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painl ds studs sbr o amanism vu-s muit nriqucid e sgnifcativat
painl ds studs sbr o amanism vu-s muit nriqucid e sgnifcativat
altado cm pgss das psquisas tngráficas na Ásia, na cania a
altado cm pgss das psquisas tngráficas na Ásia, na cania a
Américas, gand dbats innss ntr antpôogs histriadors da rliiã
Américas, gand dbats innss ntr antpôogs histriadors da rliiã
grand mdl d Eiad sofru muitas cíticas Rcntmnt dpois d uagrand mdl d Eiad sofru muitas cíticas Rcntmnt dpois d ua
fas d cticism "pósmd qu vu aguns autors à rjiçã da catria
fas d cticism "pósmd qu vu aguns autors à rjiçã da catria
xamanism s studs antrpoógics sobr o assun alcançaam nv
xamanism s studs antrpoógics sobr o assun alcançaam nv ncrncr
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a rspit, vr Atkinsns 992 Cf também artig "Shamanis" da ESCA assiaf também artig "Shamanis" da ESCA assia
pr Bard Saladin d'nglur No curso d uma psquisa n Xngu iv coat
pr Bard Saladin d'nglur No curso d uma psquisa n Xngu iv coat
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cm xamãs da rgiã Quas tdos ram cntQuas tdos ram cnts músics s músics Um ds m z o rlaUm ds m z o rla
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d ua viagm sua à aldia dos morts aiada m trans prfundo, mststaa
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smhant a um cma A propósit, vr Sra 006 Basos propósit, vr Sra 006 Basos 999999
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vj o ondondoddos mortos, mos mortos, mesestre de uma mtre de uma múúsicasicafascnanfascnantete::músmúsicaicaqueque
cvia as bestas, ou seja estabeecia
cvia as bestas, ou seja estabeecia
comunicação com os bchos.comunicação com os bchos.Essas caacteísticas convêm perfeitamente a um xamã.
Essas caacteísticas convêm perfeitamente a um xamã.
Pr t lado é certo que o motivo da catábase não se
Pr t lado é certo que o motivo da catábase não se
ede ecesaiamente ao
ede ecesaiamente ao
backgroundbackgroundxamânico, não se liga de
xamânico, não se liga de
fra ecsiva ao ideáio do xamanismo. A aventura máxima
fra ecsiva ao ideáio do xamanismo. A aventura máxima
e rfe inscreve em um campo mitológico muito rico e
e rfe inscreve em um campo mitológico muito rico e
aaic tema está pesente no
aaic tema está pesente no
thesaurusthesaurusde diversas cutu
de diversas cutu
as editeâneas, em particua nas póximo-orientais. Cabe
as editeâneas, em particua nas póximo-orientais. Cabe
iaia
iaia
m encontro futífero
m encontro futífero
de vertentes religiosas diversas
de vertentes religiosas diversas
e se fetiizaram mutuamente para dar origem às criações,
e se fetiizaram mutuamente para dar origem às criações,
rescetes em solo grego, ligadas à figura de Orfeu
rescetes em solo grego, ligadas à figura de Orfeu
29
29 RRepeportoorto--eeaoaoconceit de "miconceit de "mitsts individuais" empregad individuais" empregadpeo anropólopeo anropólogg rasil
rasiliroiroJlioJliosarsarMlatti m su std intitad Mlatti m su std intitad mit o xamã (lattimit o xamã (latti
963)
963). Ele. Elechamchamououdede"mto"mtoindvidual" indvidual" tip de narrativa em tip de narrativa emque um xamã transmque um xamã transmiteite
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aexeexeriêriêciaciaatravatravés daés da qual qualf leadf leadà nicà niciaçã, àiaçã, àasunçã deasunçã de seu seupappapel.el.SegSegundoundo
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esese tipoe tipo de naativa se ac de naativa se acomdaomda a amodelo demodelo de
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nhecia bem razão pea qual Zes mato o fiho do
oua médo esuscaa m mora A moe de Acl
"pgou" a va e ouo omm
Aiane a mesma peç, o coro reoa ess xro
rio scess lamando qe só o fiho de poo podera l
ainha agoizate de eu exíco - ó e Aslép se
estivese Afnal o crdor podigoo já essciaa um
Mas avae que por so mesmo ele tha pereco, fum
peo a de Zeu Eur .2130).
