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Tema: Cultura - Teatro - 23 textos

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Academic year: 2021

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Tema: Cultura - Teatro - 23 textos

1. ALMEIDA, Gisele Maria Ribeiro de. As esperanças do passado. UNICAMP, Campinas, SP. 2004. Resumo: Tendo como referências teóricas textos clássicos e recentes, o presente trabalho apresenta um estudo sobre o conceito de utopia a partir do "território" definido pela peça de teatro Lembrar é resistir, que resgatou a memória dos presos políticos durante a ditadura militar instituída em 1964, no Brasil. O estudo é desenvolvido através da análise da própria peça e de entrevistas com pessoas ligadas à sua produção e realização e com espectadores cujas trajetórias de vida referem-se concretamente à experiência retomada pelo espetáculo. Lembrar é resistir teve como cenário o prédio que abrigou o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), uma instituição cuja tarefa principal era "prever e reprimir os delitos contra a ordem". Em 1998, o edifício paulista - ocupado pelo DOPS até 1983 - passou à alçada da Secretaria de Cultura do Estado. Lembrar é resistir estreou em outubro de 1999, idealizada para comemorar os 20 anos da Anistia. A montagem ficou em cartaz mais de um ano em São Paulo e também ganhou uma versão carioca. Articulando a temática da utopia a este "território", a dissertação tenta compreender os sentidos da re-ocupação do prédio e das ações de fazer e assistir à peça. O material obtido com a pesquisa empírica estruturou uma discussão sobre o "papel" e o "lugar" da utopia em certas formas atuais de pensar a realidade social.

2. ARRUDA Campos, Cláudia De. Zumbi, Tiradentes: e outras historias contadas pelo Teatro de Arena de São Paulo. Imprenta São Paulo: Perspectiva: Ed. da USP, USP DM. 1988. mestrado.

3. BATISTA, DANIEL MACHADO. O galpão e a rua: o teatro de grupo de minas gerais em um Brasil que se "redemocratizava" (1979-1985.) UNESP TCC. 2005.

4. CALASANS, Adilson Campos. Plinio Marcos e a república dos marginais. PUC-SP. 1993. Resumo: O trabalho procura descrever algumas singularidades da obra de Plinio Marcos, esperando contribuir para inserir nos meios acadêmicos o vigor dos diálogos promovidos por tão instigante autor, que entre aventuras e desventuras, demonstra as faces dos derrotados na rotina da vida. DM

5. CARDOSO, Maria Abadia. Tempos sombrios, ecos de liberdade a palavra de Jean-Paul Sartre sob as imagens de Fernando Peixoto: no palco, Mortos sem sepultura (Brasil, 1977) Universidade Federal de Uberlândia DM. Resumo: O escopo desta pesquisa é um estudo sobre o espetáculo teatral Mortos sem Sepultura (1946), de Jean-Paul Sartre, encenado no Brasil em 1977, sob a direção de Fernando Peixoto. Na descrição do objeto, de início destaca-se sua organização, situada em duas temporalidades distintas: França dos anos de 1940 no contexto da Invasão Alemã e Resistência Francesa; Brasil dos anos de 1970, no contexto da Ditadura Militar e Resistência Democrática. Verifica-se que, entre a literatura dramática (produção do texto) e a encenação, impõe-se uma distância espaço-temporal; em conseqüência, temas, embates, agentes e propostas de intervenção adquirem novas nuanças. Essa reflexão enfoca o estudo

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da cena, que resulta de um trabalho anterior onde são feitos escolhas, investimento artístico e intelectual, deslocamentos e (re)proposições. Em outras palavras, na forma e no conteúdo, a construção sartreana é relida, indagada e (re)apropriada pelo projeto de montagem. O primeiro capítulo trata do processo criativo da peça, investigando a maneira pela qual a estrutura dramática e a construção dos personagens foram produzidas e legitimadas; aqui, a associação entre filosofia e dramaturgia foi primordial para se compreender a escrita da peça. O segundo capítulo enfoca, no campo intelectual, as reflexões do dramaturgo e do diretor, que se circunscrevem a sistemas de pensamentos distintos: o primeiro se associa com o existencialismo; o segundo, com uma concepção de esquerda presente no marxismo. O terceiro capítulo aborda a montagem da peça em meio a questões de forma, conteúdo, trabalho de recortes, modificações e adaptações. À luz da temporalidade em que a cena se organiza, o quarto capítulo discute as leituras e os debates suscitados pela crítica teatral, indicativos de problematizações, pois remetem à resposta formal dada ao texto dramático e dialogam com seu universo histórico-social.

