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O NIILISMO EUROPEU EM A CIDADE E AS SERRAS, DE EÇA DE QUEIRÓS. Palavras-chave: Literatura Portuguesa; Eça de Queirós; Morte de Deus ; Niilismo

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558 O NIILISMO EUROPEU EM A CIDADE E AS SERRAS, DE EÇA DE

QUEIRÓS

Lucas do Prado Freitas1 Silvio Cesar dos Santos Alves2 Resumo: No romance A Cidade e As Serras, de Eça de Queirós, postumamente publicado em 1901, temos a história de Jacinto, o “Príncipe da Grã-Ventura”, um abastado homem de origem portuguesa que, residindo na moderna Paris finissecular, à beira dos Campos Elísios, bem aparamentado e servido pelas coisas da civilização, encontra-se em meio a uma grande e opressiva “maçada”. Sob a perspectiva do amigo Zé Fernandes, vemos, então, a progressiva derrocada de uma existência fundada na ciência e no luxo, que se estende em aborrecimentos e em recorrentes bocejos e que encontra em Tormes, no bucolismo dos ares serranos, uma nova fonte de ânimo e uma nova maneira de dar sentido às suas ações e, assim, “superar” o tédio finissecular, exacerbado pela monotonia e pela banalidade que subjazem às relações sociais, correlato do sentimento de vazio, da falta de objetivos e da ideia de decadência resultantes do niilismo após a consciência da “morte de Deus”.

Palavras-chave: Literatura Portuguesa; Eça de Queirós; “Morte de Deus”; Niilismo

O livro A Cidade e As Serras, escrito por Eça de Queirós, foi publicado postumamente em 1901. Pelo o que consta em sua primeira edição, as provas não puderam ser revisadas por completo pelo autor, de modo que o trabalho de decifração de cerca de um terço dos manuscritos ficou a encargo do amigo Ramalho Ortigão e, posteriormente, de Luiz de Magalhães.

O romance encerra a história de Jacinto, o “Príncipe da grã-Ventura”, um abastado homem de linhagem portuguesa que, vivendo na fervorosa Paris do fim do século, à beira dos Campos Elísios, em meio ao luxo e ao conforto, munido de uma vasta biblioteca e servido por uma grande variedade de utensílios mecânicos, sente irromper em si o tédio e o desgosto pela vida. O homem se vê em completo desânimo, percebe que tudo não passa de uma grande “maçada” e, em pouco tempo, vai da grã-ventura à desgrã-ventura. Porém, em resposta a uma carta vinda das serras, sob o dever de supervisionar o sepultamento de esqueletos da família que haviam sido desenterrados pela chuva, parte para Tormes acompanhado de seu amigo Zé Fernandes. Após inesperadas dificuldades na viagem de trem, chegam às serras portuguesas, onde Jacinto

1 Aluno especial do Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL). E-mail:

lucaspradofreitas@gmail.com.

2 Professor doutor adjunto do Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

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559 encontra uma nova fonte de ânimo e sentido para as suas ações. Por fim, o príncipe se fixa em sua propriedade, revigora e renova seu otimismo.

Os acontecimentos são narrados por José Fernandes de Noronha de Sande, fiel amigo de Jacinto, a quem conheceu na Escola do Bairro Latino, em Paris. O narrador-personagem dá ares de campesino, caracteriza-se, em síntese, como o português provinciano de origem serrana. Contudo, embora demonstre ser um tanto leigo e inexperiente em relação aos hábitos e às convenções sociais parisienses, não é de todo ignorante, ou um inculto, muito pelo contrário, é bem estudado e viajado. As suas descrições do 202 e da civilização seguem em tom irônico e as exagerações e comparações geram humor e comicidade, assim como as suas dissertações filosóficas, de caráter provocativo e de profundidade cética.

