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O maravilhoso e o sobrenatural

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Academic year: 2021

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(1)

O maravilhoso e o

sobrenatural

(2)

5. Segundo Kardec, o que é

um fenômeno sobrenatural?

(3)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 7

Se a crença nos Espíritos e nas suas

manifestações representasse uma concepção isolada, o produto de um sistema, poderia, com certa razão, merecer a suspeita de

ilusória.

Digam-nos, então, por que a encontramos

tão vivaz entre todos os povos, antigos e modernos, e nos livros santos de todas as

(4)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 7 (cont.)

É, respondem os críticos, porque, desde todos

os tempos, o homem teve o gosto do maravilhoso.

— Mas, que entendeis por maravilhoso?— O que é sobrenatural.

— Que entendeis por sobrenatural?

O que é contrário às Leis da natureza.

— Conheceis, porventura, tão bem essas leis,

(5)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 7 (cont.)

Pois bem! Provai então que a existência dos

Espíritos e suas manifestações são contrárias às Leis da natureza; que não é, nem pode ser, uma destas leis.

Acompanhai a Doutrina Espírita e vede se

esse encadeamento não apresenta todos as características de uma lei admirável, que

resolve tudo o que as filosofias até agora não

(6)

Contexto de fenômenos

“sobrenaturais”

(7)

1634 séc. 17 São Cupertino (1603-1663) Itália Pe. Urbain Grandier e as freiras de Loudun (1634) França Benjamin Franklin (1706-1790) EUA

Nsa. Sra. Salette

(1706-1790) França Calvinistas das Cévennes França 1846 1701 ~1730 1752 Convulsionários de Saint-Médard França

(8)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 11

Segundo eles [os opositores do Espiritismo], o

maravilhoso é absurdo. Ora, o Espiritismo se apoia em fatos maravilhosos; logo o Espiritismo é

absurdo. E consideram sem apelação essa sentença.

Acham que opõem um argumento irretorquível

quando, depois de terem realizado eruditas pesquisas acerca dos convulsionários de Saint-Médard, dos calvinistas de Cevenas, ou das

religiosas de Loudun, chegaram à descoberta de evidentes trapaças, que ninguém contesta.

(9)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 11 (cont.)

Semelhantes histórias, porém, serão o evangelho

do Espiritismo?

Terão seus adeptos negado que o charlatanismo

tem explorado, em proveito próprio, alguns fatos?

que outros sejam frutos da imaginação? Que

(10)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 11 (cont.)

Ele não é mais solidário com as extravagâncias que

se cometem em seu nome, do que a verdadeira ciência com os abusos da ignorância, ou a

verdadeira religião com os excessos do sectarismo.

Muitos críticos se limitam a julgar do Espiritismo

pelos contos de fadas e pelas lendas populares que lhe são as ficções.

Dar-se-ia a mesma coisa com quem quisesse julgar

a História pelos romances históricos ou pelas tragédias.

(11)

6. A Doutrina Espírita admite

a existência de fenômenos

(12)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 7 (cont.)

O pensamento é um dos atributos do Espírito.A possibilidade, que eles têm, de atuar sobre a

matéria, de nos impressionar os sentidos e, por conseguinte, de nos transmitir seus

pensamentos resulta, se assim nos podemos exprimir, da constituição fisiológica que lhes é própria.

Logo, nada há de sobrenatural neste fato, nem

(13)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 7 (cont.)

Tornar um homem a viver depois de morto e

bem morto, reunirem-se seus membros

dispersos para lhe formarem de novo o corpo, sim, seria maravilhoso, sobrenatural, fantástico.

Haveria aí uma verdadeira derrogação da lei, o

que somente por um milagre poderia Deus praticar.

Não existe, porém, coisa alguma de semelhante

(14)

7. Qual o significado

primitivo da palavra

“milagre”? Como ela é

entendida hoje em dia? Qual

a diferença?

(15)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 15

Na sua acepção primitiva e pela sua

etimologia, o termo milagre significa coisa extraordinária, coisa admirável de se ver.

Mas, como tantas outras, essa palavra se

afastou do seu sentido originário. Por milagre se entende hoje, segundo a Academia, um

ato do poder divino, contrário às leis comuns da Natureza.

(16)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 15

De nenhuma forma entra em nossas

cogitações examinar se Deus terá julgado

útil, em certas circunstâncias, derrogar as leis que Ele mesmo estabelecera.

Nosso objetivo é unicamente demonstrar

que os fenômenos espíritas, por mais

extraordinários que sejam, não derrogam de maneira alguma essas leis e não têm

nenhum caráter miraculoso, assim como não

(17)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 15

O milagre não se explica; os fenômenos

espíritas, ao contrário, se explicam de maneira racional.

Não são, pois, milagres, mas simples efeitos,

cuja razão de ser se encontra nas leis gerais.

O milagre apresenta ainda outro caráter, o de

ser insólito e isolado. Ora, desde que um fato se reproduz, por assim dizer, à vontade e por

(18)

8. Que princípio resume em

poucas palavras a explicação

para a intervenção dos

(19)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 9 (cont.)

