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Nathalia Rodrigues Pereira CANTINA ESCOLAR: QUALIDADE NUTRICIONAL E CONSUMO DE PRODUTOS COMERCIALIZADOS ENTRE ADOLESCENTES.

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Nathalia Rodrigues Pereira

CANTINA ESCOLAR: QUALIDADE NUTRICIONAL E CONSUMO DE

PRODUTOS COMERCIALIZADOS ENTRE ADOLESCENTES.

CENTRO UNIVERSITÁRIO TOLEDO ARAÇATUBA

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Nathalia Rodrigues Pereira

CANTINA ESCOLAR: QUALIDADE NUTRICIONAL E CONSUMO DE

PRODUTOS COMERCIALIZADOS ENTRE ADOLESCENTES.

CENTRO UNIVERSITÁRIO TOLEDO ARAÇATUBA

2015

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de Bacharel em Nutrição ao Centro Universitário Toledo, na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, sob Orientação da Profª. Me. Valéria Nóbrega da Silva.

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AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades e pela sabedoria concebida para a realização do que nos foi proposto durante todo esse período.

Agradeço aos meus pais, minha irmã e meu namorado pela compreensão aos inúmeros momentos de ausência. Agradeço imensamente a minha orientadora Profª. Me. Valéria Nóbrega da Silva pelo auxilio que foi dado em todos os momentos.

Agradeço a todos que direta ou indiretamente fizeram parte dа minha formação, о mеu muito obrigada.

Algumas pessoas marcam a nossa vida para sempre, umas porque nos vão ajudando na construção, outras porque nos apresentam projetos de sonho e outras ainda porque nos desafiam a construí-los.

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RESUMO

Introdução: A adolescência é um período de total independência e o poder de escolha alimentar pode influenciar sobre a vida adulta. A escola é um lugar propício para a escolha dos alimentos, principalmente pela oferta de produtos processados comercializados nas cantinas escolares. A maioria dos alimentos comercializados em cantina escolar é de alta densidade calórica e nutricionalmente inadequados. O consumo diário desses alimentos pode levar ao surgimento de doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar a qualidade nutricional dos produtos comercializados nas cantinas e o consumo desses produtos entre os adolescentes. Casuística e Métodos: Estudo de campo transversal descritivo de caráter observacional, que avaliou os produtos comercializados diariamente nas cantinas, a qualidade dos produtos identificados segundo teores de sódio, açúcares e gordura saturada, avaliou a frequência do consumo dos produtos disponíveis nas cantinas entre os adolescentes. Os dados foram coletados em duas escolas do município de Mirandópolis. Utilizou-se dois questionários, um para a identificação dos produtos comercializados na cantina e o outro aplicado aos adolescentes para avaliar a frequência do consumo desses produtos. Resultados: 94 % dos adolescentes relataram fazer uso da cantina escolar nas duas unidades. Observou-se a comercialização de alimentos não saudáveis, maior prevalência de produtos ricos em carboidrato simples, sódio e gordura saturada, classificados como processados e ultraprocessados. Quanto à frequência do consumo diário entre os adolescentes a preferência foi para guloseimas, salgadinho, gelinho industrializado, suco artificial e refrigerantes. Para o consumo semanal relatado foi para salgadinho, seguido de paçoquinha, guloseimas, salgados assados, salgadinho, refrigerante, guloseimas e chocolate ao leite. Conclusão: Conclui-se que, a maioria dos adolescentes, faz uso de cantina escolar. Os alimentos comercializados em ambas as escolas são considerados não saudáveis, já que são classificados como produtos ultraprocessados e processados. Diante disso faz se necessário a introdução de educação nutricional nas escolas, para que possa oferecer alimentos saudáveis, como também incentivar os adolescentes a importância da alimentação saudável e proporcionar maior qualidade de vida.

Palavras chaves: Adolescentes, consumo alimentar, cantina escolar, alimentos industrializados.

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ABSTRACT

Introduction: Adolescence is a period of complete independence and the power to influence food choice can spare adulthood. The school is a place conducive to the choice of food, especially the supply of processed products sold in school canteens. Most food sold in school canteen is high density caloric and nutritionally inadequate. Daily consumption of these foods can lead the emergence of chronic diseases. Objective: To evaluate the nutritional quality of products sold in the canteens and of consumption of these products among teenagers. Patients and Methods: A descriptive cross-country Study observational, which aims to evaluate the products sold every day in the canteens, the quality of products identified according to levels of sodium, sugar, saturated fat and evaluate the frequency of consumption of the products available in the canteens among adolescents. Data were collected in two schools in the city of Mirandópolis. We used two questionnaires, one for the identification of the products sold in the canteen and the other applied to adolescents to assess the frequency of consumption of these products. Results: 94% of teens having used the school canteen at both schools. It was observed marketing of unhealthy foods, higher prevalence of products rich in simple carbohydrates, sodium and saturated fat, processed and classified as ultra processed. As for the frequency of daily consumption among adolescents the prevalence went to treats, snacks, industrialized ice cream, artificial juice and soft drinks. Weekly consumption were followed by Bagels snacks, treats, savory baked goods, snacks, soft drinks, sweets and chocolate milk. Conclusion: We conclude that most teenagers make use of school canteen. Foods sold in both schools are considered unhealthy, since they are classified as ultra-processed and ultra-processed products. Thus is it necessary to introduce nutrition education in schools, so you can provide healthy food, but also encourage teens the importance of healthy eating and provide higher quality of life.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 7