6. COSTA, Ina Camargo. Teatro épico no Brasil: De força produtiva a artigo de consumo. FFLCH. 1993. Doutorado.

7. CRUZ, Mônica de Souza Alves. O processo de censura a peça teatral Calabar. UFRJ. 2002. Monografia

8. FAYA, Orleyd Rogéria Neves. Teatro Paulista de Amadores: 1964-1985. A Trajetória do Movimento Federativo nos 21 anos da Ditadura Militar no Brasil: Preâmbulo Histórico Cultural. São Paulo: USP, 2005. Mestrado. Resumo: Esta pesquisa pretende contribuir para o resgate da memória das Artes Cênicas do Estado de São Paulo, especialmente no tocante ao vácuo bibliográfico referente ao Teatro de Amadores, alertando para a importância da contribuição com a qual a produção amadora paulista tem fertilizado o universo do teatro profissional em São Paulo e no Brasil. A partir dela, deseja-se também comprovar a relevância de um tema não raras vezes esquecido e ate mesmo depreciado: o Teatro Amador. O trabalho investiga as relações históricas que a produção artística tem travado com o poder através dos tempos, levantando as intrincadas questões que delas advêm, através da coleta de exemplos - na Historia da Arte e na Historia do Teatro - capazes de refletir as posturas denominadas oficial e de resistência. Tais exemplos foram usados como caminho para a reflexão sobre as questões referidas. Buscou-se ainda delinear com nitidez o objeto de estudo Teatro de Amadores, definindo-o em suas características e peculiaridades, de forma a isolá-lo no universo da produção teatral em geral. Por fim, o trabalho apresenta uma cronologia da Historia do Teatro de Amadores paulista nos anos que antecedem a instalação do Governo Militar no Brasil, através das informações que puderam ser encontradas na bibliografia referente ao tema. Por se tratar de pesquisa quase inédita, foi necessária recorrer a artigos de jornal de periódicos, bem como as entrevistas especialmente realizadas com amadores de teatro do Estado de São Paulo em atividade no período abordado. O material encontrado foi conclusivo no sentido de apontar para a relevância do amadorismo teatral no conjunto das Artes Cênicas Nacionais

9. FIUZA, Sandra Alves. Práticas de tortura narradas em Torquemada (1971), de Augusto Boal. Universidade Federal de Uberlândia DM Resumo: Este estudo

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teve como finalidade compreender e historicizar o texto teatral Torquemada (1971), tanto por meio da investigação das representações construídas sobre a tortura no período da ditadura militar no Brasil pelo dramaturgo Augusto Boal quanto através das relações entre a forma dramática em que a peça está assentada o sistema curinga e a experiência social. Verificamos que na elaboração da ação das personagens havia a intenção do autor em provocar certo efeito no leitor/espectador, sempre oscilante e não excludente: ora com recursos para suscitar a identificação com as vítimas de tortura, ora promovendo a devida distância crítica para incitar o repúdio à violência mostrada em quase todas as cenas. Entretanto, para compreender a organização da narrativa com maneiras variáveis de implicar o leitor/espectador em relação à cena (identificação ou distância) exigimos antes uma reflexão sobre o processo criativo do dramaturgo que buscasse referências e o repertório a que ele recorria. Problematizamos questões relativas ao público do Teatro de Arena embasadas nos depoimentos de participantes do grupo e nas interpretações de críticos e de estudos acadêmicos posteriores e as referências stanislaviskianas e brechtianas na atividade artística de Boal. Em seguida, nossa discussão convergiu para a elaboração e reprodução de dada linguagem teatral o sistema curinga verificada nos textos teóricos escritos por Augusto Boal, e nas interpretações elaboradas por críticos e por acadêmicos. Por fim, procuramos interpretar o texto dramático Torquemada, cientes de que a forma não existe em si, e que a estrutura do sistema curinga faz sentido apenas quando associada a um conteúdo.

