavra nova?”. Para a terceira palavra pergunta-se: “E agora esta?” Se responder adequadamente, isto é, sim ou não, a recordação das instruções está correcta. Se o sujeito não responder, isto significa que as instruções foram esquecidas. Repetem-se as instruções. O procedimento usado para a terceira palavra é repetido para as palavras 4 – 24. Anota-se as falhas de memória para a instrução e depois de sete falhas no máximo, interrompe-se a contagem.

Pontuação:

0 = Sem necessidade de recordar instrução 1 = Defeito muito ligeiro (recordado 1 vez) 2 = Defeito ligeiro (recordado 2 vezes)

3 = Defeito moderado (recordado 3 a 4 vezes)

4 = Defeito moderadamente severo (recordado 5 ou 6 vezes) 5 = Defeito severo (recordado 7 vezes)

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

9. Linguagem oral

Este item é uma avaliação global da qualidade do discurso, isto é, clareza, dificuldade em fazer-se entender (expressão). O observador deve considerar todo o discurso produzido pelo sujeito na sessão quando avalia este item. Não são avaliadas neste item o débito do discurso nem a dificuldade em encontrar palavras que irão ser avaliadas no subteste 10. As pontuações mais elevadas (4 – 5) estão reservadas para sujeitos cuja capacidade de expressão esteja de tal modo alterada que impeça o sujeito de comunicar.

Pontuação:

0 = Nenhuma alteração

1 = Alteração muito ligeira (1 situação de dificuldade de expressão)

2 = Alteração ligeira (o sujeito tem dificuldade de expressão entre 25% a 50% do tempo da sessão)

3 = Alteração moderada (o sujeito tem dificuldade de expressão em um pouco mais de 50% do tempo da sessão)

4 = Alteração moderadamente grave (o sujeito tem dificuldade em claramente mais de 50% do tempo)

5 = Alteração grave (Produção de uma ou duas palavras, discurso fluente mas de conteúdo vazio; mutismo)

(53)

10. Dificuldade em encontrar palavras no discurso espontâneo

Este item avalia a dificuldade do sujeito em encontrar as palavras desejada no discurso es-pontâneo, uso de circunlóquios (explicar a função ou as características de um objecto em vez de dizer o seu nome).

Pontuação:

0 = Nenhuma dificuldade

1 = Muito ligeira (1 ou 2 situações)

2 = Ligeira (circunlóquios notórios e substituição por sinónimos) 3 = Moderada (falta de palavras sem compensação no momento)

4 = Moderadamente grave (frequente falta de palavras sem compensação)

5 = Grave (falta quase total de palavras com conteúdo; discurso vazio; discurso com pro-dução de uma ou duas palavras)

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

11. Compreensão da linguagem oral

Este item avalia a capacidade do sujeito para compreender o discurso. Não abrange as respostas a instruções ou ordens.

Pontuação:

0 = Nenhuma dificuldade

1 = Muito ligeira (1 situação de dificuldade de compreensão) 2 = Ligeira (3 a 5 situações de dificuldade de compreensão)

3 = Moderada (o observador tem de repetir várias vezes o que está a dizer)

4 = Moderadamente grave (o sujeito só ocasionalmente responde correctamente; isto é, questões do tipo “sim” e / ou “não”)

5 = Grave (o sujeito responde de forma inapropriada na maioria das vezes; mas não como resultado da pobreza de vocabulário)

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

(54)

ADAS NÃO COGNITIVA

A avaliação destes comportamentos, implica a sua ocorrencia durante a semana que ante-cede a entrevista, especificamente em relação aos seguintes itens:

1. Choro

2. Sintomas depressivos 3. Delírio

4. Alucinação 5. Deambulação

6. Actividade motora aumentada

7. Comportamento alimentar (aumento/perda de apetite)

1. Choro

Pergunta-se ao sujeito ou ao informador qual é a frequência da ocorrência do choro. Pontuação:

