1. CONCEITO
1. CONCEITO
Drawback
Drawback
11é o regime especial que consiste na importação com suspensão, ou com
é o regime especial que consiste na importação com suspensão, ou com
isenção ou restituição de tributos, de
isenção ou restituição de tributos, de
insumos
insumos
destinados a integrar ou acondicionar produtos
destinados a integrar ou acondicionar produtos
exportados ou a exportar.
exportados ou a exportar.
Drawback
Drawback é um incentivo fiscal às exportações, que abrange o II, IPI, ICMS, IOF,
é um incentivo fiscal às exportações, que abrange o II, IPI, ICMS, IOF,
AFRMM e emolumentos para emissão de licença de importação e demais taxas que não
AFRMM e emolumentos para emissão de licença de importação e demais taxas que não
correspondam a efetiva contraprestação de serviços, nos termos da legislação em vigor.
correspondam a efetiva contraprestação de serviços, nos termos da legislação em vigor.
As mercadorias importadas sob o regime de drawback também estão dispensadas de
As mercadorias importadas sob o regime de drawback também estão dispensadas de
exame de similaridade dos bens e à obrigatoriedade de transporte em navio de bandeira
exame de similaridade dos bens e à obrigatoriedade de transporte em navio de bandeira
brasileira (Port. Secex. 14/04 art
brasileira (Port. Secex. 14/04 art
65).65).Todavia, por tratar-se de incentivo fiscal, poderá ser
Todavia, por tratar-se de incentivo fiscal, poderá ser
negado o benefício se o interessado empresa tiver inscrito no Cadastro de Inadimplentes
negado o benefício se o interessado empresa tiver inscrito no Cadastro de Inadimplentes
-CADIN, ou
CADIN, ou não comprovar a
não comprovar a regularidad
regularidade fiscal
e fiscal dos tributos e
dos tributos e contribu
contribuições federais.
ições federais.
Art. 65. As importações cursadas ao amparo do Regime não estão sujeitas ao exame de Art. 65. As importações cursadas ao amparo do Regime não estão sujeitas ao exame de
similaridade e à obrigatoriedade de transporte em navio de bandeira brasileira. similaridade e à obrigatoriedade de transporte em navio de bandeira brasileira.
No início de novembro de 2001, foi incorporado ao Siscomex o módulo de
No início de novembro de 2001, foi incorporado ao Siscomex o módulo de
funcionamento do Drawback Eletrônico. A Secretaria de C
funcionamento do Drawback Eletrônico. A Secretaria de Comércio Exteri
omércio Exterior concebeu a
or concebeu a nova
nova
sistemática informatizada para controle dessas operações denominadas Sistema Drawback
sistemática informatizada para controle dessas operações denominadas Sistema Drawback
Eletrônico, a fim de permitir o controle ágil e simplificado daquelas operações.
Eletrônico, a fim de permitir o controle ágil e simplificado daquelas operações.
As operações vinculadas ao regime de Drawback estão sujeitas, no que couber, às
As operações vinculadas ao regime de Drawback estão sujeitas, no que couber, às
normas gerais de importação e exportação, e não assegura a obtenção de cota de exportação
normas gerais de importação e exportação, e não assegura a obtenção de cota de exportação
ou de importação para produtos sujeitos a contingenciamento, bem como, não exime a
ou de importação para produtos sujeitos a contingenciamento, bem como, não exime a
anuência prévia de outros órgãos, quando exigível. Igualmente a legislação permite a
anuência prévia de outros órgãos, quando exigível. Igualmente a legislação permite a
transferê
transferência de
ncia de outros regime
outros regimes para o
s para o de drawback, como determina a
de drawback, como determina a Port.Sece
Port.Secex 14/04.
x 14/04.
Art. 62. A concessão do regime não assegura a obtenção de cota de importação ou de Art. 62. A concessão do regime não assegura a obtenção de cota de importação ou de exportação para produtos sujeitos a contingenciamento, bem como não exime a importação e a exportação para produtos sujeitos a contingenciamento, bem como não exime a importação e a exportação da anuência prévia de outros órgãos ou entidades, quando exigível.
exportação da anuência prévia de outros órgãos ou entidades, quando exigível.
Art 63. As operações vinculadas ao Regime de Drawback estão sujeitas, no que couber, às Art 63. As operações vinculadas ao Regime de Drawback estão sujeitas, no que couber, às
normas gerais de importação e exportação. normas gerais de importação e exportação.
Art. 64. Poderá ser solicitada a transferência para o Regime de Drawback de mercadoria Art. 64. Poderá ser solicitada a transferência para o Regime de Drawback de mercadoria depositada sob Regime Aduaneiro Especial de Entreposto na Importação, Entreposto depositada sob Regime Aduaneiro Especial de Entreposto na Importação, Entreposto Industrial ou sob Depósito Alfandegado Certificado - DAC, observadas as condições e os Industrial ou sob Depósito Alfandegado Certificado - DAC, observadas as condições e os
requisitos próprios de cada Regime. requisitos próprios de cada Regime.
2. MODALIDADE e CONCESSÃO
2. MODALIDADE e CONCESSÃO
(RA art. 335)
(RA art. 335)
O Regulamento Aduaneiro
O Regulamento Aduaneiro trata das modalidades de Suspensão
trata das modalidades de Suspensão, Isenção e Re
, Isenção e Restituição,
stituição,
em relação ao Imposto de Importação e ao IPI.
em relação ao Imposto de Importação e ao IPI.
Suspensão
Suspensão
–
– concedid
concedido pela
o pela Secex -
Secex - através de
através de ato concessório.
ato concessório.
11O termoO termodrawback drawback em ingles, significa desconto, reembolso de direitos aduaneiros ou abatimento e, trata-se deem ingles, significa desconto, reembolso de direitos aduaneiros ou abatimento e, trata-se de
um regime de uso internacional introduzido no País desde 1953, pela Lei nº 2.145/53, que no art. 2º atribuiu um regime de uso internacional introduzido no País desde 1953, pela Lei nº 2.145/53, que no art. 2º atribuiu competência à Cacex, do Banco do Brasil, para colaborar com o órgão competente na aplicação do regime. A competência à Cacex, do Banco do Brasil, para colaborar com o órgão competente na aplicação do regime. A Lei nº 5.025/66, nos artigos 14 e 55, deu nova redação ao art. 2º da Lei nº 2.145/53. Com a edição do Lei nº 5.025/66, nos artigos 14 e 55, deu nova redação ao art. 2º da Lei nº 2.145/53. Com a edição do Decreto-lei nº 37/66 o art. 78 veio dispor sobre o regime de drawback. Atualmente regime encontra-se regulamentado lei nº 37/66 o art. 78 veio dispor sobre o regime de drawback. Atualmente regime encontra-se regulamentado
Isenção
Isenção
– concedido pela Secex
– concedido pela Secex - através
- através de ato
de ato concessório.
concessório.
Restituição
Restituição
– concedido pela SRF
– concedido pela SRF - através de certificado de crédito fiscal.
- através de certificado de crédito fiscal.
Art. 335. O regime de drawback é considerado
Art. 335. O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nasnas seguintes modalidades:
seguintes modalidades: I
I - suspensão- suspensão do pagamento dos tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser do pagamento dos tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser
exportada após beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou exportada após beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada;
acondicionamento de outra a ser exportada; II
- II - isençãoisenção dos tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidadedos tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade
equivalente à utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento equivalente à utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado; e
de produto exportado; e III
- III - restituição, restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportadatotal ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada
após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.
outra exportada.