2. CASUÍSTICA E MÉTODOS ... 9

2.1 Tipo de estudo e população ... 9

2.2. Coleta de dados ... 9

2.2.1 Identificação dos produtos ... 9

2.2.2 Avaliação do consumo dos produtos ... 10

2.3 Análise dos resultados ... 10

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 11

4. CONCLUSÃO ... 20

REFERÊNCIAS ... 21

APÊNDICES ... 23

Apêndice 1- Questionario- Alimentos comercializados na cantina escolar ... 24

Apêndice 2- Questionario de frequência alimentar ... 24

ANEXOS ... 23

Anexo 1- Termo de consentimento livre e esclarecidos ... 23

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1. INTRODUÇÃO

A adolescência é caracterizada como fase intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a vida adulta. Este período é marcado por intensas modificações no desenvolvimento corporal, mental, emocional, sexual e social. Segundo a OMS, a adolescência é representada na faixa etária entre 10 a 19 anos de idade (EISENSTEIN, 2005).

Atualmente, o hábito alimentar tem grande influência nos padrões alimentares que são constituídos por produtos ultraprocessados, os quais contêm grande valor energético, contribuindo para doenças crônicas não transmissíveis. Com o aumento desses produtos tende se a diminuir o consumo de alimentos in natura e minimamente processados os quais são considerados saudáveis e de custo menor (SPARRENBERGER et al., 2015).

Durante a adolescência, a alimentação balanceada é essencial, pois além de satisfazer as elevadas necessidades de nutrientes durante esta fase, contribui também para adquirir e manter bons hábitos alimentares para o resto da vida. Os adolescentes estão participando cada vez mais da vida social, apresentando independência quanto aos horários e locais para realizarem suas refeições. A independência e o consumo de refeições fora de casa podem levar os adolescentes a riscos nutricionais (SODER et al., 2012).

O ambiente escolar pode ser considerado o local adequado para realização de dados sobre o consumo alimentar dos adolescentes. A escola apresenta diferentes opções de venda e consumo de alimentos, e a partir disso, podem-se estudar hábitos e escolhas alimentares dos adolescentes (VAN DER HORST et al., 2008). Os adolescentes costumam passar a maior parte do tempo nas escolas, e quando não é oferecida a alimentação escolar, eles tendem a consumir mais alimentos trazidos de casa ou fazem uso da cantina escolar (MATUK et al., 2011).

A exposição de produtos industrializados, comercializados na cantina escolar, pode ser um fator de influência sobre os hábitos alimentares dos adolescentes. A cantina escolar tem ofertado com frequência alimentos com alta densidade calórica como balas, salgadinhos, bolachas e refrigerantes (RINALDI et al., 2008).

Atualmente, o ambiente escolar traz o acesso a alimentos de diversas fontes, principalmente presentes nas cantinas escolares, local de maior comercialização de produtos industrialmente processados (AMORIM et al., 2012).

Segundo o Guia alimentar 2014, produtos processados são relativamente simples com adição de sal ou açúcar, são versões modificadas do alimento original. Os produtos processados são desenvolvidos com objetivo de aumentar a durabilidade e com isso, os

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produtos tornam-se altamente calóricos e nutricionalmente inadequados. Como por exemplo, biscoitos recheados, salgadinho, refrigerantes, bolos, temperos prontos, cereais matinais e macarrão instantâneo. A comercialização desses produtos afeta negativamente a cultura, vida social e o meio ambiente. O consumo excessivo desses alimentos está associado com a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis como obesidade, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares (BRASIL, 2014).

Segundo um projeto de lei N.°6.283, de 2013. “É proibida a venda de refrigerantes a menor de 18 anos, e de alimentos com alto teor calórico e níveis reduzidos de nutrientes em estabelecimentos de ensino e dá outras providências” (BRASIL, 2013).

