• Nenhum resultado encontrado

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES NATURAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES NATURAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES NATURAIS NO ESTADO DE

SÃO PAULO

Ricardo Vedovello 1; Lídia Keiko Tominaga 2; Maria José Brollo 3; Walter Nyakas Júnior4

Resumo – Desastres naturais e riscos geológicos são problemas ambientais decorrentes da interação entre o meio físico e os processos de apropriação do território e de seus recursos. Muitos dos problemas associados a riscos de desastres devem-se ao crescimento acelerado da urbanização em encostas e margens de rios, observado nas últimas décadas no país, agravados pelos efeitos adversos das chuvas, gerando sérios prejuízos sociais e econômicos. Assim, para tratar a prevenção de riscos de desastres de forma ampla e articulada, visando reduzir as vulnerabilidades, minimizar as perdas e ampliar a capacidade de enfrentamento das situações de emergência e os riscos existentes, foi instituído o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (PDN). Este Programa visa articular as ações, planos e projetos das Secretarias de Governo e das Instituições Públicas do Estado de São Paulo com atuação na temática de riscos de desastres. O PDN é coordenado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, da Secretaria da Casa Militar, sendo constituído por um Comitê Deliberativo, composto por Secretários de Estado, e pelo Grupo de Articulação de Ações Executivas, que tem caráter técnico e é composto por representantes das secretarias e instituições com atuação em desastres e riscos. Este trabalho tem por objetivo apresentar os avanços ocorridos na gestão de riscos de desastres no Estado de São Paulo, desde a instituição do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos em 2011.

Abstract – Natural disasters and geological risks are environmental problems arising from the interaction between the physical environment and planning processes of appropriation and its resources. Many of the problems associated with disaster risks are due to the rapid growth of urbanization on hillsides and riverbanks, observed in recent decades in the country, aggravated by the adverse effects of the rains, causing serious social and economic losses. Thus, to address the prevention of risks of wide and articulated disasters, to reduce vulnerabilities, minimize losses and increase the coping capacity of emergencies and risks, the State Program for Prevention of Natural Disasters and Geological Hazard Mitigation (PDN) was established. This program aims to articulate actions, plans and projects of Government Departments and State of São Paulo Public Institutions operating in the disaster risk issue. The NDP is coordinated by the State Coordination of Civil Defense, the Secretary of the Military, being made up of a Deliberative Committee, composed of the Secretaries of State and the Executive Action Coordination Group, which has a technical nature and consists of representatives of the secretariats and institutions engaged in disaster and risk. This work aims to present the progress made in disaster risk management in the State of São Paulo, since the organization of the State Program for Prevention of Natural Disasters and Geological Risk Reduction in 2011.

Palavras-Chave – gestão de risco; desastres naturais; risco geológico; prevenção de desastres.

1

Geól., Pesquisador Científico, PhD, Instituto Geológico, SMA/SP), (11) 5073-5511 , rvedovello@sp.gov.br 2

Geól., Pesquisadora Científica, PhD, Instituto Geológico (SMA/SP), (11) 5073-5511, lktominaga@gmail.com 3

Geól., Pesquisadora Científica, PhD, Instituto Geológico (SMA/SP), (11) 5073-5511, mjbrollo@gmail.com 4

(2)

1. INTRODUÇÃO

Desastres naturais e riscos geológicos são problemas ambientais decorrentes da interação entre o meio físico e os processos de apropriação do território e de seus recursos. Muitos dos problemas associados a riscos de desastres devem-se ao crescimento acelerado da urbanização em encostas e margens de rios, observado nas últimas décadas no país, agravados pelos efeitos adversos das chuvas, gerando sérios prejuízos sociais e econômicos (BROLLO et al., 2015)

No Estado de São Paulo, os principais processos causadores de desastres naturais estão ligados a fenômenos hidrometeorológicos que causam deslizamentos, inundações, erosão acelerada e temporais. O crescente impacto desses tipos de fenômenos naturais relaciona-se na sua maioria a um conjunto de fatores decorrentes do modelo de desenvolvimento socioeconômico adotado, tais como: deficiência no planejamento da ocupação territorial; deficiência na implementação de políticas públicas habitacionais populares; deficiência na implementação e aplicação de normas e instrumentos regulamentares; estrutura institucional centralizada, deficiente e pouco integrada na gestão de riscos; falta de informação da população para avaliar suas vulnerabilidades (BROLLO & FERREIRA, 2009; FERREIRA, 2012; BROLLO et al., 2015).

