Sede: Sede: Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13/28 Av. Treze de Maio, 13/28 andar andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2220-1762/2220-6436 Fax: (21) 2220-1762/2220-6436 Endereço eletrônico: Endereço eletrônico: www.abnt.org.br www.abnt.org.br ABNT - Associação ABNT - Associação Brasileira de Brasileira de Normas Técnicas Normas Técnicas Copyright © 2002, Copyright © 2002, ABNT - Associação B ABNT - Associação Brasileirarasileira
de Normas Técnicas de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Todos os direitos reservados
Projeto de sistemas de
Projeto de sistemas de transmissão e
transmissão e
distribuição de gás
distribuição de gás combustíve
combustívell
Origem: Projeto de Emenda NBR 12712:2001 Origem: Projeto de Emenda NBR 12712:2001 ABNT/CB-09 - Com
ABNT/CB-09 - Com itê Brasileiro de Gases Comitê Brasileiro de Gases Com bustíveisbustíveis
CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistema de Transporte e Distribuição CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistema de Transporte e Distribuição de Gás Combustível
de Gás Combustível
NBR 12712 - Design of transmission and distribution piping systems for NBR 12712 - Design of transmission and distribution piping systems for fuelgas - Procedure
fuelgas - Procedure
Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel gas Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel gas transmission system
transmission system
Esta Emenda complementa a NBR 12712:1993 Esta Emenda complementa a NBR 12712:1993 Válida a partir de 31.05.2002
Válida a partir de 31.05.2002 Palavras-chave:
Palavras-chave: Distribuição de gás. Gás combustível.Distribuição de gás. Gás combustível. Transmissão de gás
Transmissão de gás
2 páginas 2 páginas
Esta
Esta Emenda nEmenda n 1 de ABR 2002 1 de ABR 2002, em conjunto com a NBR 12712:1993, equivale à NBR 12712:2002., em conjunto com a NBR 12712:1993, equivale à NBR 12712:2002.
Esta
Esta emenda nemenda n 1 de ABR 2002 1 de ABR 2002 tem por objetivo alterar a NBR 12712:1993 no seguinte: tem por objetivo alterar a NBR 12712:1993 no seguinte:
- Incluir a seção 9.8 com a seguinte redação: - Incluir a seção 9.8 com a seguinte redação:
“No cruzamento com tubulações e outras interferências, deve haver um estudo específico para a fixação da cota do “No cruzamento com tubulações e outras interferências, deve haver um estudo específico para a fixação da cota do gasoduto, atendendo à orientação de 9.4 e 9.7.”
gasoduto, atendendo à orientação de 9.4 e 9.7.”
- Incluir na seção 10, alínea d), a seguinte redação no último paragrafo: - Incluir na seção 10, alínea d), a seguinte redação no último paragrafo:
“No cruzamento de linhas elétricas de transmissão, o duto deve, preferencialmente, passar perpendicular à linha, “No cruzamento de linhas elétricas de transmissão, o duto deve, preferencialmente, passar perpendicular à linha, no centro do vão entre duas torres, sem interferir com o ponto de aterramento.”
no centro do vão entre duas torres, sem interferir com o ponto de aterramento.”
- O texto de 11.1.1 passa a ter a seguinte redação: - O texto de 11.1.1 passa a ter a seguinte redação:
“Este capítulo estabelece critérios para projetos de cruzamento e de travessias. Sua aplicação deve ser feita “Este capítulo estabelece critérios para projetos de cruzamento e de travessias. Sua aplicação deve ser feita levando-se em consideração os requisitos dos capítulos 8 e 9.”
levando-se em consideração os requisitos dos capítulos 8 e 9.”
- O texto de 11.1.2 passa a ter a seguinte redação: - O texto de 11.1.2 passa a ter a seguinte redação:
“Os cruzamentos de que trata este capítulo poderão ser executados a céu aberto ou por métodos não “Os cruzamentos de que trata este capítulo poderão ser executados a céu aberto ou por métodos não destru-tivos, e estes últimos poderão empregar ou não tubo-camisa.”
tivos, e estes últimos poderão empregar ou não tubo-camisa.”
- O texto de 11.1.3 passa a ter a seguinte redação: - O texto de 11.1.3 passa a ter a seguinte redação:
“Os projetos de cruzamento e travessias requerem estudos e análises específicas, e ainda a prévia autorização (se “Os projetos de cruzamento e travessias requerem estudos e análises específicas, e ainda a prévia autorização (se necessária) dos órgãos competentes.”
necessária) dos órgãos competentes.”
- Excluir a seção 11.1.4. - Excluir a seção 11.1.4.
- As seções 11.1.5 e 11.1.6 passam a ser, respectivamente, 11.1.4 e 11.1.5. - As seções 11.1.5 e 11.1.6 passam a ser, respectivamente, 11.1.4 e 11.1.5.
- O texto de 11.2.3-a) passa a ter a seguinte redação: - O texto de 11.2.3-a) passa a ter a seguinte redação:
“a) o eixo do cruzamento ou travessia deverá ser preferecialmente perpendicular ao eixo da interferência, de modo “a) o eixo do cruzamento ou travessia deverá ser preferecialmente perpendicular ao eixo da interferência, de modo a obter o menor comprimento possível; “
a obter o menor comprimento possível; “
- O texto de 11.2.3-d) passa a ter a seguinte redação: - O texto de 11.2.3-d) passa a ter a seguinte redação:
“d) áreas sujeitas à dragagem, inclusive cota de arrasamento;" “d) áreas sujeitas à dragagem, inclusive cota de arrasamento;"
- O texto de 11.2.5-a) passa a ter a seguinte redação: - O texto de 11.2.5-a) passa a ter a seguinte redação:
“a) quando for prevista a utilização de tubo-camisa, selecionar preferencialmente, um trecho em que a ferrovia ou “a) quando for prevista a utilização de tubo-camisa, selecionar preferencialmente, um trecho em que a ferrovia ou ro-dovia esteja em ponto de transição entre corte e aterro, evitando-se movimento de terra e curvas verticais dovia esteja em ponto de transição entre corte e aterro, evitando-se movimento de terra e curvas verticais desne-cessárias;”
cessárias;”
- Excluir as alíneas d) e e) da seção 11.2.5. - Excluir as alíneas d) e e) da seção 11.2.5. - A alínea f) passa a ser alínea e)
- A alínea f) passa a ser alínea e)
- O texto de 11.2.6-c) passa a ter a seguinte redação: - O texto de 11.2.6-c) passa a ter a seguinte redação:
“c) verificação da necessidade de execução de batimetria e sondagens;” “c) verificação da necessidade de execução de batimetria e sondagens;” - O texto de 11.2.6-f) passa a ter a seguinte redação:
- O texto de 11.2.6-f) passa a ter a seguinte redação:
“f) a travessia é recomendável nos casos de leitos profundos, rochosos, instáveis, e quando os aspectos de “f) a travessia é recomendável nos casos de leitos profundos, rochosos, instáveis, e quando os aspectos de segu-rança ou dificuldades construtivas desaconselharem outro tipo de construção.”
rança ou dificuldades construtivas desaconselharem outro tipo de construção.” - O texto de 11.4.1.2 passa a ter a seguinte redação:
- O texto de 11.4.1.2 passa a ter a seguinte redação:
“O dimensionamento de tubo-camisa deve ser feito de acordo com o disposto no capítulo 12.” “O dimensionamento de tubo-camisa deve ser feito de acordo com o disposto no capítulo 12.” - Excluir a seção 11.4.1.5.
- Excluir a seção 11.4.1.5.
