Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 04

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Boletim de Pesquisa

e Desenvolvimento

04

Eliana Lima Fonseca

Édson Luis Bolfe

Josué Francisco da Silva Júnior

Zoneamento agrícola para

espécies frutíferas tropicais do

Centro-Sul do Estado de

Sergipe - Abacaxi, Banana,

Mamão e Mangaba

Aracaju, SE

2004

ISSN 1678-1961

Março, 2004 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros Ministério da Agricultura e do Abastecimento

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Disponível em http://ww.cpatc.embrapa.br

Embrapa Tabuleiros Costeiros

Av. Beira Mar, 3250 Caixa Postal 44 Fone: **79-2261300 Fax: **79-2261369 www.cpatc.embrapa.br E-mail: sac@cpatc.embrapa.br

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Secretária-Executiva: Maria Ester Gonçalves Moura Membros: Emanuel Richard Carvalho Donal Ederlon Ribeiro de Oliveira

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Tratamento de ilustrações: Maria Ester Gonçalves Moura Editoração eletrônica: Maria Ester Gonçalves Moura

1a_edição

A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610). Fonseca, Eliana Lima da

Zoneamento agrícola para espécies frutíferas tropicais do Centro-Sul do estado de Sergipe - abacaxi, banana, mamão e mangaba. / Eliana Lima da Fonseca, Édson Luis Bolfe, Josué Francisco da Silva Júnior. - Aracaju, SE : Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2004.

19 p. : il. - (Boletim de Pesquisa / Embrapa Tabuleiros Costeiros, ISSN1678-1961; 4)

Possui anexos.

Disponível também em World Wide Web: <http://www.cpatc.embrapa.br> 1. Ciência do solo - Zoneamento Agrícola. 2. Fruticultura. 3. Mangaba. 4. Abacaxi. 5. Mamão. 6. Banana. 7. Sistema de Informações Geográficas - Sergipe. I. Fonseca, Eliana Lima da. II. Bolfe, Édson Luis. II. Silva Júnior, Josué Francisco da. III. Título.

CDD 631.4 © Embrapa 2004

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Sumário

Resumo

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Abstract

... 6

Introdução

... 7

Material e Métodos

... 8

Dados de entrada (planos de informações)

... 8

Álgebra de mapas

... 11

Resultados e Discussão

... 12

Conclusões

... 17

Referências Bibliográficas

... 18

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Zoneamento agrícola para

espécies para espécies

frutíferas tropicais do

Centro-Sul do Estado de

Sergipe - Abacaxi, Banana,

Mamão e Mangaba

Eliana Lima Fonseca¹

Édson Luis Bolfe²

Josué Francisco da Silva Júnior³

1_{Eng. agrôn., Drª. em Sensoriamento Remoto, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, CEP}

49025-040, Aracaju, SE, E-mail: eliana@cpatc.embrapa.br

2_{Eng. Fltal, M.Sc., Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, CEP 49025-040, Aracaju, SE,}

E-mail: bolfe@cpatc.embrapa.br

³Eng. agrôn., M.Sc., Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, CEP 49025-040, Aracaju, SE, E-mail: josue@cpatc.embrapa.br

Resumo

A partir de operações de álgebra de mapas realizadas em um Sistema de Informa-ções Geográficas, foram gerados mapas temáticos regionais de aptidão agrícola para as espécies frutíferas tropicais mangaba, abacaxi, mamão e banana, para a região Centro-Sul do Estado de Sergipe. Os dados de entrada para a geração dos mapas foram as exigências edafoclimáticas destas culturas e as características de clima e solo da região.

Termos para indexação: zoneamento agrícola, mangaba, abacaxi, mamão,

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Agricultural zoning to

tropi-cal fruits on central and

south region of sergipe

state - Pineapple, Banana,

Papaya and Mangaba

Abstract

By the use of spatial mathematical procedures, in a Geographical Information System, was constructed thematic maps with agronomical class of aptitude to mangaba, pineapple, papaya and banana, to central and south regions of Sergipe state. The maps was constructed using phenological crop requirements, and regional climate and soil datasets.

Index terms: agricultural zoning, mangaba, pineapple, papaya, banana, Sergipe, geographical information system

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Zoneamento agrícola para espécies frutíferas tropicais do Centro-Sul do Estado de Sergipe...

Introdução

A recuperação econômica da região citrícola do Estado de Sergipe deverá ser realizada sob uma perspectiva de diversificação produtiva e de profissionalização dos produtores. Sob essa perspectiva entende-se que a racionalização dos processos produtivos e econômicos regionais depende de uma combinação de atividades produtivas que possibilitem uma maior estabilidade financeira do produtor durante todo o ano (SERGIPE, 2001).

