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VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Justiça: A Excelência da Virtude em Aristóteles

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ISSN 2177-0417 - 193 - PPG-Fil - UFSCar

Justiça: A Excelência da Virtude em Aristóteles

Ana Paula Dezem Amorim Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar Bolsista CAPES Resumo: A justiça como fundamento da sociedade sempre esteve presente na história da Grécia Antiga. A importância desta concepção para os gregos pode ser verificada em seus textos filosóficos e poéticos que refletem não somente o interesse dos estudiosos pelo tema, mas principalmente a grandeza do espaço que ocupava a justiça na vida pública daquele tempo. A filosofia, assim, irá refletir o interesse político e social da justiça para os gregos, e os textos aristotélicos retratam muito bem isso. O foco central deste estudo está na justiça como virtude, tratada por Aristóteles em todo livro V da

Ética Nicomaquéia. A justiça em seu conceito absoluto é para este filósofo uma virtude

moral, um termo que expressa a moralidade, a conformidade da conduta do cidadão com o conjunto de regras de conduta, com as leis escritas e os costumes. Como esse conjunto de leis visa prescrever todos os atos virtuosos, a justiça será a soma destes atos, ou seja, a virtude em sua universalidade. Assim, ser justo no sentido universal do termo, significa ser piedoso, corajoso, prudente, temperante, isto é, ser virtuoso em sua plenitude, e mais além, significa ser justo do melhor modo que se pode ser, contemplando o bem do outro, ser justo em excelência.

Palavras-chave: Aristóteles, justiça, lei, virtude e moral.

A justiça como fundamento da sociedade sempre esteve presente na história da Grécia Antiga. A importância desta concepção para os gregos pode ser verificada em seus textos filosóficos e poéticos que refletem não somente o interesse dos estudiosos pelo tema, mas principalmente a grandeza do espaço que ocupava a justiça na vida pública daquele tempo. Como afirma Werner Jaeger, é um erro pensar que o interesse da poesia e da filosofia são anteriores à realidade, pois ele apenas é resultado da importância fundamental da justiça na vida grega.

A filosofia, assim, irá refletir o interesse político e social da justiça para os gregos, e os textos aristotélicos retratam muito bem isso. O termo utilizado por Aristóteles ao tratar da justiça é dikaiosyne ( ), termo genérico criado pelos gregos para designar a virtude da justiça que representava o afastamento das transgressões e o agir dentro dos preceitos do justo. Dikaiosyne tornou-se a excelência das virtudes para os gregos pelo fato de ser possível a materialização de seu conteúdo em leis escritas, em um novo instrumento de educação e formação do homem grego. A

JAEGER, W. , Paidéia. A Formação do Homem Grego. Trad. de A. M. Parreira. São Paulo, Martins Fontes, (1936) 1995, p. 91.

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ISSN 2177-0417 - 194 - PPG-Fil - UFSCar justiça como dikaiosyne passou a contemplar a virtude como um todo, em sua excelência, englobando e satisfazendo as exigências do cidadão perfeito.

Como no mundo grego antigo, a justiça é uma virtude para Aristóteles, e mais além, é a virtude em sua excelência por compreender todas as virtudes. A justiça é a virtude que deve reger as relações entre os homens no interior da cidade, como também deve ordenar as relações destes homens com a cidade. É ela que organiza a comunidade política, seja nas relações dos homens entre si, seja na relação dos homens com a cidade, se caracterizado assim, como um valor ético e também político.

O foco central deste estudo estará na justiça como virtude, tratada pelo filósofo em todo livro V da Ética Nicomaquéia. Este livro dá continuidade à análise sobre as virtudes morais que o filósofo vem desenvolvendo nos livros anteriores da mesma obra. No início deste estudo, Aristóteles já antecipa aos leitores a variedade de acepções que podem ser atribuídas ao termo dikaiosyne e suas derivações, e em todo este livro V encontramos uma análise dos sentidos deste termo para o filósofo, juntamente com a análise, relação e desenvolvimento de outras noções pertinentes ao estudo da justiça. Para o filósofo dikaiosyne, a justiça, ganha uma dupla acepção: acepção ampla de moralmente correto, de virtude moral que recobre toda conduta humana correta em relação aos outros; e acepção estrita, significando a virtude do agir corretamente em relação aos outros nos casos específicos em que o ganho ou a perda estão envolvidos. A primeira acepção de justiça é a justiça como excelência da virtude, a justiça absoluta ou universal, em contraposição à justiça particular.