10. FREITAS, Anna Lee Rosa De. Umas histórias outras de João Goulart: a construção de um personagem no teatro da política brasileira. PUC-RIO/LETRAS: 2007. Mestrado

11. LORENCETTI, Evaldo Messias. O teatro de arena uma história cultural dos anos 60. PUC-SP. 1995. Mestrado em História. Resumo: Este trabalho é sobre o teatro de arena em São Paulo e reflete uma preocupação em compreender a produção cultural no Brasil nos anos 60, com o aparecimento de uma geração que tentou tomar partido com os acontecimentos que ocorreram no Brasil e no contexto internacional.

12. NEVES, Ozias Paese. Revista Civilização Brasileira (1965-1968): uma cultura de esquerda no cenário político ditatorial. Revista Eletrônica Teses e Dissertações Unibrasil. 2008. Resumo Este estudo focaliza a Revista Civilização Brasileira – RCB – como uma amostra da ação e dos valores envoltos na cultura política dos intelectuais de esquerda durante a primeira fase do regime militar estabelecido em 1964. Mediante a história intelectual e o conceito de cultura política, procuramos delimitar as ações e as estratégias dessa intelectualidade na publicação que se estendeu entre 1965 e 1968. Para tanto, realizamos um mapeamento da RCB para caracterizar sua estrutura de funcionamento e elencar os autores, bem como as estratégias do seu agir ao longo do tempo. Dada a abrangência temática da revista, pois abordava questões de política nacional, internacional, problemas culturais, filosóficos e científicos, selecionamos nosso recorte sobre três temas: política nacional, política internacional e questões comportamentais. Por meio deles estabelecemos a leitura das estratégias que modificaram a estrutura e a temática da revista com a

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finalidade de que viesse a cumprir com os seus princípios e propósitos de uma revista engajada, aberta e plural durante o regime militar.

13. OLIVEIRA, Marilu Martens. Da rua para a ribalta: a malandragem em diálogo com Chico Buarque de Hollanda. Imprenta Assis, UNESP TD. 2006.

14. OLIVEIRA, Sirley Cristina. A ditadura militar (1964-1985) à luz da inconfidência mineira nos palcos brasileiros: em cena "Arena conta Tiradentes" (1967) e "As confrarias" (1969). Programas de Pós-graduação da CAPES. 15. RABELO, Adriano de Paula. O teatro de Chico Buarque. São Paulo: USP, 1999.

Mestrado. Resumo: Este estudo busca examinar o teatro de Chico Buarque enquanto dramaturgia, tratar de sua concretização em espetáculo, expor a recepção crítica de cada texto e das montagens mais significativas, relacionar o conjunto da obra ao contexto histórico dos anos de 1968 a 1978 no Brasil. Acompanhando a trajetória do teatro de Chico Buarque, este trabalho traça um painel das difíceis relações entre os artistas, protagonistas de uma atividade que requer a liberdade como princípio e fim, e os homens da última ditadura militar da história brasileira, impositores da censura e praticantes da repressão oficial ou à margem da lei. A presente dissertação compõe-se por uma introdução ao tema, cinco ensaios relativos a cada uma das obras dramatúrgicas do autor e algumas considerações finais.

16. ROSA, Hélia Viana, RAMOS, Alcides Freire. “Calabar – O Elogio da Traição” (Chico Buarque e Ruy Guerra): Dimensões Estéticas e Políticas do Teatro Brasileiro na Década de 1970. Universidade Estadual de Uberlândia, Minas Gerais. 2006. Resumo: Os anos 60/70 representaram, para a classe artística brasileira, um período marcado por tumultuados conflitos em nome da liberdade de expressão e contra o poder intolerante e arbitrário da ditadura militar, instaurada no país em 1964. O golpe e os acontecimentos sucessivos a ele obrigaram artistas e intelectuais a repensarem suas posições e a delimitarem o seu campo de ação em nome da sobrevivência de suas atividades. A peça Calabar – o elogio da traição (Chico Buarque e Ruy Guerra), objeto de nossa pesquisa, é apenas um entre os diversos trabalhos “castrados” pela censura. Os vinte anos de ditadura caracterizaram-se, na história do Brasil, não só como um período de insegurança, mas também de luta pela democracia.