O programa nacional de alimentação escolar (PNAE) é regulamentado pela lei n°11.947 de 16 de junho 2009 e atende os alunos matriculados na educação básica de rede pública de ensino. Apesar de existirem ações do PNAE que abrangem de forma integrada a oferta de refeições e a realização de ações de educação alimentar e nutricional, a oferta de alimentos por outras fontes no interior da escola é questionável (BRASIL, 2009).

A cantina escolar deve permitir uma relação de alimentos saudáveis, contribuindo para alimentação adequada e segurança alimentar e nutricional, onde visa diminuir e controlar a prevalência de obesidade e sobre peso (AMORIM et al., 2012).

No âmbito escolar, faz-se necessário a regulamentação dos alimentos encontrados nas cantinas e a implementação de educação alimentar, podendo oferecer opções de lanches nutricionalmente adequados e o incentivo de atividade física regularmente, visando saúde e prevenção de doenças crônicas (FERNANDES et al.,2009).

Com base nesse pressuposto é relevante avaliar a qualidade nutricional dos produtos comercializados na cantina escolar, e verificar a frequência do consumo de produtos processados entre os adolescentes no âmbito escolar, visto que o consumo diário destes produtos pode acarretar danos à saúde no momento atual e no futuro.

Objetivo foi avaliar a qualidade nutricional dos produtos comercializados nas cantinas e a frequência do consumo desses produtos entre os adolescentes.

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2. CASUÍSTICA E MÉTODOS

2.1 Tipo de estudo e população

O presente estudo trata-se de um estudo no campo transversal descritivo de caráter observacional, que avaliou a qualidade nutricional dos produtos comercializados nas cantinas e a frequência do consumo desses produtos entre os adolescentes.

Todos os procedimentos seguiram os critérios éticos exigidos para o trabalho.

A amostra foi constituída por adolescentes do ensino fundamental, matriculados nas escolas municipais de Mirandópolis – SP.

Foram recrutados 138 adolescentes que frequentam o 5° ano do ensino fundamental, já que nesse período, os alunos encontram-se no início da fase adolescência. Foi selecionado apenas o período matutino por ser um período caracterizado como de maior frequência escolar.

A coleta de dados foi realizada nas escolas municipais no turno matutino, no período de junho de 2015.

O diretor responsável pela escola recebeu uma carta com as informações sobre o estudo e o parecer de aprovação, ficando a seu cargo a autorização do mesmo (ANEXO 1).

Todos os adolescentes foram previamente esclarecidos sobre o estudo e receberam um termo de consentimento livre e esclarecido TCLE (ANEXO 2). Os responsáveis pelos adolescentes menores de idade assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, autorizando a participação de seus filhos na pesquisa.

Foi ressaltado que todas as informações coletadas seriam resguardadas, mantendo-se a ética e o sigilo quanto à identidade dos participantes.

Para este presente estudo foram definidos como critérios de inclusão os alunos que apresentaram os TCLES assinados pelos responsáveis, de ambos os sexos, e com faixa etária igual ou maior a 10 anos de idade.

Considerou-se como critério de exclusão os indivíduos que não apresentaram os TCLES, aqueles que não aceitaram participar da pesquisa, menores de 10 anos e maiores que 19 anos e presença de deficiência intelectual e visual.

2.2 Coleta de dados

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Realizou-se uma visita nas cantinas das escolas para identificação dos produtos comercializados. Utilizou-se um questionário de caráter observacional com dados sobre os nomes dos alimentos, marca e porção preenchido pela pesquisadora (APÊNDICE 1).

2.2.2 Avaliação da qualidade do consumo dos produtos

Foi avaliado a qualidade nutricional dos produtos comercializados nas cantinas, através da leitura dos rótulos e a seleção dos nutrientes mais concentrados nos produtos, segundo o teor de sódio, carboidrato simples e gordura saturada. Foi utilizado a porção do produto e a concentração de cada nutriente, na qual foi realizado regra de três para obter a proporção dos nutrientes em relação a porção do produto.

Para avaliar o consumo dos produtos disponíveis nas cantinas entre os adolescentes, foi aplicado um questionário de frequência alimentar qualitativo (APÊNDICE 2). Esse questionário foi elaborado previamente para a pesquisa e abrangeu os seguintes tópicos: número de identificação, nome da escola, série, data de nascimento, sexo, uso da cantina escolar, frequência (diário, semanal, mensal, esporádico e não consome) e tipos de alimentos consumidos. Este inquérito foi aplicado de forma individual.

O questionário foi construído de forma legível com espaço suficiente para respostas, de fácil manipulação e escrito em apenas um lado do papel, com perguntas de múltipla escolha e semi-abertas.

