Ø TÍTULOS EM MEDICINA
-Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP -Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP -Pós-graduado em Medicina Forense
-Especialista em Medicina do Trabalho pela AMB
-Certificado para atuação em área de Perícia Médica pela AMB Ø CARGOS EM MEDICINA
-Perito Médico Forense atuante nas Varas Cíveis,Criminais e Trabalhistas de São Paulo; -Autor de várias obras em Perícia Médica, Erro Médico e Responsabilidade Cível;
-Diretor responsável pelo Instituto Paulista de Higiene, Medicina Forense e do Trabalho; -Professor do Curso de Pós-Graduação – Erro Médico – Responsabilidade Médica no departamento de cirurgia do aparelho digestivo da FMUSP;
-Ex-Diretor da Sociedade Brasileira de Perícia Médica Regional São Paulo. -Presidente da Comissão de Ética do Hospital da Associação Cruz Verde
-Atua na área de Medicina Ocupacional, Forense,Responsabilidade Civil e Bioética Ø TÍTULO EM DIREITO
-Pós-Doutor em Direito Penal e Garantias Constitucionais pela ULM- Buenos Aires -Doutor em Ciências Sociais e Jurídicas pela UMSA – Buenos Aires
- Pós-graduado em Direito Previdenciário Ø CARGOS EM DIREITO
-Professor de Perícia Médica do Legale Cursos Jurídicos Ltda;
-Autor de várias obras em Perícia Médica, Erro Médico e Responsabilidade Cível; -Ex-Diretor Jurídico da Associação Paulista de Medicina do Trabalho;
Pesquisa de Paternidade
Prof. Dr. João Baptista Opitz Junior
Doutor e Mestre em Medicina pela FMUSP
Doutor em Direito – UMSA/AR
Especialista em Medicina do Trabalho, Medicina Legal e Perícia
Médica
Pesquisa de Paternidade
Provas usadas na investigação de paternidade:
•Provas não-genéticas:
1. Elementos relacionados com o ato gerador e suas
consequencias como data da duração da gestação,
virgindade, impotência, esterilidade, inexistência de parto,
etc.
2. Elementos relativos a idade do filho – época de
coabitação e confronto com a data do parto.
Pesquisa de Paternidade
•Provas genéticas:
1.Pré-Mendelianas: confronto entre os caracteres
hereditários do filho e do suposto pai, como semelhança
fisionômica, caracteres adquiridos, etc
2. Mendelianas: são dividas em não-sanguíneas e
sanguíneas;
• Provas não sanguíneas:
– Exame do pavilhão auricular
– Anomalia dos dedos
– Cabelos
– Dentes
– Cor da pele
– Mancha mongólica
• Provas Sanguíneas
– Sistema ABO
– Fatores M e N
– Fator RH
– Sistema HLA
– DNA
Pesquisa de Paternidade
• DNA
– Possibilidade de encontrar outra pessoa com o
mesmo DNA 1 em 10 trilhões (Genival Veloso de
França)
– Consiste no estudo do material genético
• Existem 2 metodologias na análise do DNA
– Uma baseia-se no estabelecimento dos padrões
genéticos após obtenção de fragmentos de
restrição de DNA dos indivíduos
– E a outra é conhecida como PCR (mais utilizada
em investigação de criminalística)
• Coletar sangue do suposto pai, da mãe e do
filho, obedecendo as normas estabelecidas,
lacrando o material na frente das partes
interessadas, além da elaboração de um
relatório de coleta contando todas as
informações pertinentes ao caso.
• O exame permite um cálculo estatístico de
probabilidade, existindo uma margem de erro
ínfima e estatisticamente insignificante
• Valor absoluto do exame:
– Exclui um pai em relação a um filho, quando se
tem certeza da mãe
– Exclui um casal em relação a um filho
– Exclui uma mãe quando se tem certeza de um pai
Pesquisa de Paternidade
• Esquema do procedimento laboratorial
– Obtenção de células de sangue
– Extração do DNA
– Fragmentação do DNA em locais específicos com uso de
enzimas
– Separação através de eletroforese de acordo com o
tamanho
– Reação dos fragmentos com sonda marcada com biotina
– Reação química tornando colorida as sondas marcadas,
obtendo no gel a presença de bandas, semelhantes a
um código de barras.
• O padrão de bandas de cada indivíduo é
individual e específico, como impressões
digitais.
• Critério fundamental para o estudo da
paternidade
– Todas as bandas presentes no padrão da criança
tem de ter vindo da mãe ou do pai biológico
Se a criança tiver bandas que não estão
presentes na mãe e nem no possível pai, a
paternidade está excluída
• Os métodos de investigação de paternidade
são direcionados a obtenção da exclusão da
paternidade, embora pela negativa conduzem
a inclusão.