O zoneamento agrícola, ou pedoclimático, pode ser utilizado como uma ferra-menta de suporte à decisão para os produtores rurais e técnicos com o fim de escolher os cultivos e as práticas adequadas para minimizar os riscos e aumentar a produtividade. Essa ferramenta também possibilita aos órgãos do governo definir critérios para o estabelecimento de políticas de financiamento visando o desenvolvimento regional. Um zoneamento tem por objetivo delimitar áreas dentro do espaço geográfico, com base em critérios pré-estabelecidos. Assim sendo, um zoneamento agrícola define áreas preferenciais, toleradas e inaptas para os cultivos agrícolas, com base nas características dos solos e do clima de determinada região, uma vez que são esses os dois principais fatores que condicionam o potencial produtivo dos cultivos. A variabilidade anual dos fatores climáticos, principalmente a temperatura do ar e a precipitação pluvial, em interação com as características do solo (tal como a capacidade de

armazenamento de água), definem o risco das atividades agrícolas, a partir do cruzamento dessas informações com as exigências edafoclimáticas específicas de cada cultura.

Face ao exposto, este estudo tem por objetivo fornecer bases agronômicas para a escolha de cultivos alternativos à citricultura, a partir da disponibilização de mapas regionais de aptidão agrícola para as seguintes espécies de frutíferas tropicais: mangaba, abacaxi, mamão e banana. Os resultados deste trabalho visam suprir uma das demandas levantadas no estudo Ações Prioritárias para o

Desenvolvimento da Fruticultura em Sergipe (SERGIPE, 2001), que solicita

ações do setor público e das instituições de pesquisa, em particular, com vistas à solução de problemas dos produtores rurais envolvidos direta ou indiretamente com o agronegócio da citricultura neste Estado.

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8 Material e Métodos

Para a geração dos mapas temáticos de aptidão das espécies frutíferas foram realizadas operações de álgebra de mapas, utilizando o aplicativo computacional SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas) (CÂMA-RA et al., 1996), que possui um módulo de programação para tais operações (LEGAL – Linguagem de Álgebra de Mapas). A partir de programas escritos nessa linguagem, específicos para este trabalho, foram realizados os cruzamen-tos dos diferentes planos de informações considerados neste zoneamento, gerando os mapas temáticos de aptidão da região do Pólo Integrado de Desen-volvimento do Sul de Sergipe para as culturas da mangaba, abacaxi, mamão e banana.

Dados de entrada (planos de informações)

Os mapas de solo, bem como seus atributos, foram obtidos a partir do

Levanta-mento de ReconheciLevanta-mento de Média Intensidade dos Solos da Região dos Tabuleiros Costeiros e da Baixada Litorânea do Estado de Sergipe (EMBRAPA,

1999). Este levantamento foi realizado na escala de 1:100.000, e a partir desta escala foi definida a escala de trabalho deste zoneamento. Os mapas de solos também definiram os limites da região zonificada, sendo o zoneamento executa-do somente onde existiam informações sobre os solos na escala de trabalho considerada.

O plano de informação contendo os limites das divisas municipais, obtido a partir do banco de dados Atlas (DPI, 2002), foi cruzado com o mapa de solos e com base neste cruzamento foram definidos os municípios do Pólo Integrado de Desenvolvimento do Sul de Sergipe a serem abrangidos pelo presente

zoneamento. Assim, este trabalho foi realizado para os municípios de Tomar do Gerú, Cristinápolis, Itabaianinha, Umbaúba, Indiaroba, Santa Luzia do Itanhy, Arauá, Estância, Boquim, Riachão do Dantas, Pedrinhas, Salgado, Lagarto, Itaporanga d’Ajuda, Campo do Brito, São Cristóvão, Aracaju, Areia Branca, Nossa Senhora do Socorro, Laranjeiras e Riachuelo.

A partir do levantamento de solos dos tabuleiros costeiros foram obtidas as informações de drenagem, textura , pH e profundidade dos solos e, para cada uma destas características, foi gerado um plano de informação por meio da espacialização desses atributos nos polígonos referentes às distintas classes de solos (Figura 1).

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Fig. 1. Fluxograma da geração dos planos de informações referentes aos solos.

