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Estilo e contestação. Investigações sobre a gênese das modas marginais

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Estilo e contestação. Investigações sobre a

gênese das modas marginais

Michael Medeiros de Morais; Iracema Tatiana Ribeiro Leite; Oriana Duarte; Ana Paula Celso de Miranda.

Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Resumo

A juventude é responsável por mudanças radicais na cultura contemporânea. Desde a contracultura os jovens são agentes culturais que sempre reinventam e reinterpretam formas culturais heterogêneas. Aqui pretendemos investigar a relação entre esses jovens e a indústria da moda, mais especificamente, as tribos urbanas e sua relação com a mídia e a produção cultural. Para isso foi realizada revisão teórica sobre a formação desses agrupamentos, bem como do contexto social de sua gênese, de suas produções artísticas e de seu processo de elaboração de estilos distintivos.

Palavras -chave

Jovens; tribos urbanas; estilo; moda.

Introdução

A moda contemporânea se mostra eminentemente fragmentada e descentralizada. A partir da segunda metade do século XX a moda hegemônica que simbolizava um mundo hierarquizado e verticalizado deu lugar à pluralidade e à diversidade de estilos. Em lugar da distinção hierárquica, o ideal de juventude passou a ser celebrado. Nesse contexto, as produções estéticas juvenis passaram a ser referência para produção da moda, dando origem ao supermercado de estilos (P olhemus, 1994).

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1. Trabalho apresentado ao Evento especial III: Intercom Júnior . Graduando em Design; Graduada em Design; Mestre em comunicação e semiótica pela PUC/SP; Mestre em administ ração pela UFPR.

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A partir de então, mostra-se corrente a apropriação das manifestações estéticas juvenis e a difusão desses símbolos pela indústria da moda.

Esses estilos apropriados e difundidos através da indústria cultural se originam dos agrupamentos juvenis contemporâneos. São as denominadas tribos urbanas, que vêm ganhando grande notoriedade nos veículos de comunicação. Essas tribos, muitas vezes rotuladas por suas atitudes transgressoras ou subversivas, estabelecem espaço de sociabilidade no cenário urbano e ganham grande visibilidade ora por sua auto- representação performativa, com uma preocupação significativa com a auto-imagem,

ora por sua conduta agressiva e destrutiva, com efeitos danosos sobre si e sobre a sociedade.

Contextualização Histórica:

Esse fenômeno remonta ao surgimento da cultura juvenil, oriunda do baby boom após a segunda guerra mundial, intimamente vinculada ao processo de transformação estrutural e modernização social ocorrido após a segunda guerra, que concorreu para o acesso dos jovens americanos ao mercado de trabalho e para o surgimento de uma cultura produzida especialmente para eles, relacionada com a circulação de bens culturais, com o tempo livre e com as atividades de lazer e diversão. Nesses contextos os jovens configuraram um grupo social com especial capacidade de mobilidade e de assimilação de novos valores e comportamentos sociais (A bramo, 1994). Foi o tempo eternizado pelo filme Juventude Transviada de James Dean, pelo Rock’n roll de Elvis Presley, pela jukebox e outros artefatos que compõem o cenário do American way of life.

A partir dos anos 60 os movimentos juvenis aparecem como foco de contestação contra a ordem política, cultural e moral. Os jovens se empenham na luta contra o

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Vietnã, a sociedade de consumo e a discriminação racial e propôs um estilo de vida utópico, em oposição aos padrões dominantes e em harmonia com a natureza. Esses jovens expressavam esses valores com o uso de tecidos coloridos, motivos florais, patchworks, cabelos longos, do jargão “peace and love” e do uso do ácido lisérgico. Ganharam popularidade mundial e notoriedade, principalmente com o festival de Woodstock e com o filme Hair, que difundiu sua ideologia e sua produção artística internacionalmente.

Anterior a esses movimentos, outros agrupamentos juvenis pontuais e de menor envergadura se formaram na Inglaterra e na França: os teddy boys, os skinheads, os mods, os rockers, os existencialistas, os b eatniks, entre outros. Os dois primeiros tiveram sua gênese na década de 50 nos subúrbios ingleses e foram entendidos pelos pesquisadores do Centre for Contemporary Cultural Studies (Hall & Jefferson, 1976) como subculturas resultantes de transformações decorrentes do escalonamento social nestas comunidades vivenciadas pelos integrantes da classe trabalhadora, tais como a segmentação decorrente das mudanças tecnológicas, a segregação entre funcionários qualificados e desqualificados, a concorrência com trabalhadores imigrantes, etc. Esses fatores culminaram em transformação na identidade cultural desses sujeitos, com o enfraquecimento na constituição da solidariedade e na identidade de classe desses trabalhadores ingleses, culminando na constituição de uma facção de classe referida à classe original (Abramo, 1994).

