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Academic year: 2021

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Trabalho de Férias

Ensino Médio

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TRABALHO DE FÉRIAS – ENSINO MÉDIO

Olá, caro(a) aluno(a), nestas férias a nossa proposta de trabalho será para você realizar uma das Leituras Obrigatórias e escolher entre um Projeto Social, Cultural ou Esportivo. Para isso, segue o roteiro das atividades:

→ PARTE 1: LEITURA OBRIGATÓRIA (ESCOLHER UMA)

Livro 01: Capitães de Areia | Autor: Jorge Amado

SINOPSE:

Tendo como cenário as ruas e as areias das praias de Salvador, Capitães da Areia trata da vida de crianças sem família que viviam em um velho armazém abandonado no cais do porto da capital baiana. Os motivos que as uniram eram os mais variados: ficaram órfãs, foram abandonadas, ou fugiram dos abusos e maus tratos recebidos em casa.

Livro 02: A Arte da Guerra | Autor: Sun Tzu

SINOPSE:

A arte da guerra apresenta uma das principais preocupações e um dos principais projetos de Maquiavel: a criação de um exército comunal, que deveria ser constituído pelos habitantes de Florença. A criação dessa força militar deveria livrar a cidade das tropas mercenárias (sobre as quais, para Maquiavel, era impossível fundar uma República bem ordenada e que fosse capaz de enfrentar a fortuna) e combater não por dinheiro, mas pela salvação da República, pela segurança de todos os florentinos. Esse projeto e este livro que o apresenta, assim como as outras obras de Maquiavel, são fruto de sua experiência diplomática, que lhe possibilitou um contato direto com os principais protagonistas da política de seu tempo, e das leituras dos clássicos, sobretudo os historiadores e autores latinos de tratados sobre a guerra e a arte militar. Edição com tradução direta do dialeto Toscano.

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PERGUNTAS RELACIONADAS AO LIVRO 01

“A mãe do Gato morrera cedo. Era uma mulher frágil e bonita. Também tinha as mãos maltratadas, que esposa de operário não tem manicura. E era dela também aquele gesto de remendar as camisas de Gato, mesmo nas costas de Gato. A mão de Dora o toca de novo. Agora a sensação é diferente. Não é mais um arrepio de desejo. É aquela sensação de carinho bom, de segurança que lhe davam as mãos de sua mãe. Dora está por detrás dele, ele não vê. Imagina então que é sua mãe que voltou. Gato está pequenino de novo, vestido com um camisolão de bulgariana e nas brincadeiras pelas ladeiras do morro o rompe todo. E sua mãe vem, faz com que ele se sente na sua frente e suas mãos ágeis manejam a agulha, de quando em vez o tocam e lhe dão aquela sensação de felicidade absoluta.”

01. O trecho acima, da obra "Capitães da Areia", de Jorge Amado, revela-nos um narrador: a) personagem protagonista.

b) onisciente.

c) personagem secundário. d) observador.

e) personagem testemunha.

“Nunca tivera família [o Sem-Pernas]. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava ‘meu padrinho’ e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u'a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A perna coxa se recusava a ajudá-lo. E a borracha zunia nas suas costas quando o cansaço o fazia parar. A princípio chorou muito, depois, não sabe como, as lágrimas secaram. Certa hora não resistiu mais, abateu-se no chão. Sangrava. Ainda hoje ouve como os soldados riam e como riu aquele homem de colete cinzento que fumava um charuto.”

02. No trecho acima, da obra “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, podemos perceber que a ação está no:

a) presente do narrador.

b) pretérito imperfeito do narrador. c) pretérito perfeito do narrador. d) futuro do presente do narrador. e) futuro do pretérito do narrador.

“Pedro Bala sentiu uma onda dentro de si. Os pobres não tinham nada. O padre José Pedro dizia que os pobres um dia iriam para o reino dos céus, onde Deus seria igual para todos. Mas a razão jovem de Pedro Bala não achava justiça naquilo. No reino do céu, seriam iguais, mas já tinham sido desiguais na terra. A balança pendia sempre para um lado.”

03. No trecho acima, do romance “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, o personagem Pedro Bala:

a) concorda com justiça divina pregada pelo padre José Pedro e só por isso aceita a presença do padre entre os Capitães da Areia.

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b) compreende que os ricos têm seus próprios sofrimentos na terra e, no céu, Deus diminui o sofrimento tanto dos pobres quanto dos ricos.

c) não reduz o sofrimento apenas à ausência de bens materiais.

d) demonstra a convicção de que Deus é justo no céu, mas não é justo na terra.

e) entende que, mesmo com a igualdade no céu, não haverá justiça, porque muitos viveram bem na terra e também viveriam bem no céu.

