• Nenhum resultado encontrado

Trabalhando no módulo de cálculo do Aqua Rede

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Trabalhando no módulo de cálculo do Aqua Rede"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

1

Trabalhando no módulo de cálculo do Aqua Rede

1) Informações iniciais

Dentro da família de softwares técnicos da Sanegraph, todos seguindo o mesmo padrão de ícones, o AQUA REDE assumiu a cor verde. Após download do Instalador e sua execução, o ícone é o mostrado abaixo:

O arquivo de instalação denomina-se SETUP_AQUA_REDE.EXE e ele pode ser obtido do seguinte link padrão (sempre o mesmo):

http://www.sanegraph.com.br/dados/setup_aqua_rede.exe

O procedimento de geração da customização para o CAD segue exatamente o mesmo padrão adotado nos demais softwares técnicos da Sanegraph (SANCAD e DRENAR), através da rotina específica existente no menu superior UTILITÁRIOS. Tal procedimento está explicado no PDF disponível no web site da Sanegraph, pelo link:

http://www.sanegraph.com.br/extras/ajuda_do_sancad_drenar_p0080pe.pdf

2) Acesso ao módulo de cálculo

(2)

2

Após a validação do plugue USB, o qual conte o código serial da licença em uso, basta pressionar o ENTER do teclado ou clicar no botão “>>” para esta tela se fechar e se ter acesso à tela principal de entrada do software. Nesta tela, à direita tem-se uma área de comunicação da Sanegraph aos usuários do AQUA REDE e os botões estilizados de acesso ao módulo de trabalho ou saída do software, como mostrado abaixo:

3) Barra de Ferramentas do AQUA REDE

As funções mais usuais do software, alem de seu acesso a partir do menu superior, estão localizadas também na barra principal, conforme figura abaixo:

Da esquerda para a direita, tem-se a seguinte sequência de botões:

 Botão 01: saída do sistema

 Botão 02: importa arquivo DXF do CAD e monta planilha

 Botão 03: Listagem em ordem cronológica dos últimos projetos abertos  Botão 04: Seleciona projeto para uso

(3)

3

 Botão 06: Critica planilha – listagem de erros de consistência  Botão 07: Tela dos Dados Hidráulicos do projeto

 Botão 08: Relatório dos Dados Iniciais do projeto

 Botão 08: Relatório dos Dados Finais do projeto (resultados)  Botão 09: Quantitativos

 Botão 10: Tela de configuração do software

 Botões 11 ao 13: ícones de acesso customizado à rotinas diversas  Botão 14: Reabre último projeto trabalhado

 Botão 15: Abre o PDF do Manual Geral do programa

 Botão 16: Tela do Suporte Remoto da Sanegraph aos clientes 4) Importar arquivo DXF gerado pelo CAD

Rotina acionada pelo menu superior ARQUIVO/IMPORTA DXF DO CAD ou pelo botão 02 da barra de ferramentas:

A tela aberta é a mostrada abaixo:

Os campos a serem usados estão assinalados em vermelho. O primeiro deles, com o botão “...”, permite a seleção do arquivo em disco. A linha de entrada do caminho + nome do arquivo não é editável, devendo-se sempre usar o botão citado.

(4)

4

inteiros, com uma casa ou com duas casas decimais). Da mesma forma, seleciona-se o tipo de pavimentação preponderante no projeto, para efeito de quantitativos.

Após isso, basta clicar no botão “OK” da barra de ferramentas vertical da lateral esquerda da tela para confirmar a operação, obtendo-se ao final da mesma a planilha montada a partir do arquivo DXF gerado pelo AQUA REDE dentro do CAD.

5) Abrir projeto já montado

Se o Operador do AQUA REDE for trabalhar no mesmo projeto usado anteriormente, basta ele clicar no botão número 14 da barra principal do software. Se não for este o caso, deve-se usar a rotina de Abrir Projeto, acionada pelo menu ARQUIVO/USA PLANILHA JÁ MONTADA ou pelo botão número 04 da barra. A tela seguinte então é aberta:

6) Listagem dos últimos projetos abertos

Rotina acionada pelo botão 03 da barra de ferramentas, ela lista os últimos 12 projetos abertos pelo Operador, em ordem de data e hora, facilitando a reabertura de algum projeto anterior. A tela da rotina é a seguinte:

(5)

5

Basta iluminar o projeto listado e usar o duplo clique do mouse para abrir a planilha correspondente.