- A seção 11.4.1.6 passa a ter a seguinte redação: - A seção 11.4.1.6 passa a ter a seguinte redação:
“A distância mínima entre a superfície da rodovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu aberto ou por “A distância mínima entre a superfície da rodovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,20 m.”
processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,20 m.” - O texto de 11.4.1.7 passa a ter a seguinte redação:
- O texto de 11.4.1.7 passa a ter a seguinte redação:
“A distância mínima entre o nível da base dos trilhos da ferrovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu “A distância mínima entre o nível da base dos trilhos da ferrovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,40 m.”
aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,40 m.” - O texto de 11.4.1.8 passa a ter a seguinte redação:
- O texto de 11.4.1.8 passa a ter a seguinte redação:
“Em ambos os tipos de cruzamentos de 11.4.1.6 e 11.4.1.7, quando o duto ou tubo-camisa não for instalado a céu “Em ambos os tipos de cruzamentos de 11.4.1.6 e 11.4.1.7, quando o duto ou tubo-camisa não for instalado a céu aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, a distância entre as superfícies e o topo do aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, a distância entre as superfícies e o topo do duto ou tubo-camisa deve ser 1,80 m.”
duto ou tubo-camisa deve ser 1,80 m.”
_________________ _________________
C
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ABNT–A–Assssocociaçiaç ão ão BrBrasilasileiraeira de No
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Todos odos os os dirdireiteitos os rreseservervadosados Sede:
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Rio de Jo de J aneiroaneiro Av. Tr
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ABNT-Associação
ABNT-Associação
Brasileira de
Brasileira de
Normas Técnicas
Normas Técnicas
NBR 12712
NBR 12712
Projeto de sistemas de transmissão e
Projeto de sistemas de transmissão e
distribuição de gás
distribuição de gás combustível
combustível
76 páginas
76 páginas
31
31 Estabilizaç
Estabilização de pista e vala
ão de pista e vala
32 Odorização
32 Odorização
ANEXO A - Diagrama ilustrativo do campo de aplicação
ANEXO A - Diagrama ilustrativo do campo de aplicação
desta Norma
desta Norma
AN
ANEX
EXO B
O B -
- Fatores de conve
Fatores de conversão
rsão
AN
ANEX
EXO C -
O C - Ensaio de achatamen
Ensaio de achatamento para tubos
to para tubos
ANEXO D - Tensão mínima de escoamento especificada
ANEXO D - Tensão mínima de escoamento especificada
(Sy) de materiais para tubos
(Sy) de materiais para tubos
ANEXO E - Exemplos de aplicação dos dispositivos de
ANEXO E - Exemplos de aplicação dos dispositivos de
controle e proteção requeridos em estações
controle e proteção requeridos em estações
de controle de pressão
de controle de pressão
ANEXO F - Exemplo de aplicação das regras para o
ANEXO F - Exemplo de aplicação das regras para o
projeto de derivações tubulares soldadas
projeto de derivações tubulares soldadas
AN
ANEX
EXO G
O G -
- Constantes
Constantes físicas
físicas
AN
ANEX
EXO H
O H -
- Método de dimens
Método de dimensionamento para a pres
ionamento para a pressão
são
interna das curvas em gomos
interna das curvas em gomos
AN
ANEX
EXO
O I I - Combinações para
- Combinações para ligação por
ligação por solda, de
solda, de
juntas de topo de mesma espessura
juntas de topo de mesma espessura
AN
ANEX
EXO J
O J -
- Preparação
Preparação de
de extremidades
extremidades para
para solda
solda de
de
topo de juntas de espessuras e/ou tensões
topo de juntas de espessuras e/ou tensões
de escoamento diferentes
de escoamento diferentes
AN
ANEX
EXO K
O K -
- Detalhes de ligaç
Detalhes de ligações entre tubos e flanges
ões entre tubos e flanges
1 Objetivo
1 Objetivo
1.1
1.1
Esta Norma fixa as condiçõ
Esta Norma fixa as condições
es mínimas exigív
mínimas exigíveis para
eis para
projeto, especific
projeto, especificação de materiais e equ
ação de materiais e equipamentos,
ipamentos, fa-
fa-bricação de componentes e ensaios dos sistemas de
bricação de componentes e ensaios dos sistemas de
transmissão e distribuição de gás combustível por dutos.
transmissão e distribuição de gás combustível por dutos.
1.2
1.2
Esta Norma aplica-se somente aos sistemas nos
Esta Norma aplica-se somente aos sistemas nos
quais
quais os componen
os componentes são de aço
tes são de aço..
Palavras-chave: Distribuição de gás. Gás combustível.
Palavras-chave: Distribuição de gás. Gás combustível.
Transmissão de gás
Transmissão de gás
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 Objetivo
1 Objetivo
2 Documentos complementares
2 Documentos complementares
3 Definições
3 Definições
4
4 Materiais
Materiais e equ
e equipamentos
ipamentos
5 Estudos prévios
5 Estudos prévios
6 Classificação de
6 Classificação de locação
locação
7
7 Determinação
Determinação da
da espessura
espessura
8 Profundidade
8 Profundidade de enterra
de enterramento
mento
9 Afastamentos
9 Afastamentos
10
10 Requisitos devidos à proximi
Requisitos devidos à proximidade de linhas elétricas
dade de linhas elétricas
11
11 Cruzamentos e
Cruzamentos e travessias
travessias
12 Proteção de tubulações enterradas quanto a cargas
12 Proteção de tubulações enterradas quanto a cargas
externas
externas
13 Sinalização
13 Sinalização
14 Controle e limitação das pressões
14 Controle e limitação das pressões
15 Estações de compressão
15 Estações de compressão
16
16 Reservatórios tubul
Reservatórios tubulares e cilíndricos
ares e cilíndricos
17
17 Válvulas
Válvulas intermediária
intermediáriass
18
18 Caixas
Caixas subterrâneas
subterrâneas
19 Ramais de serviço
19 Ramais de serviço
20 Componentes de tubulação não-padronizados
20 Componentes de tubulação não-padronizados
21
21 Análise da flexi
Análise da flexibilidade
bilidade
22 Cálculo das tensões
22 Cálculo das tensões
23 Limitação das tensões
23 Limitação das tensões
24 Suportes
24 Suportes
25
25 Sistemas de GLP ga
Sistemas de GLP gaseificado
seificado
26 Requisitos de qualidade superficial de tubulação
26 Requisitos de qualidade superficial de tubulação
27 Mudanças de direção
27 Mudanças de direção
28 Soldagem
28 Soldagem
29 Ensaios após a construção
29 Ensaios após a construção
30 Controle da corrosão
30 Controle da corrosão
Procedimento
Procedimento
Origem: Projeto 09:302.01-001/1990
Origem: Projeto 09:302.01-001/1990
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (exclusive nucleares)
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (exclusive nucleares)
CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistemas de Transporte e Distribuição de
CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistemas de Transporte e Distribuição de
Gás Combustível
Gás Combustível
NBR 12712 Design of transmission and distribution piping systems for fuel gas
NBR 12712 Design of transmission and distribution piping systems for fuel gas
-Procedure
Procedure
Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel gas transmission
Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel gas transmission
system
system
Válida a partir de 31.05.1993
Válida a partir de 31.05.1993
1.3 Esta Norma aplica-se a todo sistema de transmiss
ã
o e distribuiçã
o, no que concerne a:a) gasodutos de transmiss
ã
o; b) gasodutos de distribuiçã
o; c) ramais;d) esta
çõ
es de compressã
o;e) esta
çõ
es de lanç
amento/recebimento de raspado-res;f) esta
çõ
es de reduçã
o e controle; g) estaçõ
es de mediçã
o;h) reservat
ó
rios tubulares de gá
s.Nota: Um diagrama ilustrativo da abrang
ê
ncia desta Normaé
dado no Anexo A.