3.
3. BENS A
BENS A QUE SE
QUE SE APLICA
APLICA
(RA art.336, 353 a 355)
(RA art.336, 353 a 355)
Art. 336. O regime de drawback poderá ser concedido a: Art. 336. O regime de drawback poderá ser concedido a:
I - mercadoria importada para beneficiamento no País e posterior exportação; I - mercadoria importada para beneficiamento no País e posterior exportação;
II - matéria-prima, produto semi-elaborado ou acabado, utilizados na fabricação de II - matéria-prima, produto semi-elaborado ou acabado, utilizados na fabricação de
mercadoria exportada, ou a exportar; mercadoria exportada, ou a exportar;
III - peça, parte, aparelho e máquina complementar de aparelho, de máquina, de veículo ou de III - peça, parte, aparelho e máquina complementar de aparelho, de máquina, de veículo ou de
equipamento exportado ou a exportar; (NR) equipamento exportado ou a exportar; (NR)
IV - mercadoria destinada a embalagem, acondicionamento ou apresentação de produto IV - mercadoria destinada a embalagem, acondicionamento ou apresentação de produto exportado ou a exportar, desde que propicie comprovadamente uma agregação de valor ao exportado ou a exportar, desde que propicie comprovadamente uma agregação de valor ao produto final; ou
produto final; ou
V - animais destinados ao abate e posterior exportação. V - animais destinados ao abate e posterior exportação. § 1º O regime poderá ainda ser concedido:
§ 1º O regime poderá ainda ser concedido:
I - para matéria-prima e outros produtos que, embora não integrando o produto exportado, I - para matéria-prima e outros produtos que, embora não integrando o produto exportado,
sejam utilizados na sua fabricação em condições que justifiquem a concessão; ou sejam utilizados na sua fabricação em condições que justifiquem a concessão; ou
II - para matéria-prima e outros produtos utilizados no cultivo de produtos agrícolas ou na II - para matéria-prima e outros produtos utilizados no cultivo de produtos agrícolas ou na
criação de animais a serem exportados, definidos pela Câmara de Comércio Exterior. criação de animais a serem exportados, definidos pela Câmara de Comércio Exterior. § 2º Na hipótese do inciso II do § 1o, o regime será concedido:
§ 2º Na hipótese do inciso II do § 1o, o regime será concedido:
I - nos limites quantitativos e qualitativos constantes de laudo técnico emitido nos termos I - nos limites quantitativos e qualitativos constantes de laudo técnico emitido nos termos fixados pela Secretaria da Receita Federal, por órgão ou entidade especializada da fixados pela Secretaria da Receita Federal, por órgão ou entidade especializada da Administração Pública federal; e
Administração Pública federal; e
II - a empresa que possua controle contábil de produção em conformidade com as normas II - a empresa que possua controle contábil de produção em conformidade com as normas
editadas pela Secretaria da Receita Federal. editadas pela Secretaria da Receita Federal.
§ 3º O regime de drawback, na modalidade de suspensão, poderá ser concedido à importação § 3º O regime de drawback, na modalidade de suspensão, poderá ser concedido à importação de matérias-primas, produtos intermediários e componentes destinados à fabricação, no País, de matérias-primas, produtos intermediários e componentes destinados à fabricação, no País, de máquinas e equipamentos a serem fornecidos no mercado interno, em decorrência de de máquinas e equipamentos a serem fornecidos no mercado interno, em decorrência de licitação internacional, contra pagamento em moeda conversível proveniente de financiamento licitação internacional, contra pagamento em moeda conversível proveniente de financiamento concedido por instituição financeira internacional, da qual o Brasil participe, ou por entidade concedido por instituição financeira internacional, da qual o Brasil participe, ou por entidade governamental estrangeira ou, ainda, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e governamental estrangeira ou, ainda, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com recursos captados no exterior.
Social, com recursos captados no exterior.
Art. 353. Na concessão do regime serão desprezados os subprodutos e os resíduos não Art. 353. Na concessão do regime serão desprezados os subprodutos e os resíduos não exportados, quando seu montante não exceder de cinco por cento do valor do produto exportados, quando seu montante não exceder de cinco por cento do valor do produto importado.
Art. 354. Na hipótese de mercadoria isenta do imposto de importação ou cuja alíquota seja Art. 354. Na hipótese de mercadoria isenta do imposto de importação ou cuja alíquota seja zero, poderá ser concedido o regime relativamente aos demais tributos devidos na importação. zero, poderá ser concedido o regime relativamente aos demais tributos devidos na importação. Art. 355. As controvérsias relativas aos atos concessórios do regime de drawback serão Art. 355. As controvérsias relativas aos atos concessórios do regime de drawback serão dirimidas pela Secretaria da Receita Federal e pela Secretaria de Comércio Exterior, no dirimidas pela Secretaria da Receita Federal e pela Secretaria de Comércio Exterior, no âmbito de suas competências.
âmbito de suas competências.
Segundo a Port. Secex 14/04 a concessão do regime para importação dos bens
Segundo a Port. Secex 14/04 a concessão do regime para importação dos bens
definidos no artigo 60 devem atender a agregação de valor decorrente da operação de
definidos no artigo 60 devem atender a agregação de valor decorrente da operação de
industrialização def
industrialização definidos no artigo 59,
inidos no artigo 59, seja de transf
seja de transformação, o
ormação, ou de beneficiame
u de beneficiamento, ou de
nto, ou de
montagem
montagem, ou
, ou de recondicionamento, ou de
de recondicionamento, ou de reacondicioname
reacondicionamento.
nto.
Art. 59. O Regime de Drawback poderá ser concedido a operação que se caracterize como: Art. 59. O Regime de Drawback poderá ser concedido a operação que se caracterize como: I - transformação - a que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na I - transformação - a que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na
obtenção de espécie nova; obtenção de espécie nova;
II - beneficiamento - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o II - beneficiamento - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto;
funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto;
III - montagem - a que consista na reunião de produto, peças ou partes e de que resulte um III - montagem - a que consista na reunião de produto, peças ou partes e de que resulte um
novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal;
IV - renovação ou Recondicionamento - a que, exercida sobre produto usado ou parte IV - renovação ou Recondicionamento - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização;
utilização;
V - acondicionamento ou Reacondicionamento - a que importe em alterar a apresentação do V - acondicionamento ou Reacondicionamento - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a
embalagem colocada se destine apenas ao transporte de produto; embalagem colocada se destine apenas ao transporte de produto;
a) entende-se como “embalagem para transporte”, a que se destinar exclusivamente a tal fim e a) entende-se como “embalagem para transporte”, a que se destinar exclusivamente a tal fim e for feito em caixas, caixotes, engradados, sacaria, barricas, latas, tambores, embrulhos e for feito em caixas, caixotes, engradados, sacaria, barricas, latas, tambores, embrulhos e semelhantes, sem acabamento ou rotulagem de função promocional e que não objetive semelhantes, sem acabamento ou rotulagem de função promocional e que não objetive valorizar o produto em razão da qualidade do material nele empregado, da perfeição do seu valorizar o produto em razão da qualidade do material nele empregado, da perfeição do seu acabamento ou da sua utilidade adicional.
acabamento ou da sua utilidade adicional.