And na ua faa inca Apolo eclaece qe se eç
a Adto e pouou deenderhe a i, ngondo c
Moias. As Sehora do Destino h oncdram qe a vi
o e amigo sea popda cas ele encotasse m st
algm isposto a moer em e ugar. Aceste a aina
a úca qu se dspôs ao acfc a "paga m sa morte
plngameto da ida d epoo. N enno egndo A
bem resse em ua aeba discsso com o segdo p
em a etar em cena nguém menos que
Thánatos,o
Morte- gnerosa Alcet haeia d rssuciar ser a ta
de ola o fúnbe domínio
eebese bem a edundâna de 9ue faei acma tan
hstóra d Aclépi pemnr do enedo que a faa apol
aunia- como na rama pinpal levada à ea, dáse u j
de ras de more por da, envoveo noa paadoxa
ssueção Aclpio sca m homm, a po sso mes
em de oer sucumbe po ue reviveu um defno fa
te nefao o humno om o etorn à vda. S
pga" a voa do fnado à z Anaogamente Aese more
, "g " r e a sobe
ivêna do esposo e também n ht óac r m eseição: el
a é de vo vida à uz.
Cl á nse
otex o a voaço da a veta e
a Ofuse caxa mio bem. Melho an
da se eti ver cea a póse d Linf orth.
ó lza a ah
auniada por Apoo a pa
e ag o d
e comum om Orfe Senão v jamos
- s poa
pdiz a
Thánatos,aqe q viá
tom-h a pa (Hacles )é u (cabria crescntar:
T a
como O e).
Nã é u . Dempehos semelhantes apoximam o vrado
s e b ador de Euídc:
abs frm rgoata;
o scam vvos aos nfernos
b eendeam esgae de motos, de atos do Haes
P tno m como o outro se lgaam Mistérios
ncado elo Caos OT 5 K, nsttuiu vos
tco (OT 0104 K;
incose em êusi ntes de r ao Hads em sca
bo (Dod IV, 4. Apoo
Bibl., 5, 12)
• •
P so é tempo de ver d u mod a htória d rfe
aa o dm eripdao A evoaço s dá em a
a Admo que ao despedse da po gaate v
.
Ale.57 362):
I
68
p. 232) comenta que outrora esse nome "pertencia ape à rainha do mundo subterrâneo"
• •
A catábase do poeta evoca imediatamente outra de i
aos infenos: uma avenua do deus ágco a cuja celeb çã
ele se dedicou. Na verdade, as semelhanças entre Orfeu e Di niso são notáveis Ambos eram considerados estrangeiros el gregos, que sempre os ligavam à Trácia. T al como Doi
(fuo de Zeus e Sêmele) Ofeu nasceu de uma unio de o rt l
com imoal - pelo menos segundo as vaianes que o dze
filho de Eago, ei dos ácios e da musa Calíope. Se Dioi
onou mais amena a vida dos homens pelo dom do v
que mitiga as dores e faz esquecer as penas Orfeu prod i o mesmo efeito com sua música: a serenidade o olvdo males (é o que dizem os poetas). Além disso ambos rfe Doniso, desceram aos nfernos em busca do resgate de mulher querida: o flho de Sêmele o fez por sua mãe, por sua esposa. Por fim, a more de Orfeu despedaçado iit
a do deus dilacerado38
As semelhanças impressionam mas além da distância hier· quica entre deus e herói há uma diferença notável nas tret r prodigiosas desses personagens
As perseguições e ameaças que Dioniso sofreu sempre l vieram de varões. E o deus compartiu com mulheres sua
" Cf OF 210-24 Kern.
gidoras, aaflição desses ataq
ues. Encontrou socorro no seio de damas dvinas (HoI.VI, 129 sq). C rado em meo a ni
n-f teve semre séquto femnno, ou prncip
amente femn.39
as,
Segundo indcamdversos mtos e ritos é com mulheres que
Baco se compraz.
contraste se dá comOrfeu viúvo, que repeliu as mueres s ó rocurou a comanhia de varões. Ee excuiu as damas de se rito. E fi por elastrucidado
Na conografa com frequência o herói ctaredo aparece odeado de homens, de guerreiros que o escutam serenos, ce-dendo ao fascí no de sua múscaSmetrcamente, muitas pntu-as de vaso o mostram atacado pormuleres furiosas.