7) Editar planilha em uso

Caso seja necessária alguma alteração na planilha montada, pode-se usar a rotina acionada pelo menu ARQUIVO/EDITA PLANILLHA ou pelo botão número 05 da barra. A tela apresenta duas abas, sendo a da esquerda com uma grade que mostra a planilha trecho a trecho (em ordem numérica crescente para jusante) e a aba da direita para edição dos dados do trecho selecionado.

(6)

6

O trecho selecionado no caso em questão é o 2-3 (anel 2, trecho 3) e pode-se clicar na aba da direita para editar seus dados ou simplesmente usar o duplo clique sobre o trecho iluminado.

(7)

7

Nessa tela, podem ser editadas as seguintes informações a respeito do trecho selecionado, embora peça-se bastante atenção nessa operação. Se for para mudar estruturalmente os dados do trecho, é preferível retornar à etapa de trabalho no CAD, corrigir no ambiente gráfico, exportar o projeto em DXF e montar novamente dentro do AQUA REDE, conforme item 4 deste tutorial:

 Código do anel  Código do trecho  Código do anel comum  Código do trecho comum  Comprimento

 Tipo de trecho, se aberto ou fechado

 Cotas de terreno em montante e em jusante

 Coordenadas dos nós do trecho, tanto em montante como em jusante

Caso esta aba de edição seja aberta e nenhum dado alterado, ao se clicar na aba da listagem dos trechos, nada será perguntado. Porém, caso uma informação qualquer do trecho seja modificada, ao se clicar na aba da lista, surgirá a pergunta ao Operador se deseja confirmar ou descartar as modificações.

(8)

8

8) Crítica da Planilha – consistência dos dados importados do CAD

Após a montagem da planilha a partir da leitura do DXF, é importante se fazer a verificação de consistência. A rotina correspondente é acionada pelo menu superior ARQUIVO/CRITICA PLANILHA ou pelo botão número 06 da barra de ferramentas.

O único campo a ser preenchido na rotina é a extensão máxima admissível para cada trecho, conforme preferência do Operador, como na imagem abaixo:

Após preenchido o campo, usa-se o botão OK para as verificações necessárias.

Um detalhe é que a crítica vai reportar trechos com vazão nula, uma vez que neste ponto ainda não foi feito o carregamento das vazões nos nós da rede. Dessa forma, é interessante fazer a crítica após o uso da rotina de carregar as vazões nos nós e também a rotina para se fazer a distribuição inicial das vazões nos trechos, um dos requisitos do método de Hardy-Cross para cálculo do equilíbrio dos anéis (os trechos abertos são calculados à parte da rotina de equilíbrio dos anéis, como se fossem parte do algoritmo usado no método dos Seccionamentos Fictícios).

(9)

9 9) Dados Hidráulicos do Projeto

Uma vez montada e criticada com sucesso a planilha, devem ser carregados os dados hidráulicos que alimentarão a rotina de dimensionamento da rede. Isso é feito pelo menu superior DADOS DIVERSOS/DADOS HIDRÁULICOS DO PROJETO ou pelo botão número 07 da barra de ferramentas, dando origem à tela abaixo, abrindo na lista de dados (grade):

Apesar de haver uma grade com N linhas na tela inicial da rotina, a abordagem da Sanegraph é não haver mais de uma massa de dados por projeto (por pasta, em outras palavras).

A propósito, deve se mencionar que o indicado é separar os projetos por pasta, de forma a permitir o trabalho futuro no mesmo projeto a partir da restauração dos arquivos salvos do projeto. O AQUA REDE não salva arquivos em pastas diversas do disco, concentrando todos os arquivos de um mesmo projeto numa única pasta.

