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Vade Mecum Lingua Portugues FERNANDO MOURA Gramatica Aplicada a Textos 2012

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Ao Deus Pai, Meu Tudo.

À minha mãe, Therezinha de Jesus Moura, minha Maior Estrela.

Ao meu pai, Osvaldino Moreira, minha força.

Aos meus irmãos, Cláudio, Antônio, Ahirtes, Regina, Rosana, Wilson, Valdernir, meus melhores amigos.

Aos meus sobrinhos, minha inspiração.

Aos meus filhos, Fernando Moura Júnior e Thaíza Fernanda Moura, minhas alegrias.

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APRESENTAÇÃO

Este é o Título II da coleção Vade-Mécum Língua Por­ tuguesa, de minha autoria: Gramática Aplicada a Textos. Um "vade-mécum" é um livro de uso muito frequente que instrui o leitor a fazer inúmeras tarefas. Essa pala­ vra tem origem latina e significa "anda comigo" ou "vem comigo". E este é exatamente o meu propósito: leve a coleção para sua casa, seu grupo de estudo, seu cursi­ nho, sua faculdade, consultório médico, banco, festa. Leve-o para onde você for. Estude muito. Os primeiros colocados em grandes concursos públicos foram disci­ plinados. Administraram bem o tempo e apoiaram-se em excelentes materiais didáticos.

Ressalte-se que, em latim, a grafia correta é vade mecum. Nosso vernáculo já incorporou a expressão, e o Vocabulário Ortográfico da Ungua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, já a registra assim, com o hífen e o acento: vade-mécum.

O Vade-Mécum Língua Portuguesa é uma publicação do Instituto Fernando Moura, um centro de excelência de estudos da Língua Portuguesa, premiado internacio­ nalmente e presidido por mim. Compõe-se dos seguintes títulos:

TÍTULO I - Lições Básicas de Gramática TÍTULO II - Gramática Aplicada a Textos

TÍTULO III - Compreensão e Interpretação de Textos TÍTULO IV - Lições de Redação: Prova Discursiva TÍTULO V - Redação Oficial e Tópicos de Linguagem Forense

Cada título reúne capítulos importantes sobre a nossa Língua Portuguesa. Trata-se de um material que é resultado de um trabalho científico desenvolvido por mim ao longo de minha trajetória profissional. Há exposições teóricas consistentes, exemplos práticos, inúmeros exercícios. Tudo foi meticulosamente pensa­ do. Essa metodologia garantiu a aprovação de milhares

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de alunos. Sempre procurei os melhores meios de tra­ duzir o meu compromisso com aqueles que acreditam e confiam no meu trabalho. Esta coleção constitui uma busca permanente de trazer um panorama preciso e cla­ ro dos níveis estruturais da língua.

A você, que adquiriu esta coleção, desejo sucesso pleno. Lembre-se, também, de minha campanha: "Dê um Vade-Mécurn Língua Portuguesa a quem você quer que mude de vida". Visite nosso sítio, recomende-o e adquira sua coleção: www.institutofernandomoura.com.br.

Forte abraço.

Professor Fernando Moura. Diretor-presidente do Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos

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METODOLOGIA DE ESTUDO

Para que seu estudo seja proveitoso, siga corretamente estas orientações:

TEXTOS

Leia-os atentamente. Explore as conexões lógicas que existem entre as ideias e faça todas as reflexões linguís­ ticas possíveis.

QUESTÕES PROPOSTAS

Tente resolvê-las. Alguns itens serão difíceis, outros fáceis. Isso porque você avaliará sua gramática interna­ lizada. Mas não se preocupe: comentários e dicas virão em seguida. Ao final de cada item, há a indicação da página em que se encontra a resolução comentada.

RESOLUÇÕES COMENTADAS

Nesta parte, você encontrará a solução dos itens propos­ tos em cada questão. Eles estão indicados em negrito. Além disso, dicas importantes acerca do assunto em estudo serão apresentadas. Leia-as cuidadosamente. Compare-as. Reflita. Destaque as informações mais significativas.

EXERCÍCIOS

Você dispõe, ainda, para fixação dos conteúdos, de uma rica bateria de questões selecionadas e atualizadas. Somente depois de resolvê-las, recorra às resoluções comentadas.

Desejo-lhe sucesso pleno!

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 ·ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA

PORTUGUESA ...•..•...•...•. 17 Alfabeto, 1 7

Trema, 17

- Ditongos éi e ói, 1 8

- I e u tônicos, 19 - Hiatos oo(s) e eem, 19 - Acento diferencial, 20

-Acento facultativo, 21 Hífen, 22

lista de vocábulos (VOLP), 26 Exercícios de aplicação, 38

CAPÍTULO 2 • MORFOSSINTAXE: CLASSES GRAMATICAIS E FUNÇÕES SINTÁTICAS ... 41 Processos de formação de palavras, 53

Arcaísmos , 53

Neologismos, 53 Palavras primitivas, 53

Palavras derivadas ou cognatas, 53

Palavras simples, 53 Palavras compostas, 53 Composição, 53 Justaposição, 53 Aglutinação, 53 Derivação, 54 Derivação prefixai, 54 Derivação sufixal, 54

Derivação parassintética ou parassíntese, 54 Derivação regressiva ou deverbal, 54

Derivação imprópria ou conversão, 55 Hibridismo, 55

Onomatopeia, 55

Abreviação vocabular , 55 Siglonimização, 55

Classes gramaticais variáveis, 57 Classes gramaticais invariáveis, 57

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Nomenclatura Gramatical Brasileira, 57 Articulações morfossintáticas, 57 Substantivo, 58

Morfossintaxe do substantivo, 58 Paralelismo sintático, 59

Classificação dos substantivos, 76 Gêneros do substantivo, 61 Número do substantivo, 61 Graus do substantivo, 62 Artigo, 62 Morfossintaxe do artigo, 62 Substantivação, 62

Observações importantes sobre o artigo, 63 Adjetivo, 63 Morfossintaxe do adjetivo, 64 locução adjetiva, 64 Substantivação do adjetivo, 64 Flexões do adjetivo, 64 Graus do adjetivo, 65

Adjetivos pátrios e gentílicos, 66 Numeral, 67

Morfossintaxe do numeral, 67 Numeral substantivo, 67 Numeral adjetivo, 67

Observações importantes sobre o numeral, 68 Pronome, 68

Morfossintaxe do pronome, 68 Pronome substantivo, 68 Pronome adjetivo, 68 Pronome relativo, 68

Partícula expletiva ou de realce, 69 Pronomes o, a, os, as, 69

Pronome LHE, 69 Verbo , 70 Morfossintaxe do verbo, 70 Advérbio, 70 Morfossintaxe do advérbio locução adverbial, 71

(11)

Palavras denotativas , 72 Preposição, 72

Morfossintaxe da preposição, 73 Locução prepositiva, 73

Observações importantes sobre a preposição, 73 Preposições essenciais, 74 Preposições acidentais, 74 Conjunção, 74 Morfossintaxe da conjunção, 74 Conjunções coordenativas, 74 Conjunções subordinativas, 75 Interjeição, 76 Exercícios de aplicação, 78 Resoluções comentadas, 113

CAPÍTULO 3 ·SINTAXE DA ORAÇÃO ... 127 Pronome substantivo , 132

Pronome adjetivo, 1 32

Pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo, 133 Emprego dos pronomes pessoais, 1 33

Pronomes possessivos, 136 Pronomes demonstrativos, 136 Pronomes e discurso, 137 Estrutura diafórica, 137

Elemento coesivo anafórico, 1 3 7 Elemento coesivo catafórico, 137

Elemento coesivo endofórico, 137 Elemento coesivo exofórico, 138

Elemento dêitico, 1 38

Elemento vicário, 1 38

Pronomes indefinidos, 139 Pronomes interrogativos, 139 Pronomes relativos, 140

Pronomes eu e tu, mim e ti, 141

Pronomes mo, to, lho, no-lo, vo-lo, 141

Frase, oração e período, 142 Sujeito simples, 143

Sujeito composto, 143

(12)

