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Hinos Órficos - Parte 2

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comunicação com os bchos.comunicação com os bchos.

Essas caacteísticas convêm perfeitamente a um xamã.

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Pr t lado é certo que o motivo da catábase não se

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ede ecesaiamente ao

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backgroundbackground

xamânico, não se liga de

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fra ecsiva ao ideáio do xamanismo. A aventura máxima

fra ecsiva ao ideáio do xamanismo. A aventura máxima

e rfe  inscreve em um campo mitológico muito rico e

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aaic  tema está pesente no

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thesaurusthesaurus

de diversas cutu

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as editeâneas, em particua nas póximo-orientais. Cabe

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iaia

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 m encontro futífero

 m encontro futífero

de vertentes religiosas diversas

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e se fetiizaram mutuamente para dar origem às criações,

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rescetes em solo grego, ligadas à figura de Orfeu

rescetes em solo grego, ligadas à figura de Orfeu

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29 RRepeportoorto--eeaoaoconceit de "miconceit de "mitsts  individuais" empregad  individuais" empregadpeo anropólopeo anropólogg rasil

rasiliroiroJlioJliosarsarMlatti m su std intitad Mlatti m su std intitad mit  o xamã (lattimit  o xamã (latti

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58

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oua médo esuscaa m mora A moe de Acl 

 "pgou" a va e ouo omm

Aiane a mesma peç, o coro reoa ess xro

rio scess lamando qe só o fiho de poo podera l  

 ainha agoizate de eu exíco - ó e Aslép se  

estivese Afnal o crdor podigoo já essciaa um 

Mas avae que por so mesmo ele tha pereco, fum

peo a de Zeu Eur .2130).

And na ua faa inca Apolo eclaece qe se eç

a Adto e pouou deenderhe a i, ngondo c 

Moias. As Sehora do Destino h oncdram qe a vi

o e amigo sea popda cas ele encotasse m st

algm isposto a moer em e ugar. Aceste a aina 

a úca qu se dspôs ao acfc a "paga m sa morte 

plngameto da ida d epoo. N enno egndo A

bem resse em ua aeba discsso com o segdo p

em a etar em cena  nguém menos que

Thánatos,

o 

Morte-  gnerosa Alcet haeia d rssuciar ser a ta

de ola o fúnbe domínio

eebese bem a edundâna de 9ue faei acma tan 

hstóra d Aclépi  pemnr do enedo que a faa apol

aunia- como na rama pinpal levada à ea, dáse u j

de ras de more por da, envoveo  noa paadoxa 

ssueção Aclpio sca m homm, a po sso mes

em de oer sucumbe po ue reviveu um defno fa  

te nefao o humno om o etorn à vda. S 

pga" a voa do fnado à z Anaogamente Aese more 

  , "g "   r e a sobe

 ivêna do esposo e também n  ht óac r m eseição: el

a é de vo vida à uz.

Cl  á  nse

otex o a  voaço da a veta e

 a  Ofuse caxa mio bem. Melho an

da se eti ver cea a póse d Linf orth.

 ó  lza a ah

 auniada por Apoo a pa

   e ag o d

e comum om Orfe Senão v jamos

-     s poa

pdiz a

Thánatos,

aqe q viá

tom-h a pa (Hacles )é u (cabria crescntar:

       T a

como O e).

Nã é u . Dempehos semelhantes apoximam o vrado

 s e  b ador de Euídc:

 abs frm rgoata;

 o scam vvos aos nfernos

 b eendeam esgae de motos, de atos do Haes

P  tno m como o outro se lgaam  Mistérios

  ncado elo Caos OT 5 K, nsttuiu vos

 tco (OT 0104 K;

  incose em êusi ntes de r ao Hads em sca

 bo (Dod IV, 4. Apoo

Bibl.

, 5, 12)

• •

P so é tempo de ver d u mod a htória d rfe

  aa o dm eripdao A evoaço s dá em a

 a  Admo que ao despedse da po gaate v

.