Estrutura do DNA e
Métodos de Análise de
Sequências Polimórficas
UNIDADES DE HERANÇA
DNA NUCLEAR
CROMOSSOMOS
Meiose
Mitose
2n = 46
ESTRUTURA DO DNA
A = adenina
G = guanina
C = citosina
ESTRUTURA
DO DNA
Timina
Citosina
Adenina
Guanina
CÓPIA DA MOLÉCULA
DE DNA
Organização do Genoma Humano
Termo usado para descrever a informação genética TOTAL
em uma célula
Genoma Nuclear
Genoma Mitocondrial
1%
3%
45%
7%
44%
alta/ conservado
(coding)
alta/ conservado
(no coding - UTRs,
ele/os regulação)
Transposons
Heterocromatina
Seq. Repetitivas
93%
5%
2%
alta/ conservado
(coding)
alta/ conservado
(outros)
Repeats
Heterocromatin
a
outras não
conserv.
~30.000 genes
37 genes
1% 3% 45% 7% 44% alta/ conservado (coding) alta/ conservado (no coding - UTRs, ele/os regulação) Transposons Heterocromatina Seq. RepetitivasOrganização do Genoma Humano
~ 5% - regiões
codificantes
~ 95% - regiões
não codificantes
Organização do Genoma Humano
Estrutura de Gene
mRNA
Gene = seq.
definida de
nucleotídeos
1998
Celera Genomics
anunciou a intenção de
formar um esforço conjunto com o HGP e
terminar o sequenciamento do genoma
humano em 3 anos
Desafios
•Identificar todos os
genes humanos
•Determinar a identidade
funcional de cada gene
•Identificar genes relevantes em doenças:
implicações no diagnóstico, prognóstico e
tratamento
Projeto
Projeto Genoma Humano
14 de Abril de 2003
Conclusão do sequenciamento dos 3 bilhões de
bases do DNA da sp humana !!
- 16 grupos de pesquisa
- 13 anos
- U$ 2,7 bilhões
Projeto Genoma Humano
Genoma Haplóide
~3 bilhões de bp
30-35.000 genes
Genoma Diplóide
~ 6 bilhões de bp
Aproximadamente 99,9% do genoma
humano é comum entre quaisquer
indivíduos
0,1% 6 000 000 de pares
de bases
Projeto Genoma Humano
MUTAÇÃO: O processo de mudança genética na estrutura do genoma,
geralmente causado por um erro na duplicação do DNA.
Uma mutação pode ser uma troca de uma base por outra em
determinada posição, ou uma adição ou deleção de base(s).
A mutação pode ter conseqüências deletérias, benéficas ou neutras.
POLIMORFISMO: Uma diferença na seqüência de DNA freqüente entre
indivíduos normais ou populações.
Genoma Nuclear
1%
3%
45%
7%
44%
alta/ conservado
(coding)
alta/ conservado
(no coding - UTRs,
ele/os regulação)
Transposons
Heterocromatina
Seq. Repetitivas
1% 3% 45% 7% 44% alta/ conservado (coding) alta/ conservado (no coding - UTRs, ele/os regulação) TransposonsHeterocromatina
Seq. Repetitivas
POLIMORFISMOS
Regiões Repetitivas in tandem – DNA não
codificante
MICROSSATÉLITES
caggtcagt
ctcagcaggatg
atg
atg
atg
ggacgatag
atg
caggtcagt
atg
atg
atg
atg
atg
atg
ggacgatag
atg atg
caggtcagt
ggacgatag
atg
atg
atg
ggacgatag
caggtcagt
atg
atg
atg
atg
atg
ggacgatag
caggtcagt
atg
atg
atg
atg
SNPs
(Single Nucleotides Polymorphisms)
ggcattgctagatac
G
gatagcagt
ggcattgctagatac
G
gatagcagt
ggcattgctagatac
G
gatagcagt
ggcattgctagatac
A
gatagcagt
ggcattgctagatac
A
gatagcagt
ggcattgctagatac
A
gatagcagt
ggcattgctagatac
G
gatagcagt
ggcattgctagatac
A
gatagcagt
1
2
3
4
1
4
3
2
SNPs
Sinônimos
Não Sinônimos
A troca de base não
acarreta troca de aa
A troca de base
acarreta troca de aa
agctgaaact
gc
a
gagtcatg
agctgaaact
gc
g
gagtcatg
A A
attcgatg
ag
c
agtcataca
attcgatg
ag
a
agtcataca
S R
Métodos de Análise
RFLP – polimorfismos de comprimento de
fragmentos de restrição
Métodos de Análise
Southern Blot - 1975
Enzimas de Restrição
Eletroforese
CÓPIAS IDÊNTICAS DA
MOLÉCULA
DUPLICAÇÃO DO DNA
Amplificação (Kary Mullis - 1985)
CCTATCGGGTGTCTGATCGATCGATCGATCGATCTCATATACCTGGTATACGTGTAA
GGATAGCCCACAGACTAGCTAGCTAGCTAGCTAGAGTATATGGAGGATATGCACATT
PCR
DNA
NUCLEOTÍDEOS
taq DNA
94º
65º
72º
2 cópias
REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
1 cópia
94°C
65°C
72°C
•
Agarose (Natural Polysaccharide)
•
Polyacrylamide (Synthetic Matrix)
Visualização do ácido Nucléico
•
Autoradiografia
–
Radioisótopos
• Corante intercalado
– Brometo de etídeo
http://www.icb.ufmg.br/~lbcd/grupoc/sequen.html
SEQUENCIAMENTO DE DNA
O sequenciamento de DNA é o processo que
determina a ordem dos nucleotídeos em uma
Sequenciador Automático 3100
Applied Biosystems
Gel X
Eletroferograma
•
Eletroferogramas são
representações
gráficas do resultado
obtido no gel.
