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Atualiza
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nico e laboratorial
nico e laboratorial
DR. JOÃO CARLOS DE CAMPOS GUERRA DR. JOÃO CARLOS DE CAMPOS GUERRA
Departamento de Patologia
Departamento de Patologia ClClíínicanica--HIAEHIAE Centro de Hematologia de São Paulo
Centro de Hematologia de São Paulo
jcguerra@einstein.br
jcguerra@einstein.br
Departamento
SISTEMAS ENVOLVIDOS NA
SISTEMAS ENVOLVIDOS NA
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
• Hemodinâmico • Vascular • Plaquetário • Coagulação • Fibrinolítico • InibidoresHemodinâmico Fator Vascular Plaquetário Coagulação Fibrinólise Inibidores Anticoagulantes
Hemorragia
Equilíbrio (Hemostasia)Trombose
SISTEMAS ENVOLVIDOS NA HEMOSTASIA
SISTEMAS ENVOLVIDOS NA HEMOSTASIA
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The Role of TPO in Thrombopoiesis
Modified with permission from Kaushansky K. Thrombopoietin. N Engl J Med. 1998;339:746-754.
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DOENÇAS HEMORRÁGICAS E TROMBÓTICAS
ANAMNESE
• História Familiar
EXAME FÍSICO
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- Lombarts AJ, et al: Accurate platelet counting in an insidious case of pseudothrombocytopenia. Clin Chem Lab Med 1999 Nov-Dec, 37(11-12): 1063-6.
- Ahn HL, et al: EDTA-dependent pseudothrombocytopenia confirmed by supplementation of kanamycin; a case report. Korean J Intern Med 2002 Mar, 17(1): 65-8.
- Schrezenmeier H, et al: Anticoagulant-induced pseudothrombocytopenia and pseudoleucocytosis. Thromb Haemost 1995 Mar; 73(3): 506-13.
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" BCDDD 7 9 ( ' !' " B =D7E > , 9 %# + @ " % " A = > : " ' !'Batels PC, et al: Screening for EDTA-dependnet deviations in platelet counts and abnormalities in platele distribution histogram in pseudothrombocytopenia. Scand J Clin Lab Invest 1997 Nov, 57(7): 629-36.
Patologias Encontradas nos Pacientes Com Plaquetopenia CHSP Jan/1997 à Mar/2004
48%
52%
D69.4 - Outra Trombocitopenia Primária D69.3 - Púrpura Trombocitopenica Idiopática
Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo Total de Casos: 1.057
J.C.Guerra, R.H. Kanayama, R.Kuabara, I.Y.Takihi, M.R. Yoshida, R.J.Lázaro, , C.A, Mendes, S.T.Nosawa, N.S. Bacal, E. Ferreia, J. Pasternak, M.W. Faulhaber, L.M.Rosenfeld, C.C.C.Guerra - Hospital Albert Einstein / Centro de Hematologia de São Paulo, São Paulo, Brazil – Low platelet counts: diagnosis using flow cytometry and platelet antibody – Clinical Chemistry Vol. 49, 2003
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Total de casos 115 pacientes com plaquetopenia. Amostra: 10 ml de sangue em EDTA.
Equipamento: Citômetro de Fluxo – EPICS XL-MCL da Beckman Coulter. Material:
- Anti-Human IgG FITC conjugate SIGMA (F-1641); - CD41 ou CD61 PE Immunotech (PN – IM1416); - Tampão PBS-EDTA.
Método:
As Plaquetas separadas do sangue total coletada em EDTA, são lavadas e marcadas com CD41PE e IgG FITC e analisadas no Citômetro de Fluxo.
João Carlos C. Guerra, MD, Ruth H Kanayama, PhD, Sonia S.Nozawa, PhD, Márcia R. Ioshida, PhD, Irina Y Takiri, PhD, Robson J. Lazaro, PhD, Nelson Hamerschlak, MD, Luiz Gastão M. Rosenfeld, MD, Celso Carlos C. Guerra MD and Nydia S. Bacal, MD. Low Platelet Counts: Diagnosis Using Flow Cytometry and Anti Platelet Antibody – Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) 2006 108: abstract 3966.
Controle Negativo Plaquetas –
375.000/mm³
0.114
CSM/20 anos (Masc.) Plaquetas – 65.000/mm³
CSM
2.58 5.95
AVS/31 anos (Fem.)