Assim, para tratar a prevenção de riscos de desastres de forma ampla e articulada, visando reduzir as vulnerabilidades, minimizar as perdas e ampliar a capacidade de enfrentamento das situações de emergência e os riscos existentes, foi instituído o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (PDN) – Decr. Est. nº 57.512, de 11/11/2011. Esta política pública foi pioneira no Brasil, inovando na maneira de enfrentar os problemas relacionados à ocorrência de desastres naturais e riscos geológicos, indicando formas de evitar, reduzir, gerenciar e mitigar situações de risco (Figura 1). Busca-se assim articular as ações, programas e projetos das Secretarias de Governo e das Instituições Públicas do Estado de São Paulo com atuação na temática de riscos de desastres . O PDN é coordenado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), da Secretaria da Casa Militar, sendo constituído por um Comitê Deliberativo, composto por Secretários de Estado, e pelo Grupo de Articulação de Ações Executivas (GAAE-PDN), que tem caráter técnico e é composto por representantes das secretarias e instituições com atuação em desastres e riscos. (BROLLO & TOMINAGA, 2012).

O GAAE-PDN produziu em 2012 um Plano de Trabalho de curto e médio prazo (BROLLO & TOMINAGA, 2012), contendo: 73 ações já desenvolvidas ou em andamento; 18 ações para implantação em curto prazo; 31 ações para implantação em médio prazo (2013 a 2020). Estas

Figura 1. Estruturação do Programa Estadual de Prevenção de Desastres e Redução de Riscos Geológicos – PDN (BROLLO & TOMINAGA, 2012).

DIAGNÓSTICO PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO REDUÇÃO, MITIGAÇÃO E ERRADICAÇÃO CAPACITAÇÃO, TREINAMENTO E DISSEMINAÇÃO

Conhecer o problema e avaliar seu controle e evolução

Evitar que o problema apareça ou aumente

Capacitar e treinar agentes e técnicos; Disseminar

informação

Promover medidas corretivas para eliminar as situações de risco e

reduzir as perdas

Evitar a ampliação das áreas de risco e a ocorrência de acidentes;

Minimizar danos

(3)

ações se integram em 5 produtos estratégicos: a) Plano diretor de integração de informações sobre áreas de risco; b) Plano de avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo; c) Plano de ampliação e aperfeiçoamento dos Planos Preventivos e de Contingência, do monitoramento e da resposta a emergências; d) Plano de mitigação de áreas de risco - habitação e obras em áreas de risco; e) Plano de capacitação em percepção de risco.

2. OBJETIVOS

Este trabalho tem por objetivo apresentar os avanços ocorridos na gestão de riscos de desastres no Estado de São Paulo, desde a instituição do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos em 2011.

3. INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES NO ESTADO DE SÃO PAULO Vários instrumentos de gestão de risco vem sendo implementadas há mais de 25 anos no Estado de São Paulo, dentre os quais atualmente se destacam:

3.1. Planos Preventivos de Defesa Civil e Planos de Contingência.

O Plano Preventivo de Defesa Civil – PPDC, específico para escorregamentos nas encostas da Serra do Mar no Estado de São Paulo (Decreto Estadual nº 30.860, de 04/12/1989, redefinido pelo Decreto Estadual nº 42.565, de 01/12/1997) teve início no verão de 1988/1989 inicialmente abrangendo oito municípios com territórios sob influência da Serra do Mar. O PPDC é um instrumento de convivência com o risco. Visa subsidiar as ações preventivas dos poderes públicos municipais e estadual, quanto à mitigação de problemas causados pela ocupação em áreas de risco. O objetivo principal é a preservação da vida, com a remoção preventiva e temporária da população que ocupa as áreas de risco, antes que os escorregamentos atinjam suas moradias. Este Plano entra em operação anualmente, no período de quatro meses de verão (dezembro a março), quando ocorrem chuvas mais frequentes e intensas na região sudeste do Estado. Trabalha-se com quatro níveis de operação – Observação, Atenção, Alerta e Alerta Máximo -, onde as ações de cada participante que compõe o plano, em cada nível de operação, são discriminados detalhadamente. Envolve ações de monitoramento dos índices pluviométricos (chuvas) e da previsão meteorológica, além de vistorias de campo e atendimentos emergenciais.

Atualmente os Planos Preventivos de Defesa Civil e Planos de Contingência estão implantados em 129 municípios (Figura 2) e são coordenados pela CEDEC .