1.4 Esta Norma abrange tamb
é
m as condiçõ
es deaplica-çã
o dos componentes do sistema de transmissã
o e dis-tribuiçã
o, tais como: tubos, vá
lvulas, conexõ
es, flanges, parafusos, juntas, reguladores e vá
lvulas de seguranç
a de pressã
o.1.5 Esta Norma n
ã
o se aplica a:a) projeto e fabrica
çã
o de vasos de pressã
o;b) tubula
çõ
es a jusante do medidor do consumidor; c) sistemas de tratamento e processamento de gá
s; d) sistemas de transmissã
o e distribuiçã
o de GLP nafase l
í
quida e de gá
s natural na fase lí
quida; e) tubulaçõ
es com temperaturas acima de 230°
C eabaixo de -30
°
C; f) gasodutos submarinos.1.6 Os tipos de gases cobertos por esta Norma s
ã
o: gá
s natural, gá
s de refinaria, gá
s manufaturado, biogá
s e gá
s liquefeito de petró
leo na fase vapor (com ou sem mistura de ar).1.7 Esta Norma prop
õ
e-se apenas a estabelecer requisi-tos essenciais de projeto e padrõ
es mí
nimos deseguran-ç
a, nã
o se destinando a servir como manual de projeto; fica entendido que seu uso deve ser feito apoiado na boa prá
tica da Engenharia.1.8 Esta Norma n
ã
o se aplica retroativamenteà
sinstala-çõ
es existentes, inclusive no que diz respeitoà
má
xima pressã
o de operaçã
o admissí
vel dessas instalaçõ
es. 1.9 Esta Norma adota o Sistema Internacional de Unida-des (SI). Por conveniê
ncia de uso, consta do Anexo B uma relaçã
o dos fatores de conversã
o de algumas unida-des de medida de outros sistemas para SI.2 Documentos complementares
Na aplica
çã
o desta Normaé
necessá
rio consultar: NBR 5418 - Instalaçã
o elé
trica em ambientes com lí
-quidos, gases ou vapores inflamá
veis - Procedi-mentoNBR 5580 - Tubos de a
ç
o-carbono para rosca Whitworth gá
s para usos comuns na conduçã
o de fluidos - Especificaçã
oNBR 5874 - Soldagem el
é
trica - TerminologiaNBR 5893 - Papel
ã
o hidrá
ulico para uso universal e alta pressã
o - Material para juntas - Especificaçã
o NBR 6118 - Projeto e execuçã
o de obras de concre-to armado - Procedimenconcre-toNBR 6123 - For
ç
as devidas ao vento emedifica-çõ
es - ProcedimentoNBR 6154 - Tubos de a
ç
o de seçã
o circular - Ensaio de achatamento - Mé
todo de ensaioNBR 6326 - Padroniza
çã
o de rosca para conexõ
es -Especificaçã
oNBR 9171 - Drenagem de corrente de interfer
ê
ncia entre tubulaçã
o e ferrovias em proteçã
o cató
dica -Padronizaçã
oNBR 9344 - Equipamentos de drenagem el
é
trica pa-ra proteçã
o cató
dica - Especificaçã
oNBR 9363 - Anodo de liga de zinco para prote
çã
o cató
dica - Formatos e dimensõ
es - Padronizaçã
o NBR 10183 - Recebimento, armazenagem e manu-seio de materiais e equipamentos para proteçã
o cató
dica - ProcedimentoNBR 11712 - V
á
lvulas de aç
o fundido e aç
o forjado para indú
stria de petró
leo e petroquí
mica - Vá
lvulas-esfera - Especificaçã
oNBR 11713 - V
á
lvulas de aç
o fundido e aç
o forjado para indú
stria de petró
leo e petroquí
mica - Vá
lvulas-macho - Especificaçã
oNBR 11714 - V
á
lvulas de aç
o fundido e aç
o forjado para indú
stria de petró
leo e petroquí
mica - Vá
lvulas de retençã
o - Especificaçã
oNBR 12230 - SI - Prescri
çõ
es para sua aplicaçã
o -ProcedimentoNBR 12558 - V
á
lvulas de aç
o fundido e aç
o forjado para indú
stria de petró
leo e petroquí
mica - Vá
lvulas-gaveta - Especificaçã
oANSI B1.1 - Unified inch screw threads ANSI B1.20 - Pipe threads
ANSI B16.9 - Factory-made wrought steel butt-welding fittings
ANSI B16.10 - Face-to-face and end-to-end dimen-sions of ferrous valves
ANSI B16.11 - Forged steel fittings, socket welding and threaded
ANSI B16.20 - Ring-joint gaskets and grooves for steel pipe flanges
ANSI B16.21 - Nonmetalic flat gaskets for pipe flanges
ANSI B16.25 - Buttwelding ends
ANSI B16.28 - Wrought steel buttwelding short radius elbows and returns
ANSI B16.33 - Manually operated metallic gas valves for use in gas piping systems up to 125 psig
ANSI B16.34 - Valves, flanged and buttwelding end ANSI B16.36 - Steel orifice flanges, Class 300, 600, 900, 1500 and 2500
ANSI B16.38 - Large manually operated metallic gas valves in gas distribution systems whose MAOP does not exceed 125 psig
ANSI B31.1 - Power piping
ANSI B31.3 - Chemical plant and petroleum refinery piping
ANSI B36.10 - Welded and seamless wrought steel pipe
ANSI/ASME - Boiler and pressure vessel code.
Se-çã
o II (parte C), Seçã
o VIII e Seçã
o IXAPI 5A - Specification for casing, tubing and drill pipe API 5L - Specification for line pipe
API 6D - Specification for pipeline valves (steel gate, plug, ball, and check valves)
API 526 - Flanged steel safety relief valves API 594 - Wafer check valves
API 599 - Steel plug valves, flanged or buttwelding ends
API 600 - Steel gate valves, flanged and buttwelding ends
API 601 - Metallic gaskets for raised-face pipe flanges and flanged connection (double-jacketed corrugated and spiral wound)
API 602 - Compact carbon steel gate valves
API 603 - Class 150, cast corrosion-resistant flanged end gate valves
API 605 - Large-diameter carbon steel flanges API 606 - Compact carbon steel gate valves (extended body)
API 609 - Butterfly valves, lug-type and wafer-type API 1104 - Standard for welding pipelines and related facilities
ASTM A-36 - Carbon steel for general purposes ASTM A-53 - Carbon steel pipe-seamless and welded ASTM A-105 - Carbon steel forgings for high tem-perature service
ASTM A-106 - Carbon steel pipe-seamless for high temperature service
ASTM A-134 - Arc welded pipe steel plate 16 in and over
ASTM A-135 - Electric-resistance welded steel pipe ASTM A-139 - Arc-welded steel pipe 4 in and over ASTM A-211 - Spiral - Welded steel or iron pipe ASTM A-333 - Carbon steel (low temperature service) pipe-seamless and welded
ASTM A-372 - Carbon and alloy steel forgings for thin walled pressure vessels
ASTM A-381 - Metal-arc-welded steel pipe for high-pressure transmission systems
ASTM A-671 - Electric-fusion-welded steel pipe for atmospheric and lower temperatures
ASTM A-672 - Electric-fusion-welded steel pipe for high-pressure service at moderate temperatures AWS A3.O - Welding terms and definitions
Bulletim # 70 NFPA - National Fire Protection Asso-ciation
MSS SP-6 - Standard finishes for contact faces of pipes flanges and connecting-end flanges of valves and fittings
MSS SP-25 - Standard marking systems for valves, fittings, flanges and unions
MSS SP-42 - Corrosion-resistant gate, globe, angle and check valves with flanged and buttweld ends MSS SP-44 - Steel pipeline flanges
MSS SP-45 - Bypass and drain connection standard MSS SP-67 - Butterfly valves
MSS SP-72 - Ball valves with flanged or buttwelding ends for general service
MSS SP-75 - Specifications for high test wrought buttwelding fittings
MSS SP-79 - Socket-welding reducer inserts
