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A PORTUGAL TELECOM APRESENTA OS RESULTADOS AUDITADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2002

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RELEASE

A PORTUGAL TELECOM APRESENTA OS RESULTADOS

AUDITADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2002

Lisboa, 6 de Março de 2003 – A Portugal Telecom (PT) (BVLP: PTCO.IN; NYSE: PT) divulgou hoje os resultados auditados relativos ao exercício de 2002.

As receitas consolidadas de exploração atingiram 5.582 milhões de Euros, enquanto o EBITDA ascendeu a 2.230 milhões de Euros, equivalente a uma margem de 39,9% e o EBITDA menos Capex atingiu os 1.454 milhões de Euros. O resultado líquido situou-se em 391 milhões de Euros. O Cash flow Operacional foi de 1.042 milhões de Euros, equivalente a 18,7% das receitas. O Conselho de Administração da PT irá propor na próxima Assembleia Geral de Accionistas um pagamento de dividendos em dinheiro de 200,7 milhões de Euros, equivalente a um dividendo de 0,16 Euros por acção.

Os resultados da PT, apresentados de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, incluem os resultados da Telesp Celular Participações (“TCP”) consolidados integralmente. Contudo, devido à transferência por parte da PT e da Telefónica, a 27 de Dezembro de 2002, da totalidade dos seus activos móveis no Brazil para a Brasilcel (ver secção 3), o Balanço da PT de 31 de Dezembro de 2002 inclui a consolidação proporcional de 50% dos activos e passivos da Brasilcel em vez da consolidação integral dos activos e passivos da TCP (ver secção 4).

DADOS CONSOLIDADOS (valores em milhões de Euros)

2002 2001 4T02 4T01 ∆ 4Τ02/01 Receitas de Exploração 5.582,0 5.726,6 (2,5%) 1.367,6 1.477,8 (7,5%) Custos Operacionais 4.315,3 4.558,8 (5,3%) 1.065,9 1.141,2 (6,6%) EBITDA (1) 2.229,5 2.124,0 5,0% 535,5 527,8 1,5% Resultado Operacional 1.266,7 1.167,8 8,5% 301,7 336,5 (10,3%) Resultado Líquido 391,1 307,4 27,2% 69,6 (14,2) n.s.

Investimentos, dos quais (2): 1.168,2 3.836,7 (69,6%) 507,2 915,8 (44,6%)

Capex (2) 776,0 1.316,2 (41,0%) 258,4 502,4 (48,6%)

Financeiros 392,2 2.520,6 (84,4%) 248,8 413,4 (39,8%)

Capex (2) / Receitas (%) 13,9% 23,0% (9,1 p.p.) 18,9% 34,0% (15,1 p.p.)

EBITDA menos Capex (2) 1.453,5 807,8 79,9% 277,1 25,4 n.s.

Cash Flow Operacional (3) 1.041,9 747,3 39,4% 7,2 n.a. n.s.

Dívida Líquida 4.037,0 5.456,1 (26,0%) 4.037,0 5.456,1 (26,0%)

Margens (%)

Margem EBITDA (4) 39,9% 37,1% 2,8 p.p. 39,2% 35,7% 3,5 p.p.

EBITDA/Juros Líquidos 11,8 7,1 n.s. 11,9 5,3 n.s.

Total de Clientes, dos quais (mil): 18.787 16.495 13,9% 18.787 16.495 13,9%

Fixos 4.342 4.495 (3,4%) 4.342 4.495 (3,4%)

Banda larga (cabo+ADSL) 183 64 183,9% 183 64 183,9%

Móveis 11.986 10.123 18,4% 11.986 10.123 18,4%

(1) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizações.

(2) Considerando a aquisição da propriedade da rede fixa no montante de 348 milhões de Euros, o investimento total e o Capex da PT no ano de 2002 seria de 1.406 milhões de Euros e de 1.124 milhões de Euros, respectivamente.

(3) Cash Flow Operacional = EBITDA +/- Variação Não Currente de Provisões – Capex (incluindo a aquisição da propriedade da rede fixa) +/- Variações no Fundo de Maneio.

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1. PRINCIPAIS DESTAQUES

• As receitas consolidadas de exploração diminuíram 2,5% para 5.582 milhões de Euros. Esta evolução foi obtida apesar de uma redução de 9,2% das receitas consolidadas da PT Comunicações (“PTC”), parcialmente devida à alteração do regime de propriedade do tráfego de acesso à Internet, e de uma desvalorização do Real em 24,5% em 2002. Não considerando a desvalorização do Real, as receitas consolidadas de exploração teriam registado um acréscimo de 4,4%.

• Os custos consolidados operacionais (incluindo os benefícios de reforma) ascenderam a 4.315 milhões de Euros, uma redução de 5,3% face a 2001.

• O EBITDA registou um acréscimo de 5,0% para 2.230 milhões de Euros, equivalente a uma margem EBITDA de 39,9%, representando uma melhoria de 2,8 pontos percentuais (“p.p.”) face a 2001. Não considerando a desvalorização do Real, o EBITDA teria aumentado 12,8%.

• Os resultados operacionais aumentaram 8,5% para 1.267 milhões de Euros, equivalente a uma margem operacional de 22,7%, um aumento de 2,3 p.p. em relação a 2001. Não considerando a desvalorização do Real, o resultado operacional teria aumentado 16,1%. • Os juros líquidos ascenderam a 197 milhões de Euros, diminuindo 34,3% em relação ao

registado no ano anterior.

• O resultado consolidado líquido atingiu 391 milhões de Euros (lucro por acção de 0,31 Euros), o que compara com 307 milhões de Euros em 2001 (lucro por acção de 0,25 Euros), um aumento de 27,2%.

• O investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo (Capex), excluindo a aquisição da propriedade da rede fixa, desceu 41,0% para 776 milhões de Euros, equivalente a 13,9% das receitas, menos 9,1 p.p. que em 2001. Considerando a aquisição da propriedade da rede fixa, o Capex teria ascendido a 1.124 milhões de Euros.

• O EBITDA menos Capex1 situou-se em 1.454 milhões de Euros, apresentando um aumento de 79,9% face ao ano anterior. Mais de 70% do EBITDA menos Capex da PT foi gerado pelas subsidiárias da PT no mercado doméstico.

• O cash flow operacional, que inclui o pagamento de 305 milhões de Euros1 relativos à aquisição da rede fixa, aumentou para 1.042 milhões de Euros, face a 747 milhões de Euros em 2001, uma subida de 39,4%.

• A dívida líquida reduziu-se em 1.419 milhões de Euros face a 2001, ascendendo a 4.037 milhões de Euros no final de Dezembro de 2002. Esta redução da dívida líquida foi conseguida pela geração de 1.042 milhões de Euros de cash flow operacional, pelos impactos positivos de conversão cambial da dívida em Dólares e em Reais, de 336 milhões de Euros, e da consolidação de 50% da Brasilcel em vez da consolidação integral da TCP, que representou 392 milhões de Euros.

• O custo médio da dívida foi de 5,5% e a cobertura dos juros pelo EBITDA foi de 11,8 vezes, face a 7,1 vezes no final de 2001. O rácio de dívida líquida face ao EBITDA situou-se nos 1,8.

• A geração de cash flow e do balanço da PT, permitem ao Conselho de Administração propor na Assembleia Geral de Accionista o pagamento de um dividendo em dinheiro de 0,16 Euros por acção, totalizando um pagamento de 200,7 milhões de Euros e correspondendo a um pay-out ratio de 51,3%.

1 O montante total pago para a aquisição da propriedade da rede fixa foi de 365 milhões de Euros, valor que inclui a renda da concessão do ano de 2002 no montante de 17 milhões de Euros. O montante foi parcialmente

compensado pelo pagamento de cerca 60 milhões de Euros por parte do Estado Português à PT, respeitante a descontos usufruídos pelos reformados, pelo que o montante efectivamente pago foi de 305 milhões de Euros.

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2. SÍNTESE

RECEITAS E EBITDA - CONTRIBUIÇÃO POR NEGÓCIO

2002 Receitas Consolidadas (1) EBITDA

M. Euros % do TotalM. Euros % do Total ∆ Margem (2)% PT Comunicações 1.983,1 35,5% (9,2%) 956,9 42,9% (8,4%) 41,6% PT Prime 264,9 4,7% 22,7% 31,7 1,4% 18,3% 9,5% TMN 1.266,6 22,7% 8,1% 623,2 28,0% 15,7% 42,3% Telesp Celular 1.217,6 21,8% (13,1%) 512,7 23,0% 11,8% 42,1% PT Multimedia 640,3 11,5% 8,0% 76,0 3,4% 78,6% 11,2% Outros 209,5 3,8% 30,8% 29,1 1,3% n.s. n.s. TOTAL 5.582,0 100,0% (2,5%) 2.229,5 100,0% 5,0% 39,9%

(1) Receitas consolidadas, pelo que foram eliminadas as transacções intra-grupo. (2) Margem calculada considerando as receitas não consolidadas.