Bandas no gel = Picos no
eletroferograma
Person
#1
Person #2
5
6
4
Repeats
Resultados do Sequenciador
Resultados do Sequenciador
Microarray – Chip de DNA
É uma técnica que emprega arranjos que
contêm um gde n° de genes roboticamente
distribuídos de forma ordenada em uma placa de
vidro.
Pode ser usado para comparar a expressão de
ínúmeros
genes
simultaneamente;
rearranjos
cromossômicos; mutações e polimorfismos (SNP).
DNA
MITOCONDRIAL
Cintia Fridman
2006
DNA MITOCONDRIAL
DNA extra cromossômico
Dupla hélice circular
10-100 mit / cél
10-100 cópias DNA / mitoc
> 1000 cópias mtDNA / cél
Não tem recombinação =
haplótipo
Região Codificadora = 37 genes
22 tRNA
2 rRNA
13 proteínas
- fosforilação oxidativa
- produção de ATP
Composição = 16.569 pb (16 Kb)
DNA MITOCONDRIAL
HV2
HV1
16024
16365
1
73
340
576
tRNA
tRNA
Região Hipervariável
Não Codificadora
~610pb
DNA MITOCONDRIAL
Materiais que não tiveram sucesso
no DNA nuclear
Material degradado
Pouco material
SEQUENCIAMENTO mtDNA
(185 C-A) (192 A-G) (206 A-G) (236 T-C)
CCCCACATCAAGCCCGAATGATATTTCCTATTCGCCTACACAATTCTCCGATCCGTCCCTAACAAACTAGGAGGCGTCCTTGCCCTATTACTATCCATCCTCATCC
TAGCAATAATCCCCATCCTCCATATATCCAAACAACAAAGCATAATATTTCGCCCACTAAGCCAATCACTTTATTGACTCCTAGCCGCAGACCTCCTCATTCTAAC
CTGAATCGGAGGACAACCAGTAAGCTACCCTTTTACCATCATTGGACAAGTAGCATCCGTACTATACTTCACAACAATCCTAATCCTAATACCAACTATCTCCCT
AATTGAAAACAAAATACTCAAATGGGC
CCAAT
A
CACATC
G
AAACCCCCTCCCC
G
TGCTTACAAGCAAGTACAGCAA
C
CAAGCCTCAACTATCA
CTTGTAGTAT
AAACTAATACACCAGTCTTGTAAACCGGAGATGAAAACCTTTTTCCAAGGACAAATCAGAGAAAAAGTCTTTAACTCCACCATTAGCACCCAAAGCTAAGAT
TCTAATTTAAACTATTCTCTGTTCTTTCATGGGGAAGCAGATTTGGGTACCACCCAAGTATTGACTCACCCATCAACAACCGCTATGTATTTCGTACATTACTGC
CAGCCACCATGAATATTGTACGGTACCATAAATACTTGACCACCTGTAGTACATAAAAACCCAATCCACATCAAAACCCCCTCCCCATGCTTACAAGCAAGTAC
AGCAATCAACCCTCAACTATCACACATCAACTGCAACTCCAAAGCCACCCCTCACCCACTAGGATACCAACAAACCTACCCACCCTTAACAGTACATAGTACAT
AAAGCCATTTACCGTACATAGCACAACAGTCAAATCCCTTCTCGTCCCCATGGATGACCCCCCTCAGATAGGGGTCCCTTGACCACCATCCTCCGTGAAATCAA
TATCCCGCACAAGAGTGCTACTCTCCTCGCTCCGGGCCCATAACACTTGGGGGTAGCTAAAGTGAACTGTATCCGACATCTGGTTCCTACTTCAGGGTCATAA
AGCCTAAATACGGCCTAAGCTCGCTAGCGATCGACTCGACTAGCTAGCCGATCGGCATAGCTAGGCTAGACTTCAGTGGATCATGATGC
Anderson, 1981
HETEROPLASMIA
DNA
MITOCONDRIAL
Romanov Family
Czar Nicholas
II
Duque EdinburghX
Gran Duquesa ElisabethTsar Nichollas II Tsarina Alexandra