MSS SP-83 - Carbon steel pipe unions, socket-welding and threaded
MSS SP-84 - Steel valves - Socket welding and threaded ends
MSS SP-88 - Diaphragm type valves
NACE Std RP-01-69 - Control of external corrosion on underground or submerged metallic pipe systems NACE Std RP-02-75 - Application of organic coa-tings to the external surface of steel pipe for under-ground service
Standard da EJMA - Expansion joit manufactures association
3 Defini
çõ
es3.1 Termos gerais
3.1.1 G
á
s combustí
velToda forma gasosa apropriada para uso como combus-t
í
vel domé
stico, comercial ou industrial, sendo transmitida (transportada) ou distribuí
da para o usuá
rio atravé
s de du-tos.3.1.2 Transmiss
ã
o de gá
s (transporte de gá
s)Atividade de transfer
ê
ncia de gá
s combustí
vel, por meio de dutos, desde as fontes de produçã
o ou suprimento até
os locais em que o produto passa para o sistema de distribuiçã
o de gá
s.3.1.3 Distribui
çã
o de gá
sAtividade de fornecimento de g
á
s combustí
vel, por meio de dutos, aos estabelecimentos consumidores (residen-ciais, comer(residen-ciais, industriais, outros) atravé
s de rede da companhia distribuidora.3.1.4 Companhia distribuidora
Empresa p
ú
blica ou privada responsá
vel peladistribui-çã
o de gá
s combustí
vel.3.1.5 Companhia operadora
Empresa p
ú
blica ou privada responsá
vel pela operaçã
o de transmissã
o e/ou distribuiçã
o de gá
s combustí
vel.3.1.6 Faixa de dom
í
nio ou faixaÁ
rea de terreno de largura definida, ao longo da diretriz do gasoduto situado fora daá
rea urbana, legalmente desti-nadaà
sua instalaçã
o e manutençã
o, ou faixa destinada, pela autoridade competente, ao gasoduto naá
rea urba-na.3.1.7 Diretriz
Linha b
á
sica do caminhamento do gasoduto. Na maioria dos gasodutos, fora dasá
reas urbanas, coincide com a linha de centro da faixa de domí
nio.3.1.8 Autoridade competente
Ó
rgã
o, repartiçã
o pú
blica ou privada, pessoa jurí
dica ou fí
sica, encarregado, pela legislaçã
o vigente, de examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar a construçã
o de gasodu-tos;à
autoridade competente cabem aprovar e fiscalizar a passagem de gasodutos por vias pú
blicas, ferrovias, aci-dentes naturais e outras interferê
ncias, bem como tratar de questõ
es relativasà
passagem do gasoduto junto a ins-talaçõ
es de concessioná
rias de outros serviç
os pú
blicos. Na ausê
ncia de legislaçã
o especí
fica, a autoridade com-petenteé
a pró
pria entidade pú
blica ou privada que pro-move a construçã
o do gasoduto.3.1.9 Pista
Parte da faixa de dom
í
nio, fora dasá
reas urbanas, utiliza-da para os trabalhos de construçã
o de gasodutos.3.1.10 Interfer
ê
nciaQualquer constru
çã
o, aé
rea ou subterrâ
nea, localizada na passagem do gasoduto.3.1.11 Interfer
ê
ncia paralelaTrecho da diretriz de um gasoduto que est
á
pró
ximo e se-gue numa direçã
o paralelaà
determinada faixa de domí
-nio de estrada, rua, rodovia, ferrovia ou rede elé
trica.3.1.12 Duto (tubo)
Produto tubular fabricado de acordo com uma norma de fabrica
çã
o.3.1.13 Rede
Conjunto de tubula
çõ
es que constitui linhas dedistribui-çã
o e ramais.3.1.14 Linha
Gasoduto de transmiss
ã
o ou de distribuiçã
o. O pró
prio tubo do gasoduto.3.1.15 Cobertura
Dist
â
ncia medida verticalmente entre a geratriz superior do revestimento do duto e as bordas da vala, ao ní
vel acabado da pista.3.1.16 Cruzamento
Passagem subterr
â
nea do duto por rodovias, ferro-vias, outros dutos e instalaçõ
es subterrâ
neas já
existen-tes.3.1.17 Travessia
Passagem a
é
rea, subterrâ
nea ou submersa do duto, atra-vé
s de rios, lagos, aç
udes, regiõ
es permanentemente ou eventualmente alagadas, grotas e ravinas.3.1.18 Cavalote
Arranjo de tubula
çã
o pré
-fabricado utilizado em traves-sias aé
reas ou enterradas e em cruzamentos.3.1.19 Interliga
çã
o (tie-in )Uni
ã
o entre dois trechos de um gasoduto.3.1.20 Se
çã
o de interligaçã
oPequeno trecho de gasoduto situado entre duas inter-liga
çõ
es.3.1.21 Curvamento natural
Mudan
ç
a de direçã
o feita no duto durante a fase de construçã
o, sem que ele sofra deformaçã
o permanente.3.1.22 Jaqueta de concreto
Envolt
ó
rio anular de concreto, feito em um tubo, com a finalidade de dar-lhe resistê
ncia mecâ
nica para aprote-çã
o de cargas externas ou conferir-lhe peso adicional pa-ra estabilizá
-lo quando submerso.3.1.23 Bloco de lastro
Contrapeso, feito geralmente de concreto armado, com a finalidade de conferir peso adicional ao tubo sobre o qual
é
fixado, para estabilizá
-lo quando submerso.3.1.24 Tramo
Conjunto de dois ou mais tubos soldados; tamb
é
m de-nominado coluna.3.1.25 Tubo-camisa ou tubo-luva (casing )
Tubo de a
ç
o no interior do qual o gasodutoé
montado, facilitando realizaçã
o de cruzamento e/ou dandoprote-çã
o mecâ
nica ao duto.3.1.26 Raspador (pig )
Denomina
çã
o gené
rica dos dispositivos que se fazem passar pelo interior dos dutos, impulsionados pela pres-sã
o de gases ou lí
quidos.3.1.27 Lan
ç
ador/recebedor de raspadores ( scraper-trap )Instala
çã
o para introduçã
o e retirada de raspadores no gasoduto.3.1.28 Boca-de-lobo (deriva
çã
o)Deriva
çã
o tubular feita por uma ligaçã
o soldada, direta-mente, entre a linha-tronco e o ramal.3.1.29 Colar (outlet fitting )
Pe
ç
a forjada utilizada como reforç
o em uma derivaçã
o tu-bular.3.1.30 Fura
çã
o em carga (hot tapping )Execu
çã
o de um furo, feito por trepanaçã
o, com a linha em operaçã
o, para a instalaçã
o de uma derivaçã
o tubular.3.1.31 Anel de refor
ç
oPe
ç
a feita de chapa de aç
o, em forma de coroa circular, usada para reforç
o estrutural da boca-de-lobo em uma derivaçã
o; també
m denominado colarinho de reforç
o.3.1.32 Mossa (dent )
Depress
ã
o na superfí
cie de uma peç
a, sem que haja re-duçã
o na espessura de parede.3.1.33 Entalhe (notch )
Corte longo e estreito na superf
í
cie de uma peç
a com reduçã
o na espessura de parede.3.1.34 Goivadura (gouge )
Corte em uma superf
í
cie com a forma cô
ncava de uma meia-cana.3.1.35 Ranhura (groove )
Corte em uma superf
í
cie de forma alongada, tipo risco ou estria.3.1.36 Componentes (de tubula
çã
o)Quaisquer elementos mec
â
nicos pertencentes ao siste-ma de tubulaçã
o, tais como: vá
lvulas, flanges, conexõ
es padronizadas, conexõ
es especiais, derivaçõ
es tubulares, parafusos e juntas. Os tubos nã
o sã
o considerados com-ponentes de tubulaçã
o.3.2 Termos do sistema de tubula
çã
o3.2.1 Sistema de g
á
sSistema f
í
sico de transmissã
o e distribuiçã
o de gá
s com-bustí
vel, constituí
do de gasoduto, vá
lvulas, compresso-res, separadocompresso-res, reservató
rios, etc.3.2.2 Tubula
çã
oConjunto constitu
í
do apenas de tubos e componentes de tubulaçã
o.3.2.3 Gasoduto
Tubula
çã
o destinadaà
transmissã
o e distribuiçã
o de gá
s.3.2.4 Gasoduto de transmiss
ã
oGasoduto destinado
à
transmissã
