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USF Ars Medica Centro de Saúde de Loures Extensão Santo António dos Cavaleiros Avª Carlos Andrade, S/N Santo António dos Cavaleiros Telefone: 219897841/42 Fax: 219897821
E-mail: arsmedica@csloures.min-saude.pt
Coordenador Maria José Casacão Silva Marques Telefone:217274201 Telemóvel:919032317
E-mail: marques.mjsilva@gmail.com
Equipa Ana Paula Pinto Fulgêncio Maximiano
Cláudia Freitas Antão Dora Cristina Correia de Sousa e Cunha Elisa Maria Almeida Gomes Filomena Maria Lima Monteiro Filomena Maria Serra da Veiga Isabel Monteiro Fonseca Isabel Maria Tomaz Dias Pinto Maria Filomena Trincheiras da Figueiredo Maria Luísa Bento Gonçalves Alves Baptista Maria Manuela dos Santos Gonzalez Maria Rosália Fernandes Baptista Bagulho Marta Sofia Barros Teixeira Pereira Antunes Pedro Jorge de Almeida Sesões Rosa Maria Anjos Sandra Isabel Pinto de Ascensão Sílvia Maria dos Santos Alves Cândido Sónia Isabel Rosa Ramos Alves Tânia Miranda Pinheiro Resina de Almeida Vicência Maria Cotovio Figueiredo do Vale
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ÍNDICE
Pág.
1. INTRODUÇÃO ... 4
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA E DA POPULAÇÃO INSCRITA ... 5
3. PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA ...10
3.1. SAÚDE DA MULHER ... 11
3.1.1. Planeamento Familiar/Consulta Pré-Concepcional ... 11
3.1.2 Saúde Materna ... 14
3.2. SAÚDE INFANTIL E JUVENIL ... 18
3.3. SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO ... 22
3.3.1. Consulta Pós-Laboral ... 24 3.3.2 Cuidados Curativos ... 25 3.4. DOENÇA AGUDA... 27 3.4.2. Consulta de Intersubstituição ... 28 3.5. DOENÇAS CRÓNICAS ... 29 3.5.2. Hipertensão Arterial ... 32 3.6. RASTREIO ONCOLÓGICO ... 34
3.6.1. Cancro do Colo do Útero/ Cancro da Mama/ Cancro do Cólon e Recto ... 34
3.7. VISITAÇÃO DOMICILIÁRIA ... 38
3.8. VACINAÇÃO ... 41
3.9. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE A GRUPOS DE UTENTES ... 44
4. PROGRAMA DE GARANTIA DE MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE ...47
5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA ...50
6. CARGA HORÁRIA GLOBAL POR PROGRAMA DE SAÚDE ...54
7. BIBLIOGRAFIA ...56
8. ANEXOS ...58
ANEXO I – PLANO DE REUNIÕES E ACÇÕES FORMATIVAS 2014 ...59
INDICE DE TABELAS, QUADROS E FIGURAS TABELA I – CENSOS DE 2011 ... 7
TABELA II – DISTRIBUIÇÃO DOS UTENTES DA USF ARS MEDICA, POR GRUPO ETÁRIO E SEXO ... 8
TABELA III - CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES INSCRITOS POR GRUPO ETÁRIO E GÉNERO ... 9
TABELA IV - CARGA HORÁRIA GLOBAL ...54
FIGURA I - MAPA DO CONCELHO DE LOURES ... 5
FIGURA II – MAPA DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS E FRIELAS. ... 6
1. INTRODUÇÃO
O Plano de Acção tem como objectivo garantir os cuidados da carteira básica de serviços (previstos no Anexo I da Portaria nº 1368/2007 de 18 de Outubro – DR (Diário da República), 1ª série, nº 201).
Este Plano de Acção é o instrumento de trabalho que reflecte as actividades a desenvolver na USF (Unidade de Saúde Familiar) Ars Medica pela equipa multiprofissional, durante o triénio de 2015-2017. Foi elaborado e aprovado em conjunto por toda a equipa da USF, sendo explicitados os compromissos relativos à prestação de cuidados, ao desenvolvimento profissional e à cooperação interdisciplinar dos profissionais que a constituem.
Neste Plano de Acção são definidos objectivos e metas para ano 2015, para os diversos programas, baseados nas necessidades de saúde identificadas e nos dados históricos disponíveis.
A estratégia aqui refletida incorpora as linhas orientadoras do ACES Loures-Odivelas e tem por base o Plano Nacional de Saúde 2012-2016 e os programas prioritários da DGS.
Após larga experiência de trabalho conjunto e de aperfeiçoamento conseguido no Modelo B, esta equipa abraçou um novo desafio e propôs-se para processo de Acreditação que irá ter a sua avaliação no decorrer de 2015, o que foi tomado em consideração na definição dos objectivos e atividades para o corrente ano.Para atingir os objectivos e metas propostos pretende-se que esta equipa tenha a seguinte constituição:
8 Médicos
8 Enfermeiros
6 Secretárias Clinicas (A equipa administrativa está temporariamente reduzida a 5 elementos).
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA E DA POPULAÇÃO
INSCRITA
Centro de Saúde de Loures e Concelho de Loures
O Centro de Saúde de Loures pertence ao ACES VI Loures e situa-se, juntamente com o Centro de Saúde de Sacavém, no Concelho de Loures. Abrange uma área de 133,2 Km², sendo constituído pelas extensões de Bucelas, Lousa, Tojal, Sede (Loures) e Santo António dos Cavaleiros, onde já funciona uma USF – USF Magnólia - e onde está igualmente instalada a USF Ars medica.
O Centro de Saúde de Loures abrange actualmente oito das dezoito freguesias do Concelho de Loures (as restantes 10 são abrangidas pelo Centro de Saúde de Sacavém) – Bucelas, Lousa, Fanhões, São Julião do Tojal, Santo Antão do Tojal, Loures (Sede do Concelho), Frielas e Santo António dos Cavaleiros, que correspondem a áreas rurais, urbanas e mistas, segundo a tipologia do INE. A freguesia de Santo António dos Cavaleiros é uma área urbana.
Figura I - Mapa do Concelho de Loures (http://www.smas-loures.pt/rs_monos.htm)
Área de influência
A USF Ars Medica disponibiliza toda a sua carteira de serviços aos inscritos residentes na freguesia de Santo António dos Cavaleiros do Concelho de Loures e Frielas.
A Freguesia de Santo António dos Cavaleiros e Frielas é constituída pelas Torres da Bela Vista, Cidade Nova, Ponte de Frielas, Santo António dos Cavaleiros, Flamenga, Paradela e Frielas. Possui uma área de 9.25 Km² e uma população de 28 052 habitantes.
Figura II – Mapa da União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas (http://www.cm-loures.pt/Ligacao.aspx?DisplayId=88#topo).
“A estrutura etária da população é jovem e o nível de instrução é bastante elevado, sendo significativo o número daqueles que detêm um grau de ensino superior.” (Câmara Municipal de Loures, p. 33) A população é constituída, em grande parte, por imigrantes vindos dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), como por exemplo Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, etc…, e da Índia (indianos hindus).