17. RUFINO, Janaína Assis. As mulheres de Chico Buarque: análise da complexidade discursiva de canções produzidas no período da ditadura militar. UFMG: 2006. Mestrado.Resumo: Análise da complexidade discursiva das canções produzidas no período da ditadura militar. Esse trabalho identifica e analisa as marcas e estratégias discursivas usadas por Chico Buarque em canções produzidas no período da ditadura militar para burlar os censores e continuar conscientizando o seu público. O ponto de partida é a hipótese de que as canções populares produzidas durante o Regime Militar veiculam um discurso específico de contestação e de mobilização. O suporte teórico-metodológico adotado é o Modelo de Análise Modular desenvolvido na Universidade de Genebra (...)A adoção desse percurso nos permitirá evidenciar o caráter sócio-histórico das canções e, além disso, detectar estratégias nelas utilizadas que visem burlar a censura.

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18. RUIZ, Maria Aparecida. Rasga coração: herói anônimo e revolucionário (representação da militância comunista em um texto de Oduvaldo Vianna Filho. Imprenta São Paulo: s.n, 1996.Resumo: A dissertação é um estudo voltado para o resgate da representação da militância comunista, por meio do olhar do dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha) no texto teatral: Rasga coração. A obra reavalia os impasses surgidos na esquerda brasileira na década de 70, como também possui em seu tema a atualidade das esquerdas militantes hoje no país. PUC-SP DM

19. SAMPAIO Botelho, Jeanne Cristina. Memória e nação na dramaturgia dos “anos de chumbo”. UFSJ, ABRALIC. 2008. Resumo: O presente trabalho consiste no estabelecimento das relações existentes entre os conceitos de memória e nação na dramaturgia produzida durante o período da ditadura militar. Pretende-se aqui refletir sobre o conceito de comunidades imaginadas, as inquietações que permeiam o conceito de nação no século XX, as características e direitos de memória e a implicação da memória na imagem da nação nos “anos de chumbo”, visto que as peças teatrais produzidas pelo Teatro de Resistência fazem parte de um movimento de reconfiguração do nacional.

20. SARAIVA, Heitor Júlio Barbosa. O teatro amador na cidade de São Paulo, 1965 a 1975: teatro Jambaí de Comédia, uma resistência. São Paulo: USP, 2005. DM. Resumo: Apresentar a história do grupo de teatro amador Teatro Jambaí de Comédia, na cidade de São Paulo, dentro do movimento de teatro amador do estado de São Paulo, no período compreendido entre 1965 a 1975, durante a ditadura militar instalada no governo brasileiro. Procurar demonstrar através dessa história a atuação desse grupo de teatro amador, tanto no que diz respeito à sua postura política frente a situação de opressão às liberdades, que acontecia no país, quanto ao seu desenvolvimento técnico e estético em relação ao trabalho teatral por ele realizado nesses anos. Através dessa demonstração analisar se havia, por parte desse grupo, uma resistência ao regime político do governo militar e como essa resistência se efetuava. Pesquisa desenvolvida através do levantamento de memória a partir de relato de participantes do grupo e de observadores de seus trabalhos.

21. SÍRLEY CRISTINA OLIVEIRA. A ditadura militar (1964-1985) à luz da inconfidência mineira nos palcos brasileiros: em cena "Arena conta Tiradentes" (1967) e "As confrarias" (1969) Tese, Programas de Pós-graduação da CAPES. Resumo(s): Na relação interdisciplinar entre História e Teatro, procurou-se no presente trabalho realizar um debate acerca da representação da Inconfidência Mineira a partir de dois objetos de estudo privilegiados, os textos teatrais Arena Conta Tiradentes (1967), de Gianfrancesco Guarnieri, e As Confrarias (1969), de Jorge Andrade, tendo em vista que as obras, ao interpretarem os anos de 1960, época em que o Brasil vivia os impasses da ditadura militar, recorrem ao cenário político, econômico, social e cultural do século XVIII. Dessa forma, a Inconfidência Mineira, ao ser relida pelos textos teatrais, aponta uma correspondência de idéias entre os episódios políticos do passado e do presente, associando a questão da liberdade, participação e soberania nacional, tema que concentra o enredo das peças. Embora, na criação de suas obras, os dramaturgos tenham escolhido posicionamentos políticos e opções estéticas diferenciadas, substancialmente Arena Conta Tiradentes e As Confrarias são textos que

