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Ata da Reunião de Diretoria do dia 11/04/2019.

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Ata da Reunião de Diretoria do dia 11/04/2019.

Participaram desta reunião: Presidente: Bruno Bastos Lima Rocha; Vice-Presidentes: Cleber Cordeiro Lucas; Angelo Baroncini; Marco Aurélio Guedes; Mark Juzwiak; Erik Cunha e Vinicius Costa; a Vice-Presidente Executiva da ABEAM: Lilian Schaefer; o Vice-Presidente Executivo da ABAC: André Mello, o Conselheiro, Hugo Figueiredo e o Vice-Presidente Executivo: Luís Fernando Resano.

Os Vice-Presidentes Felipe Meira e Carlos Eduardo Pereira delegaram aos Vice-Presidentes Vinicius Costa e Erik Cunha, respectivamente, poderes para representá-los nesta reunião, em conformidade com o parágrafo 4º do artigo 16 do Estatuto Social vigente.

Assim sendo foi verificado que havia quórum para a realização da reunião.

Tendo em vista que não foi realizada reunião de Diretoria no mês de março, por falta de quórum, os temas da pauta foram transferidos para a presente reunião, sendo que o balanço, demonstrativo de despesas e Relatório de Atividades – 2018 foram apreciados e aprovados por e-mail por todos os Diretores, possibilitando a realização de Assembleia Geral Ordinária hoje pela manhã. Assim sendo a pauta desta reunião passou a ser analisada como abaixo.

A) Itens para Deliberação:

1 – ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS QUE ATAQUEM A QUESTÃO DA COMPETIVIDADE DAS EBN:

O Presidente lembrou que este assunto já foi tratado em reunião anterior e que foi encaminhada uma sugestão de contratação de Escritório para auxiliar na abordagem da questão. Entretanto, era uma proposta provocativa, pois a cada dia que iniciamos uma discussão em negociações somos cobrados pela questão da competitividade, e algumas vezes ouvimos que a navegação brasileira será aberta após atingir condições de competitividade, mas não identificamos ações do governo para seguir neste caminho. Até o momento o governo não fez praticamente nada pela navegação, mas entendemos que o tempo também é muito curto. Assim o Presidente insistiu na necessidade de termos alguma comparação com registros especiais europeus, por exemplo. Entende que conhecemos nossos custos, mas temos informações limitadas de outros regimes e precisaríamos ter maior abertura de como são estes regimes para fazer um paralelo com o nosso, e identificar os pontos em que ocorrem as maiores diferenças.

O Vice-Presidente Cleber informou que o estudo que a ABAC contratou com o ILOS não foi considerado concluído exatamente por não ter abordado a questão da competitividade, e que estão desenvolvendo um trabalho interno abordando os principais elementos das nossas empresas no tocante ao CAPEX e OPEX para identificar onde está a oneração do setor.

O Vice-Presidente Erik informou que situação muito semelhante ocorreu com o trabalho que a ABEAM contratou com a ADVISIA, e que também está sendo revisado no tocante a competitividade. O Vice-Presidente Erik, e o Conselheiro Hugo, lembraram de duas empresas que trabalham muito bem com a identificação dos custos operacionais, citando a Pareto Securities que realiza evento anual, e a Moore Stephens.

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2 O Presidente solicitou que as associações o mantivessem informado do andamento dos trabalhos sobre a competitividade, e que o Vice-Presidente Executivo contatasse as empresas citadas para obter uma primeira proposta de trabalho. Foi sugerido um trabalho mostrando o que é uma bandeira de conveniência, e a sua participação no movimento mundial do transporte marítimo.

2 – POSICIONAMENTO SOBRE FSRU (UNIDADE DE REGASEIFICAÇÃO): O Presidente informou que na última reunião este tema havia sido pautado e não deliberado, pois seriam obtidas mais informações sobre o tema. Entende que é necessário nos posicionarmos, pois uma de nossas associadas tem embarcação deste tipo no exterior, e poderia operar no Brasil. Entretanto, a ANTAQ não está considerando esta operação como realizada por uma embarcação, e sim instalação de apoio portuário, como ocorreu com a que operará para a CELSE (Cia. Elétrica de Sergipe).