o de gá
s combustí
vel.3.2.5 Gasoduto de distribui
çã
oGasoduto destinado
à
distribuiçã
o de gá
s combustí
vel.3.2.6 Ramal
Gasoduto que deriva da linha de transmiss
ã
o/distribui-çã
o e termina no medidor do consumidor. Qualquer de-rivaçã
o de uma linha considerada principal.3.2.7 Ramal externo do consumidor
Trecho de tubula
çã
o que deriva da linha de distribuiçã
o e termina no limite do terreno do consumidor.3.2.8 Ramal interno do consumidor
Trecho de tubula
çã
o, situado entre o limite do terreno do consumidor e o medidor, bem como qualquer tubulaçã
o, situada no terreno do consumidor, destinada a GLP na fase vapor, interligando os reservató
rios com asinstala-çõ
es internas para gases combustí
veis, ou com equi-pamentos a gá
s.3.2.9 Ramal de servi
ç
oTrecho de tubula
çã
o que deriva da linha de distribuiçã
o e termina no medidor do consumidor.3.2.10 Regulador de servi
ç
oEquipamento instalado no ramal de servi
ç
o para controle da pressã
o do gá
s fornecido ao consumidor.3.2.11 Regulador monitor (v
á
lvula de controle monitora)Equipamento de controle de press
ã
o, instalado em sé
rie com outro do mesmo tipo, com a finalidade de assumir automaticamente o controle da pressã
o a jusante, em situaçõ
es anormais de operaçã
o.3.2.12 Medidor
Equipamento instalado na linha, que mede a vaz
ã
o (volu-mé
trica ou má
ssica) de gá
s transferido.3.2.13 Dispositivo de bloqueio autom
á
ticoEquipamento instalado com a finalidade de, sob
condi-çõ
es anormais de operaçã
o, interromper o fluxo de gá
s de forma a impedir que a pressã
o ultrapasse valores preestabelecidos.3.2.14 Dispositivo de al
í
vio de pressã
oEquipamento instalado para descarregar o g
á
s de um sistema, de forma a impedir que a pressã
o exceda valores preestabelecidos.3.2.15 V
á
lvula de ramalV
á
lvula de bloqueio de fá
cil manuseio localizada a mon-tante do regulador de serviç
o, ou do medidor, com a fi-nalidade de interromper o fluxo de gá
s no ramal interno do consumidor.3.2.16 Reservat
ó
rio tubularReservat
ó
rio fixo, composto de tubos e componentes de tubulaçã
o, com a finalidade exclusiva de armazenar gá
s.3.2.17 Reservat
ó
rio cilí
ndricoReservat
ó
rio de forma cilí
ndrica, com as extremidades fechadas por tampõ
es, fabricado industrialmente, com a finalidade de armazenar gá
s.3.2.18 Prote
çã
o contra sobrepressã
oProte
çã
o proporcionada por um dispositivo ou equipa-mento instalado com o objetivo de impedir que a pressã
o em um sistema de gá
s exceda um valor predeterminado.3.3 Termos dimensionais
3.3.1 Espessura nominal
Espessura de parede listada na especifica
çã
o ou norma dimensional do tubo ou do componente de tubulaçã
o.3.3.2 Espessura requerida
Espessura de parede calculada para resistir
à
pressã
o interna, conforme 7.1.3.3.3 Di
â
metro nominal (DN)N
ú
mero que expressa a dimensã
o do tubo e dos compo-nentes de um sistema de tubulaçã
o, e nã
o necessaria-mente correspondendo aos diâ
metros interno ou externo do tubo ou componente de tubulaçã
o.3.3.4 Di
â
metro externoDi
â
metro externo especificado do tubo ou do compo-nente de tubulaçã
o constante da norma dimensional de fabricaçã
o.3.4 Termos de propriedades mec
â
nicas3.4.1 Tens
ã
o de escoamentoTens
ã
o na qual o material apresenta uma deformaçã
o per-manente quando submetido ao ensaio de traçã
o;é
tam-bé
m, para alguns materiais, a tensã
o que no diagrama ten-sã
o-deformaçã
o corresponde a uma deformaçã
o especi-ficada.3.4.2 Tens
ã
o mí
nima de escoamento especificada (Sy)Tens
ã
o de escoamento mí
nima prescrita pelaespecifica-çã
o sob a qual o tuboé
comprado do fabricante.É
obtida de ensaios padronizados e representa um valor proba-bilí
stico.3.4.3 Tens
ã
o de ruptura (limite de resistê
nciaà
traçã
o)Tens
ã
o obtida pela razã
o entre a carga má
xima aplicada e aá
rea inicial da seçã
o transversal do corpo-de-prova padrã
o, no ensaio de traçã
o.3.5 Termos de projeto, fabrica
çã
o e ensaio3.5.1 Classe de loca
çã
oCrit
é
rio para a classificaçã
o de umaá
rea geográ
fica de acordo com sua densidade populacional aproximada, e em funçã
o da quantidade de construçõ
es para ocupaçã
o humana localizadas nestaá
rea. A classe de locaçã
o ser-ve para propó
sitos de projeto, construçã
o e operaçã
o.3.5.2 Unidade de classe de loca
çã
oÁ
rea que classifica uma locaçã
o e se estende por 200 m de cada lado da linha de centro de qualquer trecho contí
nuo e desenvolvido de 1600 m de gasoduto.3.5.3
Í
ndice de densidade populacionalN
ú
mero, relacionado com a densidade populacional, apli-cá
vel a um segmento especí
fico de 1600 m de gasodutoe usado para determinar os requisitos de projeto, cons-tru
çã
o e operaçã
o.3.5.4 Press
ã
oRela
çã
o entre forç
a eá
rea. A menos que expressos em contrá
rio, todos os valores de pressã
o apresentados nes-ta Norma sã
o referidosà
pressã
o atmosfé
rica normal.3.5.5 Press
ã
o de projetoPress
ã
o usada na determinaçã
o da espessura de parede do tubo e dos componentes de tubulaçã
o.É
uma pressã
o fixada a partir das condiçõ
es de fluxo do sistema de gá
s.3.5.6 M
á
xima pressã
o de operaçã
o (MPO)Maior press
ã
o na qual um sistema de gá
s sob condiçõ
es normaisé
operado.3.5.7 M
á
xima pressã
o de operaçã
o admissí
vel (MPOA)Maior press
ã
o na qual um sistema de gá
s pode ser operado de acordo com as provisõ
es desta Norma, em funçã
o de sua qualificaçã
o por ensaio de pressã
o.3.5.8 Press
ã
o-padrã
o de serviç
oPress
ã
o do gá
s que a companhia operadora se encarrega de manter nos medidores de seus consumidores.3.5.9 Ensaio de press
ã
oDesigna
çã
o gené
rica para um ensaio que consiste na pressurizaçã
o de um sistema de tubulaçã
o, com um flui-do apropriaflui-do, para demonstrar sua resistê
ncia mecâ
ni-ca ou sua estanqueidade.3.5.10 Ensaio hidrost
á
ticoEnsaio de press
ã
o comá
gua, que demonstra que um tu-bo ou um sistema de tubulaçã
o possui resistê
ncia mecâ
-nica compatí
vel com suas especificaçõ
es ou suas con-diçõ
es operacionais.3.5.11 Ensaio de estanqueidade
Ensaio geralmente feito em baixos n
í
veis de pressã
o, que demonstra que um sistema de tubulaçã
o nã
o apresenta vazamentos.3.5.12 Press
ã
o má
xima de ensaioMaior press
ã
o a que um sistema de gá
sé
submetido em ensaio.3.5.13 Press
ã
o mí
nima de ensaioMenor press
ã
o a que um sistema de gá
s deve ser sub-metido, em ensaio, de acordo com as prescriçõ
es desta Norma.3.5.14 Temperatura ambiente
Temperatura do ar no meio circundante a uma estrutura ou a um equipamento.
3.5.15 Temperatura de projeto
Temperatura de escoamento do g
á
s usada para o dimen-sionamento mecâ
nico do gasoduto.É
uma temperatura fi-xada a partir das condiçõ
es de fluxo no sistema de gá
s.3.5.16 Temperatura do solo
Temperatura do solo na profundidade em que o tubo se encontra.
