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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS RÚBYA KARLA SILVA PINTO

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0 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS

RÚBYA KARLA SILVA PINTO

COMPARAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DA QUALIDADE EM TRÊS INDÚSTRIAS LATICINISTAS DO ESTADO DE GOIÁS

SÃO LUIS DE MONTES BELOS 2011

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RÚBYA KARLA SILVA PINTO

COMPARAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DA QUALIDADE EM TRÊS INDÚSTRIAS LATICINISTAS DO ESTADO DE GOIÁS

Artigo apresentado á Universidade Estadual de Goiás como requisito para obtenção do titulo de Tecnólogo em Laticínios.

Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Peixoto Bueno

SÃO LUÍS DE MONTES BELOS 2011

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3

Dedico com carinho,

aos meus queridos e abençoados pais Maria Dirce e José Vicente pelo esforço carinho e exemplo de vida, e por sempre acreditarem em mim, são eles as pessoas mais importantes da

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus pela minha vida e por ter permitido realizar mais um sonho, porque eu sei que sem ajuda dele nada seria possível.

Á minha família que e tudo pra mim, a minha mãezinha Maria Dirce ao meu papai José Vicente por ter me dado educação, carinho e amor, pelas palavras de apoio, e por terem me ensinado a nunca desistir dos meus sonhos. Pelo grande e belo exemplo de vida, pelos esforços sem medidas e por sempre acreditarem em mim. Pelas várias vezes que me disseram “não e sim” nas horas certas. Agradeço por fazerem parte dos momentos mais felizes da minha vida dos quais vou lembrar para sempre. Agradeço também ao meu irmão João Antônio e novamente agradeço a Deus pela família abençoada que tenho.

A todos os meus familiares tios tias e primos em especial a minha prima Danielly Nunes e minha vó Maria Francisca que sempre torceram por mim.

A minha orientadora e professora doutora Cláudia Peixoto Bueno pela atenção, palavras de incentivos, confiança e tempo dedicado porque sem ela eu não conseguiria chegar até aqui e apresentar este trabalho.

Aos membros da Banca Professora Doutora Camila Silveira de Melo e professora Doutora Aracele Pinheiro Pales dos Santos pela disposição.

A todos os professores que tive o privilegio de conhecer e estudar durante estes três anos.

A companhia de todos os colegas de sala, em especial aos meus amigos Brenda, Eliane, Laís, Manoel, João Paulo, Delva e Tallys que para sempre vou lembrar pelo carinho, palavras de incentivos e troca de conhecimento.

À Universidade Estadual de Goiás, à coordenadora do curso de Tecnologia em Laticínios e a todos os funcionários da universidade que tive o privilegio de conhecer.

Às indústrias de laticínios que tive a oportunidade de realizar estágio em especial a indústrias de laticínios Magnata onde conheci pessoas bem especiais, as quais lembrarei para sempre.

Ao meu namorado Kleber Moraes por estar presente, mesmo quando ausente, nos meus pensamentos e nas palavras de incentivos, com os e-mails e mensagens de apoio mandadas no momento certo. Agradeço meu amor pelo seu carinho e amor que sobreviveu a distância durante estes três anos.

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Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. (Salmos.37:5).

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LISTA DE ABREVIATURAS

APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle BPF – Boas Práticas de Fabricação

DIPOA – Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal MAPA – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento

MASP – Método de análise e solução de problemas MIP – Manejo Integrado de Pragas

PPHO – Procedimento Padrão de Higiene Operacional SDA – Secretaria da Defesa Agropecuária

SIF – Sistema Inspeção Federal UHT– Ultra High Temperature 5s – Programa dos Cinco Sensos

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Captação média de litros de leite/dia das três indústrias...14 FIGURA 2 – Produtos das empresas pesquisadas...14

FIGURA 3 – Resultados das três empresas referentes a produtor/matéria-prima..15

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 – Resultados obtidos sobre o levantamento e avaliação da utilização de ferramentas e metodologias da gestão da qualidade pelas empresas A, B e C...17

