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Índice 1. INTRODUÇÃO VEDAÇÕES ATIVIDADES AUTORIZADAS À OPÇÃO FORMALIDADES PARA A OPÇÃO Agendamento da opção...

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Índice

1. INTRODUÇÃO... 2

2. VEDAÇÕES... 3

3. ATIVIDADES AUTORIZADAS À OPÇÃO... 4

4. FORMALIDADES PARA A OPÇÃO... 6

4.1 Agendamento da opção...7

5. EXCLUSÃO...8

5.1 Formas de Exclusão...8

5.1.1 Exclusão mediante comunicação...8

5.2 Exclusão de ofício...10

5.2.1 Competência para exclusão de ofício...11

6. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS...12

7. BASE DE CÁLCULO...12

7.1 Devoluções...13

7.2 Opção pelo Regime de Caixa...13

7.3 Retorno ao regime de competência e exclusão do Simples...14

7.4 Registro dos valores a receber...14

8. ALÍQUOTA...15

8.1 Majoração da Alíquota... 16

9. RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS...20

9.1 DAS Avulso... 21

9.1.1. Geração de DAS com valores diferidos de meses anteriores (inferiores à R$ 10,00)... 21

9.1.2. Retificação de apuração aumentando valor anteriormente declarado, cujo débito foi objeto de transferência ao ente convenente ou à PFN...21

9.1.3. Geração de DAS com valores inferiores ao da apuração/retificação... 21

9.1.4. Pagamento complementar antes que o DAS anteriormente pago seja carregado na base do PGDAS-D... 22

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1. INTRODUÇÃO

O Simples Nacional trata-se de um regime especial de tributação também conhecido como “Super-Simples” aplicável às microempresas (ME) e às empresas de pequeno porte (EPP), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006 e atualmente regulamentado por Resoluções expedidas pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), em vigor desde 1º.07.2007.

Considera-se microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 2º Lei nº 123/2006, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, desde que:

- no caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais);

- no caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no mercado interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 da Lei Complementar nº 123/2006, desde que as receitas de exportação de mercadorias também não excedam R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

O Simples Nacional foi criado para beneficiar as ME e as EPP com o objetivo de simplificar o processo burocrático e unificar os pagamentos dos seguintes tributos:

a) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); b) Contribuição Social sobre o Lucro (CSL); c) Imposto sobre os produtos industrializados (IPI);

d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); e) Contribuição para o PIS-Pasep;

f) Contribuição patronal previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212/1991, exceto no caso da ME e da EPP que se dediquem às atividades de prestação de serviços de construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores e serviço de vigilância, limpeza ou conservação;

g) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), exceto o ICMS recolhido por substituição tributária;

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2. VEDAÇÕES

Não poderão recolher os impostos e as contribuições na forma do Simples Nacional a ME ou a EPP: 1) que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00, no mercado interno e o mesmo valor no mercado externo. O valor cobrado a título de IPI ou ICMS-ST não serão computados no valor citado.

2) de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

3) que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; 4) de cujo capital participe pessoa física inscrita como empresário ou sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

5) cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00; 6) cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

7) constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; 8) que participe do capital de outra pessoa jurídica;

9) que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;

10) resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores;

11) constituída sob a forma de sociedade por ações;

12) que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

13) que tenha sócio domiciliado no exterior;

14) de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

15) que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;

16) que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto: a) na modalidade fluvial; ou

b) nas demais modalidades, quando:

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2. realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores;

17) que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; 18) que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; 19) que exerça atividade de importação de combustíveis;

20) que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:

a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;

b) bebidas alcoólicas e cervejas sem álcool; 21) que realize cessão ou locação de mão–de-obra;

22) que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis.

23) que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir à prestação de serviços tributados pelo ISS.

24) com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao MEI.

25) que cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

Nota: O disposto nos itens 5 e 8 não se aplica à participação no capital de cooperativas de crédito, bem como em centrais de compras, bolsas de subcontratação, no consórcio referido no art. 50 e na sociedade de propósito específico, prevista no art. 56, ambos da Lei Complementar nº 123/2006, e em associações assemelhadas, sociedades de interesse econômico, sociedades de garantia solidária e outros tipos de sociedade, que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econômicos das ME e EPP.

