g ra in de la vo ix © k oe n b ro os
24 MARÇO 2018
Björn Schmelzer
Graindelavoix
mecenas principal gulbenkian música mecenas coro gulbenkian mecenas ciclo piano mecenas concertos de domingo mecenas
estágios gulbenkian para orquestra mecenasmúsica de câmara mecenas
Duração total prevista: c. 3h 30 min. Duas pausas de 10 min.
* Em cooperação com a Fundação Royaumont, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Trienal de Arquitetura
de Lisboa
Responsórios de Trevas
24 MARÇOSÁBADO
18:00 — Igreja de São Roque
Carlo Gesualdo
Tenebrae Responsoria (1611)
Ciclo integral dos responsórios polifónicos de Carlo Gesualdo (Responsoria et alia ad Officium Hebdomadae Sanctae spectantia, 1611) combinados com o cantochão e as antífonas originais, segundo o
Cantus Ecclesiasticus (Roma, 1587) de Giovanni Domenico Guidetti. *
Tenebrae Responsoria de Sexta-Feira Santa
pausa
Tenebrae Responsoria de Quinta-Feira Santa
pausa
Tenebrae Responsoria de Sábado de Aleluia
Graindelavoix
Björn Schmelzer
DireçãoAnne-Kathryn Olsen
Carine Tinney
Razek-François Bitar
Albert Riera
Andrés Miravete
Marius Peterson
Adrian Sîrbu
Arnout Malfliet
ca rl o g es ua ld o, s éc . x vi © d r
Certos repertórios parecem não pertencer a lado nenhum. Não podem convincentemente ser abordados ou explicados pelos padrões históricos habituais que temos ao nosso dispor. Provocam admiração, é certo, mas em geral embraçam o musicólogo e também o intérprete devido à falta de um estatuto estilístico claro.
Penso que este é um dos grandes problemas ao interpretar o ciclo de três vezes nove responsoria que Carlo Gesualdo (1566-1613) escreveu para o
triduum sacrum da Semana Santa. Temos por um
lado um repertório litúrgico e funcional (ainda) do renascimento tardio; por outro, a aura mítica do seu compositor, cujas aventuras biográficas são constantemente misturadas com o conteúdo e pathos dramático da sua produção musical. As lendárias Tenebrae Responsoria, tidas normalmente como o testamento musical de Gesualdo, contribuíram inteiramente para o mito. É sabido que Gesualdo ordenou ao impressor musical Carlino que se mudasse com toda a sua maquinaria para o seu castelo em Venosa, longe dos olhos do público de Nápoles, e que produzisse, sob estrita supervisão do compositor, em 1611, não apenas os últimos livros de madrigais, mas também as responsoria. A saúde do compositor era já crítica nessa altura. Gesualdo morreria dois anos após a publicação das últimas obras. Não relembraremos aqui os pormenores biográficos que envolvem o estatuto de Gesualdo; o assassinato da mulher e do amante desta, o seu segundo casamento com Eleonora d’Este e a acusação de bruxaria, o progressivo isolamento e reclusão do compositor, o seu fanatismo religioso e penitente, etc…
Consideradas também muitas vezes como parcialmente autobiográficas, as Tenebrae
Responsoria são um ciclo de obras interpretadas
no ofício das Matinas e Laudes de Quinta-Feira
Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado de Aleluia, antes da Páscoa. Ou melhor, como era a prática até ao séc. XX, seriam interpretadas todas ao fim da tarde antes desses dias, portanto na quarta, quinta e sexta à noite. Os textos formam uma narrativa cronológica da Paixão e morte de Cristo, com início na espera e oração no Jardim das Oliveiras até à Crucificação e por fim ao enterro de Cristo. Para os compositores do Renascimento tardio e do Barroco esses textos ofereciam um rico acervo com um grande potencial para ser posto em música porque seriam provavelmente os textos mais emotivos que se encontrariam na liturgia católica. A própria Semana Santa, e em especial na Itália do Sul, ainda pode ser entendida como um teatro sagrado. No fim de cada responsório era apagada uma vela num grande candelabro, de modo a que o ofício acabasse em escuridão total, daí o nome “tenebra” (treva).
Não é raro que estes responsórios sejam cantados em polifonia. Por vezes, no entanto, as lamentações poderão ser cantadas numa versão polifónica e os responsórios em cantochão. Quando os responsórios eram cantados em polifonia, as outras partes do ofício eram cantadas no estilo monódico do cantochão.