Art. 60. O Regime Drawback poderá ser concedido a: Art. 60. O Regime Drawback poderá ser concedido a:
I - mercadoria importada para beneficiamento no País e posterior exportação; I - mercadoria importada para beneficiamento no País e posterior exportação;
II - matéria-prima, produto semi-elaborado ou acabado, utilizados na fabricação de II - matéria-prima, produto semi-elaborado ou acabado, utilizados na fabricação de
mercadoria exportada, ou a exportar; mercadoria exportada, ou a exportar;
III - peça, parte, aparelho e máquina complementar de aparelho, de máquina, de veículo ou de III - peça, parte, aparelho e máquina complementar de aparelho, de máquina, de veículo ou de
equipamento exportado ou a exportar; equipamento exportado ou a exportar;
IV - mercadoria destinada à embalagem, acondicionamento ou apresentação de produto IV - mercadoria destinada à embalagem, acondicionamento ou apresentação de produto exportado ou a exportar, desde que propicie, comprovadamente, uma agregação de valor ao exportado ou a exportar, desde que propicie, comprovadamente, uma agregação de valor ao produto final;
produto final;
V - animais destinados ao abate e posterior exportação; V - animais destinados ao abate e posterior exportação;
VI - matéria-prima e outros produtos que, embora não integrando o produto a exportar ou VI - matéria-prima e outros produtos que, embora não integrando o produto a exportar ou exportado, sejam utilizados em sua industrialização, em condições que justifiquem a exportado, sejam utilizados em sua industrialização, em condições que justifiquem a concessão;
concessão;
VII - matérias-primas e outros produtos utilizados no cultivo de produtos agrícolas ou na VII - matérias-primas e outros produtos utilizados no cultivo de produtos agrícolas ou na criação de animais a serem exportados, definidos pela Câmara de Comércio Exterior criação de animais a serem exportados, definidos pela Câmara de Comércio Exterior -CAMEX;
CAMEX;
VIII - mercadoria utilizada em processo de industrialização de embarcação, destinada ao VIII - mercadoria utilizada em processo de industrialização de embarcação, destinada ao mercado interno, nos termos da Lei nº 8.402, de 8 de janeiro de 1992, nas condições previstas mercado interno, nos termos da Lei nº 8.402, de 8 de janeiro de 1992, nas condições previstas no Anexo “D” desta Portaria;
IX - matérias-primas, produtos intermediários e componentes destinados à fabricação, no País, IX - matérias-primas, produtos intermediários e componentes destinados à fabricação, no País, de máquinas e equipamentos a serem fornecidos, no mercado interno, em decorrência de de máquinas e equipamentos a serem fornecidos, no mercado interno, em decorrência de licitação internacional, contra pagamento em moeda conversível proveniente de financiamento licitação internacional, contra pagamento em moeda conversível proveniente de financiamento concedido por instituição financeira internacional, da qual o Brasil participe, ou por entidade concedido por instituição financeira internacional, da qual o Brasil participe, ou por entidade governamental estrangeira, ou ainda, pelo BNDES, com recursos captados no exterior, de governamental estrangeira, ou ainda, pelo BNDES, com recursos captados no exterior, de acordo com as disposições constantes do art. 5º da Lei n.º 8.032, de 1990, com a redação dada acordo com as disposições constantes do art. 5º da Lei n.º 8.032, de 1990, com a redação dada pelo art. 5º da Lei n.º 10.184, de 2001, nas condições previstas no Anexo “E” desta Portaria. pelo art. 5º da Lei n.º 10.184, de 2001, nas condições previstas no Anexo “E” desta Portaria.
3.1. Não se aplica o regime
3.1. Não se aplica o regime
Nos termos dos art. 337 do Regulamento Aduaneiro não gozam do benefício do
Nos termos dos art. 337 do Regulamento Aduaneiro não gozam do benefício do
drawback a importação de p
drawback a importação de petróle
etróleo de seus
o de seus derivados, as pequenas importações
derivados, as pequenas importações
Art. 337. O regime de drawback não será concedido: Art. 337. O regime de drawback não será concedido:
I - na importação de mercadoria cujo valor do imposto de importação, em cada pedido, for I - na importação de mercadoria cujo valor do imposto de importação, em cada pedido, for
inferior ao limite mínimo
inferior ao limite mínimofixado pela Câmara de Comércio Exterior; efixado pela Câmara de Comércio Exterior; e
II - na importação de
II - na importação de petróleo e seus derivados petróleo e seus derivados , com exceção da importação de coque , com exceção da importação de coque
calcinado de petróleo. calcinado de petróleo.
Parágrafo único. Para atender ao limite previsto no inciso I, várias exportações da mesma Parágrafo único. Para atender ao limite previsto no inciso I, várias exportações da mesma mercadoria poderão ser reunidas em um só pedido de drawback.
mercadoria poderão ser reunidas em um só pedido de drawback.
A Por
A Port. Secex
t. Secex 14/04
14/04 excluiu
excluiu o benef
o benefício do r
ício do regime
egime de draw
de drawback à o
back à outros cas
utros casos,
os, isto é
isto é,,
para bens a serem consumidos na ZFM e ALC, aos produtos de importação proíbida, e
para bens a serem consumidos na ZFM e ALC, aos produtos de importação proíbida, e
quando a
quando a respectiva exportação for em moeda nacional ou
respectiva exportação for em moeda nacional ou moeda-conv
moeda-convênio.
ênio.
Art. 61. Não poderá ser concedido o Regime para: Art. 61. Não poderá ser concedido o Regime para:
I - importação de mercadoria utilizada na industrialização de produto destinado ao consumo I - importação de mercadoria utilizada na industrialização de produto destinado ao consumo
na Zona Franca de Manaus e em áreas de livre comércio localizadas em território nacional; na Zona Franca de Manaus e em áreas de livre comércio localizadas em território nacional; II - exportação ou importação de mercadoria suspensa ou proibida;
II - exportação ou importação de mercadoria suspensa ou proibida; III - exportação contra pagamento em moeda nacional;
III - exportação contra pagamento em moeda nacional;
IV - exportações conduzidas em moedas não conversíveis, inclusive moeda-convênio, contra IV - exportações conduzidas em moedas não conversíveis, inclusive moeda-convênio, contra
importações cursadas em moeda de livre conversibilidade; e importações cursadas em moeda de livre conversibilidade; e
V - importação de petróleo e seus derivados, exceto coque calcinado de petróleo. V - importação de petróleo e seus derivados, exceto coque calcinado de petróleo.
4.
4. BENEFICIÁRIO
BENEFICIÁRIO
O regime de drawback poderá ser concedido às empresas industriais e/ou comerciais.
O regime de drawback poderá ser concedido às empresas industriais e/ou comerciais.
Quando comerciais, a mercadoria deverá ser fabricada em estabelecimento industrial sob
Quando comerciais, a mercadoria deverá ser fabricada em estabelecimento industrial sob
encomenda, por conta e ordem da beneficiária do regime, nos termos do art. 68 da Port.
encomenda, por conta e ordem da beneficiária do regime, nos termos do art. 68 da Port.
Secex 14/04
Secex 14/04
..Art. 68. O Regime de Drawback poderá ser concedido à empresa industrial ou comercial. Art. 68. O Regime de Drawback poderá ser concedido à empresa industrial ou comercial.