40
Em todo o caso, esta oposição entre o deus e seu devoto ã o os afasta Antes parece igá-los de formacomplementar.
• •
Doso vem a ser a fgura central do Hnário a dvndade as ceebrada n a syllogé dos P er f ume. As teogonias órficas tam le do o máxmo destaque. É mas que usual a lgação de recetos doutrinas e crenças relacionados figura de Orfeu co rtos donsíacos Heródoto ( 81) faz referênca - ndreta as mto sgnfcativa a cutos desgnados peos nomes de k e Bkkk, caracterizando seus adeptos pea observân " Es se corte j pdia nlu át ln, pan paník am m p ap.
Ma s a am b êcia fma r a domnante.
" Nas lista s d Brommr (19 73, p. 504-7) ncnram-equarna va á figr a vrmlha s q mor am Or feu end aacad pr mur tráca.
72
viático como o achado em Derveni" Imagem 14). Lebr t
bém imagens, figradas em vasos e espehos, em qe a cabe ç :
vate, já desigada do corpo, tem os ábios entreabertos e it u
escriba qe a contempa com sa paqeta e se estiete n ã2
Reporo-me ao ensaio de M eienne intitulado Ua escria inventiv a" ilí em seu livro s (p 7990) Destaco os rchos enr as páginas 88 e8 À
página Detienne cia um spelhodeBoston, do séculoIVa.C onde r
no meo dos animas enquano a seus pés uma caixa redonda d eixa aparecerem r papros" Quanto ao vaso ápuo a que l se reere ibdm trata-se de uma âa, pertncente a uma coleção parcular da Basleia daada de 330-320 obra d Pir Ganmedes, com ua pntura que Sarian 1990 p. 39 descrve assim: N cetr vaso veem-se Oreu e um homem sentado no nerior de um skos Na parte extr
oeranes oferendas A figura de Orfeu é partcular com passos de dança ele aproxma do homem senado, o dfunto para ele oca sua ctara" [ . ] senado segura com a mão esquerda um objeo de orma cilndr ca, evidentmet roo como os d papiro que existam na antgudade Não há dú vida de qu se trat u texto escrio". Segue-s a convincene nterpetação da esudiosa "odmos atir com uma cra segurança que a fgura representada esá d e posse de um txto relii que a acompanha no além. A presença de Orfeu nos leva a interpretar qu se tt um exto órfco, tano é clara a reação ntre o defuno dotado de um teo feri e o própro Oreu" Imagem 4) Quano à cabeça proética diando orl represenação ambém evocada por enne cab menconar uma clice do P r Ruvo, hoe conservada Cambrdge, no Fitzwiliam Museum e outrora pertet ao Corpus hrs Lews Colege Cerquera (op c p 12) descreve assm a it Sobre a ace A vmos um ovem com raes de viante com péasos na nuca âi e botas, sntado sobre uma base rochosa, transcrevendo sobre um tablet o cat cabeça de Orfeu sob a proeção d Apoo sentado atrás da cabeça apoado sr ramo de olvra. Sobre a fac B esão duas Musas uma delas, provavelmene Cal segura a y de Oreu M Detinne quando faa desse motivo refere-se genrica t a vasos e espehos que representam a cabeça oracular de olhos aberos a a escriba munido de plaquea e siete E comena Certamene os meios tc eram suprfluos só a cabeça depunha sinas scritos sobre a paquea. Crei dzêlo o sábio francês tnha em mnte a passagem da ragédia Alcese, ev aqu em que o dramaturgo faz rrncia às sandes com o rgistro da ala d r
Mas volto aos testemunhos escr itos. Consider ando o tr echo
. ·tado da trag édia Hipóito, de Eur í pides par ece-me claro
aca c
· no s éculo V a C havia sacer dotes habituados a alegar,
e Jª
· ·coo ne de sua autor idade r eigiosa, livr os "de Or feu: havia inicadores que bas avamn(sses textos sagr ados suas pr áticas e istagogos especializados emr itos catár ticos. A crer no poeta eles se compor tavam como uma seita, observando cer tos preceitos escr úpulos e tabus que os distinguiam; tinham ritos pr ópr ios - envolvendo "transpor tes báquicos e se abstinham
e coer alimentos or iundos de s eres vivos. O fumo evocado
na fr ase ir ônica do T eseu eur ipideano pode ser um i ndicativo a ealizaçã de oferendas turiferárias (em ve de sacr ifícios cr entos) na litur gia desses gr upos.