Existe um elevado número de estabelecimentos de ensino (4 escolas EB1/JI, 2 escolas EB 2,3 e 1 escola EB 3/Secundário, complementadas por vários Jardins-de-Infância de índole particular), clubes e associações onde se praticam actividades desportivas e uma Instituição Privada de Solidariedade Social (IPSS) com Centro de dia e vários serviços de apoio a idosos.
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De acordo com os Censos de 2011 do Instituto Nacional de Estatística (INE), apresentamos o quadro que caracterizava a população residente nas oito freguesias do Concelho de Loures, abrangidas pelo Centro de Saúde de Loures:
Tabela I – Censos de 2011
Freguesia População
Loures 27 362
Frielas 2 171
Santo António dos Cavaleiros 25 881
Santo Antão do Tojal 4 216
São Julião do Tojal 3 837
Fanhões 2 801
Lousa 3 169
Bucelas 4 663
Total 74 100
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
Utentes inscritos
Actualmente estão inscritos nos médicos que integram a USF 15068 utentes. Pertencem à área de influência da Freguesia de Santo António dos Cavaleiros e Frielas. Durante o ano de 2014 foram integrados alguns utentes de Loures após o expurgo das listas efetuado a nível central.
Compreende zonas muito díspares em termos socio-económicos e nível de instrução, existindo zonas como a Cidade Nova e as Torres da Bela Vista onde predomina uma baixa condição sócio-económica e baixo nível de instrução, por oposição à Quinta do Almirante, onde o nível sócio-económico é elevado, assim como o nível de escolaridade. A estrutura etária é jovem, sendo uma grande percentagem da população constituída por casais jovens com filhos.
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Tabela II – Distribuição dos utentes da USF Ars medica, por grupo etário e sexo (fonte: sinus a 31/12/2014)
Grupo Etário Sexo Masculino Sexo Feminino Total
0 - 14 anos 1411 1339 2750
15 - 64 anos 4458 5732 10190
≥ 65 anos 905 1223 2128
Total de Inscritos 6774 8294 15068
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Tabela III - Caracterização dos utentes inscritos por grupo etário e género
Grupo Etário Sexo Masculino Sexo Feminino Total
0 a 4 anos 502 498 1000 5 a 9 anos 455 435 890 10 a 14 anos 454 406 860 15 a 19 anos 452 453 905 20 a 24 anos 440 490 930 25 a 29 anos 408 526 934 30 a 34 anos 453 675 1128 35 a 39 anos 554 734 1288 40 a 44 anos 450 643 1093 45 a 49 anos 487 638 1125 50 a 54 anos 430 575 1005 55 a 59 anos 402 520 922 60 a 64 anos 382 478 860 65 a 69 anos 311 398 709 70 a 74 anos 242 336 578 >= 75 anos 352 489 841 Total de Inscritos 6774 8294 15068 (Fonte: SINUS, 31/12/2014)
3. PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA
Os programas da Carteira Básica de Serviços encontram-se definidos na Portaria nº 1368/2007 de 18 de Outubro, DR, 1ª série, nº 201 – Anexo I.
A vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida e o acompanhamento clínico das situações de doença crónica serão efectuados de acordo com as circulares normativas da DGS (Direcção Geral de Saúde) e as orientações estratégicas do Plano Nacional de Saúde.
Dever-se-à promover:
Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida: o Identificação das necessidades de saúde individuais e familiares da
população abrangida;
o Intervenção personalizada de informação e de educação para a saúde nomeadamente, nas áreas relacionadas com a promoção e a protecção da saúde nas diversas fases da vida:
Saúde da Mulher: Planeamento Familiar, Cuidados Pré Concepcionais e Vigilância da Gravidez
Saúde do Recém-nascido, da Criança e do Adolescente Saúde do Adulto e do Idoso
Assegurar o cumprimento do PNV (Plano Nacional de Vacinação);
Prestação de cuidados em situação de doença aguda;
Acompanhamento clínico das situações de doença crónica (ex. Diabetes mellitus, Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, Hipertensão Arterial, entre outras);
Prestação de Cuidados Domiciliários aos utentes dependentes;
Interligação e colaboração em rede com outros serviços, sectores e níveis de diferenciação, numa perspectiva de «gestor de saúde» do cidadão.
Introdução
A Saúde Reprodutiva é, segundo o Programa de Acção da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo, 1994), “um estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade, em todos os aspectos relacionados com o sistema reprodutivo, suas funções e processos”. O Planeamento Familiar/ Consulta Pré-Concepcional permite uma vivência plena e segura da sexualidade, possibilitando a escolha, de forma responsável, consciente e livre, do número de filhos que se quer ter e da ocasião em que se desejam.
A Saúde Reprodutiva da população portuguesa é tida pelo Ministério da Saúde como uma área sensível e de intervenção prioritária, razão pela qual o Programa Nacional da Saúde Reprodutiva foi regulamentado pelo despacho n.º 15 304/2007, de Julho de 2007 que visa “apoiar os indivíduos e os casais a realizarem o seu projecto procriativo em saúde e bem-estar, pelo que a investigação nestas matérias deve ser incentivada, no sentido de desenvolver um melhor conhecimento sobre as múltiplas determinantes das condutas sexuais e reprodutivas, quer no plano individual quer social.”
Segundo a DGS (2008, p. 5) “(...), os cuidados a prestar em Saúde Reprodutiva constituem um conjunto diversificado de serviços, técnicas e métodos que contribuem para a saúde e o bem-estar reprodutivos (...) com consequências positivas na sexualidade, gravidez, infertilidade, vigilância pré-concepcional e pré-natal, segurança no parto, qualidade e sobrevivência das crianças.”
População Alvo
Mulheres em idade fértil entre os 15 e os 49 anos inscritas na USF (n=4159)
Objectivos
Conseguir que:
Pelo menos, 57% das mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos sejam vigiadas em consultas médicas em Planeamento Familiar.
3.1. SAÚDE DA MULHER
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Pelo menos, 52.50% das mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos sejam vigiadas em consultas de enfermagem em Planeamento Familiar.
Pelo menos, 63% das mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos sejam vigiadas em consultas médicas/enfermagem em Planeamento Familiar.
Seja atingido o índice de 0.770 nas mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos tenham acompanhamento adequado em Planeamento Familiar
Estratégias
Promover a vigilância em Planeamento Familiar das utentes em idade fértil com a periodicidade recomendada, através de publicitação da Consulta de Saúde Mulher no Guia do Utente da USF, e no site da unidade.
Garantir o contacto telefónico e/ou electrónico da mulher/casal com os profissionais de saúde para esclarecimento de dúvidas
Promover o encaminhamento de utentes/casais com dificuldades sexuais e/ou problemas de infertilidade para as consultas da especialidade
Convocar mulheres da população alvo sem registo de consulta de Planeamento Familiar há mais de 1 ano
Promover a vigilância adequada dos adolescentes, dando prioridade na marcação de consultas de PF ou encaminhar para o Atendimento Juvenil em Loures
Promover a articulação da USF com os recursos do Centro de Saúde, comunidade e cuidados diferenciados
Fomentar o trabalho multidisciplinar e interdisciplinar na USF, em articulação com Psicóloga e Técnica Superior de Serviço Social e UCC, no acompanhamento de situações de Mulheres/Casais de risco
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Realização da Consulta de Planeamento Familiar
Quem: Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clinicas
Como: Marcação a pedido do utente, por iniciativa da Equipa ou marcação e realização oportunista
Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem
Quando: Todo o ano, preferencialmente no horário de Planeamento Familiar.