Nos debates foi entendimento dos Diretores que a questão pode ser tratada em conjunto com os navios aliviadores em que existe uma baixa probabilidade das empresas brasileiras fazerem tal investimento, mas por outro lado devemos defender os princípios do que está na legislação e evitar aberturas, pois podem ser fonte de abertura total da navegação brasileira, seja na cabotagem, seja no apoio marítimo.

Foi lembrado que a ANTAQ enviou correspondência ao Syndarma para nos posicionarmos sobre o aumento do tempo máximo para circularização de navios aliviadores como forma de viabilizar a contratação da construção destes navios em estaleiros brasileiros. As empresas foram consultadas, e a resposta deverá ser preparada nos próximos dias. Entretanto, a questão maior é a contratação do navio pelas petroleiras, e isto, tanto para os aliviadores, como para as FSRU, passa pela competitividade da bandeira, o que reforça a necessidade de atacarmos a questão como já debatido no item 1 desta pauta.

Ainda que o Syndarma não tenha sido demandado formalmente sobre a questão da FSRU, deverá ser elaborado pelo Vice-Presidente Executivo um plano de ação para atuação na questão no sentido de demonstrar que a navegação brasileira não pode sofrer pequenas aberturas, sob risco de perdermos tudo o que já foi conquistado. Devemos defender os princípios da legislação.

3 – PARTICIPAÇÃO NA COALIZÃO SOBRE PRATICAGEM (ABTP, ATP, CENTRONAVE, CLIA-BRAZIL, SYNDARMA):

O Presidente pediu que o Vice-Presidente Executivo explicasse nossa posição junto à coalizão formada pelas seguintes entidades: ATP, ABTP, CENTRONAVE, CLIA, além do Syndarma. Esta explicação se fazia necessária, pois lhe pareceu que algumas empresas da cabotagem não estavam devidamente informadas da existência desta coalizão. O Vice-Presidente Executivo então informou que temos participado desta coalizão desde o nascedouro, e atuado em diversos níveis do poder Executivo (Ministério dos Transportes, no governo anterior e no atual

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3 Ministério da Infraestrutura, Casa Civil, Marinha, etc.) bem como no poder Legislativo em contato com vários deputados sempre no sentido de buscar a redução dos preços da praticagem, e mostrar a realidade atual. Uma das últimas ações teria sido a apresentação de uma emenda legislativa para estabelecer a regulação econômica, após a extinção da CNAP. Entretanto, houve divergência dentro da coalizão sobre quem faria esta regulação. Em recente reunião com o Diretor de Navegação e Hidrovias do MINFRA, este se posicionou favorável à regulação econômica, porém com transparência, e para tanto todos teriam que informar os valores que estão sendo pagos de praticagem, o que avaliamos como perigoso por expor que a cabotagem tem conseguido preços melhores podendo haver uma elevação destes valores ao ser estabelecido o preço de referência, e exigiria um trabalho intenso de mostrar a necessidade de termos preços diferenciados.

Informou também que o CONAPRA, pressionado pela coalizão por nunca apresentar propostas, em março trouxe a sugestão de adoção de um sistema de mediação com o uso de “dispute board”. Entretanto, isto foi avaliado como uma forma de manterem o status quo e dizer para o governo que estamos em tratativas, e não seria necessário a sua intervenção. Ao analisar a proposta também ficou evidente que a regulação técnica, que sempre coube à Marinha, vem deixando muito a desejar, e isto dificulta ainda mais a negociação. A coalizão solicitou ajuda ao MINFRA para que provocasse a Marinha a ser mais atuante.

Tendo em vista a falta de informação e o questionamento acima referido, o Presidente por isso mesmo, colocava em discussão se o Vice-Presidente Executivo deveria continuar participando, e se o Syndarma deveria também manter a participação. Foi consenso que devemos manter a participação, e o Vice-Presidente Executivo consultar os interessados sobre os pontos polêmicos.