0 = Nenhuma

1 = Muito ligeira – Uma vez por semana ou na sessão de testes

2 = Ligeira – Ocorre 2 a 3 vezes durante a semana, incluindo a sessão de testes 3 = Moderada – Choro ocasional e de curta duração

4 = Moderadamente grave – Choro frequente, quase todos os dias 5 = Grave – Choro frequente e prolongado, todos os dias

Pontuação =

(pontuação máxima de 5) 2. Sintomas depressivos

Pergunta-se ao sujeito ou ao informador se o sujeito se sentiu triste, desinteressado. Se a res-posta for afirmativa, o observador deve tentar compreender a gravidade desse comporta-mento, perda de interesse ou de prazer na realização de actividades. O observador tam-bém deve avaliar a expressão facial do sujeito, a flutuação do humor e a capacidade deste para responder a piadas e a encorajamentos.

Pontuação: 0 = Nenhuma

1 = Muito ligeiro – sente-se um pouco (ou por vezes) triste (deprimido): clinicamente não significativo

2 = Ligeiro – é visível e referido um humor ligeiramente depressivo; alguma perda de interesse. 3 = Moderado – sente-se com alguma frequência (e moderadamente) triste (deprimido) 4 = Moderadamente grave – sente-se) quase sempre, com considerável perda de interesse 5 = Grave – predomínio de humor depressivo; perda marcada (total) de interesse ou de

(55)

3. Concentração/Dispersão

Este item avalia a frequência com que o sujeito se dispersa devido a estímulos irrelevantes e/ou tem de ser reorientado para a tarefa em curso, ou a frequência com que o sujeito se distrai com os seus pensamentos. As informações dadas pelos informadores devem tam-bém ser consideradas. Por exemplo: a capacidade de ver televisão, terminar as refeições, terminar uma tarefa que inicia, conversar, etc.

Pontuação:

0 = Nenhuma dispersão

1 = Muito ligeira – uma situação de alteração da concentração 2 = Ligeira – 2 a 3 situações de alteração da concentração 3 = Moderada – 4 a 6 situações de alteração da concentração

4 = Moderadamente grave – alteração na concentração/dispersão durante muito tempo na entrevista e em casa

5 = Grave – extrema dificuldade em concentrar-se e extremamente disperso, com incapa cidade de completar tarefas.

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

4. Falta de colaboração nos testes

Neste item avalia-se o grau de colaboração do sujeito a certos aspectos da entrevista.

Pontuação:

0 = Nenhuma – o sujeito colabora

1 = Muito ligeira – uma situação de falta de colaboração

2 = Ligeira – 2 a 3 situações de falta de colaboração, mas o sujeito cumpre quando lhe é pedido para continuar

3 = Moderada – 4 a 5 situações de falta de colaboração

4 = Moderadamente grave – necessita de ser permanentemente estimulado e encorajado para terminar a entrevista

5 = Grave – recusa-se a continuar a entrevista

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

(56)

5. Delírio

Um delírio caracteriza-se por uma alteração do conteúdo do pensamento e pela presença de ideias delirantes que persistem pelo menos durante um mês. Os sujeitos vivenciam situações que não aconteceram. Não existe capacidade de crítica e essas ideias não são modificáveis pela experiência nem pela argumentação lógica. As ideias delirantes estão relacionadas com situações que podem acontecer na vida real (por exemplo, ser persegui-do, infectapersegui-do, envenenapersegui-do, espiapersegui-do, enganado ou traído pelo cônjuge ou outros). O sujei-to com ideias delirantes pode ter um funcionamensujei-to psicossocial alterado quando as ideias delirantes interferem na sua vida, de tal modo que vive em função delas ( por exemplo, uma pessoa que acredita ser perseguida por terroristas, pensa que estão bombas no prédio e não sai de casa nem vai ao trabalho, pois teme que assim que o faça, os terroristas invadam a casa e o matem).