A justiça denominada de absoluta ou universal ( ) é objeto dos primeiros estudos do livro V, em específico do primeiro capítulo deste livro. Aristóteles conceitua esta espécie de justiça como sendo uma disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, agindo justamente e desejando o que é justo; sendo a injustiça aquela disposição que leva as pessoas a agir injustamente e a desejar o que é injusto. O homem justo ( é aquele que respeita as leis (justiça absoluta) e a igualdade (justiça particular), e o injusto, o homem que viola a lei,

ARISTÓTELES. Éthique à Nicomaque, V, 1, 1129a25-35. Traducion avec introducion, notes et index par J. Tricot. Paris: J. Vrin, 1990 (doravante denominada EN).

RACKHAM, H. The Nicomachean Ethic. With an English Translations by H. Rackham. The Loeb Classical Library. London: Heinemann / Cambridge, Havard University Press, 1934, p. 252, 253.

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ISSN 2177-0417 - 195 - PPG-Fil - UFSCar aquele que toma mais do que lhe é devido ( ), o que desrespeita a igualdade ( ). Assim ser justo ( ) é viver dentro da legalidade e respeitar a igualdade.

Sendo a justiça uma disposição de caráter, isto é, uma virtude moral ( , ela não surge naturalmente nos homens, mas é adquirida pelo hábito ( ), pelo exercício167, como as demais virtudes morais. Tornamo-nos justos realizando atos justos, corajosos, realizando atos corajosos, temperantes, realizando atos temperantes. A prática de atos virtuosos produz um caráter virtuoso, isto é, produz uma “disposição para agir de forma deliberada, consistindo em uma mediania relativa a nós, a qual é racionalmente determinada e como determinaria o prudente.”168 Por mediania entenda-se aquele atributo da ação que a reta razão169 determina como a melhor em circunstâncias particulares, em face de fins práticos. Cumpri-la, porém, depende também da disposição de caráter para tender à mediania, isto é, para guiar-se pela razão, e não para os extremos, dois modos de vício.

Ao tratar dos atos justos, Aristóteles afirma que como todos os homens sem lei são injustos e aqueles que cumprem a lei são justos, todos os atos legítimos são atos justos. A lei determina o justo legal, isto é, os atos prescritos pela lei são legítimos e, portanto, justos legalmente. Assim, a justiça legal é a justiça prescrita pela arte do legislador que estabelece, por meio das leis, os atos justos.

Tomás de Aquino explica muito bem estas duas formas de ser justo segundo Aristóteles: “It is obvious then that the just man is taken in two ways: in one way as a law-abiding person, i.e., as one who observes the law; in the other way as the fair person who is willing to have the smiles and frowns of fortune in equal measure. The equal is opposed to both, i.e., to what is excessive and to what is deficient. From this he draws a further conclusion that what is just is said to be according to the law and fair; and what is unjust, contrary to the law and unfair inasmuch as objects are made known by habits”. (Tomás de Aquino,

Commentary on Aristotle’s Nicomachean Ethics. Transl. by C. I. Litzinger. Foreword by R. McInerny.

revised edition. Aristotelian Commentary Series. Notre Dame, Dumb Ox Books, 1993, p. 282).

“a virtude moral é adquirida pelo hábito (...) e nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza.” (EN, 1103a 15-20); “Com as virtudes dá-se exatamente o oposto: adquirimo-las pelo exercício, como também sucede com as artes. Com efeito, as coisas que temos de aprender antes de poder fazê-las, aprendemo-las fazendo” (EN, 11031a 33-34).