CAPEX E EBITDA menos CAPEX - CONTRIBUIÇÃO POR NEGÓCIO

2002 Capex (1) EBITDA menos Capex (1)

M. Euros % das Rec.M. Euros % do Total

PT Comunicações (1) 227,9 9,9% (30,2%) 729,0 50,1% 1,5% PT Prime 40,9 12,2% (38,7%) (9,3) (0,6%) 76,8% TMN 282,7 19,2% (0,2%) 340,5 23,4% 33,4% Telesp Celular 88,2 7,2% (80,7%) 424,5 29,2% n.s. PT Multimedia 84,8 12,5% (40,9%) (8,8) (0,6%) 91,2% Outros 51,4 n.s. 35,1% (22,3) (1,5%) n.s. TOTAL 776,0 13,9% (41,0%) 1.453,5 100,0% 79,9%

(1) Considerando a aquisição da propriedade da rede fixa, que ascendeu a 348 milhões de Euros, o Capex da PTC e da PT seriam de 576 e 1.124 milhões de Euros, respectivamente, e o EBITDA menos Capex da PTC e da PT seriam de 381 e de 1.105 milhões de Euros, respectivamente.

A análise que a seguir se apresenta considera as receitas não consolidadas por segmento de negócio:

• A PTC manteve uma quota de mercado de 92% em termos de minutos de tráfego originado. O número de acessos em pré-selecção diminuiu 22,5% para 275 mil no final de Dezembro de 2002. O número de acessos fixos principais diminuiu 3,7% para 4,1 milhões, enquanto que a taxa de penetração RDIS e de Voice mail continuaram a aumentar, situando-se em 19,9% e 34,1%, respectivamente. As ligações ADSL em wholesale atingiram 53 mil no final do ano, o que compara favoravelmente com apenas 7 mil ligações em Junho de 2002. O tráfego originado na rede fixa por acesso diminuiu 3,2% para 10,6 minutos por acesso dia. O tráfego doméstico fixo-fixo registou apenas uma diminuição de 6,0% no quarto trimestre, face à redução de 8,9% no terceiro trimestre e à quebra de 17,6% verificada no primeiro semestre do ano. As receitas de exploração atingiram 2.301 milhões de Euros, um decréscimo de 122 milhões de Euros ou 5,0% em relação a 2001. Esta evolução foi conseguida apesar da forte quebra nos volumes de tráfego doméstico, do impacto negativo da alteração do regime de propriedade do tráfego de acesso à Internet, desde Outubro de 2001, e de uma conjuntura macro-económica desfavorável. O impacto da alteração da propriedade do tráfego Internet nas receitas foi de 35 milhões de Euros, equivalente a 29% da redução das receitas. O EBITDA no período diminuiu 88 milhões de Euros ou 8,4% para 957 milhões de Euros, equivalente a uma margem EBITDA de 41,6%. Excluindo o impacto negativo da alteração da propriedade do tráfego Internet (16 milhões de Euros) e o aumento

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dos custos relacionados com pensões e outros benefícios de reforma (43 milhões de Euros), o EBITDA teria diminuído 2,5% em relação a 2001. O Capex2 apresentou uma redução de 30,2% para 228 milhões de Euros, equivalente a 9,9% das receitas. O EBITDA menos Capex2 ascendeu a 729 milhões de Euros, equivalente a 31,7% das receitas e a um aumento de 1,5% face a 2001.

• Na PT Prime as vendas de capacidade de Internet empresarial aumentaram 216% em relação ao ano anterior, devido à expansão do ADSL. Os acessos em banda larga suportados na rede ATM aumentaram 57,9%. As receitas de exploração da PT Prime ascenderam a 335 milhões de Euros, incluindo 36 milhões de Euros referente à consolidação da PrimeSys a partir do início do segundo semestre, e correspondendo a um aumento de 24,9% face a 2001. O EBITDA situou-se em 32 milhões de Euros, equivalente a uma margem de 9,5%. O Capex no período ascendeu a 41 milhões de Euros, representando 12,2% das receitas.

• A TMN reforçou a sua posição de liderança em 2002 com uma quota de mercado de 51,9% dos clientes activos e 53,4% das adesões líquidas. A TMN consegui 521 mil novos clientes em 2002, dos quais 221 mil no quarto trimestre. Aproximadamente 17% dos novos clientes correspondem a clientes com assinatura. No final de Dezembro de 2002, o número de clientes móveis activos da TMN ascendia a cerca de 4,4 milhões, um acréscimo de 13,3% face ao ano anterior. O ARPU em 2002 foi de 27,1 Euros, face a 30,1 Euros em 2001, uma redução de 9,8% essencialmente devida à descida dos preços de interligação. As receitas de exploração aumentaram 5,8% para 1.475 milhões de Euros. As receitas de serviço aumentaram 9,3% para 1.333 milhões de Euros. A contribuição dos serviços de dados foi de 7,4% das receitas de serviço, o que compara com 5,9% verificados em 2001. O EBITDA no quarto trimestre ascendeu a 169 milhões de Euros correspondendo a uma margem de 44,4%. Na totalidade do ano de 2002 o EBITDA situou-se em 623 milhões de Euros, um aumento de 15,7% face ao ano anterior e equivalente a uma margem EBITDA de 42,3%. Esta evolução do EBITDA deveu-se em parte à redução em 9,9% dos custos de aquisição e retenção de um cliente (“SAC”) para 65 Euros, bem como à diminuição em 16,1% do CCPU3 para 13,5 Euros. O Capex ascendeu a 283 milhões de Euros em 2002, incluindo 38 milhões de Euros de investimento na rede UMTS e representando 19,2% das receitas.

• A TCP adicionou 956 mil novos clientes em 2002. Apesar da entrada de um novo concorrente, a TCP aumentou a sua quota de mercado estimada para 67% do total de clientes do Estado de São Paulo, no Brasil. No final do ano, a TCP tinha 6.060 mil clientes, um aumento de 18,7%, face a 2001. Em 2002, as receitas de exploração e o EBITDA expressas em Reais e de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites no Brasil, aumentaram 15,1% e 53,3%, respectivamente. A margem EBITDA no quarto trimestre atingiu 46,0% e 42,8% na totalidade do ano de 2002. Esta evolução deveu-se ao aumento de 1,3% no ARPU para 44 Reais, à significativa redução dos SACs, para 97 Reais em 2002 face a 128 Reais em 2001, e à descida de 14,4% do CCPU para 21 Reais. O ARPU menos CCPU aumentou 21,4% para 23 Reais. O Capex ascendeu a 327 milhões de Reais, equivalente a 9,6% das receitas. Em termos de contribuição em Euros para os resultados do Grupo PT, as receitas de exploração da TCP ascenderam a 1.218 milhões de Euros, uma descida de 13,1% face a 2001. O EBITDA subiu 11,8% para 513 milhões de Euros, equivalente a uma margem EBITDA de 42,1%, apesar de uma desvalorização de 24,5% do Real.

• A Global Telecom (“GT”) adicionou 315 mil novos clientes em 2002. No final de Dezembro de 2002, o número de clientes da GT ascendia a 1.177 mil, equivalente a uma quota de mercado nos Estados do Paraná e de Santa Catarina no Brasil de 41%, face a 35%

2 O Capex excluiu a aquisição da propriedade da rede fixa no montante de 348 milhões de Euros.

3 CCPU(Cash Cost Per User) = Custos operacionais menos provisões, amortizações e vendas de equipamentos por utilizador.

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no ano anterior. Em 2002, as receitas expressas em Reais e de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites no Brasil, aumentaram 20,3% para 512 milhões de Reais. Os SACs desceram 46,9% para 126 Reais, face a 237 Reais no ano de 2001. O CCPU registou uma queda de 48,0% para 26 Reais, face a 50 Reais no ano anterior. O ARPU menos CCPU atingiu os 8 Reais em comparação com os 10 Reais negativos verificados em 2001. O EBITDA foi positivo, tendo ascendido a 95 milhões de Reais, face a 100 milhões de Reais negativos em 2001. O Capex ascendeu a 152 milhões de Reais, equivalente a 29,7% das receitas. Em termos de contribuição em Euros para os resultados do Grupo PT, os resultados da GT são contabilizados com base no método de equivalência patrimonial, originando o registo em “Perdas Relativas a Empresas Associadas” na Demonstração de Resultados de perdas de 89 milhões de Euros.

• A PT Multimedia (“PTM”) atingiu, no final do ano de 2002, um total de 1.307 mil clientes de televisão por subscrição, um aumento de 12,7% em relação a Dezembro de 2001. A taxa de penetração do serviço de televisão por cabo atingiu 46,9%, enquanto o rácio pay-to-basic total se situou em 70,0%. No final de 2002, existiam 140 mil clientes de Netcabo. O ARPU da TV Cabo aumentou 11,6% para 21,6 Euros em resultado da elevada penetração dos serviços premium, incluindo o serviço de acesso à Internet de banda larga através do cabo. A Lusomundo vendeu 14,9 milhões de bilhetes de cinema em Portugal e em Espanha, e o “Jornal Notícias” reforçou a sua posição de liderança entre os jornais diários. As receitas de exploração da PTM aumentaram 8,1% para 676 milhões de Euros, apesar da não consolidação da PTM.com a partir de Outubro de 2002 (as receitas da PTM.com no quarto trimestre de 2002 foram de 24 milhões de Euros). O EBITDA registou uma subida de 78,6% para 76 milhões de Euros, devido ao significativo aumento no número de clientes de televisão por subscrição e banda larga, ao aumento do ARPU e racionalização de custos. A margem EBITDA aumentou 11,2%, representando uma melhoria de 4,4 p.p. em relação a 2001. A TV Cabo obteve uma margem EBITDA de 22,8% no quarto trimestre e o indicador EBITDA menos Capex foi positivo. O Capex da PTM situou-se em 85 milhões de Euros, equivalente a 12,5% das receitas.