Os dados climáticos foram obtidos a partir do balanço hídrico de Sergipe (IESAP, 1988). Foram utilizados os dados de precipitação pluvial média mensal, máxima e mínima, e temperatura média mensal, máxima e mínima. Para cada elemento climático foi gerado um plano de informação a partir da espacialização destes

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dados correspondentes a cada município (Figura 2). Os municípios de Salgado e Areia Branca não possuíam dados climáticos, razão pela qual, foram utilizadas as informações dos municípios vizinhos. Os dados de umidade relativa não estavam disponíveis, por isso não foram utilizados neste trabalho. Já os dados de altitude não foram utilizados nas operações de álgebra de mapas por não serem

limitantes na região estudada.

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As exigências edafoclimáticas das culturas foram obtidas a partir de levantamen-tos bibliográficos (SOUZA, 1999; BORGES et al., 2000; DANTAS & CASTRO, 2000; REINHARDT et al., 2000; SOUZA et al., 2000; LEDERMAN et al., 2000; VIEIRA NETO, 2001) e estão apresentadas nas Tabelas 1 e 2.

Tabela 1. Exigências climáticas das culturas do mamão, mangaba, abacaxi e

banana.

* S.I. - Sem informação.

Tabela 2. Exigências edáficas das culturas do mamão, mangaba, abacaxi e

banana.

* S.I. - Sem informação.

Álgebra de mapas

Os mapas temáticos para as diferentes culturas foram gerados por operações algébricas utilizando operadores booleanos (e, ou). Os atributos do clima e do solo da região foram cruzados tendo como base as exigências edafoclimáticas das culturas. Para tanto, para cada cultura foi compilado um programa utilizando

Cultura Preferencial Temp. (ºC) Temp. Marginal (ºC) Precipitação Preferencial (mm/ano) Precipitação Marginal (mm/ano) Altitude (m) Umidade Relativa Preferencial % Mamão 22 - 28 > 30 _{< 16} 1.200 – 3.125 < 1.000 0 - 200 60 - 85 Mangaba 24 - 26 > 43 _{< 15} 750 –1.600 S.I. 0 – 1.500 S.I.

Abacaxi 22 - 32 > 32 _{< 20} 1.200 – 1.500 S.I. S.I. > 70 Banana 22-31 > 35 _{< 15} 1.200 - 1.800 S.I. 0 - 300 > 80

Cultura Textura Drenagem pH Profundidade

Mamão Areno-argilosa Bem drenado 5,5 a 6,7 Profundo

Mangaba Arenosa a areno-argilosa Bem drenado 5,5 Profundo

Abacaxi Areno-argilosa a argilo-arenosa Bem drenado 4,5 a 5,5 S.I.

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a linguagem LEGAL, que realiza as operações e também espacializa os seus resultados, gerando como produto final um mapa temático com as classes de aptidão consideradas (preferencial, tolerada ou inapta). As áreas de manguezais foram excluídas deste zoneamento, uma vez que são áreas de preservação permanente e estavam delimitadas no levantamento de solos, bem como as áreas urbanas. As áreas de mata não puderam ser excluídas devido à ausência de informações atualizadas sobre a sua localização no Estado de Sergipe.

Resultados e Discussão

Os mapas temáticos com as classes de aptidão ao cultivo do abacaxi, mamão, mangaba e banana do Centro-Sul do Estado de Sergipe por município estão apresentados em anexo. As Tabelas 3, 4, 5 e 6 apresentam os resultados da zonificação por cultura para os diferentes municípios, nas quais são apresentadas a área total zonificada, as áreas preferenciais, toleradas e inaptas (km2_{) bem como}

as áreas relativas (%) ao total do município.

Devido à baixa precipitação pluvial anual e à inacessibilidade a dados de exigên-cias climáticas das culturas para períodos inferiores a um ano, todas as áreas zonificadas foram consideradas inaptas para o cultivo das espécies frutíferas utilizadas neste trabalho. Por este motivo a precipitação máxima total anual foi desconsiderada neste zoneamento, sendo as recomendações válidas apenas para cultivos irrigados.

Observou-se que a camada coesa presente nos solos da região também limita a definição das áreas preferenciais ao cultivo das fruteiras tropicais, sendo neces-sárias práticas de manejo para minimizar os efeitos dessa camada. Tais medidas devem ser recomendadas pelas instituições de pesquisa e divulgadas aos produtores rurais pelos técnicos dos serviços de extensão rural.

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Tabela 3.

Informações por município para a cultura do abacaxi.