Ale.

57 362):

I

(5)
(6)
(7)
(8)
(9)

68

p. 232) comenta que outrora esse nome "pertencia ape  à rainha do mundo subterrâneo"

• •

A  catábase do poeta evoca imediatamente outra de i

aos infenos: uma avenua do deus ágco a  cuja celeb  çã 

ele se dedicou. Na verdade, as semelhanças entre Orfeu e Di  niso são notáveis Ambos eram considerados estrangeiros el  gregos, que sempre os ligavam à Trácia. T al como Doi 

(fuo de Zeus e Sêmele) Ofeu nasceu de uma unio de o rt l

com imoal - pelo menos segundo as vaianes  que o dze

filho de Eago, ei dos ácios e da musa Calíope. Se Dioi 

onou mais amena a vida dos homens pelo dom do v

que mitiga as dores  e faz esquecer  as penas Orfeu prod i o mesmo efeito com sua música: a serenidade o olvdo  males (é o que dizem os poetas). Além disso ambos rfe   Doniso, desceram aos nfernos em  busca do resgate de  mulher querida: o flho de Sêmele o  fez por  sua mãe,  por sua esposa. Por fim, a more de Orfeu despedaçado iit 

a do deus dilacerado38

As semelhanças impressionam mas além da distância hier· quica entre deus e herói há uma diferença notável nas tret r  prodigiosas desses personagens

As perseguições e ameaças que Dioniso sofreu sempre l vieram de varões. E o deus compartiu com mulheres sua 

" Cf OF 210-24 Kern.

gidoras, aaflição desses ataq

ues. Encontrou socorro no seio de damas dvinas (HoI.VI, 129 sq). C rado em meo a ni

n-f teve semre séquto femnno, ou prncip

amente femn.39

as,

Segundo indcamdversos mtos e ritos é com mulheres que

Baco se compraz.

 contraste se dá comOrfeu viúvo, que repeliu as mueres  s ó  rocurou a comanhia de varões. Ee excuiu as damas de se rito. E fi por elastrucidado

Na conografa com frequência o herói ctaredo aparece odeado de homens, de guerreiros que o escutam serenos, ce-dendo ao fascí no de sua múscaSmetrcamente, muitas pntu-as de vaso o mostram atacado pormuleres furiosas.

40

Em todo o caso, esta oposição entre o deus e seu devoto ã o os afasta Antes parece igá-los de formacomplementar.

• •

Doso vem a ser a fgura central do Hnário a dvndade as ceebrada n a syllogé dos P er  f  ume. As teogonias órficas tam  le do o máxmo destaque. É mas que usual a lgação de recetos doutrinas e crenças relacionados  figura de Orfeu co rtos donsíacos Heródoto ( 81) faz referênca - ndreta as mto sgnfcativa  a cutos desgnados peos nomes de k e Bkkk, caracterizando seus adeptos pea observân " Es se corte j pdia nlu át   ln, pan  paník am m p ap.

Ma s a am b êcia fma r a domnante.

" Nas lista s d Brommr  (19 73, p. 504-7) ncnram-equarna  va á  figr a vrmlha s q mor am Or feu end aacad pr mur  tráca.

(10)
(11)

72

viático como o achado em Derveni" Imagem 14). Lebr  t 

bém imagens, figradas em vasos e espehos, em qe a cabe ç  :

vate, já desigada do corpo, tem os ábios entreabertos e  it  u

escriba qe a contempa com sa paqeta e se estiete n  ã2

 Reporo-me ao ensaio de M eienne intitulado Ua escria inventiv a" ilí  em seu livro  s   (p 7990) Destaco os rchos enr as páginas 88 e8 À