Existem vários tipos de ideias delirantes quanto ao conteúdo, entre as quais, o delírio de ciúme, de perseguição, de influência, de auto-desvalorização, místicos ou religiosos. Neste item avalia-se o grau de convicção e de convencimento do sujeito em acreditar em ideias que, não são verdadeiras. Para classificar a gravidade, deve considerar-se o conven-cimento no conteúdo do delírio, a preocupação e o efeito que esse delírio tem sobre a vivência e o comportamento do sujeito.

Pontuação: 0 = Nenhum

1 = Muito ligeiro – convencimento passageiro do conteúdo do delírio

2 = Ligeiro – delírio claramente presente, mas o indivíduo questiona o seu convencimento 3 = Moderado – o sujeito está convencido do delírio, mas este não afecta o seu

compor-tamento

4 = Moderadamente grave – o convencimento afecta o seu comportamento 5 = Grave – acções significativas baseadas no delírio

Pontuação =

(57)

6. Alucinação

A alucinação é uma alteração da percepção sensorial que tem o sentido da realidade de uma percepção real, mas que ocorre sem a estimulação exterior do órgão sensorial cor-respondente. Segundo Jaspers, as alucinações são falsas percepções corpóreas que não se originam da transformação da percepção real, mas sim de um modo inteiramente novo e que surgem como percepções reais. O sujeito com alucinações acredita totalmente na sua alucinação e não possui capacidade de fazer o teste da realidade.

Neste item avaliam-se as alucinações visuais (surgem sob a forma de cores, sombras, luzes e/ou cintilações, podem ser estáticas ou móveis, pessoas ou animais), auditivas (o sujeito ouve vozes, sons e/ou ruídos que são referidas como vindas do exterior ou produzidas/ouvidas dentro da sua própria cabeça; o sujeito ouve conspirações, ameaças contra si) e tácteis (o su-jeito experimenta sensações cutâneas de ser agarrado, queimado, dominado, e estas sensa-ções podem ou não ser acompanhadas de dor). O observador deve ter em conta a frequên-cia e o grau da alucinação, ou seja o efeito que a alucinação exerce sobre o sujeito.

Pontuação: 0 = Nenhum

1 = Muito ligeira – o sujeito ouve uma voz a dizer-lhe uma palavra, uma alucinação visual 2 = Ligeira

3 = Moderada – várias alucinações ao longo do dia, que interferem com a vivência do sujeito 4 = Moderadamente grave

5 = Grave – alucinações quase constantes, que perturbam o funcionamento normal do sujeito

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

7. Deambulação

Este item classifica a deambulação (vaguear), que deve ser distinguida do andar para trás para a frente exageradamente e da actividade física normal do sujeito.

Pontuação: 0 = Nenhuma

1 = Muito ligeira – ocorrência muito rara

2 = Ligeira – deambula durante períodos curtos de tempo, a certas horas do dia 3 = Moderada – deambula frequentemente todos os dias

4 = Moderadamente grave – deambula durante a maior parte do dia, mas é capaz de parar para certas actividades, por exemplo para as refeições

5 = Grave – é incapaz de ficar quieto, deambula exageradamente

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

(58)

8. Aumento da actividade motora

Este item é classificado em função da quantidade de actividade do indivíduo em compara-ção com o que era antes. Avalia-se neste item a hiperactividade sem finalidade e sem mo-tivo. Admite-se uma pontuação de 2 no caso do informador ter registado pela entrevista um aumento na actividade motora, que o sujeito não exibiu durante a observação. (Exem-plos: o sujeito levanta-se e senta-se frequentemente, mexe e remexe em gavetas sem justificação, ...).

Pontuação: 0 = Nenhuma

1 = Muito ligeira – aumento muito ligeiro dos movimentos 2 = Ligeiro

3 = Moderada – aumento significativo na quantidade de movimentos

4 = Moderadamente grave – aumento significativo na quantidade de movimentos que in-terferem noutras actividades

5 = Grave – o sujeito tem de estar em constante movimento; é raro ficar quieto

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

9. Tremor

Pede –se ao sujeito para levantar ambas as mãos, com as palmas viradas para baixo e com os dedos abertos, mantendo esta posição durante 10 segundos. Observa-se se existe ou não tremor.