§ 1º No caso de empresa comercial, o Ato Concessório de Drawback será emitido em seu nome, § 1º No caso de empresa comercial, o Ato Concessório de Drawback será emitido em seu nome, que, após realizar a importação, enviará a respectiva mercadoria, por sua conta e ordem, a que, após realizar a importação, enviará a respectiva mercadoria, por sua conta e ordem, a estabelecimento industrial para industrialização, sob encomenda, devendo a exportação do estabelecimento industrial para industrialização, sob encomenda, devendo a exportação do produto ser realizada pela própria detentora do Ato Concessório de Drawback.
produto ser realizada pela própria detentora do Ato Concessório de Drawback.
§ 2º Industrialização sob encomenda é a operação em que o encomendante remete § 2º Industrialização sob encomenda é a operação em que o encomendante remete matéria- prima, produto intermediário e material de embalagem para processo de industrialização, prima, produto intermediário e material de embalagem para processo de industrialização, devendo o produto industrializado ser devolvido ao estabelecimento remetente dos insumos, devendo o produto industrializado ser devolvido ao estabelecimento remetente dos insumos, nos termos da legislação pertinente.
nos termos da legislação pertinente.
5. HABILITAÇÃO
5. HABILITAÇÃO
As empresas interessadas em beneficiar-se do regime, nas modalidades de suspensão e
As empresas interessadas em beneficiar-se do regime, nas modalidades de suspensão e
isenção, deverão estar habilitadas a operar em comércio exterior. Essa habilitação far-se-á
isenção, deverão estar habilitadas a operar em comércio exterior. Essa habilitação far-se-á
mediante requerimento da empresa interessada, nos termos e condições estabelecidos no art
mediante requerimento da empresa interessada, nos termos e condições estabelecidos no art
15 da Port.Secex 14/04.
15 da Port.Secex 14/04.
Art. 67. As empresas interessadas em operar no Regime de Drawback, nas modalidades de Art. 67. As empresas interessadas em operar no Regime de Drawback, nas modalidades de suspensão e isenção, deverão estar habilitadas em operar em comércio exterior nos termos, suspensão e isenção, deverão estar habilitadas em operar em comércio exterior nos termos, limites e condições estabelecidos na legislação pertinente.
limites e condições estabelecidos na legislação pertinente.
Art. 70. A habilitação ao Regime de Drawback far-se-á mediante requerimento da empresa Art. 70. A habilitação ao Regime de Drawback far-se-á mediante requerimento da empresa
interessada, sendo: interessada, sendo:
I - na modalidade suspensão - por intermédio de módulo específico Drawback do Sistema I - na modalidade suspensão - por intermédio de módulo específico Drawback do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX); e
Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX); e
II - na modalidade isenção - por meio de formulário próprio. II - na modalidade isenção - por meio de formulário próprio.
§ 1º Na modalidade isenção, deverão ser utilizados os seguintes formulários, disponíveis nas § 1º Na modalidade isenção, deverão ser utilizados os seguintes formulários, disponíveis nas dependências bancárias habilitadas ou confeccionados pelos interessados, observados os dependências bancárias habilitadas ou confeccionados pelos interessados, observados os padrões especificados:
padrões especificados: I - Pedido de Drawback; I - Pedido de Drawback;
II - Aditivo ao Pedido de Drawback; II - Aditivo ao Pedido de Drawback;
III - Anexo ao Ato Concessório ou Aditivo; III - Anexo ao Ato Concessório ou Aditivo; IV - Relatório Unificado de Drawback. IV - Relatório Unificado de Drawback.
§ 2º Deverá ser observado, obrigatoriamente, o disposto no Anexo “F” desta Portaria. § 2º Deverá ser observado, obrigatoriamente, o disposto no Anexo “F” desta Portaria.
A habilitação para o acesso ao sistema Drawback Eletrônico será concedida aos
A habilitação para o acesso ao sistema Drawback Eletrônico será concedida aos
represe
representantes legais das
ntantes legais das empresas
empresas, , autorizados a operar na
autorizados a operar na exportação, não sendo necessário
exportação, não sendo necessário
nenhuma providência para os
nenhuma providência para os atuais usuários habilitado no
atuais usuários habilitado no Perfil Exportados do Siscomex
Perfil Exportados do Siscomex..
As transações do sistema Drawback
As transações do sistema Drawback Eletrônico estão disponibilizadas na Rede Serpro e
Eletrônico estão disponibilizadas na Rede Serpro e
podem ser acessadas como opção do Siscomex.
podem ser acessadas como opção do Siscomex.
6. EXAME DO PEDIDO
6. EXAME DO PEDIDO
No exame do pedido do ato concessório do regime de drawback, a Secex levará em
No exame do pedido do ato concessório do regime de drawback, a Secex levará em
conta o resultado cambial da operação. É o chamado “ganho cambial”. O governo dispensa
conta o resultado cambial da operação. É o chamado “ganho cambial”. O governo dispensa
os impostos se a empresa trouxer mais dólares para o País na comparação entre importação e
os impostos se a empresa trouxer mais dólares para o País na comparação entre importação e
exportação.
exportação.
Atualmente, de acordo com a Portaria Secex 14/04, a relação básica a ser observada na
Atualmente, de acordo com a Portaria Secex 14/04, a relação básica a ser observada na
comparação é
comparação é de 60% de agre
de 60% de agregação nacional
gação nacional contra 40% do
contra 40% do valor da
valor da importação
importação de
de
insumos.
insumos.
Para efeito de cálculo será considerado o valor líquido das exportações, assim
Para efeito de cálculo será considerado o valor líquido das exportações, assim
entendido o valor no local de embarque (FOB/FCA), deduzido das parcelas de comissão de
entendido o valor no local de embarque (FOB/FCA), deduzido das parcelas de comissão de
agente, eventuais descontos e outras deduções. No cálculo dos 40% do valor total das
agente, eventuais descontos e outras deduções. No cálculo dos 40% do valor total das
importações, serão computados o preço da mercadoria no local de embarque no exterior e as
importações, serão computados o preço da mercadoria no local de embarque no exterior e as
parcelas estimadas de seguro, frete e demais despesas incidentes na importação pretendida
parcelas estimadas de seguro, frete e demais despesas incidentes na importação pretendida
(valor CIF). Serão desprezados os subprodutos e os resíduos não exportados, quando seu
(valor CIF). Serão desprezados os subprodutos e os resíduos não exportados, quando seu
montante não exceder de 5% (cinco
montante não exceder de 5% (cinco por cento) do valor do
por cento) do valor do produto importado.
produto importado.
A Portaria Secex 14/04 estabelece as condições no art. 76 para drawback
A Portaria Secex 14/04 estabelece as condições no art. 76 para drawback
suspensão
suspensão
ee
reproduz
reproduz o m
o mesmo
esmo texto
texto no art.115
no art.115 para dr
para drawback
awback
isenção
isenção
..
Art. 76. No exame do Pedido de Drawback, será levado em conta o resultado cambial da Art. 76. No exame do Pedido de Drawback, será levado em conta o resultado cambial da
operação. operação.
§ 1º A relação básica a ser observada é de 40% (quarenta por cento), estabelecida pela § 1º A relação básica a ser observada é de 40% (quarenta por cento), estabelecida pela comparação do valor total das importações, aí incluídos o preço da mercadoria no local de comparação do valor total das importações, aí incluídos o preço da mercadoria no local de embarque no exterior e as parcelas estimadas de seguro, frete e demais despesas incidentes, embarque no exterior e as parcelas estimadas de seguro, frete e demais despesas incidentes, com o valor líquido das exportações, assim entendido o valor no local de embarque deduzido com o valor líquido das exportações, assim entendido o valor no local de embarque deduzido das parcelas de comissão de agente, eventuais descontos e outras deduções.
das parcelas de comissão de agente, eventuais descontos e outras deduções.
