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A ocorrência de Sarampo no Brasil: Um mal que ressurge no mundo contemporâneo desafiando o sistema de saúde pública

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A ocorrência de Sarampo no Brasil: Um mal que ressurge no

mundo contemporâneo desafiando o sistema de saúde pública

Luana da Silva Santos 1; Lidiane Batista da Silva1; João Vitor Ferreira T Cavalcante1

Rafael Vital dos Santos1,2

1 - Curso de Biomedicina, Centro Universitário Tiradentes - Maceió, Alagoas, Brasil 2 - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Alagoas.

Maceió, Alagoas, Brasil

Resumo

Introdução: O sarampo é uma doença grave, altamente contagiosa causada por um

vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, da família Paramyxoviridae e com transmissão direta. O presente estudo teve como objetivo, analisar dados epidemiológicos dos casos de sarampo notificados no Brasil do período de 04/08 a 26/10 de 2019. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo e retrospectivo dos casos de sarampo notificados no Brasil do período de 04/08 a 26/10 de 2019. Resultados e discussão: No período de 04/08/2019 a 26/10/2019 (SE 32-43), foram notificados 36.939 casos suspeitos, destes, 5.660 (15,3%) foram confirmados, 18.734 (50,7%) estão em investigação e 12.545 (34,0%) foram descartados. Os casos confirmados nesse período representam 54,3% do total de casos confirmados no ano de 2019. Tendo uma avaliação no Brasil, revelando uma redução de novos casos de sarampo no segundo semestre de 2019. No entanto por são Paulo ter uma grande quantidade de habitantes, teve um acumulo de 90,51% (5.123) dos casos confirmados. No primeiro semestre de 2019 os Estados Unidos apresentou 1.172 casos de sarampo no mesmo período. Tendo em vista que outros países de alta renda também continuaram com surtos. O enfoque epidemiológico pode ser útil, e facilita o cumprimento das metas de eliminação de doenças.

Conclusão: No contexto geral, o panorama do sarampo no Brasil no período

estudado, apresentou ainda um elevado número de casos. Dessa forma, faz-se necessário à padronização e implementação de ferramentas mais sensíveis a eliminação da doença.

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ABSTRACT

Introduction: Measles is a serious, highly contagious disease caused by a virus

belonging to the genus Morbillivirus, of the Paramyxoviridae family and with direct transmission. The present study aims to analyze epidemiological data of measles cases reported in Brazil from 08/04 to 10/26 2019. Method: This is a cross-sectional, descriptive and retrospective study of measles cases reported in Brazil. Brazil from 08/04 to 10/26, 2019. Results and discussion: In the period from 08/04/2019 to 10/26/2019 (SE 32-43), 36,939 suspected cases, of which 5,660 (15.3%) were confirmed, 18,734 (50.7%) are under investigation and 12,545 (34.0%) have been discarded. The confirmed cases in this period represent 54.3% of the total cases confirmed in 2019. Having an evaluation in Brazil, revealing a reduction in new measles cases in the second half of 2019. However, because São Paulo has a large number of inhabitants, it had an accumulation of 90.51% (5,123) of confirmed cases. In the first half of 2019, the United States presented 1,172 measles cases in the same period. Bearing in mind that other high-income countries also continued to experience outbreaks. The epidemiological approach can be useful, and facilitates the achievement of the goals of eliminating diseases. Conclusion: In the general context, the panorama of measles in Brazil in the studied period, still presented a high number of cases. Thus, it is necessary to standardize and implement tools that are more sensitive to eliminating the disease.

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1 INTRODUÇÃO

O sarampo é uma doença grave, altamente contagiosa causada por um vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, da família Paramyxoviridae e com transmissão direta. Apesar das vacinas para sarampo e rubéola estarem entre as ferramentas de prevenção na saúde pública mais econômica e disponíveis por mais de 50 anos, especialmente o sarampo ainda continua sendo uma das principais causas de mortalidade infantil global em crianças menores de cinco anos de idade, sobretudo aquelas desnutridas e que vivem em países de baixa renda (CARNEIRO et al., 2018; LOCHLAINN et al., 2019; MEDIĆ et al., 2019; WHO, 2020a).