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SUMÁRIO RESUMO ... 10 ABSTRACT ... 10 1.0 INTRODUÇÃO...11 2.0 MATERIAL E MÉTODOS...12 3.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES...13 4.0 CONCLUSÃO...18 5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...18 6.0 APÊNDICE ... 21

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COMPARAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DA QUALIDADE EM TRÊS INDÚSTRIAS LATICINISTAS DO ESTADO DE GOIÁS

Rúbya Karla Silva Pinto 1; Cláudia Peixoto Bueno 2

RESUMO: A qualidade deve ser vista pelos laticínios como fator principal para garantir a estabilidade e competitividade no mercado atual, onde os consumidores estão cada vez mais exigentes. O objetivo do trabalho exposto foi avaliar as informações de três laticínios do Estado de Goiás para comparação dos procedimentos da gestão da qualidade. O tipo de método utilizado foi o Survey, por meio de questionário composto por 45 questões abertas e fechadas realizados no período de dezembro de 2010 a fevereiro de 2011. De acordo com os resultados obtidos pode se concluir que as empresas são bem semelhantes e não estão totalmente adequadas aos quesitos necessários à gestão da qualidade. Por outro lado elas demonstraram conhecimento sobre os programas que garantem a qualidade, é estão em busca da satisfação do consumidor em relação aos produtos oferecidos.

Palavra-chave: Laticínios, gestão, Survey

ABSTRACT: Dairy industries should be seen the quality like the main factor for stability and competitiveness because the consumers are increasingly demanding. The study´s objective was to collect, compare and evaluate three dairy industries’ quality information and management´s comparison. The type of research used survey´s method for data collection, using a questionnaire composed with 45 questions in December 2010 to February 2011 on three dairy industries in Goiás. According to the results can be concluded that companies are very similar but the quality programs are not completely appropriate. For other wise, quality management although demonstrates knowledge and looking for customer satisfaction in their products.

Keyword: Dairy industries, management, Survey

1 Acadêmica do Curso Tecnologia em Laticínios, UEG - UnU São Luís de Montes Belos/GO. E-mail <rubya_karla@hotmail.com>;

2 Professora do Curso Tec. em Laticínios, UEG UnU São Luís de Montes Belos/GO. E-mail: < vetcpb@hotmail.com>.

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1.0 INTRODUÇÃO

O leite esta entre os alimentos mais completos nutricionalmente, sendo um alimento essencial e cada vez mais consumido por quase todos os tipos de pessoas, sobretudo, as crianças. Dessa forma, os consumidores e órgãos fiscalizadores exigem que este produto seja inócuo e de qualidade (SILVA, 2011).

Pode ser considerado um produto forte no mercado consumidor, devido à necessidade básica do ser humano, São vários os produtos derivados do leite, possibilitando a formação de uma variada e importante cadeia produtiva do agronegócio de lácteos. Nos últimos anos, tem ocorrido verdadeira guerra comercial entre grandes empresas multinacionais e cooperativas para dominar esse mercado. Essas disputam-se cada centímetro das gôndolas dos supermercados no setor de leite e seus derivados para atrair o interesse e o consumo do cliente (QUEIROZ et al, 2011).

O Brasil é o país com maior capacidade de resposta em produção de leite no mundo, pois possui área disponível, grande disponibilidade de insumos para produção, vocação para o agronegócio, poucas limitações ambientais, entretanto a produtividade ainda é baixa considerando a relação área/cabeça (CARVALHO, 2008).

Com os progressos econômicos que o Brasil tem alcançado nos últimos anos, o consumo de alimentos de um modo geral deve se elevar. A Tetrapak estima que o País deve ampliar anualmente 3% do seu consumo de lácteos até 2012. Os maiores incrementos devem ocorrer nas categorias: leite fermentado, leite em pó e iogurte (SIQUEIRA & SOUZA, 2010).

No Brasil o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por intermédio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), tem o dever de planejar, normalizar, coordenar e supervisionar as atividades e defesa agropecuária. Além disso, possui forte papel na fiscalização e inspeção dos produtos, derivados, subprodutos e resíduos de origem animal e vegetal. O órgão ainda realiza análises laboratoriais como suporte às ações de defesa agropecuária e emiti certificação sanitária animal e vegetal (BRASIL, 2007).