Plaquetas – 16.000/mm³
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Anticorpo anti
Anticorpo anti--plaquetasplaquetas
Distribuição Por Resultado Obtido
CHSP/HIAE Jan/1997 à Mar/2004
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Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo
Hospital Israelita Albert Einstein Total: 115 casos
Anticorpo anti
Anticorpo anti--plaquetasplaquetas
Distribui
Distribuiçção percentual por ão percentual por Diagn
Diagnóóstico e Resultadostico e Resultado
Distribuição Por Diagnóstico e Resultado
CHSP/HIAE Jan/1997 à Mar/2004
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 PTI Faixa de no rmali dade HC V Hepa topati a Artef ato E DTA Hipe resple nismo Hepa tite B HI V Diagnóstico Q ua nt id ad e Negativo Positivo Duvidoso
Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo
Hospital Israelita Albert Einstein Total: 115 casos
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PESQ ANTICOAG CIRC O’ 30’ 60’ ANTI LÚPICO T.T.I. N P P.T.I. BERNARD SOULIER Contagem em Câmara HIV Hepatite C HEMOGRAMA c/ BICITOPENIA MIELOGRAMA ELETROFORESE DE PROTEÍNA (CIRROSE / HIPERESPLENISMO)
EXAME ALTERADO
EXAME ALTERADO T.T.P.A. (alterado)
T.T.P.A. (normal) Erro de Laboratório
Prolongado
(mistura com PN)
CORRIGE NÃO CORRIGE
Deficiência
Anticoagulante circulante > a incubação 2’, 5’, 10’
CORRIGE PROLONGADO Anticoagulante
Fase VIII lúpico não lúpico
Contato (verificar
IX trombose) hemorragia
XI antifosfolipideos
XII
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C: FXI
Severa: fator abaixo de 1% do normal. Moderada: fator entre 1 a 5% do normal.
Leve: fator entre 5 a 40% do normal.
Hemofilia C
A hemofilia C, também conhecida como Síndrome de Rosenthal, é decorrente da falta do fator XIenvolvido na via intrínseca da cascata de coagulação. É um tipo de hemofilia que costuma ser leve, mas pode assemelhar-se à hemofilia clássica. Acomete ambos os sexos. É achado frequente entre famílias judias descendentes de linhagens de judeus Asquenazi.
Difere da hemofilia A e B pois não leva a sangramentos nas juntas. Costuma cursar com sangramentos tardios em pós-operatório. É uma doença de herança
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ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS
• AAS
• AIÑH
• TICLOPIDINA Ticlid • CLOPIDOGREL Plavix, Iscover• ABCIXIMABE
Reopro• TIROFIBAN
Aggrastat• EPTIFIBATIDE
Integrelin Inibidores do Tromboxane A2 Antagonistas do Receptor da glicoproteína IIb / IIIaInibidores de agregação plaquetária mediado pelo ADP
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Agregação Plaquetária
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TRATAMENTO ANTIAGREGANTE
PLAQUETÁRIO
• Não existe medicação que reverta a ação destas
medicações
• Cirurgias: Quando possível suspender medicação de 7
a 14 dias antes do procedimento
• Procedimentos invasivos (EDA) não é necessário
suspender o AAS / AIÑH
• Em casos de intercorrência está indicado transfusão de
concentrado de plaquetas
Tromboelastografia
• Representação gráfica da formação e lise do cóagulo • Método laboratorial descrito por H. Hartert, em 1948
• Registro das alterações viscoelásticas que ocorrem durante a coagulação do sangue
• Avaliação global da coagulação, documentando a interação das proteínas plasmáticas com as plaquetas
• Avaliação dos parâmetros:
• CT (Tempo de coagulação) – Determina o nível de anticoagulação ou deficiência de fatores de coagulação.
• CFT (Tempo de formação do coágulo) – Determina a qualidade do coágulo e a sua consistência.
• Ângulo Alpha – Determina se o paciente apresenta Hipocoagubilidade (Risco de sangramento) ou Hipercoagubilidade (Trombose).
• MCF (Firmeza máxima do coágulo) – Determina a interação e participação da fibrina e das plaquetas. Esclarece o motivo do sangramento e direciona a terapia para reposição de fibrinogênio ou plaquetas.