3. ATIVIDADES AUTORIZADAS À OPÇÃO

As ME e as EPP que se dediquem exclusivamente às atividades a seguir descritas, ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto de vedação, estão autorizadas a optar pelo Simples Nacional:

- creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres;

- agência terceirizada de correios; - agência de viagem e turismo;

- centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga;

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- agência lotérica;

- serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;

- transporte municipal de passageiros; - escritórios de serviços contábeis;

- produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; - fisioterapia;

- corretagem e seguros;

- construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;

- serviço de vigilância, limpeza ou conservação; - serviços advocatícios;

- administração e locação de imóveis de terceiros;

- academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

- academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;

- elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante;

- licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

- planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante;

- empresas montadoras de estandes para feiras;

- laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;

- serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética;

- serviços de prótese em geral;

- medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; - medicina veterinária;

- odontologia;

- psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;

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- serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;

- arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;

- representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; - perícia, leilão e avaliação;

- auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; - jornalismo e publicidade;

- agenciamento, exceto de mão de obra; e

Também poderá optar pelo Simples Nacional a ME ou a EPP que se dedique à prestação de outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa, desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de vedação previstas na Resolução CGSN nº 94/2011.

A vedação à opção por empresas que exerçam a atividade mediante cessão ou locação de mão de obra, de que trata o item 22 do tópico 2, não se aplica às atividades de construção de imóveis e obras de engenharia em geral, bem como aos serviços de vigilância, limpeza ou conservação.

4. FORMALIDADES PARA A OPÇÃO

A opção pelo Simples Nacional deverá ser efetuada por meio da internet, sendo irretratável para todo o ano-calendário, e será realizada até o último dia útil de janeiro, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.

Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção, o contribuinte poderá, salvo nos casos de início de atividade:

a) regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se ao indeferimento da opção caso não as regularize até o término desse prazo;

b) efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido.

No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao seu não-enquadramento nas vedações previstas no art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011, devendo ser observado o seguinte, no caso de início de atividade da ME ou da EPP no ano-calendário da opção:

a) a ME ou a EPP, após efetuar a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), bem como obter a sua inscrição municipal e estadual, caso exigíveis, terá o prazo de até 30 dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional;

b) após a formalização da opção, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios a relação dos contribuintes para verificação da regularidade da inscrição Municipal ou Estadual, quando exigível;

c) os entes federativos deverão efetuar a comunicação à RFB sobre a regularidade na inscrição Municipal ou Estadual, quando exigível:

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c.1) até o dia 5 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 20 ao dia 31 do mês anterior;

c.2) até o dia 15 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 1º ao dia 9 do mesmo mês;

c.3) até o dia 25 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 10 ao dia 19 do mesmo mês.

d) confirmada a regularidade na inscrição Municipal ou Estadual, quando exigível, ou ultrapassado o prazo a que se refere a letra “c”, sem manifestação por parte do ente federativo, a opção será deferida, observadas as demais disposições relativas à vedação para ingresso no Simples Nacional.

Nota: Dispõe o § 7º do art. 6º da Resolução CGSN nº 94/2011 que a ME ou a EPP não poderá efetuar a opção pelo Simples Nacional na condição de empresa em início de atividade depois de decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ, observados os demais requisitos previstos no inciso I do § 5º do art. 6º da Resolução CGSN nº 94/2011.

e) a opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante no CNPJ, salvo se o ente federado considerar inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual ou municipal, hipótese em que a opção será considerada indeferida.

4.1 Agendamento da opção

A ME ou EPP poderá efetuar agendamento da opção, observadas as seguintes disposições:

a) estará disponível, em aplicativo específico no Portal do Simples Nacional, entre o primeiro dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior a opção;

b) no momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não enquadramento nas vedações previstas em lei e a RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios relação dos contribuintes referidos para verificação quanto a regularidade para a opção pelo Simples Nacional e posteriormente a relação dos contribuintes que tiveram a sua opção deferida.

c) na hipótese de serem identificadas pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, o agendamento será rejeitado, podendo a empresa:

- solicitar novo agendamento após a regularização das pendências, observado o prazo previsto na letra “a”; ou para agendamento

- realizar a opção no prazo, após a regularização das pendências no mês de janeiro e até o seu último dia útil;

- inexistindo pendências, o agendamento será confirmado, gerando para a ME ou EPP opção válida com efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário subsequente;

- o agendamento não se aplica a opção para ME ou EPP em início de atividade e poderá ser cancelado até o final do prazo previsto na letra “a”.