Clinicamente, sarampo é evidenciado por pequenas erupções na pele (exantemas) de cor avermelhada, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias, com presença de secreção (NAVARATNARAJAH et al., 2020). A transmissão ocorre por pessoa a pessoa, através das secreções nasofaringes, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O período de incubação geralmente, dura 10 dias, desde a data da exposição à fonte de infecção até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema (BRASIL, 2019). O estádio de transmissibilidade é em cerca de 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema e até 4 dias após o mesmo. O intervalo de maior transmissão ocorre 2 dias antes e 2 dias após o início do exantema e o vírus vacinal não é transmissível (LIN, 2020).

Com a introdução da vacina, em 1963, tornou-se possível controlar a transmissão da doença e prevenir a livre circulação do vírus, que a cada 2-3 anos registrava uma onda epidêmica significativa no mundo, resultando em 2,6 milhões de mortes ao ano. A eliminação foi alcançada nas Américas em 2002 e a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu a meta de eliminação do sarampo e o Plano estratégico global de sarampo e rubéola: 2012–2020 (CARAZO et al., 2020; WHO, 2020a). Casos notificados de sarampo no mundo cresceram 300% nos primeiros três meses de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018. A OMS alertou que até o final de março de 2019, 170 países haviam notificado 112.163 casos de sarampo (OPAS, 2019).

No Brasil, desde o ano de 1968 o sarampo é uma doença de notificação compulsória. Em 1986, houve o maior número de casos da doença notificados (n=129.942), representando uma taxa de incidência de 97,7 por 100 mil habitantes.

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Até o ano de 1991, o país enfrentou nove epidemias, ocorrendo aproximadamente uma a cada dois anos (FARIA E MOURA, 2020). Em 2018, um total de 11 países americanos já haviam notificado casos de sarampo. Ao mesmo tempo, até agosto de 2018, nenhuma transmissão endêmica sustentada do sarampo havia ocorrido em nenhum desses países, exceto na Venezuela com 62 mortes (LITVOC E LOPES, 2020).

Em julho de 2018, Roraima e Amazonas declararam estado de emergência por 180 dias devido à doença. Até o final de 2018, 11 Unidades da Federação notificaram cerca de 10.000 casos de sarampo, com 12 mortes. As campanhas locais de vacinação, principalmente na Região Norte, foram eficazes no controle do surto, causado pelo vírus do genótipo D8, o mesmo que circulou na Venezuela. Em março de 2019, o Brasil perdeu sua condição de livre do sarampo, tendo o primeiro caso de transmissão autóctone confirmado em maio. Os casos iniciais, em abril, foram considerados importados da Ilha de Malta, Israel e Noruega. O genótipo envolvido nos casos paulistas foi o D8 (BRASIL, 2019; OPAS, 2020; LITVOC E LOPES, 2020).

No Brasil junto com turistas e migrantes susceptíveis que desenvolveram a doença, encontrou-se baixa cobertura vacinal, inferior a 95%, inicialmente na região Norte do país. Posteriormente, foi introduzido e disseminou-se para áreas mais populosas como a região sudeste, com maior impacto na grande São Paulo. Apesar da cobertura vacinal para sarampo na cidade de São Paulo, em torno de 90%, não foi suficiente para conter o surto (MEDEIROS, 2020). Uma melhor compreensão dos fatores que afetam a transmissão do vírus do sarampo pode ajudar a melhorar a alocação de recursos de saúde pública para a prevenção e controle do sarampo.

Neste racional, o objetivo do presente trabalho foi analisar aspectos epidemiológicos da ocorrência de Sarampo no Brasil em 2019 frente aos diversos desafios do sistema público de saúde.

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Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo e retrospectivo dos casos de sarampo notificados no Brasil no período de 04/08 a 26/10 de 2019 organizado em semanas epidemiológicas 32 a 43 (SE 32 a 43) de 2019. Os dados foram extraídos do portal do Ministério da Saúde, através do boletim epidemiológico da secretaria de vigilância em saúde.