A versão de Gesualdo das Responsoria é famosa pela sua força dramática e pela utilização, por vezes emotiva, de cromatismos e imagens musicais pictóricas. Embora compusesse no estilo polifónico modal da chamada prima prattica e não sejam conhecidas quaisquer composições suas no novo estilo barroco seconda prattica, Gesualdo levou a antiga estética modal aos limites, introduzindo um dramatismo
chiaroscuro que terá, sem dúvida, aprendido com
os compositores experimentais de Ferrara, como Luzzasco Luzzaschi e Giaches de Wert.
Reflexões sobre as Tenebrae Responsoria
de Carlo Gesualdo
É como se o pathos interpretativo não fosse uma característica do intérprete, como fora no início do Renascimento, mas fosse introduzido aqui pelo compositor na própria partitura.
Esta é sem dúvida a razão pela qual Gesualdo é muitas vezes considerado o primeiro compositor moderno, permitindo aos intérpretes que sejam realmente expressivos, que mergulhem totalmente na música com uma vocalização dramática. Este erro parece-me ser duplo: por um lado, não é verdade que a música antes de Gesualdo não contenha pathos ou expressividade interpretativa. Isto é o cliché veiculado
frequentemente pelos compositores da seconda
prattica do Barroco inicial, e até por um defensor
da prima prattica como Giuseppe Zarlino, de que a música do séc. XVI era um caso puro de contraponto transparente, do qual a música de Palestrina seria o paradigma. Sabemos, no entanto, que os cantores das igrejas de Nápoles e Roma eram conhecidos como virtuosi: foi o seu estilo ornamentado e vigoroso que influenciou profundamente as posteriores inovações barrocas da Camerata Florentina. Por outro lado, temos de ser cuidadosos com o pathos que conseguimos encontrar na música de Gesualdo, porque é de um tipo diferente do frequentemente produzido por vozes profissionais, misturando-o com uma técnica vocal romântica. A dificuldade na interpretação da música religiosa de Gesualdo está em encontrar uma via entre um puro estilo coral e a expressão individual: uma espécie de
pathos não-patético.
A visão romântica do compositor patológico e atormentado, símbolo do artista moderno, permitiu igualmente que os intérpretes e musicólogos desligassem as Responsoria do seu contexto litúrgico, encarando-as como uma obra de penitência pessoal, tal como a pintura que Gesualdo encomendou para a sua capela privada, um trabalho dedicado ao seu padrinho São Carlos Borromeu, uma figura chave da Reforma tridentina, a qual também contém o retrato do compositor.
Em parte, esta perspetiva pode ser defendida no contexto histórico: não só a Inquisição de Roma proibiu a interpretação do repertório sacro de Gesualdo, devido ao seu caráter excessivamente
colorido; mas também não é difícil de imaginar que o ciclo das Responsoria tivesse sido interpretado não tanto num contexto puramente litúrgico, mas antes num contexto de meditação para-litúrgica em audiência privada. Não obstante, permanece a questão se não será necessário quebrar os responsórios com exercícios monódicos ou antífonas como teria acontecido na liturgia, em vez de os cantar de forma encadeada, como é na maioria das vezes a prática atual nos concertos. Uma maneira de lidar com estes problemas reflete-se na apresentação da nossa versão dos responsórios de Gesualdo. Por um lado, gostamos de dar ao público o sentimento de uma longa meditação penitente: neste sentido, o programa deveria ser demasiado longo para uma perceção musical normal; deveria exceder o tempo normal de concentração de modo a que qualquer outra coisa pudesse emergir… pense-se na Paixão segundo
São de Mateus de J. S. Bach: é tão longa que
qualquer coisa acontece ao espírito e ao corpo. A razão para acrescentar o cantochão litúrgico entre os responsórios polifónicos não é apenas uma questão de reconstrução historicista, de veracidade histórica ou de autêntica forma litúrgica: pelo contrário. É, na nossa perspetiva, uma questão de ritmo e de equilíbrio, permitindo ao corpo e ao espírito um salto trans-histórico através da perceção e da experiência.
O mesmo é verdade acerca da representação espacial do programa. Baseia-se no ideário arquitetónico e espacial por detrás de obras como os Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola e segue técnicas que se podem encontrar na noção da igreja barroca como um palácio da memória. Os movimentos no espaço, cantando estas obras em lugares diferentes e criando com o ouvinte tensões dinâmicas diferentes, envolvem o espaço, a luz e a acústica duma maneira que está intrinsecamente ligada à ideia fundamental deste repertório. É desta maneira psicoacústica, envolvendo a arquitetura imaginada do espaço, que tentamos transpor o que era originalmente um repertório litúrgico para um contexto interpretativo contemporâneo.