3. EVENTOS DO 4º TRIMESTRE E DESENVOLVIMENTOS RECENTES

• Em 17 de Outubro de 2002, a PT estabeleceu um acordo tendo em vista a aquisição das actividades de Internet e Páginas Amarelas da PTM, consistindo nos seguintes activos: 100% da PT Multimedia.com (“PTM.com”), que detém o ISP e portal líder do mercado português (Telepac e Sapo); 24,75% das Páginas Amarelas, empresa líder no negócio de listas no mercado doméstico e 50% da Sportinveste Multimédia, empresa que opera nos serviços de desporto na Internet e que detém os principais direitos desportivos on-line. O montante envolvido nesta aquisição ascende a 199 milhões de Euros. Adicionalmente, a PT irá adquirir pelo respectivo valor nominal os empréstimos accionistas concedidos pela PTM à PTM.com e à Sportinveste Multimédia, no montante de 401 milhões de Euros, através da eliminação de empréstimos accionistas à PTM. Na sequência desta reestruturação, a dívida líquida consolidada da PT manteve-se no mesmo valor, enquanto que a dívida líquida da PTM registou uma redução de 600 milhões de Euros para 139 milhões de Euros. A reestruturação dos activos nos negócios Internet potenciará o crescimento dos negócios de banda larga do Grupo e a fidelização dos clientes da rede fixa, além de assegurar uma única plataforma com escala para o investimento e desenvolvimento de serviços on-line e de conteúdos para o Grupo PT.

• Em 11 de Dezembro de 2002, a PTC celebrou um acordo definitivo para a aquisição da propriedade da rede básica de telecomunicações ao Estado Português. A PT acordou efectuar o pagamento antecipado das rendas futuras, devidas nos termos do actual Contrato

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de Concessão, em troca da propriedade da rede básica de telecomunicações e da não reversão dos activos afectos à Concessão no final da mesma. O Estado Português acordou igualmente em financiar um conjunto de serviços prestados pela PTC, como o Serviço Móvel Marítimo (cuja exploração se espera ser transferida para outra entidade dentro de um ano), o Serviço de Telex e o Serviço Telegráfico. Também as perdas futuras do Serviço de Teledifusão serão reembolsadas pelo Estado. O montante pago ao Estado pela aquisição da propriedade da rede básica ascendeu a 365 milhões de Euros, valor que inclui a renda de Concessão de 2002 (17 milhões de Euros), gerando assim um aumento de 348 milhões de Euros dos activos incorpóreos. Tendo em consideração o pagamento pelo Estado de recebimentos devidos à PTC no montante de 60 milhões de Euros relativos a serviços prestados pela PTC aos reformados no âmbito do Contrato de Concessão, o impacto imediato desta operação na dívida líquida da PT foi um acréscimo de cerca de 305 milhões de Euros. A PT indicou igualmente que a propriedade da rede fixa irá permitir à PTC a venda de imóveis e uma possível operação de Cross Border Sale e Lease Back (“QTE” - Qualified Technological Equipment) da rede básica que poderão originar ganhos líquidos em cash.

• Em 27 de Dezembro de 2002, a TCP adquiriu os remanescentes 17% do capital social da GT por aproximadamente 82 milhões de Dólares, passando assim a TCP a deter 100% do interesse económico na GT.

• Em 27 de Dezembro de 2002, a PT e a Telefónica transferiram para a Brasilcel (a joint

venture constituída por ambos os grupos para o mercado de telecomunicações móveis no

Brasil), 100% das participações que ambos os grupos detêm nas operadoras móveis no mercado brasileiro. A Brasilcel é o maior operador móvel no Brasil e na América do Sul, cobrindo um mercado de mais de 94 milhões de habitantes. A Brasilcel é gerida conjuntamente pela PT e pela Telefónica, com a designação do CEO da empresa por parte da PT e do CFO por parte da Telefónica. Devido a esta transacção, o Balanço da PT de 31 de Dezembro de 2002 inclui a consolidação proporcional de 50% dos activos e passivos da Brasilcel em vez da consolidação integral dos activos e passivos da TCP (ver secção 4). • Em 30 de Dezembro de 2002, foi celebrada entre a PTC, a ANACOM e a Direcção Geral de

Comércio e Concorrência a Convenção de Preços do Serviço Fixo de Telefone (Convenção do Serviço Universal) para 2002 e 2003. A nova convenção tem subjacentes price caps para as variações médias anuais dos preços das comunicações de IPC-3% e IPC-2,75% para 2002 e 2003, respectivamente, e exclui as comunicações internacionais do cabaz de preços de referência. Para 2003 a taxa inflação assumida é de 2,5%, conforme previsto no Orçamento de Estado.

• Em 16 de Janeiro de 2003, a Brasilcel, através da sua subsidiária TCPassinou um acordo com a empresa brasileira Fixcel para a aquisição da Tele Centro Oeste Participações S.A. (“TCO”), operadora líder nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, com uma base de clientes de cerca de 3 milhões. A aquisição de 100% da TCO será realizada pela TCP e executada em três fases: (1) a aquisição das acções ordinárias detidas pela Fixcel, representando 61,1% dos direitos de voto da TCO, por aproximadamente 1.408 milhões de Reais (404 milhões de Euros); (2) uma posterior Oferta Pública de Compra sobre as restantes acções ordinárias da TCO; e (3) a integração da TCO na TCP através da incorporação das restantes acções da TCO. Com esta aquisição, a Brasilcel espera reforçar a sua liderança e competitividade no mercado brasileiro, alcançando mais de 16,8 milhões de clientes e uma quota do mercado brasileiro superior a 50%. Após esta aquisição a Brasilcel irá ter três vezes mais clientes que o segundo operador móvel brasileiro. Espera-se que esta operação seja integralmente financiada em Reais pela TCP e por outras subsidiárias da Brasilcel. • Em 4 de Fevereiro de 2003, a PT lançou a sua nova plataforma de serviços partilhados (PT

Pro), que será responsável pela agregação e optimização de diversos procedimentos de back

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contabilísticos do Grupo, aumentando o nível de controlo interno e permitindo igualmente a redução de custos através da obtenção de significativas economias de escala.

4. BASES DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

• Os resultados apresentados nesta release estão de acordo com a estrutura internacional adoptada pelo Grupo, os quais divergem dos resultados apresentados nas demonstrações financeiras oficiais preparadas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade (POC) por incluírem determinadas reclassificações em termos de activos, passivos, custos e proveitos. As demonstrações financeiras em formato internacional apresentam o mesmo valor de activo, passivo, capitais próprios e resultado do período que as demonstrações financeiras POC. No sentido de facilitar a comparabilidade entre as demonstrações financeiras em formato internacional e em formato POC, incluídos em anexo a esta release, apresentamos de seguida a reconciliação das principais rubricas da demonstração de resultados (valores em milhões de Euros):

Proveitos operacionais (versão POC) 5.754

Custos e proveitos extraordinários (a) (1)

Trabalhos para a própria empresa (b) (114)

Proveitos suplementares (b) (52)

Subsídios à exploração (b) (3)

Outros proveitos e ganhos operacionais (b) (1)

Proveitos operacionais (versão internacional) 5.582

Resultado operacional (versão POC) 1.229

Custos e proveitos extraordinários, deduzidos aos proveitos operacionais (a) 18

Outros custos e proveitos extraordinários (c) 19

Resultado operacional (versão internacional) 1.267

Resultado antes de impostos e de interesses minoritários (versão POC) 660

Excesso de estimativa de imposto (d) (7)

Resultado antes de impostos e de interesses minoritários (versão internacional) 654

(a) Na versão internacional estes valores são deduzidos aos proveitos operacionais. (b) Na versão internacional estes valores são registados a deduzir aos custos operacionais.

(c) Estes valores respeitam a custos e proveitos extraordinários, dos quais se destacam os items de subsídios para investimento e formação profissional e a constituição/reversão de provisões extraordinárias, que na versão internacional constituem custos ou redução aos custos operacionais.

(d) Este valor constitui um proveito extraordinário na versão POC, enquanto na versão internacional é incluído na rubrica de imposto sobre o rendimento do período.

• As receitas do tráfego de acesso à Internet foram progressivamente realocadas da PTC para os ISP (Internet Service Provider) até 31 de Outubro de 2001. Actualmente, a PTC procede à cobrança das receitas do tráfego de acesso à Internet pelos ISPs. A remuneração da PTC corresponde à cobrança de uma taxa de originação por minuto e a custos de cobrança nos casos em que presta esse serviço aos ISPs. A informação financeira dos primeiros dez meses de 2001 considera o anterior regime de propriedade do tráfego, pelo que não é directamente comparável com a de 2002. Em 2002, em resultado desta alteração, as receitas e o EBITDA da PTC diminuíram 35 milhões de Euros e 16 milhões de Euros, respectivamente.

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• Em Junho de 2002, a PT registou uma provisão para impairments no montante de 500 milhões de Euros. Esta provisão inclui uma estimativa para impairment dos investimentos da PT na TCP de 1.500 milhões de Euros, liquido do efeito fiscal estimado de 1.000 milhões de Euros decorrente da reestruturação dos seus negócios móveis que estava a ser efectuada à data. Esta provisão para impairments foi levada a resultados transitados por ter sido considerada um significativo ajustamento extraordinário às demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2001. Durante o quarto trimestre de 2002, esta provisão foi utilizada para cobrir o efectivo impairment do investimento da PT na TCP, no montante de 1.141 milhões de Euros, na sequência da transferência da participação da PT na TCP para a Brasilcel. A provisão para impairments foi igualmente utilizada para cobrir a proporção da PT no impairment registado pela PTM relacionado com o investimento na Lusomundo (190 milhões de Euros) bem como para cobrir determinados impairments de investimentos financeiros da PT, identificados no quarto trimestre de 2002, nomeadamente na PrimeSys e na Medi Telecom.