“Agora levavam Aninha para sua casa. A noite em torno era tormentosa e colérica. A chuva os curvava sob o grande guarda-chuva branco da mãe-de-santo. Os candomblés batiam em desagravo a Ogum e talvez num deles ou em muitos deles Omolu anunciasse a vingança do povo pobre. Don'Aninha disse aos meninos com uma voz amarga: – Não deixam os pobres viver... Não deixam nem o deus dos pobres em paz. Pobre não pode dançar, não pode cantar pra seu deus, não pode pedir uma graça a seu deus – sua voz era amarga, uma voz que não parecia da mãe-de-santo Don'Aninha. – Não se contentam de matar os pobres a fome... Agora tiram os santos dos pobres...”

04. Assinale a alternativa correta, considerando o trecho acima do romance “Capitães da Areia”, de Jorge Amado.

a) Don’Aninha apanhara dos policiais e os Capitães da Areia a levavam para casa, enrolada num rede, como se estivesse morta para o sepultamento.

b) O narrador não apresenta aspectos de uma “luta de classes”, pois Jorge Amado não era marxista nem comunista.

c) No período do Estado Novo, entre 1937 e 1945, o Candomblé foi proibido por lei e seus adeptos foram perseguidos e presos pela polícia.

d) Don’Aninha tinha vindo aos Capitães de Areia pedir a colaboração dos meninos contra a propagação da varíola.

e) O autor dá mostras de que não quer enfatizar a angústia de Don’Aninha.

05. Indique o personagem de “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, que dizia ser um afilhado do cangaceiro Virgulino Ferreira, o Lampião?

a) Barandão b) Sem Pernas c) João Grande d) Volta Seca e) Boa-Vida

“Até o guarda riu e explicou para os outros a história de Pedro. Mas o negro jovem foi chamado e eles ficaram silenciosos. Sabiam que o negro tinha esfaqueado um homem num bleforé nesta noite. Quando o preto voltou trazia as mãos inchadas dos bolos. Explicou: – Disse que vou ser processado por ferimentos leves. E me dero duas dúzia...”

06. Aponte uma das funções do discurso direto, que pode ser verificada no trecho acima, de “Capitães da Areia”, de Jorge Amado.

a) oferece ao narrador uma visão irrestrita da situação. b) desacelera a narrativa.

c) permite ao narrador ser fiel ao modo de falar do personagem. d) funde a fala do narrador com a fala dos personagens.

e) sofistica a fala das personagens.

“Deus era justo e o castigaria, lhe daria o fogo do inferno. Suas carnes arderiam, suas mãos que levassem o Menino queimariam durante uma vida que nunca acabava. O Menino

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era do dono da loja. Mas o dono da loja tinha tantos Meninos, e todos gordos, e rosados, não iria sentir falta de um só, e de um magro e friorento! Os outros estavam com o ventre envolto em panos caros, sempre panos azuis, mas de rica fazenda. Este estava totalmente nu, tinha frio no ventre, era magro, nem do escultor tivera carinho.”

07. Na frase “nem do escultor tivera carinho”, como em outras, aparece uma personificação ingênua com a qual o narrador quer:

a) fazer uma crítica indireta ao trabalho artístico do Professor.

b) demonstrar que os Capitães da Areia se passavam por crianças, mas já eram adultos. c) disfarçar a malandragem do Pirulito.

d) aproximar a condição do Menino Jesus à imagem do Pedro Bala. e) reforçar a ideia de que Capitães da Areia eram crianças.

“Pedro Bala se joga n’água. Não pode ficar no trapiche, entre os soluços e as lamentações. Quer acompanhar Dora, quer ir com ela, se reunir a ela nas Terras do Sem-Fim de Yemanjá. Nada para diante sempre. Segue a rota do saveiro do Querido-de-Deus. Nada, nada sempre. Vê Dora em sua frente, Dora, sua esposa, os braços estendidos para ele. Nada até já não ter forças.”

08. O trecho acima, do livro “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, faz uma alusão a que poema épico do arcadismo brasileiro?

a) O Uraguai, de Basílio da Gama (personagens: Lindoia e Cacambo)

b) Caramuru, de Santa Rita Durão (personagens: Moema e Diogo Álvares Correia)

“Querido-de-Deus sabe o que esperam dele. Que leve o cadáver no seu saveiro e o jogue no mar, adiante do forte velho. Como poderá sair um enterro do trapiche? É difícil explicar tudo isso ao padre José Pedro. O Sem-Pernas o faz numa voz apressada. O padre a princípio se horroriza. É um pecado, ele não pode consentir num pecado. Mas consente, que não vai denunciar onde moram os Capitães da Areia. Pedro Bala não fala.”