3.2. Mapeamentos de Áreas de Risco a Escorregamentos, Inundações e Erosão. A partir de 2004, iniciou-se na CEDEC um programa de Mapeamentos de Áreas de Risco a Escorregamentos, Inundações e Erosão. Tinha por objetivo o diagnóstico das situações de riscos para auxiliar no monitoramento e ações do PPDC. Desta forma se buscou conhecer melhor as situações problemáticas e sua localização, possibilitando a implantação de medidas estruturais (como obras) e não estruturais (como capacitação, monitoramento e planos preventivos de defesa civil) necessárias à redução, mitigação ou eliminação do risco, além de subsidiar o trabalho da Defesa Civil Municipal no atendimento de situações emergenciais. Estes estudos têm sido elaborados por meio da CEDEC, e posteriormente via Ministério das Cidades, ou por iniciativa de prefeituras municipais, adotando-se a metodologia recomendada em Brasil-Min. Cidades & IPT (2007). Os mapeamentos enfocam as áreas de risco geralmente indicadas pelas equipes municipais de defesa civil, as quais passam por avaliação técnica, com definição de setores de risco a processos do meio físico e com atribuição de graus de risco variando de baixo a muito alto.

Até 2014 foram realizados mapeamentos de áreas de risco em 63 municípios no Estado (Figura 3).

(4)

Figura 2. Distribuição dos municípios com Planos Preventivos de Defesa Civil e Planos de Contingência (até dezembro de 2014): 129 municípios atendidos. (Fonte: CEDEC 2014)

Figura 3. Distribuição dos municípios com Mapeamentos de áreas de risco de escorregamentos, inundações e erosão (até 2014): 63 municípios atendidos. (Fonte de dados: CEDEC e Ministério das Cidades)

(5)

3.3. Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR)

Posteriormente, visando apoiar os municípios na redução dos riscos, o Ministério das Cidades passou oferecer financiamento para a elaboração dos PMRRs pelas prefeituras (Carvalho & Galvão 2006). O PMRR trouxe um avanço na gestão de riscos de desastres, na medida em que envolve várias ações vinculadas ao mapeamento de áreas de risco, com a hierarquização das necessidades físicas e financeiras para a implantação de medidas estruturais e não estruturais nas áreas de risco, com base principalmente na criticidade do risco. A execução do PMRR envolve as seguintes etapas: a) treinamento das equipes municipais para elaboração de diagnóstico, prevenção e gerenciamento de risco, incluindo o mapeamento de áreas de risco nas áreas de ocupação irregular do município; b) apoio financeiro para elaboração pelo município, do plano de redução de risco, instrumento de planejamento que contempla o diagnóstico de risco, as medidas de segurança necessárias, a estimativa de recursos necessários, o estabelecimento de prioridades e a compatibilização com os programas de urbanização de favelas e regularização fundiária; c) apoio financeiro para elaboração de projetos de contenção de encostas em áreas de risco consideradas prioritárias nos Planos Municipais de Redução de Riscos.Até dezembro de 2014, 32 municípios do Estado de São Paulo possuíam PMRRs, também contemplando mapeamentos de áreas de risco (Figura 4).

3.4. Setorização de risco alto e muito alto de escorregamentos e inundações

A partir de 2012, iniciou-se em âmbito nacional e conforme política federal de redução de riscos (SAMPAIO et al., 2013) a elaboração de trabalho expedito de setorização de riscos alto e muito alto. Esta ação teve o objetivo principal de subsidiar os sistemas de alarme e alerta dos municípios e atender às demandas de órgãos federais recém criados como CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) e CENAD (Centro Nacional de Riscos e Desastres). No Estado de São Paulo estes trabalhos vêm sendo elaborados de forma expedita tanto para atender a política federal, como também para subsidiar a CEDEC no monitoramento das áreas de risco dos municípios que operam PPDC.

Até dezembro de 2014, 116 municípios detinham este instrumento de gestão de risco (Figura 5).

3.5. Zoneamento Ecológico Econômico

O Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro instituído pela Lei nº 10.019 de 03/07/1998 estabeleceu os objetivos, diretrizes, metas e os instrumentos para elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), com a finalidade de disciplinar e racionalizar a utilização dos recursos naturais da Zona Costeira, visando a melhoria da qualidade de vida das populações locais e a proteção dos ecossistemas.

Por sua vez a Política Estadual de Mudanças Climáticas (Lei nº13.798, de 09/12/2009) estabelece que o Zoneamento Ecológico-Econômico deve disciplinar as atividades produtivas, a racional utilização de recursos naturais, o uso e a ocupação do solo paulista, como base para modelos locais de desenvolvimento sustentável. O Decreto regulamentador da Política Estadual de Mudanças Climáticas (Decreto Estadual nº 55.947, de 24/06/2010) caracteriza o Zoneamento Ecológico-Econômico como instrumento básico e referencial para o planejamento ambiental e a gestão do processo de desenvolvimento.