• ML ( Lise máxima) – Determina o percentual de líse do coágulo e
consequentemente a identificação de Hiperfibrinólise.
Discriminação entre sangramento cirúrgico e
desordem hemostática
' ROTEM® normal Problema cirúrgico ? Reavaliação Cirúrgica ROTEM® anormal Problema hemostático ? Terapia hemostática Que tipo? Desmopressina? Antifibrinolíticos? FPP? Plaquetas? Crioprecipitado?Concentração protrombina? AT III? Ativação dos fatores coagulação? Outros?
HEPTEM
Aktivierung wie im INTEM unter Zusatz von Heparinase. Heparinase baut Heparin ab. Im Vergleich zum INTEM kann eine heparinbedingte Gerinnungsstörung erfasst werden.
Conclusões
A Tromboelastografia é uma ferramenta importante
para o diagnóstico diferencial e o monitoramento de
coagulopatias agudas
Benefícios potenciais:
•Evidência baseada na decisão terapêutica
•Terapia direcionada
•Racionalização no uso de hemoderivados e agentes
hemostáticos
Hemodinâmico Fator Vascular Plaquetário Coagulação Fibrinólise Inibidores Anticoagulantes
Hemorragia
Equilíbrio (Hemostasia)Trombose
SISTEMAS ENVOLVIDOS NA HEMOSTASIA
SISTEMAS ENVOLVIDOS NA HEMOSTASIA
Formação do Dímero-D
Ativação da Coagulação
Formação Trombina
Fibrinogênio
Fibrin
Plasmina
Produtos Degradação Fibrina
D-dimers
Coag ulaçã o Fibrin óliseFibrina
Factor XIIIa Fibrina estávelPapel do Dímero-D
O D-dimer é um produto específico da
degradação do coágulo de fibrina estabilizado
A ausência do Dímero-D no plasma indica
Incidência de TVP / TEP (TEV)
USA: 217.000 pacientes/ ano
0,79 TVP/ 1000 hab./ano
(Gillow)0,51 TEP/ 1000 hab./ano
Merli GJ. Low-molecular-weght heparins versus unfractionated heparin in the treatment of deep vein thrombosis and pulmonary embolism.Am J Phys Med Rehabil 2000 set-oct;79(5 Suppl):S9-16.
Jefferson Medical College,Thomas Jefferson University Hospital, USA.
BRASIL,
0,4 TVP/ 1000 hab./ano
(Maffei e Castiglio)
2% de Insuficiência Venosa Crônica –
complicação de TVP.
Dados Demográficos - EUA
Tromboembolismo Venoso – TEV (TVP- EP)
1,2100.000 - 300.000 casos/ano
300.000 - 600.000 internações/ano.
50.000 óbitos/ano.
Aproximadamente 75% dos pacientes que se
apresentam com suspeita de Tromboembolismo
Venoso (TEV) não têm a doença
31Hirsh, J. et al., Management of deep vein thrombosis and pulmonary embolism, Circulation, 1996; 93:2212-45. 2Carter,C.et al , The epidemiology and pathophysiology of venous thromboembolism. Armonk: Futura, 1996; 3-20. 3Perrier, A. et al., Non-invasive diagnosis of venous thromboembolism in outpatients, Lancet, 1999; 353: 190-195.