M un ic ípi o Á re a to ta l d o m un ic ípi o Á rea t ot al z on ifi cad a Á rea p re fer en ci al Ár ea to le ra da (k m ²) (k m ²) (% ) (k m ²) (% ) (k m ²) (% ) A ra caj u 18 1, 80 16 0, 63 88 ,3 5 7, 87 4, 32 17 ,7 2 9, 76 1 A rau á 19 4, 60 17 0, 71 87 ,7 2 - - 29 ,6 3 15 ,2 3 1 A re ia B ran ca 12 9, 00 52 ,05 40 ,3 4 2, 12 1, 64 0, 34 0, 26 Boqu im 21 3, 60 11 4, 20 53 ,4 6 - - 3, 33 1, 56 1 Ca m po do B rit o 20 0, 80 0, 79 0, 39 - - - - Cr is tin ap ólis 25 1, 30 19 3, 02 76 ,8 1 - - 15 0, 83 60 ,0 2 Es tâ nc ia 64 9, 60 60 2, 06 92 ,6 8 - - 40 4, 58 62 ,2 8 1 Indi ar oba 31 1, 40 29 2, 00 93 ,7 7 - - 24 3, 19 78 ,0 9 Itab ai an in ha 48 0, 00 52 ,70 10 ,9 7 - - 5, 98 1, 24 Ita po ra nga D` A juda 75 7, 30 62 7, 74 82 ,8 9 14 ,1 8 1, 87 28 0, 38 37 ,0 2 3 La ga rto 96 2, 50 15 9, 24 16 ,5 4 11 ,6 4 1, 17 37 ,4 1 3, 89 1 La ra nj ei ra s 16 3, 40 15 5, 48 95 ,1 5 60 ,1 9 36 ,8 4 51 ,9 8 31 ,8 1 Nª S enhor a do S oc or ro 15 7, 20 14 8, 17 94 ,2 5 42 ,4 6 27 ,0 1 26 ,9 3 17 ,1 3 Pe dr in ha s 39 ,9 0 23 ,92 59 ,9 4 - - - - Ri ach ão d o D an tas 52 8, 40 11 ,42 2, 16 - - - - Ri ac hue lo 78 ,6 0 49 ,84 63 ,4 44 ,9 7 57 ,2 2 4, 18 5, 32 Sa lg ado 25 5, 80 24 2, 43 94 ,7 7 - - 19 4, 92 76 ,2 0 Sa nt a Lu zia d o I ta nh y 33 6, 20 32 3, 91 96 ,3 4 - - 23 5, 50 70 ,0 4 Sã o C ris to vã o 43 2, 40 41 4, 82 95 ,9 3 13 ,5 2 3, 13 28 2, 16 65 ,2 5 1 To m ar do G er u 33 7, 10 12 ,09 3, 58 - - 0, 15 0, 04 Um ba úba 12 4, 10 11 5, 52 93 ,0 8 - - 71 ,9 1 57 ,9 4 Todo s 6. 78 5, 00 3. 92 2, 74 57 ,8 1 19 6, 95 5, 02 2. 04 1, 12 52 ,0 3 1. 6

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Tabela 4.

Informações por município para a cultura da banana.

