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DO CONFLITO A COOPERAÇÃO: A LÓGICA DA INTEGRAÇÃO REGIONAL NA MANUTENÇÃO DA PAZ

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Academic year: 2021

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DO CONFLITO A COOPERAÇÃO: A LÓGICA DA INTEGRAÇÃO REGIONAL NA MANUTENÇÃO DA PAZ

Pedro Filho Mendes de Oliveira1

RESUMO

Na contemporaneidade, se tem observado cada vez mais a emergência de iniciativas de integração fronteiriça e regional com o objetivo de transformar positivamente as relações entre os atores no sistema internacional, evidenciando que os Estados que antes empreendiam guerras, hoje possuem interesses mais complementares que antagônicos. Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo elucidar o papel da integração regional na prevenção de novos conflitos e na manutenção da paz, a partir de uma breve trajetória histórica dos casos de integração que originaram a União Europeia e o Mercosul, dois instrumentos fundamentais para a promoção da cooperação, do desenvolvimento, da paz e da estabilidade na Europa e na América do Sul. No que se refere às questões metodológicas, realizou-se uma pesquisa na literatura sobre integração, cooperação, Mercosul e União Europeia, em veículos de comunicação e em autores como Faganello (2013) e Mota (1995). Por fim, constatou-se que o empreendimento de integrar regiões e fronteiras representa o esforço coletivo motivado por necessidades maiores que as de caráter político, haja vista a importância de promover a paz e evitar novos conflitos.

PALAVRAS-CHAVE: Segurança Internacional; Manutenção da Paz; Integração

Regional.

GRUPO DE TRABALHO: GT1 - Segurança Internacional, Estudos Estratégicos e

Política de Defesa.

1 INTRODUÇÃO

Houve um tempo em que grande parte dos desafios de política externa e segurança nacional dos Estados girava em torno de temas como os conflitos fronteiriços e as disputas por território. Entretanto, há já bem um século esses mesmos entes internacionais passaram a ter interesses mais complementares que antagônicos, haja vista que a cooperação entre os povos por um fim último de paz e integração se tornou aparentemente possível. Nessa linha de pensamento, surgiram instituições como a Organização das Nações Unidas2 - (ONU), que ganharam forma com o objetivo de transformar

1 Graduando do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Tocantins – UFT. E-mail:

pedro.fiho@uft.edu.br

2 A Organização das Nações Unidas, popularmente conhecida como ONU, é uma associação voluntária de

Estados soberanos, criada com o fim de preservar as gerações futuras do flagelo da guerra, como uma instituição internacional que busca assegurar a paz mundial.

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positivamente as relações entre os atores no sistema internacional. (FAGANELLO, 2013).

Desde então esse posicionamento por parte dos Estados além de evidenciar certa afeição ao liberalismo institucional — onde organizações internacionais promovem a cooperação e a paz — é prova concreta de que embora parte dos atores estatais seja favorável a tradição realista, ou seja, mesmo que utilizem muitas vezes a expressão militar como instrumento de política externa, existe no leque de interesses a crença no progresso e na evolução de uma sociedade mais humanista, com fronteiras e situações políticas e econômicas integradas.

Logo, se faz importante evidenciar que, como bem ressalta Sant’Anna (2013), “existe um potencial nas regiões fronteiriças para intensificar a cooperação internacional entre os países vizinhos”, o que se leva a pensar e repensar cotidianamente as contribuições e intenções por trás de iniciativas de integração como o Mercosul e a União Europeia — que buscam interesses comuns através de uma permanente cooperação entre seus membros e que, principalmente, oferecem instrumentos de gerenciamento da paz em resposta aos dinâmicos desafios enfrentados.

Toda e qualquer incursão acerca da temática conflitos internacionais e fronteiras passa por um emaranhado de concepções e conceitos que extrapolam o senso comum, haja vista que se faz necessário ir mais além da definição tradicional, sendo necessário buscar novas concepções sobre a fronteira para se analisar as dinâmicas e os processo de integração e cooperação cada vez mais frequentes no mundo globalizado.