Fazendo-se o duplo clique na grade ou simplesmente clicando-se na aba da direta, abre-se a sub-tela para edição dos dados, como a abre-seguir:

(10)

10

Nesta tela insere-se o nome da cidade e zona de abastecimento do projeto em questão, além do diâmetro mínimo de projeto, a fórmula de cálculo das perdas de carga que será adotada, além das cotas do NA (nível d’agua) no Reservatório de abastecimento da zona de pressão (cota máxima para efeito de avaliação das pressões estáticas e cota média para o cálculo das pressões dinâmicas).

Ao final basta confirmar com o botão OK da tela.

10) Tabela de diâmetros

O AQUA REDE oferece uma tabela inicial de diâmetros a serem usados nos cálculos da rede, contendo cada registro da tabela o valor do diâmetro comercial (em mm), o de cálculo (em MM também), além do material e dos coeficientes de rugosidade “C” da fórmula de Hazn-Williams e o “K” da fórmula universal.

Porém esta tabela é editável pelo Operador, podendo-se incluir novos diâmetros, excluir, alterar, etc.

A rotina é acessada pelo menu superior ARQUIVO e na sub-opção TABELA DE DIÂMETROS. A tela inicial da mesma mostra a grade com os diâmetros na cor verde, que correspondem aos utilizados nos cálculos do software. O Operador pode mudar para a

(11)

11

rotina apresentar todos os diâmetros, bastando clicar no controle correspondente na tela (destacado na cor vermelha na imagem a seguir).

Na imagem a seguir, vê-se a mesma tela, porém com a opção de mostrar todos os diâmetros cadastrados (em verde os utilizados e em vermelho os não utilizados):

(12)

12

Cabe destacar que não se pode selecionar como utilizável o mesmo diâmetro nominal (comercial) para dois materiais diferentes. Na figura acima, vê-se o destaque do diâmetro de 50 mm. Ele aparece nos materiais PEAD e PVC, sendo que ficou assinalado como a ser utilizado nos cálculos do AQUA REDE apenas o PVC.

Caso o Operador assinale por engano o mesmo diâmetro para mais de um material, ele receberá um alerta ao iniciar a rotina de dimensionamento da rede, que não avança até que tal erro seja corrigido.

Selecionando-se o diâmetro, pode-se editar seus dados na aba da direita da tela, conforme abaixo:

(13)

13

Observa-se que os campos dos coeficientes de rugosidade não podem ser editados, pois são atributos do material selecionado.

A edição dos coeficientes é feita na rotina de tipos de materiais, conforme item a seguir. E a inclusão de novos diâmetros na tabele é feita pelo botão NOVO da barra de ferramentas na vertical da esquerda da rotina.

11) Tipos de material da rede

Rotina acessada pelo menu ARQUIVO e sub-opção TABELA DE MATERIAIS.

Abre-se a tela abaixo e com a mesma abordagem da rotina mostrada anteriormente, com as suas duas abas:

(14)

14

Na aba de edição dos dados, altera-se o nome do material e seus respectivos coeficientes “C” e “K”, conforme abaixo:

(15)

15 12) Entrada das vazões por Nó da Rede

Após a montagem da planilha e o carregamento dos dados hidráulicos gerais do projeto, deve-se fazer o carregamento das vazões nos nós da rede.

Deve se mencionar que é inerente ao método de cálculo adotado no AQUA REDE que não se trabalha com vazões em marcha, mas com vazões constantes nos trechos, obtidas a partir do carregamento dos nós.

Acessa-se a rotina pelo menu superior DADOS DIVERSOS e depois em DADOS DE VAZÃO NOS NÖS, como na figura:

A tela inicial mostra a listagem dos nós da rede e suas respectivas vazões de entrada e de saída:

(16)

16

Faz-se então a edição para cada nó da rede, através de aba da direita da tela, como abaixo:

Repete-se a inclusão dessa informação para todos os nós da rede, não se podendo esquecer que o nó de montante do primeiro trecho tem uma vazão de entrada que deve ser igual à soma de todas as vazões de saída.

13) Cálculo da distribuição das vazões por trecho (aproximação inicial)

É inerente ao método iterativo de cálculo do equilíbrio dos anéis partir-se de uma estimativa inicial das vazões por trecho da rede. O AQUA REDE faz isso automaticamente a partir das vazões dos Nós.