3.5.17 Temperatura m
á
xima (ou mí
nima) de operaçã
oTemperatura m
á
xima (ou mí
nima) do fluido transportado sob condiçõ
es normais de operaçã
o, inclusive nas para-das e partipara-das do sistema.3.5.18 Tens
ã
o circunferencialTens
ã
o normal na parede do tubo, atuando perpendi-cularmente a um plano contendo seu eixo longitudinal; a menos que seja expressamente dito em contrá
rio, o ter-mo“
tensã
o circunferencial”
refere-seà
tensã
o circunfe-rencial de membrana provocada pela pressã
o interna (hoop stress )3.5.19 Tens
ã
o longitudinalTens
ã
o normal na parede do tubo, atuando paralelamen-te ao eixo longitudinal.3.5.20 Tens
ã
o primá
riaEm qualquer sistema de tubula
çã
o,é
a tensã
o gerada por carregamentos que nã
o permitem, em qualquer está
gio de evoluçã
o das deformaçõ
es, o seu alí
vio espontâ
neo. Por exemplo: tensã
o circunferencial, tensã
o normal de fle-xã
o e cisalhante de cortante provocadas pelo peso pró
-prio.3.5.21 Tens
ã
o secundá
riaNos sistemas de tubula
çã
o sujeitosà
deformaçã
o plá
s-tica,é
a tensã
o gerada por variaçã
o de temperatura ou por deslocamento imposto, que ao ultrapassar o limite de es-coamento sofre um relaxamento espontâ
neo no decorrer do tempo. Por exemplo: tensõ
es normais de flexã
o e ci-salhantes de torçã
o provocadas pela dilataçã
o té
rmica restringida.3.5.22 Tens
ã
o localizadaTens
ã
o que se caracteriza por seu rá
pido decré
scimo, em todas as direçõ
es, a partir de seu ponto de má
ximo valor. P.ex.: tensã
o normal de flexã
o na uniã
o tubo-flange e na junçã
o cone-cilindro.É
uma tensã
o que está
no mesmo ní
-vel de signific
â
ncia da tensã
o secundá
ria.3.5.23 Tubo sem costura (seamless )
Produto tubular fabricado sem junta soldada.
3.5.24 Tubo SAW (Submerged Arc Welding )
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-c
ê
nciaé
produzida pela deposiçã
o do metal, fundidope-lo cape-lor gerado em um arco el
é
trico protegido, aberto en-tre o eletrodo (sem revestimento) e o tubo. A proteçã
o do arcoé
feita por material granular fusí
vel.3.5.25 Tubo EFW (Electric Fusion Welding )
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-c
ê
nciaé
produzida pela deposiçã
o do metal, fundido pe-lo cape-lor gerado em um arco elé
trico manual ou automá
ti-co, aberto entre o eletrodo (revestido) e o tubo.3.5.26 Tubo ERW (Electric Resistance Welding )
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-c
ê
nciaé
produzida pelo calor gerado pela resistê
ncia elé
trica em um circuito, no qual o tuboé
parte integrante, e pela aplicaçã
o de pressã
o.3.5.27 Tubo expandido a frio
Tubo que sofreu na f
á
brica uma deformaçã
o circunferen-cial permanente,à
temperatura ambiente, geralmente por meio de cabeç
otes expansores internos.4 Materiais e equipamentos
4.1 Geral
Todos os materiais e equipamentos que fazem parte permanente de qualquer sistema de tubula
çã
o, construí
-do de acor-do com esta Norma, devem ser adequa-dos e seguros para as condiçõ
es nas quais sã
o utilizados. To-dos esses materiais e equipamentos devem ser qualifi-cados em conformidade com especificaçõ
es, padrõ
es e requisitos especiais desta Norma.Nota: As especifica
çõ
es para os diversos materiais aceitos poresta Norma est
ã
o listadas no Capí
tulo 2.4.2 Qualifica
çã
o de materiais e equipamentos4.2.1 No que diz respeito aos m
é
todos de qualificaçã
o,para utiliza
çã
o de acordo com esta Norma, os itens de materiais e de equipamentos podem ser divididos em quatro categorias:a) Primeira - item fabricado de acordo com uma nor-ma relacionada no Cap
í
tulo 2. P.ex.: um flange fabricado de acordo com a ANSI B16.5é
qualifica-do na primeira categoria porque a ANSI B16.5 es-tá
relacionada nesta Norma;b) Segunda - item fabricado de acordo com uma nor-ma n
ã
o-relacionada no Capí
tulo 2. P.ex.: um flan-ge fabricado de acordo com a BS 1560é
qualifi-cado na segunda categoria porque, embora do Capí
tulo 2 nã
o conste a BS 1560, esta Norma relaciona uma outra norma de flange, no caso a ANSI B16.5;c) Terceira - item que, embora fabricado segundo uma norma,
é
de um tipo para o qual nenhum pa-drã
o ou especificaçã
oé
relacionado no Capí
tu-lo 2. P.ex.: um compressor centrí
fugo de gá
sé
fa-bricado de acordo com certa norma, entretan-to, nesta Norma nã
o está
relacionado nenhum pa-drã
o ou especificaçã
o para compressores de gá
s;portanto, o item
“
compressor” é
qualificado na terceira categoria;d) Quarta - itens reutilizados ou itens sem
identifica-çã
o. P.ex.: um flange, fabricado de acordo com uma norma relacionada no Capí
tulo 2, retirado de um gasoduto desativado para ser reutilizado em outro gasoduto,é
qualificado na quarta categoria; um flange retirado de um gasoduto desativado e cuja identificaçã
o tenha desaparecido pela açã
o do tempo ou um tubo novo do qual se perdeu a identificaçã
o sã
o, ambos, també
m qualificados na quarta categoria.4.2.2 As se
çõ
es a seguir estabelecem os procedimentospara a qualifica
çã
o de cada uma das categorias men-cionadas.4.2.2.1 Procedimentos de qualifica
çã
o da primeira categoriaItens que atendem
à
s normas relacionadas no Capí
tulo 2 podem ser usados para as aplicaçõ
es a que se destinam.4.2.2.2 Procedimentos de qualifica
çã
o da segunda categoriaItens que n
ã
o atendemà
s normas relacionadas no Capí
-tulo 2 devem ser qualificados da seguinte maneira:a) itens cujas normas n
ã
o divergem substancial-mente de uma norma relacionada no Capí
tulo 2 e que atendemà
s exigê
ncias mí
nimas desta Nor-ma, com respeitoà
qualidade de materiais e de fabricaçã
o, podem ser utilizados. Esta seçã
o nã
o deve ser interpretada de modo a permitir desvios que tendam a afetar desfavoravelmente a solda-bilidade ou ductilidade dos materiais. Se os des-vios tendem a reduzir a resistê
ncia mecâ
nica do item em questã
o, essa reduçã
o deve ser levada em consideraçã
o no projeto atravé
s da adoçã
o de uma suficiente margem de seguranç
a;b) itens cujas normas divergem substancialmente das normas relacionadas no Cap
í
tulo 2 devem ser qualificados de acordo com a terceira categoria.4.2.2.3 Procedimentos de qualifica
çã
o da terceira categoriaItens para os quais n
ã
o existem normas listadas no Capí
-tulo 2 podem ser qualificados, desde que a aná
lise té
c-nica do ponto de vista teó
rico e/ou prá
tico satisfaç
a si-multaneamente ao seguinte:a) o item
é
compatí
vel e seguro para o serviç
o propos-to e recomendado para o serviç
o, pelo fabricante, do ponto de vista da seguranç
a;b) seu uso n
ã
oé
proibido por esta Norma.4.2.2.4 Procedimentos de qualifica
çã
o da quarta categoria4.2.2.4.1 A remo
çã
o de itens, exceto tubos, de umgaso-duto existente e sua reutiliza
çã
o no mesmo sistema, ou em outro, sob condiçõ
es de pressã
o mais baixa,é
permitida desde que sujeitaà
s restriçõ
es a seguir:a) itens usados que foram fabricados de acordo com padr
õ
es listados nesta Norma podem ser reuti-lizados apó
s a cuidadosa inspeçã
o de cadape-ç
a para comprovaçã
o de que estã
o isentos de danos mecâ
nicos;b) itens usados que foram fabricados de acordo com padr
õ
es diferentes dos listados nesta Norma só
podem ser qualificados dentro das exigê
ncias de 4.2.2.2-a), devendo adicionalmente satisfazerà
s seguintes exigê
ncias:- execu
çã
o de ensaios de propriedades fí
sicas e quí
micas em amostras aleató
rias;- verifica
çã
o de que todos os itens devem estar em condiçõ
es satisfató
rias de funcionamento.Notas: a) N
ã
o sã
o aceitos materiais com um estado de corrosã
oque afete a sua integridade, para a finalidade a que se destinam.
b) Este item n
ã
o cobre o caso em que um gasodutoé
reu-tilizado para um outro servi
ç
o sob novas condiçõ
esoperacionais, sem ter sido removido do local em que se encontra.