Duração: 20 Minutos para Médico, 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para Administrativa
Utilização: Consulta Médica: 1 vez/ano
Consulta de Enfermagem: 1 vezes/ano
Carga Horária Prevista
Actividade
Carga Horária
Médico Enfermeiro Secretária Clinica
Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Realização de Consultas Saúde da Mulher 4159 20 1386 4159 20 1386 4159 5 346
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Metas
Indicadores Metas Ref. Designação Outubro de 2014 (SIARS) 2015 2016 20172013.008.V1 Taxa de utilização de consultas de
PF (méd./enf.) 58.1% 63% 63% 63%
2013.009.V1 Taxa de utilização de consultas de
PF (méd.) 54.3% 57% 57% 57%
2013.010.V1 Taxa de utilização de consultas de
PF (enf.) 48.9% 52.5% 52.5% 52.5%
2013.052.V1 Proporção MIF, com
acompanhamento adequado em PF --- 0.770 0.770 0.770
Serviços Mínimos
Encaminhamento em casos de IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez)
Disponibilização de contracepção de emergência
Introdução
A gravidez é o momento do ciclo de vida onde o maior número de intervenções preventivas se mostraram efectivas, resultando na queda das taxas de mortalidade materna, peri-natal e infantil.
O objectivo dos cuidados pré-natais é de prevenir problemas que possam interferir com a saúde da mãe e da criança, permitem a preparação para o parto e a maternidade e a diminuição da morbimortalidade da criança e da mãe. Implicam, também, a promoção da amamentação, a estimulação dos laços afectivos pais-criança e a promoção da auto-estima da mãe. O papel dos cuidados de saúde primários é essencial no cumprimento desse objectivo.
De forma a garantir efectividade, eficiência e qualidade nos serviços prestados no âmbito da Saúde Materna, a equipa da USF Ars Médica reviu a sua estrutura organizativa, através da
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elaboração do PAI do programa de Saúde Materna (SM), desenhado à luz das indicações da DGS e do conhecimento científico actual.
Pretende-se que até ao final do ano de 2015, os procedimentos previstos, incluindo as sessões de educação para a saúde a grávidas, estejam completamente implementados. Para tal, será realizado um acompanhamento regular para avaliação do cumprimento das medidas propostas para uma vigilância adequada da gravidez. Este acompanhamento estará a cargo do grupo de trabalho responsável pelo programa de vigilância de Saúde Materna na unidade.
População Alvo:
Grávidas previstas para vigilância na USF Ars Médica: N = 194
(valor extrapolado a partir do histórico de recém-nascidos inscritos na unidade em 2014)
Objectivos:
Garantir cuidados pré-natais de qualidade às mulheres grávidas inscritas na unidade, através da adequada implementação do PAI do programa de vigilância de SM;
Conseguir que 83% das grávidas (n=161) tenham 6 ou mais consultas de
enfermagem em Saúde Materna;
Conseguir que sejam realizadas visitas domiciliárias a 56,10% das puérperas (n=109);
Conseguir que 80% das grávidas (n=155) efectuem revisão de parto;
Conseguir um índice de acompanhamento adequado em Saúde Materna de 0,750;
Estratégias
Divulgar o programa de vigilância de Saúde Materna junto dos utente através do Guia do Utente da USF, folhetos informativos e informação na página web da unidade;
Garantir a acessibilidade da grávida/casal às consultas e cuidados prestados no âmbito da SM através da monitorização das necessidades da população e a gestão das listas de utentes;
Facilitar a comunicação com os profissionais de saúde, disponibilizando outras forma de contacto (telefone ou endereço electrónico);
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Fomentar os auto-cuidados a ter durante a gravidez, através de informação sobre: alimentação, hábitos nocivos, higiene, exercício físico, vida sexual, etc.;
Promover o envolvimento do pai, motivando a sua presença e participação no processo de tomada de decisões;
Incentivar a participação nas sessões de educação para a saúde dirigidas a utentes grávidas;
Promover o Aleitamento Materno através da dinamização do Cantinho da
Amamentação;
Sensibilizar a grávida para a importância da Revisão de Puerpério;
Fomentar a articulação entre os vários Programas (Saúde Materna, Saúde Infantil e
Juvenil e Planeamento Familiar) através da discussão e análise de resultados de desempenho em reunião de equipa;
Gestão adequada dos recursos disponíveis na comunidade;
Promover a melhoria da articulação dos profissionais da unidade com outras instituições prestadores de cuidados, estabelecendo pontes de comunicação e referenciação e a análise e discussão dos problemas detectados através da articulação com a UCF;
Fomentar o trabalho multidisciplinar e interdisciplinar na USF, em articulação com Psicóloga e Técnica Superior de Serviço Social e UCC no acompanhamento de situações de Mulheres/ Casais de risco
Realização da Consulta de Saúde Materna
Quem: Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clinicas
Como: Marcação a pedido da utente, por iniciativa do profissional de saúde ou marcação oportunista e realização oportunista
Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem
Quando: Todo o ano preferencialmente no horário de Saúde Materna
Duração: 20 Minutos para Médico, 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para Secretária Clínica
Utilização: Consulta Médica: 6 vezes/ gravidez
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Carga Horária Prevista
Actividade
Carga Horária
Médico Enfermeiro Secretária Clinica
Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Realização de Consulta de Saúde Materna 1164 20 388 1164 20 388 1164 5 97
Metas
Indicadores Metas Ref. Designação Outubro de 2014 (SIARS) 2015 2016 2017 2013.012.V1Proporção de grávidas com 6 ou mais consultas de vigilância de enfermagem
75% 83% 83% 83%
2013.013.V1 Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem
55,34% 56,10% 56,10 %
56,10%
2013.050.V1 Proporção de grávidas com consulta de revisão de puerpério efectuada
76,70% 80% 80% 80%
2013.270.V1 Índice de acompanhamento adequado em Saúde Materna
--- 0,750 0,750 0,750
Serviços Mínimos
Realização da 1ª consulta da Grávida
Administração da imunoglobulina anti-D (Rhogam™)
Referenciação para consulta de Obstetrícia no hospital de referência
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Introdução
De acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, as crianças são entendidas como «todo o ser humano menor de 18 anos», constituindo um grupo prioritário em Portugal, pela importância de que se reveste o acompanhamento das crianças nos primeiros anos de vida.
Segundo o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil (Ministério da Saúde, 2013, p.6), “(…), é incontornável o impacte positivo do Programa-tipo de Actuação em Saúde Infantil e Juvenil, criado em 1992, através da Circular Normativa 9/DSI, de 6 de outubro, da então Direcção-Geral dos Cuidados de Saúde Primários, bem como pelas atualizações sofridas ao longo do tempo, tendo a última ocorrido em 2005. A aplicação sistemática deste programa de vigilância de saúde tem vindo a revelar-se, nos diferentes tipos de instituições em que ocorre, um garante de cuidados de saúde adequados e eficazes, com a contribuição e o empenho de todos os que nela participam.”