• Em Junho de 2002, a Direcção Geral de Concorrência e Preços aprovou a venda pela Lusomundo (detida na sua totalidade pela PTM) da sua subsidiária de distribuição na área dos media (Deltapress) à Vasp (outra empresa de distribuição na área dos media). Em resultado desta transacção, a PTM não consolidou integralmente a Deltapress em 2002. A participação maioritária da PTM na Deltapress foi trocada por uma participação minoritária na Vasp, sendo esta participação financeira registada com base no método de equivalência patrimonial. A informação financeira referente a 2001 ainda inclui a consolidação integral da Deltapress.

• Em Dezembro de 2000, a PT Prime assinou um acordo para adquirir 100% da BUS, empresa brasileira de comunicações de dados que gere as redes de telecomunicações do Bradesco e do Unibanco. A conclusão desta transacção estava pendente da aprovação por parte do regulador brasileiro (Anatel), que ocorreu a 28 de Junho de 2002. A partir do início do segundo semestre de 2002, a BUS (cuja designação é agora PrimeSys) passou a ser consolidada integralmente nas contas da PT.

• Em Outubro de 2002, a PT adquiriu as actividades de Internet e Páginas Amarelas da PTM. Deste modo, a PTM passou a não consolidar estas empresas desde Outubro de 2002. O contributo das actividades de Internet no quarto trimestre de 2002 encontra-se englobada nas demonstrações financeiras da PT na rubrica “Outros”.

• A 27 de Dezembro de 2002, a PT e a Telefónica transferiram a totalidade das suas participações nas operadoras móveis no mercado brasileiro para a Brasilcel. Assim, o balanço da PT a 31 de Dezembro de 2002 incluiu a consolidação proporcional de 50% dos activos e passivos da Brasilcel e a demonstração de resultados para o ano de 2002 ainda incluiu a consolidação integral da TCP e não a consolidação proporcional dos resultados da Brasilcel.

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5. RESULTADOS CONSOLIDADOS Receitas de Exploração

As receitas de exploração consolidadas da PT ascenderam a 5.582 milhões de Euros, um decréscimo de 2,5% face a 2001. No quadro seguinte apresentam-se as receitas consolidadas da PT por segmento de negócio:

RECEITAS CONSOLIDADAS DE EXPLORAÇÃO (valores em milhões de Euros)

2002 2001 4T02 4T01 ∆ 4Τ02/01

PT Comunicações 1.983,1 2.184,6 (9,2%) 468,2 519,4 (9,9%)

Serviço Fixo de Telefone 1.512,1 1.712,8 (11,7%) 353,0 400,8 (11,9%) Serviços a Operadores (wholesale) 269,2 268,1 0,4% 63,1 65,8 (4,0%)

Outros 201,8 203,7 (1,0%) 52,1 52,8 (1,3%) PT Prime 264,9 215,9 22,7% 74,1 56,4 31,5% TMN 1.266,6 1.171,9 8,1% 331,7 328,2 1,1% Telesp Celular (1) 1.217,6 1.401,2 (13,1%) 227,3 355,9 (36,1%) PT Multimedia (2) 640,3 592,9 8,0% 179,4 173,4 3,4% Outros 209,5 160,1 30,8% 86,9 44,4 95,7%

Total das Receitas 5.582,0 5.726,6 (2,5%) 1.367,6 1.477,8 (7,5%)

(1) Considerando uma taxa de câmbio média Real/Euro de 2,7836 em 2002 e de 2,1018 em 2001.

(2) Excluindo a Deltapress em 2002, que contribuiu com 41 milhões de Euros para as receitas da PTM em 2001.

As receitas consolidadas da PTC situaram-se em 1.983 milhões de Euros, diminuindo 9,2% face ao ano anterior, devido essencialmente à desaceleração do crescimento económico, que se traduziu num decréscimo dos volumes de tráfego, ao aumento da concorrência e à alteração da propriedade do tráfego de acesso à Internet. Não considerando o efeito da alteração da propriedade do tráfego de acesso à Internet, as receitas teriam diminuído 3,6% face a 2001 em vez de 9,2%. As receitas do serviço fixo de telefone da PTC diminuíram 11,7% para 1.512 milhões de Euros. As receitas de wholesale da PTC aumentaram 0,4% para 269 milhões de Euros, apesar da descida dos preços de interligação e de circuitos alugados durante 2002.

As receitas consolidadas da PT Prime situaram-se em 265 milhões de Euros, incluindo 36 milhões de Euros referentes ao efeito da consolidação no segundo semestre da PrimeSys, correspondendo a um aumento de 22,7% em relação a 2001. Este aumento das receitas resulta essencialmente de um forte dinamismo das vendas de soluções de outsourcing, Internet e dos serviços de comunicação de voz e dados.

As receitas consolidadas da TMN aumentaram 8,1% sobretudo em resultado do crescimento do número de clientes. As receitas de serviço aumentaram 12,4% em 2002, enquanto que a venda de equipamentos diminuiu 18,5%. As receitas dos serviços de dados corresponderam a 7,4% das receitas de serviço, uma melhoria considerável face à contribuição de 5,9% registada em 2001.

As receitas da TCP em Euros sofreram uma redução de 13,1% devido à desvalorização de 24,5% do Real em 2002. As receitas da TCP expressas em Reais e de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites no Brasil, ascenderam a 3.391 milhões de Reais, representando um acréscimo de 15,1% em relação ao ano anterior. As receitas de serviço subiram 17,8% em 2002, enquanto que a venda de equipamentos aumentou 0,6%.

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As receitas consolidadas da PTM situaram-se em 640 milhões de Euros, um aumento de 8,0%, reflectindo a boa performance da TV Cabo, que registou uma subida de 30,9% em 2002. Este desempenho foi conseguido apesar da diminuição de 13,8% nas receitas de media da Lusomundo. As receitas da Lusomundo foram influenciadas pelo impacto da descida significativa das receitas de publicidade e da não inclusão das receitas da Deltapress, que em 2001 representaram 41 milhões de Euros.

EBITDA

O EBITDA aumentou 5,0% em consequência do crescimento da TMN e da PTM em Portugal, da TCP no Brasil e da contínua redução de custos em todas as áreas de negócio. A contribuição de cada área de negócio para o EBITDA é apresentada no quadro seguinte:

CONTRIBUIÇÃO DOS NEGÓCIOS PARA O EBITDA CONSOLIDADO (valores em milhões de Euros)

2002 2001 2002 2001 4T02 4T01 Mg EBITDA ∆ PT Comunicações 956,9 1.044,8 (8,4%) 41,6% (1,5 p.p.) 228,1 248,1 (8,0%) PT Prime 31,7 26,8 18,3% 9,5% (0,5 p.p.) 8,8 3,6 144,3% TMN 623,2 538,4 15,7% 42,3% 3,6 p.p. 168,9 149,8 12,8% Telesp Celular 512,7 458,6 11,8% 42,1% 9,4 p.p. 100,9 113,1 (10,7%) PT Multimedia 76,0 42,6 78,6% 11,2% 4,4 p.p. 23,1 13,3 74,1% Outros 29,1 12,8 n.s. n.s. n.s. 5,6 (0,1) n.s. EBITDA 2.229,5 2.124,0 5,0% - - 535,5 527,8 1,5% Margem EBITDA 39,9% 37,1% 2,8 p.p. 39,9% 2,8 p.p. 39,2% 35,7% 3,5 p.p. O EBITDA da PTC em 2002 atingiu os 957 milhões de Euros, um decréscimo de 8,4% face a 2001. Apesar da desaceleração do volume de tráfego, a PTC conseguiu obter uma margem EBITDA de 41,6% devido essencialmente à implementação de iniciativas de redução de custos. Os custos operacionais diminuíram 1,8% apesar do aumento em 31,3% dos custos relacionados com pensões e outros benefícios de reforma. Não considerando a alteração da propriedade do tráfego de acesso à Internet (16 milhões de Euros) e o aumento dos custos relacionados com pensões e outros benefícios de reforma (43 milhões de Euros), a PTC teria uma diminuição do EBITDA de apenas 2,5%.

O EBITDA da PT Prime situou-se em 32 milhões de Euros, equivalente a uma margem de 9,5%. A PT Prime continuou a registar uma forte procura sobre os seus produtos e serviços, mas a sua perfomance continua a ser negativamente influenciada por uma concorrência agressiva, com base em descontos significativos de preços, e pelos custos de telecomunicações. O EBITDA da TMN em 2002 subiu 15,7%, para 623 milhões de Euros, em resultado do crescimento da base de clientes e de uma maior contribuição dos serviços de dados. A margem EBITDA no período foi 42,3%, uma melhoria de 3,7 p.p. face a 2001, devido essencialmente à redução dos SACs e às iniciativas de redução de custos, que implicaram uma diminuição do CCPU de 16,3%. A Margem EBITDA da TMN no quarto trimestre de 2002 foi de 44,4%. O EBITDA da TCP ascendeu a 513 milhões de Euros, um aumento de 11,8% face ao ano anterior. Esta evolução foi conseguida apesar da desvalorização do Real em 24,5%. A margem EBITDA situou-se em 42,1%, um acréscimo de 9,4 p.p. face a 2001, devido essencialmente à redução dos SACs e à racionalização de custos (o CCPU baixou 14,4%). O EBITDA da TCP expresso em Reais e de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites no Brasil, foi

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de 1.451 milhões de Reais em 2002, registando um crescimento de 53,3% face a 2001. A margem EBITDA da TCP no quarto trimestre de 2002 foi de 46,0%.