Tenebrae Responsoria de Quinta-Feira Santa
ad matutinum
In primo nocturno
Antífona: Zelus domus tue comedit me Salmo 68: Salvum me fac Deus Antífona: Avertantur retrorsum
Salmo 69: Deus in adiotorum meum intende Antífona: Deus meus eripe me
Salmo 70: Inte domine speravi Primeira Leitura: Lamentationum Responsório: In monte Oliveti Segunda Leitura: Lamentationum Responsório: Tristis est anima mea Terceira Leitura: Lamentationum Responsório: Ecce vidimus eum
In secundo nocturno
Antífona: Liberavit Dominus Salmo 71: Deus iudicium tuum Antífona: Cogitaverunt impii Salmo 72: Quam bonus Israel Deus Antífona: Exurge Domine Salmo 73: Ut quid Deus Quarta Leitura: Exaudi Deus Responsório: Amicus meus osculi Responsório: Judas mercator pessimus Responsório: Unus ex discipulis meis
In tertio nocturno
Antífona: Dixi iniquis
Salmo 74: Confitebimur tibideus Antífona: Terra tremuit Salmo 75: Notus in Iudaea Deus Antífona: In die tribulationis meae Salmo 76: Voce mea ad dominu clamavi Responsório: Eram quasi agnus innocens Responsório: Una hora non potuistis Responsório: Seniores populi consilium
Ad Laudes
Antífona: Justificeris Domine Salmo 50: Miserere Mei Deus Antífona: Contritum est cor meum
Salmo 62: Deus deus meus ad te de luce vigilo Antífona: Exaltatus es in virtute tua
“Canticum Moysi”, Êxodo 15: Cantemus Domino Antífona: Oblatus est
Salmo 148: Laudate Dominum de Caelis “Ad Benedictus” Antífona: Traditor autem dedit “Canticum Zachariae”: Benedictus Dominus Deus
Israel
Versículo: Christus Factus est Salmo 50: Miserere mei, Deus
Tenebrae Responsoria de Sexta-Feira Santa
ad matutinum
In primo Nocturno
Antífona: Astiterunt reges terrae Salmo 2: Quare fremuerunt gentes Antífona: Diviserunt sibi vestimenta mea Salmo 27: Deus Deus meus
Antífona: Insurrexerunt in me Salmo 26: Dominus illuminatio mea
Leitura I: De lamentatione Hieremiae Prophetae Responsório: Omnes amici mei dereliquerunt me Leitura II: Lamentationum
Responsório: Velum templi scissum est Leitura III: Lamentationum
Responsório: Vinea mea electa
In secundo nocturno
Antífona: Vim faciebant Salmo 37: Domine ne in furore tuo Antífona: Confundantur et revereantur Salmo 39: Expectans expectavi Dominum Antífona: Alieni insurrexerunt in me Salmo 53: Deus in nomine tuo salvum mefac Responsório: Tamquam ad latronem Responsório: Tenebrae factae sunt
Responsório: Animam meam dilectam tradidi
In tertio nocturno
Antífona: Ab insurgentibus Salmo 58: Eripe me Antífona: Longe fecisti
Salmo 87: Domine Deus salutis meae Antífona: Captabunt in animam iusti Salmo 93: Deus ultionum Dominus
Responsório: Tradiderunt me in manus impiorum Responsório: Jesum tradidit impius
Responsório: Caligaverunt oculi mei fletu meo
Ad Laudes
Antífona: Proprio filio suo Salmo 50: Miserere mei Deus
Antífona: Anxiatus est super mei spiritus meus Salmo 142: Domine exaudi orationem meam Antífona: Ait latro ad latronem
Salmo 62: Deus Deus Meus Antífona: Cum conturbata fuerit
“Canticum Habacue cap. 3”: Domine audivi auditionem tuam
Antífona: Memento mei domine Salmo 148: Laudate dominum de coelis
“Ad Benedictus” Antífona: Posuerunt super caput eus “Canticum Zachariae”: Benedictus Dominus Deus Versículo: Christus factus est
Salmo 50: Miserere mei, Deus Pausa (10 min.)