Este importante instrumento de planejamento do uso e ocupação do solo vem sendo executado pela Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, incluindo discussões com a finalidade de inserir a abordagem de desastres naturais e riscos geológicos no contexto do ZEE, considerados como vulnerabilidades do território (Gonçalves Jr et al. 2012). Foram instituídos, até o momento, os ZEEs do Litoral Norte (Decreto Estadual nº 49.215, de 07/12/04) e da Baixada Santista (Decreto Estadual nº 58.996, de 25 de março de 2013).

(6)

Figura 4. Distribuição dos municípios com PMRR (Planos Municipais de Redução de Risco) produzidos até dezembro de 2014: 32 municípios atendidos. Fonte de dados: CEDEC (2014).

Figura 5. Distribuição dos municípios com Setorização de risco alto e muito alto de escorregamentos e inundações (até dezembro de 2014): 116 municípios atendidos. Fonte de dados: CEDEC (2014).

(7)

3.6. Cartografia geotécnica para o planejamento e gestão do uso e ocupação do solo Conforme levantamento efetuado em 2012 no “Banco de Dados de Cartografia Geotécnica”, da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE), existem cerca de 151 trabalhos no Estado de São Paulo elaborados por Institutos de Pesquisa e Universidades (IG, IPT, EESC, UFSCar, UNESP – Rio Claro e Ilha Solteira, CPRM, entre outros) e disponíveis em relatórios técnicos, teses, artigos científicos.

A abrangência geográfica envolve 70 municípios no Estado de São Paulo (alguns têm mais de um tipo de estudo e em 40 municípios há pelo menos um estudo). Em geral, a escala varia entre 1:3.000 a 1:100.000. Destaca-se a Carta Geotécnica do Estado de São Paulo, na escala 1:500.000, e dezenas de municípios mapeados na escala 1:50.000 a 1:10.000 (por exemplo, Ubatuba, São Sebastião, Guarujá, Ilhabela, entre outros).

Além disso, no contexto do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei Federal n°12.608, de 10/04/2012) o Serviço Geológico do Bra sil – CPRM está incumbido da execução de Cartas Geotécnicas de Aptidão Urbana em municípios prioritários, em torno de 280 municípios.

3.7. Capacitação e Disseminação da Informação

Este instrumento tem por objetivo promover a capacitação de equipes municipais e demais agentes com responsabilidades no gerenciamento de risco. Visa também disseminar a informação e o conhecimento sobre as situações de risco à população, aumentando a percepção do risco e a participação comunitária.

As diversas ações implementadas para capacitação de agentes municipais envolvendo equipes de Defesa Civil e de outros setores das prefeituras, bem como comunidades escolares para o enfrentamento de situações de risco, contemplam: a) Capacitação de agentes municipais de Defesa Civil para monitoramento de áreas de risco e operação de Planos Municipais de Defesa Civil; b) Cursos de capacitação a distância para agentes multiplicadores com a temática de prevenção de desastres (convênio CEDEC-UNIVESP) c) Curso de Defesa Civil por meio de Jogo Virtual Interativo para Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino; d) Cursos de avaliação e mapeamento de áreas de risco a escorregamentos e inundação; e) Cursos de percepção de perigos e riscos geológicos voltados aos profissionais da educação (RIBEIRO et al, 2015); f) Realização de Simulados de exercícios de abandono de áreas de risco de escorregamentos.

3.8. Monitoramento pluviométrico e fluviométrico

Uma ampla rede telemétrica vem sendo implantado no Estado, numa parceira entre DAEE-FCTH-FUNDAG (Departamento de Águas e Energia Elétrica, Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica, Fundação de Apoio a Pesquisa Agrícola). Esta rede engloba mais de 280 postos fluviométricos e pluviométricos distribuídos pelo Estado de São Paulo, fornecendo dados em tempo real, concentrados em 4 salas de situação localizadas em São Paulo, Registro, Taubaté e Piracicaba. Em Piracicaba o sistema é conduzido por parceria com a FUNDAG/FEHIDRO-DAEE/SAA, com sala de situação em Piracicaba e Campinas, sendo 15 postos hidrológicos e 20 postos meteorológicos.

