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Indústria: da 1 a revolução industrial aos dias atuais

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Academic year: 2021

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Indústria: da 1

a

revolução

industrial aos dias atuais

Objetivos:

• Entender a Primeira Revolução Industrial e Segunda Revolução Industrial;

• Contextualizar o pioneirismo Britânico; • Contextualizar o protagonismo Estaduni-dense;

• Analisar o modelo produtivo Fordista de produção;

• Correlacionar Fordismo e sociedade.

Praticando:

1) C

Comentário: O texto relata que ao longo do tempo é possível fazer recortes temporais como o Capitalismo Comercial, Capitalismo Industrial e Capitalismo Financeira. Cada um desses re-cortes temporais apresenta características dis-tintas.

2) C

Comentário: O Capitalismo Financeiro é mar-cado pela aproximação do capital bancário e o industrial, da monopolização e do período do Imperialismo na Ásia e na África.

3) A

Comentário: A acumulação de capital a partir, sobretudo da exploração colonial e ao mesmo tempo do acréscimo da comercialização.

A questão exige que se aponte o fator que tenha contribuído para o processo de industrialização inglês. Pois bem, o movimento ludista não pode ser considerado um fator decisivo para a industrialização porque foi um movimento de insurreição contra um dos efeitos desse processo, isto é: a mecanização do trabalho (o que descarta a alternativa D). Os planos de Napoleão para invadir a Inglaterra fracassaram em 1805, quando a marinha inglesa destruiu as frotas de navios franceses e ingleses na Batalha de Trafalgar. Portanto, os ingleses não precisaram “expulsar os franceses de suas terras”, como sugere aletra C, que, deste modo, está errada. O Pacto de Berlim, ou Congresso de Berlim, realizou-se em 1878, quando o processo de industrialização inglês já

havia se consolidado, e tratava de outros assuntos – o que invalida a letra E. Do mesmo modo, a concorrência tecnológica entre EUA e Inglaterra só se deu depois da consolidação do processo de industrialização de ambas as nações (letra Bestá errada). Resta a informação contida naletra A, que é a correta, referente à acumulação de capital decorrente da exploração colonial inglesa, praticada sobretudo no século XVII.

4) D

Comentário: A relação do trabalho assalaria-do e assalaria-do consumo é recíproco, a massa de traba-lhadores se tornam consumidores ao fazerem uso de seus salários. O economista Von Mises não partilha da teoria da exploração e da mais valia, desenvolvida por Karl Marx, cujos con-ceitos estão expressos na alternativa A, sendo assim, esta alternativa está errada. O texto de Mises não menciona os sindicatos de trabalha-dores e seu papel neste contexto (o que elimina a letra B) e nem sugere que o homem comum era um soberano do ponto de vista político, mas sim do ponto de vista econômico (invalidando, portanto, as letras C e E). A letra D está correta porque assinala o fato de ser a própria massa de trabalhadores a mesma massa de consumidores que demandavam os produtos industrializados. 5) A

Comentário: Os EUA é considerado um dos berços da 2ª revolução industrial, desenvolvendo, sobretudo sua produção automobilística através do Fordismo. 6) C

Comentário: O Fordismo está ao longo da Segunda Revolução Industrial e dentre as suas características está a exploração do trabalho re-petitivo.

7) C

Comentário: As características do Fordismo associadas ao Taylorismo estiveram voltadas à produção e consumo em massa, sobretudo dos operários da fábrica. No entanto, esta última ca-racterística, inicialmente, não ganharia apoio. 8) C

Comentário: O período representa os “Anos dourados do capitalismo” onde o modelo fordis-ta se espalha pelo mundo apoiado pelo Esfordis-tado keynesiano e o Welfare State.

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INDÚSTRIA: DA 1a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AOS DIAS ATUAIS

2

9) B

&RPHQW£ULR$ȵH[LELOL]D©¥RGRWUDEDOKRHVWL-muladas pelo Modelo Pós – Fordista precarizou o trabalho a partir da terceirização laboral. 10) D

Comentário: A produção por demanda do Just in time elimina os estoques e produz de ma-neira alinhada ao mercado.