A oposição que se estabelece entre a cidade e as serras se funda em antagonismos como campo/cidade, ilusão/verdade, atraso/desenvolvimento, felicidade/insatisfação, otimismo/pessimismo, respectivamente. Entretanto, a defesa e elogio das serras em detrimento da cidade, que, aos olhos de Zé Fernandes, é o mesmo do mesmo, o apetite de gozo e o egoísmo, constituí a parte mais aparente do livro. Eça de Queirós, na sua predisposição ao satanismo, que se revela na juventude e que se disfarça em ironia e sátira em suas obras posteriores e mais maduras, busca sempre lançar uma farpa, suscitar a dúvida no leitor e seu livro não deve ser interpretado de forma literal.

Num primeiro momento, tomamos conhecimento da ascendência familiar de Jacinto, o que serve para caracterizar sua origem, que denota, por um lado, o vigor de um miguelista e, por outro, a debilidade advinda de uma educação cristã: neto de D. Galeão, um defensor do D. Miguel, e da senhora d. Angelina Fafes, uma devota cristã, e filho de Cintinho, “a Sombra”, que “Como uma sombra, casou; deu mais algumas voltas ao torno; cuspiu um resto de sangue; e passou, como uma sombra” (QUEIRÓS, 2012, p. 20).

Conforme nos é descrito, Jacinto, diferentemente do pai, cresce “com a segurança, a rijeza, a seiva de um pinheiro das dunas”. Diz-se que “não teve sarampo e não teve lombrigas”. No colégio, foi “o vencedor, o rei que se adula e a quem se cede a fruta das merendas”. Na leitura dos românticos, “nunca atravessou os tormentos da sensibilidade”, nem nunca padeceu “de um desejo sem forma e sem nome”, de modo que, do amor, “só experimentou o mel”. Não lhe interessava o “Estado e o Governo dos

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560 Homens”, sua única ambição era “compreender bem as Ideias Gerais”. Em síntese, é a personificação do positivista que tem que a ciência por religião. Sua vida é metaforicamente definida como um “rio de verão, manso, translúcido”, pois não lhe impõe grandes dificuldades (QUEIRÓS, 2002).

No tempo do cenáculo, Jacinto já havia concebido “a Ideia de que ‘o homem só é superiormente feliz quanto é superiormente civilizado’”. Ele entende por homem civilizado aquele que, acumulando conhecimento e aplicando-o na invenção de novos mecanismos que possam potencializar as suas capacidades humanas, torna-se superior, “quase onipotente, quase onisciente”. Defende o progresso como fim único da humanidade, considerando que a felicidade só pode ser alcançada com o “ilimitado desenvolvimento da Mecânica e da Erudição”. À semelhança de Sócrates, essa máxima não só constituí a sua metafísica como orienta seu modo de vida (QUEIRÓS, 2002).

O que divide o caminho e Jacinto e Zé Fernandes é o fato de este desistir do bacharelado em Direito para cuidar dos negócios do tio. Assim, a história se inicia, de fato, no segundo capítulo do livro, quando, passados sete anos, Zé Fernandes retorna de Guiães, do Douro, a Paris e se depara com Jacinto derreado, magro, enrugado e a corcovar. Zé Fernandes encontra o amigo vivendo em pleno acordo com as suas ideias. Seu 202 é todo equipado com diferentes mecanismos e utensílios que prometem facilitar e potencializar a vida do homem moderno. Dispõe de uma ampla e completa biblioteca. Informa-se com os mais importantes jornais. Sua agenda é repleta de compromissos e tem relações com a alta sociedade. Porém, responde tudo com um “que seca!”, “que maçada!”. Assim, gradualmente, conforme vai constatando a ineficácia dos seus dispositivos, a insuficiência e a contrariedade das ideias, a falta de sentido nas ações e a sensaboria das relações, o tédio de Jacinto vai se agravando e declinando em pessimismo.