Tenebrae Responsoria de Sábado de Aleluia
ad matutinum
In primo nocturno
Antífona: In pace in idipsum
Salmo 4: Cum invocarem exaudivit me Deus Antífona: Habitbit in taberna culo tuo
Salmo 14: Domine quis habitabit in tabernaculo
tuo?
Antífona: Caro mea requiescet in spe Salmo 15: Conserva me Domine
Leitura I: De lamentatione Hieremiae Prophetae Responsório: Sicut ovis ad occisionem
Leitura II: Aleph. Quomodo abscuratum est aurem Responsório: Jerusalem, surge
Leitura III: Incipit oratio Hieremiae Prophetae Responsório: Plange quasi virgo
In secundo nocturno
Antífona: Elevamini portae aeternales Salmo 23: Domini est terra
Antífona: Credo videre bona Domini Salmo 26: Dominus illuminatio mea Antífona: Domine abstraxisti Salmo 39: Exaltabo te Domine Responsório: Recessit pastor noster Responsório: O vos omnes
Responsório: Ecce quomodo moritur iustus
In tertio nocturno
Antífona: Deus adiuvat me Salmo 53: Deus in nomine tuo Antífona: In pace factus est Salmo 75: Notus in Iudaea Deus Antífona: Factus sum sicut homo Salmo 87: Domine Deus salutis Meae Responsório: Astiterunt reges terrae Responsório: Aestimatus sum Responsório: Sepulto Domino
Ad laudes
Antífona: O mors ero mors tua Salmo 50: Misere mei Deus Antífona: Plangent eum Salmo 42: Iudica me Deus Antífona: Attendite universi populi Salmo 62: Deus Deus meus Antífona: Aporta inferi
“Canticum Ezechiae”: Ego dixi in dimidio dierum
meorum
Antífona: O vos omnes
Salmo 148: Laudate dominum de caelis “Ad Benedictus” Antífona: Mulieres sedentes “Canticum Zachariae”: Benedictus dominus deus Israel Versículo: Christus factus est
Artista multidisciplinar, Björn Schmelzer estudou antropologia e musicologia. É o fundador e diretor artístico do projeto Graindelavoix, um coletivo que junta artistas de diferentes disciplinas e que desenvolve a sua atividade em torno da reabilitação dos repertórios antigos, explorando os anacronismos fundamentais das práticas artísticas ao longo dos tempos.
Björn Schmelzer percorreu um longo caminho de pesquisa, inicialmente no espaço mediterrânico – Itália (Sardenha e Sicília), Espanha, Portugal e Marrocos – tendo-se especializado em repertório vocal e práticas performativas. Estudou várias tradições vocais medievais, a sua perpetuação e sobrevivência em tempos recentes, os seus estilos de ornamentação e a lógica do conhecimento operativo. Através da combinação deste trabalho com informações e conhecimentos do âmbito da antropologia, da história, da geografia humana e da etnomusicologia, colaborou em várias publicações e elaborou programas originais para concertos.
Björn Schmelzer é regularmente convidado como diretor artístico e conferencista e publicou vários ensaios e artigos em
Björn
Schmelzer
revistas especializadas e em publicações académicas. Como resultado de dez anos de experiência de campo, está atualmente a redigir um livro sobre práticas vocais. Recebeu vários prémios com o Graindelavoix, incluindo o prémio para o “Jovem Músico do Ano” da imprensa musical belga. Em 2011 tornou-se o primeiro Creative Fellow in Musicology, uma colaboração entre o Festival de Música Antiga de Utrecht e o Centro de Humanidades da
Universidade de Utrecht. Para além das suas atividades como diretor artístico do Graindelavoix, realizou filmes, tanto ficcionais como
documentais, frequentemente relacionados com os projetos do Graindelavoix. Como dramaturgo e encenador, colaborou nos seguintes
espetáculos: Cesena, com a companhia Rosas de Anne Teresa De Keersmaeker; Muntagna Nera, com Filip Jordens e Jan Van Outryve; Ossuaires, com Koen Broos e Wim Scheyltjens; Trabe Dich
Thierlein, com Margarida Garcia, Koen Broos e
David Hernandez. Mais recentemente, concebeu instalações audiovisuais e interdisciplinares, com Koen Broos, Margarida Garcia, Espaço Alkantara e Hospital of Undersized Gestures. Estreou-se na Gulbenkian Música, com o Graindelavoix, em abril de 2014. Direção bj ör n s ch m el ze r © k oe n b ro os
O Graindelavoix é um agrupamento artístico multidisciplinar e um coletivo de artistas com sede em Antuérpia. Foi fundado no início do século XXI pelo antropólogo e etnomusicólogo Björn Schmelzer. O fascínio pela voz, a
genealogia dos repertórios vocais e a sua relação com os afetos, a história e as culturas, são alguns dos elementos que estão na base da sua filosofia e do seu trabalho. Depois das apresentações públicas iniciais, a primeira gravação – Missa
Caput de Johannes Ockeghem, lançada em
2006 na etiqueta Glossa – ajudou a catapultar o Graindelavoix para os palcos internacionais. Cada novo projeto do Graindelavoix começa com um gesto musical concreto, um repertório ou uma obra, mas ao longo do processo de construção é dada especial atenção às ações do complexo fluxo do tempo e aos aspetos transformadores da prática, através da realização de um leitura ativa no sentido medieval. Os artistas do Graindelavoix exploram a forma como poderão guiar os públicos também no sentido de reconstruírem as suas próprias memórias e significados. Os membros do Graindelavoix são oriundos de diferentes tradições, com diversificados antecedentes artísticos e conhecimentos, sendo
Graindelavoix
esta heterogeneidade aprofundada em cada nova atuação.