Mu ni cí pi o Á re a to ta l d o m un icí pi o Á re a to ta l z on ific ad a Á rea pr ef er enc ia l Á rea t ol erad a (k m ²) (km ²) (% ) ( km ²) (% ) (km ²) (% ) A ra ca ju 18 1, 80 16 0, 63 88 ,3 5 1 7, 72 9, 76 7, 87 4, 32 1 A ra uá 19 4, 60 17 0, 71 87 ,7 2 2 9, 63 15 ,2 2 - - 1 A re ia B ra nc a 12 9, 00 5 2, 05 40 ,3 4 1, 23 0, 95 1, 23 0, 95 Bo qu im 2 13 ,6 0 11 4, 20 53 ,4 6 3, 33 1, 56 - - 1 C am po d o B rit o 20 0, 80 0, 79 0, 39 - - - - C ris tin ap ól is 25 1, 30 19 3, 02 76 ,8 1 15 0, 83 60 ,0 2 - - Es tâ nc ia 64 9, 60 60 2, 06 92 ,6 8 40 4, 58 62 ,2 8 - - 1 In di ar ob a 31 1, 40 29 2, 00 93 ,7 7 24 3, 19 78 ,0 9 - - Ita ba ia ni nh a 48 0, 00 52 ,7 0 1 0, 97 5, 98 1, 25 - - Ita po ra ng a D `A ju da 75 7, 30 62 7, 74 82 ,8 9 28 0, 38 37 ,0 2 1 4, 18 1, 87 3 La ga rt o 96 2, 50 15 9, 24 1 6, 54 49 ,0 5 5, 09 - - 1 La ra nj ei ra s 16 3, 40 15 5, 48 95 ,1 5 7 4, 43 45 ,5 5 3 7, 74 23 ,1 0 N ª Se nh or a do So co rr o 15 7, 20 14 8, 17 94 ,2 5 4 7, 59 30 ,2 7 2 1, 80 13 ,8 7 Pe dr in ha s 39 ,9 0 2 3, 92 59 ,9 4 - - - - Ri ac hã o d o D an ta s 52 8, 40 11 ,4 2 2, 16 - - - - Ri ac hu el o 78 ,6 0 4 9, 84 63 ,4 4 9, 16 62 ,5 4 - - Sa lg ad o 25 5, 80 24 2, 43 94 ,7 7 19 4, 92 76 ,2 0 - - Sa nt a L uz ia d o I ta nh y 33 6, 20 32 3, 91 96 ,3 4 23 5, 50 70 ,0 5 - - Sã o C ris to vã o 43 2, 40 41 4, 82 95 ,9 3 28 2, 16 65 ,2 5 1 3, 52 3, 13 1 To m ar d o G er u 33 7, 10 12 ,0 9 3, 58 0, 15 0, 04 - - U m ba úb a 12 4, 10 11 5, 52 93 ,0 8 7 1, 91 57 ,9 5 - - Todo s 6. 78 5, 00 3. 92 2, 74 57 ,8 1 2. 14 1, 74 54 ,6 0 96 ,34 2, 46 1. 6

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Mun ic ípi o Á re a to ta l d o m un icí pi o Á rea t ot al zo ni ficad a Á rea pref erenci al Á rea t ol erada (km ²) (km ²) (% ) (k m ²) (% ) (k m ²) (% ) ( A racaj u 181, 80 160, 63 88, 35 17 ,72 9, 76 7, 87 4, 32 13 A ra uá 194, 60 170, 71 87, 72 29 ,63 15, 22 - - 14 A re ia B ra nc a 129, 00 52, 05 40, 34 0, 34 0, 26 2, 12 1, 64 4 Bo qui m 213, 60 114, 20 53, 46 3, 33 1, 56 - - 11 C am po do Br ito 200, 80 0, 79 0, 39 - - - - C ris tina pó lis 251, 30 193, 02 76, 81 15 0, 83 60, 02 - - 4 Es tâ nc ia 649, 60 602, 06 92, 68 40 4, 58 62, 28 - - 19 In di ar oba 311, 40 292, 00 93, 77 24 3, 19 78, 09 - - 4 Ita ba ia ni nha 480, 00 52, 70 10, 97 5, 98 1, 24 - - 4 Ita por an ga D `A jud a 757, 30 627, 74 82, 89 28 0, 38 37, 02 14, 18 1, 87 33 La ga rt o 962, 50 159, 24 16, 54 37 ,41 3, 89 11, 64 1, 17 11 La ra nj ei ra s 163, 40 155, 48 95, 15 51 ,98 31, 81 60, 19 36, 84 4 N ª S enhor a do So co rr o 157, 20 148, 17 94, 25 26 ,93 17, 13 42, 46 27, 01 7 Pe dr inha s 39, 90 23, 92 59, 94 - - - - 2 Ri ac hã o do D ant as 528, 40 11, 42 2, 16 - - - - 1 Ri ac hu el o 78, 60 49, 84 63, 4 4, 18 5, 32 44, 97 57, 22 Sa lg ad o 255, 80 242, 43 94, 77 19 4, 92 76, 20 - - 4 Sa nt a L uz ia d o It an hy 336, 20 323, 91 96, 34 23 5, 50 70, 05 - - 8 Sã o C ris to vã o 432, 40 414, 82 95, 93 28 2, 16 65, 25 13, 52 3, 13 11 To ma r do G er u 337, 10 12, 09 3, 58 0, 15 0, 04 - - 1 U m ba úb a 124, 10 115, 52 93, 08 71 ,91 57, 95 - - 4 To dos 6. 785, 00 3. 922, 7 4 57, 81 2. 04 1, 12 52, 03 196, 95 5, 02 1. 6 Tabela 5.

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Tabela 6.

Informações por município para a cultura da mangaba.