página  Detienne cia um spelhodeBoston, do séculoIVa.C onde r  

no meo dos animas enquano a seus pés uma caixa redonda d eixa aparecerem r   papros" Quanto ao vaso ápuo a que l se reere ibdm trata-se de uma âa,  pertncente a uma coleção parcular da Basleia daada de 330-320 obra d Pir Ganmedes, com ua pntura que Sarian  1990 p. 39 descrve assim: N cetr  vaso veem-se Oreu e um homem sentado no nerior de um skos Na parte extr

oeranes  oferendas A figura de Orfeu é partcular com passos de dança ele  aproxma do homem senado, o dfunto  para ele oca sua ctara" [ . ]   senado segura com a mão esquerda um objeo de orma cilndr ca, evidentmet  roo como os d papiro que existam na antgudade Não há dú vida de qu se trat  u texto escrio". Segue-s a convincene nterpetação da esudiosa "odmos atir com uma cra segurança que a fgura representada esá d e posse de um txto relii que a acompanha no além. A presença de Orfeu nos leva a interpretar qu se tt  um exto órfco, tano é clara a reação ntre o defuno dotado de um teo feri e o própro Oreu"  Imagem 4) Quano à cabeça proética diando orl represenação ambém evocada por enne cab menconar uma clice do P r  Ruvo, hoe conservada  Cambrdge, no Fitzwiliam Museum e outrora pertet ao Corpus hrs Lews Colege Cerquera (op c p  12) descreve assm a it Sobre a ace A vmos um ovem com raes de viante com péasos na nuca  âi e botas, sntado sobre uma base rochosa, transcrevendo sobre um tablet o cat  cabeça de Orfeu sob a proeção d Apoo sentado atrás da cabeça apoado sr  ramo de olvra. Sobre a fac B esão duas Musas uma delas, provavelmene Cal      segura a y de Oreu M Detinne quando faa desse motivo refere-se genrica  t a vasos e espehos que representam a cabeça oracular de olhos aberos a a  escriba munido de plaquea e siete E comena Certamene os meios tc  eram suprfluos só a cabeça depunha sinas scritos sobre a paquea. Crei   dzêlo o sábio francês tnha em mnte a passagem da ragédia Alcese,  ev   aqu em que o dramaturgo faz rrncia às sandes com o rgistro da ala d r

Mas volto aos testemunhos escr itos. Consider ando o tr echo

. ·tado da trag édia Hipóito, de Eur í pides par ece-me claro

aca c

· no s éculo V  a C havia sacer dotes habituados a alegar,

e Jª

· ·

coo ne de sua autor idade r eigiosa, livr os "de Or feu: havia inicadores que bas avamn(sses textos sagr ados suas pr áticas e istagogos especializados emr itos catár ticos. A crer  no poeta eles se compor tavam como uma seita, observando cer tos preceitos escr úpulos e tabus que os distinguiam; tinham ritos pr ópr ios - envolvendo "transpor tes báquicos  e se abstinham

e coer alimentos or iundos de s eres vivos. O fumo evocado

na fr ase ir ônica do T eseu eur ipideano pode ser um i ndicativo a ealizaçã de oferendas turiferárias (em ve de  sacr ifícios cr entos) na litur gia desses gr upos.

No crso de escavaões reaiadas em Óbia, cidade cita às

argens do Dnieper, perto do trecho em qe este desemboca

no Mar Negro (Crimeia, Rússia meridiona, foram encontradas,

e 95 nas rnas de m antiga colônia de ieto fndada por

olta do sco V aC, plaqetas ósseas datáveis do sco V,

co letras e desenhos incisos Sa pbicao, e 78, ano

noa lz sobre o assnto Embora incompeta ma inscrio

e a dessas plaqetas sgere qe á naqea atra haveria

reigiosos aodenominados órficos"

43

Essas plaqetas parecem ter servido à identificao dos

ebros de m grpo místico de adoradores de Dioniso

-" A Proós vr W est, 1983 p. 17. Cf reprodução das nscriçõs  desenhos das aqtas à . 19 do livro citado. A leitura ohko" é conjetural, pois a aavra está

 ma )