§ 2º Outros percentuais poderão ser praticados, desde que observados o ganho cambial, a § 2º Outros percentuais poderão ser praticados, desde que observados o ganho cambial, a natureza da operação, além das normas dispostas nesta Portaria, em situações que justifiquem natureza da operação, além das normas dispostas nesta Portaria, em situações que justifiquem a concessão.
a concessão.
§ 3º Quando da apresentação do pleito, a interessada deverá fornecer os valores estimados § 3º Quando da apresentação do pleito, a interessada deverá fornecer os valores estimados para seguro, frete, comissão de agente, eventuais descontos e outras despesas.
para seguro, frete, comissão de agente, eventuais descontos e outras despesas.
Art. 73. Serão desprezados os subprodutos e os resíduos não exportados, quando seu montante Art. 73. Serão desprezados os subprodutos e os resíduos não exportados, quando seu montante
não exceder de 5% (cinco por cento) do valor do produto importado. não exceder de 5% (cinco por cento) do valor do produto importado.
Art. 115. No exame do Pedido de Drawback, será levado em conta o resultado cambial da Art. 115. No exame do Pedido de Drawback, será levado em conta o resultado cambial da
operação. operação.
§ 1º A relação básica a ser observada é de 40% (quarenta por cento), estabelecida pela § 1º A relação básica a ser observada é de 40% (quarenta por cento), estabelecida pela comparação do valor total das importações, aí incluídos o preço da mercadoria no local de comparação do valor total das importações, aí incluídos o preço da mercadoria no local de embarque no exterior e as parcelas estimadas de seguro, frete e demais despesas incidentes, embarque no exterior e as parcelas estimadas de seguro, frete e demais despesas incidentes, com o valor líquido das exportações, assim entendido o valor no local de embarque deduzido com o valor líquido das exportações, assim entendido o valor no local de embarque deduzido das parcelas de comissão de agente, eventuais descontos e outras deduções.
das parcelas de comissão de agente, eventuais descontos e outras deduções.
§ 2º Outros percentuais poderão ser praticados, desde que observados o ganho cambial, a § 2º Outros percentuais poderão ser praticados, desde que observados o ganho cambial, a natureza da operação, além das normas dispostas nesta Portaria, em situações que justifiquem natureza da operação, além das normas dispostas nesta Portaria, em situações que justifiquem a concessão.
a concessão.
§ 3º Quando da apresentação do pleito, a interessada deverá fornecer os valores estimados § 3º Quando da apresentação do pleito, a interessada deverá fornecer os valores estimados para seguro, frete, comissão de agente, eventuais descontos e outras despesas.
para seguro, frete, comissão de agente, eventuais descontos e outras despesas.
Art. 116. Serão desprezados os subprodutos e os resíduos não exportados, quando seu Art. 116. Serão desprezados os subprodutos e os resíduos não exportados, quando seu
montante não exceder de 5% (cinco por cento) do valor do produto importado. montante não exceder de 5% (cinco por cento) do valor do produto importado.
§ 1º A empresa deverá preencher somente o campo “Subprodutos e Resíduos por unidade do § 1º A empresa deverá preencher somente o campo “Subprodutos e Resíduos por unidade do bem produzido” do ato concessório com o percentual obtido pela divisão entre o valor dos bem produzido” do ato concessório com o percentual obtido pela divisão entre o valor dos resíduos e subprodutos não exportados e o valor do produto importado.
resíduos e subprodutos não exportados e o valor do produto importado.
§ 2º Ficam excluídos do cálculo acima as perdas de processo produtivo que não tenham valor § 2º Ficam excluídos do cálculo acima as perdas de processo produtivo que não tenham valor comercial.
comercial.
7. LICENCIAMENTO
7. LICENCIAMENTO
A importação de mercadorias vinculada a operação aprovada no sistema Drawback
A importação de mercadorias vinculada a operação aprovada no sistema Drawback
Eletrônico será amparada por
Eletrônico será amparada por
licenciamento automático
licenciamento automático
, conforme determina o art. 8º da
, conforme determina o art. 8º da
Portaria Secex 14/04, podendo o interessado providenciar a LI depois do embarque no
Portaria Secex 14/04, podendo o interessado providenciar a LI depois do embarque no
exterior, porém sempre antes do registro da declaração de importação (DI), conforme
exterior, porém sempre antes do registro da declaração de importação (DI), conforme
determinao ar
determinao artigo 10 da refe
tigo 10 da referida Portar
rida Portaria.
ia. Nesse cas
Nesse caso, as infor
o, as informações pre
mações prestadas na DI
stadas na DI
sofrer
sofrerão as críticas usuais do sis
ão as críticas usuais do sistema de lice
tema de licenciamento das impor
nciamento das importações,
tações, e será autor
e será autorizada
izada
automaticamente pelo Siscomex, desde que o saldo de importações autorizadas seja
automaticamente pelo Siscomex, desde que o saldo de importações autorizadas seja
compatível com o drawback eletrônico.
compatível com o drawback eletrônico.
Art. 8º Estão sujeitas a Licenciamento Automático as seguintes importações: Art. 8º Estão sujeitas a Licenciamento Automático as seguintes importações:
I - de produtos relacionados no Tratamento Administrativo do Siscomex, também disponíveis I - de produtos relacionados no Tratamento Administrativo do Siscomex, também disponíveis
no endereço eletrônico do Mdic; no endereço eletrônico do Mdic;
II - as efetuadas nas situações abaixo relacionadas: II - as efetuadas nas situações abaixo relacionadas:
a) ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback. a) ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback.
Art. 10. Nas importações sujeitas aos licenciamentos automático e não automático, o Art. 10. Nas importações sujeitas aos licenciamentos automático e não automático, o importador deverá prestar, no Siscomex, as informações a que se refere o Anexo II da Portaria importador deverá prestar, no Siscomex, as informações a que se refere o Anexo II da Portaria Interministerial MF/Mict n.o 291, de 12 de dezembro de 1996, previamente ao embarque da Interministerial MF/Mict n.o 291, de 12 de dezembro de 1996, previamente ao embarque da
mercadoria no exterior. mercadoria no exterior.
§ 1º Nas situações abaixo indicadas, o licenciamento poderá ser efetuado após o embarque da § 1º Nas situações abaixo indicadas, o licenciamento poderá ser efetuado após o embarque da mercadoria no exterior, mas anteriormente ao despacho aduaneiro, exceto para os produtos mercadoria no exterior, mas anteriormente ao despacho aduaneiro, exceto para os produtos sujeitos a controles previstos no Tratamento Administrativo no Siscomex:
sujeitos a controles previstos no Tratamento Administrativo no Siscomex:
I - importações ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback; I - importações ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback;
II - importações ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre II - importações ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre
Comércio, exceto para os produtos sujeitos a licenciamento; Comércio, exceto para os produtos sujeitos a licenciamento;
III - sujeitas à anuência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico III - sujeitas à anuência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq). (CNPq).
§ 2º Os órgãos anuentes poderão autorizar diretamente no Siscomex o licenciamento § 2º Os órgãos anuentes poderão autorizar diretamente no Siscomex o licenciamento anteriormente ao despacho aduaneiro, quando previsto em legislação específica, mantidas as anteriormente ao despacho aduaneiro, quando previsto em legislação específica, mantidas as atribuições de cada anuente.
atribuições de cada anuente.