A falta de ânimo e a exaustão da personagem decorrem, a princípio, dos excessos, da abundância de riqueza, de ciência e de civilização. Somos levados a crer que o tédio é consequência de uma vida que não exige esforços e que não coloca obstáculos, de uma vida demasiadamente mecânica e materialista. Contudo, para além disso, o que temos em tela é uma sociedade decadente: os valores caíram por terra; as relações são artificiais, dissimulam a lascívia e amoralidade; não há absolutos ou metas bem definidas, impera a razão e as ideias e o fim único é o progresso. Dessa forma, o

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561 que motiva a ação é a busca pela satisfação das vontades, que tem como resultado a decepção e a desilusão.

Paul Bourget, no livro Baudelaire e Outros Estudos Críticos (tradução livre de Baudelaire y Otros Estudios Críticos), resultante da compilação de ensaios críticos datados em 1883, tece interessantes considerações acerca dos estados psicológicos do homem moderno. Identifica o pessimismo baudelairiano, o mal du siècle, como consequência da ausência de verdades absolutas e sintoma da decadência social.

Segundo o autor, o pessimista baudelairiano é um tipo específico, possuí uma alma mística. É aquele que, tendo acreditado em Deus na juventude, quando desfeita a ilusão, não encontra um substituto equivalente. As ideias, os vícios e os prazeres mundanos não lhe bastam. Assim, o “gosto pelo nada” seria resultado da desilusão e do desacordo entre as volições do ser e a insuficiência da realidade, uma vez que não há nada no mundo, um ideal que seja, que possa preencher o vazio que sente. Vive, então, como um vencido, num estado de esgotamento do corpo (num estado de spleen), revolta-se contra a existência e almeja a sua destruição, por ver nela a causa de seu padecimento. Busca nos excessos e na libertinagem a dissimulação do vazio, porém, as excitações são transitórias, o que o conduz ao nihil, isto é, “ao apetite furioso pelo Nada” e ao desejo de morte, via única de libertação (BOURGET, 2008).

Partindo de uma concepção comtiana, Paulo Bourget define a decadência basicamente como o comprometimento da funcionalidade orgânica da sociedade, o que resultaria na produção de anomalias, isto é, de indivíduos inaptos para o desempenho de uma função social útil. Trata-se, entre outras coisas, do agravamento do individualismo e da insubordinação do homem moderno, esclarecido e antiautoritário, que luta pela sua liberdade. Segundo Bourget, o decadente, produto de uma patologia social, é aquele que, na busca de gozar plenamente a sua independência, antecipa e vive precocemente os excessos, até que se encontra acometido pelo tédio, “o verme oculto das existências satisfeitas” (BOURGET, 2008, p. 80).

Jacinto parece se enquadrar bem a esse tipo. Como se sabe, a formação católica é praticamente intrínseca ao ocidental, e com Jacinto não é diferente. Isso fica implícito, primeiro, no preambulo do livro, no que se refere à devoção de sua avó portuguesa, e, depois, nas conversas filosóficas de Jacinto com Zé Fernandes, os quais, embora sejam céticos, recorrentemente aludem à religião. Para Jacinto, um esclarecido, “a religião é o desenvolvimento suntuoso de um instinto rudimentar, comum a todos os brutos”

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562 (QUEIRÓS, 2002, p. 25), seus únicos alvos de devoção são a ciência prática e a intelectualidade. A fortuna de Jacinto permite que ele viva com completude e fartura e em consonância com a sua vontade de elevar “à máxima potências” as suas faculdades, no entanto, são recorrentes as constatações de sua saciedade, como: “Eu não tenho nunca apetites, já há tempos... Já há anos” (QUEIRÓS, 2002, p. 39). Uma das várias observações de Zé Fernandes define bem o estado de ânimo do amigo:

Claramente percebia eu que o meu Jacinto atravessava uma densa névoa de tédio, tão densa, e ele tão afundado na sua mole densidade, que as glórias ou os tormentos de um camarada não o comoviam, como muito remotas, intangíveis, separadas de sua sensibilidade por imensas camadas de algodão (QUEIRÓS, 2002, p. 82).