Etiopatogenia
Etiopatogenia
-
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TEV
TEV
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< Q
< Q
9
9
9
D-Dímero - Doença Tromboembólica
Tabela 1. Risk Factors for Venous Thromboembolism. From: Fedullo: N Engl J Med, Volume 349(13).September 25, 2003.1247-1256
Tabela - Fatores de risco para tromboembolismo venoso
•Idade maior que 40 anos
•Historia anterior de tromboembolismo
•Cirurgia que precisou de mais de 30 minutos de anestesia •Imobilização prolongada
•Acidente vascular cerebral
•Insuficiência cardíaca congestiva •Câncer
•Fratura de pelve, fêmur ou tíbia •Gravidez ou parto recente
•Terapêutica com estrógenos •Doença inflamatória intestinal •Trombofilia genética ou adquirida
•Deficiência de antitrombina •Deficiência de Proteína C •Deficiência de proteína S
•Mutação de protrombina G20210A •Fator V de Leiden
•Anticorpos anticardiolipina •Anticoagulante lúpico
D-Dímero - Doença Tromboembólica
• From: Wells: N Engl J Med, Volume 349(13).September 25, 2003.1227-1235
75(14.2) 82( 14.5)
Cirurgia ou imobilização
46(8.7 51(9.0)
% de pacientes com Câncer
100 (18.9) 102( 18.0)
Antecedente de trombose venosa
284/246 317/249 Clinicamente provável/clinicamente improvável 212/318 248/318 Sexo – M / F 7.9 7.8
Duração sintomas - dias
58.3 58.6
Idade ( média) em anos
(N=530) (N=530) (N=566) (N=566) Caracteristicas Caracteristicas grupo grupo controle controle D Díímeromero--DD
D-Dímero - Doença Tromboembólica
Tabela 2. Rules for Predicting the Probability of Embolism. From: Fedullo: N Engl J Med, Volume 349(13).September 25, 2003.1247-1256
Maior que 6.0 Alta 2.0-6.0 Intermediaria Menor que 2.0 Baixa Probabilidade clinica Probabilidade clinica 1.0 Câncer – tratamento nos últimos 6 meses ou em tratamento paliativo
1.0 Hemoptise
1.5 Trombose ou embolia pulmonar anterior
1.5 Imobilização ou cirurgia nas últimas 4 semanas
1.5 Freqüência cardíaca maior que 100 bpm
3.0 Trombose venosa é clinicamente mais possível que outro diagnóstico alternativo
3.0 Sinais e sintomas de TVP Pontos Pontos Fatores de risco Fatores de risco
Regras para avaliar a probabilidade de
Suspeita TVP
Teste pré-clinico de probabilidade de TVP
Baixa-moderada Realizar Dímero-D
-
+
Exclusão TVP Alta Realizar Exame de Imagem Confirmação TVP Exclusão TVP• 1 em 1000 pacientes estudados irão morrer
devido a TEP recorrente, para cada 2% de
descréscimo na sensibilidade
• Isto é resultado da ausência de terapia
anticoagulante
• Para excluir a TEP com segurança, a
sensibilidade deve se aproximar de 100%
Seleção do Ensaio de Dímero-D
Dímero-D: performance no evento
trombótico agudo
publicaçoes pacientes sensibilidade especificidade VPN
TVP n (%) (%) (%) ELISA clássico 1 1337 97 35 96 Vidas-DD 4 785 98 41 98 Latex 1 733 83 68 92 Simplired 2 1108 85 71 92 TEP ELISA clássica 2 1579 98 43 98 Vidas-DD 2 639 100 44 100 Latex 1 364 92 55 89 Simplired 3 1317 87 68 96 Liatest 1 386 100 35 100
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ELISA Valor Preditivo Negativo [NV/(NV+FN)] > 98,6% Sensibilidade [PV/(PV+FN)] 97,1% Especificidade Negativa (D-Dímero Negativo/NV) 48,2%
ELISA= enzyme-linked immunosorbent assay
Aumento
Aumento
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D
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Idade
Idade
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Gravidez
Gravidez
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Traumas
Traumas
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operat
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rio
rio
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Estados
Estados
Inflamat
Inflamat
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rios
rios
Estratégia Diagnóstica com Dímero-D
A principal indicação validada clinicamente para o D-dimer é a EXCLUSÃO da Trombose em
conjunto com o modelo de avaliação da probabilidade pré-teste.
Trombose
• Processo resultante da iniciação e propagação
inadequadas do mecanismo hemostático
• Tríade de Virchow:
lesão da parede vascular estase sangüínea
alteração dos componentes do sangue ou hipercoagulabilidade
TROMBOFILIA
• Alterações hereditárias ou
adquiridas do sistema hemostático
que resultam em risco aumentado
de trombose
TROMBOFILIA HEREDITÁRIA
• distúrbio genético que predispõe
ao desenvolvimento da trombose
• história familiar de trombose
• indivíduos jovens
• Redução das proteínas anti-trombóticas:
Deficiência de AT
Deficiência de PC
Deficiência de PS
• Aumento das proteínas protrombóticas:
Fator V Leiden
Mutação G20210A do gene da protrombina
Níveis aumentados dos fatores VIII, IX, XI, VII
e FVW
Trombofilias Hereditárias ou
Hipercoagulabilidade Primária
Quais metodologias usar na investigação do
risco trombótico?