Sujeito indeterminado ou genérico, 144 Oração sem sujeito, 145

Verbos impessoais e unipessoais, 146 Sujeito oracional, 146

Adjunto adnominal, 146 Verbo intransitivo, 147 Verbo transitivo direto, 147 Verbo transitivo indireto, 147

Verbo transitivo direto e indireto, 147 Verbo de ligação, 147

Verbo transobjetivo, 148 Objeto direto, 148 Objeto indireto, 1 50

Sujeito acusativo ou de infinitivo, 1 50 Objeto pleonástico, 1 52

Objeto indireto dativo de posse , 1 52 Objeto direto interno e cognato, 1 52 Agente da passiva, 1 52

Adjunto adverbial, 153 Predicativo, 1 54

Complemento nominal, 1 54

Diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal, 1 55 Vocativo, 1 59

Exercícios de aplicação, 161 Resoluções comentadas, 21 O

CAPÍTULO 4 ·VERBO (VOZES VERBAIS, PREDICADOS E

FLEXÕES ...•...•... 241

Verbo regular, 246 Verbo irregular, 246 Verbo defectivo, 247 Verbo abundante, 247

Verbos causativos e sensitivos, 247 Tempos primitivos e derivados, 249 Tempos derivados do presente, 250 Formação do imperativo, 250

Tempos derivados do pretérito perfeito, 250 Tempos derivados do infinitivo, 251

(13)

Vozes verbais, 252 Voz ativa , 252

Voz passiva analítica, 252 Voz passiva sintética, 252 Morfossintaxe do verbo, 253 Predicado verbal, 255 Predicado nominal, 255 Predicado verbo-nominal, 255 Lista de verbos, 257 Tempos compostos, 266 Correlação verbal, 268 Exercícios de aplicação, 269 Resoluções comentadas, 292

CAPÍTULO 5 • SEMÂNTICA DOS CONECTIVOS E FUNÇÕES DAS

PALAVRAS QUE, SE, COMO, ONDE, QUAND0 ... 303 Conectores ou conectivos, 306

Pronome relativo QUE, 309 Pronome relativo CUJO, 309 Pronome relativo ONJ:?E, 309

Funções da palavra SE, 31 O

Índice de indeterminação do sujeito, 31 O

Partícula apassivadora, 31 O

Pronome reflexivo, 31 O

Pronome reflexivo recíproco, 311 Parte integrante do verbo, 311 Partícula expletiva ou de realce, 311 Conjunção, 312

Sujeito acusativo ou de infinitivo, 312 Objeto direto reflexivo, 312

Objeto indireto reflexivo, 312

Funções da palavra QUE, 313

Advérbio, 31 3

Substantivo, 31 3 Preposição, 31 3

Interjeição, 31 3

Partícula expletiva ou de realce, 314

Pronome relativo, 314

(14)

Pronome indefinido substantivo interrogativo, 314

Pronome indefinido adjetivo interrogativo, 31 5

Conjunção coordenativa, 31 5

Conjunção subordinativa, 31 5 Funções da palavra COMO, 317 Conjunção subordinativa causal, 317 Conjunção subordinativa comparativa, 31 7 Conjunção subordinativa conformativa, 31 7 Pronome relativo, 31 7

Substantivo, 31 7

Advérbio interrogativo, 31 7 Funções da palavra ONDE, 318 Advérbio interrogativo, 318 Pronome relativo, 31 8

Conjunção subordinativa, 319 Funções da palavra QUANDO, 319 Advérbio interrogativo, 319 Pronome relativo, 319

Conjunção subordinativa, 319

Exercícios de aplicação, 319

Resoluções comentadas, 338

CAPÍTULO G·SINTAXE DO PERÍODO E PONTUAÇÃ0 ... 343 Período simples, 348 Período composto, 348 Oração absoluta, 348 Oração principal, 348 Oração coordenada, 348 Oração subordinada, 349

Coordenação e subordinação (período misto), 349 Coordenadas sindéticas aditivas, 350

Coordenadas sindéticas adversativas, 350 Coordenadas sindéticas explicativas, 350 Coordenadas sindéticas conclusivas, 351 Coordenadas sindéticas alternativas, 351 Subordinadas desenvolvidas e reduzidas, 352 Subordinadas substantivas, 352

Particularidades das subordinadas substantivas, 354 Subordinadas adjetivas, 355

(15)

Particularidades das subordinadas adjetivas, 356 Funções sintáticas do pronome relativo, 357 Subordinadas adverbiais, 358

Particularidades das subordinadas adverbiais, 360

Orações reduzidas de infinitivo, gerúndio e particípio, 362 Carga semântica dos conectivos (quadro), 363

Oração subordinada adjetiva explicativa e restritiva: pontua­ ção,366

Emprego da vírgula, 370

Pontuação no contexto sintático-estilístico, 369 Travessão, 370

Vírgula opcional, 372 Ponto e vírgula, 375

Exercícios de aplicação, 376 Resoluções comentadas, 434

CAPÍTULO 7 ·COLOCAÇÃO PRONOMINAL ... .457

Próclise , 459 Mesóclise, 461 Ênclise, 461

Pronome oblíquo nas locuções verbais, 462 Exercícios de aplicação, 51 7

Resoluções comentadas, 485, 489

CAPÍTULO 8·REGÊNCIA E CRASE ... .491

Regência, 495

Regência de verbos importantes, 496

Regras básicas para o uso do acento grave, 51 O Não uso do acento grave, 51 3

Uso facultativo do acento grave, 516 Exercícios de aplicação, 51 7

Resoluções comentadas, 555 , 570

CAPÍTULO 9·CONCORDÃNCIA NOMINAL E VERBAL.. ... 571 Regra geral de concordância, 576

Casos especiais de concordância, 577 Sujeito composto, 577

Predominância entre pessoas gramaticais, 577 Verbos dar, bater, soar /indicação de horas, 577

(16)

Pronome interrogativo ou indefinido, 577 Sujeitos ligados por "ou", 578

Nomes próprios plurais, 578 Mais de um , 578

Quantidade aproximada, 579

Infinitivo precedido de preposição, 579 Que e quem, 579

Concordância facultativa, 579

Concordância ideológica ou silepse, 580 Parecer + infinitivo, 580

Pronome apassivador e indeterminador, 581 Sujeito oracional, 581

Verbo fazer , 582

Verbo haver, 582 Verbo existir, 582 Haja vista , 582

Adjetivo como predicativo, 583

Adjetivo como adjunto adnominal, 584 Verbo SER, 585

Linguagem protocolar, 586 Bastante, 586

Menos, alerta, pseudo, 587 Meio, 587

Anexo, incluso, apenso, extra, quite, 587 Mesmo, próprio, só, 587 Obrigado, servido, 588 É bom, é proibido, 588 O melhor possível, 588 Tal qual, 589 Caro e barato, 589 Todo/toda, 589 Exercícios de aplicação, 589 Resoluções comentadas, 649 BIBLIOGRAFIA· ... 65 1

(17)

CAPÍTULO

1

ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA

PORTUGUESA

1. ALFABETO

Nosso alfabeto agora tem

26

letras. Reintroduziram­ se as letras k, w e y:

A B C

D E F

G H I J

K L M N

O P Q

R

S

TU VW X Y

Z.

Usam-se as letras k, w e y em várias situações: a) na escrita de símbolos de unidades de medida:

km

(quilôme­ tro), kg (quilograma), W (watt); b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros

(e

seus derivados): playboy, show, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kai­ ser, Kafka, kafkiano.

2. TREMA

Nos grupos

gue, gui, que, qui,

o trema desaparece.