M uni cí pi o Á re a to ta l d o m uni cí pi o (k m ²) Á re a to ta l zo ni fic ad a (k m ²) Ár ea t ot al zo ni fic ad a (% ) Ár ea pr ef er en ci al (k m ²) Ár ea pr ef er en ci al (% ) Á rea tol er ada (k m ²) Á rea tol er ad a (% ) Ár e ( Ar ac aj u 18 1, 80 16 0, 63 88 ,3 5 17 ,72 9, 76 7, 87 4, 32 1 Ar au á 19 4, 60 17 0, 71 87 ,7 2 2 9, 63 1 5, 23 - - 1 Ar ei a Br an ca 12 9, 00 52 ,05 40 ,3 4 0 ,34 0, 26 2, 12 1, 64 Bo qu im 21 3, 60 11 4, 20 53 ,4 6 3 ,33 1, 56 - - 1 C am po d o Br ito 200, 80 0, 79 0, 39 -C ris tin ap ól is 25 1, 30 19 3, 02 76 ,8 1 15 0, 83 60 ,0 2 - - Es tâ nc ia 64 9, 60 60 2, 06 92 ,6 8 40 4, 58 62 ,2 8 - - 1 In di ar ob a 31 1, 40 29 2, 00 93 ,7 7 24 3, 19 78 ,0 9 - - Ita ba ia ni nh a 48 0, 00 52 ,7 0 10 ,9 7 5 ,98 1, 24 - - Ita po ra ng a D `Aj ud a 75 7, 30 62 7, 74 82 ,8 9 28 0, 38 37 ,0 2 14 ,18 1, 87 3 La ga rt o 96 2, 50 15 9, 24 16 ,5 4 37 ,41 3, 89 11 ,64 1, 17 1 La ra nj ei ra s 16 3, 40 15 5, 48 95 ,1 5 5 1, 98 3 1, 81 60 ,19 3 6, 84 N ª S en ho ra d o So co rr o 15 7, 20 14 8, 17 94 ,2 5 26 ,93 17 ,1 3 42 ,46 27 ,0 1 Pe dr in ha s 39 ,9 0 23 ,9 2 59 ,9 4 - - - - Ri ac hã o do D an ta s 528, 40 11, 42 2, 16 -Ri ac hu el o 78, 60 49, 84 63 ,4 4, 18 5 ,3 2 44, 97 57 ,2 2 Sa lg ad o 25 5, 80 24 2, 43 94 ,7 7 19 4, 92 76 ,2 0 - - Sa nt a L uz ia d o I ta nh y 33 6, 20 32 3, 91 96 ,3 4 23 5, 50 70 ,0 4 - - Sã o C ris to vã o 43 2, 40 41 4, 82 95 ,9 3 28 2, 16 65 ,2 5 13 ,52 3, 13 1 To m ar d o G er u 337, 10 12, 09 3, 58 0, 15 0, 04 - - U m ba úb a 12 4, 10 11 5, 52 93 ,0 8 7 1, 91 5 7, 94 - - To do s 6. 785, 00 3. 92 2, 74 57 ,8 1 2. 041, 12 52 ,0 3 196, 95 5, 02 1. 6

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17 Conclusões

Como as culturas possuem exigências hídricas distintas para os seus diferentes estádios fenológicos, os mapas do zoneamento devem ser refeitos, à medida que as pesquisas na área de fisiologia vegetal disponibilizarem as exigências

edafoclimáticas das culturas para períodos inferiores a um ano. Este

fracionamento temporal das exigências hídricas das culturas permitirá a geração de subsídios mais precisos para a tomada de decisões e para o planejamento da agricultura em escala regional.

Para um melhor detalhamento das áreas zonificadas o levantamento de solos utilizado como base para obtenção das características edáficas deve evitar o agrupamento de diferentes classes de solos em unidades de mapeamento, de forma a detalhar ao máximo as características físicas dos solos da região. Da mesma forma, deve existir um maior número de perfis de solos para que se possa detalhar as características químicas dos solos. O maior detalhamento das caracterísitcas físico-químicas dos solos é fundamental para estudos desta natureza, já que são estas as características utilizadas para a verificação da aptidão ao cultivo das diferentes espécies.

Em face ao exposto, os resultados deste trabalho devem ser utilizados com cautela, tanto no que diz respeito às recomendações técnicas para a implantação das culturas, como para avaliações de crédito ou seguro agrícola, uma vez que os mapas gerados não representam a real aptidão agrícola da região para as espécies consideradas devido à inexistência de dados detalhados tanto das exigências das culturas quanto dos atributos dos solos.

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18 Referências Bibliográficas

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