11) a) Primeira revolução: As indústrias se con-centravam próximas a fontes de matéria prima, energia e mercado consumidor. Já na Terceira revolução o panorama da desconcentração in-dustrial é estimulado pela busca por vantagens FRPRP¥RGHREUDEDUDWDHLQFHQWLYRVȴVFDLV b) O termo refere-se à segmentação do processo produtivo de bens em diferentes lugares, tendo como suporte de realização as redes técnicas de LQIRUPD©¥RȴQDQFLDPHQWRHFRPHUFLDOL]D©¥R 12) Os tecnopolos trabalham com a produção FRPP¥RGHREUDTXDOLȴFDGDYLQGDGDVXQLYHUVL-dades. Dessa forma, trata-se de uma associação do capital produtivo e do capital intelectual para a produção.

13) B

Comentário: A desconcentração da produ-ção tem por principal objetivo a reduprodu-ção dos custos de produção a partir de vantagens com-parativas tais como: mão de obra barata, incen-WLYRVȴVFDLVOHLVDPELHQWDLVȵH[¯YHLVVLQGLFDWRV fracos, entre outros.

14) C

&RPHQW£ULR2PRGHORȵH[¯YHOWUDEDOKDFRP a produção por demanda, eliminando os esto-TXHVDȴPGHUHGX]LURVFXVWRV

15) Os fatores são mão de obra barata, incen-WLYRVȴVFDLVOHLVDPELHQWDLVȵH[¯YHLVVLQGLFDWRV fracos, entre outros.

 0¥RGHREUDEDUDWDLQFHQWLYRVȴVFDLVVROR urbano barato, leis permissivas e outros.

Aprofundando:

17) B

Comentário: A cidade passa a ser a base da indústria por concentrar os elementos

funda-mentais para a produção, tais como a força de trabalho, a técnica e o capital.

18) D 19) B

Comentário: A ilustração descreve a “primei-ra revolução industrial”, ou seja, o início do pro-cesso industrial, com fábricas rudimentares e altamente poluidoras.

20) B

Comentário: O texto marxista (crítico) des-creve os processos capitalistas e a moderniza-ção capitalista nos países da Europa Ocidental e como consequente a aceleração tecnológica e o aumento da divisão do trabalho em distintas escalas.

21) B 22) C

Comentário: Taylorismo e Fordismo são sis-temas de produção voltados à diminuição da perda de tempo na fábrica (porosidade), otimi-zando a produção. Tal objetivo seria alcançado com a introdução de métodos de organização do trabalho.

23) A 24) D 25) A

Comentário: A Revolução dos meios técnicos-FLHQW¯ȴFRVLQIRUPDFLRQDLV DPSOLD D LQWURGX©¥R da tecnologia na produção fomentando o pro-cesso de automação.

26) C

Comentário: III – Falsa: A colonização afro – asiática ocorre anteriormente ao processo des-crito; IV – o emprego dessas técnicas ocorre na 2ª revolução industrial.

27) B

Comentário: A necessidade de mão de obra TXDOLȴFDGDHVW£DOLQKDGDDRVFRPSOH[RVPHFD-nismos de funcionamento da tecnologia vigente.

(3)

28) C

Comentário: A revolução na biotecnologia e na informática são os principais vetores de de-senvolvimento e mudanças do período.

29) E

Comentário: O aumento da automação no processo produtivo e o uso intenso dos combus-tíveis fósseis são pontos questionáveis sobre o desempenho futuro da indústria automobilística. 30) C

Comentário: A produção fordista é baseada na produção e consumo em massa de produtos padronizados. A organização do espaço visa a concentração industrial no aproveitamento e proximidade aos grandes mercados.

31) D

Comentário: A atual fase do capitalismo busca a terceirização das atividades de apoio à pro-dução e distribuição na busca pela repro-dução de custos e, consequentemente, obter maior lucra-tividade, ocorre também a grande concentração de capitais e formação de conglomerados. 32) C

Comentário: A desconcentração industrial é resultado pela busca por redução dos custos de produção.