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Em função do número elevado de operações ao longo do processo produtivo, o leite normalmente apresenta números elevados de contaminantes biológicos, patogênicos ou não, e a eventual contaminação por produtos químicos ou físicos. É fundamental que estas operações sejam conduzidas de forma a minimizar ou eliminar os riscos de contaminação em todas as etapas da cadeia produtiva (SOUZA, 2007).

O setor lácteo brasileiro tem característica heterogênea, pois conta com a participação de multinacionais, consideradas referências mundiais em gerência de qualidade e com empresas sem infra-estrutura, unidades artesanais carentes de mão de obra qualificada (DAHMER, 2006). Com isso, o Brasil tem como objetivo melhorar a qualidade dos produtos através de esforços por parte das instituições oficiais e desenvolver políticas de segurança alimentar. Estas envolvendo produtores, industriais e consumidores, haja vista que garantir a qualidade do leite é responsabilidade de todos os envolvidos na cadeia leiteira (FERREIRA, 2007).

Os estabelecimentos devem ter os programas de autocontrole implantados e implementados para garantir a qualidade higiênica sanitária e tecnológica dos seus produtos. Através de um sistema de controle de qualidade as indústrias são capazes de prever a ocorrência dos perigos à saúde pública, gerando registros e informações de forma que o sistema possa sofrer, continuamente, a monitorização pela empresa e a verificação pelo serviço oficial de inspeção de produtos de origem animal (BRASIL, 2009).

A Gestão da Qualidade pode ser entendida como sendo a abordagem adotada e o conjunto de práticas utilizadas para se obter, de forma eficiente e eficaz, a qualidade pretendida para o produto em todas as etapas do processamento e em todos os setores da empresa (SCALCO, 2004).

O objetivo foi avaliar as informações para comparar os procedimentos de gestão da qualidade em três indústrias laticinistas do estado de Goiás.

2.0 MATERIAL E MÉTODOS

No presente estudo foi realizada uma pesquisa de campo através de método Survey, aplicado entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011 em três indústrias,

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sob regime de Inspeção Federal, que fazem parte da bacia leiteira do estado de Goiás.

O método foi aplicado por meio de entrevista pessoal, escolhida com o propósito descritivo. O objetivo foi o de buscar identificar a situação do departamento de qualidade das três indústrias para a comparação entre as distribuições descritas e analisadas em um só momento.

Segundo Freitas (2000), o método Survey consiste em uma modalidade de pesquisa científica, podendo ser quantitativa ou qualitativa. A pesquisa é realizada por meio de coleta de informações através de questionário estruturado, visando à padronização no processo de coletas dos dados.

O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi um questionário compostos por 45 questões abertas e fechadas, referentes às seguintes informações: - dados gerais da empresa; - produtor e matéria prima; - indústria e processo; metodologias e ferramentas para gestão da qualidade; -transporte/distribuição e controle no ponto de venda.

O modelo do questionário pode ser visualizado em Apêndice. Vale ressaltar que todas as questões foram respondidas no mesmo dia durante entrevista, pelo responsável legal do laticínio.

3.0 RESULTADOS E DISCUSÃO

A partir dos resultados obtidos, pode se concluir que as três empresas pesquisadas são de pequeno e médio porte, como pode ser observado na Figura 1. O fluxograma de produção dos laticínios respeita os Regulamentos Técnicos de Inspeção e Qualidade e o volume de produção é adequado a estrutura física de cada indústria. Todas recebem leite tipo C.

Segundo Pedra (2008) o leite tipo C ainda é o mais produzido e conhecido nacionalmente, por possuir poucas exigências comparando ao leite tipo A e B, permitindo que pequenos produtores ainda permaneçam no mercado, mesmo que haja significativas atualizações e investimentos em relação às técnicas de produção. As empresas possuem em comum a visão futurista de ampliação da estrutura física, aumentando a captação de leite e, consequentemente aumentando a produção e

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diversificação dos produtos. 5 mil

6 mil

55 mil

Empresa A (5 mil litros/dia) Empresa B (6 mil litros/dia) Empresa C (55 mil litros/dia)

Figura 1- Captação média de litros de leite/dia das três indústrias.