(17)

17

Na rotina aberta, somete é necessário o clique no botão OK da tela:

14) Verificação da Consistência inicial das vazões nos trechos

Rotina acessada pelo menu superior DADOS DIVERSOS logo após a execução do cálculo das vazões nos trechos, como no item 13 acima.

Ao se confirmar a operação, o software verifica a soma algébrica das vazões em cada nós (entradas, saídas, vazões nos trechos afluentes e vazões nos trechos efluentes), gerando um relatório em TXT.

Neste relatório espera-se a obtenção do STATUS = OK em todos os nós. Caso algum nó da rede não esteja OK, é sinal de que o Operador cometeu algum erro na rotina anterior.

(18)

18

Abaixo um exemplo de relatório com o STATUS = OK na coluna “Obs” para todos os Nós da rede:

15) Rotina de dimensionamento da Rede

Após a montagem da planilha, cadastramento dos dados hidráulicos gerais do projeto e informações das vazões nos nós, com obtenção das vazões por trecho em sua aproximação inicial, faz-se o dimensionamento da rede.

A rotina é acessada pelo menu superior CÁLCULO ou pelo botão número 09 da barra, como mostrado a seguir:

(19)

19

Ao se pedir o cálculo do equilíbrio dos anéis, a própria rotina já acessa a segunda, gerando as pressões estáticas e dinâmicas nos nós da rede.

A tela da rotina de cálculo pede o valor do erro admissível no cálculo do equilíbrio dos anéis e geralmente se usa algo na ordem de 5%b (destaque em vermelho). Outro dado importante nesta rotina é a perda de carga média admissível nos trechos, geralmente na ordem de 10 mca/Km de rede, dado este necessário para a determinação dos diâmetros.

As outras duas informações na tela são meramente para o software informar ao Operador se algum nó ficou com pressão baixa ou elevada, ou seja, fora desta faixa dos dois últimos campos da tela acima.

(20)

20

Definidos os valores desejados nos campos, é só clicar no botão OK que os cálculos são feitos. O processo de iteração sucessiva pode alcançar a precisão desejada após dezenas de ciclos. Mas normalmente o processo converge para o resultado final rapidamente, em alguns pouco segundos.

16) Planilhas de Resultados – Dados Finais

Os resultados obtidos na rotina anterior podem ser visualizados através do menu superior RELATÓRIOS e depois em DADOS FINAIS ou pelo botão número 11 da barra de ferramentas (ícone da impressora com destaque na cor verde. A impressora com destaque na cor vermelha mostra a mesma planilha, porem com enfoque nos dados iniciais físicos da rede).

A tela tem aquela mesma abordagem geral das demais telas do AQUA REDE< com duas abas. A da esquerda mostra uma grade com os trechos ordenados de montante para jusante, enquanto a aba da direita mostra os botões para impressão do relatório com ou sem cabeçalho.

(21)

21

Os dois relatórios são iguais em seu conteúdo, com a diferença que o botão da direita (impressora com destaque em amarelo) abre uma sub-tela com campos para edição de três linhas que serão impressas no cabeçalho do relatório, como a seguir:

(22)

22

Basta clicar no botão OK para se ter a prévia da impressão em tela, com a barra de ferramentas específica do relatório para visualizações diversas (zoom, navegação por páginas, etc) e geração do relatório em papel, além de haver o botão para exportar o relatório em formatos diversos, tais como o PDF, XLS, RTF e XML.

17) Imposições diversas ao projeto

Após rodar o dimensionamento da rede, o projetista pode impor algumas variáveis ao seu trabalho. As rotinas estão agrupadas no menu superior IMPOSIÇÕES, conforme figura a seguir:

O presente tutorial irá abordar essas diversas opções na sequência, seguindo a ordem do menu superior.

18) Alterar cotas do reservatório principal da rede

Esta opção permite ao projetista, analisando as pressões resultantes na planilha final da rede, mudar tanto a cota máxima como a cota média do N.A. (nível d’agua) no reservatório.

(23)

23

Os campos a serem editados estão assinados na cor vermelha na figura acima, que representa a tela principal da rotina. A grade em azul na tela é de somente leitura e visa mostrar a listagem das pressões em montante e em jusante nos diversos trechos da rede. Se algum dos campos for alterado, é apresentada uma pergunta de confirmação dos novos dados ao Operador, como abaixo:

É de suma importância que após a confirmação da alteração das cotas seja rodada a rotina de cálculo das pressões na rede, para que a modificação tenha efeito e que se obtenha a coerência nos resultados do projeto.