Mas a manutenção e a promoção da saúde de todas as crianças/jovens não depende exclusivamente dos profissionais de saúde, os cuidadores das crianças/jovens são os primeiros prestadores de cuidados, e como tal, devem ser responsabilizados, assim com a comunidade e as estruturas que trabalham com as crianças/jovens, promovendo a saúde, prevenindo situações de risco e intervindo activamente, sempre que necessário.
A promoção da saúde da criança, jovem e sua família passa por uma vigilância cuidada e criteriosa, devendo a primeira consulta ser efectuada o mais precocemente possível. Assim, pretende-se prestar cuidados de saúde integrados, de forma a garantir a vigilância das crianças e dos adolescentes, de acordo com os objectivos e periodicidade propostas no esquema de vigilância da DGS.
População Alvo
Crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 18 anos de idade, inscritas na USF (n=3330)
Crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 11 meses de idade, inscritas na USF (n=194)
Crianças com idades compreendidas entre os 12 e os 23 meses de idade, inscritas na USF (n=207)
Crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 13 anos de idade, inscritas na USF (n=2140)
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Crianças com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos de idade, inscritas na USF (n=789)
Objectivos
Conseguir que seja efectuada visitação domiciliária até aos 15 dias de vida a pelo menos 56,1% dos recém-nascidos inscritos e residentes na área de influência da USF.
Conseguir que pelo menos 69,5% das crianças efectuem 6 consultas de vigilância de Saúde Infantil no primeiro ano de vida.
Conseguir que pelo menos 69,5% das crianças efectuem 3 consultas de vigilância de Saúde Infantil no segundo ano de vida.
Conseguir um índice de acompanhamento adequado no 1º ano de vida de 0,777.
Conseguir que 70% dos jovens com 14 Anos tenham efectuado consulta médica e tenham o PNV actualizado.
Estratégias
- Publicitação da Consulta de Saúde Infantil e Juvenil no Guia do Utente da USF, num folheto sobre a Consulta de Saúde Infantil e no site da USF
- Garantir o contacto telefónico dos pais com os profissionais de saúde para esclarecimento de dúvidas
- Promover a articulação da USF com os recursos do Centro de Saúde, comunidade e cuidados diferenciados
- Promover o Aleitamento Materno até aos 3 meses - Dinamizar o Cantinho da Amamentação
- Promover a realização dos Exames Globais de Saúde aos 5 anos e 13 anos
- Implementar a convocatória das crianças/jovens que não compareçam às consultas de vigilância de saúde infantil até aos 2 anos de idade
- Implementar a convocatória das crianças/jovens que não compareçam às consultas de Exame Global de Saúde dos 6 anos e 13 anos
- Fomentar o trabalho multidisciplinar e interdisciplinar na USF, em articulação com Psicóloga e Técnica Superior de Serviço Social e UCC, no acompanhamento de situações de crianças/jovens de risco
- Promover a articulação da Saúde Infantil com a Saúde Materna, a fim de despistar o mais precocemente possível qualquer sinal e sintoma de depressão pós-parto e consequente intervenção
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- Fomentar a articulação entre a USF e as estruturas que trabalham com crianças/jovens, na área geográfica de influência da USF
Realização da Consulta de Saúde Infantil e Juvenil
Quem: Médicos, Enfermeiros e Secretárias ClinicasComo: Marcação a pedido do utente, por iniciativa da Equipa ou marcação oportunista e realização oportunista
Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem.
Quando: Todo o ano preferencialmente no horário de Saúde Infantil e Juvenil.
Duração: 20 Minutos para Médico, 30 minutos para Enfermeiro (inclui vacinação), 5 minutos para a Secretária Clínica
Utilização:
Consulta Médica: (0-11 meses) 6 vezes/ano, (12-23 meses) 3vezes/ano,
(2-13 anos) 1 vez/ano,
(14-18 anos) 1 vez de 2 em 2 anos.
Consulta de Enfermagem: (0-11 meses) 9 vezes/ano, (12-23 meses) 3 vezes/ano,
(2-13 anos) 1 vez/ano,
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Carga Horária Prevista
Actividade
Saúde Infantil e Juvenil
Carga Horária
Médico Enfermeiro Secretária Clinica Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Consulta de SI - 0-11 meses 1164 20 388 1746 30 873 1746 5 146 Consulta de SI 12-23 meses 621 20 207 621 30 310 621 5 52 Consulta de SI - 2-13 anos 2140 20 714 2140 30 1070 2140 5 179 Consulta de SJ 14-18 anos 395 20 132 395 30 198 395 5 33 Total 4320 ---- 1441 4902 ---- 2451 4902 ---- 410
Metas
Indicadores Metas Ref. Designação Outubro de 2014 (SIARS) 2015 2016 2017 2013.015.V1Proporção de RN com domicílio de enfermagem até 15º dia de vida
62,65% 56,1% 56,1% 56,1%
2013.016.V1
Proporção crianças c/ 6+ consultas médicas de vigilância 1º ano
68,67% 69,5% 69,5% 69,5%
2013.017.V1
Proporção crianças c/ 3+ consultas médicas de vigilância 2º ano
63,1% 69,5% 69,5% 69,5%
2013.064.V1 Proporção jovens 14A, com consulta médica de vigilância e
PNV
66,19% 70,0% 70,0% 70,0%
2013.268.V1 Índice de acompanhamento adequado Saúde Infantil 1º ano
USF Ars Medica
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Serviços Mínimos
- Realização de diagnóstico precoce ao recém-nascido - Realização da primeira consulta do recém-nascido - Assegurar o atendimento da criança com doença aguda
Introdução
Este programa visa assegurar os cuidados de saúde à população com idade igual ou superior a 19 anos, assegurando os cuidados promotores da saúde e seleccionando as intervenções custo-efectivas e de vigilância de saúde adequadas a cada fase da vida e ao indivíduo em questão.
No que diz respeito aos adultos com 70 ou mais anos serão organizados cuidados preventivos de acordo com uma identificação estruturada das necessidades específicas de cada pessoa e família, tendo em conta o seu grau de autonomia e de independência.
A USF define como prioridades, garantir a acessibilidade da população abrangida, identificar as necessidades de saúde individuais e familiares, proporcionar os cuidados de promoção da saúde e prevenção da doença da pessoa adulta e idosa, com especial atenção para os grupos vulneráveis, grupos de risco e outros com necessidades especiais, tendo em conta a situação particular de cada indivíduo e a particularidade dos contextos familiares e sócio-culturais.
Os cuidados de saúde prestados caracterizam-se da seguinte forma:
- Consultas programadas para fins de promoção de saúde, realização de actividades preventivas (ex.: rastreio oncológico), avaliação global do estado de saúde, vigilância de doença crónica e avaliação familiar, podendo contar com a colaboração de outros recursos do ACES e/ou da comunidade, sempre que se justifique.
- Consultas não programadas aos doentes que necessitem de cuidados médicos de carácter urgente, estando os critérios de acesso à consulta protocolados e conhecidos por todos os elementos da equipa, e sendo os cuidados assegurados pelos restantes elementos médicos, de forma rotativa, na impossibilidade do MF do utente.