2.3 Análise dos resultados

Os dados foram digitados em planilha do programa Microsoft Office Excel 2007, e avaliados quanto a sua consistência, codificados e transcritos a um banco de dados para os resultados. Realizaram-se estatísticas descritivas dos dados com a frequência relativa (%) e absoluta (n) e média e desvio-padrão através de software, Microsoft Office Excel 2007.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Dentre as duas escolas municipais (A e B) visitadas, pode-se observar que na escola A houve participação de 48 adolescentes com média de idade de 10,5± 0,45 sendo 52% (n=25) do sexo feminino e 48% (n=23) masculino. Na escola B participaram 90 adolescentes com média de idade semelhante à escola A e 51% (n=46) pertencia ao sexo feminino e 49% (n=44) ao sexo masculino.

No quadro 1 estão descritos os alimentos que foram comercializados nas cantinas das escolas A e B do município de Mirandópolis/SP 2015.

Quadro1. Alimentos e bebidas comercializados pelas cantinas escolares (A e B) do município de Mirandópolis (SP), 2015.

ESCOLA A ESCOLA B

Bebida láctea de achocolatado Amendoim torrado salgado

Chocolate ao leite Chocolate ao leite

Cocada branca Gelinho industrializado

Gelinho industrializados Guloseimas – (balas e pirulitos) Guloseimas – (balas e pirulitos) Paçoquinha de amendoim tradicional Paçoquinha de amendoim tradicional Salgado assado de carne

Salgadinho de milho sabor de queijo, presunto e bacon

Salgado Frito de carne ou presunto

Salgadinho de milho sabor de queijo, presunto e bacon

Suco artificial sabor morango e uva Refrigerante

Pode-se observar que nas duas escolas há comercialização de produtos considerados não saudáveis, (processados e ultraprocessados). Destaca-se que na escola B houve maior quantidade de produtos comercializados do que a escola A. Segundo o guia “Promoção da alimentação saudável nas escolas”, alimentos não saudáveis são considerados ricos em gordura, açúcar e sal (salgadinho, balas, pirulitos, chocolate etc.). Esses alimentos devem ser proibidos no ambiente escolar como também a publicidade desses produtos. Porém, ainda há

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grande comercialização desses produtos nas cantinas escolares como mostra o estudo realizado (Brasil, 2008).

Recentemente, Amorim et al., (2012), ao avaliarem a qualidade dos alimentos comercializados em 35 estabelecimentos comerciais (cinco públicos e trinta particulares), observaram que os alimentos que são vendidos nas cantinas são ricos em açúcares, gorduras e sódio. Os autores ressaltam que é necessário desenvolver programa educacional nas cantinas para introdução de alimentos e refeições de qualidade nutricional, contribuindo para a saúde dos alunos.

Em relação à qualidade dos produtos comercializados nas cantinas escolares, após a leitura de rótulos dos produtos foram obtidos os percentuais de carboidrato, gordura saturada e sódio presentes nas porções de cada alimento (Figura 1 e 2).

Figura 1. Distribuição do percentual de carboidrato simples, gordura saturada e sódio presentes nas porções dos produtos comercializados na cantina da escola A do município de Mirandópolis (SP), 2015. 100 53.4 28.3 20 42.2 60 95 16 3.4 2.3 4.4 17 0.5 1.05 1.15 3.21 0.8 0.28 1 65 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Pirulito 12g Paçoquinha 26g Salgadinho 60g Gelinho 50ml Cocada 45g Chocolate ao leite 25g Balas 20g Bebida láctea achocolatada 200 ml

% NUTRIENTES

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Na escola A observou-se predominância de alimentos ricos em carboidrato simples e sódio. Os produtos que apresentaram maiores quantidades de carboidrato simples foram: pirulito (100%), balas (95%), chocolate ao leite (60%), paçoquinha (53,4%) e cocada (42,2%). Quanto aos produtos com mais teores de sódio foram a bebida láctea achocolatado (65%), salgadinho (3,21%). E aos com gordura saturada foram chocolate ao leite (17%), cocada (4,4%) e paçoquinha (3,4%).

Figura 2. Distribuição do percentual de carboidrato simples, gordura saturada e sódio presentes nas porções dos produtos comercializados na cantina da escola B do município de Mirandópolis (SP) 2015.