19) Pressão mínima na rede

(24)

24

O único campo a ser editado está assinado na cor vermelha na figura acima, que representa a tela principal da rotina. A grade em azul na tela é de somente leitura e visa mostrar a listagem das pressões em montante e em jusante nos diversos trechos da rede. Se o campo for alterado, é apresentada uma pergunta de confirmação dos novos dados ao Operador, como abaixo:

Esta imposição requer uma análise cuidadosa do projetista, pois a pressão mínima reportada pode estar a jusante de uma V.R.P. (Válvula Redutora de Pressão) ou de um Booster, não se refletindo diretamente nas cotas do N.A. no reservatório.

Da mesma forma que foi mencionado no item 18, é importante que após a confirmação da alteração das cotas seja rodada a rotina de cálculo das pressões na rede, para que a modificação tenha efeito e que se obtenha a coerência nos resultados do projeto.

20) Vazões iniciais nos trechos da rede

Conforme abordado no item 13 do presente tutorial, a partir das vazões de entrada e saída dos nós, o software faz o cálculo das vazões nos trechos (aproximação inicial do método de cálculo do equilíbrio dos anéis). Caso o Operador observe a necessidade de editar algum valor de vazão, ele pode fazer isto através desta rotina.

(25)

25

A tela da rotina traz a tradicional grade de trechos ordenados de montante para jusante na aba da esquerda da tela, permitindo a edição da informação na aba da direita.

Também é uma rotina que requer atenção do projetista, para que a verificação da consistência de vazões nos nós não fique errada.

A aba da direita, de edição, apresenta o seguinte aspecto:

Conforme escrito na tela, as vazões tem sinal conforme o fluxo das mesmas nos trechos acompanhe o sentido horário (sinal positivo para as vazões) ou sentido anti-horário (vazões negativas).

No exemplo acima, a vazão do trecho em edição, o 2-4, tem sentido anti-horário e daí o sinal negativo.

Como curiosidade, o trecho em pauta é comum a dois anéis (ao anel 2 e ao anel 4). No 4, corresponde ao trecho 4-1. Nesses casos, necessariamente a vazão no 4-1 é do mesmo valor de 36,00 l/s, porem com sinal trocado (positivo então).

Da mesma forma que ocorre em rotinas similares dentro do AQUA REDE, ao se editar a informação da vazão no trecho, a rotina pede confirmação. E não é necessário editar a vazão no trecho comum, pois o software faz isso automaticamente.

(26)

26 21) Coeficientes de rugosidade por trecho

Por algum motivo, o projetista pode desejar alterar os coeficientes “C” ou “K” de rugosidade de alguns trechos da rede. Esta rotina tem aspecto e lógica de funcionamento similar à anterior, sendo que neste tutorial serão apresentadas apenas as telas correspondentes às duas abas da tela, conforme abaixo:

(27)

27 22) Diâmetros por trecho

Esta rotina permite cadastrar na forma de feixe até 3 tubos por trecho. Normalmente sera um tubo projetado e mais um ou dois existentes. Deve-se observar que para os diâmetros existentes, para contemplar tubos já envelhecidos, o software não amarra o material aos coeficientes “C” e “K” vinculados a cada material, deixando livre a digitação dos valores pelo projetista.

Seja com dois tubos (um projetado e um existente) ou seja com três tubos, a rotina gera o feixe e calcula o diâmetro equivalente, valor este que será utilizado na rotina de cálculo que necessariamente o projetista deverá rodar após as alterações de diâmetros.

A tela da rotina segue o mesmo padrão com as duas abas, as quais serão apresentadas abaixo:

Com o trecho selecionado, ou se clica na aba da direita ou se faz o duplo clique sobre a grade, que os dados podem então ser editados na aba da direita.

Vale lembrar que o mesmo detalhe de o trecho selecionado ser comum a mais de um anel e então uma mudança nos diâmetros do trecho será refletida automaticamente no trecho comum, pertencente a outro anel.