- Consultas médicas indirectas nas situações em que não se justifique a presença física do utente, estando os critérios de acesso protocolados e conhecidos pelos
USF Ars Medica
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elementos da equipa, sendo assegurados pela restante equipa médica na ausencia do MF do utente.
População Alvo
- Utentes inscritos na USF com 19 ou mais anos de idade: 11413
Objectivos
- Conseguir que pelo menos 90% da população com idade ≥ 19 anos tenha pelo menos 1 consulta médica a cada 3 anos
Realização da Consulta do Adulto e do Idoso
Quem: Médicos e Secretárias Clinicas
Como: Iniciativa da equipa Iniciativa do utente
Onde: Gabinete Médico
Quando: Todo o ano, no horário de funcionamento da USF, preferencialmente pelo próprio médico em consulta programada
Duração: 20 Minutos para Médico e 5 minutos para a Secretária Clínica
USF Ars Medica
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Carga Horária Prevista
Actividade
Carga horária Histórico
(2014)
Médico Secretária Clinica
Nº Cons. Min/ Cons Total Horas Nº Cons Min/ Cons Total Horas Saúde do Adultos e do Idosos 12652 11413 20 3804 11413 5 951
Metas
Indicadores Metas Ref. Designação Outubro de 2014 (SIARS) 2015 2016 20172013.006.V1 Taxa de utilização global de
consultas a 3 anos 86.4% 90% 90% 90%
Serviços Mínimos
-- Avaliação do utente com doença aguda
Introdução
Esta consulta visa assegurar os cuidados de saúde à população com actividade laboral, assegurando os cuidados promotores de saúde a utentes em horário pós-laboral (17-19 horas).
População Alvo
- Utentes inscritos na USF: 15 068
USF Ars Medica
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Realização da Consulta Pós-laboral
Quem: Médicos e Secretárias Clinicas
Como: Iniciativa da equipa Iniciativa do utente
Onde: Gabinete Médico
Quando: Todo o ano, no horário de funcionamento da USF, preferencialmente pelo próprio médico em consulta programada
A carga horária dos médicos está contemplada no horário da consulta dos outros programas.
Introdução
Na Sala de Tratamentos são realizados todo o tipo de tratamentos, tais como a realização de pensos, administração de injectáveis, soroterapia, aerossolterapia, entre outros (algaliações, entubações nasogástricas, etc…). Os tratamentos serão preferencialmente programados, contudo haverá disponibilidade para dar resposta, sempre que necessário, a situações urgentes/emergentes que possam surgir.
População Alvo
- Todos os utentes inscritos utilizadores da USF Ars Medica (n=15068) (Número de tratamentos efectuados em 2014 = 9386 – Fonte: Medicine One)
Objectivo Geral
- Proporcionar cuidados de enfermagem curativos de qualidade. 3.3.2 Cuidados Curativos
USF Ars Medica
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Objectivos Específicos
- Promover a adopção de comportamentos e estilos de vida saudáveis.
- Promover a acessibilidade aos cuidados de enfermagem curativos a utentes que deles necessitem.
- Garantir a continuidade dos cuidados prestados.
Estratégias
- Promover a marcação dos cuidados curativos presencialmente e/ou telefonicamente - Manter os registos de enfermagem actualizados
Realização de Tratamentos
Quem: Enfermeiros e Secretárias Clinicas
Como: Essencialmente por marcação
Onde: Sala de Tratamentos
Quando: Todo o ano.
Duração: 15 Minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clínica
Carga Horária Prevista
Actividade
Carga horária
Enfermeiro Secretária Clinica
Nº Cons. Min/ Cons Total Horas Nº Cons Min/ Cons Total Horas
Realização de Tratamento
10000 15 2500 10000 5 834
Serviços Mínimos
- Cuidados curativos inadiáveis
USF Ars Medica
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Introdução
Esta consulta visa assegurar os cuidados de saúde à população devido ao aparecimento recente dum problema de saúde ou agudização de outros já existentes.
População Alvo
- Utentes inscritos na USF: 15068
Realização da Consulta Aberta
Quem: Médicos e Secretárias Clinicas
Como: Iniciativa da equipa Iniciativa do utente
Onde: Gabinete Médico
Quando: Todo o ano, no horário de funcionamento da USF, pelo próprio médico com marcação presencial no próprio dia
Duração: 15 Minutos para Médico, 15 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clínica
3.4. DOENÇA AGUDA
USF Ars Medica
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Carga Horária Prevista
Actividade
Carga Horária
Médico Enfermeiro Secretária Clinica
Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Consulta Aberta 6720 15 1680 5760 15 1440 12480 5 1040
Introdução
Esta consulta pretende ser um período com marcação presencial ou telefónica, preferencialmente no próprio dia, de forma a garantir a continuidade de cuidados aos utentes no caso de ausência do profissional de saúde responsável pela prestação dos mesmos.
População Alvo
- Utentes inscritos na USF: 15068
Realização da Consulta de Intersubstituição
Quem: Médicos e Secretárias Clinicas
Como: Iniciativa da equipa Iniciativa do utente
Onde: Gabinete Médico
Quando: Todo o ano, preferencialmente no horário de Intersubstituição
Duração: 20 Minutos para Médico e 5 minutos para a Secretária Clínica 3.4.2. Consulta de Intersubstituição
USF Ars Medica
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Carga Horária Prevista
Actividade
Carga horária Histórico
(2011)
Médico Secretária Clinica
Nº Cons. Min/ Cons Total Horas Nº Cons Min/ Cons Total Horas Consulta de
Intersubstituição 4368 4368 20 1456 3500 5 364
Introdução
A Diabetes Mellitus é uma doença crónica que afecta um elevado número de pessoas, tendo repercussões importantes a nível da saúde individual e familiar. De acordo com o estudo PREVADIAB realizado em 2009, a prevalência nacional é de 12,4%, sendo esperado que este número aumente nos próximos anos. Sendo a prevenção o meio mais eficaz para reduzir a morbilidade desta doença, compete, cada vez mais, à equipa de saúde zelar pela sua prevenção, controlo e terapêutica.
População Alvo
Diabéticos identificados e inscritos na USF (n=799)
Objectivos
Conseguir que pelo menos 88% dos doentes diabéticos tenham pelo menos uma consulta de enfermagem nos últimos 12 meses
Conseguir que pelo menos 85% dos doentes diabéticos tenham um exame podológico efectuado anualmente
Conseguir que pelo menos 85,5% dos doentes diabéticos sejam seguidos em consulta de enfermagem e tenham Gestão do Regime Terapêutico
3.5. DOENÇAS CRÓNICAS
USF Ars Medica
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Conseguir que pelo menos 62,5% dos doentes diabéticos tenham HbA1c ≤ 8%
Ter uma proporção de diabéticos em terapêutica com insulina de 67%
Estratégias
- Monitorização dos doentes diabéticos em falta às consultas médicas e de enfermagem - Garantir o contacto telefónico com a USF
- Promover a acessibilidade à Consulta de Diabetes dos doentes diabéticos, por iniciativa do utente/cuidador/hospital de referência/APDP
- Prestação de cuidados de enfermagem de promoção de saúde, a todos os utentes diabéticos, inscritos na USF
- Avaliação podológica anual
- Planeamento e execução de ensinos com vista à alteração de comportamentos, personalizado e de acordo com o utente/família
Realização da Consulta de Diabetes
Quem: Médicos e Enfermeiros
Como: Marcação a pedido do utente, por iniciativa da Equipa ou marcação e realização oportunista, preferencialmente em horário estipulado.
Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem
Quando: Todo o ano.
Duração: 20 Minutos para Médico e 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clinica
Utilização: Consulta Médica: 2 vezes/ano
USF Ars Medica
Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 31
Carga Horária Prevista
Actividade
Carga Horária
Médico Enfermeiro Secretária Clinica
Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Consulta de Diabetes 1598 20 533 1598 20 533 1598 5 133
Metas
Indicadores Metas Ref. Designação Outubro de 2014 (SIARS) 2015 2016 20172013.035.V1 Proporção DM com exame aos
pés no último ano 85,1% 85% 85% 85%
2013.036.V1 Proporção enfermagem e gestão do regime DM c/ consulta terapêutico último ano
87,7% 85,5% 85,5% 85,5%
2013.037.V1 Proporção DM c/ consulta de enfermagem de vigilância em diabetes no último ano
88,2% 88% 88% 88%
2013.039.V1 Proporção DM c/ última HgbA1c
<= 8,0% 53% 62,5% 62,5% 62,5%
2013.274.V1 Proporção DM2 em terapêutica
c/ insulina 64,1% 67% 67% 67%
Serviços Mínimos
Atendimento de doentes diabéticos descompensados
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Introdução
A Hipertensão Arterial, o tabagismo, a dislipidémia e a obesidade constituem os principais factores de risco cardio e cérebro-vasculares responsáveis pelo aumento da morbimortalidade globais, pois favorecem o aparecimento de insuficiência cardíaca congestiva, isquémia cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e morte súbita. De acordo com o estudo PAP, publicado em 2007, a prevalência global de Hipertensão Arterial em Portugal é de 42,3%, sendo este valor superior nos idosos. Sendo de fácil diagnóstico, é muitas vezes de difícil controlo pela sua associação a outros factores de risco cardio-vascular, à falta de sintomatologia inicial e sua consequente desvalorização pelo doente e à necessidade de uma abordagem individualizada com enfoque no perfil sócio-cultural do doente.
População Alvo
Hipertensos identificados inscritos na USF (n=2608)
Objectivos
Conseguir que pelo menos 60% dos hipertensos tenham um registo de tensão arterial em cada semestre
Conseguir que pelo menos 85% dos hipertensos tenham um registo de Índice de Massa Corporal registado nos últimos 12 meses
Conseguir que 66% dos utentes hipertensos sejam seguidos em Consulta de Enfermagem e tenham Gestão do Regime Terapêutico
Conseguir que pelo menos 62% dos hipertensos tenham valores tensionais < 150/90 mmHg
Estratégias
- Consulta de Enfermagem a utentes hipertensos descompensados para alteração dos hábitos de vida/mudança de comportamentos
- Monitorização dos doentes hipertensos em falta às consultas médicas e de enfermagem - Garantir o contacto telefónico com a USF
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Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 33
- Promover a acessibilidade à Consulta de Hipertensão Arterial dos doentes hipertensos, por iniciativa do utente/cuidador/hospital de referência
Realização da Consulta de Hipertensão
Quem: Médicos e Enfermeiros
Como: Marcação a pedido do utente ou por iniciativa da Equipa.
Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem.
Quando: Todo o ano.
Duração: 20 Minutos para Médico e 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clinica
Utilização: Consulta Médica: 2 vezes/ano Consulta de Enfermagem: 1 vez/ano
Carga Horária Prevista
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretária Clínica Nº Cons Min/Cons Total (h) Nº Cons Min/Cons Total (h) Nº Cons Min/Cons Total (h) Consulta de hipertensão 5216 20 1738 2608 20 869 5216 5 435
USF Ars Medica
Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 34
Metas
Indicadores Metas Ref. Designação Outubro de 2014 (SIARS) 2015 2016 20172013.019.V1 Proporção de hipertensos com
PA em cada semestre 50,6% 60% 60% 60% 2013.018.V1 Proporção de hipertensos com
IMC (12 meses) 84,9% 85% 85% 85% 2013.020.V1 Proporção hipertensos <65 A,
com PA <150/90 57,4% 62% 62% 62% 2013.024.V1 Proporção hipertensos com
registo de GRT 69% 66% 66% 66%
Serviços Mínimos
Atendimento a utentes com Hipertensão arterial recém-diagnosticada
Atendimento de doentes com crises hipertensivas
Introdução
A doença oncológica é a segunda causa de morte e morbilidade em Portugal, a seguir às doenças cardiovasculares, tendo-se registado um crescente aumento do número de casos reportados nos últimos anos (DGS, 2004, p. 60).
Segundo a Sociedade Portuguesa de Ginecologia (2003, p. 4), o carcinoma do colo do útero “é o 3º cancro mais comum nas mulheres a nível mundial, (...) Em Portugal ocorrem cerca de 900 novos casos por ano, (...) O declínio substancial na mortalidade, muito significativo em países desenvolvidos, resulta de medidas eficazes de rastreio.”
3.6. RASTREIO ONCOLÓGICO
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Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 35
O cancro do colo do útero nos seus estadios iniciais caracteriza-se por ser assintomático, salvo algumas excepções. Como tal o primeiro sinal de alerta é maioritariamente um resultado anormal de uma colpocitologia.
O cancro da mama é de elevada incidência e elevada taxa de mortalidade e, como acontece com o carcinoma do colo do útero, tem bom prognóstico quando detectado e tratado precocemente. A avaliação periódica da mama através do auto-exame da mama e mamografia são as ferramentas necessárias para inverter a tendência dos últimos anos (Ministério da Saúde, 2007)
A doença oncológica causa um grande impacto na sociedade e nos recursos de saúde, pelo que existe uma concertação de esforços para diminuir esse mesmo impacto.
Devido às suas repercussões, tanto pela mortalidade, como pela morbilidade é reconhecida a necessidade de uma actuação diferenciada para as doenças em causa, desde 1990 que Portugal tem vindo a emanar directivas de actuação. Como tal, o Plano Nacional de Prevenção e Controlo de Doenças Oncológicas identifica como objectivos reduzir a morbilidade e a mortalidade por cancro, melhorar a qualidade de vida e a satisfação dos doentes com os cuidados de saúde prestados.
A USF Ars medica compromete-se a pôr em prática estas recomendações, em prol de uma efectiva qualidade de cuidados prestados e satisfação dos indivíduos e das familias.
População Alvo
Mulheres com idade compreendida entre os 25 e os 64 anos inscritas na USF (n=4311)
Mulheres com idade compreendida entre os 50 e os 69 anos inscritas na USF (n=1971)
Utentes com idades compreendidas entre os 50 e os 74 anos inscritos na USF (n=4071)
Objectivos
Conseguir que pelo menos 66.5% das mulheres com idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos tenham pelo menos um registo de resultado de mamografia nos últimos 2 anos;
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Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 36
Conseguir que pelo menos 70% das mulheres com idades compreendidas entre os 25 e os 59 anos tenham pelo menos um registo de resultado de colpocitologia nos últimos 3 anos;
Conseguir que pelo menos 50% dos utentes com idades compreendidas entre 50 e os 74 anos tenham pelo menos um registo de resultado de pesquisa de sangue oculto nas fezes no último ano, um registo de resultado de colonoscopia nos últimos 5 anos ou um registo de resultado de clister opaco nos últimos 3 anos.