Na escola B a qualidade dos produtos comercializados na cantina foi semelhante à dos produtos comercializados na escola A. Houve prevalência dos produtos com maiores teores de carboidrato simples e sódio. Os produtos que continham maiores teores de carboidratos simples foram: pirulito (100%), balas (95%), amendoim salgado (76%), chocolate ao leite

12.5 28.3 24 53.4 26 10 100 20 42.2 60 95 76 2.3 0.86 3.4 4 4.4 17.2 0.5 11.6 0.21 3.21 8.1 1.15 1.34 0.8 0.28 0.68 0.45 0.32 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Suco artificial 200ml Salgadinho 60g Salgado Frito 150g Paçoquinha 26g Salgado assado 150g Refrigerante 350ml Pirulito 12g Gelinho 50ml Cocada 45g Chocalate ao leite 25g Balas 20g Amendoin salgado 25g % NUTRIENTES

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(60%) e paçoquinha (53,4%). Em relação ao sódio, a quantidade presente nas porções foram maiores para os produtos: salgado frito (8,1%), salgadinho (3,21%) e salgado assado (1,34%). E aos com gordura saturada foram: chocolate ao leite (17,2%), amendoim salgado (11,6%) e cocada (4,4%).

De acordo com o guia “Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas” produtos com altos teores de açúcares simples, sódio e gordura saturada vem aumentando e substituindo os alimentos in natura. Essa substituição pode causar danos à saúde como o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (BRASIL, 2013).

Assim, é preocupante a situação atual desses adolescentes, já que o consumo diário pode levar a deficiências nutricionais e agravar o estado de saúde atual e futuro.

Em 2006, Pierine e colaboradores já tinham observado que as refeições principais eram substituídas por lanches escolares de alta densidade calórica (refrigerante, salgados e doces), ricas em carboidratos simples, sódio, gorduras saturadas e colesterol presentes nos lanches escolares. Pode-se observar que ainda prevalece esse tipo de consumo entre os escolares, pois em ambas as escolas houve maior prevalência de comercialização de produtos fontes de carboidratos.

Conforme a lei n° 6.283 de 2013, a venda desses alimentos considerados não saudáveis é proibida no âmbito escolar ou até mesmo 200 metros perto dessas instituições. Os responsáveis pelas cantinas devem substituindo os não saudáveis por saudáveis, como sanduíches e sucos naturais, variedades de frutas, queijos magros, iogurtes e cereais (BRASIL, 2013).

Pode-se observar que nas duas escolas houve comercialização de alimentos ultraprocessados e ausência de oferta de alimentos minimamente processados e in natura. Ao comparar as categorias de processamento dos alimentos entre as escolas, pode-se destacar que na escola A os alimentos são todos ultraprocessados e na escola B a proporção ficou entre 80% de produtos ultraprocessados e 20% de produtos processados (Figura 3).

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Figura 3. Distribuição dos percentuais segundo as etapas de processamento dos produtos disponíveis nas cantinas do município de Mirandópolis (SP), 2015.

De acordo com o Guia Alimentar (2014), os alimentos processados são produtos que passam por um processo industrial cuja sua principal finalidade é aumentar a durabilidade dos produtos através da adição de açúcar, sal, óleo ou vinagre. O uso de produtos processados deve ser limitado, pois o processo utilizado na fabricação altera de modo desfavorável a composição nutricional. Já os produtos ultraprocessados passa pelo processo de fabricação feito em geral por indústrias de grande porte. Existem várias etapas e técnicas nas quais são adicionados muitos ingredientes como, o açúcar, óleos e gorduras e substâncias de uso exclusivamente industrial. Esses ingredientes atuam como aditivos alimentares, com o objetivo de aumentar a durabilidade, dando característica ao produto como aroma, sabor, cor e textura. Esses produtos devem ser evitados devido à má qualidade nutricional e consequentemente podem contribuir para a piora da saúde do consumidor, favorecendo o surgimento de doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, câncer e riscos de deficiências nutricionais (BRASIL, 2014).

Cabe reforçar que a lei n° 6.283 de 2013, é proibida a venda desses produtos a menores de 18 anos nas cantinas escolares, pois há uma preocupação com aumento da obesidade principalmente entre os jovens (BRASIL, 2013).

100 80 20 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Escola A Escola B % ADO L E SCE NT E S Processados Ultraprocessados

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Ao analisar a frequência do consumo dos produtos consumidos na cantina escolar, as escolas A e B tiveram percentuais semelhantes, sendo 94% dos adolescentes consomem na cantina e 6% não realizam essa prática (Figura 4).

No estudo de Vargas et al., (2011) foi avaliado a alimentação dos adolescentes que participaram do programa de prevenção de obesidade de escolas públicas. Os autores observaram que a alimentação dos adolescentes na hora dos intervalos das aulas foram de maior prevalência a compra na cantina escolar (56,6%), percentual menor do que encontrado no presente estudo (94%).

Figura 4. Distribuição do percentual dos adolescentes que consomem na cantina escolar do município de Mirandópolis (SP), 2015.

Na tabela 1 estão distribuídos os alimentos comercializados na cantina escolar da escola A e sua frequência de consumo (diário, semanal, mensal, esporádico, não consome).