O estudo foi composto por variáveis como: coeficiente de incidência, idade, sexo, distribuição dos óbitos e dos casos. A análise foi realizada através de estatística descritiva simples e comparativa entre as diferentes regiões brasileiras. Os dados oficiais de 2020 ainda não foram disponibilizados. Vale ressaltar-se que por se tratar de pesquisa com dados secundários, não foi necessário submissão da pesquisa ao Comitê de Ética.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

No período de 04/08/2019 a 26/10/2019 (SE 32-43), foram notificados 36.939 casos suspeitos com 15,3% (5.660) dos casos confirmados, 50,7% (18.734) estão em investigação e 34,0% (12.545) foram negativos no território brasileiro. Os casos confirmados nesse período representam 54,3% do total de casos confirmados no ano de 2019 (gráfico 01).

Durante o período avaliado, 19 Unidades da Federação se encontram com transmissão ativa, com um total de 5.660 casos foram confirmados. Destes, 90,5% (5.123) estão concentrados em 192 municípios do estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. Nas demais 18 Unidades da Federação foram registrados 9,5% dos casos, porém o Distrito Federal e os Estados do Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo estão a algumas semanas sem aumento do número de casos (Tabela 1).

GRÁFICO 1: Distribuição dos casos de Sarampo por Semana Epidemiológica do início do exantema e classificação final, Semanas Epidemiológicas 32 a 43 de 2019 (04/08 a 26/10), Brasil

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Fonte: Boletim de epidemiológico: Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Brasil 2019: Semanas 32 a 43 de

2019 epidemiológicas, volume 50, novembro de 2019.

TABELA 1: Distribuição dos casos confirmados de sarampo, coeficiente de incidência e semanas transcorridas do último caso confirmado, segundo Unidade da Federação de residência, Semanas Epidemiológicas 32 a 43 de 2019 (04/08 a 26/10), Brasil.

Fonte: Boletim de epidemiológico: Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Brasil 2019: Semanas 32 a 43 de

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Foram confirmados 14 óbitos por sarampo no Brasil, sendo 13 no estado de São Paulo. Do total de óbitos, sete eram do sexo masculino e apenas um caso era vacinado contra o sarampo. Seis óbitos (42,9%) ocorreram em menores de um ano de idade, um (7,1%) em uma criança de 1 ano de idade e sete (50,0%) em adultos maiores de 20 anos. Dos 14 óbitos, oito (57,1%) tinham ao menos uma condição de risco ou morbidade, a saber: diabetes mellitus, obesidade, desnutrição, hipertensão arterial sistêmica, epilepsia, sequela de acidente vascular encefálico, HIV/aids, leucemia linfocítica aguda, hepatite B, tuberculose e neurotoxoplasmose. Além disso um dos casos era traqueostomizado e o outro caso era esplenectomizado (ausência de baço) e nefrectomizado (ausência de um rim) (Tabela 2

Dos locais com ocorrência de casos, o coeficiente de incidência é de 7,3/100 mil. No entanto, as crianças menores de um ano apresentam o coeficiente de incidência 12 vezes superior ao registrado na população geral, seguido pelas crianças de 1 a 4 anos com coeficiente de incidência de 21,7/100 mil perfazendo as faixas etárias mais suscetíveis a complicações e óbitos por sarampo. Apesar da faixa etária de 20 a 29 anos apresentar o maior número de registros de casos confirmados, o coeficiente de incidência foi de 12,2/100 mil (Tabela 3).

TABELA 2: Distribuição dos óbitos por Sarampo, segundo sexo e faixa etária, 2019, Brasil.

Fonte: Boletim de epidemiológico: Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Brasil 2019: Semanas 32 a 43 de

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TABELA 3: Distribuição dos casos confirmados de sarampo e coeficiente de incidência dos Estados com surto de sarampo, segundo faixa etária e sexo, Semanas Epidemiológicas 32 a 43 de 2019 (04/08 a 26/10), Brasil.

Fonte: Boletim de epidemiológico: Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Brasil 2019: Semanas 32 a 43 de

2019 epidemiológicas, volume 50, novembro de 2019.