Os Teddy Boys e os Skinheads por exemplo, possuíam diferentes modos de elaboração das transformações a que foram submetidos porém, tinham em comum o estabelecimento do vestuário como veículo de expressão de sua condição, servindo também de símbolo identitário, através do qual se articulavam em função do tempo de lazer e de atividades de diversão.

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O primeiro agrupamento fazia uso das vestimentas dos jovens aristocratas ingleses a fim de negociar a possibilidade de participar de um mundo além das fronteiras culturais de classe. O segundo trajava -se semelhantemente aos trabalhadores das docas, com calças dobradas na barra e sustentadas por suspensórios, camiseta e cabelos curtos, a fim de estruturar uma atitude defensiva de espaço e identidade.

Esses jovens, em frente a tais transformações, buscaram constituir um pólo positivo de referências e de autovalorização no novo espaço de lazer e de socialização, criando atividades e símbolos próprios, utilizando, entre outros, os bens providos pelo mercado.

Abramo (1994) entende alguns desses grupos como:

“...modos de elaboração e projeção de respostas culturais aos problemas colocados pela especificidade do grupo no interior da classe de origem. Por isso são subculturas: por que são filiadas e referidas a uma determinada cultura de classe(...) Estão inseridas na luta pela hegemonia cultural em uma dada situação histórica”. (Abramo, 1994, p. 35)

Segundo Herschman (1997) essas expressões culturais, em função do seu papel exercido, se mostram grandes fontes de interesse para a sociedade, para o mercado e para a mídia. Elas permitem uma visão crítica e plural do social.

Hall e Jefferson (1976) compreendem tais agrupamentos não apenas como construtos ideológicos, mas também como meios expressivos para negociar espaços e sentidos na luta cultural. Fazem parte da luta pela manutenção da hegemonia entre classes dominantes e subordinadas além de serem formas de negociação, resistência, articulação e expressão de novos sentidos e valores culturais e de conquista de espaços efetivos para eles, como tempo e lugares de diversão, de circulação e manifestação.

Esses grupos se articulam em torno de um estilo, cuja diferenciação se dá, como citado anteriormente, através da roupa, da música, dos adereços, do gestual, do léxico, do comportamento, do lazer, enfim, de um sistema simbólico diferenciado dos valores da cultura dominante. Eles constroem discursos próprios que aos olhos da cultura dominante pode vir a não ter significado algum. Estão intimamente ligados ao estilo de vida anônimo e fragmentado das grandes cidades e são agentes e produtores de interferências comunicacionais capazes de influir sobre hábitos e formas de percepção da cidade (P rysthon, 2002).

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“os jovens são os principais atores de um cosmopolitismo pós -moderno da cultura urbana. (...) Eles representam uma parcela considerável de produtores e consumidores de cultura, isso se mostra claro na quantidade de eventos culturais destinados ao jovem nas grandes metrópoles”. (Prysthon, 2002, p.5)

As Tribos Urbanas:

A partir dos anos 70 percebe -se uma ampliação, difusão e diluição dos movimentos juvenis. Não se visualiza movimentos de grande envergadura, como os hippies, nem movimentos estudantis de grande impacto, talvez pela predominância do hedonismo e da indiferença com as questões coletivas e sociais. Grande parte dos agrupamentos compostos por eles passam a eleger produtos da indústria cultural como articulador de suas atividades, não perdendo o seu caráter excêntrico, contestador e muitas vezes delinqüente.

No lugar de contraculturas ou subculturas referidas a facções de classe, percebe-se hoje a formação de tribos urbanas. Essas tribos são fenômenos relacionados intimamente com o consumo, com a circulação de bens culturais e simbólicos, assim como as atividades de lazer e diversão. Em algumas situações estabelecem demarcação opositiva com a cultura dominante.

A denominação tribo aqui utilizada é metafórica, pois não se refere às sociedades de pequena escala. Os agrupamentos aqui investigados correspondem a espaços de sociabilidade eminentemente urbanos, que têm o pertencimento dos seus integrantes como fator voluntarista, os vínculos estabelecidos por eles são marcados pela efemeridade, além de se formarem por questão de afinidade e empatia, baseados mais em laços afetivos e emocionais que vinculativos e institucionais.

O fenômeno da formação dessas tribos é entendida por Abramo (1994) como:

“uma tendência oposta ao gigantismo das instituições e do estado nas sociedades modernas. Diante da impessoalidade e anonimato dessas ultimas, a tribo permitiria agrupar os iguais, possibilitando-lhes intensas vivências comuns, a criação de códigos de comunicação e de comportamentos singulares”.