Pontuação: 0 = Nenhum

1 = Muito ligeiro – ligeiro tremor; mal se observa

2 = Ligeiro – tremor aparente, sem interferência com outras actividades

3 = Moderado – interfere noutras actividades; por exemplo segurar num lápis, abotoar a camisa

4 = Moderadamente grave – movimento óbvio; interfere com outras actividades; por exemplo segurar num copo de água, etc

5 = Grave – movimentos muito rápidos com deslocamentos significativos

Pontuação =

(59)

10. Comportamento alimentar (aumento/perda de apetite)

Este item foi incluído porque a alteração do apetite pode estar associada à depressão e porque as observações clínicas de alguns sujeitos com Doença de Alzheimer revelam au-mento e diminuição do apetite. O item é classificado em comparação com o habitual ape-tite do sujeito (como o sujeito era antes).

Pontuação:

0 = Nenhuma alteração

1 = Muito ligeira – ligeira alteração, sem importância clínica, sem alteração de peso

2 = Ligeira – alteração do apetite, o sujeito come sem necessidade de ser estimulado e não há evidente alteração de peso

3 = Moderada – alteração acentuada; o sujeito precisa de ser estimulado para comer; o sujeito pode pedir mais comida com alguma frequência

4 = Moderadamente grave

5 = Grave – O sujeito não quer comer e precisa de ser alimentado à força, o sujeito queixa-se frequentemente

Pontuação =

(pontuação máxima de 5)

(60)

ESCALA DE AVALIAÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER – ADAS COGNITIVA

Nome: Idade: Data de Nascimento: / / Profissão:

Escolaridade: Data de Obs: / / Observador:

1. Tarefa de evocação de palavras 1ª Tentativa

2ª Tentativa

3ª Tentativa Pontuação

2. Nomeação de objectos e dedos

Assinalar cada objecto e dedo incorrectamente nomeado

Alfinete Óculos Caneta Relógio Bola Anel Prego Polegar Cigarro Indicador Copo Médio Tesoura Anelar Colher Mindinho Selo Pontuação

7. Reconhecimento de palavras - Indicar o nº de res postas incorrectas para cada tentativa

1ª Tentativa 2ª Tentativa 3ª Tentativa Pontuação 8. Recordar as instruções do teste

Indicar o nª de repetições da instrução para cada tentativa 1ª Tentativa 2ª Tentativa 3ª Tentativa Pontuação:

0 = Sem necessidade de recordar instrução 1 = Defeito muito ligeiro (recordado 1 vez) 2 = Defeito ligeiro (recordado 2 vezes)

3 = Defeito moderado (recordado 3 a 4 vezes) 4 = Defeito moderadamente severo

(recordado 5-6 vezes)

5 = Defeito severo (recordado 7 vezes) Pontuação 9. Capacidade de linguagem oral Pontuação:

0 = Nenhuma alteração 1 = Alteração muito ligeira 2 = Alteração ligeira 3 = Alteração moderada

4 = Alteração moderadamente grave

5 = Alteração grave Pontuação

10. Dificuldade em encontrar palavras no discurso espontâneo Pontuação: 0 = Nenhuma dificuldade 1 = Muito ligeira 2 = Ligeira 3 = Moderada 4 = Moderadamente grave 5 = Grave Pontuação

11. Compreensão da linguagem oral Pontuação: 0 = Nenhuma dificuldade 1 = Muito ligeira 2 = Ligeira 3 = Moderada 4 = Moderadamente grave 5 = Grave Pontuação 3. Compreensão de ordens

Assinalar cada ordem executada correctamente Feche a mão

Aponte para o tecto e depois para o chão Ponha o lápis em cima do cartão e depois volte a colocá-lo no lugar onde estava

Ponha o relógio do outro lado do lápis e depois vire o cartão

Bata duas vezes em cada um dos seus ombros com dois dedos e com os olhos fechados