A empresa A possui uma captação média de 5 mil litros de leite/dia, e produz os queijos Mussarela, Minas Frescal e Ricota. Já a empresa B possui captação média de 6 mil litros de leite/dia, e produz apenas o queijo Mussarela. A empresa C possui captação média de 55 mil litros de leite/dia e produz o queijo Mussarela, Minas frescal e Provolone, além de iogurtes sabor morango e coco. A Figura 2 mostra o percentual de empresas estudadas (A B e C), que produzem queijo Mussarela, Minas Frescal, Ricota e Provolone.

100% 66.7% 33.3% 66.7% 33.3% 0 20 40 60 80 100 120

Mussarela Minas Frescal Iogurte Ricota Provolone

Figura 2 – Percentual de empresas estudadas, que produzem queijo Mussarela, Minas Frescal, Ricota, Provolone e Iogurte.

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Nas três empresas A, B e C os produtores recebem assistência técnica,orientação, porém, não são pagos pela qualidade do leite. As empresas financiam os tanques de expansão quando necessário, e os produtores são advertidos ou punidos quando o leite está fora dos padrões exigidos pelas empresas.com pode ser observado na Figura 3 sobre produtor e matéria prima.

0 1 2 Empresa A Empresa B Empresa C 1-Sim 2- Não

Figura 3- Produtor e matéria prima.

A empresa A não paga pela qualidade do leite, mas pretende pagar até março de 2011. Realiza assistência técnica aos produtores e dão orientações de forma corretiva. Também financiam tanques para alguns produtores e três vezes por semana realiza a coleta de em média 3500 litros/dia pelo caminhão isotérmico, sendo 70% leite refrigerado e 30% latão. Para controle da qualidade do produto é realizado as análise microbiológica e físico-química, sendo que a empresa considera como critério mais importante a análise microbiológica e a característica nutricional dos produtos.

Já a empresa B também pretende pagar pela qualidade do leite recebido mesmo não sabendo a data a iniciar. Realiza assistência técnica aos produtores e dão orientações de forma preventiva. Quando necessário realizam financiamento de tanques de expansão para o resfriamento do leite nas fazendas. Recebem ao total 90% de leite refrigerado e 10% em latão. Também realizam análises físico-químicas e microbiológicas. A empresa B considera como critério mais importante asanálises microbiológicas e em segundo lugar análises físico-químicas.

A empresa C pretende pagar pela qualidade do leite em um futuro próximo. Até março de 2011 pretende finalizar o recebimento de leite em latões. Também

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realiza análises físico-químicas e microbiológicas e considera como critério mais importante as análises físico-químicas e em segundo lugar as análises microbiológicas. Oferece assistência técnica e orientação aos produtores, porém, de forma corretiva. Quando necessário a empresa financia tanques de expansão para o resfriamento do leite nas fazendas.

Os resultados apresentados pelas três indústrias mostram a preocupação com a qualidade microbiológica do leite revelando a preocupação com a saúde dos consumidores. De acordo com Ferreira (2007), do ponto de vista do controle de qualidade, o leite está entre os alimentos mais testados e avaliados microbiologicamente, principalmente devido à importância que representa na alimentação humana e à sua natureza perecível.

Em relação ao controle da qualidade do processo, as empresas A, B e C tem como prioridade controlar o processo através da limpeza e Sanitização dos equipamentos e instalações. Segundo Souza (2010) Para o controle de qualidade no processo as principais ações para todas as empresas são a limpeza e Sanitização dos equipamentos e instalações, para controlar possíveis contaminações do leite e dos produtos processados no interior da indústria que é realizado preferencialmente no inicio e fim da produção.