O surgimento dessas tribos é também uma reação ao isolamento hiper-individualista imposto pelas sociedades urbanas contemporâneas. Esses agrupamentos potencializam as tendências associativas dos jovens, o estabelecimento de vínculos afetivos e o resgate de valores culturais específicos diante da fragmentação imposta pela aglomeração

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urbana que remonta a revolução industrial (Costa et. Al., 1996). É também uma forma de preencher o vazio das periferias das metrópoles modernas.

Nesses agrupamentos os jovens elegem determinados símbolos, modas e linguagens particulares a fim de demarcar sua identidade distintiva diante da sociedade e de outros jovens. Através disso buscam experimentar novas pautas de comportamento e estilos de vida diferentes daqueles legitimados socialmente. Permitem-se a isso por estarem fora do processo produtivo e dos valores constituídos, podendo desenvolver questionamento desinteressado da ordem social. Através dessas construções eles podem alargar a margem de tolerância da dominação, expressando sua situação de exclusão, como é visto atualmente no movimento Hip-hop.

As elaborações de estilos por essas tribos são consideradas originária s do cruzamento dos campos do lazer, do consumo, da mídia e da criação cultural e lidam com necessidades juvenis referentes à identificação frente à fragmentação do cenário urbano, aos apelos de consumo, à necessidade de espaços de vivência e diversão e à condição de marginalização do jovem. Num contexto onde as formas de comunicação se dão através da imagem e da ostentação de artigos de consumo, eles exprimem através do estilo ou de uma construção alegórica da própria imagem a sua identidade e tentam interagir com a sociedade. São formas de elaboração e expressão da condição juvenil e de negociação de espaços no meio urbano, de intervir no espaço social (Abramo, 1994).

Estilo:

Hall e Jefferson (1976) compreendem a elaboração subcultural de um estilo distintivo como um modo peculiar de expressão e atuação. Corresponde a um conjunto de traços que caracterizam uma determinada forma de expressão, que pressupõem uma criação consciente e intencional com um principio de ordenação.

O estilo assume para o grupo papel de recurso expressivo de uma identidade e de uma posição no mundo, distinta do padrão dominante e homólogo aos seus valores e preocupações. Têm o propósito de realizar a exposição pública do grupo e de seus valores e de negociar espaços de vivência no meio urbano.

FEIXA (1998) define estilo como:

“a manifestação simbólica das culturas juvenis, expressada em um conjunto mais ou menos coerente de elementos materiais e imateriais, que os jovens consideram representativos de sua identidade como grupo. (...) O que faz um

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estilo é a organização ativa de objetos com atividades e valores que produzem e organizam a identidade do grupo”. (Feixa apud Costa, 2004, p.58)

O estilo é formado por elementos retirados de um contexto e reorganizados em outro, numa espécie de bricolage. Em sua maioria, esses elementos providos pela mídia, são apropriados e investidos de novos significados através de uma inversão de uso ou da reunião deles em um novo conjunto.

Tais bricoleurs produzem inovações a partir desses elementos difundidos pela mídia e esta mesma capta e difunde essas criações, estabelecendo uma relação de apropriação e reapropriação recíproca entre eles.

Esses conceitos de estilo, apropriação, reapropriação e negociação de espaços desenvolvidos pelos pesquisadores do Centro de Estudos Culturais Contemporâneos da Universidade de Birmingham (Hall e Jefferson, 1976) são importantes na compreensão desses grupos, porém, a idéia de subcultura aplicada aos grupos ingleses pode não ser realizada em todos os agrupamentos juvenis de uma maneira genérica pois, pode não ser clara a sua filiação a uma determinada cultur a de classe, sendo mais conveniente a sua denominação, mesmo que metafórica, de tribos urbanas.

Formas de expressão de valores culturais:

A diversão, a roupa e o consumo articulam um universo interligado para o jovem. São elementos vitais para a elaboração de identidades e para a construção e expressão de suas referências culturais.

A música assume papel de elemento centralizador para esses agrupamentos, assim como a performance dos artistas. O punk rock do grupo Sex pistols, a música rap para o movimento Hip-hop e o oi! para os Skinheads são alicerces para a construção da identidade dos integrantes desses grupos.

A música pop, como sugere Fradique (1996):

“permite a formação de uma experiência identitária baseada na criação de alianças emocionais alicerçadas nas afinidades de gosto e de sensações, que sugerem, mesmo que subjetivamente, afinidades ideológicas entre os jovens”. (Fradique apud Costa, 2004, p. 57)

A música promove possibilidades de identificação e socialização. Em algumas situações, como no Mangue Beat, o potencial da música vai mais além, chegando a definir códigos, regras e opiniões.