No crso de escavaões reaiadas em Óbia, cidade cita às
argens do Dnieper, perto do trecho em qe este desemboca
no Mar Negro (Crimeia, Rússia meridiona, foram encontradas,
e 95 nas rnas de m antiga colônia de ieto fndada por
olta do sco V aC, plaqetas ósseas datáveis do sco V,
co letras e desenhos incisos Sa pbicao, e 78, ano
noa lz sobre o assnto Embora incompeta ma inscrio
e a dessas plaqetas sgere qe á naqea atra haveria
reigiosos aodenominados órficos"
43Essas plaqetas parecem ter servido à identificao dos
ebros de m grpo místico de adoradores de Dioniso
-" A Proós vr W est, 1983 p. 17. Cf reprodução das nscriçõs desenhos das aqtas à . 19 do livro citado. A leitura ohko" é conjetural, pois a aavra está
ma )
74
deus cu jo ome, abreviado, aparece em duas delas. T ud ini que houve grêmios semehaes em plea Grécia coie nt
particuarmete a Ática
Os seguidores de Orfeu iroicamee evocados pr persoagem de Eurípides o drama Hipólito eram certaen
da mesma casta que os profetas-mistagogos-purificadores a �I
mais arde já o século IV Paão se referiu, o rech a R.
públicaacima lembrado: o filósofo também os diz munis ,
um monte de ivros atribuídos ao poeta teólogo.
Mas volemos um pouco arás Escrevedo por vola e 430
a.C, Heródoto
(11, 8)registra que os egí pcis não envl i
seus moros em úicas de lã, mas sim em veses de li ampouco eravam os emplos com roupas de lã Niss - menta o historiador-, eles estavam de acordo com certas re que eram chamadas de "órficas e báquicas", mas na ver vinham a ser "egípcias e pitagóricas.
Muito se tem discutido essa passagem. Segudo a in·
preto, uma conclusão se impõe: fala-se aqui de um escrúl
reigioso que devotos de Baco e seguidores de Orfeu s
vavam, mas que, evidetemete ão era acatado pela ra
maioria dos gregos piedosos: idetificava grupos sigla
com feição de seita No particular ;s pitagóricos (outra sei)
tiham o mesmo preceito Pelo meos quato a iss eles
assemelhavam aos praticates de modalidades de cult i
báquicas e "órficas Heródoto sugere que esse tabu te a
com a religião dos egípcios
Egito à pare etedo que são recohecidas esse tre
seão duas, três formas idiossicrásicas de expressão relii
· · c· ,e na pendência entre distinção ou identificação A úv1 a n
· es báquico eórfico pois a frase não permitedecidir
s reg
as alternativas: tantopode ser que bakkhikà ka orphikà
a
esine a esacateoria - digamos assim - com
o é possí vel e faa referênciaa duas classes " (mí sticas ) distintas. Inclinome a a a segna opã pois temos sobra de bons motivos para recnhecer a e xistênciade Mistérios de Baco cu ja floração se deu
ineenentemente as tradições ligadas a Orfeu.
4Os apóstolos as adiões órficas terão levado a efeit uma transformaão
dos Mistérios báquicos.