Pontuação 4. Capacidade construtiva

Assinalar cada desenho incorrecto Círculo

Dois rectângulos Losango

Cubo Pontuação

5. Praxia ideativa

Assinalar cada etapa não executada ou executada in-correctamenteo

Dobrar a carta

Pôr a carta dentro do envelope Fechar o envelope

Endereçar o envelope

Indicar o local do selo Pontuação

6. Orientação

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ESCALA DE AVALIAÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER – ADAS NÃO COGNITIVA

Nome: Idade: Data de Nascimento: / / Profissão:

Escolaridade: Data de Obs: / / Observador:

61

4. Falta de colaboração nos testes Pontuação:

0 = Nenhuma – o sujeito colabora

1 = Muito ligeira – uma situação de falta de colaboração 2 = Ligeira – 2 a 3 situações, mas o sujeito cumpre

quando lhe é pedido para continuar

3 = Moderada – 4 a 5 situações de falta de colaboração 4 = Moderadamente grave – necessita de ser

perma-nentemente estimulado e encorajado para terminar a entrevista

5 = Grave – recusa-se a continuar a entrevista Pontuação 5. Delírio

Pontuação: 0 = Nenhum

1 = Muito ligeiro – convencimento passageiro do conteúdo do delírio

2 = Ligeiro – delírio claramente presente, mas o indivíduo questiona o seu convencimento

3 = Moderado – o sujeito está convencido do delírio, mas este não afecta o seu comportamento 4 = Moderadamente grave – o convencimento afecta

o seu comportamento

5 = Grave – acções significativas baseadas no delírio Pontuação

6. Alucinação Pontuação: 0 = Nenhum

1 = Muito ligeira – o sujeito ouve uma voz a dizer-lhe uma palavra, uma alucinação visual

2 = Ligeira

3 = Moderada – várias alucinações ao longo do dia, que interferem com a vivência do sujeito 4 = Moderadamente grave

5 = Grave – alucinações quase constantes, que perturbam o funcionamento normal do sujeito

Pontuação 7. Deambulação

Pontuação: 0 = Nenhum

1 = Muito ligeira – ocorrência muito rara

2 = Ligeira – deambula durante períodos curtos de tempo, a certas horas do dia

3 = Moderada – deambula frequentemente todos os dias 4 = Moderadamente grave – deambula durante a maior

parte do dia, mas é capaz de parar para certas actividades, por exemplo para as refeições 5 = Grave – é incapaz de ficar quieto, deambula

exageradamente

Pontuação 1. Choro

Pontuação: 0 = Nenhuma

1 = Muito ligeira – uma vez por semana ou na sessão de testes

2 = Ligeira – Ocorre 2 a 3 vezes durante a semana, incluindo a sessão de testes

3 = Moderada – Choro ocasional e de curta duração 4 = Moderadamente grave – Choro frequente, quase

todos os dias

5 = Grave – Choro frequente e prolongado, todos os dias

Pontuação 2. Sintomas depressivos

Pontuação: 0 = Nenhuma

1 = Muito ligeiro – sente-se um pouco (ou por vezes) triste (deprimido): clinicamente não significativo 2 = Ligeiro – é visível e referido um humor ligeiramente

depressivo; alguma perda de interesse 3 = Moderado – sente-se com alguma frequência

(e moderadamente) triste (deprimido)

4 = Moderadamente grave – sente-se) quase sempre, com considerável perda de interesse

5 = Grave – predomínio de humor depressivo; perda marcada (total) de interesse ou de prazer

Pontuação 3. Concentração/Dispersão

Pontuação:

0 = Nenhuma dispersão

1 = Muito ligeira – uma situação de alteração da concentração

2 = Ligeira – 2 a 3 situações de alteração da concentração

3 = Moderada – 4 a 6 situações de alteração da concentração

4 = Moderadamente grave – alteração na concentração /dispersão durante muito tempo na entrevista e em casa

5 = Grave – extrema dificuldade em concentrar-se e extremamente disperso, com incapacidade de completar tarefas

Referências

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