Aproveitando que todos os Projetos de Lei que estavam em tramitação estiveram abertos para apresentação de emendas, o Syndarma apresentou emenda ao PL 2.149 como forma de termos um contraponto ao que vem sendo aprovado que é de total interesse da praticagem. Esta emenda foi amplamente debatida na Comissão de Praticagem do Syndarma.

4 – DEFINIR FORMA DE ATUAÇÃO PARA PRESERVAÇÃO DO ACORDO BILATERAL DE TRANSPORTES BRASIL-CHILE:

O Presidente informou que tivemos conhecimento de que nova reunião entre o MERCOSUL e a União Europeia ocorrerá em maio, em Buenos Aires. Também informou que fomos convocados, pelo MINFRA, para uma reunião sobre estatísticas de movimentação com a participação do Presidente do Comitê Rio de Janeiro, Syndarma, ANTAQ e MINFRA. O Vice-Presidente Executivo já confirmou presença, e sendo consultados os demais o Vice-Vice-Presidente Mark informou que participará.

Sobre o Acordo Brasil-Chile, em que pese haver uma Nota Diplomática do Brasil informando que não será renovado em janeiro de 2020, ainda é possível reverter. O Vice-Presidente Cleber lembrou que na reunião da CONAPORTOS, que participou, o Secretário-Executivo do MINFRA fez questão de mencionar que trabalhou muito no tema no governo passado, e pode ser um grande aliado, apesar de sabermos que o Diretor de Navegação e Hidrovias é o

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4 responsável pelo tema. O Vice-Presidente Mark disse que sua empresa está conversando com os clientes para obter manifestação pela manutenção do acordo.

Apesar de termos a informação que a prioridade tem sido a negociação do MERCOSUL-UE, devemos provocar o Diretor de Navegação e Hidrovias para iniciar as tratativas sobre o Brasil-Chile e tentar envolver o Secretário-Executivo do MINFRA.

O Vice-Presidente Erik informou que o apoio marítimo tem interesse nesta matéria, pois pode ser uma oportunidade para embarcações brasileiras operarem para os países do MERCOSUL. O Vice-Presidente Executivo comentou que esta abordagem pode ser feita no âmbito das reuniões dos especialistas em transporte marítimo (SGT-5), pois é restrita aos países do bloco. A proxima reunião ocorrerá em maio e será buscada esta pauta.

5 – REVISÃO DA RN 18 – PONTOS PASSIVEIS DE SEREM PLEITEADOS:

O Vice-Presidente Executivo informou que está na pauta da Reunião de Diretoria da ANTAQ a revisão parcial da RN 18, tendo o Diretor-Geral votado pela realização de audiência pública, porém houve pedido de vistas de outro Diretor. Os pontos a serem revisados dizem respeito aos agentes marítimos e agentes de carga. Lembrou que nossas manifestações de oposição à RN 18 foram sempre de forma ampla e nunca priorizamos, e apontamos questões críticas que impactam as associadas. Avalia-se que uma análise objetiva de cada item da RN poderia provocar uma revisão dos mais críticos. Foi lembrado que o pouco que andamos esteve relacionado a questões das multas, que pode ser a retomada, mas deveríamos analisar também a primeira parte da RN, e fazer pleitos pontuais.

Foi mencionado que devemos tentar afastar a questão das multas continuadas como a do PL abaixo do exigido para outorga, em especial pelo fato da ANTAQ ter voltado a autuar as empresas que infringem esta regra, como informou a Vice-Presidente Executiva da ABEAM.

B) Itens de caráter informativo:

1 – DESDOBRAMENTO DA VISITA DO MINISTRO DA INFRAESTRUTURA E COMANDANTE DA MARINHA:

O Presidente mencionou que nada andou apesar de haver a sensação de que está havendo mobilização dos setores. Temos a informação de que já houve reunião do MINFRA com o CONFAZ para tratar da questão do combustível, e que a reunião agendada com a Petrobras foi cancelada pela impossibilidade de deslocamento no dia que deveria ocorrer.