Registro antigo Novo registro

argüir arguir bilíngüe bilíngue cinqüenta cinquenta delinqüente delinquente eloqüente eloquente ensangüentado ensanguentado eqüestre equestre freqüente frequente lingüeta lingueta lingüiça linguiça qüinqüênio quinquênio

(18)

sagüi sagui

seqüência sequência

seqüestro sequestro

IMPORTANTE

O trema permanece apenas em palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Bündchen, Schõnberg, Müller, mülleriano.

3.

REGRAS DE ACENTUAÇÃO

3.1. Desaparece o acento dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos.

Registro antigo Novo registro

alcatéia alcateia

andróide androide

apóia (verbo apoiar) apoia apóio (verbo apoiar) apoio

asteróide asteroide bóia boi a celulóide celuloide clarabóia claraboia colméia colmeia Coréia Coreia debilóide debiloide epopéia epopeia estóico estoico estréia estreia geléia geleia heróico heroico idéia ideia jibóia jiboia

18

Coleção Vade-Mécum

(19)

jóia joia oclisséia odisseia

paranóia par ano ia

paranóico paranoico

platéia plateia

IMPORTANTE

Permanece o acento agudo nos monossílabos tônicos e oxítonos terminados em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: dói, céu, papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus.

3.2. Nos vocábulos

paroxítonos,

não se acentuam o i e o u tônicos quando vierem depois de ditongo decrescente.

Registro antigo Novo registro

baiúca baiuca

bocaiúva bocaiuva

cauíla cauila

feiúra feiura

IMPORTANTE

Se o vocábulo for oxítono e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s) ou se o vocábulo for proparoxítono, o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí, maiúscula.

3.3. Não se acentuam os vocábulos terminados em êem e

ôo(s).

(20)

Registro antigo Novo registro crêem (verbo crer) creem

dêem (verbo dar) de em

dôo (verbo doar) doo

enjôo enjoo

lêem (verbo ler) leem

magôo (verbo magoar) magoo

perdôo (verbo perdoar) perdoo povôo (verbo povoar) povoo vêem (verbo ver) v e em

vôos voos

zôo zoo

3.4. Não se diferenciam mais os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Registro antigo Novo registro

Ela pára o cavalo. Ela para o cavalo. Ele foi ao pólo Sul. Ele foi ao polo Sul.

Esse animal tem pêlos bonitos. Esse animal tem pelos bonitos. Devoramos uma pêra. Devoramos uma pera.

IMPORTANTE

a) Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3<� pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3<� pessoa do singular. Exemplo: No passado, ele pôde roubar o povo, mas hoje ele não pode.

(21)

b) Permanece o acento diferencial em pôr/por.

Pôr

é verbo.

Por

é preposição. Exemplo: Desejo

pôr

o docu­ mento sobre a mesa que foi construída

por

mim.

c) Permanecem os acentos que diferenciam o singu­ lar do plural dos verbos

ter

e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Observe:

Ele

tem

escrúpulos.

I

Eles

têm

escrúpulos.

Ele

vem

de uma região humilde.

I

Eles

vêm

de uma região humilde.

Ele

mantém

a promessa.

I

Eles

mantêm

a promessa. Ele

convém

aos juízes.

I

Eles

convêm

aos juízes. Ele

detém

o marginal.

I

Eles

detêm

o marginal. Ele

intervém

no Iraque.

I

Eles

intervêm

no Iraque.

d)

É

facultativo o uso do acento circunflexo para dife­ renciar as palavras

dêmos

(do verbo no subjuntivo que nós dêmos) de demos (do passado nós demos);

fôrma

(substantivo) de forma (verbo).

3.5. Não se acentua ou tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos

arguir

e

redarguir.

3.6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em

guar, quar e quir,

como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Observe:

a) se forem pronunciadas com a ou

i

tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:

• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua,

enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.

• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque,

delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.

(22)

b) se forem pronunciadas com

u

tônico, essas formas

deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal

sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada

mais fortemente que as outras):

verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua,

enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.

verbo delinquir: delinquo, delinqyes, delinque,

delinqyem; delinqua, delinqyas, delinqyam.

IMPORTANTE

No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira,

aquela com a

e

i

tônicos.

4.

HÍFEN

4.1.

Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de

palavra iniciada por

h.

Exemplos: anti-humanitário;

anti-higiênico; anti-histórico; co-herdeiro; macro­

-história; mini-hotel; proto-história; sobre-humano;

super-homem; ultra-humano.

IMPORTANTE

C o-herdeiro ou coerdeiro

Carbo-hidrato ou carboidrato

Subumano ou sub-humano (segundo o

VOLP

/2009).

4.2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina

em vogal diferente da vogal com que se inicia

o

segundo

elemento.

Exemplos:

antlet1co;

aeroespacial; agroindustrial; anteontem; antiaéreo;

antieducativo;

autoaprendizagem;

autoescola;

autoestrada;

autoinstrução;

coautor;

coedição;

(23)

extraescolar; infraestrutura; plurianual; semiaberto; semianalfabeto; semiesférico; semiopaco.

IMPORTANTE

O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo ele­ mento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante.

4.3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: autodefesa; anteprojeto;

antipedagógico; autopeça; autoproteção; coprodução; geopolítica; microcomputador; pseudomestre; semicírculo; semideus; seminovo; ultramoderno.

IMPORTANTE

Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-diretor, vice-almirante.

4.4.Nãoseusaohífenquandoo prefixoterminaem vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso,

duplicam-se essas letras. Exemplos: sociorreligioso; antirrábico; antirracismo; antirreligioso; antirrugas; antissocial; biorritmo; contrarregra; contrassenso; cosseno; infrassom; microssistema; rmmssaia;

multissecular; neorrealismo; neossimbolista; semirreta; ultrarresistente; ultrassom.

4.5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-inflacionário; anti-ibérico; anti­ imperialista; anti-inflamatório; auto-observação;

(24)

contra-almirante; contra-atacar; contra-ataque; micro-ondas; micro-ônibus; semi-internato; serni-interno.

4.6. Quando o prefixo termina por consoante, usa­ se o hlfen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-religioso; inter­ -racial; inter-regional; sub-bibliotecário; sub-base; super-racista; super-reacionário; super-resistente; super-romântico.

IMPORTANTE

Nos demais casos não se usa o hlfen (hipersensível, hipermercado, intermunicipal, superinteressante, super­ proteção, superelegante). Com o prefixo sub, usa-se o hlfen também diante de palavra iniciada por r (sub­ região, sub-raça). Com os prefixos circum e pan, usa-se o hlfen diante de palavra iniciada por m, n e vogal (cir­

cum-navegação, pan-americano).

4. 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hlfen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: superinteligente; hiperacidez; hiperativo; interescolar; interestadual; interestelar; interestudantil; superamigo; superaquecimento; supereconormco; superexigente; superotimismo; superorganizado; superinteressante.

4.8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hlfen. Exemplos: além-mar; além-túmulo; aquém-mar; ex-hospedeiro; ex-prefeito; ex-aluno; ex-diretor; ex-presidente; pós­ graduação; pré-história; pré-vestibular; pró-europeu; recém-casado; recém-nascido; sem-terra.

4.9. Usa-se o hlfen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré­ -guaçu, anajá-rnirim, capim-açu.

(25)

4.10. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio­ -São Paulo.

4.11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol; madressilva; mandachuva; paraquedas; paraquedista; pontapé; passatempo.

4.12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.

5. Em síntese, veja o emprego do hífen com prefixos: Regra geral:

Usa-se o hífen diante de h: hiper-habitável, anti-higi­ ênico, super-homem.

Casos importantes: 1. Prefixo terminado em vogal:

- Sem hífen diante de vogal diferente: autoestima, autoescola, antiaéreo.

- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s:

autodefesa; anteprojeto, semicírculo.

- Sem hífen diante de r e s (dobram-se essas letras):

autorretrato; antirracismo, antissocial, ultrassom.

- Com hífen diante de mesma vogal: arqui-inimigo, contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefixo terminado em consoante:

- Com hífen diante de mesma consoante: sub-base, inter-regional, sub-bibliotecária.