Ensaios baseados no fenótipo
• Funcionais = Atividade – Coagulométricos – Cromogênicos • Imunológicos = Antigênicos – ELISA – Imunoeletroforese – Turbidimetria – Nefelometria – Radio imunoensaio
Ensaios baseados no genótipo
•
Análise do DNA por Biologia Molecular• Discriminar de forma clara portadores e não portadores das mutações
Cromogênico X Coagulométrico
• CROMOGÊNICOS:
- mais específicos
- maior precisão e exatidão
- menos susceptíveis a variáveis pré-analíticas
• COAGULOMÉTRICOS
- mais rápidos, menor custo = baseiam-se na formação do coágulo de fibrina e são detectados fotometricamente pelos coagulômetros
- sujeitos a interferências de outros fatores da coagulação, heparina, warfarina, outros anticoagulantes, ACL ou inibidor
RPCA - risco genético e adquirido
Risco genético
FV Leiden (FV:Q
506):
uma transição G®A no nucleotídeo 1691 dogene, levando a uma substituição de arginina (R) por glutamina (Q) no amino ácido 506 da proteína.
FV Hong Kong (FV:R306G)
FV Cambrigde (FV:R306T)
Risco Adquirido
Cirurgia, Gravidez, Uso Contraceptivo Oral (pílula/ patch)
A RPCA na ausência da mutação do FVL é também
Protrombina
Protrombina
Mutante G20210A
Mutante
30% MAIS PROTROMBINA
Hiperprotrombinemia
Maior capacidade de gerar trombina Trombose
“GANHO DE FUNÇÃO”
•
Estudo funcional da protrombina não se aplica
•
Estudo da mutação é o indicado
Freq
Freq
ü
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ência de
ência de
Trombofilia
Trombofilia
Heredit
Heredit
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Indiv
Indiv
í
í
duos saud
duos saud
á
á
veis, não selecionados e
veis, não selecionados e
pacientes selecionados com trombose venosa
pacientes selecionados com trombose venosa
N
o%
N
o%
N
o%
Deficiência de Proteína C 15.070 0,2 - 0,4 2.008 3,7 767 4,8 Deficiência de proteína S - - 2.008 2,3 649 4,3 Deficiência de Anitrombina tipo I 9.669 0,02 2.008 1,9 649 4,3 Fator V Leiden 16.150 4,8 1.142 18,8 162 40 G20210A Mutação genética da protrombina 11.932 2,7 2.884 7,1 551 16Saudáveis
Não Selec. Selecion.
Trombofilia
Hereditária
N
o%
N
o%
N
o%
Deficiência de Proteína C 15.070 0,2 - 0,4 2.008 3,7 767 4,8 Deficiência de proteína S - - 2.008 2,3 649 4,3 Deficiência de Anitrombina tipo I 9.669 0,02 2.008 1,9 649 4,3 Fator V Leiden 16.150 4,8 1.142 18,8 162 40 G20210A Mutação genética da protrombina 11.932 2,7 2.884 7,1 551 16Saudáveis
Não Selec. Selecion.
Trombofilia
Hereditária
Prevalência dos portadores da
mutação FVR506Q no Brasil
Grupo étnico Caucasianos Africanos Asiáticos Indígenas Nº 152 97 40 151 FVQ506 4 0 0 1 % 2,6 0 0 0,6Condi
Condi
ç
ç
ões cl
ões cl
í
í
nicas associadas
nicas associadas
à
à
trombose arterial
trombose arterial
• Síndrome do Anticorpo-antifosfolipídio • Plaquetopenia induzida pela heparina • Transplante renal
• Trombofilia hereditária • Hiper-homocisteinemia • Catetetrização arterial
Síndrome Antifosfolípide (SAF)
• Tromboses arteriais e /ou venosas;
• Complicações obstétricas
Diagn
Diagn
ó
ó
sticos de SAF
sticos de SAF
Lopez LR, et all: Anti-beta 2-glycoprotein I and antiphosphatidylserine antibodies are predictors of arterial trhombosis in patients with antiphospholipid syndrome. Am J Clin Pathol. 2004 Jan; 121(1):142-9
– Anticoagulante lúpico
– Anticardiolipina IgG, IgM ou IgA – Antifosfatidilserina
– Anti beta 2 glicoproteína 1 – Antiprotrombina
OUTROS MARCADORES PARA TROMBOSE
OUTROS MARCADORES PARA TROMBOSE
•
• Fibrinogênio ou Fibrinogênio ou disfibrinogenemiasdisfibrinogenemias • • F VIIF VII • • F VIII F VIII • • F IXF IX • • F XI F XI • • PlasminogênioPlasminogênio •
• Deficiência de Deficiência de cofatorcofator II da II da heparinaheparina •
• Aumento do PAIAumento do PAI--11 •
• Deficiência do Deficiência do tPAtPA e TFPIe TFPI •
Prevalence of thrombophilia in 444 patients with thrombosis
clinical suspicion studied in Albert Einstein Hospital.