(28)

28

A tela na aba para edição dos diâmetros tem o aspecto seguinte:

Caso haja apenas um trecho existente a ser aproveitado, entra-se com seus dados no campo “Existente 1”, que são o diâmetro em mm e o coeficiente “C” ou “K”, de acordo com a fórmula usada no projeto.

Da mesma forma que foi mencionado no item 18, é importante que após a confirmação da alteração das cotas seja rodada a rotina de cálculo do equilíbrio dos anéis e cálculo das pressões na rede, para que a modificação tenha efeito e que se obtenha a coerência nos resultados do projeto

23) Tipo de pavimentação por trecho

Apenas para fins de levantamento de quantitativos, pode-se editar esta informação. Na montagem da planilha, por padrão, todos os trechos recebem o tipo = “ASFALTO”.

A tela a seguir mostra a lista de trechos com suas respectivas pavimentações.

Da mesma forma, seleciona-se iluminando o trecho a ser editado e depois clica-se na aba da direita ou faz-se diretamente o duplo clique no trecho desejado.

(29)

29

A próxima imagem mostra a aba da edição dos dados, onde pode-se ver as opções possíveis para a pavimentação:

(30)

30 24) Válvula Redutora de Pressão – V.R.P.

Tanto a VRP como o Booster (objeto do próximo item) tem uma restrição importante: só podem ser aplicados em trechos abertos.

Esta restrição tem sua lógica e faz sentido, pois em anéis essas estruturas estariam se retroalimentando.

Isso posto, a rotina da VRP segue a mesma apresentação das demais imposições, com a grade da aba da esquerda e os dados para edição na aba da direita, como a seguir:

A rotina ao destacar em verde os trechos abertos e em vermelho os fechados, já cria uma regra de validação, não permitindo ao Operador inserir a VRP num trecho em vermelho (de anéis).

A operação na prática das VRPs é similar à existência de uma Caixa de Quebra de Pressão na rede, liberando a vazão de projeto esperada com uma pressão de saída, em mca (metros de coluna de água), constante. Para os trechos a jusante da VRP tudo se passa como se no local selecionado para inserção da mesma houvesse um reservatório. A seleção do trecho em verde a ser editado segue o mesmo funcionamento: selecionar e clicar na aba da direita ou simplesmente usar o duplo clique sobre o trecho na grade. Ao se selecionar, por exemplo, o trecho 8-2 para receber a VRP, sendo que ele está na cor verde (trecho aberto), tem-se a tela seguinte:

(31)

31

Da mesma forma que foi mencionado no item 18, é importante que após a confirmação da inclusão da VRP (ou de todas as VRPs previstas no projeto) seja rodada a rotina de cálculo das pressões na rede, para que a modificação tenha efeito e que se obtenha a coerência nos resultados do projeto.

25) Booster

Rotina bastante similar na lógica de funcionamento à anterior, com a listagem dos trechos verdes (abertos) aptos a receber um Booster.

Fisicamente o Booster funciona como uma elevação da linha piezométrica da rede a jusante de seu ponto de instalação, como se fosse também um novo reservatório para os trechos sob sua influência.

Um detalhe que diferencia o Booster da VRP, além do fato de que o Booster eleva a linha, enquanto a VRP provoca um abaixamento, é que na instalação do Booster tem-se dois pontos da curva de trabalho dos conjuntos de bombeamento. O primeiro corresponde a uma pressão maior, que é a condição de shut-off, com vazão nula. E o segundo corresponde ao ponto da curva das bombas para a condição de consumo na rede (vazão não nula).

As figuras a seguir esclarecem melhor esses aspectos. Na listagem, com os trechos distinguidos nas cores verde (permitida a instalação do Booster) e vermelho (trechos de anéis – instalação vetada), observa-se que no trecho 8-1 tem-se um Booster já definido:

(32)

32

Na aba de edição deste trecho, tem-se conforme abaixo, para entrada dos dados específicos do Booster projetado no trecho:

(33)

33

Da mesma forma que foi mencionado no item 18, é importante que após a confirmação da inclusão (ou edição) do Booster, seja rodada a rotina de cálculo das pressões na rede, para que a modificação tenha efeito e que se obtenha a coerência nos resultados do projeto

26) Retorno das Informações do projeto para o AutoCAD (resultados)

Após conclusão dos trabalhos no módulo da planilha, o Operador do AQUA REDE deve gerar o DXF de retorno final para o AutoCAD, o qual será utilizado em cima do seu trabalho em DWG de lançamento da rede.