EN, II, 6, 1106b 36-1107a 1.

Sobre as ações, Aristóteles afirma haver consenso quanto ao caráter virtuoso daquelas que se guiam pela reta razão (EN, II, 2, 1103b 33), idéia que reaparece nas linhas 1114b 29 (“que as ações e disposições estão em conformidade com as prescrições da reta razão”), 1119a 20 (“que o homem moderado se comporta em relação aos prazeres como a reta razão o prescreve”) e 1138b 29 (que a mediania, símbolo da ação virtuosa, é determinada pela reta razão). No Livro VI da Ética Nicomaquéia, Aristóteles fará a expressão “segundo a reta razão (metà orthós lógos)” identificar-se à prudência, a virtude da faculdade calculativa da alma que se expressa na excelência da deliberação na esfera do que é bom e vantajoso para o homem tendo em vista a eudaimonia (EN, VI, 5, 1140a 25-27).

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ISSN 2177-0417 - 196 - PPG-Fil - UFSCar O homem que viola a lei é injusto e o que observa a lei é justo, evidentemente todos os atos prescritos pela lei são, em certo sentido, justos: porque os atos prescritos pela arte do legislador, e cada um deles, dizemos nós, é justo.

As ações prescritas pela lei são justas, mas segundo Aristóteles, em certo sentido, isto porque as ações justas não são necessariamente justas, simpliciter, mas pela disposição das leis positivas que variam conforme os diversos tipos de constituições. Toda lei é determinada relativamente a uma cidade, mas nem toda cidade possui o simplesmente (absolutamente) justo, mas o parcialmente (relativamente), como é o caso das cidades democráticas, onde todos os cidadãos são iguais em um aspecto, por exemplo, na liberdade, que faz com que estes cidadãos sejam considerados iguais em todos os demais aspectos. Os atos estabelecidos pela lei serão em alguma medida justos já que dificilmente haverá igualdade plena em uma cidade para que os atos legais sejam simplesmente justos. Mas, além disso, “Aristotle says that those enactments are lawful that have been fixed and determined by positive law, which is within the competence of legislators, and that each enactment so decreed is said to be just in some way.”

A lei tem como fim a “atividade da alma conforme à virtude” , a

eudaimonia ( ). A eudaimonia é identificada ao supremo bem dos homens, finalidade tanto do homem como da cidade, pois para o homem, é a realização de sua própria essência, o que há de melhor e mais desejável; e para a cidade, porque é pela boa legislação que os cidadãos se tornam virtuosos174 – condição sine qua non da

eudaimonia. Sendo, pois, a eudaimonia a atividade conforme a virtude, finalidade

última dos homens tomados em sua particularidade e da cidade, visto que seu fim por excelência é fazer com que os cidadãos sejam bons e capazes de nobres ações175, fim que ela pode realizar pelo fato de legislar sobre o que é preciso fazer ou abster-se de fazer, apenas o bom exercício político materializado em boas leis é capaz de cultivar,

EN, V, 1, 1129b 13-15.

TRICOT, J. Éthique à Nicomaque. Nouvelle traduction avec introduction, notes index par J. Tricot. Paris: Vrin, 1959, p. 217.

Tomás de Aquino, op. cit., p. 285. EN, I, 6, 1098a 16.

EN, I, 1094b 4-6; I, 10, 1109b 29-31; II, 1, 1103b 3-5; X, 10 (todo o capítulo). EN, I, 10, 1099b 29-31.

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ISSN 2177-0417 - 197 - PPG-Fil - UFSCar por meio de uma vida virtuosa, hábitos que tornam os homens capazes de realizar sua essência e sua excelência.