3.9. Programas da Secretaria da Habitação para áreas de risco.

Conforme exposto em BROLLO & TOMINAGA (2012), as principais atribuições da Secretaria de Estado da Habitação (SH) são a promoção e a oferta da habitação popular de qualidade, legalizada, integrada aos serviços de transporte coletivo, educação, saúde, lazer e demais benefícios da urbanização. Para tanto, a SH promove também ações de reurbanização de favelas, regularização de áreas e imóveis, requalificação urbana ambiental e remoção de famílias de áreas de risco. Com a finalidade de fomentar e executar programas, parcerias e ações que multipliquem a oferta de habitação de interesse social no Estado, a SH, que já contava com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), empresa pública promotora de atendimentos habitacionais, criou a Casa Paulista (Agência Paulista da Habitação Social), tendo como principal atribuição gerir e aplicar os recursos financeiros do Fundo Paulista de Habitação

(8)

de Interesse Social (FPHIS) e do Fundo Garantidor Habitacional (FGH), criados para apoiar a produção de moradias de interesse social.

Assim, Secretaria da Habitação tem como uma de suas prioridades, intervir em áreas em situação de risco visando à erradicação e/ou mitigação dos problemas socioambientais decorrentes desta situação, na qual, em geral, a questão da moradia é primordial.

Para o enfrentamento deste problema, presente em quase 40% dos municípios paulistas, a SH desenvolve parcerias com os municípios, outros órgãos do Estado, instituições financeiras e com a iniciativa privada. Visa, desta forma, o aumento da oferta de moradias para reassentar famílias removidas de áreas de risco alto e muito alto, e urbanizar áreas passíveis de serem consolidadas, erradicando as situações de risco de menor grau. Além disso, tem iniciativas voltadas à recuperação de passivos ambientais em conjuntos habitacionais da própria CDHU e ao acesso a moradia provisória, por meio do Auxílio Moradia Emergencial – AME.

Atualmente destacam-se dois programas que tem como foco principal o atendimento a famílias em situação de risco: a) Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar e Sistemas de Mosaicos da Mata Atlântica; b) Habitação Sustentável no Litoral. Estes atuam em municípios cuja frequência e porte dos eventos associados a situações de risco, de fragilidade ambiental e de pressão antrópica, reforçam a prioridade de ação do setor habitacional no contexto do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos.

A indicação dos municípios prioritários a serem atendidos com ações do setor habitacional, (envolvendo a intervenção, a erradicação e a mitigação de situações de risco) foi baseada na existência de um ou mais dos seguintes fatores, considerados em ordem decrescente de importância: a) estar inserido no Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC); b) ter mapeamento de áreas de risco; c) ter sido atendido com AME (Auxílio Moradia Emergencial) pela SH, em razão de remoção compulsória em função de situações de risco (a partir de 2010); d) fazer parte do Programa Litoral Sustentável.

As ações corretivas e preventivas da Secretaria de Habitação voltadas para recuperação e requalificação urbana e habitacional e regularização fundiária, envolve: Obras de contenção e consolidação geotécnica em áreas de risco; Urbanização e regularização de favelas e assentamentos precários, visando à melhoria das condições de moradia e qualificação socioambiental, com implantação de infraestrutura, equipamentos e serviços públicos e regularização fundiária.

4. POLÍTICAS DE GESTÃO DE RISCO EM NÍVEL FEDERAL E MUNICIPAL 4.1. Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Dentre as diversas ações em âmbito do governo federal, destaca-se a Lei Federal nº 12.608, de 10/04/2012, que institui a Política, o Sistema e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil e autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres. A Lei determina: a atuação articulada entre União, Estados e Municípios; a abordagem sistêmica; a prioridade às ações preventivas; a adoção da bacia hidrográfica como unidade de análise; o planejamento com base em pesquisas e estudos e a participação da sociedade civil. Os dispositivos da Lei incluem os riscos naturais de origem geológica e hidrológica, os riscos biológicos, nucleares e químicos.

A partir da Lei a União deverá instituir e manter cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. Os Estados e Municípios deverão identificar e mapear áreas de risco e realizar estudos de identificação de ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades. Essa medida virá acompanhada da obrigação do monitoramento meteorológico, hidrológico e geológico das áreas de risco.

Passa a ser obrigatória aos municípios cadastrados a elaboração de cartas geotécnicas de aptidão à urbanização, que deverá estabelecer diretrizes urbanísticas voltadas para a segurança de novos loteamentos e que será peça fundamental quando houver a expansão do perímetro urbano. Essas cartas deverão ser incorporadas ao Plano Diretor dos municípios, que também deverá conter o mapeamento das áreas de risco.