33) C

Comentário: As áreas escuras são as que possuem parques industriais desenvolvidos com alto potencial produtivo.

34) C

Comentário: I – Falsa: as empresas que se deslocam possuem tradição na maquinofatu-ra; IV – Falsa: A dependência da proximidade à áreas com fontes de energia e matéria prima faz parte dos fatores locacionais antigos.

35) C

Comentário: O episódio relatado na repor-tagem é um bom exemplo de coexistência de características do modelo produtivo manches-teriano, anterior ao modelo fordista e predomi-nante até o início do século XX, com caracterís-ticas do atual modelo pós-fordista ou toyotista.

9HULȴFDVH QR HYHQWR HP TXHVW¥R D RFRU-rência de estratégia empresarial típica do toyo-tismo: a terceirização de atividades produtivas, nesse caso, a atividade de confecção de roupas. Ao mesmo tempo, as condições de trabalho, marcadas pela extrema exploração da mão de obra e pela ausência de normas e direitos traba-lhistas mínimos para os operários, tornam as re-OD©·HVGHWUDEDOKRDQ£ORJDV¢TXHODVYHULȴFDGDV na era pré-fordista, correspondente ao modelo produtivo manchesteriano.

36) a) Fordista: produção em linha de monta-gem, em série, tarefas repetitivas, produção em massa.

Pós-fordista: produção regulada a partir de WDUHIDV GL£ULDV SRXFR HVWRTXH GLYHUVLȴFD©¥R terceirização em altos níveis, produção “just in time” (por demanda)

b) Fordista: concentração espacial, formação de grandes estoques

Pós-fordismo: desconcentração espacial, en-WUHJDV GL£ULDV GH SH©DV FRQWUROH VLPSOLȴFDGR maior dinamismo.

37) A

Comentário: O conceito de modelo produtivo no capitalismo foi elaborado para ajudar a com-preensão das particularidades desse modo de produção em cada momento de sua história. O capitalismo é um sistema econômico baseado na expansão contínua da produção e do con-sumo, necessária para que o sistema não entre em crise. O modelo toyotista ou pós-fordista é a mais recente forma de organização do capitalis-mo para tentar viabilizar a meta do crescimento econômico ilimitado. A letra da canção “3ª do plural” remete à lógica da aceleração do consu-mo, dirigida pelos agentes do capitalismo. Isso é perceptível nos versos “Corrida pra vender cigarro”; “Corrida pra vender os carros”; “Eles querem te vender, eles querem te comprar”. Particularmente revelador dessa estratégia do capitalismo toyotista é a denominada “obsoles-cência programada”: trata-se da prática forte-mente disseminada de reduzir o tempo médio de vida útil dos produtos para forçar a sua re-novação o mais rapidamente possível, por meio da aquisição de um modelo novo. Isso pode ser alcançado tanto por fatores objetivos – por exemplo, a redução da durabilidade material –, quanto por fatores subjetivos – por exemplo, a DOWHUD©¥R GH GHVLJQ &RQȴJXUDVH DVVLP D VX-prema síntese da estratégia de acelerar o ciclo

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INDÚSTRIA: DA 1a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AOS DIAS ATUAIS

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de renovação dos produtos pelos consumidores para viabilizar níveis crescentes de produção.

'HVDȴDQGR

38) C

Comentário: A charge de Calvin e Haroldo descrevem a prática do capitalismo relaciona-da a econômica de mercado, na qual evidencia a relação entre a oferta (produção) e a procura (demanda).

39) Uma dentre as mudanças e sua respectiva relação:

- crescimento da produção e do consumo de produtos de alta tecnologia - alto valor desses produtos em relação ao seu pequeno volume. - expansão do comércio eletrônico - compra de mercadorias a distância facilitada pelo comércio via Internet.

- fragmentação da produção industrial - cresci-mento das práticas de terceirização

- sistema Just-in-Time - necessidade de precisão HFRQȴDELOLGDGHQDHQWUHJDGHFRPSRQHQWHVWHU-ceirizados.