O que aflige Jacinto, como se pode notar, é o tédio, caracterizado como “densa névoa” de “mole densidade” e “camadas de algodão”, o que indica um certo fascínio pelo spleen, o qual, além de ser difícil de ser dispersado, devido a sua densidade, atraí como a um colchão macio que conforta e que oferece repouso a um corpo esgotado.

O tédio de Jacinto não decorre apenas de sua gula de civilização e de conhecimento, mas também do fato de não encontrar um sentido útil para as suas ações. A personagem não tem metas e, quando elas despontam, rapidamente se desfazem, perdem sua validade e se tornam uma “maçada”. Ele percebe que nenhum fim justifica seu esforço e empenho. Não possui um trabalho em que possa se aplicar, posto que é rico, e as suas relações são falsas, visam apenas ao prestígio social ou à satisfação dos desejos. Jacinto sequer encontra contentamento no amor. A mais bela “flor da civilização”, Madame D’Oriol, que se insinua para ele, acaba sendo motivo de frustração e de maior fastio, uma vez que, além de ser uma mulher frívola, “uma sublimidade falsa”, descobre-se que é amante de outro. A falta de propósito, então, leva Jacinto ao pessimismo, à teorização de que a vida é a causa de sua tristeza: “a todo viver corresponde um sofrer” (QUEIRÓS, 2002, p. 105).

Portanto, nessa sociedade finissecular, a ausência de sentido e a banalidade das relações demasiadamente materialistas – o que é perceptível entre “as Classes Dominantes”, cujas conversas giram em torno de assuntos banais e os comentários se resumem a bajulações baratas ou a licenciosidades – convergem para o vazio existencial, isto é, para o niilismo, a ponto se de desejar a autodestruição. O comentário de um dos comensais do jantar ao grã-duque resume bem essa ideia:

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563 [...] a única emoção, verdadeiramente fina, seria aniquilar a Civilização. Nem a ciência, nem as artes, nem o dinheiro, nem o amor, podiam já dar um gosto intenso e real às nossas almas saciadas. Todo o prazer que se extraíra de criar estava esgotado. Só restava, agora, o divino prazer de destruir (QUEIRÓS, 2002, p. 67).

Segundo Friedrich Nietzsche, o niilismo europeu seria consequência da “morte de Deus”, momento em que a fé em um Ser supremo, onisciente e onipresente, perde a sua plausibilidade e o homem, em seu livre arbítrio, vê-se desamparado e sem norte. Filosoficamente falando, a “morte de Deus” consiste na desvalorização, ou esvaziamento, dos valores divinos, de maneira que o mundo metafísico deixa de ter importância para a vida terrena (CASANOVA, 2003).

O grande responsável pela perda da confiança em Deus – pelo seu assassinato – seria o homem moderno, que, na sua vontade de verdade, rejeita a teologia, vista como ficção explicativa da realidade, e coloca em seu lugar a ciência. Os valores divinos, então, são substituídos por outros, por valores humanos, pela igualdade, pela liberdade, pela justiça social e pelo progresso, que representam os novos ideais do homem. Para filósofo alemão, a conservação da lógica valorativa cristã tem como consequência o niilismo, pois, quando o homem alça um ideal, ele nega a sua existência e olha apenas para o que está além, para o mundo das ideias ou para o futuro (CASANOVA, 2003).

Porém, descobre-se que os ideais não podem ser alcançados e, após consecutivas desilusões, as ações acabam perdendo o sentido, tudo se torna em vão. O homem moderno não suporta o mundo na forma como ele se apresenta, sem valor e sem meta, o que o faz buscar, a todo custo, suprimir este vazio.