Heródt assinala diferenças e aponta uma convergência L iaões e xistem, mas com razão W alter Burk ert (1993 p. 570 )
maru s báquics, os órficos e os pitagóricos a cí rculos que ebase entre rtem - têm, cada qual, seu próprio centro: res pecivaente um deus, um herói semidivino e um homemsábio.
distinção entre esses cí rculos nem sempre é fácil. Zuntz
(1971 ) afirmu que s vasos ápulos do século IV com figura-ões s inferns eram antes de inspiração pitagórica que órfica
(uit ebra neles apareça a figura de Orfeu): aegu que só
a itagris crresponderia a crença em reencarnação e em
julaet das alas após a morte
É ifí il sustentar essa tese quando se tem em mente o
eseunh de certos documentos, em particular das famosas
IA
a as áureas. Nos textos nelas inscritos se faz referência ao
it anrgA ·
, f.
nco or 1co e tambem ao tema da procura das
• Nlson e Cuthri, nr ouro caraczaam o orfo coo a rfoa 'polí ne "do cuto iosao.
78
[1942]) po exemplo. Todavia ela contino a e deenres,
qe Wet contti m exemplo noável
Em e amoo livo obe o
Orphic Poems(We 83
2) o gande helenia maca a poição de foma conne ;
Começa po homenagea Wllamowitz e Linoh ec
ma indicível conaação eia po ambo a abe a e
o aoe anigo alam de oba "de Oe (o atib
Oe) ma aamene de óico e nnca de "oimo . u
qe na oba da Anigdade o emo ófico qando nã u
lifica ivo apena deigna m modo de vida acéico E
o cao - pondea ainda We o fao qe conee n
do io é pa e impemene o nme de Oe.
Poco depoi ele va mai longe: egndo aima u
aácia po qe odo o poema e odo o iai di
ico etão de fao elacionado n com o oto o p
e nepeado como difeente manieaçõe de m úi
movimeno eligioo
Apea de d ma pondeação e impõe e We
deixa de azêla admie qe em algn cao pode have lig
ene ceo poema e ceo io do óco pela ai
oém advee pincpio báico a e obevado é qe
poema e nava óico pa e impmene po e au
a Ofe e óico nada mai eam qe peoa ca pát
cença eligioa eja lá qai oem ela coneiam a
m poo de hona po
ther was no doctrinal cteron for ascrpton to Orphu no copyrght estrcton. t was a dvce for conferrn antq! and athorty pon a text that stood n ned of them
arece-me que nese ponto há um e xageo e vdente. A
ai-
uueespécie de tese a Orf eu dif icilmene seia 1 ça ee vaa a sérpes gregs antigos. O nome dee nã era um selo tã f ác de usanã esta va à mão para u
ue coisa Po outro I nem s cnsidea vam gaanta de validade pa
a ideas
cen ças ts em geal. Não paece que Platão e Aistótees, por e xemp, aceitassemassim. Nem eram antos os que peza v
am a tide de Of eua pono de submete-se sem mas aquela, a que se iza ou puesse dize em seu nome
Já s que peza vam eigiosamenea auoidade de Of eu s qe valizavam ese nome por algum moi v o f aziam -ecet, p alg mais que o puro nome. E se o peza vam, se enaltecam, se tnham por símbolo de quano apreciavam nã acetaiam que ele osse usado paa uue tipo de af ir-ma çã, que f sse empregado paa justif icar ideias e valores com s qas nã estivessem de acordo, o u que lhes fossem de todo indf erentes. Celatamene, quem usa va o nome de Ofeu paa rrc e te xtos que produzia (visando ganho de auoridade) p cer tnha agum cuidado com a verossmilhança procu-v cn vence, aa va de ornar seu escito compaí vel com as e xpecta vas ds destinaários da oba que assim marcava. Essas e xpectativas certamente varia vam (mais ou menos) de um lugar paa de um tempo paa ouro. Nada po va que f ossem nulas, indefinids Nada atesta que sua variação fosse eráca.