Quando a importação sujeitar-se à
Quando a importação sujeitar-se à
licencimanto não automático
licencimanto não automático
, isto é, sujeito à
, isto é, sujeito à
anuência de outros órgãos, é necessário a obtenção da Licença de Importação (LI)
anuência de outros órgãos, é necessário a obtenção da Licença de Importação (LI)
prévia ao
prévia ao
embarque
embarque
da mercadoria no exterior. Significa que a LI ficará pendente de autorização dos
da mercadoria no exterior. Significa que a LI ficará pendente de autorização dos
demais órgãos anuentes, e somente após a sua liberação poderá ser vinculada a DI.
demais órgãos anuentes, e somente após a sua liberação poderá ser vinculada a DI.
8. PRAZO DA SUSPENSÃO DOS TRIBUTOS
8. PRAZO DA SUSPENSÃO DOS TRIBUTOS
(RA art.340)
(RA art.340)
O prazo de validade do ato concessório geralmente é compatibilizado ao ciclo
O prazo de validade do ato concessório geralmente é compatibilizado ao ciclo
produtivo do produto a exportar, podendo o interessado solicitar prorrogações do ato
produtivo do produto a exportar, podendo o interessado solicitar prorrogações do ato
concessório, respeitado o limite de 2 (dois) anos para a permanência da mercadoria no País
concessório, respeitado o limite de 2 (dois) anos para a permanência da mercadoria no País
com suspensão de tributos. No caso de produção de bens de capital a prorrogação poderá ser
com suspensão de tributos. No caso de produção de bens de capital a prorrogação poderá ser
até o limite de 5 (cinco) anos.
até o limite de 5 (cinco) anos.
Art. 340. O prazo de vigência do regime será de um ano, admitida uma única prorrogação, por Art. 340. O prazo de vigência do regime será de um ano, admitida uma única prorrogação, por igual período, salvo nos casos de importação de mercadorias destinadas à produção de bens igual período, salvo nos casos de importação de mercadorias destinadas à produção de bens de capital de longo ciclo de fabricação, quando o prazo máximo será de cinco anos de capital de longo ciclo de fabricação, quando o prazo máximo será de cinco anos (Decreto-lei no 1.722, de 3 de dezembro de 1979, art. 4o e parágrafo único).
lei no 1.722, de 3 de dezembro de 1979, art. 4o e parágrafo único).
Parágrafo único. Os prazos de que trata o caput terão como termo final o fixado para o Parágrafo único. Os prazos de que trata o caput terão como termo final o fixado para o cumprimento do compromisso de exportação assumido na concessão do regime.
cumprimento do compromisso de exportação assumido na concessão do regime.
9. COMPROVAÇÃO DA EXPORTAÇÃO
9. COMPROVAÇÃO DA EXPORTAÇÃO
Em razão da sistemática eletrônica as empresas não estão mais obrigadas a apresentar
Em razão da sistemática eletrônica as empresas não estão mais obrigadas a apresentar
os documentos de exportação. A Port. Secex 14/04
os documentos de exportação. A Port. Secex 14/04 assim determina.
assim determina.
Art. 132. Como regra geral, fica dispensada a apresentação de documentos impressos na Art. 132. Como regra geral, fica dispensada a apresentação de documentos impressos na
habilitação e na comprovação das operações amparadas pelo Regime de Drawback. habilitação e na comprovação das operações amparadas pelo Regime de Drawback.
Parágrafo único. Para eventual verificação pelo DECEX, as empresas deverão manter em seu Parágrafo único. Para eventual verificação pelo DECEX, as empresas deverão manter em seu poder, pelo prazo de 5 (cinco) anos, as Declarações de Importação - DI, os Registros de poder, pelo prazo de 5 (cinco) anos, as Declarações de Importação - DI, os Registros de Exportação – RE averbados, os Registros de Exportação Simplificados - RES averbados, bem Exportação – RE averbados, os Registros de Exportação Simplificados - RES averbados, bem como as Notas Fiscais de venda no mercado interno.
como as Notas Fiscais de venda no mercado interno.
Art.133. Além das exportações realizadas diretamente por empresa beneficiária do Regime de Art.133. Além das exportações realizadas diretamente por empresa beneficiária do Regime de Drawback, poderão ser consideradas, também, para fins de comprovação:
Drawback, poderão ser consideradas, também, para fins de comprovação:
I - vendas, no mercado interno, com o fim específico de exportação, a empresa comercial I - vendas, no mercado interno, com o fim específico de exportação, a empresa comercial
exportadora constituída na forma do Decreto-Lei nº 1.248, de 1972; exportadora constituída na forma do Decreto-Lei nº 1.248, de 1972;
II - vendas, no mercado interno, com o fim específico de exportação, a empresa de fins II - vendas, no mercado interno, com o fim específico de exportação, a empresa de fins
comerciais habilitada a operar em comércio exterior; comerciais habilitada a operar em comércio exterior;
III - vendas, no mercado interno, com o fim específico de exportação, no caso de Drawback III - vendas, no mercado interno, com o fim específico de exportação, no caso de Drawback Intermediário, realizada por empresa industrial para:
Intermediário, realizada por empresa industrial para:
a) empresa comercial exportadora, nos termos do Decreto-Lei nº 1.248, de 1972; a) empresa comercial exportadora, nos termos do Decreto-Lei nº 1.248, de 1972; b) empresa de fins comerciais habilitada a operar em comércio exterior.
b) empresa de fins comerciais habilitada a operar em comércio exterior.
IV - vendas, nos casos de fornecimento no mercado interno, de que tratam os incisos VIII e IX IV - vendas, nos casos de fornecimento no mercado interno, de que tratam os incisos VIII e IX
do art. 60. do art. 60.
Art. 134. Na comprovação ou habilitação ao Regime de Drawback, os documentos eletrônicos Art. 134. Na comprovação ou habilitação ao Regime de Drawback, os documentos eletrônicos
registrados no SISCOMEX utilizarão somente um Ato Concessório de Drawback. registrados no SISCOMEX utilizarão somente um Ato Concessório de Drawback.
Art. 135. O produto exportado em consignação somente poderá ser utilizado para comprovar o Art. 135. O produto exportado em consignação somente poderá ser utilizado para comprovar o Regime após sua venda efetiva no exterior, devendo a empresa beneficiária apresentar a Regime após sua venda efetiva no exterior, devendo a empresa beneficiária apresentar a
documentação da respectiva contratação de câmbio. documentação da respectiva contratação de câmbio.
Caso as mercadorias importadas, em seu todo ou em parte, deixem de ser empregados
Caso as mercadorias importadas, em seu todo ou em parte, deixem de ser empregados
no processo produtivo, o beneficiário deverá dentro de até 30 dias - da expiração do prazo
no processo produtivo, o beneficiário deverá dentro de até 30 dias - da expiração do prazo
fixado para exportar -
fixado para exportar - tomar alguma das providê
tomar alguma das providências do artigo 342 do RA, ou seja:
ncias do artigo 342 do RA, ou seja: devolve
devolverr
ao exterior (reexportar); ou pedir a destruição às expensas do interessado; ou
ao exterior (reexportar); ou pedir a destruição às expensas do interessado; ou destinar para o
destinar para o
consumo interno com pagamento dos tributos.
consumo interno com pagamento dos tributos.