4.2.2.4.2 Tubos usados, removidos de um gasoduto
exis-tente para serem reutilizados no mesmo sistema ou em outro sob condi
çõ
es de pressã
o mais baixa, e tubos no-vos sem identificaçã
o podem ser qualificados dentro dos limites resumidos na Tabela 1.Nota: Tubos novos ou usados, ambos de especifica
çã
odesco-nhecida, n
ã
o podem ser aplicados onde se requeiramre-quisitos suplementares de tenacidade ao impacto, como o
ensaio Charpy
“
V”
.4.3 Componentes de tubula
çã
o padronizados4.3.1 Os componentes de tubula
çã
o projetados efabrica-dos de acordo com os padr
õ
es ou especificaçõ
es rela-cionados nesta Norma sã
o considerados adequados e se-guros para operar nos sistemas de gá
s, sendo qualifica-dos para utilizaçã
o de acordo com 4.2.1-a). A seguir estã
o relacionados os componentes de tubulaçã
o e respecti-vas normas de projeto e fabricaçã
o.4.3.1.1 V
á
lvulasNBR 11712 ANSI B16.25 API 599 MSS SP-6
NBR 11713 ANSI B16.33 API 600 MSS SP-42
NBR 11714 ANSI B16.34 API 602 MSS SP-67
NBR 12558 ANSI B16.38 API 603 MSS SP-72
ANSI B1.20.1 API 5 API 606 MSS SP-84
ANSI B16.10 API 594 API 609 MSS SP-88
4.3.1.2 Flanges
ANSI B1.20.1 ANSI B16.21 API 605
ANSI B16.5 ANSI B16.25 MSS SP-6
ANSI B16.20 ANSI B16.36 MSS SP-44
4.3.1.3 Parafusos e porcas
ANSI B1.1 ANSI B16.25 API 605
ANSI B1.20.1 ANSI B16.36 MSS SP-6
ANSI B16.5 ASTM A-105 MSS SP-44
4.3.1.4 Juntas NBR 5893 API 601 ANSI B1.20.1 API 605 ANSI B16.5 MSS SP-6 ANSI B16.25 MSS SP-44 ANSI B16.36
4.3.1.5 Conex
õ
es para solda de topo, para encaixe e pararosca ANSI B1.20.1 MSS SP-75 ANSI B16.9 MSS SP-79 ANSI B16.11 MSS SP-83 ANSI B16.25 ANSI B16.28
4.3.1.6 V
á
lvulas de seguranç
a por alí
vioAPI 526
4.3.1.7 Dispositivos de controle de press
ã
oOs dispositivos de controle de press
ã
o devem satisfazer aos requisitos desta Norma para vá
lvulas da mesma classe de pressã
o.4.3.2 Os componentes de tubula
çã
o projetados efabrica-dos de acordo com padr
õ
es ou especificaçõ
es diferentes dos relacionados nesta Norma devem ser qualificados para utilizaçã
o de acordo com 4.2.1-b).4.3.2.1 Conex
õ
es especiais de aç
o fundido, forjado ousol-dado com dimens
õ
es e/ou materiais diferentes dos pa-dronizados pelas normas ANSI e MSS devem ser projeta-das por crité
rios de projeto que proporcionem o mesmo grau de resistê
ncia e estanqueidade e sejam capazes de atender aos mesmos requisitos de ensaios das conexõ
es padronizadas.4.3.3 Os componentes de tubula
çã
o que constituem itenspara os quais nenhum padr
ã
o ou especificaçã
o sã
o rela-cionados nesta Norma devem ser qualificados para utili-zaçã
o de acordo com 4.2.1-c).4.3.4 Os componentes de tubula
çã
o reutilizados ou semidentifica
çã
o devem ser qualificados para utilizaçã
o de acordo com 4.2.1-d).4.4 Tubos
4.4.1 Os tubos fabricados de acordo com as
especifica-çõ
es abaixo devem ser qualificados para utilizaçã
o de acordo com 4.2.1-a):NBR 5580
API 5L ASTM A-211
ASTM A-53 ASTM A-333
ASTM A-106 ASTM A-381
ASTM A-134 ASTM A-671
ASTM A-135 ASTM A-672
Itens de qualifica
çã
o Tubo novo ou usado de Tubo usado de especificaçã
oespecifica
çã
o desconhecida conhecidaInspe
çã
o (A) (A)Curvamento/achatamento (B)
-Espessura (C) (C)
Efici
ê
ncia de junta (D) (D)Soldabilidade (E)
-Defeitos (F) (F)
Tens
ã
o de escoamento (G)-Valor
“
Sy”
(H)-Ensaio de press
ã
o (I) (I)(A) Todos os tubos devem ser limpos por dentro e por fora, se necess
á
rio, para permitir uma boa inspeçã
o, a qual deve assegurarque estejam circulares, desempenados e isentos de defeitos que possam prejudicar sua resist
ê
ncia ou sua estanqueidade.(B)Para tubos de DN -2", um comprimento suficiente de tubo deve ser curvado a frio at
é
90°
ao redor de um mandril cilí
ndrico comum di
â
metro doze vezes maior que o diâ
metro nominal do tubo, sem que ocorram trincas e m qualquer local e sem abrir a solda.Pa-ra tubos de DN > 2", deve ser feito ensaio d e achatamento como prescrito no Anexo C. O tubo deve atender
à
s exigê
ncias desteen-saio, exceto que o n
ú
mero de ensaios requeridos para a determinaçã
o das propriedades de achatamento deve ser o mesmo que orequerido na nota(G) a seguir, para determinar o limite de e scoamento.
(C) A menos que a espessura nominal da parede seja conhecida com certeza, ela deve ser determinada medi ndo-se a espessura em
pontos defasados de 90
°
em uma das extremidades de cada tramo de tubo. Se o lote dos tubosé
conhecido por ser de grau,dimen-s
ã
o e espessura nominal constantes, a medida deve ser feita em pelo menos 10% dos tramos individuais, poré
m em nã
o menos dedez tramos; a espessura dos outros tramos pode ser verificada aplicando-se um calibre ajustado para a espessura m
í
nima. A partirde tal medida, a e spessura nominal da parede deve ser tomada como a pr
ó
xima espessura comercial da parede abaixo da mé
dia detodas as medidas tomadas, por
é
m em nenhum caso maior que 1,14 vez a menor e spessura medida para todos os tubos de DN < 20",e n
ã
o superior a 1,11 vez a menor espessura medida para todos os tubos de DN¯
20".(D)
Se o tipo de fabrica
çã
o da junta e o seu processo de soldagem puderem ser identificados, o fator E aplicá
vel pode ser empregado.Ca-so contr
á
rio, o fator E deve ser tomado como 0,60 para tubos de DN -4" ou 0,80 para tubo s de DN > 4".(E)A soldabilidade deve ser determinada como se segue: um soldador qualificado deve fazer uma solda circunferencial de topo. A
sol-da deve ser ent
ã
o ensaiada de acordo com as exigê
ncias da API 1104. A solda a ser qualificada deve ser feita sob as mais severascondi
çõ
es permitidas pelas limitaçõ
es de campo e usando o mesmo procedimento, a ser utilizado no campo. O tubo deve sercon-siderado sold
á
vel se as exigê
ncias impostas pela API 1104 forem cumpridas. Pelo menos uma solda de ensaio deve ser feita paraca-da 100 tramos de tubo de DN > 4". Nos tubos de DN -4", um ensaio
é
necessá
rio para cada 400 tramos de tubo. Se ao ensaiar asol-da as exig
ê
ncias da API 1104 nã
o forem atendidas, a soldabilidade pode ser determinada atravé
s de ensaios quí
micos para carbonoe mangan
ê
s, de acordo com as disposiçõ
es da ANSI/ASME, Seçã
o IX, para vasos de pressã
o e caldeiras. O nú
mero de ensaios quí
mi-cos deve ser o mesmo que o requerido para o s ensaios de solda circunferencial mencionados acima.