(9)

Sobre habitação, a nova Lei indica que os moradores removidos de áreas de risco passarão a ser prioridade nos programas habitacionais da União, Estados e Municípios. Outras medidas importantes contidas na Lei são a adoção de medidas para assegurar a profissionalização e a qualificação, em caráter permanente, dos agentes de proteção e defesa civil; a inclusão do tema nos conteúdos obrigatórios no ensino fundamental e médio; obrigação pelos municípios da execução de Planos de Contingência no prazo de um ano; elaboração pelos municípios de planos de implantação de obras e serviços para a redução de riscos; a publicação periódica de informações sobre a evolução das ocupações em áreas de risco; procedimentos para a remoção de moradores.

4.2. Instrumentos de gestão de riscos em nível municipal 4.2.1. Planos Municipais de Defesa Civil.

Os Planos Municipais de Defesa Civl são instrumentos municipais de gestão de riscos com a finalidade de estabelecer um conjunto de diretrizes e informações para a adoção de procedimentos lógicos, operacionais e administrativos, estruturados para serem desencadeados rapidamente em situações emergenciais. Permitem assim a atuação coordenada de órgãos públicos, locais e regionais, e demais instituições privadas colaboradoras, com eficiência e eficácia, minimizando as consequências de danos à saúde, segurança da comunidade, ao patrimônio público e privado e ao meio ambiente. A CEDEC tem estimulado os municípios a elaborarem seus planos de contingência, mas apesar da crescente preocupação dos poderes públicos municipais em organizar o setor, são poucos ainda os municípios que contam com este instrumento de gestão de risco.

4.2.2. Campanha “Construindo Cidades Resilientes”

Entende-se por cidade resiliente, aquela cidade que tem a capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e de maneira organizada prevenir que vidas e bens sejam perdidos. Neste contexto, em 2013 foi lançada no Brasil a Campanha “Construindo Cidades Resilientes”, a qual faz parte da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (EIRD), da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC), do Ministério da Integração Nacional, e pretende sensibilizar governos e cidadãos para os benefícios de se reduzir os riscos por meio da implementação de 10 passos para construir cidades resilientes (UNISDR, 2012).

No Estado de São Paulo, a CEDEC tem incentivado os municípios a aderirem a esta campanha, tendo como resultado 213 municípios participando deste processo, até o final de 2014 (Figura 4).

Figura 4 - distribuição dos municípios participantes da Campanha “Construindo Cidades Resilientes” (até dezembro de 2014): 213 municípios atendidos. Fonte de dados: CEDEC (2014), UNSDR (2014).

(10)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A gestão do PDN no período 2011-2014 apresentou avanços importantes, apesar das dificuldades de incorporação desta política pública dentro das estruturas institucionais do Estado. Estas dificuldades se refletiram em problemas de incorporação das ações planejadas no âmbito do PPA (Plano Pluri Anual), implicando no impacto da oferta de recursos financeiros e organizacionais para a efetivação do Plano de Curto e Médio Prazo do PDN.

Combinando esta política pública de articulação em nível estadual veio um reforço em nível municipal, a Campanha “Construindo Cidades Resilientes”, da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (EIRD), da Organização das Nações Unidas (ONU). No Estado de São Paulo, a CEDEC tem incentivado os municípios a aderirem a esta campanha visando à redução do risco de desastres, tendo como resultado 213 municípios participantes deste processo.

Com a implantação do PDN diversas parcerias avançaram, por meio de termos de cooperação, convênios, ou contratos, permitindo o desenvolvimento de ações articuladas e/ou integradas entre os órgãos estaduais, das quais, entre outras, se destacam as seguintes:

- A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) iniciou a implementação do Projeto de Defesa Civil, com proposta de ações articuladas entre diversos órgãos componentes do PDN e com a estruturação dos escritórios regionais de Proteção e Defesa Civil.

- A CEDEC recebeu aporte maior de recursos orçamentários em 2013 para elaboração de estudos em áreas de riscos, aplicados na setorização de riscos e mapeamento de áreas de risco. Desta forma, o Estado passou a contar com 63 municípios com mapeamentos de risco e 116 municípios com setorização de risco alto e muito alto.

- O Instituto Geológico recebeu aporte de recursos do BIRD (Banco Mundial) para projeto de apoio ao PDN, envolvendo, dentre outros objetivos, a execução de mapeamento de áreas de risco nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo e parte do Litoral paulista, para o período 2013-2017.