De rest, Orfeu não era só um nome. Ele vinha a ser o
pro-tgnit de t
m1 s con ecdos, um pesonagem com o qua seh
c stuv elaciona detemnadas técnicas e atitudes, práticas e prcedme bn s em caractest1cos.
80
Decerto não á omogeneidade doutrinária ta
uma rigorosa coerência dogmática no conjunto eter6cit
escritos atribuídos a Orfeu Mas a maioria dees revea i
discutíve "ar de famia" Exporar as reações entre esses d
ments não é tarefa inúti.
West admite que no acervo dito rfico tere are co
tions beteen different poems, beteen separate rituas, or
een certain poems and certain rituas" Ora, despre zar
conexões porque na massa de textos ditos "órficos ne t
se articua nem tudo se combina ou conecta com careza
abuso tão grande quanto forçar artificiamente a composi
um sistema órfico, querer que tudo se armonize no ideaiz
conunto. Se conforme West concede, existe igação entre t
tos quaificados de órficos e ntre ritos assim designados e i
ainda, entre certos textos e certos ritos que a tradição assi
desse modo, ta reação constitui um fundamento sóido e ·
gente para sua abordagem sinótica
Todavia, como já se mostrou, na perspectiva de t
referência a Orfeu será o fator determinante para fazer co
um texto possa se considerado órfico:
h whh w ° P
h h h w
h' ; w k
h h w
h w h
As condições são rigorosas É preciso conecer o poea ti
buído a Orfeu de que derivou uma ideia supostamente rfi
enconradae ua obraantiga. Como a tradição é f
ragmen-ária 0 conheciento da fon
te quase sempre será incompleto, uase serereeterá a outros d
ocumentos, a o tras citas. Nunca será bastante para o crítico se vero.
Ele exige ais: seor acaso a gente encontra em um poema aibuí do a Orfe uma deterinada tese, ainda assim não se ode garantir que ea se a oriunda de verso órf
ico, ou a ele eculiar E suma não se pode garantir que ela se ja órfica
De onde essa garantia poderia vir ? T alvez do cote jo com ouros oeas atribuídosa Orfeu. Mas receio que nem isso bse.. W est continua
y h h h' h h
h y hy h h
Cae u aralelo nnca se deve dier que "os cristãos"
acredi- nisso ou fazem aqilo ois a quem ouse diêlo quaquer
ode indagar de modo cortante "que cristãos?" onde se
onclui que a gente nunca deve faar e cristianismo
• •
est é menos severo do que aparenta Fa concessões im
otantes descoerta arqueoógica feita em Obia tornou
roáel adite ele a existência naquela locaidade, no século
V a de ua seita qe ode ser camada propriamente de
rica s testemunos da arte (da pintura cerâmica de vasos
uos) indicou qe avia um grupo órfico em Tarento na
se-d etade do século I antes de nossa era Resulta cito
8
potanto fala de óficos taentinos e de óficos de Ólbia
continua defeso fala de óficos em geal Oa ve jamos..N
1das plaquetas de Ólia lê-se a sequência:
VID A: MOR T E: VD A - VERD ADE. A Z DO N PHfi Asequência VIDA : MORTE : sugere clarament
depois de mote há vida. O sucinto enunciado aponta pa
domínio da morte com uma nota de esperança que Dioni toizava em muitos cultos místicos conhecidos, em patcar
Mistéios elacionados com Ofeu pela tadição. P o sinal l
logo em seguida a paava
Aléheia(vedade ) a sugei e l ç
mas tamém vitóia soe soe o
leths e depois o no
Dioniso, aeviado. P o fim, uma efeência a Ofeu se ac
mesma plaqueta, que se leia na última aeviatua
or phikí o p8n(neste último caso, é de supo que a palava no iti
plual aludiia a itos óficos)
P ois bem: nas pintuas dos vasos ápulos evocados po W
vêse Ofeu nos Infeos, no eino dos motos, a ecepci
defuntos po ceto niciados dando-lhes, com sua eia
gaantia de vida feliz paa além da mote. Isso faz pensar
Mistérios, em Dioniso. Que nos im ede de fazer essa rela ç ã?