Ainda sobre controle de processo a empresa C tem como segunda prioridade a definição dos padrões técnicos de trabalho (definição de procedimentos e padrões). Já para as empresa A e B a capacitação dos colaboradores da área de produção estão como segunda prioridade. A manutenção periódica dos equipamentos alcança o terceiro lugar das prioridades para as empresas A e B. A empresa C relata o treinamento para os funcionários da área de produção como a terceira prioridade.

As empresas A, B e C possuem programas voltados à gestão da qualidade e os utilizam como ferramentas de qualidade apesar de serem exigidas por Lei. O Quadro 1 mostra as principais ferramentas e metodologias da gestão da qualidade utilizadas pelas empresas e a situação que se encontram implantadas

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Quadro 1- Resultados obtidos sobre o levantamento e avaliação da utilização de ferramentas e metodologias da gestão da qualidade pelas empresas A,B e C.

Ferramenta/Sistema/Método Situação na Empresa

Empresa A Empresa B Empresa C

Inspeção por amostragem Implantado Não possui Não possui

APPCC Inicial Não possui Inicial

Boas Práticas de Fabricação (BPF) Implantado Implantado Implantado Manejo Integrado de Pragas (MIP) Implantado Implantado Implantado

PPHO Implantado Implantado Inicial

Gerenciamento por processo Implantado Implantado Inicial Método de análise e solução de problemas

(MASP)

Implantado Não possui Não possui

5S Não possui Não possui Inicial

Segundo Scalco (2007), existem várias técnicas de gestão da qualidade que devem ser utilizadas para a preservação e melhoria da qualidade dos produtos principalmente alimentícios. Tais como Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), Boas Praticas de Fabricação (BPF), Boas Praticas de Higiene (BPH), Boas Praticas Agropecuárias (BPA) e Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO).

Em relação ao transporte de seus produtos a empresa A, mede a temperatura do caminhão e treina os funcionários da empresa terceirizada. Já a empresa B, passa a responsabilidade do transporte para empresa terceirizada. Já a empresa C treina seus próprios funcionários no acondicionamento e manuseio do produto no transporte.

A empresa A e B orientam aos atacadistas na forma como acondicionar o produto. Já a empresa C, não adota nenhum procedimento, pois acredita ser tarefa do ponto de venda.

Segundo Souza (2010), gerenciar a qualidade nos laticínios e nos pontos de venda visa proporcionar segurança ao consumidor e contribuir para a satisfação de suas exigências, bem como proporcionar a todos os agentes da cadeia, benefícios, tais como redução de perdas e de custos. É importante que a devida atenção seja dada, em relação à qualidade, em todas as fases produtivas e que seja responsabilidade de todos os componentes da cadeia do leite, ou seja, - obtenção da matéria-prima x produtor;

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processamento industrial x indústria; distribuição e ponto de venda x supermercados e atacadistas; consumo x consumidor final.

4.0 CONCLUSÃO

A partir dos resultados obtidos pelo questionário pode-se concluir que:

- As empresas são bem semelhantes e que possuem diversos pontos a serem ajustados. Não estão totalmente adequadas em relação aos quesitos necessários para a gestão da qualidade.

- Possuem em comum possibilidade de melhoria e evolução, pois demonstraram conhecimento sobre os programas que garantem a qualidade e pretendem adequar se a eles de forma efetiva em futuro próximo para conquistar a satisfação do consumidor em relação a qualidade dos produtos oferecidos.

5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Resolução 10, de 22maio de 2003. Instituir o programa genérico de procedimentos- padrão de higiene operacional a ser utilizado no estabelecimentos de leite e derivados. Diário Oficia da união, Brasília,24 de fev. 2004. Seção 1, p.8.

BRASIL, MINISTERIO DA AGRICULTURA PECUARIA E ABASTECIMENTO MAPA. Regimento interno da secretaria de Defesa Agropecuária. Portaria N° 45, de 22 de março de 2007.

BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria nº 146, de 1996. Aprova os regulamentos técnicos de identidade e qualidade dos produtos lácteos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 11 mar. 1996. BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.Instrução Normativa n°51 de 18 de setembro de 2002.Regulamento técnicos de produção,Identidade,Qualidade,Coleta e transporte do leite,Brasília 2002.