94 94 6 6 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 ESCOLA A ESCOLA B % ADO L E SCE NT E S NÃO SIM

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Tabela 1. Distribuição percentual do consumo dos alimentos analisados nos adolescentes de rede municipal escola A. Mirandópolis (SP), 2015.

Produtos

Industrializados Diário Semanal Mensal Esporádico

Não Consome Frequências de consumo

% (n)

Bebida láctea achocolatada 9 (04) 24 (11) 2 (01) 36 (16) 29 (13) Chocolate ao leite 4 (02) 24 (11) 2 (01) 64 (29) 4 (02) Cocada 2 (01) (36) 16 (07) 2 (01) 24 (11) 56 (25) Gelinho industrializado 13 (06) 20(09) 11 (05) 38 (17) 18 (08) Guloseimas 16 (07) 27 (12) 4 (02) 44 (20) 9 (03) Salgadinho 16 (07) 44 (20) 11 (05) 27 (12) 2 (01) Paçoquinha 4 (02) 40 (18) 7 (03) 27 (12) 22 (10)

Pode-se observar que na escola A os adolescentes tiveram consumo diário de produtos industrializados prevalente para guloseimas (16%), salgadinho (16%) e gelinho industrializado (13%). Durante a semana a frequência desse consumo também foi prevalente para salgadinho (44%) seguido de paçoquinha (40%) e guloseimas (27%). Na frequência mensal houve também predomínio para o consumo de salgadinho (11%) e gelinho industrializados (11%). Em relação ao consumo esporádico foram destacados os produtos como chocolate ao leite (64%), guloseimas (44%), gelinho industrializados (38%), bebida láctea achocolatado (36%). Houve destaque para o percentual de não consumo de Cocada (56%) e bebida láctea achocolatado (29%).

Na escola B o consumo dos produtos com maior frequência diária foi predominante para guloseimas (15%), suco artificial (14%), refrigerante (12%). Semanalmente, os produtos consumidos com frequência foram: os salgados assados (31%), salgadinho (29%), refrigerante (27%), guloseimas (26%) e chocolate ao leite (25%). Quanto ao consumo dos produtos consumidos mensalmente a prevalência foi para refrigerante (13%), salgadinho (12%), guloseimas (11%). Já os alimentos com destaque para frequência esporádica foram salgado assado (44%), salgado frito (40%), salgadinho (40%), já os que não são consumidos pelos adolescentes foram paçoquinha (48%) e amendoim salgado (46%).

Podem-se notar diferenças entre as opções de produtos comercializados nas escolas, na escola A existe opção de salgado assado e frito, suco artificial, refrigerante, amendoim salgado e na escola B cocada e bebida láctea de achocolatado.

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Tabela 2. Distribuição percentual do consumo dos alimentos analisados nos adolescentes de rede municipal escola B. Mirandópolis (SP), 2015.

Produtos

Industrializados Diário Semanal Mensal Esporádico

Não Consome Frequências de consumo % (n) Amendoim salgado 4 (03) 14 (12) 1 (01) 35 (30) 46 (39) Chocolate ao leite 11 (09) 25 (21) 7 (06) 39 (33) 19 (16) Gelinho Industrializado 6 (05) 12 (10) 9 (08) 39 (33) 34 (29) Guloseimas 15 (13) 26 (22) 11 (09) 35 (30) 13 (11) Paçoquinha 9 (08) 12 (10) 5 (04) 26 (22) 48 (41) Salgadinho 11 (09) 29 (25) 12 (10) 40 (34) 8 (07) Salgado assado 4 (03) 31 (26) 9 (08) 44 (37) 13 (11) Salgado frito artificial 7 (06) 22 (19) 7 (06) 40 (34) 24 (20) Suco artificial 14 (12) 21 (18) 5 (04) 22 (19) 38 (32) Refrigerante 12 (10) 27 (23) 13 (11) 35 (30) 13 (11)

É importante considerar que para a coleta de informações sobre o tipo de alimento e a frequência do consumo de produtos comercializados nas cantinas escolar foi utilizado um questionário, de forma individual, as perguntas presentes no questionário pode levar erro de resposta do entrevistado, pois o entrevistado, mesmo sem se identificar, pode se sentir constrangido para relatar o real consumo.