Estratégias
Publicitação dos Rastreio no Guia do Utente da USF e n o site da USF.
Promover a articulação da USF com os recursos do Centro de Saúde, comunidade e cuidados diferenciados
Fomentar o trabalho multidisciplinar e interdisciplinar na USF, em articulação com Psicóloga e Técnica Superior de Serviço Social e UCC, no acompanhamento de situações de utentes de risco
Realização da Consulta de Rastreio Oncológico
(Cancro do Colo do Útero/ mama)Quem: Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clinicas
Como: Marcação a pedido do utente, por iniciativa da Equipa ou marcação e realização oportunista
Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem.
Quando: Todo o ano, preferencialmente no horário de Planeamento Familiar.
Duração: 20 Minuto para Médico, 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clínica
A carga horária dos médicos, dos enfermeiros e administrativos está contemplada no horário da Consulta de Planeamento Familiar.
USF Ars Medica
Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 37
Realização de Consulta de Rastreio de Cancro Colo-Rectal
Quem: Médicos
Como: Marcação a pedido do utente por iniciativa da Equipa ou marcação e realização oportunista.
Onde: Gabinete médico
Quando: Todo o ano.
A carga horária dos médicos e Secretárias Clinicas está contemplada no horário da Consulta de Saúde de Adultos.
Metas
Indicadores Metas Ref. Designação Outubro de 2014 (SIARS) 2015 2016 2017 2013.044.V1 Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 66.7% 66.5% 66.5% 66.5% 2013.045.V1 Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) 66.2% 70% 70% 70% 2013.046.V1Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR-rectal
efectuado
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Introdução
Os cuidados de saúde domiciliários (CD) são os cuidados prestados ao cidadão, de forma continuada, no seu domicílio, entendendo-se por domicílio a habitação permanente do doente, excluindo-se lares, casas de repouso, IPSS, e outros locais semelhantes, sendo apenas considerados neste programa os utentes inscritos na USF cuja residência se encontra na área geográfica de influência da unidade, na freguesia de Santo António dos Cavaleiros e Frielas.
Os cuidados de enfermagem no domicílio constituem um serviço de acompanhamento, tratamento, recuperação e reabilitação de indivíduos impossibilitados, de diferentes faixas etárias em resposta às suas necessidades promovendo a manutenção da dinâmica familiar. Nomeadamente, perante o envelhecimento populacional, as alterações nos estilos de vida e nas estruturas familiares, encontramos muitos idosos em situação de dependência e isolamento.
A prestação de cuidados ao domicílio tem como objectivo conciliar essas alterações com a promoção da qualidade de vida.
São realizadas no domicílio todas as técnicas básicas de Enfermagem:
Avaliação e tratamento de doentes com ferida crónica (úlceras de pressão, úlceras varicosas), queimaduras e problemas vasculares
Realização de pensos de feridas cirúrgicas (extracção de pontos e/ou agrafes)
Administração de terapêutica injectável;
Algaliações;
Entubações nasogástricas
Realização de consultas médicas e de enfermagem, a utentes seguidos em programa de diabetes e/ou hipertensão com dificuldades na mobilização
Ensinos aos cuidadores sobre posicionamentos de doentes acamados, alimentação e hidratação.
Vacinação do PNV e sazonal
Articulação com a Assistente Social em situações de risco detectadas
Articulação com a UCC
Referenciação à Plataforma de cuidados na comunidade
3.7. VISITAÇÃO DOMICILIÁRIA
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Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 39
Também contemplamos na visitação domiciliária a realização do Diagnóstico precoce ao recém-nascido, a visitação domiciliária ao RN até aos 15 dias de vida e a visitação domiciliária à puérpera, no âmbito da Saúde Materna.
Compete ao ACES a responsabilidade de providenciar transporte ao pessoal de enfermagem para a realização dos domicílios/visitação domiciliária, como ficou definido no Manual de Articulação.
População Alvo
Todos os utentes inscritos que apresentem um ou mais dos critérios pré-definidos para a realização de visita domiciliária.
Utentes inscritos na USF: 15068 utentes
Utentes que durante o ano de 2014 necessitaram de cuidados domiciliários de enfermagem: 283 utentes.
Objectivos
Conseguir uma taxa de visitas domiciliárias de enfermagem de cerca de 117‰.
Estratégias
- Efectuar Diagnóstico Precoce aquando da visita domiciliária ao recém-nascido - Incentivar o Aleitamento Materno até aos 6 meses
- Sensibilizar para a importância da consulta de Revisão do Puerpério e da primeira consulta ao Recém-nascido, aquando da visitação domiciliária
- Sensibilização para a importância da vigilância de saúde do recém-nascido e da mãe - Monitorização das crianças/jovens com vacinação em atraso e visita domiciliária, sempre que necessário
- Promover a articulação entre os Programas de Saúde Infantil e Juvenil, a Saúde da Mulher, a Vacinação e os Cuidados Domiciliários
- Garantir o contacto telefónico com a Unidade
- Promover a acessibilidade a visitação domiciliária médica e/ou de enfermagem aos utentes dependentes, por iniciativa do utente/cuidador/hospital de referência/instituições da rede social de apoio
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Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 40
Realização de Visitação Domiciliária
Quem: Médicos, Enfermeiros e Secretária Clínica
Como: Marcação a pedido do utente/cuidador ou por iniciativa da Equipa, Hospital de Referência ou Instituições da Rede Social de Apoio.
Onde: No domicílio dos utentes inscritos e residentes na área de intervenção da USF
Quando: Todo o ano, nos dias úteis.
Duração: 60 Minutos para Enfermeiro
Carga Horária Prevista
Actividade
Carga Horária prevista Enfermeiro
Nº cons. Min/cons. Total/h
Cuidados Domiciliários 1800 60 1800
Metas
Indicadores Metas Ref. Designação Outubro de 2014 (SIARS) 2015 2016 2017 2013.004.V1 Taxa de domicílios deenfermagem por 1000 inscritos 112.32‰ 117‰ 117‰ 117‰
Serviços Mínimos
- Cuidados curativos inadiáveis
- Administração de terapêutica injectável inadiável (antibioterapia, anticoagulação, etc.) - Re-entubação gástrica (em caso de extubação).