(12)

74

deus cu jo ome, abreviado, aparece em duas delas. T ud ini que houve grêmios semehaes em plea Grécia coie nt

particuarmete a Ática

Os seguidores de Orfeu  iroicamee evocados pr  persoagem de Eurípides o drama Hipólito eram certaen

da mesma casta que os profetas-mistagogos-purificadores a �I

mais  arde já o século IV  Paão se referiu, o rech a R.

públicaacima lembrado: o filósofo também os diz munis ,

um monte de  ivros atribuídos ao poeta teólogo.

Mas volemos um pouco arás Escrevedo por vola e 430

a.C, Heródoto

(11, 8)

registra que os egí pcis não envl  i

seus moros em úicas de lã, mas sim em veses de li  ampouco eravam  os emplos com roupas de lã Niss -  menta o historiador-, eles estavam de acordo com certas re  que  eram chamadas de "órficas e báquicas",  mas na ver vinham a ser "egípcias e pitagóricas.

Muito se tem discutido essa passagem. Segudo a in·

preto, uma conclusão se impõe: fala-se aqui de um escrúl

reigioso que devotos de Baco e seguidores de Orfeu s

vavam, mas que, evidetemete ão era acatado pela ra

maioria dos gregos piedosos: idetificava grupos sigla

com feição de seita No particular ;s pitagóricos (outra sei)

tiham o mesmo preceito Pelo meos quato a iss eles 

assemelhavam aos praticates de modalidades de cult i

báquicas e "órficas Heródoto sugere que esse tabu te a 

com a religião dos egípcios

Egito à pare etedo que são recohecidas esse tre

seão duas, três formas idiossicrásicas de expressão relii

 · · c·  ,e na pendência entre distinção ou identificação A úv1 a n

· es báquico eórfico pois a frase não permitedecidir

s reg

as alternativas: tantopode ser que bakkhikà ka orphikà

 a

esine a esacateoria - digamos assim - com

o é possí vel e faa referênciaa duas classes " (mí sticas ) distintas. Inclinome a  a a segna opã pois temos sobra de bons motivos para recnhecer a e xistênciade Mistérios de Baco cu ja floração se deu

ineenentemente as tradições ligadas a Orfeu.

4Os apóstolos as  adiões órficas terão levado a efeit uma transformaão

dos Mistérios báquicos.

Heródt assinala diferenças e aponta uma convergência L iaões e xistem, mas com razão W alter Burk ert (1993 p. 570 )

 maru s báquics, os órficos e os pitagóricos a cí rculos que  ebase entre rtem - têm, cada qual, seu próprio centro: res pecivaente um deus, um herói semidivino e um homemsábio.

 distinção entre esses cí rculos nem sempre é fácil. Zuntz

(1971 ) afirmu que s vasos ápulos do século IV com figura-ões s inferns eram antes de inspiração pitagórica que órfica

(uit ebra neles apareça a figura de Orfeu): aegu que só

a itagris crresponderia a crença em reencarnação e em

julaet das alas após a morte

É ifí il sustentar essa tese quando se tem em mente o

eseunh de certos documentos, em particular das famosas

IA 

a as áureas. Nos textos nelas inscritos se faz referência ao

it anrgA ·

, f.

nco or 1co e tambem ao tema da procura das

• Nlson e Cuthri, nr ouro caraczaam o orfo coo a rfoa 'polí ne "do cuto iosao.

(13)
(14)

78

[1942]) po exemplo. Todavia ela contino a e deenres,

qe Wet contti m exemplo noável

Em e amoo livo obe o

Orphic Poems

(We 83  

2) o gande helenia maca a poição de foma conne ;

Começa po homenagea Wllamowitz e Linoh ec  

ma indicível conaação eia po ambo a abe a e 

o aoe anigo alam de oba "de Oe (o atib 

Oe) ma aamene de óico e nnca de "oimo  . u 

qe na oba da Anigdade o emo ófico qando nã u

lifica ivo apena deigna m modo de vida acéico E  

o cao - pondea ainda We  o fao qe conee n 

do io é pa e impemene o nme de Oe.