Art. 342. As mercadorias admitidas no regime que, no todo ou em parte, deixarem de ser Art. 342. As mercadorias admitidas no regime que, no todo ou em parte, deixarem de ser empregadas no processo produtivo de bens, conforme estabelecido no ato concessório, ou que empregadas no processo produtivo de bens, conforme estabelecido no ato concessório, ou que sejam empregadas em desacordo com este, ficam sujeitas aos seguintes procedimentos:
sejam empregadas em desacordo com este, ficam sujeitas aos seguintes procedimentos: I - no caso de inadimplemento do compromisso de exportar, em até
I - no caso de inadimplemento do compromisso de exportar, em até trinta dias trinta diasdo prazo fixadodo prazo fixado
para exportação: para exportação:
a)
a) devolução devoluçãoao exterior ao exterior ou reexportaçãoou reexportação;;
b)
b) destruição destruição , sob controle aduaneiro, às expensas do interessado; ou , sob controle aduaneiro, às expensas do interessado; ou
c) destinação para
c) destinação para consumo das mercadorias remanescentes, com oconsumo das mercadorias remanescentes, com o pagamento dos tributos pagamento dos tributos
suspensos e dos acréscimos legais devidos; suspensos e dos acréscimos legais devidos;
II - no caso de renúncia à aplicação do regime, adoção, no momento da renúncia, de um dos II - no caso de renúncia à aplicação do regime, adoção, no momento da renúncia, de um dos procedimentos previstos no inciso I; e
procedimentos previstos no inciso I; e
III - no caso de descumprimento de outras condições previstas no ato concessório, III - no caso de descumprimento de outras condições previstas no ato concessório,
requerimento de regularização junto ao órgão concedente, a critério deste. requerimento de regularização junto ao órgão concedente, a critério deste.
A comprovação (laudo técnico) de subsprodutos ou resíduos pode ser dispensável nos
A comprovação (laudo técnico) de subsprodutos ou resíduos pode ser dispensável nos
termos da Port.Secex 14/04
termos da Port.Secex 14/04
Art. 66. A apresentação de Laudo Técnico discriminando o processo industrial dos bens a Art. 66. A apresentação de Laudo Técnico discriminando o processo industrial dos bens a exportar ou exportados, contendo a existência ou não de subprodutos ou resíduos, com valor exportar ou exportados, contendo a existência ou não de subprodutos ou resíduos, com valor comercial, e perdas sem valor comercial, somente será necessária nos casos em que seja comercial, e perdas sem valor comercial, somente será necessária nos casos em que seja solicitada pelo DECEX para eventual verificação.
solicitada pelo DECEX para eventual verificação.
D R A W B A C K
D R A W B A C K
- SUSPENSÃO
- SUSPENSÃO
1. CONCEITO
1. CONCEITO
(RA art. 341)
(RA art. 341)
Art. 341. As mercadorias admitidas no regime, na modalidade de suspensão, deverão ser Art. 341. As mercadorias admitidas no regime, na modalidade de suspensão, deverão ser integralmente utilizadas no processo produtivo ou na embalagem, acondicionamento ou integralmente utilizadas no processo produtivo ou na embalagem, acondicionamento ou apresentação das mercadorias a serem exportadas.
apresentação das mercadorias a serem exportadas.
Parágrafo único. O excedente de mercadorias produzidas ao amparo do regime, em relação ao Parágrafo único. O excedente de mercadorias produzidas ao amparo do regime, em relação ao compromisso de exportação estabelecido no respectivo ato concessório, poderá ser consumido compromisso de exportação estabelecido no respectivo ato concessório, poderá ser consumido no mercado interno somente após o pagamento dos impostos suspensos dos correspondentes no mercado interno somente após o pagamento dos impostos suspensos dos correspondentes insumos ou produtos importados, com os acréscimos legais devidos.
Esse regime permite a importação de insumos destinados a integrar ou acondicionar
Esse regime permite a importação de insumos destinados a integrar ou acondicionar
produtos fabricados no território nacional, destinados exclusivamente à exportação. Nessa
produtos fabricados no território nacional, destinados exclusivamente à exportação. Nessa
modalidade a concessão do benefício fiscal compreende a suspensão do Imposto de
modalidade a concessão do benefício fiscal compreende a suspensão do Imposto de
Importação (II), IPI vinculado, ICMS e AFRMM. Os tributos na importação ficam suspensos
Importação (II), IPI vinculado, ICMS e AFRMM. Os tributos na importação ficam suspensos
até a comprovação da exportação.
até a comprovação da exportação.
Os insumos ou materiais que não forem utilizados nos produtos exportados, mediante
Os insumos ou materiais que não forem utilizados nos produtos exportados, mediante
anuência prévia da
anuência prévia da Secex, poderão ser nacionalizado
Secex, poderão ser nacionalizados mediante pagamento de tributos.
s mediante pagamento de tributos.
2.
2. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO (RA art.338, 339, 343)
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO (RA art.338, 339, 343)
A
A concessão do regime
concessão do regime de drawback suspensão é
de drawback suspensão é processad
processado e
o exclusivamen
xclusivamente no
te no módulo
módulo
específico de Siscomex (Drawback Eletrônico).
específico de Siscomex (Drawback Eletrônico).
Art. 338. A concessão do regime, na modalidade de suspensão, é de competência da Secretaria Art. 338. A concessão do regime, na modalidade de suspensão, é de competência da Secretaria
de Comércio Exterior, devendo ser efetivada, em cada caso, por meio do Siscomex. de Comércio Exterior, devendo ser efetivada, em cada caso, por meio do Siscomex.
§ 1o A concessão do regime será feita com base nos registros e nas informações prestadas, no § 1o A concessão do regime será feita com base nos registros e nas informações prestadas, no Siscomex, pelo interessado, conforme estabelecido pela Secretaria de Comércio Exterior. Siscomex, pelo interessado, conforme estabelecido pela Secretaria de Comércio Exterior.
§ 2o O registro informatizado da concessão do regime equivale, para todos os efeitos legais, § 2o O registro informatizado da concessão do regime equivale, para todos os efeitos legais, ao ato concessório de drawback..
ao ato concessório de drawback..
§ 3o Para o desembaraço aduaneiro da mercadoria a ser admitida no regime, será exigido § 3o Para o desembaraço aduaneiro da mercadoria a ser admitida no regime, será exigido termo de responsabilidade na forma disciplinada em ato normativo da Secretaria da Receita termo de responsabilidade na forma disciplinada em ato normativo da Secretaria da Receita Federal.
Federal.
§ 4o Quando constar do
§ 4o Quando constar do ato concessório ato concessóriodo regime ado regime a exigência de prestação de garantiaexigência de prestação de garantia , esta , esta
só alcançará o valor dos tributos suspensos e será reduzida à medida que forem comprovadas só alcançará o valor dos tributos suspensos e será reduzida à medida que forem comprovadas as exportações.
as exportações.
Art. 339. O regime de drawback, na modalidade de suspensão, poderá ser concedido e Art. 339. O regime de drawback, na modalidade de suspensão, poderá ser concedido e comprovado, a critério da Secretaria de Comércio Exterior, com base unicamente na análise comprovado, a critério da Secretaria de Comércio Exterior, com base unicamente na análise dos fluxos financeiros das importações e exportações, bem assim da compatibilidade entre as dos fluxos financeiros das importações e exportações, bem assim da compatibilidade entre as mercadorias a serem importadas e aquelas a exportar.
mercadorias a serem importadas e aquelas a exportar.
Art. 343. A Secretaria de Comércio Exterior poderá estabelecer condições e requisitos Art. 343. A Secretaria de Comércio Exterior poderá estabelecer condições e requisitos específicos para a concessão do regime, inclusive a apresentação de cronograma de específicos para a concessão do regime, inclusive a apresentação de cronograma de exportações.
exportações.