A insuficiência da vida não é sentida por todos, quer dizer, somente alguns poucos percebem que Deus está morto e assumem a culpa pelo seu assassinato. Para Nietzsche, é o homem desvairado/louco quem nota as primeiras consequências da extinção de Deus. Para Bourget, é o homem de alma mística. O que ambos os tipos refletem é uma sensibilidade, um tino, para enxergar a precariedade das ideias e das convenções sociais e para entender que, para superar a decadência, é necessário superar por completo a ideia de Deus, subverter a lógica de valoração, ir além do homem.

Jacinto, longe da civilização, encontra nas serras a renovação espiritual e sente aflorar em si um novo gosto pela vida. Mas será que sua satisfação é permanente? Eça de Queirós, no texto “Positivismo e Idealismo”, publicado na Gazeta de Notícias em 1893, fala do aparecimento de um movimento de reação ao positivismo entre a

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564 mocidade das escolas, traduzido em uma “necessidade de divino”, de busca pela espiritualidade, que se manifesta na condenação do realismo nas artes e do materialismo na vida social, diz o seguinte:

Eu por mim registro os factos. E penso que agora que o homem retomou posse da sua ardente companheira, a imaginação, e que tornou a provar, fracamente, e coram populo, as delícias que só ela lhe pode dar, não consentirá, nestes anos mais chegados, que o sequestrem dessa Círce adorável que transforma os seus amigos, não em porcos – mas em deuses.

Por outro lado, também já não é possível que, com a experiência de todos os confortos, e ordem, e fecundas e úteis verdades, que em torno dele, e para sua grandeza e segurança, estabeleceu a razão, ele lhe fuja de todo e se abandone completamente, como na remota Idade Média, à direcçao ondeante e quimérica da outra esposa, da imaginação. Haverá, é certo, entre os homens que chegam, uma reação contra os rigores do positivismo científico. Muitas almas, ternas, apaixonadas, feridas pelo materialismo do século, se refugiarão no deserto. O estridente tumulto das cidades, a exageração da vida cerebral, a imensidade do esforço industrial, a brutalidade das democracias, hão-de necessariamente levar muitos homens, os mais sensíveis, os mais imaginativos, a procurar o refúgio do quietismo religioso – ou pelo menos procura no sonho um alívio à opressão da realidade. Mas esses mesmo não podem nem destruir, nem sequer desertar o trabalho acumulado da civilização (QUEIRÓS, p. 356, 2002).

E concluí dizendo que, o que resta aos sensíveis homens modernos, é “reagir, com seu idealismo exacerbado, sobre o materialismo ambiente”. Ao fim deste texto, Eça antevê um futuro promissor, onde religião e ciência dão as mãos. No entanto, o que vemos não é tão auspicioso assim: ciência e religião ainda se digladiam e, diante da incapacidade daquela de oferecer todas as respostas, a fé nas nossas convicções pessoais não nos tem sido motivo de conforto, posto que, por vezes, conduzem-nos ao erro.

A modernidade é, de fato, um processo inacabado, vivemos ainda sob a sobra de deuses mortos, olhando para a luz de estrelas já extintas, residindo em meio aos destroços de velhos valores e ambicionando o estabelecimento de novos. E, enquanto se espera pela superação do homem, num contexto de forte reativismo e em um ambiente cada vez mais materialista, em busca de metas e sentidos, vivemos um grande vazio, vislumbrando um futuro bastante incerto e talvez pouco promissor.

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565 BOURGET, Paul. BOURGET, Paul. Baudelaire y otros estudios críticos. Córdoba: Del Copista, 2008.

CASANOVA, Marco Antônio. O instante extraordinário: vida, história e valor na obra de Friedrich Nietzsche. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A gaia ciência. São Paulo: Companhia das letras, 2001.

QUEIRÓS, Eça. A cidade e as serras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. (Coleção Saraiva de Bolço)

______. Positivismo e idealismo. In: MINÉ, Elza; CAVALCANTE, Neuma (Org.). Edição críticas das obras de Eça de Queirós: textos de imprensa. Portugal: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2002, p. 347-357.

Referências

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