P oque não seia lícito, contemplando as plaquetas de Ól i
pensar também nas
sanidesde que fala Eurípides em sua tra i
Alceste(967-8 = O T82),peças encontráveis em um santi
trácio de Orfeu no Monte Haimos, segundo o testemun
Heráclides P ôntico (O T332)?
Outras apro ximações logo acodem à lembrança.Aoco ·
tar a imagem de um homem (evidentemente um morto )
Opntor f iuroue u dos vasos ápuos evocados, sentado em rono, no Haes, com u rolo de papiro em punho diante
e Orfe co sua lira, M . Detienne pensou imediatamente no
"iro ático Derveni.Adesignação é muito f eliz
• •
papiro a que o sábio francês se refere oi encontrado
1962, e parte queimado, junto a uma tumba escavada na
ocaia de Dereni, cerca de quilômetros a noroeste de
Tssanica na Macednia grea Achavase entre os destroços
a pira unrária na chamada umba A Fica evidente que o
papiro scapou à cremação O stio arqueológico pôde ser datado
nais o século IV aC Considerando a caligrafia, especialistas
aiuíra ao papiro uma data entre
340e
320aC Mas trata-se
ua cpia de que o original não pode ser datado com certeza
txto rsatado, aém de reerências a ritos iniciáticos (nas sete
prieiras colunas e na vigésima) encerra um comentário a um
poea atribuído a rfeu de que refere alguns trechos.
ora ogo reconhecidas citações das chamadas Rapsódias
Óricas, cua datação essa descoberta obrigou a rever: ficou
eiene a istncia de um seu arquétipo no século V a.C.
Ente otras coisas, achamse no papiro alusões à punição dos
iníos no reino da morte (co II, tema figuado nos vasos
pulos temática inernaJ47
" O des conh cio autor o mtái m m i
of o pé-oáti c e em reende uma xeges e base alegóra, m re ª
8 8
Harmoniza-se com essa ideia o lea " corpo, túmulo que se lê no Crátilo (Pla. Cratyl. 400 C): a queda na carne p-·
tiânico pecado original Ao evocá-lo, o filósofo mosrou co a doutrina órfica elaconada com o mito da paxão de D·
A teogonia das Rapsódias Óicas desemboca nua
pogonia que em po aemate uma escatologia. Tornase isível nega que passagens noáves da sua pacela escaol -· haonzam-se uito bem com a doutina evocada e poemas e agmenos pndáicos, assim como em sente ç
Empédocles e em
Endmythendo Mese da Acadeia
50É incontestável que Platão bebeu muito de ones r
e óeopiagóicas. Sua eoia da anamnese, suas eferê i metempsicose e sua concepção da alma considerada i e de oigem d ivina emboa não s e eduzam de modo al
dogmas aceitos às cegas revela uma elaboação inspir
atéia teológca ligada ao nome de Oeu matéia essa
o ilósoo deu nova oma e novo senido
É vedade que Plaão às vezes traa a igua míica de •
com ieverência. Quanto aos
soi-disaseguidoes do poe ·
gado, quase sempe ele os ioniza: pinta a aioria como si l
chalaães. Mas há passagens em que o grande lósof
oua atitude ouva Oeu (Plat. 536b = OT 244) e li
ica os óicos de gene capaz de ocupar-se co seeda
cuidado da alma (Pla.