40) A 3ª Revolução Industrial promoveu, na or-ganização do espaço mundial, entre outras, as seguintes mudanças

– transmissão instantânea e simultânea das informações o que possibilita uma extraordiná-ULDDJLOLGDGHSDUDRVȵX[RVȴQDQFHLURV

– formação de redes que permitem a integra-ção da “aldeia global” indiferente à divisão tradi-cional dos países.

DXPHQWRVLJQLȴFDWLYRGDYHORFLGDGHHGDFD-pacidade de deslocamento de cargas e pessoas. - desconcentração industrial devido à pre-sença de novos fatores locacionais como, a pro-ximidade de centros de produção do conheci-mento e de novas tecnologias (tecnopolos).

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Industrialização brasileira:

das bases até o século XXI

Objetivos:

• Analisar “surtos industriais” do território brasileiro;

• Estudar o modelo Varguista de industriali-zação;

• Entender o modelo desenvolvimentista de J.K. para indústria no Brasil e analisar o período de João Goulart e a proposta de Reformas de Base.

• Estudar a industrialização do período militar no país e compreender as políticas econômicas dos governos militares no Brasil e o “Milagre Eco-nômico” brasileiro, assim como entender a “Mar-cha Forçada” no desenvolvimento brasileiro;

• Analisar a “Década Perdida” com a crise da dívida nos anos 80 e a abertura econômica dos anos 90;

• Compreender o Neoliberalismo, o período de industrialização brasileira no contexto de abertu-ra econômica da década de 90;

• Entender o período da industrialização brasi-leira no contexto da década de 2000.

Praticando:

1) A concentração de capital, a criação de ferro-vias, a infraestrutura desenvolvida, a formação de bancos, etc.

2) A

Comentário: A dependência da industrializa-ção está ligado ao intervencionismo estatal. 3) E

4) C

Comentário: O período de governo Getúlio Vargas promoveu o desenvolvimento industrial e urbano com um salto qualitativo para a socie-dade brasileira. As cisocie-dades do Rio de Janeiro, ca-pital federal e São Paulo, principal polo industrial, tornam-se metrópoles de projeção global e se articulam com áreas metropolitanas como Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre e com centros regionais como Campinas, Ribeirão Preto, Feira de Santana, Duque de Caxias entre outras.

5) D

Comentário: A análise do mapa demostra a concentração da riqueza nacional através do de-senvolvimento industrial também aglutinado no Sudeste, representado, sobretudo, por São Pau-lo e Rio de Janeiro.

6) a) A partir de 1990 com a abertura da econo-mia ao capital internacional.

b) Abertura ao capital internacional, início do processo de privatizações, arrocho salarial, etc. 7) D

Comentário: Com o Plano de Metas o capital (VWDWDOȴFDUHVSRQV£YHOSHODUHDOL]D©¥RGHLQYHV-timentos em infraestrutura.

8) B

Comentário: Em 1955, Juscelino chega ao po-der apoiado em seu projeto político desenvol-vimentista e no seu slogam “50 anos em 5”, em que prometia um desenvolvimento rápido para a economia brasileira. Dessa maneira, o presi-dente adota o Plano de Metas, com base na es-tratégia de investir nas indústrias de base e em infraestrutura através de subsídios do governo, estes alcançados através da emissão de papel PRHGD7DODWLWXGHSURYRFRXDYROWDGDLQȵD©¥R e o aumento do custo de vida o que ocasionou crescimento da insatisfação popular naquele período.

9) D

Comentário: Durante esse período, o Estado brasileiro investiu em infraestruturas de trans-portes, de comunicações e de energia, para dar suporte às indústrias transnacionais que esta-vam se instalando no território brasileiro. 10) A desconcentração industrial é um processo que se instalou em diversas partes do planeta, na maioria das vezes por motivação econômica, no sentido de diminuir os custos de produção. Grandes cidades passaram por esvaziamento de suas economias e, na tentativa de recupe-ração, tiveram que realizar investimentos em outras atividades produtivas. Na situação da metrópole paulista, podem ser citadas as se-guintes causas desse processo: aumento dos custos ambientais; ampliação de impostos nas grandes cidades; aumento do preço da terra nas áreas centrais; problemas de tráfego na região