Como a lei deve ter em mira o supremo bem dos homens e da cidade, tudo o que for importante para o bem da cidade e de seus cidadãos deve ser ou já estar estabelecido em lei. Assim, justos serão “todos os atos que tendem a produzir e a preservar, para a sociedade política, a felicidade e os elementos que a compõem” , sendo esta a natureza da lei, estabelecer atos justo que praticados pelo cidadão produzirão ou manterão a eudaimonia. Nesse mesmo sentido, Aristóteles afirma na

Política, que a ciência política visa um bem e este bem é a justiça, o interesse comum: “Em todas as ciências e artes, o fim em vista é um bem. O maior bem é o fim visado pela ciência suprema entre todas, e a mais suprema de todas as ciências é o saber político. E o bem, em política, é a justiça que consiste no interesse comum.”

Ora, na medida em que a finalidade da política é o bem propriamente humano ou eudaimonia, e a lei é um dos instrumentos políticos essenciais ao comando de ações boas e justas, as quais produzem ou conservam a eudaimonia para a comunidade política.178 “a lei nos manda praticar todas as virtudes e nos proíbe de praticar qualquer vício”179, esses mesmo atos previstos em lei tendem a produzir, segundo Aristóteles, a virtude nos homens, visto que a lei prescreve uma maneira de viver em conformidade com as diversas virtudes particulares e nos proíbe de entregarmo-nos aos diferentes vícios particulares, tornando-se fonte da educação do homem que vive na comunidade política.180

Já sabemos, então que o fim último da lei é a eudamonia, mas Aristóteles também se preocupada em dizer como a lei deve ser elaborada. Enquanto condição de possibilidade da vida em comum, a legislação deve ser feita levando em conta as ações justas que produzem e preservam a eudaimonia para a cidade e seus cidadãos, isto é, a lei deve ter em mira o bem comum e para tanto, deve ordenar a

EN, 1129b 18-19.

ARISTÓTELES. Política, III, 12, 1282b 15-17. Traduções e notas de A.C. Amaral e C.C. Gomes. Edição bilíngüe. Lisboa: Vega, 1998.

EN, V, 3, 1129b 20 e ss. EN, V, 2, 1130b 23-25. EN, V, 5, 1130b 24-25.

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ISSN 2177-0417 - 198 - PPG-Fil - UFSCar prática de ações virtuosas. A boa lei , aquela que é corretamente elaborada deve prescrever comportamentos que explicitem a virtude e proibir os comportamentos viciosos, sendo, pois, a virtude a matéria da qual a lei é criada.

A lei nos ordena praticar tantos os atos de um homem corajoso (por exemplo, não desertar de nosso posto, nem fugir, nem abandonar nossas armas) quanto os de um homem temperante (por exemplo, não cometer adultério nem entregar-se à luxúria) e os de um homem calmo (por exemplo, não bater em ninguém, nem caluniar); e do mesmo modo com respeito às outras virtudes e formas de maldade, prescrevendo certos atos e condenando outros; e a lei bem elaborada faz essas coisas retamente, enquanto as leis concebidas às pressas as fazem menos bem.

Desta forma, ao ter em vista o bem comum, a eudaimonia, e ao prescrever ações virtuosas para todos aqueles que vivem na cidade de uma forma geral, a lei prescreve também as ações virtuosas do homem particular, por exemplo, preceitua a prática da calma, da temperança, da coragem, etc., como diz Tricot: “La loi prescrit non seulement les actes qui tendent au bonheur de la société et à l’intérêt general de ses membres, mais encore les actes de vertus particulières.” Nesse sentido também interpreta Tomás de Aquino: “he explains on what matters laws are made, saying that a law commands what belongs to individual virtues.”

A justiça absoluta ganha destaque dentro da ética aristotélica por ser uma virtude completa, perfeita, por compreender todas as virtudes. Esta espécie de justiça é considerada a maior das virtudes, a virtude em sua excelência, sendo que “nem Vésper, nem a estrela-d’alva são tão admiráveis.” A excelência da virtude da justiça está em ser o bem do outro, uma virtude que tem em vista o bem do próximo e não somente daquele que a pratica. “Ela é a virtude completa no pleno sentido do termo, por ser o

As leis que não são corretamente elaboradas são chamadas de aposchediasmenos - a significa sem,

poschedias é conhecimentos e menos é procura, isto é, uma lei redigida sem o devido conhecimento; mas

também o termo pode ser proveniente de shedos, isto é, uma lei elaborada sem ter sido cuidadosamente analisada. (Tomás de Aquino, op. cit., p. 285, 286).

