Resultado 3T14 e Revisão de Preço
Magazine Luiza
Vendas da varejista seguem crescendo acima do mercado
O Magazine Luiza reportou um resultado forte no 3T14, contrariando as expectativas de desaceleração nas vendas após o final da Copa do Mundo. A receita bruta avançou 15,5% A/A, para R$ 2,8 bilhões, com um índice de crescimento de Same Store Sales de 15,5% (lojas físicas + e-commerce). A melhora no mix de vendas, com mais itens de telefonia e menos televisores, garantiu um ganho de 0,1 p.p. A/A na margem bruta (28,4%). A continuidade da diluição e da redução dos custos fixos e variáveis proporcionou uma margem EBITDA de 7,4% (+1,3 p.p. A/A). O bom desempenho da Luizacred trouxe um ganho de R$ 26,5 milhões via equivalência patrimonial e impulsionou em 65,8% A/A o lucro líquido da companhia, que finalizou o 3T14 em R$ 42,1 milhões, correspondendo a uma margem líquida de 1,8% (+0,5 p.p.). No acumulado de 2014, o Magazine Luiza registra um crescimento de 22,4% de sua receita bruta, bastante acima da média de mercado: de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, o setor de móveis e eletrodomésticos apresentou uma evolução de 9,1% até agosto/2014.
Top line.O Magazine Luiza reportou uma receita líquida de R$ 2,4 bilhões no 3T14, um avanço de 18,3% A/A. O crescimento da receita líquida em ritmo superior ao da receita bruta deveu-se ao aumento de produtos isentos de Pis/Cofins no mix de vendas do período (smartphones e tablets). Dentre os fatores que impulsionaram as vendas, destacamos (a) o aumento de 12,4% no Same Store Sales das lojas físicas; (b) o crescimento de 32,6% do e-commerce; (c) o desempenho acima da média da companhia das lojas do Nordeste e (d) o aumento de visibilidade da marca em decorrência dos investimentos robustos em marketing.
Margens operacionais. A margem bruta da companhia avançou 0,1 p.p. no 3T14 em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 28,4%, impulsionada pelo aumento da participação de itens de telefonia no mix de vendas.A margem EBITDA ajustada apresentou um desempenho ainda melhor, aumentando 1,3 p.p. A/A, para 7,4% em função (a) da diluição das despesas frente a um forte crescimento das vendas e (b) da redução dos custos fixos e variáveis da companhia, em linha com seu planejamento estratégico de busca por maior eficiência operacional.
Bottom line. O lucro líquido do Magazine Luiza cresceu 65,8% no 3T14 em relação ao 3T13, para R$ 42,1 milhões, impulsionado pela aceleração das vendas, pela racionalização de despesas e pelo aumento de 150,3% A/A do resultado de equivalência patrimonial da Luizacred, que somou R$ 26,5 milhões no trimestre.
R$ milhões 3T14 3T13 A/A 9M14 9M13 A/A
Receita Bruta 2.801,4 2.420,3 15,7% 8.275,1 6.744,0 22,4%
ROB – Venda de Mercadorias 2.665,1 2.306,3 15,6% 7.860,3 6.442,3 22,0%
ROB – Prestação de Serviços 126,8 105,9 19,8% 370,7 278,2 33,3
ROB – Outras 9,5 8,0 18,7% 26,0 23,5 10,6%
Receita Líquida 2.390,4 2.020,8 18,3% 7.002,0 5.609,5 24,8%
Lucro Bruto 679,5 572,4 18,7% 1.933,3 1.584,8 22,0%
Margem Bruta (%) 28,4% 28,3% 0,1 p.p. 27,6% 28,3% -0,7 p.p.
EBITDA Ajustado 176,0 122,3 43,9% 429,8 279,8 53,6%
Margem EBITDA Ajustada (%) 7,4% 6,1% 1,3 p.p. 6,1% 5,0% 1,2 p.p.
Lucro Líquido Ajustado 42,1 25,4 65,8% 89,3 80,8 10,4%
Margem Líquida ajustada (%) 1,8% 1,3% 0,5 p.p. 1,3% 0,7% 0,6 p.p.