João Carlos C. Guerra, MD,Valdir F. Aranda, PhD, Claudio A. Mendes, PhD, Nelson Hamerschlak, MD, Nydia S. Bacal, MD Marjorie P. Colombini, MD, Jacyr Pasternak, MD, Roberta Sitnik, PhD, Claudia H. Graça, PhD and João Renato R. Pinho, MD. Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Departament of clinical Pathology- Hematology / Coagulation Sector, Albert Einstein Hospital, São Paulo, Brazil.
artherial venous % Factor V Leiden 439 407 32 7,2% 10 22 5 21 81% 6 p<0,0001 Prothrombin 444 419 25 5,6% 8 17 2 18 80% 5 p<0,0001 Protein S 307 231 76 24,7% 26 50 7 34 54% 35 p<0,0001 Protein C 297 264 33 11,1% 16 17 2 15 52% 16 p<0,0001 Antithrombin 319 311 8 2,5% 6 2 2 3 63% 3 Anti-Cardiolipin 183 156 27 14,7% 14 13 7 15 81% 5 Lupus Anticoagulant 205 202 3 1,4% 2 1 1 2 100% 0 Homocistein 218 211 7 3,2% 5 2 1 4 71% 2 Thrombosis General Results Tests Qt no thromb. no
alterations alterations masc. fem.
Guerra
Guerra etetal. CLINICAL CHEMISTRY, Vol. 51, No. 6, al. CLINICAL CHEMISTRY, Vol. 51, No. 6, SupplementSupplement, 2005, 2005
Guerra et al. Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) 2006 108: ab
Guerra et al. Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) 2006 108: abstract 4088.stract 4088.
DISCUSSÃO / CONCLUSÃO
• Patientes com suspeita clínica de trombose:– Fator V de Leiden 7.2 %
– Mutação da Protrombina 5.6 %
• Similares a dados de literatura.
• Este estudo mostrou alta prevalência de deficiência de proteina C ( 11.1%) and S ( 24,7%), quando comparados com
dados de literatura.
• Muitos exames foram solicitados inadequadamente -na fase aguda da doença ou durante o uso de
anticoagulante oral.
Guerra
Guerra etetal. CLINICAL CHEMISTRY, Vol. 51, No. 6, al. CLINICAL CHEMISTRY, Vol. 51, No. 6, SupplementSupplement, 2005, 2005 Guerra et al. Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) 2006 108: ab Guerra et al. Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) 2006 108: abstract 4088.stract 4088.
Crit
Crit
é
é
rios para indicar investiga
rios para indicar investiga
ç
ç
ão
ão
de
de
trombofilia
trombofilia
(como proposto por
(como proposto por CrowtherCrowtherMA e MA e GinsbergGinsbergJS)JS)
•
• Pacientes com menos de 60 anos de idade com o primeiro Pacientes com menos de 60 anos de idade com o primeiro epis
episóódio de trombose venosa dio de trombose venosa ““idiopidiopááticatica””.. •
• HistHistóória familiar de trombose.ria familiar de trombose. •
• Trombose em sTrombose em síítios incomuns (veias tios incomuns (veias mesentmesentééricasricas, hep, hepááticas, ticas, SNC).
SNC). •
• Necrose de pele induzida por uso de AVK.Necrose de pele induzida por uso de AVK. •
• Flebite superficial recalcitrante.Flebite superficial recalcitrante. •
Investiga
Investiga
ç
ç
ão de
ão de
Trombofilia
Trombofilia
( PERFIL TROMBOSE
( PERFIL TROMBOSE-- HIAE )HIAE )
•
•
Pesquisa de Fator V de
Pesquisa de Fator V de
Leiden
Leiden
e/ou
e/ou
Resistência a prote
Resistência a prote
í
í
na C Ativada.
na C Ativada.