O Graindelavoix é reconhecido pela sua abordagem pioneira e inteiramente nova de repertórios antigos. Recebeu várias distinções, incluído o Prémio Edison, dois Prémios Klara Music e o Prémio Caecilia da imprensa musical belga, para além de vários prémios de revistas de música internacionais como Répertoire, Pizzicato e Scherzo.
Em 2011 o Graindelavoix colaborou com a companhia de dança Rosas, de Anne Teresa De Keersmaeker, na produção do espetáculo Cesena, estreado em Avignon. Cria regularmente projetos multimédia e multidisciplinares como os filmes
Ossuaires e Muntagna Nera, ou a peça teatral em
torno da polifonia alemã do início do século XVI, Trabe Dich Thierlein, que estreou no Festival das Artes de Weimar em 2014. Apresentou-se ainda noutros importantes palcos como os festivais Zomer Van Antwerpen, Laus Polyphoniae, Berliner Festspiele, Wratislavia Cantans, Alte Musik Regensburg ou Kunstfest Weimar Ruhrtriennale. Residente na Fundação Royaumont, perto de Paris, desde 2015, o Graindelavoix é apoiado estruturalmente pela Comunidade Flamenga.
gr ai nd el av oi x © k oe n b ro os
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Abril
ju an jo m en a © s us si e a hl bu rg mecenas coro gulbenkian mecenas ciclo piano mecenas concertos de domingo mecenas música de câmara mecenasestágios gulbenkian para orquestra mecenas
música e natureza mecenas principalgulbenkian música
GULBENKIAN.PT
Orquestra
Gulbenkian
7.ª de
O BPI obteve o índice de Satisfação do Cliente mais elevado, de acordo com o ECSI Portugal 2017.
Este estudo utiliza uma escala de satisfação de 1 a 10 e é realizado com recurso a 250 entrevistas telefónicas a Clientes de cada Banco/Marca estudado, com base numa amostra seleccionada de modo aleatório e extraída da população portuguesa.
Este prémio é da exclusiva responsabilidade
da entidade que o atribuiu.
Este índice, baseado numa metodologia internacional comum, permite avaliar a qualidade dos bens e serviços disponíveis no mercado nacional, em vários sectores de actividade, com base em 8 dimensões: imagem, expectativas dos Clientes, qualidade apercebida, valor apercebido (relação preço/qualidade), satisfação, reclamações, confiança e lealdade. O ECSI Portugal é um estudo independente, desenvolvido anualmente pelo Instituto Português da Qualidade, pela Associação Portuguesa para a Qualidade e pela NOVA Information Management School da Universidade Nova de Lisboa.
O BPI é líder pelo 2º ano consecutivo na Satisfação dos Clientes, de acordo
com o Índice Nacional de Satisfação do Cliente - ECSI Portugal 2017.
na Satisfação
dos Clientes.
N
o
1
7,71
BPI
7,00 7,10 7,20 7,30 7,40 7,50 7,60 7,70 7,80 << << BANCO 5 BANCO 6 BANCO 7 BANCO 2 BANCO 3 BANCO 4direção criativa
Ian Anderson
design e direção de arte
The Designers Republic
design gráfico
AH–HA
Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentração dos artistas e do público.
Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens durante os espetáculos.
Programas e elencos sujeitos a alteração sem aviso prévio.
tiragem
200 exemplares
preço 2€