Poco depoi ele va mai longe: egndo aima  u

aácia po qe odo o poema e odo o iai di 

ico etão de fao elacionado n com o oto o p

e nepeado como difeente manieaçõe de m úi

movimeno eligioo

Apea de d ma pondeação e impõe  e We 

deixa de azêla admie qe em algn cao pode have lig

ene ceo poema e ceo io do óco pela ai

oém advee  pincpio báico a e obevado é qe 

poema e nava óico pa e impmene po e au 

a Ofe e óico nada mai eam qe peoa ca pát  

cença eligioa eja lá qai oem ela coneiam a 

m poo de hona po

ther was no doctrinal cteron for ascrpton to Orphu  no copyrght estrcton. t was a dvce for conferrn antq! and athorty pon a text that stood n ned of them

arece-me que nese ponto há um e xageo e vdente. A

ai- 

 uueespécie de tese a Orf eu dif icilmene seia 1 ça e

e vaa a sérpes gregs antigos. O nome dee nã era um selo tã f ác de usanã esta va à mão para u

ue coisa Po outro I  nem s cnsidea vam gaanta de validade pa

a ideas  

cen ças ts em geal. Não paece que Platão e Aistótees, por e xemp,  aceitassemassim. Nem eram antos os que peza v

am a tide de Of eua pono de submete-se sem mas aquela, a que se iza ou puesse dize em seu nome

Já s que peza vam eigiosamenea auoidade de Of eu s qe valizavam ese nome por algum moi v o f aziam -ecet, p alg mais que o puro nome. E se o peza vam, se  enaltecam, se  tnham por símbolo de quano apreciavam nã acetaiam que ele  osse usado paa uue tipo de af ir-ma çã, que f sse empregado paa justif icar ideias e valores com s qas nã estivessem de acordo, o u que lhes fossem de todo indf erentes. Celatamene, quem usa va o nome de Ofeu paa rrc e te xtos que produzia (visando ganho de auoridade) p cer tnha agum cuidado com a verossmilhança procu-v cn vence, aa va de ornar seu escito compaí  vel com as e xpecta vas ds destinaários da oba que assim marcava. Essas e xpectativas certamente varia vam (mais ou menos) de um lugar paa  de um tempo paa ouro. Nada po va que f ossem nulas, indefinids Nada atesta que sua variação fosse eráca.

De rest, Orfeu não era só um nome. Ele vinha a ser o

pro-tgnit de t

m1 s con ecdos, um pesonagem com o qua se

h 

c stuv elaciona detemnadas técnicas e atitudes, práticas e prcedme  bn s em caractest1cos.

 

(15)

80

Decerto não á omogeneidade doutrinária ta  

uma rigorosa coerência dogmática no conjunto eter6cit  

escritos atribuídos a Orfeu Mas a maioria dees revea   i

discutíve "ar de famia" Exporar as reações entre esses d  

ments não é tarefa inúti.

West admite que no acervo dito rfico tere are co  

tions beteen different poems, beteen separate rituas, or 

een certain poems and certain rituas" Ora, despre zar 

conexões porque na massa de textos ditos "órficos ne t

se articua nem tudo se combina ou conecta com careza  

abuso tão grande quanto forçar artificiamente a composi 

um sistema órfico, querer que tudo se armonize no ideaiz

conunto. Se conforme West concede, existe igação entre t

tos quaificados de órficos e ntre ritos assim designados e i

ainda, entre certos textos e certos ritos que a tradição assi

desse modo, ta reação constitui um fundamento sóido e ·

gente para sua abordagem sinótica

Todavia, como já se mostrou, na perspectiva de t 

referência a Orfeu será o fator determinante para fazer co 

um texto possa se considerado órfico:

  h   whh w °  P  

 h  h    h  w  

     h' ;    w k

h       h  w  

 h     w   h 

As condições são rigorosas É preciso conecer o poea ti

buído a Orfeu de que derivou uma ideia supostamente rfi 

enconradae ua obraantiga. Como a tradição  é f

ragmen-ária 0 conheciento da fon

te quase sempre será incompleto, uase serereeterá a outros d

ocumentos, a o tras citas. Nunca será bastante para o crítico se vero.

Ele exige ais: seor acaso a gente encontra em um poema aibuí do a Orfe  uma deterinada tese, ainda assim não se ode garantir que ea se a oriunda de  verso órf

ico, ou a ele eculiar  E suma não se pode garantir que ela se ja órfica

De onde essa garantia poderia  vir ? T alvez do cote jo com ouros oeas atribuídosa Orfeu. Mas receio que nem isso bse.. W est continua

   y h h h'  h   h 

 h  y     hy h h

Cae u aralelo nnca se deve dier que "os cristãos"

acredi- nisso ou fazem aqilo ois a quem ouse diêlo quaquer

 ode indagar de modo cortante "que cristãos?" onde se

onclui que a gente nunca deve faar e cristianismo

• •

est é menos severo do que aparenta Fa concessões im

otantes  descoerta arqueoógica feita em Obia tornou

roáel adite ele a existência naquela locaidade, no século

V a de ua seita qe ode ser camada propriamente de

rica s testemunos da arte (da pintura cerâmica de vasos

uos) indicou qe avia um grupo órfico em Tarento na

se-d etade do século I antes de nossa era Resulta cito

(16)

8

potanto fala de óficos taentinos e de óficos de Ólbia

continua defeso fala de óficos em geal Oa ve jamos..N

1

das plaquetas de Ólia lê-se a sequência:

VID A: MOR T E: VD A - VERD ADE.  A Z DO N  PHfi Asequência VIDA : MORTE :  sugere clarament 

depois de mote há vida. O sucinto enunciado aponta pa 

domínio da morte com uma nota de esperança que Dioni 

toizava em muitos cultos místicos conhecidos, em patcar

Mistéios elacionados com Ofeu pela tadição. P o sinal l 

logo em seguida a paava

Aléheia

(vedade ) a sugei e l ç

 mas tamém vitóia soe soe o

leths

 e depois o no 

Dioniso, aeviado. P o fim, uma efeência a Ofeu se ac   

mesma plaqueta, que se leia na última aeviatua

or phikí o p8n

(neste último caso, é de supo que a palava no  iti

plual aludiia a itos óficos)

P ois bem: nas pintuas dos vasos ápulos evocados po W  

vêse Ofeu nos Infeos, no eino dos motos, a ecepci 

defuntos po ceto niciados dando-lhes, com sua eia    

gaantia de vida feliz paa além da mote. Isso faz pensar  

Mistérios, em Dioniso. Que nos im ede de fazer essa rela ç ã?

P oque não seia lícito, contemplando as plaquetas de Ól i 

pensar também nas

sanides

de que fala Eurípides em sua tra   i 

Alceste(967-8 = O T82),

peças encontráveis em um santi  

trácio de Orfeu no Monte Haimos, segundo o testemun    

Heráclides P ôntico (O T332)?