(26)

- Sem hífen diante de consoante diferente: intertex­ tual, intermunicipal, supersônico.

Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

IMPORTANTE

a) Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.

b) Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum­ -navegação, pan-americano, circum-ambiente.

c) O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coautor, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante, corresponsável. d) Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice­

-diretor, vice-almirante, vice-presidente.

e) Não se usa o hífen em vocábulos que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista e outras.

f) Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-esposa, ex-sogra, ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém­ -mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-brasileiro.

g) Segue uma lista de vocábulos importantes registrados pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Atente para a grafia de cada um deles nas diversas áreas.

(27)

Casa e comida

Antessala Apart-hotel Azeite-de-dendê

Café com leite Café da manhã

Café-expresso Claraboia

Coa/coo (1 a pessoa do sing. de "coar") Copo-d'água Dona de casa Enxágue Geleia Linguiça Líquido Malpassado Micro-ondas

Moo (1 a pessoa do singular de "moer")

Muçarela Pão com manteiga

Pão de mel Pé de moleque Proteico Sala de jantar Subalimentado Abóbora-menina Água-de-coco Alcateia Andorinha-do-mar Baleia-branca Bálsamo-do-canadá Batata-doce Beija-flor Bem-me-quer

Gramática Aplicada a Textos

Bem-te-vi Bico-de-papagaio (planta) Boca-de-leão Cão de guarda Cobra-capelo Cobra-d'água Colmeia Couve-flor Dente-de-leão Erva-doce Erva-do-chá Ervilha-de-cheiro Eucalipto Feijão-verde Girassol Jiboia Leõezinhos Louva-a-deus Malmequer Nucleico Pera (fruta) Pica-pau -amarelo Romãzeira Sagui Semi-herbáceo Vaga-lume Xiquexique Androide Ano-luz Antirrandõmico Asteroide Coaxial Decibéis Eletro-ótica

27

(28)

28

Gêiser Giga-hertz Humanoide Infravermelho Interestelar Macrossistema Megawatt Microbiologia Microcomputador Micro-onda Microssis tema Microssegundo Paleozoico Peso-atômico Politécnico Sequência Superaquecimento Ultravioleta Antieducativo Antipedagógico Autoaprendizagem Autoll1strução Bem-criado Circum-escolar Coeducação Ex-aluno Ex-bolsista Ex-diretor Extracurricular Extraescolar Hiperativo Interescolar L e em Livre-docência Malcriado Mal-educado Multidisciplll1ar Pós-gradução Pós-doutorado Pós-adolescente Pré-escolar Pré-requisito I Prerrequisito Pré-seleção I Presseleção Pré-vestibular Pseudoprofessor Semiaberto Semianalfabeto Semi-ll1terno Sub-bibliotecário Subdiretor Superproteção Turma-piloto Aeroespacial Antiaderente Antiaéreo Antiderrapante Antioxidante Autoescola Autoestrada Autopeça Equidistante Interestadual Interligação Intermunicipal Micro-ônibus Para-balas Para-brisa Para-choque Coleção Vade-Mécum

(29)

Para-lama Serninovo Sobrevoo Supersônico Voo Agroalimentar Agroexportador Agro industrial Agropecuária Anglo-americano Anti-inflacionário Autorregulação Autossustentável Coprodução Covariação Contras senha Eletrossiderurgia Entressafra Franco-suíço Hidroelétrica /hidrelétrica Hiperdesenvolvimento Hiperinflação Hipermercado Hiperprodução Infraestrutura Macroeconomia Macroestru tura Maxidesvalorização Megaempresa Mega-hotel Megainvestidor Microssistema Pro labore (latim) Pró-labore

Gramática Aplicada a Textos

Sino-japonês Socioeconômico Subfaturar Supereconômico Superestimar Superestrutura Açoriano A cri ano Afro-asiático Afro-brasileiro Afrodescendente Afrodescendência Africânder (natural da África

do Sul) Africâner (idioma) Além-fronteiras Além-mar Anglo-saxão Anhanguera Aquém-oceano Baía de Todos-os-Santos Belo-horizontino Cabo-verdiano Cidade-satélite Circum-navegação Coreia do Norte I Coreia do Sul

Guiné-Bissau Guineense Grã-Bretanha Grão-Pará Inter-regional ln ter-relação Mato-grossense Méier

29

(30)

Norte-ameriano Polo Norte I Polo Sul

Piauí

Santa Rita do Passa-Quatro Sauipe Serniárido Sul-africano Sul-americano Timor-Leste Trás-os-Montes

30

Idioma Anglo-brasileiro Bilíngue Dois-pontos Hífen Hifens Iberorromânico Indo-europeu Lesa -ortografia Língua-mãe Linguista I Linguística Lusofonia Mais-que-perfeito Onomatopeia Pós-tônico Ponto de exclamação Ponto de interrogação Ponto e vírgula Ponto final Sociolinguístico Verbo-nominal Verborragia Uvros Anti-herói Autoajuda Autobiografia Coautor Coedição I Coeditor Corredator

Ex-libris (português) I Ex libris (latim) H ai cai ln-oitavo ln-quatro Kafkiano Lesa-poesia Machadiano Minidicionário Não ficção Reedição I Reeditar Reescrever I Reescrita Rele em Releitura Cultura Afro-brasileiro Afrodescendência

Água com açúcar (romântico)

Anti-herói Alto-astral Alto-relevo Autopromoção Autorretrato Autos satirizar Baixo-astral Baixo-relevo Benfeito Celuloide Cinema-verdade Contra-harmônico Contrarregra Estreia Epopeia Colcção Vade-Mécum

(31)

Estoico Faz de conta Herói Heroico Hiper-realista Inter-racial Introito

Leiloo (verbo "leiloar") Meia-entrada Mestre-sala Minissérie Neoexpressionista Neo-helênico Neorrealismo Neossimbolista Odisseia Plateia Preanunciar Pré-estreia Pré-história Pró-romano Reco-reco Reveem Samba-canção Superexposição Super-revista Tabloide illtrarromãntico Videoarte Moda Alta-costura Antissimétrico Bem-apanhado Bem-arrumado Bem-vestido Blêizer

Gramática Aplicada a Textos

Chapéu-panamá Chiquê (afetação) Cor-de-rosa Feiume Feiura Guarda-joias Hiper-requintado Joia La quê Minissaia

I

Microssaia Prêt-à-porter Tomara que caia

Véu Esporte Antidoping Arco e flecha Asa-delta Centroavante Contra-ataque Esteroide Hiper-resistente Pan -americano Paraolimpíada

I

Paraolímpico Paraquedas

I

Paraquedista Pentacampeão Peso-pesado

I

Peso-pena

I

Peso-pluma Pingue-pongue Ponta-esquerda

I

Ponta-direita (jogador) Pontapé Semifinal Tiro de meta Vice-campeão

1111111!!1

31

(32)

A partidário Anteprojeto Anti-ibérico Anti-imperialista Antirracismo Antissocial Autodeterminação Apoio (3a pessoa do singular do presente do indicativo de "apoiar") Centro-esquerda Decreto-lei Desumano Europeia Eurocomunista Ex-prefeito Ex-presidente Ex-primeiro-ministro Extraoficial Geocêntrico Geopolítica Inter-racial ln ter-relação Inumano Maquiavélico Mega-ação Minirrevolução

Não governamental (organização) Pan-negritude Perestroica Pré-eleitoral Preechimento Primeiro-ministro Protorrevolucionário Protossatélite Pseudo-organizado Reeleger I Reeleição I Reeleito

32

Semisselvagem Sem-terra Sem-teto Súbdito (Portugal) Súdito (Brasil) Sul-africano Sul-americano Ul traesquerda Ultrassecreto Vice-presidente Vice-rei Segurança Antifurto Antissequestro Antissocial À queima-roupa Autorretrato Bomba-granada Causa mortis Cessar-fogo Delinquência I Delinquente Destróier Ensanguentado Guarda-costas Guarda-floretal Guarda-nortuno Uquidar