Dessa linha de raciocínio surge a pergunta de partida que norteia o debate do presente artigo, que tem como objetivo investigar o papel da integração regional na prevenção de novos conflitos e na manutenção da paz. Já os objetivos específicos que orientam o trabalho visam identificar na literatura e em veículos de relevância internacional — a partir de uma breve análise da evolução histórica — a contribuição e o papel de instituições como o Mercosul e a União Europeia na consolidação da paz na América do Sul e na Europa. Para tanto, a metodologia utilizada para a produção do artigo foi a pesquisa bibliográfica fundamentada em autores como Faganello (2013), De Amorim (2011), Mota (1995) e Sant’anna (2013), pesquisados em livros, artigos, monografias e veículos de comunicação.

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2 UNIÃO EUROPEIA: DAS GUERRAS MUNDIAIS AO TRATATO DE MAASTRICHT

Não raro entre os continentes, durante boa parte de sua trajetória histórica, a Europa também foi palco de intensas disputas territoriais e guerras a nível internacional (Primeira Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria) que afetaram drasticamente as transformações sociais, políticas e econômicas. Com o objetivo de pôr fim aos frequentes conflitos entre os países vizinhos, emergiram na Europa propostas de integração, sendo o Tratado de Roma (1957) o maior impulso para o avanço da cooperação das nações europeias em vistas de uma paz duradoura, que acabou auxiliando na consolidação do Tratado de Maastricht em 1992 — responsável por aprofundar e alargar a evolução da integração pautada em consolidação de mercado, moeda comum e avanço da paz e da reconciliação.

Analisar a trajetória histórica da União Europeia é um desafio amplo. Apesar de o marco institucional da emergência da comunidade ser reconhecidamente o Tratado de Roma (1957) e da União Europeia o Tratado de Maastricht (1992), a localização do “início” da ideia Europa é mais controversa. (PECEQUILO, 2014, p. 11).

Nesse cenário, a perspectiva realista, que possui o Estado como estado central e proeminente, oferecia críticas as organizações internacionais — já que para muitos estudiosos essas instituições não são capazes de mudar os padrões de comportamento dos Estados, especialmente na área de segurança. No entanto, conforme ganha contornos e formas mais definidas, a União Europeia fez com que parte dessa concepção perdesse o crédito, uma vez que as fronteiras que delimitavam os territórios europeus se tornavam cada vez mais espaços de ação local.

Fato é que, durante períodos distintos, as relações internacionais europeias passaram por intensos processos de conflitos e reorganização, principalmente ao término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Entretanto, ao mesmo tempo, na Europa situam-se capítulos fundamentais da emancipação política e econômica dos futuros sócios da União Europeia.

Aquilo que começou então como uma união essencialmente econômica evoluiu, ao longo das décadas, para uma instituição abrangendo áreas políticas, desde a política externa, segurança e defesa, desenvolvimento e ajuda humanitária às alterações climáticas, ambiente e saúde, justiça e migração. É algo jamais visto em qualquer parte do mundo. Tem dificuldades, desafios, complexidades. Mas um olhar mais isento não pode deixar de reconhecer que enormes avanços tiveram lugar na Europa devido ao projeto europeu, um projeto que continua a ter profundo potencial para o futuro. Hoje, a UE é um

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ator global, que projeta os seus princípios e valores no mundo e promove a paz e a estabilidade através do multilateralismo. (COSTA, 2017, p. 16).

De acordo com o site da União Europeia3, a política tanto interna quanto externa do bloco tem por objetivo preservar a paz e reforçar a segurança internacional, constituindo-se atualmente como “um espaço onde os cidadãos europeus podem desfrutar de uma diversidade de culturas, ideias e tradições que é única no mundo, numa União que se estende por quatro milhões de quilómetros quadrados”. (COMISSÃO EUROPEIA, 2017, p. 06).