A confirmação do agendamento não implica opção pelo sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) que deverá ser efetuado no prazo estabelecido pela legislação.

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5. EXCLUSÃO

5.1 Formas de Exclusão

A exclusão do Simples Nacional será feita de duas formas:

a) mediante comunicação da microempresa (ME) ou da empresa de pequeno porte (EPP) optante; ou b) de ofício.

5.1.1 Exclusão mediante comunicação

A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP, ocorrerá: a) por opção, a qualquer tempo, produzindo efeitos:

1) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro; 2) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunica nos demais meses; b) obrigatoriamente, quando:

b.1) a receita bruta ultrapassar, no ano calendário o limite de R$ 3.600.000,00;

1) devendo ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento), produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do excesso;

2) devendo se comunicada até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento), produzindo efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao do excesso;

b.2) a receita bruta acumulada ultrapassar, no ano de início de atividade, o limite correspondente a R$ 300.000,00 multiplicados pelos números de meses compreendidos entre atividade e o final do respectivo ano-calendário;

1) devendo ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites previstos no art. 3º, produzindo efeitos retroativamente ao início de atividades;

2) devendo ser comunicada até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) um dos limites previstos no art. 3º, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente;

b.3) incorrer nas hipóteses de vedação previstas no art. 15, II a XIV e XVI a XXVII, da Resolução nº 94/2011, abaixo transcritas, devendo ser comunicada a exclusão até o último dia útil do mês subsequente ao que incorrer na situação de vedação, produzindo efeitos a partir do 1º dia do mês seguinte ao da situação de vedação:

- de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

- que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;

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- de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar 123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

- cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar 123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

- cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

- constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; - que participe do capital de outra pessoa jurídica;

- que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;

- resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores;

- constituída sob a forma de sociedade por ações;

- que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

- que tenha sócio domiciliado no exterior;

- de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

- que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto na modalidade fluvial ou nas demais modalidades, quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou, ainda, realizar sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores;

- que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; - que exerça atividade de importação de combustíveis;

- que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:

a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;

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- que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

- que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;

- que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS;

- com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao MEI; e

- cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

b.4) possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa, devendo ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação de vedação, produzindo efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação;

b.6) a alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional, com efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação, nas seguintes hipóteses:

- alteração de natureza jurídica para Sociedade Anônima, Sociedade Empresária em Comandita por Ações, Sociedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira;

- inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional; - inclusão de sócio pessoa jurídica;

- inclusão de sócio domiciliado no exterior; - cisão parcial; ou

- extinção da empresa.

5.2 Exclusão de ofício

A exclusão de ofício da ME ou da EPP optante pelo Simples Nacional ocorrerá:

a) quando verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória, produzindo efeitos a partir das datas constantes no item 5.1.1, b;

b) a partir do mês subsequente ao do descumprimento das obrigações, quando se tratar de escritórios de serviços contábeis;

c) a partir da data dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas hipóteses em que:

- for constatado que, quando do ingresso no Simples Nacional, a ME ou EPP incorria em alguma das hipóteses de vedação;

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d) a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo nova opção pelo Simples Nacional pelos 3 (três) anos-calendário subsequentes; nas seguintes hipóteses:

- for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força pública;

- for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;

- a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas; - tiver sido constatada prática reiterada de infração;

- a ME ou EPP for declarada inapta e alterações posteriores; - comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;

- houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária;

- for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade; - for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque, foi superior a 80% (oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;

- não emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de forma reiterada, ressalvadas as prerrogativas do MEI;

- omitir da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço, de forma reiterada;

e) a partir do ano-calendário subsequente ao da ocorrência de ausência ou irregularidade na inscrição municipal ou, quando exigível, na estadual;

f) a partir do ano calendário subsequente ao da ciência do termo de exclusão, na hipótese de possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa.

5.2.1 Competência para exclusão de ofício

A competência para excluir de ofício ME ou EPP do Simples Nacional é da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e das Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo município.