Outras apro ximações logo acodem à lembrança.Aoco  ·

tar a imagem de um homem (evidentemente um morto )  

O

pntor f iuroue u dos vasos ápuos evocados, sentado em   rono, no Haes, com u rolo de papiro em punho diante

e Orfe co sua lira, M . Detienne pensou imediatamente no

"iro ático  Derveni.Adesignação é muito f eliz

• •

 papiro a que o sábio francês se refere oi encontrado

 1962, e parte queimado, junto a uma tumba escavada na

ocaia de Dereni, cerca de  quilômetros a noroeste de

Tssanica na Macednia grea Achavase entre os destroços

 a pira unrária na chamada umba A Fica evidente que o

papiro scapou à cremação O stio arqueológico pôde ser datado

 nais o século IV aC Considerando a caligrafia, especialistas

aiuíra ao papiro uma data entre

340

e

320

aC Mas trata-se

 ua cpia de que o original não pode ser datado com certeza

 txto rsatado, aém de reerências a ritos iniciáticos (nas sete

prieiras colunas e na vigésima) encerra um comentário a um

poea atribuído a rfeu de que refere alguns trechos.

ora ogo reconhecidas citações das chamadas Rapsódias

Óricas, cua datação essa descoberta obrigou a rever: ficou

eiene a istncia de um seu arquétipo no século V a.C.

Ente otras coisas, achamse no papiro alusões à punição dos

iníos no reino da morte (co II, tema figuado nos vasos

pulos  temática inernaJ47

" O des conh cio autor o mtái m  m  i  

of o pé-oáti c e em reende uma xeges e base alegóra, m re ª

(17)
(18)
(19)

 8  8

Harmoniza-se com essa ideia o lea " corpo, túmulo    que se lê no Crátilo (Pla. Cratyl. 400 C): a queda na carne p-·

tiânico pecado original Ao evocá-lo, o filósofo mosrou co  a doutrina órfica elaconada com o mito da paxão de D·

A teogonia das Rapsódias Óicas desemboca nua  

pogonia que em po aemate uma escatologia. Tornase i

sível nega que passagens noáves da sua pacela escaol -· haonzam-se uito bem com a doutina evocada e  poemas e agmenos pndáicos, assim como em sente ç 

Empédocles e em

Endmythen

do Mese da Acadeia

50

É incontestável que Platão bebeu muito de ones r

e óeopiagóicas. Sua eoia da anamnese, suas  eferê i metempsicose e  sua concepção da alma  considerada i e de oigem d ivina  emboa não s e eduzam de modo al

dogmas aceitos às cegas revela uma elaboação inspir 

atéia teológca ligada ao nome de Oeu matéia essa  

o ilósoo deu nova oma e novo senido

É vedade que Plaão às vezes traa a igua míica de •

com ieverência. Quanto aos

soi-disa

seguidoes do poe ·

gado, quase sempe ele os ioniza: pinta a aioria como si l

chalaães. Mas há passagens em que o grande lósof  

oua atitude ouva Oeu (Plat. 536b = OT 244) e  li

ica os óicos de gene capaz de ocupar-se co seeda 

cuidado da alma (Pla.

Phad.

69c = OF 5)

1

'º C.  x   1 S        

ô          ú

" C  00 . 7

Creio que essa abguidade em propósito: assi

 Paão

oa dsânca para mosr

ar a novdade de sua ntepretação cra Va dos teas órfcos, busca

defender sua transposço intelec-al dos Mist érios do orfismo. R

valizando co a lira e Orfeu,

   õe ma no va

mousik

a fosofa. E quer mostrá-

a supeior

Platão se d úvida tomou conhecimento de extos que se-ra re ndos noH er õs L6  go em24 Rapódia,

arran jo e cu ja

coosção elemento

s de dferenes datas e org

ens fora co

nados.52 T ab é há s é

rios ndícos de que ee conheceu

pelo

enos a varante de uma

 T eogona Órfica Aniga, quiçá um

a

ersão dsnta da que era Ar

sóeles, Eudeo e Crspo - ha ja

sta a dscrepânca verifcada quando se compara a gen ealoga i vina e x posta no  T imeu ( . 40d = OF 16 Kern) co a s e-q u ênca de casais cosmog ôncos daradção órica domnane no eso conte x to (Cf. AristotMet. 071b 26. Chrys. fag 363). a eogona rfca antga dá cênca o neoplat ônico Damás-o q e se repora a Eudemo de Rodes, dscí pulo de Aristóees

(oruit cir ca380 aC ). De outra variante do mesmocomplexo oéico-teoógico talvez proceda um famoso echo coral da oméda arstofâncaAs aves(Aistoph.A.690-703), que encerra

ªpar óia de ua cosmogonia do estlo.