Phad.69c = OF 5)
1'º C. x 1 S
ô ú
" C 00 . 7
Creio que essa abguidade em propósito: assi
Paão
oa dsânca para mosr
ar a novdade de sua ntepretação cra Va dos teas órfcos, busca
defender sua transposço intelec-al dos Mist érios do orfismo. R
valizando co a lira e Orfeu,
õe ma no va
mousika fosofa. E quer mostrá-
a supeior
Platão se d úvida tomou conhecimento de extos que se-ra re ndos noH er õs L6 go em24 Rapódia,
arran jo e cu ja
coosção elemento
s de dferenes datas e org
ens fora co
nados.52 T ab é há s é
rios ndícos de que ee conheceu
pelo
enos a varante de uma
T eogona Órfica Aniga, quiçá um
a
ersão dsnta da que era Ar
sóeles, Eudeo e Crspo - ha ja
sta a dscrepânca verifcada quando se compara a gen ealoga i vina e x posta no T imeu ( . 40d = OF 16 Kern) co a s e-q u ênca de casais cosmog ôncos daradção órica domnane no eso conte x to (Cf. AristotMet. 071b 26. Chrys. fag 363). a eogona rfca antga dá cênca o neoplat ônico Damás-o q e se repora a Eudemo de Rodes, dscí pulo de Aristóees
(oruit cir ca380 aC ). De outra variante do mesmocomplexo oéico-teoógico talvez proceda um famoso echo coral da oméda arstofâncaAs aves(Aistoph.A.690-703), que encerra
ªpar óia de ua cosmogonia do estlo.
O cero é que no sécuo V a.C. circulaa em Atenas nu-erosos poemas órfcos, que a partir de lá muto se popagara
e e x erceram forte. fl A •
b
uenca so re vaos pensadoes gregos.
• •
" Ver a oósito Bn a bé, 2003 p . 93.
que a tradção manusrta não é onfável, em que é prcs
análse flológa antes de dedr pela interpretação as
Naturalmente para ompreender esses hnos ã b
conhecimento da língua em que eles for am escrits: · estar informado sore a religião gr ega, m particular sb cultos de Mistério da Antiguidade e ter noção da filosi
uda muto se o letor estudoso tver êna de s
sore a hstóra a ultura do mundo greo-roa. Sb
não grego, o leigo nesses assuntos precisará de recrrer _
erudta Assm a versão moderna se quer dar aesso as
a quem não é helensta não pode dspensar ometárs 1
A onstrução dos hnos é paratáta e smples Se
láro é ro mas não emaraçoso apesar da aundâna
le góiena,
sto é de palavras que em toda a lteratura gr·
oorrem nesses textos Não se trata de um óe s
na mensa maora esses nomes de aparção sngular sã t
ompostos ujos formadores logo se dexam reonh
quem domna a língua lássa dos helenos esm
'�
le gómenon
não omposto quase sempre tem seu sgnfa
ado om lareza por sua raz é tornado aessível pela
de seus ognatos
'
Nessas mposções a onstrução paratáta nada te
gênua Grupos d termos que se suedem, om flexã
aso onsttuem verdaderas undades sntátas n ntr r
versos segundo m oservou Jean Rudhardt
(199,
2
onsttundo o que ele hamou de "sntaxe dentr o da par a
• •
O f ms ar tig sbr e as "r phische G
edichte escr ito por
K yl Zigler par a a RE tstemunha em
fa vor da unidade do hár ór ic ds Per fumes: suger com clar eza a concatena-ã das cmpsiç ões que integr am, mostr a que eles for mam a q êcia bem r deada, cr tamente r efltida. Começo
c panhan assugest ões desse ar tigo, mas dele me afasto em
algunsps ecisi vos na iner pr etação da cadeia do hinár io.
R minha c vicçã deque a obr a assim estr utur ada te ve úic a r , embr a elequiçá r ecor r esse a um r eper tór io
xist. É mui pr vá vel que a or de
m da squência de
his m apr ç tr aduza cânon de umalitur gia, ou s ja, que n a a r i seguid por um gr upo místico par ticular.
P r sst, esse grup alegava a ispiração órfica e tinha como
cr s ua pr áica r eligisa a paixão de Dioniso e a mística l usia ambas as v ertenes associadas nesse contexto, a
tr a- içõs car acterí sticas de antigos cultos da Ásia Menor . Passo
àsraçã da refrda sequêna
• •
A lga sér ie coça com H t (O 1), senhora
r i-at s vstuls elerada tamém om P (HO
I2) ass se daram a um tempo o umral do Hnáro, o
liiar r it e tr se do nascimento (é de ver que o con junto
s cha a evação de
ThánatosMorte Ultrapassado
ral ve prer (HO 3 ou seja, a potêna
r iiár ia na tegia órfica trasmitida por Eudemo (OF 28