5º WORKSHOP
“Fruticultura”
Culturas abordadas:
• Banana Cavendish,
• Lima Ácida Tahiti,
• Mamão Formosa,
• Manga,
• Maracujá.
Banana Cavendish
Plantio realizado por mudas, que devem ser
selecionadas para evitar a transmissão de
pragas e doenças.
Existem dois tipos:
• Mudas de rizoma: chifrão, chifre,
chifrinho e rizoma, que também pode ser
fracionado;
• Mudas
de
meristema
ou
de
micropropagação;
Banana Cavendish
Plantio: Uso preferencial de mudas de
meristema ou de micropropagação.
Mudas com raiz nua
Banana Cavendish
Plantio de mudas no campo
Banana Cavendish
Espaçamento: 3,0 x 1,5 m (2.222 covas/ha)
Plantio em sulcos de 40 cm.
3,0
1,5
Plantio de mudas no campo
No cultivo empresarial de banana
não é recomendado o consórcio
da mesma com outra cultura!!!
Banana Cavendish
Desbaste/Desbrota:
Conduzir a touceira deixando mãe, filha e neta.
A filha é conduzida 6 meses após o plantio e a neta após a emissão do cacho da planta mãe. Conduzir a família de tal forma que haja uma planta em produção, outra prestes a produzir e outra em crescimento.
Mãe
Filha Neta
Banana Cavendish
Banana Cavendish
Banana Cavendish
Desbrota com o uso da foice
Desfolha:
Eliminar periodicamente as folhas secas e/ou
quebradas com clorose, e aquelas com
infestação de doenças.
Esta prática ajuda no controle de doenças e no
manejo como um todo do bananal.
O corte deve ser feito de baixo para cima,
rente ao pseudocaule, e uso de ferramenta
Banana Cavendish
Rebaixamento do pseudocaule:
Cortar o pseudocaule ao nível do solo no
máximo 40 dias após a colheita.
Corte do “coração”:
Retirar o
“coração” quando formada a última
penca e a ráquis tiver mais de 15 cm. Cortar
entre 10 e 15 cm da última penca. Esta
Banana Cavendish
Detalhe do coração da bananeira
Escoramento:
É necessária a realização da
“escora” do
cacho de banana para evitar o tombamento
da planta, devido ao peso do mesmo.
Para tal devem-se usar escoras de madeira,
que serão colocadas a partir da inserção do
cacho no pseudocaule.
Banana Cavendish
Colheita
Banana Cavendish
Colheita
Banana Cavendish
Lavagem dos frutos em detergente neutro
Colheita
Banana Cavendish
Colheita
Banana Cavendish
Embalagem
Colheita
Colheita
Banana Cavendish
Colheita
Produtividade
Em média espera-se uma vida útil de 8
anos para cultivares do Grupo Cavendish e
com as seguintes médias de produtividade:
Banana Cavendish
Anos t/ha 2º 75 3º 65 4º 55 5º 52 6º 50 7º 45 8º 40Referem-se a produtividades em sistema irrigado.
Lima Ácida Tahiti
Cultivares:
IAC 5, CNPMF 1 e CNPMF 2. Pode-se
utilizar como porta-enxerto o Limão Cravo,
Citrumelo Swingle (resistente à Gomose) e
Limão Wolkamericano.
Lima Ácida Tahiti
Mudas enxertadas prontas para o plantio
Lima Ácida Tahiti
Espaçamento e densidade:
• 7 m x 5 m, com 286 plantas/ha, para
porta-enxerto Citrumelo Swingle,
• 7 m x 6 m, com 238 plantas/ha, para
porta-enxerto Limão Cravo.
Lima Ácida Tahiti
Preparo de covas e plantio:
Realizar o sulcamento e preparar a cova
(40x40x40cm),
adubando-a
com
fertilizante
fosfatado, esterco curtido de curral e FTE BR-12.
Eliminar o saco plástico e colocar a muda no
centro da cova, de modo que o colo da planta
fique 2 cm acima do nível do solo.
Fazer o alinhamento com as outras mudas.
Pressionar a terra da cova junto ao torrão da
muda.
Lima Ácida Tahiti
Cobertura com restos vegetais:
Colocar uma camada de 10 cm de restos de
culturas picados, deixando os primeiros 20
cm em torno da planta sem este material,
pelo menos nos dois primeiros anos.