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inseriram os dramaturgos na luta política de seu tempo, isso é, na resistência aos acontecimentos políticos inaugurados pelo Golpe Militar. Sendo assim, nas circunstâncias metodológicas adotadas no trabalho, os referidos textos teatrais não foram tratados como documentos inocentes e transparentes. Aos olhos do historiador de ofício, são compreendidos como objetos socialmente construídos, elaborados por autores, que ali depositaram seus valores e suas visões de mundo, o que torna necessariamente importante observar quem produz uma dada linguagem, quando produz, e para quem produz. Arena Conta Tiradentes e As Confrarias são textos que permitem diagnosticar a atuação de diferentes segmentos do teatro brasileiro no campo da resistência democrática no Pós-1964.

22. SOARES, Michele. Resistência e revolução no teatro: arena conta movimentos libertários (1965-1967) Programas de Pós-graduação da CAPES. Resumo: Trata-se de um estudo que, a partir da interpretação das peças Arena conta Zumbi (1965) e Arena conta Tiradentes (1967), objetiva compreender a historicidade dessas obras, ou seja, de que modo os artistas (autores, diretores, atores) se inseriram nos debates e lutas de sua época. Para tanto, estaremos desenvolvendo um diálogo interdisciplinar entre duas bibliografias específicas: a produção historiográfica relativa à pesquisa e a referente à area de atuação, o que nos permitirá compor um quadro acerca dos aspectos socio- políticos e cultural da década de 60. Neste sentido, tratando-se de manifestações artísticas que não só buscaram compreender e representar as circunstâncias históricas vivenciadas, mas também intervir, através da conscientização de grupos sociais, na transformação da sociedade, podemos analisar períodos recentes da nossa história, que são aquelas que dizem respeito, por um lado, à posição de artistas, intelectuais e militantes da esquerda diante da ditadura militar, e por outro, à construção de uma cultura de oposição, formada pelo engajamento artístico e que foi a base da resistência democrática desenvolvida no momento. Por isso esses textos são aqui pensados como documentos de luta, constituídos em um lugar específico e em um dado momento, por sujeitos que possuem suas referencias teóricas e ideológicas, suas opções estéticas que são políticas e históricas. Diante de tais questões, preocupamo-nos em não nos situar como advogados de acusação ou de defesa, mas respeitá-las, o que nos levou a uma reavaliação do quadro interpretativo, traçado pelas produções acadêmicas, a respeito do trabalho desse grupo teatral. Entendemos, a partir de nosso estudo, os musicais do Arena como resposta aos impasses enfrentados por seus agentes no campo da luta política.

23. SOUZA, Joceley Vieira de. Cacilda Becker: política como exercício da liberdade (1958-1964). São Paulo: USP, 2006. Mestrado. Resumo: A partir de sua experiência no Teatro Brasileiro de Comédia-TBC, Cacilda Becker formulou sua visão de teatro. Para entender isso, investigamos inicialmente sua temporada nessa companhia até o desligamento, quando funda o seu Teatro Cacilda Becker-TCB. Com este vem a necessidade e luta pela conquista de espaço físico o que a faz aproximar-se do Teatro de Arena. A partir das cobranças de posicionamento político imputadas por integrantes da esquerda, percebemos uma paulatina mudança de mentalidade e de postura da atriz. Ainda que não vinculada a qualquer partido político, assume um discurso de esquerda e passa a atuar politicamente como líder da categoria teatral, em face à crise instaurada no

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teatro paulista, em início dos anos sessenta. Essa crise, acentua-se com o advento da ditadura militar, momento em que Cacilda assume pragmaticamente a liderança pelas liberdades individuais, contra a censura e o autoritarismo. O objetivo desse trabalho é levantar, sistematizar e discutir a contribuição política de uma das mais respeitadas atrizes brasileiras falecida em 1969, resgatando assim, um momento importante da história da cultura nacional.

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