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Thornton (1996) sustenta que a afirmação de uma subcultura e sua construção “reside, em parte, em uma fantasia de ausência de classes” e isto pode ser uma das razões pela qual a música é a forma cultural privilegiada pelos mundos subculturais juvenis.

A preocupação com a imagem também exerce fator relevante nesses agrupamentos. As vestes assumem papel de “uniforme” e servem para demarcar o pertencimento e a identificação do grupo, além de expressar sua ideologia, como ocorre nas manifestações musicais e em outros hábitos de consumo que exercem grande importância na elaboração de identidades e na expressão de referências culturais.

Quanto a isso, Maffesoli (1987) propõe que a lógica de identificação no mundo contemporâneo apóia-se num self múltiplo expresso através de inúmeras motivações gregárias, tais elas: motivações estéticas, imagéticas e sensoriais. A identificação é vivida fundamentalmente como um processo no qual o fato comunicacional é causa e efeito de um “pluralismo pessoal”. Gestos e movimentos corporais, o uso emblemático de adornos e adereços corporais, tatuagens, tipos de roupas, formas de olhar, interjeições verbais, acenos, emissões coletivas de sons, afasias, modos de dançar, são formas de expressão de uma estética comunicacional que é corporal e situada.

A distinção identitária é realizada através de sses sinais incorporados. Todos esses símbolos distintivos demarcam as fronteiras dentre os grupos, expressam um sentimento de solidariedade e cumplicidade, e perdem seu caráter identitário, quando difundidos para além daqueles quem compartilham dos mesmos ideais.

A apropriação e a difusão de tais símbolos distintivos através da indústria cultural possibilitam ao jovem que faz uso desses signos transitar por diversos referenciais culturais e experimentar novas formas de representação. Tornam-se referências dis tintas de seus ideais originais mas que possibilitam ao jovem a capacidade de oscilar entre a realidade e a fantasia, entre a ordem e o hedonismo, promovendo o jogo do lúdico que permite a flexibilização dos papéis instituídos socialmente (Araújo in Pais e Blass, 2004).

Conclusão

A indústria da moda assume o papel de instância que possibilita a inversão e a distorção de significados dominantes. Os símbolos difundidos pela mídia podem ser assimilados como mercadorias, mas também podem ser utilizados com sentidos diferentes dos previstos, uma vez que seus significados inerentes podem ser renegociados e

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Esses símbolos, em função da superabundância de signos de distinção providos pelo mercado, da produção de modelos referenciais em velocidade cada vez maior e de uma construção complexificada da imagem, concorreram para a formação de modelos de singularização cada vez mais facultativos e diversificados. Esses estilos são referências para a elaboração de identidades flexíveis e transitórias, baseadas em subjetividades parciais e contingentes (Almeida e T racy, 2003).

As produções artísticas “neotribais” tornaram-se atores de um processo de demarcação social de ordem horizontal, não de ordem vertical. Caracterizam a decadência do poder hierárquico visível em várias esferas do contemporâneo, deflagrando o declínio do conservadorismo, como Guy Debord (1997) sustentava: “Os homens parecem mais com seus tempos que com seus pais”.

Esses estilos “horizontalizados” permitem aos jovens embaralhar existência de espaços estabelecidos, reelaborar identidades pessoais vividas como negativas tornando-as positivas. Possibilitam ainda a transgressão simbólica, capaz de fazer emergir mecanismos apaziguadores que proporcionam a sensação de liberdade.

Featherstone (1995), diferentemente dos mais apocalípticos, afirma que a cultura de consumo antes de massificar e uniformizar gostos e estilos tende a estimular o jogo das distinções e diferenciações sociais no qual o consumo, de fato e simbólico, desempenha um papel fundamental na expressão de individualidades, de projetos de vida e na demarcação das fronte iras das relações sociais.

Os jovens, mesmo recebendo o rótulo de passivos, apáticos e despolitizados, sendo vítimas e alvos da mídia que tenta seduzi-lo e explorá-lo como ideal de consumo, são responsáveis por mudanças radicais na cultura contemporânea (Prysthon, 2002). Elaboram manifestações que fogem à tradicional categorização estética e elaboram canal de expressão política e social .

Desde a sua gênese os movimentos juvenis se estabelecem como veículos de contestação e de reflexão crítica. Os jovens se mostram agentes culturais ativos que sempre reinventam e reinterpretam formas culturais heterogêneas (Prysthon, 2002). Apesar de submetidos à industrialização e assimilação do sistema a que se opõem, ainda trazem aspecto transformador e crítico perante a sociedade.

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Referências bibliográficas

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