O EBITDA da PTM foi de 76 milhões de Euros, representando uma subida de 78,6% e equivalente a uma margem de 11,2%, uma melhoria de 4,4 p.p. face a 2001. O negócio de televisão por subscrição (TV Cabo) registou um EBITDA de 71 milhões de Euros, um incremento de 75,0% em relação ao ano anterior. O negócio de media encontra-se sob uma significativa reestruturação e o seu desempenho tem vindo a ser afectado pela contracção do mercado publicitário. O EBITDA da Lusomundo em 2002 ascendeu a 11 milhões de Euros, tendo como principal contribuição as actividades de distribuição e exibição cinematográfica e venda de software (DVDs e jogos para a Play Station II).

Custos Operacionais

Os custos operacionais consolidados totalizaram 4.315 milhões de Euros, registando um decréscimo de 5,3% em relação a 2001, o que compara favoravelmente com um decréscimo de 2,5% das receitas de exploração. No quarto trimestre, aceleraram-se as iniciativas de racionalização de custos, pelo que os custos operacionais desceram 6,6%. No quadro seguinte apresentam-se os custos consolidados operacionais da PT:

CUSTOS CONSOLIDADOS OPERACIONAIS (valores em milhões de Euros)

2002 2001 ∆ % / Rec. 4T02 4T01 ∆ 4Τ02/01

Custos com o Pessoal 694,8 668,6 3,9% 12,4% 179,0 177,4 0,9%

Custos com Benefícios de Reforma 183,2 140,7 30,2% 3,3% 44,7 35,7 25,3% Custos de Telecomunicações 622,9 715,1 (12,9%) 11,2% 143,8 174,6 (17,6%) Matérias Primas e Consumíveis 97,2 139,1 (30,1%) 1,7% 28,0 34,1 (17,9%) Custo das Mercadorias Vendidas 462,7 619,8 (25,4%) 8,3% 133,3 177,8 (25,1%)

Marketing e Publicidade 108,8 142,0 (23,4%) 1,9% 29,7 39,1 (24,0%)

Provisões 132,8 130,7 1,6% 2,4% 21,6 43,2 (50,0%)

Outros Fornecimentos e Serviços 923,9 997,1 (7,3%) 16,6% 236,9 277,4 (14,6%)

Amortizações 962,8 956,2 0,7% 17,2% 233,8 191,3 22,2%

Outros Custos Operacionais, liq. 126,2 49,4 n.s. 2,3% 15,1 (9,5) n.s. Custos Operacionais 4.315,3 4.558,8 (5,3%) 77,3% 1.065,9 1.141,2 (6,6%)

Os custos com pessoal ascenderam a 695 milhões de Euros face a 669 milhões de Euros em 2001. Esta rubrica de custos foi influenciada pela absorção pela TCP dos trabalhadores de lojas em regime de franshising e pelo efeito da consolidação da PrimeSys no segundo semestre de 2002. Os custos com pessoal representaram 12,4% das receitas consolidadas de exploração, correspondendo a um ligeiro aumento em relação a 2001 (11,7%). No caso da PTC, os custos com pessoal, que representaram 43,7% do total dos custos com pessoal do Grupo, registaram uma descida de 2,5%.

Os custos benefícios de reforma aumentaram 43 milhões de Euros, ou 30,2%, para 183 milhões de Euros, em resultado da amortização de custos actuariais diferidos de anos anteriores decorrentes de uma rendibilidade dos fundos de pensões inferior aos 6% considerados nos estudos actuariais. Os custos com as pensões representaram 3,3% das receitas consolidadas. Os custos com telecomunicações situaram-se em 623 milhões de Euros face a 715 milhões de Euros em 2001, um decréscimo de 12,9% em resultado da redução do tráfego e, da alteração da propriedade do tráfego de acesso à Internet a partir de Outubro de 2001, na PTC, e da

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desvalorização do Real na TCP. Os custos de telecomunicações representaram 11,2% das receitas consolidadas.

O custo das matérias-primas e consumíveis desceram 30,1%, essencialmente devido à redução das aquisições directas de matérias-primas e consumíveis e ao facto de se terem observado níveis excepcionalmente elevados de reparações em 2001 em resultado das condições climatéricas adversas. Esta rubrica de custos representou 1,7% das receitas consolidadas. Os custos das mercadorias vendidas caíram 25,4% devido essencialmente à redução das vendas de equipamentos terminais, que diminuíram 21,3% em 2002. Esta redução nos custos com existências vendidas reflecte também a menor subsidiação de terminais nos negócios móveis. Esta rubrica de custos representou 8,3% das receitas consolidadas.

Os custos de marketing e publicidade ascenderam a 109 milhões de Euros, face a 142 milhões de Euros em 2001, equivalente a uma diminuição de 23,4%. A redução desta rubrica de custos reflecte a rigorosa politica de controlo de custos adoptada nesta área e o aumento do poder negocial da PT no contexto do mercado publicitário português. Estes custos representaram 1,9% das receitas consolidadas.

As provisões para cobranças duvidosa aumentaram 1,6%, em linha com o necessário aumento do nível de provisões num contexto de condições económicas adversas. Esta rubrica de custos representou 2,4% das receitas consolidadas.

Os outros fornecimentos e serviços registaram um decréscimo de 73 milhões de Euros ou 7,3%, para 924 milhões de Euros, reflectindo a política de redução de custos posta em prática em todo o Grupo PT. Esta rubrica de custos representou 16,6% das receitas consolidadas.

As amortizações aumentarem em 7 milhões de Euros para 963 milhões de Euros, um ligeiro aumento de 0,7% face a 2001. As amortizações foram superiores ao Capex (excluindo a aquisição da propriedade da rede fixa), que se situou em 776 milhões de Euros em 2002. Esta rubrica de custos representou 17,2% das receitas consolidadas.

O resultado operacional em 2002 foi de 1,267 milhões de Euros, um aumento de 8,5% em relação ao ano anterior. A margem operacional situou-se em 22,7%, o que representa um aumento de 2,3 p.p. em relação a 2001.

Resultado Líquido

O Resultado Consolidado Líquido situou-se em 391 milhões de Euros em 2002, face a 307 milhões de Euros em 2001.

Os juros suportados diminuíram de 300 milhões de Euros em 2001, para 197 milhões de Euros em 2002. O custo médio da dívida em 2002, incluindo os financiamentos em Reais realizados pelas subsidiárias no Brasil, foi de 5,5%.

Em resultado do esforço de neutralização da exposição ao Dólar, a PT registou diferenças cambiais positivas de 88 milhões de Euros em 2002, face a 10 milhões de Euros em 2001. Esta rubrica inclui 147 milhões de Euros de ganhos referentes ao cancelamento de certos instrumentos derivativos. Seguindo uma política financeira conservadora, a PT eliminou praticamente a sua exposição ao Dólar (ver Dívida Líquida).

A amortização do goodwill situou-se em 143 milhões de Euros, uma diminuição de 7,5%. Esta redução reflecte na sua maioria a menor amortização do goodwill, relativo ao investimento

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financeiro na TCP no montante de 28 milhões de Euros, na sequência do reconhecimento de um impairment do goodwill registado no início de 2002. Esta diminuição da amortização do

goodwill foi parcialmente eliminada pelo aumento da amortização do goodwill na PTM, de 9

milhões de Euros, na sequência da aquisição da posição dos minoritários na PTM.com, e ao nível da PT Prime, de 7 milhões de Euros, após a conclusão da operação de aquisição de 100% da PrimeSys.

As perdas relativas a empresas associadas diminuíram para 161 milhões de Euros no final do ano de 2002, face a 381 milhões de Euros em 2001. Esta rubrica incluiu essencialmente a proporção nas perdas da Médi Telecom e da GT, nos montantes de 56 milhões de Euros e 89 milhões de Euros, respectivamente. A melhoria nesta rubrica em relação a 2001, ficou a dever-se esdever-sencialmente à redução em 222 milhões de Euros das perdas da GT, que reflete o dever-seu melhor desempenho operacional e a reestruturação do seu balanço, realizada pela TCP após a conclusão do aumento de capital em Setembro de 2002.

Os outros custos financeiros líquidos em 2002 ascenderam a 112 milhões de Euros, em comparação com os 144 milhões de Euros em 2001. Em 2002, esta rubrica incluí a contabilização da provisão para os swaps de acções da PT ligadas aos planos de incentivos, no montante de 43 milhões de Euros. No ano de 2001 esta rubrica incluía a provisão para os

swaps de acções da PTM no montante de 78 milhões de Euros.

Os custos associados ao programa de redução de efectivos ascenderam a 54 milhões de Euros em 2002, que compara com 184 milhões de Euros em 2001.

A provisão para imposto sobre o rendimento totalizou 337 milhões de Euros. A taxa de IRC é de 33%, mas uma vez que certas rubricas, incluindo a amortização do goodwill e as perdas relativas a empresas associadas, não são consideradas como custos elegíveis para efeitos fiscais, a taxa de imposto efectiva surge significativamente maior.