Esse importante trabalho desenvolvido em favor da paz na Europa e no mundo foi de fundamental importância para que a União Europeia recebesse um Prêmio Nobel da Paz em 2012, já que “isso demonstra como, através de um esforço bem encaminhado e da construção da confiança mútua, inimigos históricos podem virar sócios próximos, onde o papel estabilizador da UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz”. 4

Também não se pode excluir que a contribuição para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos de um continente europeu há muito acostumado aos conflitos, foi fundamental até mesmo para a formação de um cenário sul-americano que até os dias atuais visa:

Diminuir as diferenças com base em variáveis que determinam a probabilidade de ocorrer conflitos, criando interdependência entre todos os países envolvidos para o fim de manter a paz calcada na cooperação recíproca, tendo em vista a complexidade de composições que delineia os variados cenários de integração. (DE AMORIM, 2011, p. 242).

Por fim, para Miguel Albuquerque, presidente do governo regional de Madeira, “durante o século XX houve duas guerras: A I e II Grandes Guerras Mundiais, para além de outras menores. Essas guerras trouxeram aos europeus, sobretudo até 1945, mais de 100 milhões de mortos. A UE não foi constituída com um objetivo econômico, mas para criar uma união de paz entre os europeus e a importância da União Europeia continua sendo essa”.5

3 MERCOSUL: DA GUERRA DO PARAGUAI AO TRATATO DE ASSUNÇÃO

3 Disponível em: <https://europa.eu/european-union/>. Acesso em 19 set. 2018.

4 Informação fornecida pelo Comitê Nobel Norueguês ao anunciar o Prêmio Nobel da Paz em 2012. 5 Informação fornecida por Miguel Albuquerque em entrevista ao DNOTÍCIAS de Portugal.

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Os processos que trouxeram emancipação política a América do Sul no século XIX acentuaram as peculiaridades existentes entre as nações do continente – que há muito já servia de palco para violentas disputas territoriais entre os colonizadores espanhóis e portugueses e demais episódios como a independência da República Oriental do Uruguai, a Guerra da Cisplatina, a Revolução Farroupilha, as disputas na Argentina, os conflitos nas regiões de fronteira com o Brasil e, principalmente, a Guerra do Paraguai, uma contenda que teve a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) em oposição à autossuficiência do Paraguai.

Durante o decorrer da guerra, que durou de 1864 a 1870, a organização da Região Platina e do Brasil, econômico e politicamente, se encontrava um tanto quanto instável e dependente, já que o conflito gerou custosos endividamentos para os envolvidos e levou os mesmos a depender de capitais estrangeiros.

Segundo Mota (1995, p. 245), “ao examinarmos — ainda que por alto — a Guerra em suas repercussões político-culturais, socioeconômicas e diplomáticas para a região e paras as nações envolvidas, façamos notar primeiramente que, para o Brasil, ela produziu fortes efeitos”, muito embora alguns deles não tenham sido benéficos. Não obstante, o que é importante para a análise é o fato de que durante e, principalmente, após o conflito a organização dos estados envolvidos modificou-se, desde a economia a sociedade política, que, no caso do Brasil, por exemplo, se veria mergulhada anos depois em um processo de abolição da escravatura e instalação da República e que no caso da Argentina se materializou em um processo de unificação.

Décadas após o conflito, vemos emergir novas formas de integração e identidade nesta região das Américas, tais como a União de Nações Sul-Americanas - (UNASUL), a Comunidade dos Países Latino-Americanos e Caribenhos - (CELAC) e o Mercado Comum do Sul - (MERCOSUL), um bloco econômico que traz como membros fundadores justamente os atores da Guerra do Paraguai e cuja implantação, como ressalta Mota (1995, p. 240), “não se pode dispensar o conhecimento das historicidades dos quadros mentais e dos padrões civilizatórios dominantes na região”.