[a intervenção dos Espíritos sobre a matéria] se

baseia, do ponto de vista teórico, neste

princípio: todo efeito inteligente há de ter uma causa inteligente e,

do ponto de vista prático, na observação de que

os fenômenos ditos espíritas, por terem dado provas de inteligência, hão de ter sua causa fora da matéria;

mais ainda: que essa inteligência, não sendo a

dos assistentes — o que a experiência atesta — havia de lhes ser exterior.

(20)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 9 (cont.)

Uma vez comprovada a existência de seres

invisíveis, a ação deles sobre a matéria resulta da natureza do envoltório fluídico que os

reveste.

Essa ação é inteligente porque, ao morrerem,

eles perderam tão somente o corpo,

conservando a inteligência que lhes constitui a própria essência.

Aí está a chave de todos esses fenômenos tidos

(21)

9. Todos os fatos julgados

sobrenaturais podem ser

explicados pela Doutrina

Espírita?

(22)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 13

Assim, o Espiritismo não aceita todos os fatos

considerados maravilhosos ou sobrenaturais.

Longe disso, demonstra a impossibilidade de

grande número deles e o ridículo de certas crenças, que constituem a superstição

(23)

10.Por que Kardec afirma

que são necessários meses e

anos, e não apenas algumas

horas, para se conhecer o

(24)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 13

O conhecimento de qualquer ciência só se adquire

com tempo e estudo.

Ora, o Espiritismo, que toca nas mais graves

questões de filosofia, com todos os ramos da

ordem social, que abrange tanto o homem físico quanto o homem moral, é, em si mesmo, uma ciência, uma filosofia, que já não podem ser aprendidas em algumas horas, como nenhuma outra ciência.

(25)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 13

Haveria tanta ingenuidade em se querer ver

todo o Espiritismo numa mesa girante, como toda a Física em alguns brinquedos infantis.

A quem não se limite a ficar na superfície,

precisará, não apenas de algumas horas somente, mas de meses e anos, para lhe sondar todos os seus segredos.

(26)

11.Por que algumas pessoas

contestam os fenômenos

(27)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 17

Algumas pessoas contestam os fenômenos

espíritas precisamente porque tais

fenômenos lhes parecem estar fora da lei comum e porque não encontram nenhuma

explicação para eles.

Dai-lhes uma base racional e a dúvida

(28)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 17

A explicação, neste século em que ninguém se

contenta com palavras, constitui, pois, poderoso motivo de convicção.

É por isso que vemos, todos os dias, pessoas que não

testemunharam nenhum fato, não observaram uma mesa agitar-se, nem um médium escrever, se

tornarem tão convencidas quanto nós, unicamente porque leram e compreenderam.

Se houvéssemos de somente acreditar no que vemos

com os nossos olhos, nossas convicções se reduziriam a bem pouco.

(29)
(30)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 14

1.

Todos os fenômenos espíritas têm por princípio a existência da alma, sua

sobrevivência ao corpo e suas manifestações.

2.

Fundando-se numa lei da Natureza, esses

fenômenos nada têm de maravilhosos nem de sobrenaturais, no sentido vulgar dessas

palavras.

3.

Muitos fatos são tidos por sobrenaturais porque a sua causa não é conhecida. Ao atribuir-lhes uma causa, o Espiritismo os

(31)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 14 (cont.)

4.

Entre os fatos qualificados de sobrenaturais, há muitos cuja impossibilidade o

Espiritismo demonstra, incluindo-os na lista das crenças supersticiosas.

5.

Embora reconheça um fundo de verdade em muitas crenças populares, o Espiritismo não avaliza de modo algum todas as

histórias fantásticas criadas pela

(32)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 14 (cont.)

6.

Julgar do Espiritismo pelos fatos que ele

não admite é dar prova de ignorância e tirar todo valor à opinião do crítico.

7.

A explicação dos fatos que o Espiritismo admite, de suas causas e consequências morais, constitui toda uma ciência e toda uma filosofia, que reclamam estudo sério, perseverante e aprofundado.

(33)

LM, Parte 1, Cap. 2, item 14 (cont.)

8. O Espiritismo só pode considerar crítico sério quem tudo tenha visto, estudado e aprofundado com a paciência e a perseverança de um observador

consciencioso; que tenha conhecimento do assunto quanto o adepto mais esclarecido; que haja, por

conseguinte, haurido seus conhecimentos fora dos

romances da ciência; aquele a quem não se possa opor fato algum, que lhe seja desconhecido, nenhum

argumento de que já não tenha cogitado e cuja

refutação faça, não por simples negação, mas por meio de outros argumentos mais categóricos; aquele,

finalmente, que possa indicar, para os fatos averiguados, causa mais lógica do que a que lhes aponta o

(34)

Referências

O Livro dos Médiuns

(35)

O Maravilhoso e o

sobrenatural

Referências

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