2 – INFORMAÇÕES SOBRE A REUNIÃO DO CDFMM:

O Vice-Presidente Executivo e Conselheiro Suplente do Syndarma no CDFMM informou que a reunião foi realizada no dia 26 de março, já sob a presidência da Secretária de Fomento,

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5 Planejamento e Parceria, Natalia Marcassa. Informou que ainda não houve a adequação dos participantes no CDFMM à nova estrutura do governo, e que isto foi questionado, pois que havia participantes de ministérios que não existem mais. Na reunião foi aprovada a prestação de contas do FMM, que fará parte do relatório do Ministério, diferentemente dos anos anteriores em que era feito separadamente. Novamente lembramos a importância de haver uma equipe com dedicação aos trabalhos do FMM para manter a qualidade do controle.

Havia apenas cinco projetos a serem apreciados, e a todos foi aprovada a prioridade.

3 – INFORMAÇÕES SOBRE CONAPORTOS:

O Vice-Presidente Cleber, que representou o Syndarma, informou que a reunião teve apresentação da CNA (Fayet), e participação da ABEPH (Tércio Casemiro), Syndarma e ABTP. Foi uma reunião de retomada de atividades e restruturação com a extinção de um Comitê, e a criação de outro de Estímulo à Cabotagem.

Aproveitando a presença do Presidente da ABEPH, que também é presidente da CODESP foi cobrada uma atuação da Autoridade Portuária sobre a iniciativa da praticagem de criar uma cobrança pelo controle do tráfego marítimo na região portuária.

O Secretário de Portos e Transportes Aquaviários informou que a agenda do governo é de abrir mercados, mas na cabotagem tem que solucionar a competitividade, e atrair novos players.

4 – INFORMAÇÃO SOBRE REUNIÃO DA ABAC COM A SNTPA DO MINFRA: O Vice-Presidente Cleber informou que na verdade a ABAC foi convocada pelo Secretário de Portos e Transportes Aquaviários e esperavam a apresentação de um plano de atuação para desenvolvimento da cabotagem, o que não ocorreu. Houve citação de que nenhuma empresa abordou a questão da burocracia, o que foi contestado pela Aliança que fez inclusive um trabalho sobre as deficiências do Porto sem Papel.

A ABEAM informou que foi convidada para reunião semelhante em maio, mas que esteve com a Secretária de Fomento, Planejamento e Parceria tendo conhecimento de que, como desdobramento, teria ocorrido reunião da Secretária com o BNDES para equacionar a questão da adequação dos contratos de financiamento de embarcações sem contrato operacional.

5 – INFORMAÇÃO SOBRE CARTAS AO MME SOBRE PONTOS LEVANTADOS EM NOSSA REUNIÃO COM O MINISTRO:

A Vice-Presidente Executiva da ABEAM informou que foram enviadas duas cartas sobre os temas apresentados. A ABAC informou que já tem uma pronta para ser enviada.

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6 6 – INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.800 DA RFB

A publicação da IN 1.880 sobre o REPETRO também alterou questões relevantes para a cabotagem no tocante a admissão temporária.

A Vice-Presidente Executiva da ABEAM informou que a IN atendeu alguns pleitos do setor como; a) a inclusão do PSV na lista de embarcações, apesar do pleito ser de não ter lista, b) reconhecida a possiblidade de emissão de Nota Fiscal avulsa, c) aplicação de regras semelhantes para partes e peças no tocante a exigência de garantias, d) a exclusão do conceito de embarcação industrial.

Para a cabotagem o fim da admissão temporária automática deverá inviabilizar o afretamento por tempo, e será uma enorme burocracia para os afretamentos a casco nu. Ainda persiste a questão do pagamento dos tributos proporcionais.

Foi solicitada reunião com a RFB, e MINFRA para tratar do assunto.

BRUNO BASTOS LIMA ROCHA Presidente

Referências

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