Não agressão (pacto de)

Quase delito (cometer um)

Quebra-quebra Retrato falado Sequestro Tenente-coronel Direito Abaixo-assinado Ab-rogar Colcc;ão Vadc-Mécum

(33)

Abrupto I Ab-rupto Ação (Brasil e Portugal) Acionar (Brasil e Portugal)

Álibi Anteprojeto Apaniguado Apaziguar Apto Arguir Arguição Assembleia Autodefesa Autoincriminação Averiguar Aviso-prévio Bom-senso Coabitar I Coabitação Coerdar I Coerdeiro Convicção Coocupante Corresponsável Coobrigação Copaternidade Corréu Decreto-lei De cujus Diretor-geral Eloquência Exequível Inepto Meio-termo

Objeção (Brasil e Portugal) Obliquar

Pacto

Reaver Seguro-desemprego

Gramática Aplicada a Textos

Seguro-saúde Sub-reptício Subsequente Vade-mécurn Religião Abençoo Além-túmulo Anticristo Antirreligioso Antissemita Ave-maria Auto de fé

Batizar (Brasil e Portugal) Bem-aventurado

Bençãozinha Boa-nova

Coirmão Creem

Creio em deus padre (interjeição)

Cruz-credo (interjeição) Descreem Fiéis Galileia H e breia Livre-arbítrio

Mui tis secular Onipotente Semideus Unguento Zen-budismo Medicina Adenoide Aerobiose Aerossinusite Arnenorreia Anatomopatológico

33

(34)

Antebraço Coreico Antenas ai Corticoide Anteolhos Cranioencefálico Antiabortivo De-hidroandrosterona Antiagregantes Diarreia Anti-hemorrágico Diarreico Anti-higiênico Di-hidrato Anti-inflamatório Dispneia Anti-infeccioso Dismenorreia Anti-insulina Eletroanálise Antirrábico Eletrocardiograma Antirreceptor Eletrochoque Antirretrovirais Eletroencefalograma Antirreumático Eletroluminescência Antissecretores Enjoo Antisséptico Espermatozoide Antissoro Esteato-hepatia Apneia Esteroide Autoanticorpo Extracraniano Autoexame Extra-hepático

Autoimune Extra ocular Autoimunidade Fru to-oligossacarídeo

Autorrcgeneração Geomedicina Autorrotação Hidrocarboneto Autovacina Hidroxi-indolacético Biomassa Hiper-reatividade Biorritmo Hiper-rugoso Cardiovascular Hipertensão Cefaleia Histopatológico Célula-tronco Imunodeficiência Cerebrovascular Imuno-histoquímica Coamplificação Infecção Cofator Infra-axilar Conta-gotas Inframandibular Contraindicação Infra-hepático Contrarreação Infraorbitário

34

Coleção Vade·Mécum

(35)

Infrarrenal Infrassom Interauricular Intercapilar Intercelular Intercevical Interobservador Interventricular Intra-articular Intraepitelial Intramuscular Intraoperatório Intra pulmonar Intrauterino Leu correia Linfoide Mal-estar Médico-cirurgião Meta-hemoglobina Metoxi-isobutilisonitrila Microcirurgia Micrograma Micro-organismo Microssonda Mieloide Musculoesquelético Neovascularização Neurocirurgia N euroendócrino N eurorradiologia Neuro-hipófise Onco-hematologia Opioide Osteoarticular Osteometabólica Oxi-iodeto

Gramática Aplicada a Textos

Para tireoide Pós-operatório Pós-parto Pré-menstrual Pré-natal Pré-operatório Proteico Protodermc Pseudogene Queloide Retrovírus Reumatoide Sanguíneo Seborreia Semi-hospitalar Sequela Sub-hepático Subósseo Suprarrenal Supraventricular Tetra-hidrofolato Tiroide Tifoide Traqueia Ultrassom Ultrassonografia Ureia Psicologia Au toafirmação Autoanálise Autoconfiança Autoconhecimento Autoconsciência Autocontrole Autoestima Auto-hipnose

35

(36)

Autoindução Auto-observação Autopiedade Au torreflexão Autossugestionado Autovalorizar-se ln ter-relação Interrupção Paranoia Paranoico Superego Farmácia Antiabortivo Antiácido Antialérgico Anti-hemorrágico Anti-higiênico Anti-hipertensivo Anti-infeccioso Anti-inflamatório Antirrábico Antirretroviral Antirrugas Automedicação Benzoico Contraindicação Contrarreação Conta-gotas Farmacopeia Superdose , Palavras em comum

36

Água-de-colônia Aguentar Além-fronteiras Além-mar Anteontem Ao deus-dará

Apoio (3a pessoa de apoiar) Arco-da-velha Arco e flecha Arco-íris Ar qui-inimigo Assembleia Assim-assim À toa Autoadesivo Autossuficiente À vontade Azul-claro I Azul-escuro Bem-amado Bem-criado Bem-dito I bem-dizer Bem-estar Bem-falante Bem-humorado Bem-sucedido Bem-nascido Bem-visto Benfazejo Benfeito Benfeitor Benquerença Blá-blá-blá Boa-praça Boa-vida Boas-vindas Boi a Cabra-cega Cabra-macho Calcanhar de aquiles Chave-inglesa Claraboia Colcção Vade-Mécum

(37)

Coabitar Lengalengar

C o irmão Uvre-arbítrio

Concepção (Brasil) Mandachuva

Conceção (Portugal) Manda-tudo

Contra-atacar Mal-afortunado

Contra-ataque Mal-estar

Contrarregra Mal-humorado

Contrassenso Malnasddo

Cosseno Malsucedido

Cinquenta Mal visto

Consequência Mega-ação

Contraexemplo Microssistema

Contras senha Não fumante

Coocorrer Nhem-nhem-nhem

Coocupar Ovo ide

Cooperar Pé-de-meia

Coordenar Pelo (animal)

Debiloide Perdoo

Dia a dia Pontapé

Embaixo Porta-retrato Em cima Povoo Enjoo Predeterminado Enxágue Pró-ativo Extraoficial Pró-conceder Extrarregular Pseudo-organizado

Fim de século Recém-casados

Fim de semana Recém-nascido

Frequência Rega-bofe Fura-bolo Reidratar Guarda-chuva Sem-cerimônia Grã-fina Semicírculo Hipersensível Seminovo Ideia Sem-número Infravermelho Sem-vergonha ln ter-relação Sequência

Lenga-lenga Super amigo

(38)

Superaquecilnento Tintiln por tintiln

Supereconômico Tique-ta que

Superestilnar Tramoia Super-homem Tranquilidade Superinteressante Ultraelevado Superotimismo Ultramoderno Superproteção Zigue-zague Supras sumo Zás-trás Sub-humano Zum-zum

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

I - A

vali e se as palavras sublinhadas nas sentenças

abaixo estão corretas, segundo as novas regras

ortográficas que entraram em vigor em

1 Q

de janeiro

de

2009.

Julgue

(C

ou

E)

os itens

a

seguir.

1. Eles leem durante o voo tranquilo, sem reparar

na epopeia do rapaz paranoico que não para de atormentar os outros passageiros.

2.

Sempre gostei de pé-de-moleque.

3.

A heroica atriz foi aplaudida no dia da estreia da

peça.

4.

Cinquenta toneladas de linguiça estragaram a

caminho da Coreia.

5.

Quero sanduíche com presunto e mussarela.

6.

Os pelos do cachorro ficaram melados de geleia.

7.

Não deixe comentários sobre antissemitismo afe­

tarem sua autoestima.

8.

Sairemos no fim-de-semana e comeremos bife

mal-passado.

(39)

9.

Enquanto as outras crianças creem em Papai-noel, ele prefere acreditar na ideia de que o Homem­ -aranha vai visitá-lo no Natal.

10.