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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA: DAS BASES ATÉ O SÉCULO XXI

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metropolitana; busca de áreas com fraca orga-nização sindical; aumento dos custos dos servi-ços públicos urbanos. Dentre as consequências para a cidade, estão: incremento do setor ter-ciário; extinção de postos de trabalho; aumento da taxa de desemprego; processo de desmetro-polização, ou seja, crescimento lento em relação às cidades de porte médio do interior; mudança do destino das correntes migratórias, voltadas agora para o interior do estado e para o retorno de nordestinos a seu estado de origem.

11) A 12) A 13) A 14) D

Comentário: O avanço da fronteira econômi-ca nas regiões Centro-Oeste e Norte proporcio-nados pelo crescimento da produção agrícolas (setor primário), a incorporação de terras e im-plementação de agroindústrias (setor secundá-rio), além da intensa ocupação nessas regiões, criando cidades e a necessidade de um aparato de serviços (setor terciário) proporcionou que estados como Mato Grosso e Amazonas tives-sem aumento na relação do PIB por habitante no ano de 2004.

15) C

Comentário: O avanço do modelo de acumu- OD©¥RȵH[¯YHODWUHODGR¢VPXGDQ©DVGDJOREDOL]D-ção e da terceira revoluOD©¥RȵH[¯YHODWUHODGR¢VPXGDQ©DVGDJOREDOL]D-ção industrial resultaram na precarização do trabalho, como a terceiriza-ção. Tal processo é resultado da lógica de redu-ção de custos empreendida pelos empresários. 16) a) O processo de desconcentração do par-que industrial brasileiro ocorrido com maior in-tensidade nas últimas décadas decorre do au-mento do custo dos insumos de produção, nos velhos centros industriais, principalmente na metrópole paulistana e no ABC paulista, como: mão-de-obra, em razão de maior organização dos trabalhadores, na sua maioria sindicaliza-dos no setor secundário; energia, face a pers-pectiva de ocorrência de um colapso no forne-cimento (apagão ou black-out); transporte, por causa da saturação da infraestrutura; terrenos, cujos preços foram majorados pelo processo

de especulação imobiliária, inúmeros tributos, problemas ambientais, que impõem restrições legais relacionadas ao uso do solo, emissão de poluentes, geração de resíduos e lixo etc. Soma--se a esses fatores a ação do poder público inte-ressada em minorar as desigualdades regionais, em incorporar novas áreas ao espaço econômi-co nacional, além da ação de Estados e Municí-pios reduzindo a carga tributária (Guerra Fiscal) oferecendo incentivos creditícios e facilidades para a apropriação de recursos naturais na con-tratação de mão-de-obra.

b) O setor terciário apresenta uma maior di-YHUVLȴFD©¥RGHDWLYLGDGHVGRTXHRVHFXQG£ULR e o primário, os quais tornaram-se mais auto-matizados nas últimas décadas. Como o setor de serviços absorve tanto a mão-de-obra de DOWDTXDOLȴFD©¥RSURȴVVLRQDOTXDQWRDGHEDL[D TXDOLȴFD©¥RLQFOXVLYHXPPDLRUFRQWLQJHQWHGH trabalhadores informais, ocorre no País uma hi-SHUWURȴDGRVHWRUWHUFL£ULRȂFRP«UFLRVHUYL©RV HSURȴVV·HVOLEHUDLV

Aprofundando:

17) C

Comentário: A intervenção estatal foi funda-mental para o desenvolvimento industrial bra-sileiro. O nacional desenvolvimentismo e a as-sociação com o capital internacional, sobretudo pós década de 1960, nortearam o progresso do setor secundário.

18) B

&RPHQW£ULR $ LQGXVWULDOL]D©¥R PRGLȴFRX R espaço urbano e, consequentemente as rela-ções sociais dos locais.

19) a) O modelo econômico industrial se baseou no intervencionismo estatal para desenvolver tal setor.

b) Êxodo rural. Com o desenvolvimento ur-bano industrial as cidades passaram a atrair a população rural.