Repor a cobertura à medida que a
decomposição ocorrer, para que o solo fique
Lima Ácida Tahiti
Cobertura com restos vegetais na linha de plantio
Lima Ácida Tahiti
Tutoramento:
Usar um tutor de 1,0 a 1,2 m, distante 10 a
15 cm da planta, logo após o plantio para
evitar a ação do vento.
Lima Ácida Tahiti
Podas:
Retirar manualmente as brotações novas
laterais ao tronco e abaixo do ponto de
enxertia.
Realizar, anualmente, uma poda de limpeza
eliminando os ramos internos verticais, ramos
em contato com o solo, ramos doentes, mal
formados e secos, aplicando pasta cúprica nos
locais feridos (1 kg de cal virgem + 0,5 kg de
sulfato de cobre + 10 litros de água).
Lima Ácida Tahiti
Colheita:
A produção comercial inicia-se no 2º ou 3º
ano após o plantio, dependendo do
porta-enxerto utilizado. O limão cravo é mais
precoce.
A colheita inicia-se 100 a 130 dias do
pegamento dos frutos, sendo realizada 1 – 2
Lima Ácida Tahiti
Classificação e embalagem dos frutos:
Lima Ácida Tahiti
Lima Ácida Tahiti
Classificação e embalagem dos frutos:
Lima Ácida Tahiti
Lima Ácida Tahiti
Classificação e embalagem dos frutos:
Lima Ácida Tahiti
Mamão Formosa
Cultivares:
Recomenda-se
a
cultivar
Formosa (híbridos Tainung nº 1 e nº 2).
Mamão Formosa
Produção de mudas:
As mudas são formadas em sacos plásticos apropriados de 7 x 18,5cm ou 12 x 20cm com furos do meio para a base.
Encher os sacos plásticos com mistura de 45 L de terra de superfície, 5 L de esterco curtido, 100 g de superfosfato simples, 100 g de calcário dolomítico e 50 g de cloreto de potássio.
Mamão Formosa
Espaçamento:
• 3,0 x 1,8 m o
que corresponde
a 1.850 plantas/ha
ou;
• Em fileira dupla em 4,0 x 2,0 x 1,8 m, que
proporciona um melhor trânsito de máquinas
e equipamentos.
Mamão Formosa
Desbrota e Desbastes:
Eliminar os brotos laterais que se inserem
nas axilas das folhas, iniciando-se 30 dias
após o transplantio e repetir quando
necessário.
Três a quatro meses após o plantio das
mudas, eliminar as plantas femininas,
Mamão Formosa
Detalhe da flor hermafrodita
Mamão Formosa
Colheita:
A colheita inicia-se 8-9 meses após o transplantio ou 5-6 meses após a fecundação da flor.
Os frutos são colhidos quando 1/3 da casca apresenta tonalidade amarelada e realizada
Mamão Formosa
Produtividade:
1º Ano: 35 – 45 t/ha
2º Ano: 50 – 85 t/ha
3º Ano: 25 – 35 t/ha
Referem-se a produtividades em sistema irrigado.
Mamão Formosa
Ciclo de Cultivo:
O ciclo da cultura chega ao máximo ha 36
meses, a partir disso a produtividade cai e
o ataque de doenças torna a produção
insustentável.
Manga
Cultivares:
Recomenda-se
o uso de mudas
enxertadas com
as variedades
Palmer, Tommy
Atkins e Keit.
www.sodepacangola.comManga
Espaçamento e coveamento:
Recomenda-se o espaçamento 8 x 5 m, 250
plantas/hectare.
As covas deverão
ter as dimensões
de 60 x 60 x 60 cm.
Manga
Podas:
De formação: a primeira poda é feita a uma altura
de 60 a 80 cm do solo.
Após a brotação, selecionam-se três ramos, preferencialmente que não sejam originados de um mesmo nó e que estejam em direções opostas para uma melhor distribuição na arquitetura da copa da planta.
Essa fase é atingida pela planta entre 2,5 e 3 anos de idade e após a quarta poda de formação realizada.