O cero é que no sécuo V a.C. circulaa em Atenas nu-erosos poemas órfcos, que a partir de lá muto se popagara

e e x erceram forte. fl A •

b

 

 uenca so re vaos pensadoes gregos.

• •

" Ver a  oósito Bn a bé, 2003 p . 93.

(20)
(21)
(22)
(23)
(24)
(25)

que a tradção manusrta não é onfável, em que é prcs 

análse flológa antes de dedr pela interpretação as 

Naturalmente para ompreender esses hnos ã  b

conhecimento da língua em que eles for am escrits:   · estar informado sore a religião gr ega, m particular sb cultos de Mistério da Antiguidade e ter noção da filosi  

uda muto se o letor estudoso tver êna de s  

sore a hstóra  a ultura do mundo greo-roa. Sb

não grego, o leigo nesses assuntos precisará de recrrer  _

erudta Assm a versão moderna se quer dar aesso as 

a quem não é helensta não pode dspensar ometárs  1

A onstrução dos hnos é paratáta e smples Se 

láro é ro mas não emaraçoso apesar da aundâna 

le góiena,

sto é de palavras que em toda a lteratura gr·

oorrem nesses textos Não se trata de um óe s

na mensa maora esses nomes de aparção sngular sã t

ompostos ujos formadores logo se dexam reonh

quem domna a língua lássa dos helenos esm 

'

le gómenon

não omposto quase sempre tem seu sgnfa 

ado om lareza por sua raz é tornado aessível pela  

de seus ognatos

'

Nessas mposções a onstrução paratáta nada te 

gênua Grupos d termos que se suedem, om flexã  

aso onsttuem  verdaderas undades sntátas n ntr r

 versos segundo m oservou Jean Rudhardt

(199,



2

onsttundo o que ele hamou de "sntaxe dentr o da par a

• •

O f ms ar tig sbr e as "r phische G

edichte escr ito por 

K yl  Zigler par a a RE tstemunha em

fa vor da unidade do hár  ór  ic ds Per fumes: suger  com clar eza a concatena-ã das cmpsiç ões que  integr am, mostr a que eles for mam  a  q êcia bem r deada, cr tamente r efltida. Começo

c panhan  assugest ões desse ar tigo, mas dele me afasto em

algunsps ecisi vos na iner pr etação da cadeia do hinár io.

R minha c vicçã deque a obr a assim estr utur ada te ve   úic a r , embr a elequiçá r ecor r esse a um r eper tór io

  xist. É mui pr  vá vel que a or de

m da squência de

his m apr ç tr aduza  cânon de umalitur gia, ou s ja, que n a a r i seguid por  um gr upo místico par ticular.

P r sst, esse grup alegava a ispiração órfica e tinha como

cr  s ua pr áica r eligisa a paixão de Dioniso e a mística l usia ambas as v ertenes associadas nesse contexto, a

tr a- içõs car acterí sticas de antigos cultos da Ásia Menor . Passo

à

sraçã da refrda sequêna

• •

A lga sér ie coça com H t (O 1), senhora

r i-at s vstuls elerada tamém om P (HO

I

2) ass se daram a um tempo o umral do Hnáro, o

liiar  r it e  tr  se do nascimento (é de ver que o con junto

s cha   a evação de

Thánatos

Morte Ultrapassado

  ral  ve prer  (HO 3 ou seja, a potêna

r iiár ia na tegia órfica trasmitida por Eudemo (OF 28

Referências

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