EN, 1129b 19-25. TRICOT, op. cit., p. 218.

Tomás de Aquino, op. cit., p. 285.

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ISSN 2177-0417 - 199 - PPG-Fil - UFSCar exercício atual da virtude completa. É completa porque aquele que a possui pode exercer sua virtude não só sobre si mesmo, mas também sobre o seu próximo”.186 O filósofo afirma que a tarefa mais difícil para um homem é exercer a sua virtude para com um outro e não somente para si, e aquele que consegue desempenhá-la é considerado o melhor dos homens, enquanto o pior dos homens, é aquele que exerce sua maldade tanto para si quanto para com os outros. Desta forma, a excelência da virtude da justiça está em ser uma virtude que contempla o bem do outro e não somente o bem de um homem único, do indivíduo, como poderíamos pensar no individualismo moderno.

Justiça e virtude estão, portanto, estritamente relacionadas, já que a justiça será a virtude inteira, completa, e não uma parte dela, assim como a injustiça é o vício como um todo e não uma parte dele. Apesar desta relação próxima, justiça e virtude não se confundem, pois elas são diferentes em sua essência: a justiça é uma disposição de caráter em relação ao próximo e a virtude, uma disposição de caráter em si mesma.

Diante das passagens acima analisadas chegamos à conclusão que a justiça em seu conceito absoluto é para Aristóteles uma virtude moral, um termo que expressa a moralidade, a conformidade da conduta do cidadão com o conjunto das regras de conduta, com as leis escritas e os costumes. Como esse conjunto de leis visa prescrever todos os atos virtuosos, a justiça será a soma destes atos, ou seja, a virtude em sua universalidade. Ser justo no sentido universal do termo, significa ser piedoso, corajoso, prudente, temperante, isto é, ser virtuoso em sua plenitude, e mais além, significa ser justo do melhor modo que se pode ser, contemplando o bem do outro, ser justo em excelência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS POLÍTICA

AMARAL E GOMES. Política. Traduções e notas de A.C. Amaral e C.C. Gomes. Edição bilíngüe. Lisboa: Vega, 1998.

EN, V, 1, 1129b 30-35.

Nesse sentido também entende Michel Villey em Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 73.

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ISSN 2177-0417 - 200 - PPG-Fil - UFSCar AUBONNET, J. Politique. Texte établi et traduit par J. Aubonnet. Paris: Les Belles

Lettres, 1960-1989.

ÉTICA NICOMAQUÉIA

TRICOT, J. Éthique à Nicomaque. Nouvelle traduction avec introduction, notes index par J. Tricot. Paris: Vrin, 1959.

VALLANDRO, L. & BORNHEIN, G. Ética a Nicômaco. Tradução de L. Vallandro e G. Bornhein da versão inglesa de W. Ross. Os Pensadores, III: Aristóteles. Seleção de textos de J. A. Motta Pessanha. São Paulo: Abril, 1987.

NEWMAN, L. W. The politics of Aristotle. With a Introduction, Two Prefatory Essays and Notes Critical and Explanatory by W. L. Newman. Oxford: University Press, 2000.

COMENTADORES

GAUTHIER, R. Introdução à moral de Aristóteles. Mira-Sintra: Publicações Europa-América.

JAEGER, W. Paidéia. A Formação do Homem Grego. Trad. de A. M. Parreira. São Paulo, Martins Fontes.

LEAR, J., Aristóteles: O desejo de Entender. Trad. L. Watanabe. São Paulo, Discurso, 2006.

ROSS, D. Aristóteles. 1ª ed., Lisboa: Dom Quixote, 1987.

TOMÁS DE AQUINO. Commentary on Aristotle’s Nicomachean Ethics. Transl. by C. I. Litzinger. Foreword by R. McInerny. revised edition. Aristotelian Commentary Series. Notre Dame, Dumb Ox, 1993.

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