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6. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Quanto às obrigações acessórias, as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional devem, dentre outras (Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 57 a 72):

a) apresentar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da internet, declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais, até o último dia do mês de março do ano-calendário subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e das contribuições previstos no Simples Nacional;

b) Nas hipóteses em que a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou fundida, a declaração relativa à situação especial deverá ser entregue:

- o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário; - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.

Nota: referente aos fatos geradores ocorridos a partir do ano calendário 2012 deve ser apresentada a declaração de informações socioeconômicas e fiscais (DEFIS). Relativamente ao ano-calendário 2011 e anteriores, deverá se apresentada a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN).

c) entregar a declaração eletrônica com os dados referentes aos serviços prestados ou tomados de terceiros, em conformidade com o que dispuser o Comitê Gestor;

d) emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço;

e) manter o livro Caixa em que será escriturada sua movimentação financeira e bancária;

f) manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e das contribuições devidos e o cumprimento das obrigações acessórias, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes;

g) em caso de roubo, furto, extravio, deterioração, destruição ou inutilização de mercadorias, bens do ativo permanente imobilizado, livros contábeis ou fiscais, documentos fiscais, equipamentos emissores de cupons fiscais e de quaisquer papéis ligados à escrituração, a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar as providências previstas na legislação dos entes federativos que jurisdicionarem o estabelecimento.

7. BASE DE CÁLCULO

De acordo com o art. 16 da Resolução CGSN nº 94/2011, a base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte.

Não compõe a receita bruta os juros moratórios, multas e quaisquer encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de vendas a prazo (Resolução CGSN nº 122/2015).

Compõe a receita bruta, para fins de tributação, as gorjetas e o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços, ou destacado no documento fiscal. (Resolução CGSN nº 122/2015)

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Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os estabelecimentos.

Para os efeitos do disposto neste item, a receita bruta auferida ou recebida será segregada na forma do art. 25 da Resolução CGSN nº 94/2011.

7.1 Devoluções

De acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011 o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês.

Em resumo: no mês da devolução esta deve ser tratada como "receita negativa", e deve ter a mesma segregação que teria uma venda. Esse cálculo é feito fora do PGDAS-D. A receita bruta informada no aplicativo já deve representar a diferença entre as receitas totais do mês e as devoluções no mesmo período.

Caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido.

Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas pelo regime de caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente.

Ou seja, para quem opta pelo regime de caixa, por devolução entenda-se tão-somente retorno de moeda corrente ao comprador (em espécie ou por meio equivalente, como crédito em conta ou cheque bancário – após a quitação).

7.2 Opção pelo Regime de Caixa

A opção pela determinação da base de cálculo pelo regime de caixa deverá ser realizada, em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional, na internet, quando da apuração dos valores devidos relativos ao mês de:

a) novembro de cada ano-calendário, com efeitos para o ano-calendário subsequente, na hipótese de ME ou EPP já optante pelo Simples Nacional;

b) início dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas demais hipóteses, com efeitos para o próprio ano-calendário.

Nota: Na hipótese em que a ME ou EPP em início de atividade, com início dos efeitos da opção pelo Simples Nacional no mês de dezembro, a citada opção, relativa ao ano-calendário subsequente, deverá ser realizada quando da apuração dos valores devidos relativos ao mês de dezembro.

Tal opção será irretratável para todo o ano-calendário, de forma que, uma vez efetuada, a alteração para o regime de competência só será possível no ano seguinte.

(14)

7.3 Retorno ao regime de competência e exclusão do Simples

A receita auferida e ainda não recebida deverá integrar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, na hipótese de: (Art. 19, II da Resolução CGSN nº 94/2011.)

a) encerramento de atividade, no mês em que ocorrer o evento;

b) retorno ao regime de competência, no último mês de vigência do regime de caixa; c) exclusão do Simples Nacional, no mês anterior ao dos efeitos da exclusão.

7.4 Registro dos valores a receber

O optante pelo regime de caixa deverá manter registro dos valores a receber, no modelo constante do Anexo XI da Resolução CGSN nº 94/2011, no qual constarão, no mínimo, as seguintes informações, relativas a cada prestação de serviço ou operação com mercadorias a prazo:

a) número e data de emissão de cada documento fiscal; b) valor da operação ou prestação;

c) quantidade e valor de cada parcela, bem como a data dos respectivos vencimentos; d) a data de recebimento e o valor recebido;

e) saldo a receber; e

f) créditos considerados não mais cobráveis.