Os processos de integração regional na América Latina tiveram início nos anos 1960, porém as ideias de integração são muito mais antigas e remontam aos discursos de libertadores como Simón Bolívar, ainda no século XIX. Entre as primeiras iniciativas de integração latino-americanas estão a criação da Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC), e do Mercado Comum Centro-Americano (MCCA), em 1960, seguidos pela criação do Pacto

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Andino, em 1969, e da Comunidade do Caribe (CARICOM), em 1973. (SANT’ANNA, 2013, p. 09).

Fato é que assim como ocorreu na Europa, com o fim das Guerras Mundiais e dos próprios conflitos sul americanos, manifestou-se na América Latina a necessidade de integração entre os Estados, de modo que se tornasse possível a formação de blocos econômicos e políticos. Entretanto, até o dia 26 de março de 1991, quando o ato que constitui o Mercosul — conhecido como Tratado de Assunção — foi assinado, nenhuma união sul-americana havia obtido resultados satisfatórios.

Nesse sentido, os processos de integração regional hoje em curso buscam contribuir para aumentar o grau de autonomia e ampliar as condições para o desenvolvimento dos países da região. Vê-se, assim, que a oportunidade perdida, durante o processo de independência, de se estabelecer uma unidade política latino‑americana tem sido compensada, nos últimos anos, com iniciativas integracionistas mais efetivas. (VARGAS, 2017, p. 576).

De acordo com o site no Mercosul6, a integração regional na América do Sul é hoje instrumento fundamental para a promoção da cooperação, do desenvolvimento, da paz e da estabilidade, onde um “conjunto de iniciativas regionais, binacionais e nacionais, tem buscado planejar e executar políticas públicas que atendam às particularidades das regiões de fronteira. Dessa forma, há projetos nas áreas de saúde, educação, cidadania, articulação entre cidades-gêmeas, potencialidade de arranjos produtivos locais, entre outros”. (PENHA, 2017, p. 10).

Sendo importante destacar que bem mais do que um instrumento normativo e constitutivo de uma área de livre comércio e de uma união aduaneira, o Tratado de Assunção representa o esforço coletivo motivado por necessidades maiores que as de caráter político, haja vista a importância de se evitar futuras guerras na parte sul do continente americano. Como bem apontou o senador Fernando Collor (PTC-AL), questões políticas e comerciais são, a bem da verdade, importantes em um processo de integração, porém o principal elemento da implantação do Mercosul — como a União Europeia para a Europa — foi a construção de um clima de paz no cone sul, já que “quem comercializa não quer guerrear, mas quer paz. E integração econômica significa paz”.7

6 Disponível em: <http://www.Mercosul.gov.br/>. Acesso em 27 ago. 2020.

7 Informação fornecida pelo senador Fernando Collor (PTC-AL) durante audiência pública promovida pela

Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) em 2017, onde debateu-se a situação do MERCOSUL. Disponível em: < https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/09/04/collor-afirma-que-Mercosul-e-garantia-de-paz-na-regiao>. Acesso em 27 ago. 2020.

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Embora muito ainda tenha de ser empreendido para que o Mercado Comum do Sul tenha mais evidência em um mundo globalizado, a integração regional e fronteiriça da América do Sul “significou algo muito importante para a paz e a consolidação das democracias na região”8, o que na visão de De Amorim (2011, p. 254), mantém o Brasil

na qualidade de país que se destaca, sem que seja necessária a imposição de liderança, haja vista que “essa valoração deve ser espontânea, fruto do reconhecimento das demais nações, posto que, se assim não for, corre o risco de suscitar conflitos, acirrar assimetrias e instigar interesses contrapostos, causando prejuízos à estabilidade regional e à manutenção da paz e da segurança na América do Sul”.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando as intenções por trás de iniciativas de integração como o Mercosul e a União Europeia, é possível observar na prática a relevância e a aplicabilidade da tradição liberalista para o empreendimento das relações internacionais, em especial na crença de que tais iniciativas envolvem o papel de organizações internacionais na transformação das relações entre os atores no sistema internacional.