Fonte: Magazine Luiza e BB Investimentos
Comércio – Varejista 03 de novembro de 2014
Maria Paula Cantusio, CNPI paulacantusio@bb.com.br
MGLU3 Outperform
Preço em 31/10/2014 (R$) 8,25
Preço para 12/2015 (R$) 14,80
Upside 79,4%
Market Cap (R$ milhões) 1.497,3
Variação 1 mês 12,9% Variação 12 meses -5,9% Variação 2014 11,9% Mín. 52 sem. 5,86 Máx. 52 sem. 9,77 Valuation
Valor da Firma 2015E 3.326
Dívida Líquida 2015E (638)
Valor para os Acionistas 2015E 2.688
Quantidade de ações 181
WACC 12,6%
Crescimento na perpetuidade 4,0%
Múltiplos
2014E 2015E 2016E
EV/EBITDA 5,7 5,2 4,5
P/L 19,2 15,9 10,1
LPA (R$) 0,77 0,93 1,46
Fonte: Economática e BB Investimentos
60 70 80 90 100 110
Magazine Luiza
2 / 6 Capital de giro. Ao final de setembro/2014, a necessidade de capital de giro da companhia em relação à receita bruta era maior do que em setembro/2013, passando de um percentual de 3,3% (R$ 299,2 milhões) para 3,7% (R$ 419,0 milhões), sob reflexo da maior provisão de estoques para as datas comemorativas do 4T14 (Dia das Crianças, Black Friday e Natal).
Endividamento e resultado financeiro líquido. O endividamento bruto da companhia, em consequência da maior necessidade de capital de giro, aumentou em 10,1% entre o 3T13 e o 3T14, somando R$ 1,52 bilhão, mas houve alongamento do perfil da dívida e os vencimentos de curto prazo passaram a representar 29% do total (versus 40%). O avanço do EBITDA ajustado, no entanto, beneficiou os níveis de alavancagem e o coeficiente dívida líquida/EBITDA ajustado passou de 1,9x em setembro/2013 para 1,7x em setembro/2014. O aumento na dívida bruta incorreu em uma deterioração em 53,1% A/A do resultado financeiro líquido, para uma despesa de R$ 89 milhões, em função (a) do maior volume de antecipações de recebíveis de cartões de crédito e (b) do avanço do CDI no período.
Desempenho da Luizacred e índice de inadimplência. A carteira de crédito da Luizacred finalizou o 3T14 somando R$ 4,35 bilhões, um incremento de 16,3% em relação ao 3T13, impulsionada pelo produto cartão de crédito, cujo volume avançou 24,0% A/A, para R$ 3,2 bilhões. A carteira de CDC permaneceu praticamente estável em R$ 1,1 bilhão e a de empréstimos pessoais reduziu em 25,9%, para R$ 51 milhões, refletindo a política conservadora de liberação de crédito da companhia. A inadimplência mostrou certa deterioração para atrasos entre 15 e 90 dias, ficando em 3,5% da carteira (+0,3 p.p. A/A), mas uma leve melhora para atrasos acima de 90 dias, atingindo um percentual de 11,2% (-0,1 p.p. A/A).
O resultado bruto da intermediação financeira, na Luizacred, avançou 52,3%, para R$ 142,1 milhões, em função do aumento das receitas provenientes de cartões de crédito e da redução de provisão de PDD. O lucro líquido da joint venture finalizou o 3T14 em R$ 48,5 milhões, sendo R$ 26,5 milhões computados para o Magazine Luiza por equivalência patrimonial.
Considerações. O desempenho do Magazine Luiza no 3T14 surpreendeu de forma positiva, consolidando seu crescimento acima da média de mercado, mesmo sendo o 3T um período sem datas relevantes para o varejo. A companhia demonstrou, assim, estratégias acertadas de marketing e de mix de produtos, atreladas a maturação de suas lojas no nordeste, tanto das adquiridas da Lojas Maia e do Baú quanto daquelas abertas organicamente. A continuidade da racionalização de despesas também se mostrou bastante importante para o aumento das suas margens operacionais.
Para o último trimestre de 2014, ainda que o cenário macroeconômico de mostre desafiador, as perspectivas para a companhia são boas. O novo contrato publicitário fechado com a Rede Globo, com vigência de um ano, aumentará ainda mais a visibilidade do Magazine Luiza no mercado, o que deverá impulsionar seu market share e acelerar as vendas em datas comemorativas, como a Black Friday e o Natal. A margem bruta, que ficou pressionada durante o 1S13, devido a uma presença maior de itens de imagem no mix de vendas, por conta da Copa do Mundo, deverá apresentar uma recomposição. No 3T14 já houve uma recuperação parcial, com o aumento nas vendas de smartphones e tablets. No último trimestre do ano, além da continuidade na aceleração de vendas de itens de telefonia, a companhia espera um aumento da procura de produtos da linha branca e de móveis, que também possuem margens mais robustas. Adicionalmente, ainda há espaço para uma maior diluição das despesas, o que deve impulsionar ainda mais as demais margens operacionais. Para o ano de 2015 como um todo, também acreditamos que estes mesmos fatores devem beneficiar a performance da companhia.