A ME ou EPP deverá apresentar à administração tributária, quando solicitados, os documentos que comprovem a efetiva cobrança dos créditos previstos no item "f". Para tanto, são considerados meios de cobrança:

a) notificação extrajudicial; b) protesto;

c) cobrança judicial; ou

d) registro do débito em cadastro de proteção ao crédito.

Na hipótese de haver mais de um documento fiscal referente a uma mesma prestação de serviço ou operação com mercadorias, estas deverão ser registradas conjuntamente.

Nas prestações de serviços ou operações com mercadorias a prazo, a parcela não vencida deverá obrigatoriamente integrar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional até o último mês do ano-calendário subsequente àquele em que tenha ocorrido a respectiva prestação de serviço ou operação com mercadorias.

(15)

7.5 Registro dos valores a receber - Modelo

Registro de Valores a Receber

NOME EMPRESARIAL CNPJ Data da operaç ão ou prestaç ão Número(s) do(s) documento (s) fiscal(is) (1) Val or tot al Quantid ade de parcelas Núme ro da parcel a Valor da parce la Data do vencime nto Data do recebime nto Val or pag o Saldo a receb er Valor consider ado incobráv el 1 2 ... n 1 2 ... n 1 2 ... n 1 2 ... n 1 2 ... n 1 2 ... n

(1) observar o disposto no § 1º do art. 70 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011 Fica dispensado o registro em relação as prestações e operações realizadas por meio de administradoras de cartão de crédito, inclusive crédito, desde que a ME ou EPP anexe os respectivos registros e extratos emitidos pelos administradores relativos a vendas e os créditos respectivos.

8. ALÍQUOTA

Conforme art. 20 da Resolução CGSN nº 94/2011, considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas dos Anexos I a VI.

(16)

O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante a aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI da Resolução 94/2011, sobre as receitas bruta total.

8.1 Majoração da Alíquota

Para impedir o ingresso por contribuintes que venham a auferir um montante superior o limite estabelecido R$ 3.600.000,00 (três milhões e seis centos mil reais) durante o ano, a Lei Complementar nº 123/2006 impôs que nesse caso serão aplicadas as alíquotas máximas previstas nos respectivos Anexos de cálculo do Simples Nacional, majoradas em 20% (vinte por cento).

As alíquotas máximas previstas em cada Anexo e seu correspondente percentual majorado são:

Espécies de receita Alíquota

máxima

Alíquota máxima majorada em 20%

Comércio (Anexo I) 11,61% 13,932%

Indústria (Anexo II) 12,11% 14,532%

Serviços e Locação de Bens Móveis (Anexo III) 17,42% 20,904%

Serviços (Anexo IV) 16,85% 20,22%

Serviços (Anexo V) 27,90% 33,48%

Serviços (Anexo VI) 22,45% 26,94%

A majoração, além de ser aplicada na hipótese de o contribuinte ultrapassar no ano-calendário o limite máximo de R$ 3.600.000,00, também se aplica, no caso de início de atividade, quando for ultrapassado o limite de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário.

A majoração das alíquotas consiste, resumidamente, na aplicação, sobre a parcela que ultrapassar um dos limites previstos, da alíquota máxima do Anexo aplicável, majorada em 20%.

Para apuração dos limites deve ser considerado o montante da receita auferida no ano, inclusive em relação ao próprio mês de apuração. Portanto, além do controle da receita auferida nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração, o contribuinte também deverá controlar o montante da receita auferida no ano.

(17)

8.2 Enquadramento nas tabelas

Sobre cada uma das receitas segregadas aplicar-se-ão as alíquotas previstas nas tabelas dos Anexos I a VI, conforme tabelas a seguir:

A) Revenda de mercadorias

Tipo de receita Tabela a ser utilizada

Revenda de mercadorias Anexo I

Tipo de receita Tabela a ser utilizada

Revenda de medicamentos e produtos magistrais produzidos por manipulação Quando sob encomenda para entrega posterior ao adquirente, em

caráter pessoal, mediante prescrições de profissionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico, produzidos no próprio estabelecimento após o atendimento inicial