Em linhas gerais, isso significa promover processos que auxiliam as partes que um dia foram conflituosas a adotarem princípios liberais pautados em relações pacíficas e cooperativas, onde a dinâmica comportamental dos entes internacionais, mais especificamente os Estados, acaba por ser pautada em uma agenda múltipla, com questões socioeconômicas tão ou mais importantes do que questões de segurança nacional.

Nesse sentido, para elucidar de forma breve e até mesmo reflexiva as contribuições dessas iniciativas de cooperação e desenvolvimento que emergem com uma frequência cada vez maior, fez-se necessário realizar uma pesquisa em livros, artigos e fontes mais específicas no que se refere a informações e opiniões capazes de auxiliar na lógica do empreendimento de instituições como a União Europeia e o Mercosul. Como consequência, observou-se que através da boa-vontade e da construção de confiança mútua, inimigos históricos podem, sim, transformar-se em aliados.

8 Informação fornecida pelo doutor em Ciências Jurídicas e professor de Comércio Exterior Ricardo

Basaldúa em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo. Disponível em: <

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-direito/entrevistas/o-Mercosul-foi-importante-para-a-paz-e-a-consolidacao-das-democracias-na-regiao-05q787yll5dnav6f64b4smlou>. Acesso em 27 ago. 2020.

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Nessa lógica, para Niño (2012, p. 137):

Quando se pensa em integração regional, um ponto de partida propício para entender o que significa dois países e seus povos se relacionarem em distintos âmbitos é a fronteira. Em uma fronteira pode abranger processos de micro-integração protagonizados pela população da região e suas organizações e processos de macro-integração com interações e acordos entre Estados e grupos de Estados.

Sendo assim, o papel da integração fronteiriça e regional na prevenção de conflitos se evidencia na capacidade de mediação e manutenção que esse instrumento de desenvolvimento possui de aplicar medidas diplomáticas no intuito de evitar que possíveis disputas entre Estados-membros evoluam para um conflito violento. Isto significa transformar regiões com nações distintas em espaços de socialização, não mais vistos como fonte de conflitos e inseguranças, mas de espaços de ação local onde a divisão geográfica da linha fronteiriça pode ser superada e a fronteira entendida em termos de cooperação e amizade.

REFERÊNCIAS

COMISSÃO EUROPEIA. Livro Branco sobre o futuro da Europa. Bruxelas, 2017.

COSTA, Olivier. A União Europeia e sua política exterior: história, instituições e

processo de tomada de decisão. Brasília: FUNAG, 2017.

DE AMORIM, Adriano Portella. Democracia, integração e paz na América do

Sul. Prismas: Direito, Políticas Públicas e Mundialização (substituída pela Revista

de Direito Internacional), v. 8, n. 1, 2011.

FAGANELLO, Priscila Liane Fett. Operações de manutenção da paz da ONU: de

que forma os direitos humanos revolucionaram a principal ferramenta internacional da paz. Brasília: FUNAG, 2013.

MOTA, Carlos Guilherme. História de um silêncio: a guerra contra o Paraguai (1864-1870) 130 anos depois. Estudos Avançados, v. 9, n. 24, p. 243-254, 1995.

NIÑO, Edgar Andrés Londoño. Da integração fronteiriça à integração regional: o

caso da tríplice fronteira Colômbia, Brasil e Peru. Revista Extraprensa 5, nº 2, 2012.

PECEQUILO, Cristina Soreanu. A União Europeia: os desafios, a crise e o futuro da

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PENHA, Bruna (Org.) O Mercosul e as regiões de fronteira. Rio de Janeiro: Ipea, 2017.

SANT’ANNA, Fernanda Mello. O Papel da integração fronteiriça para a integração regional na América Latina. Revista Geonorte, Edição Especial, v. 7, n. 1, p. 1214-1230, 2013.

VARGAS, Fábio Aristimunho. Formação das fronteiras latino-americanas. Brasília: FUNAG, 2017.

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