•
•
Muta
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ç
ç
ão G20210 do gene da
ão G20210 do gene da
protrombina
protrombina
.
.
•
•
Dosagem de
Dosagem de
Homociste
Homociste
í
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na
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.
.
•
•
Pesquisa de anticoagulante
Pesquisa de anticoagulante
l
l
ú
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pico
pico
/
/
anticardiolipina
anticardiolipina
.
.
•
•
Dosagem de
Dosagem de
Antitrombina
Antitrombina
.
.
•
Quando investigar?
Quando investigar?
Realizar os testes no mínimo após 3 - 6 meses do
episódio agudo
Ensaios moleculares não sofrem interferência nem do
momento e nem do tratamento
Na ausência de anticoagulação: 02 semanas após a
descontinuidade da anticoagulação oral e 02 dias para
heparina
ANTICOAGULANTES
• HEPARINA NÃO FRACIONADA
Liquemine
Heparina Hep-Lock
• HBPM
Enoxaparina Sódica Clexane
Nadroparina Cálcica Fraxiparina
Dalteparina Fragmin
• ANTICOAGULANTE ORAL (AVK)
Warfarina Marevan
Fenprocumon Marcoumar
Controle Laboratorial da Heparinização
Testes globais
Tempo de Coagulação - T C
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado - T T P A
Tempo de Coagulação Ativado - T C A
Tempo de Trombina - T T
Teste específico
Obesidade mórbida
Gestação
Insuficiência renal
Atividade anti-fator Xa - anti Xa
HNF
Tempo (dias)
0 1 2 3 4 5 6 7
bolus
5.000
infusão 1.000 U / h
Esquema de
Esquema de
Hepariniza
Hepariniza
ç
ç
ão
ão
Heparina Não Fracionada
Heparina Não Fracionada
TTPA entre 2,0 e 2,5
Anti Fator Xa = 0,3 a 0,7 U / ml anti fator Xa (teste cromogênico)
TTPA
Esquema de
Esquema de
Hepariniza
Hepariniza
ç
ç
ão
ão
Heparina de Baixo Peso Molecular
Heparina de Baixo Peso Molecular
100 U antiXa / Kg Tempo (dias) 0 1 2 3 4 5 4 horas = 0,6 a 1,0 U anti Xa / ml 150 a 200 U antiXa / Kg Tempo (dias) 0 1 2 3 4 5 4 horas = 1,0 a 2,0 U anti Xa / ml 1 mg Enoxaparina = 100 U
Meta-analysis of 9 trials comparing UFH and LMWH in acutely ill medical patients (n = 4669 patients).
Meta
Meta--analysisanalysisof 9 of 9 trialstrialscomparingcomparingUFH UFH andandLMWH in LMWH in acutelyacutelyillillmedical medical patientspatients(n=4669 (n=4669 patientspatients). (). (MismettiMismettiP P etetal. al. Thromb
TRATAMENTO COM HNF
• Quando complicações hemorrágicas:( TTPa ) Suspenção da medicação
Sulfato de Protamina: 1 mg neutraliza 100 U HNF
Não há estudos suficientes que definam a utilidade da protamina para neutralizar o efeito HBPM
Casos extremos:
Reposição de fatores da coagulação – PFC, Criopreciptado ? Medicações a base de fator recombinante ?