20) A

Comentário: A industrialização se manteve concentrada no Sudeste, passando por um mo-mento de descentralização pós 1970. No entan-to, tal panorama desenvolveu pequenas e mé-dias cidades da região Sudeste.

(7)

21) A

Comentário: A localização das siderúrgicas foi subordinada ao planejamento intervencio-nista do Estado.

22) C

Comentário: o carvão brasileiro é do tipo li-nhita e com menor qualidade, isso exige que se-jam importados carregamentos de carvão. 23) E

Comentário: O processo de industrialização dos países latino-americanos, implantado a par-tir da década de 1950, utilizou como modelo um tripé de investimentos: estatais, para infraestru-tura (energia e transportes) e indústria de base; transnacionais, para as indústrias de bens de consumo duráveis e; privados nacionais, para indústrias de bens de consumo não duráveis. As transnacionais, a partir desse momento, pas-sam a produzir no país o que antes era importa-do, o que caracteriza uma industrialização subs-titutiva de importações.

24) A existência de uma estrutura industrial ma-dura e centrada nos complexos metal mecâni-co e químimecâni-co petroquímimecâni-co;(ii) a forte presença do capital internacional em setores-chave, o que fez com que os principais centros da deci-são de sua dinâmica econômica e tecnológica se localizassem “fora” da região; (iii) uma relativa fragmentação política, expressa por interesses divergentes entre as administrações municipais e por agendas políticas locais centradas em projetos de curto prazo; (iv) um forte movimen-to sindical e (v) extensas áreas de preservação ambiental.

25) A

Comentário: As sequências seguem o enca-deamento do desenvolvimento industrial brasi-leiro da Era Vargas ao Regime Militar.

26) D

Comentário: Até os anos 1970 o padrão de concentração industrial nas grandes metrópo-les é característico no Brasil. Após esse período passa a vigorar o modelo de desconcentração industrial que se encaminha para as pequenas e médias cidades.

27) A

Comentário: A mecanização agrícola brasileira é marcada pela integração dos setores primário e secundário, estimulando a produção de soja. 28) D

Comentário: O avanço da fronteira econômica nas regiões Centro-Oeste e Norte proporcionados pelo crescimento da produção agrícolas (setor pri-mário), a incorporação de terras e implementação de agroindústrias (setor secundário), além da in-tensa ocupação nessas regiões, criando cidades e a necessidade de um aparato de serviços (setor terciário) proporcionou que estados como Mato Grosso e Amazonas tivessem aumento na relação do PIB por habitante no ano de 2004.

29) A

Comentário: A alternativa correta está explí-FLWDQDLQWHUSUHWD©¥RGRJU£ȴFR

30) E

Comentário: A limitada capacitação técnica- FLHQW¯ȴFDGR%UDVLOHVW£OLPLWDRHVWDEHOHFLPHQ-to de infraestrutura e redes capazes de desem-SHQKDUGHIRUPDHȴFD]RVȵX[RVSUµSULRVGDl revolução industrial.

'HVDȴDQGR

31) a) O processo de industrialização brasilei-ra de 1930 desenvolveu-se apoiado em medi-das protecionistas, que visavam à expansão de cunho nacionalista da produção fabril no país, voltada para a substituição das importações. O processo de industrialização brasileira de 1950 desenvolveu-se no contexto de uma política in-dustrial liberal, portanto marcada por menor protecionismo industrial e, também, pela entra-da maciça de capital estrangeiro no setor pro-dutivo.

b) Entre as transformações geradas pela in-dustrialização no contexto da organização espa-FLDO EUDVLOHLUD SRGHPVH FLWDU D LQWHQVLȴFD©¥R GRSURFHVVRGHXUEDQL]D©¥RHDVROLGLȴFD©¥RGR centro-sul como a principal área geoeconômica do país, por nela se concentrarem os principais polos de desenvolvimento industrial, dentre os quais se destacaram os do eixo industrial São Paulo-Rio-Belo Horizonte.