Parágrafo único. Na hipótese de descumprimento das condições e dos requisitos estabelecidos, Parágrafo único. Na hipótese de descumprimento das condições e dos requisitos estabelecidos, o regime poderá deixar de ser concedido nas importações subseqüentes, até o atendimento das o regime poderá deixar de ser concedido nas importações subseqüentes, até o atendimento das exigências.
exigências.
Art. 344. A Secretaria da Receita Federal e a Secretaria de Comércio Exterior poderão editar Art. 344. A Secretaria da Receita Federal e a Secretaria de Comércio Exterior poderão editar
normas complementares às dispostas nesta Seção, em suas respectivas áreas de competência. normas complementares às dispostas nesta Seção, em suas respectivas áreas de competência.
A Portaria Secex 14/04 menciona no art. 75 que, o pedido deve ficar vinculado ao um
A Portaria Secex 14/04 menciona no art. 75 que, o pedido deve ficar vinculado ao um
projeto industrial, não sendo permitido fazer outro pedido para complementação. Quando
projeto industrial, não sendo permitido fazer outro pedido para complementação. Quando
necessário uma complementação, o importador-exportador deverá solicitar alteração do
necessário uma complementação, o importador-exportador deverá solicitar alteração do
pedido original.
pedido original.
Art. 75. A mercadoria objeto de Pedido de Drawback não poderá ser destinada à Art. 75. A mercadoria objeto de Pedido de Drawback não poderá ser destinada à complementação de processo industrial de produto já contemplado por Regime de Drawback, complementação de processo industrial de produto já contemplado por Regime de Drawback, concedido anteriormente.
concedido anteriormente.
3.
Art. 77. O prazo de validade do Ato Concessório de Drawback será compatibilizado com o Art. 77. O prazo de validade do Ato Concessório de Drawback será compatibilizado com o
ciclo produtivo do bem a exportar. ciclo produtivo do bem a exportar.
§ 1º O pagamento dos tributos incidentes na importação poderá ser suspenso por prazo de até § 1º O pagamento dos tributos incidentes na importação poderá ser suspenso por prazo de até 1 (um) ano, prorrogável por igual período.
1 (um) ano, prorrogável por igual período.
§ 2º No caso de importação de mercadoria destinada à produção de bem de capital de longo § 2º No caso de importação de mercadoria destinada à produção de bem de capital de longo ciclo de fabricação, a suspensão poderá ser concedida por prazo compatível com o de ciclo de fabricação, a suspensão poderá ser concedida por prazo compatível com o de fabricação e exportação do bem, até o limite de 5 (cinco) anos.
fabricação e exportação do bem, até o limite de 5 (cinco) anos.
§ 3º Os prazos de suspensão de que trata este artigo terão como termo final a data limite § 3º Os prazos de suspensão de que trata este artigo terão como termo final a data limite estabelecida no Ato Concessório de Drawback para a efetivação das exportações vinculadas estabelecida no Ato Concessório de Drawback para a efetivação das exportações vinculadas ao Regime.
ao Regime.
Art. 78. Qualquer alteração das condições concedidas pelo Ato Concessório de Drawback Art. 78. Qualquer alteração das condições concedidas pelo Ato Concessório de Drawback deverá ser solicitada, dentro do prazo de sua validade, por meio do módulo específico deverá ser solicitada, dentro do prazo de sua validade, por meio do módulo específico Drawback do SISCOMEX.
Drawback do SISCOMEX.
Parágrafo único. Os pedidos de alteração somente serão passíveis de análise quando Parágrafo único. Os pedidos de alteração somente serão passíveis de análise quando formulados até o último dia de validade do Ato Concessório de Drawback ou no primeiro dia formulados até o último dia de validade do Ato Concessório de Drawback ou no primeiro dia
útil subsequente, caso o vencimento tenha ocorrido em dia não útil. útil subsequente, caso o vencimento tenha ocorrido em dia não útil.
Art. 79. Poderá ser solicitada a inclusão de mercadoria não prevista quando da concessão do Art. 79. Poderá ser solicitada a inclusão de mercadoria não prevista quando da concessão do Regime, desde que fique caracterizada sua utilização na industrialização do produto a Regime, desde que fique caracterizada sua utilização na industrialização do produto a
exportar. exportar.
Art. 80. Poderá ser concedida uma ou mais prorrogações do prazo de validade de Ato Art. 80. Poderá ser concedida uma ou mais prorrogações do prazo de validade de Ato Concessório de Drawback, desde que devidamente justificado, respeitado o limite de 2 (dois) Concessório de Drawback, desde que devidamente justificado, respeitado o limite de 2 (dois) anos para a permanência da mercadoria importada no País, com suspensão dos tributos.
anos para a permanência da mercadoria importada no País, com suspensão dos tributos.
§ 1º No caso de importação de mercadoria destinada à produção de bem de capital de longo § 1º No caso de importação de mercadoria destinada à produção de bem de capital de longo ciclo de fabricação, inclusive drawback intermediário, poderá ser concedida uma ou mais ciclo de fabricação, inclusive drawback intermediário, poderá ser concedida uma ou mais prorrogações, por prazos compatíveis com o de fabricação e exportação do bem, até o limite prorrogações, por prazos compatíveis com o de fabricação e exportação do bem, até o limite
de 5 (cinco) anos, desde que devidamente comprovado. de 5 (cinco) anos, desde que devidamente comprovado.
§ 2º Os pedidos de prorrogação somente serão passíveis de análise quando formulados até o § 2º Os pedidos de prorrogação somente serão passíveis de análise quando formulados até o último dia de validade do Ato Concessório de Drawback ou no primeiro dia útil subsequente, último dia de validade do Ato Concessório de Drawback ou no primeiro dia útil subsequente, caso o vencimento tenha ocorrido em dia não útil.
caso o vencimento tenha ocorrido em dia não útil.
§ 3º O prazo de validade, no caso de prorrogação, será contado a partir da data de registro da § 3º O prazo de validade, no caso de prorrogação, será contado a partir da data de registro da primeira Declaração de Importação (DI) vinculada ao Ato Concessório de Drawback
primeira Declaração de Importação (DI) vinculada ao Ato Concessório de Drawback
4. GARANTIA DOS TRIBUTOS
4. GARANTIA DOS TRIBUTOS
(RA art. 264 e Port. Secex 14/04, art. 69
(RA art. 264 e Port. Secex 14/04, art. 69
))
Art. 264. Ressalvado o disposto no Capítulo VIIArt. 264. Ressalvado o disposto no Capítulo VII 22 , as obrigações fiscais suspensas pela , as obrigações fiscais suspensas pela aplicação dos regimes aduaneiros especiais serão constituídas em termo de responsabilidade aplicação dos regimes aduaneiros especiais serão constituídas em termo de responsabilidade firmado pelo beneficiário do regime, conforme disposto nos arts. 674 e 676.
firmado pelo beneficiário do regime, conforme disposto nos arts. 674 e 676.
Art. 69. A concessão do Regime poderá ser condicionada à prestação de garantia, limitada ao valor dos Art. 69. A concessão do Regime poderá ser condicionada à prestação de garantia, limitada ao valor dos tributos suspensos de pagamento, a qual será reduzida à medida que forem comprovadas as tributos suspensos de pagamento, a qual será reduzida à medida que forem comprovadas as exportações.
exportações.
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