Durante o ano de 2002, a PT efectuou pagamentos por conta ao Estado Português, no cumprimento da legislação em vigor, no montante de 195 milhões de Euros. A PT acredita que a reestruturação efectuada nas holdings para a área dos negócios móveis, incluindo a constituição da Brasilcel, implicaram a realização de significativas perdas fiscais, que foram contabilizadas no Balanço na rubrica Impostos Diferidos. A utilização deste crédito de imposto terá um impacto positivo nos cash flows futuros da PT, mas não no seu resultado líquido.

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6. CAPEX

O Capex tem vindo a diminuir consistentemente no Grupo PT, em linha com a anunciada estratégia de maximização do cash flow. A distribuição do Capex, excluindo a aquisição da propriedade da rede fixa, por segmento de negócio apresenta-se no quadro seguinte:

CAPEX POR SEGMENTO (valores em milhões de Euros)

2002 2001 4T02 4T01 ∆ 4Τ02/01 PT Comunicações (1) 227,9 326,7 (30,2%) 64,8 122,5 (47,1%) PT Prime 40,9 66,7 (38,7%) 10,1 26,1 (61,2%) TMN 282,7 283,3 (0,2%) 101,2 92,4 9,6% Telesp Celular 88,2 457,9 (80,7%) 38,5 221,7 (82,6%) PT Multimedia 84,8 143,5 (40,9%) 26,5 60,7 (56,2%) Outros 51,4 38,1 35,1% 17,2 (20,9) (182,4%) Total (2) 776,0 1.316,2 (41,0%) 258,4 502,4 (48,6%)

(1) Considerando a aquisição da propriedade da rede fixa no montante de 348 milhões de Euros, o Capex da PTC seria de 576 milhões de Euro.

(2) Considerando a aquisição da propriedade da rede fixa no montante de 348 milhões de Euros, o Capex do Grupo PT seria de 1.124 milhões de Euro.

O Capex da PTC em 2002, excluindo a aquisição da propriedade da rede fixa, situou-se em 228 milhões de Euros. Desta forma, a PTC conseguiu atingir um rácio de Capex sobre receitas de 9,9%. Considerando a aquisição da propriedade da rede fixa, o Capex da PTC em 2002 teria sido de 576 milhões de Euros.

Durante 2002, a TMN e a TCP desenvolveram a sua actividade com um rácio de Capex sobre as receitas de 19,2% e 7,2%, respectivamente.

Em termos globais, o Capex da PT em 2002, excluindo a aquisição da propriedade da rede fixa, foi de 776 milhões de Euros, equivalente a 13,9% das receitas consolidadas. Considerando a aquisição da propriedade da rede fixa, o Capex da PT em 2002 teria sido de 1.124 milhões de Euros.

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7. EBITDA MENOS CAPEX E CASH FLOW OPERACIONAL

A distribuição do EBITDA menos Capex por segmento de negócio apresenta-se no quadro seguinte:

EBITDA MENOS CAPEX POR SEGMENTO (valores em milhões de Euros)

2002 2001 4T02 4T01 ∆ 4Τ02/01 PT Comunicações (1) 729,0 718,2 1,5% 163,3 125,6 30,0% PT Prime (9,3) (40,0) 76,8% (1,4) (22,5) (93,9%) TMN 340,5 255,1 33,4% 67,8 57,5 17,9% Telesp Celular 424,5 0,7 n.s. 62,4 (108,6) n.s. PT Multimedia (8,8) (100,9) 91,2% (3,5) (47,4) (92,7%) Outros (22,3) (25,3) n.s. (11,6) 20,8 n.s. Total (2) 1.453,5 807,8 79,9% 277,1 25,4 990,7%

(1) Considerando a aquisição da propriedade da rede fixa no montante de 348 milhões de Euros, o EBITDA menos Capex da PTC seria de 381 milhões de Euro.

(2) Considerando a aquisição da propriedade da rede fixa no montante de 348 milhões de Euros, o EBITDA menos Capex do Grupo PT seria de 1.105 milhões de Euro.

Os negócios no mercado doméstico representaram mais de 70% do EBITDA menos Capex da PT. A TCP contribuiu com 29,2% do EBITDA menos Capex em 2002.

No quadro seguinte apresenta-se o Cash Flow Operacional da PT: CASH FLOW OPERACIONAL

(valores em milhões de Euros)

2002 2001 ∆ ∆ 4T02

EBITDA 2.229,5 2.124,0 5,0% 31,6%

Capex (1) (776,0) (1.316,2) (41,0%) (249,9%)

Aumento Extraordinário das Provisões 22,0 13,6 62,4% (9,0%)

Aquisição da Propriedade da Rede Fixa (2) (3) (365,0) - n.s. n.s.

Pagamento do Saldo Relativo aos Descontos

a Reformados (3) 60,4 - n.s. n.s.

Investimento em Fundo de Maneio (129,0) (74,1) 74,1% (22,1%)

Cash Flow Operacional 1.041,9 747,3 39,4% (49,7%)

(1) Excluindo a aquisição da propriedade da rede fixa

(2) Inclui a renda da concessão de 2002 de 17 milhões de Euros. Deste modo, o aumento do Capex em resultado desta aquisição é de 348 milhões de Euros.

(3) Nas negociações com o Estado Português para a compra da rede fixa, ficou acordada com a PT a liquidação do saldo a 31 de Dezembro de 2001 relativo a descontos concedidos aos reformados no montante de 60,4 milhões de Euros.

Em linha com a sua estratégia, o Grupo PT gerou mais de 1.000 milhões de Euros de cash flow operacional em 2002. Adicionalmente à redução do Capex e aos baixos custos do serviço da dívida, é de salientar a melhoria do investimento em fundo de maneio que desceu de 195 milhões de Euros no primeiro semestre de 2002 para 129 milhões de Euros.

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8. SITUAÇÃO FINANCEIRA E DÍVIDA LÍQUIDA CONSOLIDADA Balanço Consolidado

No quadro seguinte apresenta-se o Balanço da PT:

BALANÇO CONSOLIDADO (Valores em milhões de Euros)

31 Dezembro 2002 (1) 31 Dezembro 2001 (2)

Activo Circulante 4.850,9 3.628,1

Investimentos Financeiros, líquido 376,4 2.000,3

Imobilizado Corpóreo, líquido 4.575,8 5.491,3

Imobilizado Incorpóreo, líquido 2.968,7 4.934,4

Impostos Diferidos Activos (Médio e Longo Prazo) 877,3 500,5

Outros Activos 77,0 1.081,7

Total do Activo Consolidado 13.726,1 17.636,3

Passivo Circulante 2.958,0 3.240,0

Passivo de Médio e Longo Prazo 5.219,1 5.428,3

Responsabilidades com Benefícios de Reforma 1.061,5 1.810,0

Provisões para Outros Riscos e Encargos 359,0 577,3

Impostos Diferidos Passivos (Médio e Longo Prazo) 439,2 559,9

Outros Passivos 130,8 134,0

Total do Passivo 10.167,6 11.749,5

Interesses Minoritários 447,2 1.220,0

Capital Próprio 3.111,3 4.666,8

Total do Passivo, Int. Min. e Capital Próprio 13.726,1 17.636,3

Activo Incorpóreo em % do Total do Activo 21,6% 28,0%

Activo Incorpóreo em % do Capita Próprio 95,4% 105,7%

(1) Considerando a consolidação proporcional de 50% dos activos e passivos da Brasilcel. (2) Considerando a consolidação integral dos activos e passivos da TCP.

O rácio Capital Próprio sobre o Activo Total diminuiu de 26,5% em 31 de Dezembro de 2001 para 22,7% em 31 de Dezembro de 2002, enquanto que o rácio Capital Próprio+Dívida de Médio e Longo Prazo sobre Activo Total aumentou de 57,2% para 60,7%.

Após os impairments dos investimentos financeiros registados pela PT em 2002, a exposição (activos menos passivos) da PT ao Brasil reduziu-se para 7.708 milhões de Reais (2.076 milhões de Euros com o cambio Real/Euro de final de ano). Os activos denominados em Reais no balanço da PT a 31 de Dezembro de 2002 ascenderam a 3.474 milhões de Euros, equivalente a aproximadamente 25% do total dos activos.

O investimento em fundo de maneio aumentou para 129 milhões de Euros, face a 74 milhões de Euros em 2001, mas reduziu-se significativamente no segundo semestre de 2002 de 195 milhões de Euros em Junho de 2002, em linha com a maior focalização da PT na gestão de pagamentos e recebimentos.

A provisão para outros riscos e encargos incluem essencialmente a provisão para impairment, que considera a estimativa da PT para o impairment relacionado com determinados investimentos financeiros e a provisão para equity swaps referentes a acções da PTM e acções próprias da PT (ligadas aos planos de incentivos existentes - ver secção 9).

(17)

Capital Próprio

A 31 de Dezembro de 2002, o capital próprio ascendia a 3.111 milhões de Euros, uma diminuição de 1.556 milhões de Euros em relação ao final do ano de 2001. O quadro seguinte apresenta a reconciliação da redução do capital próprio:

VARIAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO EM 2002 (Valores em milhões de Euros)

Capital Próprio no final de 2001 4.666,8

Resultado Líquido de 2002 391,1

Dividendos (125,0)

Provisão para Impairments (500,0)

Ajustamentos de Conversão Cambial (1.321,6)

Capital Próprio no final de 2002 3.111,3

Capital Próprio (33,3%)

Variação do Capital Próprio (1.555,5)

A provisão para impairments foi levada a resultados transitados por ter sido considerada um significativo ajustamento extraordinário às demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2001.