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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA: DAS BASES ATÉ O SÉCULO XXI

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32) a) A responsabilidade compartilhada é uma ação que envolve todos os setores da sociedade na gestão dos resíduos sólidos, desde o fabri-cante até o consumidor, pois todos deverão ser responsáveis pela destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos (a sociedade, as indústrias, o comércio e as três esferas do go-verno). A logística reversa é o conjunto de ações, procedimentos e meios destinados à coleta e à recondução dos resíduos sólidos ao setor em-presarial para reaproveitamento em ciclos pro-dutivos ou em outras formas corretas de desti-QD©¥RȴQDOGRSURGXWR

b) A aplicação da responsabilidade comparti-lhada e da logística reversa se dá por intermédio do cumprimento do que estabelece a Lei com o envolvimento de todos os setores da sociedade, partindo do produtor de matéria-prima, pas-sando pela indústria, pelo comércio, pela pres-tação de serviços, chegando até o consumidor, por meio de ações que buscam práticas ambien-tais sustentáveis.

Exemplos:

– Responsabilidade Compartilhada e Logísti-ca Reversa:

– Coleta seletiva dos resíduos sólidos. – Reciclagem de produtos, como: papel, óleo de cozinha, plásticos, metais, vidros, entre outros.

– Descarte de medicamentos, celulares, pi-lhas, baterias, entre outros.

– Recusa e/ou redução de produtos e emba-lagens que agridem o meio ambiente; não jogar lixo nas ruas, entre outros.

– Encaminhamento/devolução de produtos usados aos fabricantes para reciclagem.

Agentes responsáveis: Fabricantes e consu-midores; Estado, Sociedade e Empresas.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Globalização: os impactos

políticos e econômicos

Conteúdo:

• Neoliberalismo • Globalização • Doutrina Bush • Organizações internacionais ȏ&ULVHȴQDQFHLUDLQWHUQDFLRQDO

Sugestões Didáticas:

• Navegue pelo site http://exame.abril.com.br/ economia/noticias/estudo-mostra-efeito-ruim--da-globalizacao-na-renda da Revista Exame e bus-que as primeiras informações sobre o estudo so-bre globalização da consultoria McKinsey.

• Faça o download do relatório com dados so-bre globalização, traduza partes estratégicas e HODERUHXPȴFKDPHQWRFRPRVSULQFLSDLVDVSHF-tos e tabelas presentes no estudo. O relatório se encontra no seguinte link: http://www.mckinsey. com/global-themes/employment-and-growth/ poorer-than-their-parents-a-new-perspective-on--income-inequality

Objetivos de aprendizagem:

• Analisar o contexto econômico capitalista global desde o pós-Segunda Guerra;

• Estudar o processo de multinacionalização/ internacionalização e a formação de grandes corporações empresariais;

• Compreender a emergência do modelo neoliberal de Estado;

• Analisar o impacto da Doutrina Bush na geopolítica mundial;

• Compreender crises internacionais e os principais grupos globais de poder.

Praticando: 1) C 2) A 3) B 4) A 5) D 6) D 7) A 8) A 9) C

10) a) Criação da doutrima Bush. b) Preconceito e intolerância religiosa. 11) D

12) Regiões desesperadamente pobres: Africa meridional e Africa Setentrional.

Elementos: Foram colônias de exploração. 13) A 14) C Aprofundando: 15) D 16) B 17) E 18) A 19) C 20) C 21) E 22) D 23) B 24) D 25) B

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E M 1 G E O 0 3

GLOBALIZAÇÃO: OS IMPACTOS POLÍTICOS E ECONÔMICOS

10 26) B 27) E 28) B 29) B 30) C 31) E 'HVDȴDQGR 32) D

33) a) Neoliberal e multipolar (economia). E +£FHUWDȴQDQFHUL]D©¥RGDSRO¯WLFD  D $XWRPD©¥RHTXDOLȴFD©¥RH[FHVVLYD b) Comércio ambulante e pequenos serviços. 35) A contradição: elevada concentração de ta-manho na agricultura e de subnutrido. Além disso, há produção agrícola para exportação e utilização de bens agrícolas na industria.

Referências

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