No estudo de Zancul (2004), foram analisados os produtos que são mais consumidos diariamente na cantina e a prevalência foram para salgado (50%), refrigerantes (28,7%), balas (17,6%) e sucos (13,9%). No presente estudo apesar dos adolescentes consumirem também esses tipos de alimentos, a frequência de consumo diário foi predominante para as guloseimas, salgadinhos, gelinhos, suco artificial e refrigerantes. Em outro estudo publicado por Mesquita, Pinto e Sarmento (2006), foram analisados 1.292 itens alimentares consumidos durante as três semanas na cantina escolar. Observou-se que grande parte dos lanches (432 – 61%) era proveniente de casa. Foram comprados na cantina da escola 234 lanches, o que correspondeu a 33% do total. Desse total de lanches comprados na cantina, houve maior ocorrência de consumo de refrigerantes e sucos artificiais (104), seguida por bolos, pães, pizzas, biscoitos e sanduíches (78) e as guloseimas (41), os salgadinhos industrializados (44) e as frituras (49). Situação semelhante foi encontrada no presente estudo para o consumo de frequência diária para refrigerantes, sucos artificiais, guloseimas e salgadinhos industrializados.

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Observa-se que na literatura científica, há uma escassez de estudos recentes que avaliaram a qualidade dos produtos comercializados nas cantinas escolares e principalmente a frequência do consumo desses produtos entre adolescentes.

A falta do profissional da área de nutrição nas escolas e cantinas visitadas pode ter contribuído para as irregularidades encontradas nos estabelecimentos, já que sua ausência está associada à oferta de alimentos menos saudáveis.

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4. CONCLUSÃO

Conclui-se que a maioria dos adolescentes faz uso de cantina escolar. Os alimentos comercializados nas duas escolas são considerados não saudáveis, já que são classificados como produtos ultraprocessados e processados. Os alimentos que foram de maior consumo diário nas escolas foram guloseimas, salgadinho, suco artificial e refrigerantes seguidos do consumo semanal foram salgado assado, salgadinho, paçoquinha, refrigerante e guloseimas.

Diante disso faz se necessário a introdução de educação nutricional por parte dos profissionais nutricionistas nas escolas, para que possam juntamente com a equipe pedagógica, propor alimentos mais saudáveis a serem oferecidos pela cantina escolar, bem como conscientizar os adolescentes sobre a importância da alimentação saudável e consequentemente proporcionar maior qualidade de vida.

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REFERÊNCIAS

1. AMORIM, N. F. A. et al. Implantação da cantina escolar saudável em escolas do Distrito Federal, Brasil. Campinas, Rev. Nutrição v. 25 n. 2 p. 203-217, mar/abr. 2012.

2. BRASIL. Ministério da Educação. Lei n° 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e o Programa dinheiro direta na escola aos alunos da educação básica, altera a lei 10.880. de 9 de junho de 2004, e da outras providencias. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2 edição. Brasília, 2014.

4. BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de atenção básica. Manual operacional para profissionais de saúde e educação. Promoção da alimentação saudável nas escolas. 1 edição. Brasília, 2008.

5. BRASIL. Projeto de Lei N.°6.283, de 2013. Esta lei proíbe a venda de refrigerantes a menor de 18 anos e de alimentos com alto teor calórico e níveis reduzidos de nutrientes em estabelecimentos de ensino e dá outras providências.

6. BRASIL, Secretaria de Educação. Manual de orientações técnicas. Programa de alimentação escolar. Rio de janeiro, 2013.

7. EISENSTEIN, E. Adolescência: definições, conceitos e critérios. Adolescência saúde. v. 2 n. 2 p. 6-9, 2005.

8. FERNANDES, P. S. et al.Avaliação do efeito da educação nutricional na prevalência de sobrepeso/obesidade e no consumo alimentar de escolares do ensino fundamental. Rev. Jornal de pediatria, v. 85 n. 4, 2009.

9. MATUK, T. T. et al. Composição de lancheiras de alunos de escolas particulares de São Paulo. Rev. Paulista de Pediatria, v. 29 n. 2 p. 157-63, 2011.

10. MESQUITA, J. H.; PINTO, P.C. M.M. P.;SARMENTO, C. T. M. Perfil qualitativo dos lanches escolares consumidos em instituição de ensino particular do Distrito Federal – Brasil. Rev.Universitas: Ciências da Saúde, v. 4 n. 1/2 p. 49-62, 2006.

11. PIERINE, D. T. et al.Composição corporal, atividade física e consumo alimentar de alunos do ensino fundamental e médio. Rio Claro, v. 12 n. 2 p. 113-124, mai./ago, 2006.

12. RINARDI, A. E. M. et al.Contribuições das práticas alimentares e inatividade física para o excesso de peso infantil. Rev. Paulista de Pediatria v. 26 n. 3 p. 271-7, 2008.

13. SODER, F. B. et al. Hábitos alimentares:um estudo com adolescentes entre 10 e 15 anos de uma Escola Estadual de Ensino Fundamental, em Santa Cruz do Sul.

Rev. Cinergis. v. 13 n. 1 p. 51-58 Jan/Mar, 2012.

14. SPARRENBERGER, K. et al. Ultra-processed food consumption in children from a Basic Health Unit. Rev. Brasileira de pediatria. Rio de janeiro, 2015.