Ao ouvir da irmã, na sequência de sua confissão, "Eu te perdoo", ela ficou tão nervosa que sentiu enjoos e seus pelos do braço arrepiaram.

11. O

pedido para que se averigue a denúncia de tráfico de jiboias no zoo é urgente.

12.

Preocupo-me com o super-aquecimento da Terra.

13.

Ela tem preguiça de cozinhar até pipoca de

micro-ondas.

14.

Saltar de paraquedas é contraindicado para pessoas com problemas cardíacos.

15.

A informação do sequestro do político ainda é extraoficial.

n - A

vali e se as palavras sublinhadas nas sentenças

abaixo estão corretas, segundo as novas regras

ortográficas que entraram em vigor em

1°.

de janeiro

2009. Julgue

(C

ou

E)

os itens a seguir.

1.

A crise financeira dos EUA pode trazer conseqüências para o Brasil.

2.

Quando ele para para pensar, desiste.

3.

Livro de auto-ajuda permanece no topo da lista dos mais vendidos.

4.

A sonda Phoenix realizou um pouso histórico no pólo Norte de Marte.

5. O

consumo frequente de álcool durante a juventude causa danos ao cérebro.

6.

A idéia do presidente é que todos os países se unam contra o aquecimento.

7. O

empresário deve cumprir pena por roubo em

regime semiaberto.

(40)

8. Avião permitirá que passageiros fumem durante o vôo.

9. O síndico marcou uma assembleia para decidir sobre a reforma do prédio.

10. Pesquisa revela que 97% dos brasileiros crêem em Deus.

11. A estréia de Katie Holmes foi marcada por protestos. 12. O coautor do estudo explicou que a descoberta

ajuda no tratamento do câncer.

13. Os homens mais vaidosos já encontram no mercado tipos de creme antirrugas.

14. Ela perdeu tudo que estava dentro da caixa de joias. 15. Cerca de 5% da população mundial têm

comportamento anti-social.

16. O ex-vereador participou da reunião extraoficial durante a madrugada.

17. No momento decisivo, ele recuou e desistiu de

saltar de pára-quedas.

18. Eu apoio qualquer acordo entre os países.

19. Ele achou a nova estátua uma feiura.

20. Ela é a coherdeira da indústria da soja. Respostas:

Para fixar, releia o capítulo. Todas as respostas constam dele.

(41)

CAPÍTULO

2

MORFOSSINTAXE: CLASSES GRAMATICAIS E

FUNÇÕES SINTÁTICAS

TEXTO I

Leia o texto a seguir para responder

à

questão

1:

Há muito se converteram em rotina as falhas nos mecanismos de controle sobre a execução de programas governamentais destinados a parcelas específicas da população. Antes foi o Fome Zero, atacado por desvios de finalidades, inclusão de clientela de satisfatória situ­ ação econômica e fraudes na distribuição dos recursos. Depois, o mesmo ocorreu com o Bolsa Escola. E ainda

é

cedo para acreditar que, em ambas as iniciativas, não ocorram disfunções graves. Ao quadro desalentador veio juntar-se agora a revelação de que há milhões de alunos fantasmas matriculados no ensino básico.

(Correio Braziliense, 5/3/2006)

QUESTÃO

1

Julgue os itens seguintes:

(1) Nas linhas 1 e

2,

os vocábulos "rotina", "falhas",

"mecanismos" e "controle" são classificados, morfologicamente, como substantivos. (p.

52)

(2)

No trecho " programas governamentais destinados a parcelas específicas da população" (linhas

2

e 3), registraram-se duas ocorrências do artigo definido "a". (p.

52)

(42)

(3)

Em "clientela de satisfatória situação econômica"

(linha

5),

o substantivo "situação" é caracterizado

por dois adjetivos. (p.

52)

(4)

No trecho "E ainda é cedo

para

acreditar

que,

em

ambas

as iniciativas,

não ocorram

disfunções

graves",

do ponto devistada morfologia, os vocábulos destacados classificam-se, respectivamente, como preposição, conjunção, numeral, advérbio, verbo e adjetivo. (p.

52)

(5)

Em "... há milhões de alunos fantasmas matriculados no ensino básico", o substantivo "fantasmas" é empregado com valor adjetivo e caracteriza um processo de formação de palavras denominado derivação imprópria. (p.

52)

TEXTO

11

Leia o texto a seguir para responder

à

questão

2:

A cantoria atraiu o olhar de motoristas que passavam pela Esplanada dos Ministérios. Vestidos a caráter e com chocalhos nas mãos, índios pataxós realizavam o toré, um ritual de luta.

o que viemos fazer aqui. Lutar pelos nossos direitos", explicou o cacique Evangelista Pataxó, da aldeia Pau Brasil, no sul da Bahia. Assim como ele, outros

500

índios de

20

estados brasileiros acamparam

ontem em Brasília, para avaliar a política indigenista do governo Lula e cobrar a regularização fundiária, o acesso

à

saúde e

à

educação.

Uornal do Brasil, 1/4/2006)

QUESTÃO

2

(1)

Em "A

cantoria

atraiu o

olhar",

destacaram-se, respectivamente, o núcleo do sujeito e o núcleo do objeto direto. )(p.

56)

(43)

(2) Em" ... índios pataxós realizavam o to ré, um

ritual

de luta", destacou-se o núcleo do aposto explicativo. (p.

56)

(3)

No trecho " ... outros

500

índios de 20 estados brasileiros acamparam ontem em Brasília", caracteriza-se um sujeito composto.

(p. 56)

(4)

Em " ... avaliar

a política

indigenista do governo Lula e cobrar a

regularização

fundiária", os substantivos destacados apresentam paralelismo sintático. (p.

56)

(5)

Em" ... o acesso

à

saúde

e

à

educação",

destacaram­ se os núcleos de complementos nominais. (p.

56)

TEXTO III

Leia o texto a seguir para responder

à

questão

3:

Vinho de missa

Era domingo e o navio prosseguia viagem. Os passa­ geiros iam sendo convocados para a missa de bordo.

-Vamos

à

missa?- convidou Ovalle.

O passageiro a seu lado no convés recusou-se com inesperada veemência:

-Missa, eu? Deus me livre de missa.

-Não entendo - tornou Ovalle, intrigado: - O

senhor pede justamente a Deus que o livre da missa?

-No meu tempo de menino eu ia

à

missa. Mas dei­ xei de ir por causa de um episódio no colégio interno, há mais de trinta anos. Colégio de padre -isso explica tudo, o senhor não acha?

Ele achou que não explicava nada e pediu ao homem que contasse.

- Pois olha, vou lhe contar: imagine o senhor que havia no colégio um barbeiro, para fazer a barba dos padres e o cabelo dos alunos. Vai um dia o barbeiro me seduz com a ideia de furtar o vinho de missa, que era

(44)

guardado numa adega. Me ensinou um jeito de entrar na adega - e um dia eu fiz uma incursão ao tonel de vinho. Mas fui infeliz: deixei a torneira pingando, descobriram a travessura e no dia seguinte o padre-diretor reunia todos os alunos do colégio, intimando o culpado a se denunciar. Ia haver comunhão geral e quem comungas­ se com tão horrenda culpa mereceria danação eterna. Está visto que não me denunciei: busquei um confessor, tendo o cuidado de escolher um padre que gozava entre nós da fama de ser mais camarada: "Padre, como é que eu saio desta? Eu pequei, fui eu que bebi o vinho. Mas se deixar de comungar, o padre-diretor descobre tudo, vou ser castigado." Ele então me tranquilizou, invocando o segredo confessional, me absolveu e pude receber a comunhão. Pois muito bem: no mesmo dia todo mundo sabia que tinha sido eu e eu era suspenso do colégio.

O homem respirou fundo e acrescentou, irritado:

-Como é que o senhor quer que eu ainda tenha fé nessa espécie de gente?

Ovalle ouvia calado, os olhos perdidos na amplidão do mar. Sem se voltar para o outro, comentou:

-O senhor, certamente, achou que o confessor saiu dali e foi direitinho contar ao diretor.