Assim, mantemos a nossa recomendação de outperfom para a ação do Magazine Luiza (MGLU3). Revisamos o target price de R$10,70 (dezembro/2014) para R$ 14,80 (dezembro/2015), o que corresponde a um potencial de valorização de 79,4% em relação ao fechamento de 31/10/2014.
Valuation
A análise foi baseada no método do fluxo de caixa descontado em valores nominais. O período analisado para a companhia foi de 10 anos, com uma taxa de crescimento na perpetuidade de 4,0% e WACC de 12,6%.
Índices Econômicos (R$ milhões) 2013 2014 (E) 2015 (E) 2016 (E)
Receita Líquida 8.088 9.620 10.869 12.754
ROL Revenda de Mercadorias 7.715 9.153 10.309 12.065
ROL Prestação de Serviços (inclui consórcios) 373 467 560 689
Lucro Bruto 2.263 2.730 3.129 3.695 EBIT 477 566 651 851 EBITDA 579 645 746 964 Lucro Líquido 114 144 173 273 Dívida Bruta 1.320 1.452 1.598 1.757 Dívida Líquida (544) (525) (638) (766) Margem Bruta (%) 28,0% 28,4% 28,8% 29,0%
Margem Bruta Revenda de Mercadorias 24,6% 24,8% 25,0% 25,0%
Margem Bruta Prestação de Serviços (inclui consórcios) 98,6% 98,6% 98,6% 98,6%
Margem EBITDA (%) 7,2% 6,7% 6,9% 7,6%
Margem Líquida (%) 1,4% 1,5% 1,6% 2,1%
Índices de Estrutura e Alavancagem 2013 2014 (E) 2015 (E) 2016 (E)
Dívida Curto Prazo/Dívida Total (%) 32,2% 32,2% 32,2% 32,2%
Dívida/(Dívida + PL) (%) 65,5% 64,3% 63,0% 60,6%
Endividamento Geral (%) 85,3% 85,0% 84,2% 83,0%
Dívida Bruta (R$ milhões) (1.320) (1.452) (1.598) (1.757)
Dívida Líquida (R$ milhões) (544) (525) (638) (766)
Dívida Líquida/EBITDA (0,94) (0,81) (0,86) (0,79)
DRE Projetada (R$ milhões) 2013 2014 (E) 2015 (E) 2016 (E)
Receita Líquida 8.088 9.620 10.869 12.754 CPV (5.825) (6.890) (7.740) (9.058) Lucro Bruto 2.263 2.730 3.129 3.695 Despesas Operacionais (1.786) (2.164) (2.478) (2.844) EBIT 477 566 651 851 Resultado Financeiro (244) (268) (294) (325) EBITDA 579 645 746 964 LAIR 131 218 263 413 Lucro Líquido 114 144 173 273
Balanço Patrimonial Sintético (R$ milhões) 2013 2014 (E) 2015 (E) 2016 (E)
ATIVO 4.714 5.352 5.926 6.744 Circulante 2.927 3.505 4.011 4.743 Caixa 776 928 959 991 Estoques 1.251 1.472 1.654 1.935 Não Circulante 514 539 566 595 Permanente 1.274 1.308 1.349 1.407 PASSIVO 4.714 5.352 5.926 6.744 Circulante 2.528 2.937 3.249 3.717
Exigível longo prazo 1.492 1.611 1.741 1.882
Patrimônio Líquido 695 805 937 1.145
Fluxo de caixa (R$ milhões) 2013 2014 (E) 2015 (E) 2016 (E)
EBIT 477 566 651 851
(-) IR & CS (162) (192) (221) (289)
NOPAT 315 373 430 562
(+) D&A 102 80 95 113
(-) Capex (146) (192) (217) (255)
Magazine Luiza
4 / 6
Múltiplos 2013 2014 (E) 2015 (E) 2016 (E)
EV / EBITDA 9,5 5,7 5,2 4,5 LPA 0,61 0,77 0,93 1,46 P / E 24,3 19,2 15,9 10,1 P / BV 4,8 4,1 3,6 2,9 ROE 16,4% 17,9% 18,5% 23,8% Dividend Yield 1,0% 1,2% 1,5% 2,3%
Valor Total para a Firma (R$ milhões) 3.326 Premissas do Valuation
VP do FCFF 1.233 WACC 12,61%
VP do Valor Terminal 2.093 Beta (Alavancado) 1,00
Dívida Líquida (638) Taxa livre de risco 4,9%
Valor para os acionistas 2.688 Prêmio de Mercado 4,6%
Número de ações (mm) 181 Risco Brasil 2,0%
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Analistas Itens
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