Manga
Podas:
Anuais ou de produção: as podas de produção
referem-se às realizadas durante a fase produtiva da planta (essas são realizadas após a colheita). Nesta prática estão incluídas as atividades de limpeza, levantamento de copa, abertura central, equilíbrio, correção da arquitetura, além da poda lateral e de topo.
Manga
Podas:
Anuais ou de produção:
Manga
Indução floral:
Para haver uma floração concentrada na época
de entre safra (julho a setembro) é necessário
a aplicação de hormônio (pacobutrazol – PBZ) combinado com:
fertilizantes (Sulfato de Potássio, Nitrato de
Potássio e Nitrato de Cálcio)
para conter a emissão de ramos vegetativos e induzir a emissão gemas reprodutivas
Manga
Manejo dos frutos:
Os frutos devem ser protegidos do sol a
partir do tamanho de uma laranja,
utilizando-se solução de cal, fazendo pelo
menos de 2 a 3 aplicações.
Manga
Produtividade:
3º Ano: 4 – 10 t/ha
4º Ano: 13 – 18 t/ha
5º Ano: 18 – 25 t/ha
6º ao 9º Ano: 20 – 30 t/ha
10º ao 12º Ano: 20 – 25 t/ha
Maracujá
Cultivar:
Recomenda-se o cultivar Maracujá Amarelo.
Maracujá
Obtenção de mudas:
Adquirir mudas de empresas registradas ou de indústrias fornecedoras.
Também poderão ser formadas no local, a partir de
sementes de boa procedência.
Maracujá
Obtenção de mudas:
1 quilo de sementes é suficiente para formar 15.000 mudas (colocando-se 3 sementes por recipiente).
A germinação da semente pode dar-se entre 15 a 30 dias pós semeio (2 a 4 semanas).
Maracujá
Espaçamento e preparo das covas:
Usar o espaçamento 2,5 x 4,0 m, ou seja, 1.000 plantas por hectare para o uso de espaldeiras.
As linhas devem ser marcadas sempre que possível no mesmo sentido da linha do sol (nascente – poente), isto ajuda a evitar a queima dos frutos.
Maracujá
Espaldeiras
Maracujá
Plantio e tutoramento:
Retirar o saco plástico das mudas e plantá-las comprimindo a terra em torno do torrão, que deve ficar 5 cm acima do nível da cova.
O preparo das mudas deve começar 60 dias antes do plantio definitivo.
Maracujá
Plantio e tutoramento:
As mudas para plantio devem apresentar de 25 a
30 cm de altura (antes do lançamento da
primeira gavinha) com 50 dias após a semeadura.
As mudas são plantadas em covas de 40 x 40 x
40 cm abertas entre a linha das estacas e
previamente adubadas.
Fazer tutoramento da muda usando barbante e amarrando a planta até o arame da espaldeira.
Maracujá
Maracujá
Sistema de condução:
Usar mourões ou postes de madeira com 2,7 m de altura, enterrando-os 0,7 m, espaçados de 4,0 m, com 1 fio de arame fixado na parte superior.
Nas extremidades das linhas usar esticadores, uma vez que o maracujá vegeta muito e forma
uma grande quantidade de massa verde
bastante pesada.
Maracujá
Maracujá
Poda e condução:
Inicia-se a poda 15 dias após o plantio, eliminando-se semanalmente as brotações deixando uma só haste conduzida até o arame.
Eliminar o broto terminal da planta quando ultrapassar uns 10 cm do arame, para provocar brotações laterais.
Maracujá
Poda e condução:
Fio de arame
Maracujá
Poda e condução:
Deixar duas brotações laterais conduzidas horizontalmente no arame em direção oposta e que ultrapasse 50 cm a haste da planta seguinte,
quando deverá ser despontada para que haja desenvolvimento de gemas que originarão as ramas produtivas que cairão como uma cortina em direção ao solo.
Para isso deverão ser eliminadas as gavinhas. Quando os ramos produtivos se aproximarem ao solo deverão ser podados a uns 20 cm de
altura do chão.
Maracujá
Polinização artificial:
Na polinização artificial há pegamento de 70% das flores e na natural 30%.
A polinização artificial consiste em se retirar e transportar manualmente o pólen de uma flor para outra, de plantas diferentes.
Esta operação deverá ser após o meio dia quando normalmente as flores se abrem.