- O desenvolvimento do DATAGEO (Infraestrutura de Dados Ambientais do Estado de São Paulo) pela Coordenaria de Planejamento Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, o qual permitirá a organização, padronização e o compartilhamento das informações ambientais entre os diversos órgãosdo estado. Desta forma foi lançado um grande protótipo do planejado Portal de Riscos do PDN (BROLLO & TOMINAGA, 2012), com possibilidade de expansão e conexão com outros Temas, tais como: Gerenciamento de Risco de Desastres Naturais, Recursos Hídricos, Planejamento Regional, Logística e Transporte, entre outros.

- O lançamento do projeto Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista em parceria entre as secretarias de Habitação-CDHU e do Meio Ambiente com participação da CEDEC.

- Ações da Secretaria de Habitação/CDHU em áreas de risco na Região Metropolitana de São Paulo, com a execução de obras de contenção e de consolidação geotécnica.

- Execução pela CDHU de obras de Urbanização em Assentamentos Irregulares na Região Metropolitana de São Paulo, com 4.820 Unidades Habitacionais construídas, 980 lotes urbanizados, 2.456 moradias em risco removidas (Santo André e São Bernardo).

- Integração da Rede Telemétrica e do Radar Meteorológico da Barragem de Ponte Nova (Salesópolis-SP) do DAEE, para monitoramento pluviométrico em conjunto com a Defesa Civil.

- Implantação de pluviômetros automáticos, pelo Centro de Monitoramento de Desastres (CEMADEN) em parceria com a CEDEC, num total de 581 PCDs distribuídos em 151 municípios,

- Curso de Defesa Civil por meio de Jogo Virtual Interativo para Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, derivado de parceria entre CEDEC e a Secretaria da Educação, com a colaboração de vários órgãos, incluindo o Instituto Geológico.

- Capacitação de agentes municipais de Defesa Civil para monitoramento de áreas de risco e operação de Planos Municipais de Defesa Civil.

- Cursos de capacitação a distância para agentes multiplicadores com a temática de prevenção de desastres, parceria entre CEDEC e a UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo).

- Cursos de Avaliação e Mapeamento de Áreas de Risco para agentes municipais e técnicos de vários setores da prefeitura com envolvimento em Defesa Civil, apoiado por Termo de Cooperação CEDEC-Instituto Geológico.

(11)

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo pelo suporte oferecido, e especialmente ao 1º Tenente PM Marcelo Kamada pelo fornecimento de dados e informações.

REFERÊNCIAS

BRASIL - Ministério das Cidades & Instituto de Pesquisas Tecnológicas. 2007. Mapeamento de riscos em

encostas e margens de rios. Brasília: Ministério das cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas-IPT.

176p.

BRASIL - Ministério das Cidades. 2004. Treinamento de técnicos municipais para o mapeamento e

gerenciamento de áreas urbanas com risco de escorregamentos, enchentes e inundações. Ministério

das Cidades: Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Apostila de treinamento, 73p. 2004. Disponível em: http://www.cidades.gov.br.

BROLLO, M.J. & FERREIRA, C.J. 2009. Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. In: Simpósio de Geologia do Sudeste, XI, Águas de São Pedro, SP, 14 a 17/10/2009, Sociedade Brasileira de Geologia. Anais..., p. 125.

BROLLO, M.J. & TOMINAGA, L.K. (Organizadoras). 2012. Desastres Naturais e Riscos Geológicos no

Estado de São Paulo: Cenário de Referência – 2012. Boletim Nº 1 - Grupo de Articulação de Ações

Executivas (GAAE) - Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos / Organizadores: Maria José Brollo, Lídia Keiko Tominaga – 1ª ed. – São Paulo : Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 2012. 100p. : il.; color. Disponível em HTTP: //www.defesacivil.sp.gov.br

BROLLO, M.J.; FERREIRA, C.J.; TOMINAGA, L.K.. 2015. Gestão de Riscos de Desastres no Estado de São

Paulo: Cenário 2014. Trabalho produzido para São Paulo (Estado). Secretaria do Meio Ambiente /

Coordenadoria de Planejamento Ambiental. 2015. Meio Ambiente Paulista: Relatório de Qualidade

Ambiental 2015. Disponível em: http://www.ambiente.sp.gov.br.

BROLLO, M.J.; FERREIRA, C.J.; TOMINAGA, L.K.; VEDOVELLO, R.; FERNANDES DA SILVA, P.C.; ANDRADE, E.; GUEDES, A.C.M. 2011. Situação dos desastres e riscos no estado de São Paulo e instrumentos de gerenciamento. In: ABGE, Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental, 13, São Paulo-PR, 2 a 6 de novembro de 2011, Anais, CD-ROOM.