Anexo III

Nos demais casos Anexo I

B) Industrialização

Tipo de receita Tabela a ser utilizada

Venda de mercadorias por elas industrializadas Anexo II

C) Locação de bens móveis

Tipo de receita Tabela a ser utilizada

Locação de bens móveis Anexo III, deduzida a parcela

correspondente ao ISS

D) Prestação de serviços

Tipo de receita Tabela a ser utilizada

Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais e academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;

Anexo III

Agência terceirizada de correios; Anexo III

(18)

Transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer

modalidade; Anexo III

Centro de formação de condutores de veículos automotores de

transporte terrestre de passageiros e de carga; Anexo III

Agência lotérica; Anexo III

Serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem

como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; Anexo III Produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais,

sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais;

Anexo III

Fisioterapia; Anexo III

Corretagem de seguros; Anexo III

Corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a

intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis; Anexo III Serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o

assessoramento locatício e a avaliação de imóveis para fins de locação;

Anexo III Locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios

com a finalidade de exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza;

Anexo III

Outros serviços que, cumulativamente:

a) não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não;

b) não estejam sujeitos especificamente à tributação na forma prevista nos Anexos IV, V ou VI

Anexo III

Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;

Anexo IV Serviço de vigilância, limpeza ou conservação;

Serviços advocatícios;

Administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e administração de imóveis de terceiros para qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros;

Anexo V

Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; Anexo V Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas

de esportes; Anexo V

Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento da optante;

Anexo V Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de

(19)

Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas

eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento da optante; Anexo V

Empresas montadoras de estandes para feiras; Anexo V

Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; Anexo V Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem,

registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética;

Anexo V

Serviços de prótese em geral Anexo V

Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; Anexo VI

Medicina veterinária; Anexo VI

Odontologia; Anexo VI

Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;

Anexo VI Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de

interpretação; Anexo VI

Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;

Anexo VI Representação comercial e demais atividades de intermediação de

negócios e serviços de terceiros; Anexo VI

Perícia, leilão e avaliação; Anexo VI

Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e

administração; Anexo VI

Jornalismo e publicidade; Anexo VI

Gerenciamento, exceto de mão de obra; Anexo VI

Outras atividades do setor de serviços que, cumulativamente: a) tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não;

b) não estejam sujeitas especificamente à tributação na forma previstas nos Anexos III, IV ou V

Anexo VI

Tipo de receita Tabela a ser utilizada

Prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis.

Anexo III, desconsiderando o percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e recolhido diretamente ao Município em valor fixo

(20)

Tipo de receita Tabela a ser utilizada Prestação de serviços de:

a) transportes intermunicipais e interestaduais de cargas;

b) transportes intermunicipais e interestaduais de passageiros, nas situações permitidas no inciso XVI e §§ 5º e 6º do art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011 (transporte intermunicipal e interestadual de passageiros);

c) comunicação.

Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando-se o percentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I

Tipo de receita Tabela a ser utilizada

Atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS.

Anexo II, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III

Tipo de receita Tabela a ser utilizada

Obtidas por agência de viagem e turismo optante pelo Simples Nacional, relativas a transporte turístico com frota própria, nos termos da Lei nº 11.771/2008, quando ocorrer dentro do Município, entre Municípios ou entre Estados

Anexo III

Decorrentes do transporte municipal, quando caracterizado o transporte de passageiros, em qualquer modalidade, mesmo que de forma eventual ou por fretamento

Anexo III

Decorrentes do intermunicipal e interestadual, quando caracterizado o transporte de passageiros, em qualquer modalidade, mesmo que de forma eventual ou por fretamento, nas situações permitidas pelo inciso XVI e §§ 5º e 6º do art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011 (transporte intermunicipal e interestadual de passageiros);

Anexo III, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando- se o percentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I

Fonte: Fiscosoft

9. RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS

Os tributos devidos, apurados na forma da Resolução CGSN nº 94/2011, deverão ser pagos até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.

Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da matriz.

O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação do Imposto de Renda.

Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior.

O cálculo do valor devido do Simples Nacional deverá ser efetuado por meio de aplicativo específico disponível na internet, que também irá gerar o Documento de Arrecadação do Simples (DAS) para o recolhimento desse valor.

(21)

9.1 DAS Avulso

Há inúmeros casos em que o contribuinte altera o valor do campo principal do DAS, quando da geração desse documento, e acaba emitindo guia com erro.