USF Ars Medica
Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 41
Introdução
“A vacinação é hoje reconhecida globalmente como uma das principais medidas com maior impacto na redução da mortalidade e no crescimento da população, sendo considerada uma das mais importantes conquistas da saúde pública do sec. XX. Este sucesso deve-se à disponibilidade de vacinas de qualidade, seguras e efectivas, às infra-estruturas, incluindo a indústria de biotecnologia e as agências governamentais, e à existência de Programas de Vacinação. (…) A grande finalidade do Grupo Regional é reduzir a morbi-mortalidade causada pelas doenças transmissíveis, evitáveis pela vacinação e contribuir para a erradicação de algumas doenças.” (ARSLVT – Admnistração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, 2008, p. 19)
“O Programa Nacional de Vacinação (PNV) é um programa universal, gratuito e acessível a todas as pessoas presentes em Portugal. Apresenta esquemas de vacinação aconselhados, constituindo cada um deles uma “receita universal”. (DGS, 2012, p. 5)
População Alvo
Todos os utentes inscritos na USF (n=15068)
(Número de inoculações de vacina em 2014= 5161 – Fonte: SINUS)
Objectivos
Conseguir que 91% das crianças com 2 anos tenham o PNV actualizado.
Conseguir que 77,3% dos utentes com ≥ 25 anos tenham o PNV actualizado.
Conseguir que 70% dos jovens com 14 anos tenham PNV actualizado
Estratégias
- Não desperdiçar oportunidades vacinais
- Sensibilização para a importância da vacinação
- Divulgar o PNV, através de cartazes e folhetos informativos
- Promover a acessibilidade de todos os utentes à vacinação, através de vacinação oportunista durante todo o horário da USF e em visita domiciliária
- Implementar a informatização do histórico vacinal dos adultos no SINUS vacinação
3.8. VACINAÇÃO
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- Implementar convocatórias (telefónica e escrita), de modo a aumentar a taxa de cobertura vacinal
- Garantir o stock de vacinas, de acordo com as necessidades da Unidade - Assegurar a “rede de frio” do “stock” vacinal
- Facultar informação escrita com horário de atendimento e marcação para vacinação
-Divulgar o horário de atendimento em placards disponíveis e no site da Unidade de Saúde familiar
Realização de Vacinação
Quem: Enfermeiras e Secretárias Clínicas
Como: Marcação a pedido do utente, por iniciativa da Equipa ou marcação e realização oportunista.
Onde: Sala de Vacinação, gabinetes de enfermagem e, quando necessário, no domicílio.
Quando: Todo o ano.
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Carga Horária Prevista – Actividades Assistenciais
Actividade
Carga Horária prevista Enfermeiro
Nº Cons Min/ Cons Total (h) Realização de Vacinação a mulheres entre os 15 e os 49 anos de idade
Anos de idade em Consulta de Enfermagem de Planeamento Familiar (n=4159) (1)
832 10 138
Realização de Vacinação a grávidas seguidas em Consulta de Enfermagem
de Saúde Materna (n=194) (1) 38 10 7
Realização de Vacinação a adultos inscritos na Unidade (n=11198) (1) 2240 10 374
Realização de Vacinação a hipertensos seguidos na Unidade (n=2608) (1) 520 10 87
Realização de Vacinação a diabéticos seguidos na Unidade (n=779) (1) 156 10 26 Realização de Vacinação a crianças dos 0-11 meses (2,4 e 6 meses)
(n=194) (2) 553 10 93
Realização de Vacinação a crianças dos 12-23 meses (12 e 18 meses)
(n=207) (2) 393 10 65
Realização de Vacinação a crianças com 5 anos (n=203) (2) 193 10 33
Realização de Vacinação a meninos com 10 anos (n=87) (2) 82 10 14
Realização de Vacinação a meninas com 10 anos (0-6 meses) (n=83) (2) 157 10 27
Realização de Vacinação a meninos com 13 anos (n=75) (2) 71 10 12
Realização de Vacinação a meninas com 13 anos (0-6 meses) (n=80) (2) 152 10 26 Realização de Vacinação
Total 5397 10 902
(1) Meta de 20%. (2) Meta de 95%.
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Plano de Acção – Triénio 2015-2017 Página 44
Carga Horária Prevista – Actividades Não Assistenciais
Gestão de Stocks de Vacinas e elaboração de convocatórias para vacinação: Enfermeiro – 48horas anuais
Metas
Indicadores Metas Ref. Designação Outubro de 2014 (SINUS) 2015 2016 2017 2013.027.V1Proporção de crianças com PNV cumprido até aos 2
anos
84,47% 91% 91% 91%
2013.098.V1 Proporção de utentes ≥ 25
anos com vacina do tétano 70,34% 77,3% 77,3% 77,3%
2013.064.V1
Proporção de jovens de 14 anos, com consulta médica
de vigilância e PNV
66,19% 70% 70% 70%
Introdução
A equipa pretende implementar actividades de educação para a saúde, realizadas na USF, a partir de Setembro de 2015, tentando tirar proveito da mais-valia de grupos de utentes com afinidades entre si, nomeadamente diabéticos e grávidas.
Desde 2014 estão a ser implementadas actividades de educação para a saúde a alguns diabéticos, englobados no Estudo Minerva (estudo que avalia o impacto da educação para a saúde nos diabéticos).
As sessões de Educação para a Saúde a Grupos irão ser iniciadas em Setembro de 2015.
3.9. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE A GRUPOS DE UTENTES
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População Alvo
- Todos os diabéticos inscritos na USF (n=779) - Todas as grávidas inscritas na USF (n= 194)
Objectivos
- Conseguir que, até 2017, pelo menos, 10% dos utentes com diabetes tenham assistido, no mínimo, a 1 sessão de ensino no último triénio.
- Conseguir que, até 2017, pelo menos, 10% das grávidas tenham assistido, no mínimo, a 1 sessão de ensino no último triénio.
Estratégias
- Afixar mensalmente nas salas de espera da USF as datas e horas das sessões para o mês seguinte.
- Convidar os utentes nas consultas dos programas respectivos, dando uma informação com dia e hora da sessão e telefone para marcação.
Realização de Educação para a Saúde a Grupos de Utentes
Quem: Enfermeiras
Como: Marcação a pedido do utente ou por iniciativa da Equipa.
Onde: Sala de Formação do Piso 0.
Quando: Mensal – 6ªs feiras (1ª semana: Saúde Materna)
Janeiro, Maio, Setembro e Dezembro – 6ªs feiras (3ª semana: Diabéticos) Duração: 90 Minutos para a Enfermeira
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Carga Horária Prevista – Actividades Assistenciais
Actividade
Carga Horária prevista Enfermeiro
Nº Cons Min/ Cons Total (h) Ensino a Grupos – Saúde Materna (ciclos de 3 sessões – mensal) (1) --- --- 9 Ensino a Grupos – Diabéticos (ciclos de 2 sessões – Janeiro e
Setembro e Maio e Dezembro) --- --- 6
Ensino a Grupos
Total --- --- 15
(1) Não será efectuado ensino a grupos nos meses de Julho, Agosto e Setembro.
Carga Horária Prevista – Actividades Não Assistenciais
Programação Mensal dos Ensinos em Grupo: Enfermeiro – 12 horas anuais
Preparação das sessões de Educação para a Saúde – Enfermeiros – 12 horas anuais; Médicos – 12 horas anuais;
Metas
Indicadores Metas
Ref. Designação Historico 2015 2016 2017
Proporção de utentes com diabetes que assistiram, no mínimo, a 1 sessão de ensino no
último triénio
--- 2% 5% 10%
Proporção de grávidas que assistiram, no mínimo, a 1 sessão de ensino no último
triénio