-Isso mesmo. Foi o que aconteceu. -O vinho era bom?

-Como?

-Pergunto se o senhor achou o vinho bom.

O homem sorriu, intrigado:

-Creio que sim. Tanto tempo, não me lembro mais ... Mas devia ser: vinho de missa!

Então Ovalle se voltou para o homem, ergueu o punho com veemência:

-E o senhor, depois de beber o seu bom vinho de missa, me passa trinta anos acreditando nessa asneira?

O homem o olhava, boquiaberto: -Asneira? Que asneira?

- Será possível que ainda não percebeu? Foi o bar-beiro, idiota!

(45)

-O barbeiro?-balbuciou o outro:-

É

verdade ... O barbeiro! Como é que na época não me ocorreu ...

-Vamos para a missa-ordenou Ovalle, tomando-o pelo braço.

(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 17a cd., Rio de Janeiro, Record, 1997.)

QUESTÃO

3

Considerando a classe morfológica dos vocábulos em destaque, julgue os itens a seguir:

(1)

"Era domingo e o navio prosseguia viagem. Os passageiros iam sendo convocados para a missa de bordo." - substantivos. p.

56)

(2)

" Mas fui infeliz: deixei a torneira pingando, descobriram a travessura e no dia seguinte o padre­ diretor reunia todos os alunos do colégio, intimando o culpado a se denunciar."- adjetivos. (p.

58)

(3)

" Ia haver comunhão geral e quem comungasse com tão horrenda culpa mereceria danação eterna." - verbos.

(p. 58)

( 4)

" Está visto que não me denunciei: busquei um confessor, tendo o cuidado de escolher um padre que gozava entre nós da fama de ser mais camarada." - pronomes relativos. (p.

58)

(5)

" Então Ovalle se voltou para o homem, ergueu o punho com veemência." - preposições. (p.

58)

(6)

"-Isso mesmo. Foi o que aconteceu."- pronomes. (p.

58)

(7)

" - Creio que sim. Tanto tempo, não me lembro mais ... Mas devia ser: vinho de missa!"- conjunções. (p.

58)

(8)

"Vai um dia o barbeiro me seduz com a ideia de furtar o vinho de missa, que era guardado numa adega."- locuções adjetivas.

(p. 58)

(46)

TEXTO IV

Leia o texto a seguir para responder

à

questão

4:

L I ��

A dengue é considerada hoje o maior problema de

saúde

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t:copicais. As condições cli­

máticas lh

0'

ão favõr�\Jeis.

o ·Aedes aegypti,

mosquito

transmis

s

or da doença, prolifera em ambientes com

temperatura e umidade elevadas. Daí por que no verão,

período de calor forte e chuvas abundantes, ocorre o

maior número de casos.

O Brasil oferece terreno fértil para a proliferação do

inseto. Mais de

20%

da população das grandes e médias

cidades vivem em condições precárias de saneamento

básico. Sem abastecimento regular de água e coleta cons­

tante de lixo, formam-se os criadouros ideais do

Aedes

aegypti.

Os moradores das áreas de risco precisam man­

ter água em reservatórios, e o lixo moderno, descartável

por excelência, forma depósitos artificiais que atraem o

mosquito.

A violência urbana é outro aliado da enfermidade. Os

técnicos não conseguem entrar nas casas para inspecio­

ná-las. Amedrontada, a população teme estar diante de

um bandido disfarç� que se diz Juncionárjo da vigi­

lância sanitária. Não

'

lh

abre a porta.

-�-' 'l '� ., \. �r �0

Mais. O país recebe grande fluxo de turistas. O ser

humano é a fonte da transmissão do mal.

É

ele quem

contamina o mosquito. Ora, não há possibilidade de ins­

pecionar portos, aeroportos, ferroviárias, rodoviárias e

estradas para detectar possíveis infectados. Ainda que

houvesse, a dengue, em muitos casos, é assintomática

ou confunde-se com gripe ou resfriado.

Erradicar a dengue no curto prazo, pois, é impossí­

vel. Mas o poder público pode e deve tomar medidas

capazes de mantê-lo sob controle e, sobretudo, de sal­

var vidas. Campanhas educativas mudam hábitos da

população. Os brasileiros têm o costume de manter, nas

dependências domésticas, vasos de plantas com

(47)

nhos de água. Conscientes do perigo, poderão livrar-se do risco potencial.

Certas ações simples, porém indispensáveis, não podem ser negligenciadas.

É

o caso de atacar os possí­ veis focos do

Aedes aegypti.

A vigilância sanitária deve fiscalizar cemitérios, borracharias, depósitos de ferro velho e providenciar a limpeza de terrenos baldios. São ações preventivas eficazes e urgentes.

Mas, enquanto perdurarem as situações de precarie­ dade em saneamento básico, haverá infectados.

O

Brasil deu um passo adiante para conviver com o mal. Espe­ cializou profissionais da área de saúde a fim de tratar as formas graves çla infecção e reduz

irflh

e

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�c

f

t

Í

â;d

quase zero. Vale o exemplo. Manaus registrou

58

ocor­ rências de dengue hemorrágica.

O

único óbito deveu-se ao fato-\ de o, enfermo não ter procurado o hospital de -referência.

A escassez de recursos impede que todos os hospitais tenham unidades especializadas em dengue. Mas impõe­ se que todas as cidades tenham pelo menos um centro de atendimento aos casos graves. Com socorro adequado e tempestivo, é possível evitar mortes. Nenhum governo pode ignorar esse avanço.

(Correio Braziliense, 24 de janeiro de 2002)

QUESTÃO

4

julgue os itens:

(l)

Na linha l, a palavra "dengue" constitui substantivo e é, sintaticamente, núcleo do sujeito. (p.

58)

(2) Em

"O

Brasil oferece

terreno

fértil ... " (l.

7)

e "

O

país recebe grande fluxo de turistas" (l. 20), os substantivos destacados apresentam paralelismo sintático. (p.

59)

(48)

(3)

No trecho: "Os

moradores

das áreas de risco precisam manter

água

em reservatórios, e o

lixo

moderno, descartável por excelência, forma

depósitos artificiais que atraem o

mosquito"

(l.

11-14),

destacaram-se apenas substantivos concretos, comuns e simples.

(p. 59)

(4)

Em "O

ser

humano é a fonte da transmissão do mal" (l.

20-21),

temos exemplo de verbo usado substantivamente.

(p. 60)

(5)

O substantivo "mosquito" é comum-de-dois­ gêneros. (p.

61)

(6)

No trecho: "Especializou profissionais dª área de saúde ª fim de tratar

as

formas graves dª infecção e reduzir-lhe ª letalidade ª quase zero" (l.

40-42),

destacaram-se seis ocorrências de artigo definido.

(p. 62)

(7)

Em "A violência

urbana

é outro aliado da enfermidade" (l.

15)

e em "Os moradores das áreas

de risco

precisam manter água em reservatórios" (l.

11-12),

destacaram-se, respectivamente, o adjetivo e a locução adjetiva.

(p. 63)

(8)

Em " O Brasil deu um passo adiante para conviver com o mal" (l.

39-40)

e em "Manaus registrou

58

ocorrências de dengue hemorrágica" (l.

42-43),

destacaram-se numerais.