(F)
Todos os tubos devem ser examinados para detectar entalhes, ranhuras e mossas, com os mesmos crit
é
rios adotados no caso detu-bos novos (ver Cap
í
tulo 26).(G) Quando a tens
ã
o mí
nima de escoamento especificada, a resistê
nciaà
traçã
o ou o alongamento sã
o desconhecidos, e nã
o sã
ofeitos ensaios de propriedades mec
â
nicas, a tensã
o mí
nima de escoamento para efeito de projeto deve ser adotada com valor nã
o-superior a 165 MPa (1683 kgf/cm2). As propriedades de tra
çã
o podem ser estabelecidas como segue: executar todos os ensaios detra
çã
o fixados pela API 5L, exceto no que diz respeito ao nú
mero de ensaios que deve ser como indicado na Tabela 2, onde todosos corpos-de-prova devem ser selecionados ao acaso. Se a rela
çã
o entre as tensõ
es de escoamento e de ruptura exceder 0,85, otu-bo n
ã
o pode ser usado.(H)
Para tubo de especifica
çã
o desconhecida, a tensã
o mí
nima de escoamento especificada para efeito de pro jeto deve ser, no má
-ximo, 165 MPa (1683 kgf/cm2), quando seu valor n
ã
o puder ser determinado como segue: determinar a mé
dia de todos os valoresdas tens
õ
es de escoamento obtidas para um lote uniforme, de acordo com a nota (G) da Tabela 1. O valor de Sy deve entã
o serto-mado como o menor dos seguintes:
a) 80% do valor m
é
dio dos ensaios de escoamento;b) o valor m
í
nimo verificado em qualquer ensaio de tensã
o de escoamento desde que, em nen hum caso, Sy seja tomado comomaior do que 360 MPa (3673 kgf/cm2).
( I ) Tubos novos de especifica
çã
o desconhecida e tubos usados cuja resistê
ncia tenha sido prejudicada pela corrosã
o ou outradeterio-ra
çã
o devem ser submetidos a ensaio de p ressã
o, tramo por tramo em um ensaio como o realizado em fá
brica, ou no campo apó
s ainstala
çã
o. A pressã
o de ensaio no campo deve ser estabelecida de acordo com o Capí
tulo 29Tabela 2 - N
ú
mero de ensaios de traçã
o (todos os diâ
metros)Tamanhodo lote N
ú
mero de ensaiosDez tramos ou menos Um conjunto de ensaios para cada tramo
Onze a 100 tramos Um conjunto de ensaios para cada cinco tramos, com o m
í
nimo de dez ensaiosAcima de 100 tramos Um conjunto de ensaios para cada dez tramos, com o m
í
nimo de 20 ensaiosTabela 1 - Qualifica
çã
o de tubo novo ou usado de especificaçã
o desconhecida e tubo usado de especificaçã
o conhecida4.4.2 Independentemente de sua especifica
çã
o, tubos ex-pandidos a frio devem satisfazerà
s exigê
ncias obrigató
-rias da API 5L.4.4.3 Tubos fabricados de acordo com a NBR 5580 s
ó
podem ser utilizados em sistemas de g
á
s com pressã
o de projeto igual ou inferior a 400 kPa (4,1 kgf/cm2).4.5 Equipamentos
Esta Norma n
ã
o inclui as especificaçõ
es para equipa-mentos. Todavia, certos detalhes de projeto e fabricaçã
o referem-se necessariamente ao equipamento, tais como suportes pendurais, amortecedores de vibraçã
o, facilida-des elé
tricas, motores, compressores, etc. Especifi-caçõ
es parciais para tais itens sã
o dadas nesta Nor-ma, principalmente dos que afetam a seguranç
a do sis-tema de tubulaçã
o no qual sã
o instalados. Em outros ca-sos, onde esta Norma nã
o dá
especificaçõ
es para um item particular de equipamento, o i ntentoé
que as clá
usulas de seguranç
a da Norma devem prevalecer naquilo em que sejam aplicá
veis, e, em todo caso, a seguranç
a do equipamento instalado num sistema de tubulaçã
o deve ser equivalenteà
de outras partes do mesmo sistema.4.6 Marca
çã
oTodos os itens do sistema de g
á
s, tais como vá
lvulas, acessó
rios, flanges, parafusos e tubos, devem ser mar-cados de acordo com as instruçõ
es de marcaçã
o dos padrõ
es e especificaçõ
es pelos quais o materialé
fabri-cado ou de acordo com as exigê
ncias da MSS SP-25. 4.7 Materiais sujeitos a baixas temperaturas4.7.1 Alguns dos materiais que atendem
à
sespecifica-çõ
es aprovadas para uso sob esta Norma podem nã
o ter propriedades mecâ
nicas adequadas para as faixas mais baixas de temperaturas cobertas por esta Norma.4.7.2 Deve ser dada especial aten
çã
oà
tenacidade dosmateriais usados nas instala
çõ
es sujeitas a baixas tem-peraturas, tanto a ambiente e a de solo, quanto a provo-cada pela descompressã
o do gá
s.5 Estudos pr
é
vios5.1 Para a execu
çã
o do projeto de sistemas de transmis-sã
o e distribuiçã
o de gá
s, devem ser previamente realiza-dos diversos esturealiza-dos fora do escopo desta Norma, tais como:a) caracteriza
çã
o do gá
s;b) levantamento das condi
çõ
es ambientais;c) levantamento de dados geomorfol
ó
gicos e climá
-ticos;d) sele
çã
o da diretriz do duto; e) balanç
o oferta/consumo do gá
s;f) determina
çã
o do diâ
metro;g) determina
çã
o dos teores de contaminantes, nota-damente gá
s sulfí
drico e gá
s carbô
nico;h) sele
çã
o té
cnico-econô
mica dos materiais a serem utilizados.5.2 Outros estudos espec
í
ficos sã
o por vezes requeridos, tais como:a) possibilidade de condensa
çã
o de fraçõ
es pesadas do gá
s;b) possibilidade de polimeriza
çã
o do gá
s; c) possibilidade de formaçã
o deá
gua livre;d) suporta
çã
o adequada ao gasoduto em travessias aé
reas;e) investiga
çõ
es de batimetria e correntes em traves-sias de rios, canais e baí
as;f) investiga
çã
o da agressividade quí
mica do solo; g) alternativas de traç
ado;h) estudo de impacto ambiental.
5.3 Para o in
í
cio do projeto, conforme concebido nesta Norma, as condiçõ
es do processo de transferê
ncia de gá
s devem estar determinadas, ou seja, variá
veis funda-mentais como vazã
o, pressã
o, temperatura e má
xima pressã
o de operaçã
o devem ser conhecidas.6 Classifica
çã
o de locaçã
o6.1 Geral
6.1.1 A classe de loca
çã
oé
o crité
rio fundamental para oc
á
lculo da espessura de parede do gasoduto, a deter-minaçã
o da pressã
o de ensaio e a distribuiçã
o de vá
lvulas intermediá
rias.6.1.2 Esta classifica
çã
o se baseia na unidade de classe deloca
çã
o queé
umaá
rea que se estende por 1600 m ao longo do eixo do gasoduto e por 200 m para cada lado da tubulaçã
o, a partir de sua linha de centro.6.1.3 A classe de loca
çã
oé
determinada pelo nú
mero deedifica
çõ
es destinadasà
ocupaçã
o humana, existentes em unidade de classe de locaçã
o.6.1.4 A classe de loca
çã
oé
um parâ
metro que traduz ograu de atividade humana capaz de expor o gasoduto a danos causados pela instala