(22)

22

15. VAN DER H. K. etal.The School Food Environment Associations withAdolescent Soft Drink and Snack Consumption.AmericanJournalofPreventive Medicine. v. 35 n. 3 p. 217-223, 2008. Disponível em:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3659332/Acessoem 28 maio 2015. 16. VARGAS, I. C. S. et al. Avaliação de programa de prevenção de obesidade em adolescentes de escolas publicas. Rev.SaúdePublica.v. 45 n. 1 p. 59-68, 2011.

17. ZANCUL, M. S. Consumo alimentar de alunos nas escolas de ensino fundamental em ribeirão preto. São Paulo, 2004.

(23)

APÊNDICE 1

Questionário – Alimentos comercializado nas cantinas.

Escola: __________________________________________Data: ____________

(24)

24

APÊNDICE 2

Questionário Frequência alimentar

Numero de identificação:____________________________________________. Escola: ______________________________. Serie:__________________. Data de nascimento:____/____/____

Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

1. Você consome alimentos na cantina da escola? ( ) Sim ( ) Não

2. Questionário de frequência alimentar qualitativo dos alimentos comercializados na cantina escola:

Alimentos Diário Semanal

1X2 Vezes

Mensal 3 X 4 Vezes

(25)

ANEXO 1-

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA MENORES.

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para Menores de Idade

Prezado(a) Senhor(a) responsável/ representante legal:

Gostaríamos de obter o seu consentimento para o

menor_________________________________________ participar como voluntario da pesquisa “Cantina escolar: Qualidade Nutricional e consumo dos produtos entre adolescentes”, que se refere a um projeto de Trabalho de Conclusão de Curso da participante Nathalia Rodrigues Pereira portadora do RG: 40.376.241-8 da Graduação do curso de nutrição da faculdade Unitoledo, realizada em “Mirandópolis”.

O objetivo da pesquisa é “Avaliar a qualidade nutricional dos produtos comercializados nas cantinas e o consumo desses produtos entre os adolescentes”. A sua participação é muito importante e ela se daria da seguinte forma: Será aplicado um questionário, que seu filho deverá responder em relação do tema citado a cima. Gostaríamos de esclarecer que sua participação é totalmente voluntária, podendo você: recusar-se a participar, ou mesmo desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer ônus ou prejuízo à sua pessoa. Informamos ainda que as informações serão utilizadas somente para os fins desta pesquisa e serão tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade, de modo a preservar a sua identidade.

Os benefícios esperados são: coletar os dados e poder visualizar os resultados obtidos através do questionário e poder classificar a qualidade desses alimentos consumidos por eles e a sua frequência de consumo.

Informamos que o(a) senhor(a) não pagará nem será remunerado por sua participação.

(26)

26

Caso você tenha dúvidas ou necessite de maiores esclarecimentos pode nos contactar(Valéria Nóbrega da Silva, Rua: Antonio Afonso de Toledo, 595 - Araçatuba-sp, Telefone 018-36367031, email: valerianutry@gmail.com).

Mirandópolis, ___ de ________de 2015.

______________________________________________ (Assinatura do membro da equipe que apresentar o TCLE)

______________________________________________ (Identificação e assinatura do pesquisador responsável)

__________________________________________ (nome por extenso do sujeito

de pesquisa), tendo sido devidamente esclarecido sobre os procedimentos da

pesquisa, concordo em participar voluntariamente da pesquisa descrita acima.

____________________________ (Responsável/ Representante legal)

(27)

ANEXO 2 - TERMO DE AUTORIZAÇÃO

TERMO DE AUTORIZAÇÃO

PESQUISA COLETA DE DADOS

Exma Sra Coordenadora da instituição:... Eu,________________________, responsável principal pelo Trabalho de Conclusão de Curso da participante ________________________, o qual pertence ao curso de ________________________da ________________________ venho requerer autorização para realizar coleta dos dados, dos alunos através de um questionário, no período matutino. Estes dados subsidiarão o trabalho intitulado ________________________, que tem como objetivo(s) Avaliar a qualidade nutricional dos produtos comercializados nas cantinas e a frequência do consumo desses produtos entre os adolescentes.

Esclarecemos que cada aluno será convidado a participar da pesquisa, sendo devidamente orientado por meio do Termo de consentimento Livre e Esclarecido, e a coleta de dados só ocorrera após a assinatura dos responsáveis. Informo ainda que todas as informações coletadas neste estudo são estritamente confidenciais. Somente o (a) pesquisador (a) e o (a) orientador (a) terão conhecimento dos dados.

Mirandópolis, 28de maio de 2015. (local/data)

________________________________________ Assinatura do Pesquisador Principal

Autorização/Ciência:

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