Problemas no Controle da Heparinização
Momento da coleta
Tempo até a realização do TTPA
Reagentes pouco sensíveis
Variações nos lotes de heparina
Resposta individual
Nível de anti-trombina III
Warfarin
Warfarin
Synthesis of
Synthesis of
Non
Non
Functional
Functional
Coagulation
Coagulation
Factors
Factors
Antagonism
of
Vitamin K
N ,.4,. * $ ! ,* 0$ 4,! *Vitamin K
Vitamin K
VII
VII
IX
IX
X
X
II
II
Warfarina
Marevan
24 a 36 h
3 a 5 d
Fenindiona
Dindevan
24 a 48 h
5 d
Fenprocumon
Marcoumar 24 a 48 h
7 d
Droga
Nome
Comercial
Pico de
ação
DesaparecimentoDrogas Anti-vitamina K
CÁLCULO DO RNI
TP
doente
TP
normal
ISI
RNI
=
(
)
Exemplo:
TP
doente= 23,4 s
TP
normal= 14,8 s
ISI = 1,12
29,4
14,8
1,98
2,15
(
)
=
1,12=
1,12TTPA
TTPA
2,40RNI
RNI
1,0 1,10 1,60 1,80 1,95 2,28 2,36Heparina
Heparina
AVK
AVK
Plaquetas
Plaquetas
250.000 230.000 1,0 2,40 2,30 2,29 2,35 1,30 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15N
N
Í
Í
VEL DE ANTICOAGULA
VEL DE ANTICOAGULA
Ç
Ç
ÃO
ÃO
Indica
Indica
ç
ç
ão
ão
RNI Alvo
RNI Alvo
Faixa
Faixa
Trombose Venosa
Trombose Venosa
Embolia Pulmonar
Embolia Pulmonar
2,5
2,5
2 a 3
2 a 3
Trombose Arterial
Trombose Arterial
2,5
2,5
2 a 3
2 a 3
Cardiopatia
Cardiopatia
2,5
2,5
2 a 3
2 a 3
Pr
Pr
ó
ó
teses
teses
Valvares
Valvares
Mecânicas
Não aderência
Erro Laboratorial
Drogas Concomitantes
Dieta rica em Vitamina K
Resistência Verdadeira
Hulse ML. Pharmacotherapy 1996;16:1009-17
Resistência à Anticoagulação Oral
Causas possíveis
Identificação
Ausência de prolongamento do TP
Irregularidade no prolongamento do
TP
N ,.4,. * 0R*&. $
TRATAMENTO COM AVK
• Quando complicações hemorrágicas (intoxicação
cumarínica – INR > 5,0):
Suspenção da medicação
Reposição de Vit. K
Medicações recombinantes:
Complexo protrombínico e FVIIa
-Altos índices de eficacia e segurança
-Somente efeitos relacionados com sua capacidade anticoagulante -Relacão linear entre a dose e a resposta terapêutica
-Não necessite de controle laboratorial
-Rápido inicio da ação anticoagulante, eficaz por via oral -Disponibilidade de um antídoto especifico e seguro -Livre de efeitos secundários
-Mínimas interações alimentares ou com outras drogas -Relacão custo/beneficio adequado
-FIBRINOLÍTICOS
• ESTREPTOQUINASE Streptase • UROQUINASE • ALTEPLASE Actilyse • TENECTEPLASE • RETEPLASE • LONOTEPLASE • SARUPLASE • STAPHYLOPLASEFIBRINOLÍTICOS – ALTERAÇÃO LABORATORIAL
Fibrinogênio Plasminogênio Fator V
Alfa 2 Antiplasmina
Tempo de Lise de Euglobulina Tempo de Trombina TS PDF / Dímero - D Plasmina PAI- 1 Fibronectina Fibrinopéptide A Alfa 1 Antitripsina
Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests. 4ºed. American Association for Clinical Chemistry. 1995 April; 4: 596 - 597.
ANTIFIBRINOLÍTICOS
• ÁCIDO AMINOCAPRÓICO
Ipsilon• ÁCIDO TRANEXÂMICO
Transamin• APROTININA
TrasylolANTIFIBRINOLÍTICOS – ALTERAÇÃO LABORATORIAL
TS
Alfa 1 Antitripsina
Atividade da Plasmina
Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests. 4ºed. American Association for Clinical Chemistry. 1995 April; 4: 22 - 23.
PERFIL FIBRINÓLISE
- D – dímero quantitativo
- Alfa 2 - antiplasmina
- Inibidor do Ativador do Plasminogênio: PAI - 1 - Plasminogênio Funcional
• a qualidade da amostra é de grande importância impedir as variáveis pré-analíticas
• Amostra = plasma citratado a 3.2%
• A coleta inapropriada pode ativar a coagulação interferindo com a mensuração dos níveis dos fatores da coagulação
ensaios específicos
• Atenção a contaminação das amostras com heparina interferência nos ensaios coagulométricos
DR. JOÃO CARLOS DE CAMPOS GUERRA DR. JOÃO CARLOS DE CAMPOS GUERRA
Departamento de Patologia
Departamento de Patologia ClClíínicanica--HIAEHIAE
Centro de Hematologia de São Paulo
Centro de Hematologia de São Paulo
jcguerra@einstein.br
jcguerra@einstein.br