Com a entrada do serviço de “Geração de DAS Avulso” não será mais permitido ao contribuinte alterar o valor desse campo no PGDAS e no PGDAS-D. Caso queira recolher outro valor, deverá utilizar o serviço (Geração de DAS Avulso).

O aplicativo permite gerar um DAS Avulso, desvinculado do perfil (valores, tributos e entes federados) de uma apuração/retificação específica, porém, deverá existir uma apuração transmitida para o período de apuração (PA) para o qual o contribuinte deseja gerar o DAS Avulso. Neste aplicativo, o contribuinte poderá informar cada tributo (inclusive o(s) ente(s) federado(s) - no caso de ICMS e /ou ISS) e o seu respectivo valor de principal que deseja recolher (os acréscimos legais são calculados automaticamente).

O contribuinte deve utilizar o aplicativo com atenção, uma vez que o valor recolhido será destinado a cada um dos tributos/entes de acordo com a informação prestada, não havendo possibilidade de retificação do DAS.

9.1.1. Geração de DAS com valores diferidos de meses anteriores (inferiores à R$ 10,00)

Tendo em vista o impedimento de alteração do campo principal do DAS (tanto para diminuir, quanto para aumentar o seu valor), para incluir os valores inferiores à R$ 10,00 de períodos anteriores, o contribuinte deverá utilizar o serviço de Geração de DAS Avulso, somando o perfil da apuração diferida e o perfil da apuração do PA ao qual os valores serão acrescidos (somar os valores devidos dos dois PA, por tributo e ente).

9.1.2. Retificação de apuração aumentando valor anteriormente declarado, cujo débito foi objeto de transferência ao ente convenente ou à PFN

Quando o contribuinte transmite uma retificadora para aumentar o valor de débito que já está transferido ao ente convenente ou enviado à PGFN, essa retificadora não produz efeitos imediatos nos sistemas de cobrança da RFB (art. 37-A, §2º, §3º, II da Resolução CGSN nº 94/2011). Até então, só era possível gerar corretamente o DAS da diferença, excluindo os valores já transferidos para inscrição em dívida ativa, após intervenção manual da RFB. Todavia, muitos contribuintes geravam o DAS com o valor total da retificadora, quando parte deveria ser paga em guia específica do ente federado ou em DASDAU (DAS da Dívida Ativa da União).

Com efeito, a partir da entrada do bloqueio da geração de DAS (PGDAS e PGDAS-D) para período de apuração (PA) com débito transferido ao convenente ou à PGFN, conforme mencionado no item 1, o PGDAS e o PGDAS-D vai impedir essa geração de DAS e o contribuinte deverá utilizar o serviço de DAS Avulso, informando o perfil do DAS que deseja gerar/recolher (valores, tributos e entes federados).

9.1.3. Geração de DAS com valores inferiores ao da apuração/retificação

Caso o contribuinte queira pagar o DAS com valores inferiores aos da apuração/retificação, poderá utilizar o serviço DAS Avulso.

(22)

9.1.4. Pagamento complementar antes que o DAS anteriormente pago seja carregado na base do PGDAS-D

São situações em que o contribuinte transmite uma apuração/retificação e paga o total apurado, porém, antes de o pagamento constar na base de pagamento, retifica a apuração aumentando o valor total devido do PA, impossibilitando a geração do DAS apenas com os valores complementares. Neste caso, para gerar o DAS apenas da diferença entre a retificação e o DAS anteriormente pago, o contribuinte deverá utilizar o serviço de DAS Avulso.

Nas demais situações, recomenda-se que o contribuinte continue gerando o DAS pelo PGDAS-D, já que o aplicativo emite o DAS automaticamente, sem que o usuário tenha que informar o valor devido de cada tributo, evitando recolhimento incorreto.

10. GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE ATIVOS

O Imposto de Renda incidente sobre os ganhos de capital obtidos na alienação de ativos (alíquota de 15%), que não é abrangido pelo regime do Simples, deverá ser pago até o último dia útil do mês subsequente ao da percepção dos ganhos, mediante utilização do Darf comum com o código de receita 0507.

Segundo a Resolução CGSN nº 122/2015, não compõem a receita bruta tributável no Simples Nacional a venda de bens do ativo imobilizado, assim considerados ativos tangíveis que:

- sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e

Referências

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