Os ajustamentos de conversão cambial de 1.322 milhões de Euros dizem essencialmente respeito aos ajustamentos negativos respeitantes à conversão cambial das subsidiárias da PT no Brasil.

Dívida Líquida Consolidada

No quadro seguinte apresenta-se a estrutura da Dívida Líquida da PT em 31 de Dezembro de 2002:

ESTRUTURA DA DÍVIDA LÍQUIDA CONSOLIDADA (Valores em milhões de Euros)

31 Dezembro 2002 (1) 31 Dezembro 2002 (2)

Dívida Curto Prazo 1.094,4 1.319,3 (17,0%)

Empréstimos Bancários 257,3 360,1 (28,5%)

Empréstimos Obrigacionistas 285,1 197,0 44,7%

Outros Empréstimos Obtidos 551,9 762,2 (27,6%)

Dívida de Médio e Longo Prazo 5.219,1 5.428,3 (3,9%)

Empréstimos por Obrigações Convertíveis 1.059,0 1.059,0 0,0%

Outros Empréstimos Obrigacionistas 2.724,7 2.724,7 0,0%

Empréstimos Bancários 1.289,8 1.411,1 (8,6%)

Outros Empréstimos Obtidos 145,5 233,5 (37,7%)

Passivo Remunerado 6.313,5 6.747,6 (6,4%)

Disponibilidades (3)

2.276,5 1.291,5 76,3%

Dívida Líquida 4.037,0 5.456,1 (26,0%)

Empréstimos Intra-Grupo à TCP 765,6 1.633,1 (53,1%)

(1) Considerando a consolidação proporcional de 50% dos activos e passivos da Brasilcel. (2) Considerando a consolidação integral da TCP.

(18)

A dívida consolidada líquida da PT no final de 2002 ascendeu a 4.037 milhões de Euros, uma diminuição de 1.419 milhões de Euros em relação ao final de 2001. A redução da dívida foi conseguida pelo forte crescimento do cash flow operacional (1.042 milhões de Euros em 2002), por uma equilibrada gestão financeira, pelo efeito da consolidação da Brasilcel e pelos efeitos positivos de conversão cambial da dívida denominada em Dólares e Reais.

O quadro seguinte apresenta a variação da dívida líquida em 2002: VARIAÇÃO DA DÍVIDA LÍQUIDA EM 2002

(Valores em milhões de Euros)

Dívida Líquida em 2001 5.456,1

Cash Flow Operacional (1.041,9)

Aquisição de Investimentos Financeiros (1) 329,2

Impostos Pagos em 2002 (2) 264,4

Juros Pagos em 2002 176,2

Venda de Investimentos Financeiros (3) (382,3)

Subscrição pelos Minoritários no Aumento de Capital da TCP (161,0)

Impacto da Consolidação da Brasilcel (391,7)

Efeitos de Conversão Cambial da Dívida em Dólares e Reais (336,0)

Dividendos Pagos em 2002 125,4

Outros (1,4)

Dívida Líquida em 2002 4.037,0

∆ Dívida Líquida (26,0%)

Variação da Dívida Líquida (1.419,2)

(1) Esta rubrica inclui essencialmente: (i) 153 milhões de Euros de financiamentos à GT em 2002; (ii) 79 milhões de Euros referentes à aquisição dos restantes 17% do capital social da GT.

(2) Inclui o último pagamento de imposto referente a 2001 no montante de 69 milhões de Euros e adiantamentos em relação aos imposto do ano de 2002 no montante de 195 milhões de Euros.

(3) Esta rubrica incluiu essencialmente: (i) 200 milhões de Euros referentes à venda de 14,68% do capital social da TCP à Telefónica Móviles; (ii) 182 milhões de Euros referentes à venda de acções da Telefónica no primeiro semestre de 2002.

Durante o ano de 2002, a PT reduziu a sua exposição ao Dólar, no montante total 1.514 milhões de Dólares, através do cancelamento de contratos derivativos e/ou da eliminação da componente de troca cambial final noutros instrumentos derivativos. A 31 de Dezembro de 2002, a exposição ao Dólar através de contratos derivativos ascendia a 218,7 milhões de Dólares com maturidade em Abril de 2009. Como resultado de certos empréstimos efectuados à TCP se encontrarem denominados em Dólares, os quais foram convertidos para Reais pela TCP através de contratos de swap para Reais por forma a cobrir a exposição cambial, a exposição total da PT ao Dólar, incluindo os empréstimos efectuados à TCP em Dólares e também contratos de derivativos e instrumentos de dívida, ascendia a 8 milhões de Dólares negativos.

A 31 de Dezembro de 2002, 82,7% da dívida da PT era de médio e longo prazo, na sequência do processo de refinanciamento levado a cabo em 2001. A 31 de Dezembro de 2002, 75,8% da dívida líquida era a taxa fixa e 82,7% do total da dívida líquida consolidada estava denominada em Euros, 4,0% em Dólares e 12,4% em Reais. A totalidade da dívida das subsidiárias no Brasil está actualmente denominada em Reais ou convertida para Reais através de contratos de

swap. O custo médio da dívida da PT em 2002, tendo em consideração os empréstimos em

Reais, foi de 5,5%. Não considerando esses empréstimos, de custo mais elevado, o custo médio da dívida da PT seria de 2,8%. A maturidade da carteira de empréstimos da PT é de 4,8 anos. À data deste release, os únicos empréstimos da PT com cláusulas automáticas de spread relacionada com rating (no caso do rating da PT ser inferior a BBB+) eram dois empréstimos do BEI totalizando 150 milhões de Euros. Adicionalmente, a PT detém linhas de papel

(19)

comercial tomadas firmes e disponíveis no montante global de 875 milhões de Euros, utilizadas actualmente em apenas 60 milhões de Euros.

O quadro seguinte apresenta o perfil da dívida líquida da PT em 31 de Dezembro de 2002: PERFIL DA DÍVIDA LÍQUIDA

(Valores em milhões de Euros)

Maturidade Dívida Líquida

2003 (828) 2004 1.161 2005 798 2006 1.489 2007 129 2008 104 2009 975 2010 74 2011 65 2012 44 2013 26 Total 4.037

A PT terá que refinanciar 1.095 milhões de Euros em 2003, que compara com um EBITDA menos Capex e um cash flow operacional gerados em 2002 de 1.454 milhões de Euros e de 1.042 milhões de Euros, respectivamente. À data deste release, a PT já reembolsou 745 milhões de Euros de empréstimos a refinanciar em 2003, pelo que apenas faltam refinanciar 350 milhões de Euros.

Entre Julho e Outubro de 2002, a PT investiu 340 milhões de Euros na compra de títulos das suas emissões de empréstimos obrigacionistas (convertíveis e não convertíveis). A PT adquiriu 25,29% da emissão obrigacionista não convertível que termina em 2005, 10,05% da que termina em 2006 e 12,05% da que termina em 2009. A PT adquiriu igualmente 118 milhões de Euros das emissões de empréstimos obrigacionistas convertíveis que terminam em 2004 e 2006. Estes títulos encontram-se contabilizadas como títulos negociáveis no balanço da PT a 31 de Dezembro de 2002.

O gearing (Dívida Líquida/(Dívida Líquida+Capital Próprio)) aumentou para 56,7% face a 53,9% no final de 2001, devido a ajustamentos no capital próprio resultantes do impacto negativo das conversões cambiais do Real (1.322 milhões de Euros) e da provisão efectuada relativa ao impairment do investimento na TCP no montante de 500 milhões de Euros. O indicador dívida líquida sobre o EBITDA no final de 2002 era de 1,8 vezes e o rácio de cobertura dos juros líquidos pelo EBITDA era de 11,8 vezes.

Benefícios de Reforma

Em 31 de Dezembro de 2002, as responsabilidades projectadas com benefícios de reforma (PBO), incluindo pensões e cuidados de saúde, actualizadas com base numa taxa de desconto de 6% e considerando um aumento salarial de 3%, ascendiam a 3.654 milhões de Euros (3.015 milhões de Euros para pensões e 639 milhões de Euros para cuidados de saúde). Em comparação com 2001 existiu um crescimento de 2,1%, equivalente a 80 milhões de Euros. Os planos de benefícios de reforma (pensões e cuidados de saúde), que já se encontram fechados a novas entradas de trabalhadores, abrangiam aproximadamente 33.700 trabalhadores, dos quais 34% são trabalhadores ainda ao serviço.

(20)

De acordo com as regras do Instituto de Seguros de Portugal, as responsabilidades com pensões de reforma relativas a reformados deverão estar integralmente fundeadas, o que é o caso nos fundos de pensões da PT. No que diz respeito às responsabilidades relativas a trabalhadores pré-reformados e trabalhadores ainda ao serviço, estas podem ser fundeadas até à idade das respectivas reformas. Estima-se que o período médio que decorre até à reforma dos trabalhadores actualmente ao serviço seja de 16 anos.

Em Portugal não existe legislação referente à constituição de fundos relativos a responsabilidades com cuidados de saúde. A PT só tem que contribuir para esses benefícios quando os serviços de cuidados de saúde são prestados aos trabalhadores e a respectiva factura cobrada à PT. Assim, não existe a necessidade de fundear agora esses benefícios (639 milhões de Euros).