4 DISCUSSÃO

A série temporal avaliada indica uma tendência de redução na formação de casos novos de sarampo no Brasil a partir do segundo semestre de 2019. Esse achado se contrapõe ao observado por Costa et al., (2020) quando avaliou o perfil epidemiológico do sarampo no Brasil no período de 2013 a 2018, constatando um crescimento exponencial do número de casos de sarampo no Brasil, especialmente em 2018. Neste sentido, é possível cogitar a possibilidade de uma ruptura da tendência de crescimento da incidência de sarampo no Brasil a parti de 2019.

A incidência de casos confirmados prevaleceu principalmente em estados com elevado número populacional, com ênfase em São Paulo que acumulou 90,51% (5.123) dos casos confirmados para sarampo. Esse resultado pode ser explicado pelo contato intenso e a alta densidade populacional (por exemplo, em escolas e áreas metropolitanas) está diretamente associado a um risco aumentado de surtos de sarampo (BECKER et al.,2016; GASTAÑADUY et al., 2019).

Embora os dados preliminares globais da OMS tenham apontado redução de 15% nos casos notificados nas Américas no primeiro semestre de 2019, isso não significa que todos os países desta região estejam em situação confortável – tendo em vista que a doença havia sido eliminada de todos os países das Américas em 2016 e ressurgiu novamente. A exemplo dos Estados Unidos que apresentou 1.172 casos de sarampo no período de 1 janeiro a 27 de julho de 2019 (OPAS, 2019). Apesar dos esforços para melhorar a vigilância e a cobertura vacinal, o vírus do sarampo continua a causar surtos não apenas em países de baixa renda, mas também em países de alta renda como Itália, Romênia, Itália, Grécia, França e Reino Unido (PACENTI et al., 2019).

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Do total de óbitos detectados no período avaliado, apenas um caso era vacinado contra o sarampo, refletindo de forma real a problemática da ausência da vacinação. Diversos fatores estão atuando para o ressurgimento sustentado da formação de casos de sarampo no Brasil. A não execução da meta de cobertura vacinal acima 95% na população definida pela OMS devido a crescente desconfiança do público em relação à vacinação e um declínio na aceitação da vacina, o que aumenta o risco de exposição da população a doenças infecciosas em geral e evitáveis por vacina, como o sarampo (BECKER et al., 2016; WHO 2020a).

Outros fatores além da falta de vacinação e que podem interferir na incidência do sarampo em locais com programas de controle consolidados é a respostas reduzidas de anticorpos e um maior risco de sarampo quando a primeira dose da vacina contra o sarampo é administrada aos 12 a 14 meses de idade, em comparação com quando a vacina é administrada aos 15 meses de idade ou mais (PEREZ et al., 2017; GASTAÑADUY et al., 2019). O surgimento de novas cepas virais caracterizadas por maior transmissibilidade e fuga da imunidade induzida pela vacina

(MELENOTTE et al., 2018). A capacidade dos não respondedores à vacina e dos indivíduos com imunidade em declínio de transmitir o sarampo é pouco compreendida

(GASTAÑADUY et al., 2019).

Contudo, fica evidente que o sarampo e as tecnologias relacionadas a controle e eliminação da doença estão bem estabelecidas e são compreendidas pela saúde pública e pelas comunidades científicas (GUHA-SAPIR et al., 2020). A persistência de casos de sarampo no Brasil desafiando o sistema de saúde pública deve-se em parte à subutilização deste conhecimento associado baixa cobertura vacinal e descontrole sanitário nas fronteiras. Estudos com enfoque epidemiológico podem ser úteis sobre o processo de eliminação e para guiar o desenvolvimento de intervenções direcionadas, facilitando o cumprimento das metas de eliminação de doenças.

5 CONCLUSÃO

O ressurgimento do sarampo no Brasil é fato consolidado, desafiando o sistema de saúde pública, uma vez que sua ocorrência continua ocorrendo em regiões

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onde a cobertura vacinal está abaixo da meta estabelecida pela OMS para a eliminação do sarampo, contribuindo assim, para formação de óbitos.

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