CARVALHO, M.P. Diretor executivo da Agrepoint e coordenador do Milk Point .Cenários e tendências para a bovinocultura do leite.Maceió, 21 de julho de 2008.

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DAHMER, A.M. Avaliação da gestão da qualidade na indústria do estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Departamento de economia e Administração, 218 F. Dissertação de mestrado Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2006. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE: Sistema de recuperação de informações – SIDRA. Homepage IBGE, Brasília, 2010. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 01 ago. 2010.

FERREIRA, M.B. Análises microbiológicas para qualidade do leite fluido – CDT/UnB. Setembro de 2007.

FREITAS, R et al . O Método de Pesquisa Survey. Revista de Administração, São Paulo V.35 ,n.3,p.105-112, julho/Setembro.2000.

PIGGATO, G. Análise de fatores produtivos e comerciais da cadeia Láctea no Brasil TUPÃ - SP – BRASIL. 2008.

PEDRA, D.F.B.M. Análise de fatores produtivos e comerciais da cadeia Láctea no Brasil.SOBER –XLV Congresso da Sociedade Brasileira da Economia.Administração e Sociologia Rural. Rio Branco. Acre 20 a 23 de julho de 2008.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Oficio Circular p.44. Verificação dos programas de autocontrole de estabelecimentos sob inspeção federal processadores de leite e derivados, mel e produtos apícolas. Brasília, 11 de setembro de 2009.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. MAPA: Procedimentos de verificação dos programas de autocontrole em estabelecimentos processadores de leite e derivados, mel e produtos Apícolas. - Oficio Circular n° 07 DILEI/CGI/DIPOA. Brasília, 11 de setembro 2009.

QUEIROZ, A.M.et al. A Pecuária Leiteira em Goiás nos últimos anos.Disponível

em:<http://www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/conj/conj15/artigo08.pdf>.p.73-81.Acesso em 7 nov.2011.

RIBAS, L.C.M.Higienização de instalações e equipamentos em indústrias de laticínios. Universidade Castelo Branco. Curso de Especialização Lato Sensu em Higiene e inspeção de produtos de origem animal, Curitiba/PR, abr. 2008.

SIQUEIRA, K.B. et al.O mercado lácteo brasileiro no contexto mundial. Juiz de Fora, MG Dezembro, 2010.

SILVA, T.S. Qualidade do leite produzido no estado de Goiás ocorrência de resíduos de antimicrobianos e acidez titulavel.Dissertação de Mestrado .UFG. Universidade Federal Goiás. Medicina veterinária e Zootecnia. Goiânia-GO, 2011.

(21)

SOUZA, V. R. et al . Análise da Gestão de Qualidade de Laticínios localizados na Região de Lavras/MG. 27° Congresso Nacional de Laticínios. Lavras/MG. 2010

SCALCO, A.R. Proposição de um modelo de referência para gestão da qualidade na cadeia de produção de leite e derivados. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2004. SCALCO, A.R. Gestão da qualidade em propriedades leiteiras,SOBER,XLV-Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural.,UEL,Londrina PR. 22 a 25 de julho de 2007.

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6.0 Apêndice

Questionário para análise de comparação de “Gestão da Qualidade” dos três laticínios do estado de Goiás.

Elaborado por Rúbya Karla Silva Pinto Acadêmica do curso de tecnologia em laticínios sobre verificação e orientação da Prof. Dra. Cláudia Peixoto Bueno;

1. Qual o perfil da empresa de acordo com litros de leite/dia?

( )pequeno ( ) médio ( )grande

2. Quantos litros de leite por dia a empresa recebe?

3. Qual o tipo de leite recebido? ( ) tipo C ( ) Tipo B

4. Qual o tipo de produção da empresa?

5. A empresa paga ou pretende pagar por qualidade do leite?

6. A estrutura da empresa e compatível com o fluxo de produção?

( )Sim ( )Não

7. Qual a expectativa ou visão da empresa para daqui a cincos anos?

8. A empresa preocupa com a satisfação dos clientes em relação ao produto?

9. Na empresa há controle da qualidade da matéria prima? ( )Sim ( )Não 10. Controle na qualidade do processo? ( )Sim ( )Não 11. Controle da qualidade do produto final? ( )Sim ( )Não 12. Controle da qualidade de transporte?