CARVALHO, C.S. & GALVÃO, T. 2006. Ação de Apoio à Prevenção e Erradicação de Riscos em

Assentamentos Precários. In: BRASIL. CARVALHO, C. S. e GALVÃO, T. (orgs.). Prevenção de Riscos de

Deslizamentos em Encostas: Guia para Elaboração de Políticas Municipais. Brasília: Ministério das Cidades; Cities Alliance, 2006, p. 10-17.

CEDEC. 2013. Banco de Dados de Atendimentos Emergenciais da Operação Verão. São Paulo, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Casa Militar, não publicado.

CEPAGRI - Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura. 2014. Dados climáticos

dos municípios paulistas. Disponível em: http://www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/clima_muni_500.html. Acesso em: 02 de abril de 2014.

Gonçalves Jr, A. et al. [Org.]. 2012. ZEE zoneamento ecológico-econômico: base para o desenvolvimento

sustentável do estado de São Paulo : seminário 12 a 14 de dezembro de 2011]. p. 159-168. Disponível

em <http://www.ambiente.sp.gov.br/wp/cpla/files/2011/05/SeminarioZEE_web.pdf>ISBN 978-85-8156-005-2 FERREIRA, C.J. 2012. Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais. In: Gonçalves Jr.,

A. et al. [Org.]. 2012. ZEE zoneamento ecológico-econômico: base para o desenvolvimento sustentável do estado de São Paulo: seminário 12 a 14 de dezembro de 2011 [recurso eletrônico]. p. 159-168. Disponível em http://www.ambiente.sp.gov.br/wp/cpla/files/2011/05/Seminario_ZEE_web.pdf. ISBN 978-85-8156-005-2 RIBEIRO, R.R.; ANDRADE, E.; BROLLO, M.J.; TOMINAGA, L.K.; RIBEIRO, F.S. 2015. A redução dos riscos

de desastres começa na escola: estudo de caso em Campos do Jordão (SP). In: ABGE, Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental, 15, Bento Gonçalves-RS, 18 a 21 de outubro de 2015,

Anais, CD-ROOM.

SAMPAIO, T.Q.; PIMENTEL, J.; SILVA, C.R.; MOREIRA, H. F. 2013. A atuação do Serviço Geológico do Brasil – CPRM na gestão de riscos e resposta a desastres naturais. In: VI Congresso CONSAD de Gestão Pública, 2013. Anais..., Brasília, DF, 2013. Disponível em http://www.cprm.gov.br/gestao/Atuacao_CPRM_Programa_Gestao_Riscos.pdf

UNISDR. 2012. Como Construir Cidades Mais Resilientes: Um Guia para Gestores Públicos Locais. 98p. Disponível em http://www.defesacivil.sp.gov.br/v2010/portaldefesacivil/cidade_resiliente/ guiagestorespublicoc.pdf

Decreto Estadual nº 57.512, de 11/11/2011, instituindo o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos.

Referências

Documentos relacionados

A Lista de Fauna Ameaçada de Extinção e os Entraves para a Inclusão de Espécies – o Exemplo dos Peixes Troglóbios Brasileiros.. The List of Endangered Fauna and Impediments

Acabou a existência do corredor exíguo onde formamos nossa juventude... Ela trabalha manualmente e intelectualmente, sem que essas duas atividades estejam

Idealmente, a melhor comparação para as UC tratadas viria do grupo de UC tratadas, ou seja, o grupo que receberam as ações de EE, mas na situação em que eles não tivessem

Após verificar o alinhamento do pallet, acione o acelerador lentamente para frente até que esteja na posição adequada na prateleira.. Acione lentamente o acelerador para posição

Cânticos TEMPO COMUM 4 Cântico Salmo: 42 (41) Leitura: Romanos 8,31-39 ou Marcos 2,13-17 Cântico Silêncio Oração de Louvor. - Jesus, manso e humilde de cora- ção, tu visitas todo

In the present study, IPost protected the heart against IR injury in the C-IPost group through the recovery of LVEDP, LVDP and ± dp/dt, whereas no significant effects on the hearts

Gráfico 1 Porcentagem de enraizamento e de brotação A, número médio de raízes e brotos B de estacas caulinares e radiculares de amoreira vermelha Rubusrosifolius tratadas com

As nomeações entram em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2016 e podem ser alteradas a qualquer momento, por orientação de Deus, por necessidade do interessado/a ou por