O acesso à rotina pode ser feito pelo botão número 8 da barra de ferramentas ou pelo menu superior ARQUIVO e depois opção EXPORTA DXF PARA O CAD.

A tela que se abre é a apresentada abaixo:

A escolha da escala de plotagem (destaque em vermelho) tem como objetivo gerar os textos (normografia do projeto) com altura adequada de texto. De qualquer forma, o campo vem já preenchido de acordo com o templates usado inicialmente para o lançamento da rede, para não gerar ao Operador preocupação quanto a esta escolha. O nome do arquivo é o nome do DXF original que veio do AutoCAD para o AQUA REDE acrescido de um caracter “T” no final do nome, para não substituir na pasta aquele inicial. A rigor, portanto, o Operador não precisa se preocupar com quaisquer desses campos na tela, bastado clicar no botão OK para o DXF ser gerado.

E finalmente, dentro do AutoCAD e com o DWG inicial aberto, basta usar a rotina de Importar DXF na barra de ferramentas do AQUA REDE.

(34)

34 27) Exportar projeto para o Epanet

Uma característica bastante importante e interessante do AQUA REDE é a possibilidade de geração de arquivo de exportação do projeto para ser aberto pelo EPANET. Este é um software bastante conhecido e desenvolvido pela E.P.A. americana – Environmental Protection Agency, gratuito e usado basicamente para simulação da operação da rede. Muitas companhias brasileiras que operam sistema de distribuição de água exigem das empresas que fazem projetos que estes sejam entregues no formato do EPANET.

Dessa forma, o AQUA REDE cumpre bem esta função. A rotina está no menu ARQUIVO e depois sub-opção EXPORTA PROJETO PARA EPANET, conforme imagem a seguir:

A tela da rotina é esta, gerando o arquivo com o nome do projeto, na pasta do mesmo e com a extensão NET. Basta clicar no botão OK da tela:

As duas imagens a seguir mostram o projeto criado pelo AQUA REDE dentro do AutoCAD (etapa inicial de trabalho) e o mesmo projeto exportado e aberto no EPANET, observando-se a geometria do projeto observando-sendo mantida perfeitamente.

(35)

35

Na imagem correspondente ao EPANET, foi destacado o conjunto de dados do trecho 6-1, gerado pelo AQUA REDE.

(36)

36

Desnecessário mencionar que para esse roteiro todo funcionar, com o correto processamento dessas operações, o AQUA REDE deve estar atualizado através do download do Instalador a partir do web site da Sanegraph, pelo link:

Referências

Documentos relacionados

Sem desconsiderar as dificuldades próprias do nosso alunado – muitas vezes geradas sim por um sistema de ensino ainda deficitário – e a necessidade de trabalho com aspectos textuais

o transferência interna: poderá requerer transferência interna o aluno que esteja regularmente matriculado na Universidade no semestre em que solicitar a transferência e

A lo largo del siglo XX, y especialmente después de la Segunda Guerra Mundial, se constata en las formaciones sociales capitalistas en general, aunque con variaciones

Em um dado momento da Sessão você explicou para a cliente sobre a terapia, em seguida a cliente relatou perceber que é um momento para falar, chorar, dar risada

A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se baseia no fato de que uma

1.1.12 Demonstração de que possui, o PROPONENTE, em seu quadro permanente de pessoal, na data da entrega das propostas, profissional(is) de nível superior, a

Centro Caraívas Rodovia Serra dos Pirineus, Km 10 Zona Rural Chiquinha Bar e Restaurante Rua do Rosário Nº 19 Centro Histórico Codornas Bar e Restaurante Rua Luiz Gonzaga

Muitos apostaram no desaparecimento da pequena produção, que a presença do capital no campo seria avassaladora como já havia previsto Lenin (1973) e Kautsky (1968), mas