(23)

( )Sim ( )Não

13. A empresa utiliza de assistência técnica e orientação aos produtores? ( )Sim ( )Não 14. A empresa utiliza de assistência técnica e orientação? qual? ( )preventiva ( )corretiva 15. A empresa preocupa em verificar os padrões do leite

na plataforma de recebimento? ( )Sim ( )Não 16. Na empresa o transporte do leite é totalmente granelizado? ( )Sim ( )Não 17. A empresa da prioridade a atividades de limpeza e Sanitização dos equipamentos e instalações no início e no fim da produção? ( )Sim ( )Não

18. Como é realizada a limpeza na empresa?

( )Geral ( )Parcial

19. A capacitação para os colaboradores da área de produção é considerado uma ação prioritária para a empresa?

( )Sim ( )Não

20. A empresa financia tanques

de expansão para

resfriamento do leite nas fazendas?

( )Sim ( )Não

21. A empresa da prioridade para que?

( ) limpeza/ Sanitização

( ) Treinamento para funcionários ( )Definição dos padrões técnicos de trabalho

( )Manutenção periódica dos equipamentos

(24)

22. Qual a análise é considerada mais importante para empresa?

( )microbiológica ( )físico- química

23. Quanto ao transporte e distribuição dos produtos ? ( ) passa responsabilidade do transporte para empresa terceirizada

( )treina seus próprios funcionários no acondicionamento e manuseio do produto no transporte

( ) mede a temperatura do caminhão e treina os funcionários da empresa terceirizada.

24. A empresa controla a qualidade no ponto de venda?

( )orientação ao atacadistas na forma como acondiciona o produto ( )Vistoria nos pontos de venda ( ) A própria empresa distribui e organiza nas prateleiras dos pontos de venda seus produtos

( ) Não adota nenhum procedimento, pois acredita ser tarefa do ponto de venda.

25. A empresa possui programas de gestão de qualidade? ( )Sim

( )Não

26. Quais são os programas de gestão de qualidade da empresa?

27. A empresa sabe qual o objetivo da implantação do programa de gestão da qualidade?

( )Sim ( )Não

28. A empresa aplica a análise de APPCC (Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle)?

( )Sim ( )Não

29. Qual o estágio do programa APPCC?

( )inicial ( Definir o que é ?)

(25)

30. A empresa aplica o BPF (Boas Práticas de Fabricação)? ( )Sim ( )Não 31. Qual o estágio do BPF? ( )inicial ( )Implantado 32. A empresa aplica o 5S(Sensos de Utilização, ordenação,limpeza, saúde e autodisciplina)? ( )Sim ( )Não 33. Qual o estágio do 5S? ( ) inicial ( )implantado 34. A empresa utiliza o MIP(Monitoramento integrado de pragas)? ( )Sim ( )Não

35. Qual o estagio do MIP? ( )inicial

( ) implantado

36. A empresa realiza o programa PPHO (Procedimento Padrão de Higiene Operacional )? ( )Sim

( )Não

37. Qual o estagio do PPHO? ( ) inicial

( )implantado

38. A empresa realiza inspeção por amostragem?

( )Sim ( )Não

39. Qual o estágio da inspeção? ( ) inicial

( )implantado

40. A empresa utiliza MASP (Método de análise e solução de problemas?

( )Sim ( )Não

41. Qual o estágio MASP? ( ) inicial ( )implantado 42. Na empresa a gerenciamento por processos? ( )Sim ( )Não 43. Qual e o estágio do gerenciamento por processo? ( ) inicial

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44. A empresa garante a qualidade do produto final? 45-A empresa sabe quais são os métodos e ferramentas para gestão

de qualidade mais específicos no setor de Laticínios e Alimentos?

()Sim ( )Não

Referências

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