Em 31 de Dezembro de 2002, o valor de mercado dos fundos de pensões ascendia a 1.664 milhões de Euros, correspondendo a uma redução de 68 milhões de Euros face ao ano anterior, decorrente essencialmente da performance negativa dos fundos. Os custos diferidos relacionados com benefícios de reforma ascendiam a 929 milhões de euros, pelo que o valor das responsabilidades não financiadas líquidas a 31 de Dezembro de 2002 ascendiam a 1.061 milhões de Euros, valor reflectido no Balanço da PT, de acordo com o estabelecido na Norma Internacional de Contabilidade Nº 19.

Os custos diferidos relacionados com benefícios de reforma respeitam essencialmente a: (i) responsabilidades à data de transição (data do reconhecimento inicial das responsabilidades com benefícios de reforma pela PT – ano de 1993), as quais estão a ser amortizadas pelo período médio estimado de vida laboral dos trabalhadores a essa data (18 anos); (ii) ganhos e perdas actuariais, que respeitam essencialmente às diferenças entre os pressupostos actuariais e os valores reais, nomeadamente no que se refere à rentabilidade dos fundos, aos aumentos salariais e aos custos com a prestação de cuidados de saúde.

O custo financeiro do exercício associado ao PBO é registado na demonstração de resultados na rubrica “Custos com pessoal – benefícios de reforma”, tendo ascendido a 208 milhões de Euros em 2002. A rentabilidade esperada dos activos dos fundos de pensões, baseando-se no pressuposto de uma taxa de rentabilidade de 6%, é registada a deduzir ao custo financeiro do exercício associado ao PBO e ascendeu a 103 milhões de euros em 2002. O custo com serviços do pessoal ao serviço e cobertos pelos planos ascendeu a 25 milhões de Euros e a amortização das perdas actuariais e das responsabilidades à data da transição ascendeu a 53 milhões de euros. Deste modo, o custo líquido com benefícios de reforma do exercício de 2002, que inclui os custos financeiros das responsabilidades não fundeadas e amortização dos custos diferidos, ascendeu a 183 milhões de euros. As contribuições para o fundo de pensões efectuada pela PT em 2002 ascendeu a 114 milhões de Euros.

Para calculo de rácios de dívida, caso se considerem as responsabilidades não fundeadas como dívida, o EBITDA utilizado para o cálculo desses rácios deve ser ajustado. Se as responsabilidades fossem integralmente fundeadas, isto significava que a rentabilidade esperada dos activos dos fundos seriam iguais ao custo financeiro associado ao PBO e, consequentemente, o custo líquido anual com pensões teria diminuído e o EBITDA teria aumentado no mesmo montante. No caso da PT, o impacto no EBITDA teria sido de um acréscimo de 105 milhões de Euros.

(21)

9. PESSOAL

No final de Dezembro de 2002 a PT tinha 23.109 trabalhadores ao serviço. No quadro seguinte apresentam-se os trabalhadores ao serviço por segmento de negócio:

TRABALHADORES AO SERVIÇO E PRODUTIVIDADE

2002 2001 Variação PT Comunicações 10.270 10.296 (26) (0,3%) PT Prime (1) 1.153 882 271 30,7% TMN 1.192 1.194 (2) (0,2%) Telesp Celular (2) 2.063 1.711 352 20,6% PT Multimédia 3.173 3.927 (754) (19,2%) Outros (3) 5.258 2.877 2.381 82,8%

Trabalhadores ao Serviço do Grupo 23.109 20.887 2.222 10,6%

Portugal 16.893 17.822 (929) (5,2%)

Mercado Internacional 6.216 3.065 3.151 102,8%

Acessos Telefónicos Fixos Principais

por Trabalhador – Portugal 403 418 (14) (3,4%)

Cartões por Trabalhador

TMN 3.713 3.271 442 13,5%

TCP 2.938 2.983 (46) (1,5%)

(1) O aumento desta rubrica resulta essencialmente da consolidação da BUS, que conta com 283 trabalhadores.

(2) O aumento nesta rubrica resulta essencialmente de 450 trabalhadores efectivos contratados para as lojas da TCP, anteriormente em outsourcing a entidades externas ao Grupo.

(3) O aumento nesta rubrica resulta essencialmente de 2.855 trabalhadores efectivos contratados no Brasil para serviços de

Call Centre, anteriormente em outsourcing a entidades externas ao Grupo.

Os custos com o programa de redução de pessoal deveram-se a reformas e pré-reformas de trabalhadores da PTC. O número de trabalhadores ao serviço nos negócios do mercado doméstico sofreu uma redução de 4,3% em 2002. As reduções no número de trabalhadores da PTC foram reduzidas pelo regresso à PTC de trabalhadores que se encontravam cedidos a outras empresas da PT, como a PTM, e que terminaram os seus contratos de cedência. O significativo aumento no número de trabalhadores nos negócios no Brasil, reflecte sobretudo o aumento de trabalhadores a prazo em serviços de call centre.

Planos de Incentivos

A PT tem actualmente dois planos de incentivos. O primeiro plano foi aprovado em Abril de 1998 e é um plano de stock options para determinados trabalhadores do Grupo, que têm a opção de adquirir 2.857.745 acções ao preço de 9,616 Euros por acção após um período de quatro anos desde 8 de Junho de 2000. O segundo plano foi aprovado em Setembro de 1999 para determinados trabalhadores do Grupo que envolve 6.120.000 acções ou opções de venda de acções (ao preço de 11,38 Euros por acção) após um período de três anos desde 27 de Abril de 2000. A 31 de Dezembro de 2002, a PT registou uma provisão para estes planos de incentivos no seu balanço.

As responsabilidades com os planos de incentivos encontram-se registadas considerando o tempo até a data de maturidade do exercício da opção ou das acções concedidas. O custo relacionado é provisionado anualmente na rubrica despesas com pessoal e corresponde à diferença entre o preço a que a PT é obrigada a vender as acções aos trabalhadores estabelecido

(22)

nos planos de incentivos e o valor de mercado das acções da PT na data da concessão. Esta provisão para os planos de incentivos inclui igualmente o custo com as operações de cobertura que são contabilizadas anualmente como custos financeiros.

10. EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS PT Comunicações PT Comunicações 2002 2001 4T02 4T01 Dados Financeiros Receitas de Exploração 2.301,4 2.423,4 (5,0%) 572,1 577,9 (1,0%) EBITDA (1) 956,9 1.044,8 (8,4%) 228,1 248,1 (8,0%) Margem EBITDA 41,6% 43,1% (1,5 p.p.) 39,9% 42,9% (3,0 p.p.) Capex 227,9 326,7 (30,2%) 64,8 122,5 (47,1%)

EBITDA menos Capex 729,0 718,2 1,5% 163,3 125,6 30,0%

Capex em % das Receitas 9,9% 13,5% (3,6 p.p.) 11,3% 21,2% (9,9 p.p.) Dados Operacionais

Linhas Principais (mil) 4.143 4.301 (3,7%) 4.143 4.301 (3,7%)

Tráfego Originado (M min.) 16.340 17.296 (5,5%) 4.196 4.312 (2,7%)

Tráfego/Acesso/Dia (min.) 10,6 11,0 (3,2%) 11,1 11,1 2,1%

Penetração RDIS (%) 19,9 18,6 1,3 p.p. 19,9 18,6 1,3 p.p.

Voice Mail (mil) 1.222 1.297 (5,8%) 1.222 1.297 (5,8%)

Acessos ADSL 53 3 n.s. 53 3 n.s.

Circuitos Alugados (mil) 1.421 1.474 (3,6%) 1.421 1.474 (3,6%) Rácio Chamadas Completadas (%) 99,9 99,4 0,5 p.p. 99,9 99,4 0,5 p.p.

(valores expressos em milhões de Euros)

Informação financeira mais detalhada na Tabela 7 dos Anexos.

(1) A renda de concessão de 17 milhões de Euros continua a ser considerada como um custo operacional em 2002.

No final de 2002, após três anos de liberalização total do mercado de telecomunicações, a PTC mantém com êxito uma quota de mercado de 92% dos minutos de tráfego originado e de 95% do parque de acessos. Esta performance foi conseguida através de uma estratégia de retenção e recuperação de clientes baseada na diferenciação e competitividade da oferta, em termos de preços, inovação, serviço ao cliente, CRM e qualidade de serviço.

O actual quadro regulamentar caracteriza-se pela liberalização plena de infra-estruturas e serviços de telecomunicações, em particular a liberalização do serviço fixo de telefone, através de infra-estruturas próprias ou da pré-selecção, disponível para qualquer tipo de chamadas. O número de acessos em pré-selecção ascendia a 275 mil no final de 2002, correspondendo a uma redução de 22,5% face ao ano anterior. Ao longo de 2002 foi possível aumentar de forma consistente a quota de mercado no tráfego, sobretudo no tráfego nacional e internacional, em parte devido a políticas comerciais e tarifárias mais agressivas.

A PTC tem um historial de cumprimento de todas as determinações do regulador. Tal como em outros países da EU, a desagregação da oferta do lacete local tem vindo a ser implementada progressivamente, reflectindo todas as deliberações do regulador em termos de preços, acesso completo e partilhado, co-instalação e desagregação da oferta dos sub-lacetes locais. A PTC promoveu em 2002 uma reestruturação da arquitectura da rede de interligação de modo a aumentar a flexibilidade da interligação. Os preços do tráfego de interligação diminuíram em média 17,3% para a terminação de chamadas e 19,2% para a originação, para níveis próximos da média europeia. Em Dezembro de 2002, a ANACOM aprovou o novo tarifário de circuitos alugados, em vigor desde 1 de Março de 2003, que se traduziu numa redução dos preços dos

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