09. Com que o padre José Pedro “a princípio se horroriza” e depois “consente”?

10. (ITA) Sobre o romance “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, é INCORRETO afirmar que a) se trata de um livro cuja personagem central é coletiva, um grupo de meninos de rua, e isso o aproxima de “O cortiço”, de Aluísio Azevedo.

b) as principais personagens masculinas são Pedro Bala, Sem Pernas, Volta Seca, Pirulito e Professor, e a figura feminina central é Dora.

c) há uma certa herança naturalista, visível na precoce e promíscua vida sexual dos adolescentes.

d) os vestígios românticos aparecem em algumas cenas de jogos e brincadeiras infantis e na caracterização de Dora.

e) todos os meninos acabam encontrando um bom rumo na vida, apesar das dificuldades.

As questões de números 11 a 13 tomam por base o fragmento abaixo.

“[Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava “meu padrinho” e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u’a mão que passe sobre os

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seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A perna coxa se recusava a ajudá-lo. E a borracha zunia nas suas costas quando o cansaço o fazia parar. A princípio chorou muito, depois, não sabe como, as lágrimas secaram. Certa hora não resistiu mais, abateu-se no chão. Sangrava. Ainda hoje ouve como os soldados riam e como riu aquele homem de colete cinzento que fumava um charuto.”

11. (UNIFESP) Considere as afirmações seguintes.

I. O fragmento do romance, ambientado na cidade de Salvador das primeiras décadas do século passado, aborda a vida de uma criança em situação de absoluta exclusão social e violência, o que destoa do projeto literário e ideológico dos escritores brasileiros que compõem a “Geração de 30”.

II. Valendo-se das conquistas do Modernismo, o romance apresenta linguagem fluente e acessível ao grande público, utilizando-se de um português coloquial, simples, próximo a um modo natural de falar, com o largo emprego da frase curta e econômica.

III. Sem-Pernas é uma personagem que, embora encarne um tipo social claramente delimitado, o do menino “pobre, abandonado, aleijado e discriminado”, adquire alguma profundidade psicológica, à medida que seu passado e suas experiências dolorosas vêm à tona.

Conforme o texto, está correto o que se afirma apenas em: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.

12. O zigue-zague temporal ligado à vida de Sem-Pernas, empregado no fragmento para a composição da personagem, é construído de maneira muito precisa, por meio da utilização alternada de diversos tempos verbais. Indique a alternativa em que há, respectivamente, um tempo verbal que expressa fatos ocorridos num tempo anterior a outros fatos do passado e um tempo verbal usado para marcar o caráter hipotético de certas ações ou o desejo de que se realizassem.

a) Vivera na casa de um padeiro (...) – uma mão que o acarinhasse (...) b) Em cada canto estava um com uma borracha comprida. – Sofreu fome. c) Nunca tivera família. – A perna coxa se recusava a ajudá-lo.

d) A princípio chorou muito (...) – Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora.

e) Ele quer um carinho (...) – Um dia levaram-no preso.

13. O emprego da figura de linguagem conhecida como “prosopopeia” (ou “personificação”) põe mais em evidência a principal razão pela qual Sem-Pernas é estigmatizado. O trecho que contém essa figura é:

a) A perna coxa se recusava a ajudá-lo.

b) Em cada canto estava um com uma borracha comprida. c) (...) depois, não sabe como, as lágrimas secaram.

d) E a borracha zunia nas suas costas (...)

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14) Qual a importância do personagem “professor” na obra? Qual o fato dele ser chamado de “Professor”?

15) Comente sobre a importância da liderança do Pedro Bala na obra, e cite trechos do livro em que a liderança dele altera o rumo da obra.

PERGUNTAS RELACIONADAS AO LIVRO 02

01) Cite a importância da guerra no cenário de um país.

02) Como Sun Tzu aborda o fator da estratégia da Guerra? Faça uma anoalogia dessa estratégia para um fator corriqueiro do nosso dia a dia.

03) Redija, um texto dissertativo expositivo sobre o seguinte tema: “ Como podemos relacionar o contexto da obra com a nossa atual sociedade? “. Dê um título.

04) Faça o resumo da obra em Espanhol. Escreva em até 15 linhas. 05) Transcreva o resumo em inglês.

→ PARTE 2: PROJETO (ESCOLHA UM)

PROJETO SOCIAL

• Nome da Instituição • Filosofia do Trabalho

• O aluno como protagonista. Registre a sua atuação nessa instituição (foto, colagem, entre outros)

PROJETO CULTURAL

Realize uma visita cultural e relate em 10 linhas a sua experiência (É obrigatório a apresentação do ingresso e foto)

• MASP / Pinacoteca (...) • TEATRO

• MUSEU • EXPOSIÇÃO

PROJETO ESPORTIVO

• Escolha uma atividade para realizar • Fotografe a sua prática

O trabalho poderá ser entregue manuscrito (no almaço) ou digitado no

dia

1 de Agosto de 2017

para o professor que estará presente na

primeira aula.

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