(p. 66)

TEXTO V

Leia o texto a seguir para responder

à

questão

5:

À

Margem

da Linha

"Foi com disfarçada alegria que eu senti a mão do Mano sobre o meu ombro, e o metal da sua voz escarafun­ chando meu cérebro. "Cê vai voltar comigo, pirralho!". Mas eu tinha ido longe demais para não manter um

míni­

mo de dignidade, por isso, segui em frente, duro, como

(49)

se estivesse mesmo decidido a prosseguir. E foi

que

aconteceu o inesperado. Não pelo tapa de mão aberta, nem pela fogueira que acendeu minha face esquerda; não pela dor física, nem pela vergonha de apanhar assim na cara (ele nunca havia me batido desse jeito humilhante). Esse tapa do Mano era de certo modo uma coisa espera­ da, pois se ele nunca me batera de mão aberta em plena cara, eu também nunca cometera uma falta tão grave. Surpreendentemente nisso tudo foi a minha reação inte­ rior. Pela primeira vez eu contestei, ainda que só para mim mesmo, esse direito que ele se dava de me bater. "Tá certo que a mãe me pôs sob os cuidados dele, trans­ ferindo inteiramente para ele a responsabilidade de me encaminhar na vida - eu me disse lá com as palavras que eu possuía-, mas até que ponto isso lhe dá direito de escravizar o meu corpo e a minha consciência?"

(Paulo Rodrigues, Correio Braziliense, 21/01/2002)

QUESTÃO

5

Julgue os itens a seguir:

(0)

Em" ... nem pela fogueira

que

acendeu minha face

esquerda ... " (l.

7-8)

, destacou-se pronome relativo

com função sintática de sujeito.

(p.

68)

(1)

No trecho "Foi com disfarçada alegria que eu

senti a mão do Mano sobre o meu ombro " (l.

1-2)

, a palavra

que

constitui pronome relativo e tem como referente o antecedente

alegria. (p.

69)

(2)

Em " ... mas até que ponto isso lhe dá direito de

escravizar

o meu corpo e a minha consciência?"

(l.

18-19),

o pronome lhe exerce a função sintática

de objeto indireto, e o termo destacado pode ser substituído pela forma pronominal "os", obtendo-se a seguinte reescritura: " ... mas até que ponto isso lhe dá direito de os escravizar ?".

(p.

69)

(50)

(3)

O verbo "contestar" (l. 13) classifica-se, quanto

à

predicação, em intransitivo.

(p. 70)

(4)

Em " ... pois se ele nunca me batera de mão

aberta em plena cara ... " (l.

10-11), destacaram-se um

advérbio e duas locuções adverbiais.

(p. 70)

(5)

No trecho: "Tá certo que a mãe me pôs

sob

os

cuidados dele, transferindo inteiramente para ele

a responsabilidade de me encaminhar na vida

-eu me disse lá com as palavras que -eu possuía-,

mas até que ponto isso lhe dá direito de escravizar

o meu corpo e a minha consciência?", destacaram­

se, respectivamente, conectivo nominal e conectivo

oracional.

(p. 72)

TEXTO VI

Leia o texto a seguir para responder

à

questão

6:

A mata que corre perigo

Além de ser conhecido como sede brasileira do mon­

tanhismo, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos abriga

uma imensa reserva de Mata Atlântica, onde se encon­

tram diversas espécies da fauna (como micos-leões,

lontras, araras azuis e onças pintadas) e flora (como

palmito, cedro e bromélias diversificadas) ameaçadas de

extinção.

Para se ter noção do risco que a Mata Atlântica corre,

à época do descobrimento do Brasil a floresta apresenta­

va uma área equivalente a um terço da Amazônia. Cobria

1 milhão de quilômetros quadrados, ou 12% do território

nacional. Hoje restam apenas

7% da sua área original.

Estatísticas indicam que

70% da população brasileira

vivem na região da Mata Atlântica. Nessas cidades litorâ­

neas e serranas estão concentrados os polos industriais,

petroleiros e portuários do país. Os benefícios pro­

porcionados pela mata, são muitos. Protege e regula o

(51)

fluxo dos mananciais hídricos que abastecem as grandes metrópoles, garante a fertilidade do solo e controla o cli­ ma. Além disso, tem a maior biodiversidade do mundo e preserva um patrimônio histórico de valor inestimável.

Em

1817,

os naturalistas Spix (austríaco) e Von Martius (alemão) vieram para o Brasil estudar fauna e flora. Em

1

0 mil

quilômetros percorridos, catalogaram

6.500

variedades de plantas e

3.411

animais. A Serra dos Órgãos fez parte da rota dessa expedição, que auxiliou na demarcação da reserva, mais de um século depois.

(Correio Braziliensc, 20/01/2002. Adaptado)

QUESTÃO

6

julgue os itens a seguir quanto

à

pontuação:

(0)

Em " ... o Parque Nacional da Serra dos Órgãos abriga uma imensa reserva de Mata Atlântica"

(1.2-3),

a vírgula após o substantivo "Órgãos" é proibida.

(p. 76)

(1)

A colocação de uma vírgula depois do substantivo "Brasil" em "Para se ter noção do risco que a Mata Atlântica corre,

à

época do descobrimento do Brasil a floresta apresentava uma área equivalente a um terço da Amazônia" (l.

7-9)

provocará ambiguidade.

(p. 77)

(2)

Em "Estatísticas indicam que

70%

da população brasileira vivem na região da Mata Atlântica" (l.

12-13

), é possível colocar vírgula após os termos "Estatísticas" e

"70%

da população brasileira", sem prejuízo gramatical.

(p.

77)

(3)

Observe:" ... os naturalistas Spix (austríaco) e Von Martius (alemão) vieram para o Brasil estudar fauna e flora" (l.

21-2 2).

Na construção "Spix estudou a fauna; Von Martius, a flora", a vírgula caracteriza verbo subentendido.

(p. 77)

(52)

( 4)

Em "Os benefícios proporcionados pela mata,

são muitos", registrou-se a vírgula para garantir mais clareza. (p.

77)

(5)

No trecho "que auxiliou na demarcação da reserva,

mais de um século depois", a retirada da vírgula comprometerá a carga semântica do enunciado. (p.

77)

RESOLUÇÕES COMENTADAS

QUESTÃO

1

./ (1)

Certo. Os vocábulos destacados nomeiam elemen­

tos presentes no universo e, por isso, são substantivos.

x

(2)

Errado.

A

primeira ocorrência da forma "a"

é preposição exigida pelo adjetivo participial "destinados" (destinados a quê?). O substantivo "parcela" exigiria o artigo "as". Na forma "da", tem­ se contração da preposição "de" e do artigo "a", que acompanha o substantivo "população" .

./ (3)

Certo. Os adjetivos "satisfatória" e "econômica"

caracterizam o substantivo "situação" .

./ (4)

Certo. No decorrer deste capítulo, você revisará o

conceito de cada classe gramatical .

./

(5)

Certo. De fato, o vocábulo "fantasmas" exerce a função própria de substantivo, como no seguinte exemplo: "Os fantasmas sempre me incomodaram". No texto apresentado, o vocábulo "fantasmas" passa a exercer a função imprópria de adjetivo, já que caracteriza o substantivo "alunos".

(53)

IMPORTANTE

O texto I tem caráter unicamente motivador. Você se recorda de todas as categorias gramaticais? Lembre-se de que, a partir de agora, você terá de dominar a estru­ tura morfossintática do texto e toda a sua organização semântica.

Antes de revisar as classes gramaticais, é impor­ tante entender alguns PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS.

As palavras estão em constante processo de evolução e tornam a língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Alguns vocábulos caem em desuso (arcaísmos), outros nascem (neologismos), e muitos mudam de signi­ ficado com o passar do tempo.

Na Língua Portuguesa, em razão da estruturação e origem das palavras, pode-se chegar à seguinte divisão:

• palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor)

• palavras derivadas ou cognatas - derivam de outras

(casebre, florzinha)

• palavras simples - só possuem um radical (couve, flor)

• palavras compostas - possuem mais de um radical

(couve-flor, aguardente)

Para a formação das palavras portuguesas, é necessá­ rio o conhecimento dos seguintes processos de formação:

• Composição - ocorre junção de radicais. São dois

tipos de composição, em virtude de ter havido ou não alteração fonética.

• justaposição - sem alteração fonética (girassol,

sexta-feira)

• aglutinação

de elementos perna+alta).

Gramãtica Aplicada a Textos

alteração fonética, com perda (planalto/plano+alto; pernalta/

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