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EDITAL. Paços do Concelho de Ponta Delgada, 19 de julho de José Manuel Bolieiro Presidente da Câmara

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EDITAL

José Manuel Bolieiro, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, torna público, que se encontra em

discussão pública pelo período de 30 dias o Projeto de Regulamento do Centro de Recolha Oficial de Animais

de Ponta Delgada, entre as 09h00 e as 16h00 na Loja do Município e na Web-Page da Câmara Municipal de

Ponta Delgada em www.cm-pontadelgada.pt

Paços do Concelho de Ponta Delgada, 19 de julho de 2017

José Manuel Bolieiro

Presidente da Câmara

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Anexo à Lei n.º 75.º/2013, de 12 de setembro, exonerei o Secretário do Gabinete de Apoio à Presidência, José Francisco Brandão Oliveira, com efeitos a partir de 27 de junho de 2017.

29 de junho de 2017. — O Presidente da Câmara Municipal, Dr.

An-tónio Isidro Marques Figueiredo.

310603583

Aviso (extrato) n.º 8156/2017

Para os devidos efeitos, faz -se público que, por meu despacho de 11 de maio de 2017, foi renovada a nomeação em comissão de serviço por um período de mais 3 anos, ao abrigo dos artigos 23.º e n.º 1 do artigo 24.º, da Lei n.º 2/2004, republicada e adaptada à Administração Local pela Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, para o lugar/cargo de direção intermédia de 2.º grau, Chefe de Divisão Municipal de Auditoria Interna, Planeamento e Sistemas de Informação, do trabalhador Nuno José Pimenta Oliveira Gomes com efeitos a partir de 15 de julho de 2017.

29 de junho de 2017. — O Presidente da Câmara Municipal, Dr.

An-tónio Isidro Marques Figueiredo.

310603542

Aviso (extrato) n.º 8157/2017

Para os devidos efeitos, faz -se público que, por meu despacho de 04 de abril de 2017, foi renovada a nomeação em comissão de serviço por um período de mais 3 anos, ao abrigo dos artigos 23.º e n.º 1 do artigo 24.º, da Lei n.º 2/2004, republicada e adaptada à Administração Local pela Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, para o lugar/cargo de direção intermédia de 1.º grau Diretor de Departamento Municipal de Manutenção, Obras, Mobilidade e Equipamentos Públicos, do traba-lhador António Pedro Ribeiro Valente Castanheira, com efeitos a partir de 06 de junho de 2017.

29 de junho de 2017. — O Presidente da Câmara Municipal, Dr.

An-tónio Isidro Marques Figueiredo.

310603486

MUNICÍPIO DE OURÉM

Aviso n.º 8158/2017

Alteração ao Plano de Pormenor da Tapada

Paulo Alexandre Homem de Oliveira Fonseca, Presidente da Câmara Municipal de Ourém, torna público, em cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 76.º do Decreto -Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, que a Câmara Municipal de Ourém, em reunião pública de 05 de maio de 2017, deliberou por unanimidade:

Primeiro — Iniciar o procedimento de Alteração ao Plano de Pormenor da Tapada tendo em conta o Relatório de Fundamentação, os Objetivos

MUNICÍPIO DE POMBAL

Aviso n.º 8159/2017

Em cumprimento do disposto na alínea b), do artigo 4.º, da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, foi homologada, por meu despacho de 22 de junho de 2017, a ata da proposta de avaliação final do período experimental, pelo respetivo júri, relativamente ao trabalhador abaixo indicado, no âmbito dos procedimentos concursais comum abertos para ocupação de postos de trabalho para a carreira/categoria de Assistente Operacional, previstos e não ocupados no Mapa de Pessoal deste Mu-nicípio, na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, em várias áreas de trabalho, publicitados no aviso n.º 4902/2016, publicitado no Diário da República, 2.ª série, n.º 72, de 13 de abril:

e os Termos de Referência propostos e estabelecer o prazo de seis meses para o desenvolvimento da proposta de alteração;

Segundo — Dispensar o referido procedimento de alteração da Ava-liação Ambiental Estratégica;

Terceiro — Proceder à devida publicitação, conforme proposto, fi-xando um período de participação preventiva de 20 (vinte) dias contados a partir do quinto dia após aquela publicação, para que os interessados possam formular eventuais sugestões.

Os referidos elementos encontram -se disponíveis para consulta no edifício dos Paços do Concelho, na Divisão de Gestão do Território, no horário normal de expediente e em www.ourem.pt.

1 de junho de 2017. — O Presidente da Câmara Municipal de Ourém,

Paulo Alexandre Homem de Oliveira Fonseca. Deliberação

Através da informação n.º 16/17, datada de 02 do corrente mês, a Divisão de Gestão do Território anexou proposta de alteração ao Plano de Pormenor da Tapada.

A câmara deliberou, por unanimidade:

Primeiro — Iniciar o procedimento de alteração ao plano de pormenor da tapada, tendo em conta o relatório de fundamentação, os objetivos e os termos de referência propostos e estabelecer o prazo de seis meses para o desenvolvimento da proposta de alteração;

Segundo — Dispensar o referido procedimento de alteração da ava-liação ambiental estratégica;

Terceiro — Proceder à devida publicitação, conforme proposto, fi-xando um período de participação preventiva de 20 (vinte) dias, contados a partir do quinto dia após aquela publicação, para que os interessados possam formular eventuais sugestões.

5 de maio de 2017. — O Presidente da Câmara Municipal de Ourém,

Paulo Alexandre Homem de Oliveira Fonseca.

610590201

Ref.ª Nome Categoria do período experimentalClassificação obtida com sucessoConclusão

A Leonel Gomes Silva. . . Assistente Operacional — área de Operador de

Esta-ções Elevatórias, Tratamento ou Depuradoras. 17,633 valores Sim. Em consequência do referido despacho, foi naquela data, formalmente

assinalado a conclusão com sucesso daquele período experimental atra-vés de ato escrito averbado ao respetivo contrato, em conformidade com o disposto no n.º 5, do artigo 46.º, da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.

22 de junho de 2017. — O Presidente da Câmara, Dr. Diogo Mateus. 310601655

MUNICÍPIO DE PONTA DELGADA

Edital n.º 509/2017

Projeto de Regulamento do Centro de Recolha Oficial de Animais de Ponta Delgada

José Manuel Cabral Dias Bolieiro, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, torna público, para os devidos efeitos e conforme o

preceituado no artigo 101.º do Código do Procedimento Administrativo, que a Câmara Municipal de Ponta Delgada, em reunião ordinária de 24 de maio de 2017, aprovou por unanimidade o projeto de Regulamento do Centro de Recolha Oficial de Animais de Ponta Delgada.

29 de junho de 2017. — O Presidente da Câmara, José Manuel Cabral

Dias Bolieiro.

Preâmbulo

O Município de Ponta Delgada tem vindo a adotar um conjunto de medidas e de políticas destinadas a promover a proteção e o bem -estar animal, de entre as quais se destaca a requalificação das instalações destinadas ao alojamento de animas recolhidos ou capturados.

O Município de Ponta Delgada acompanha as recentes alterações legislativas ocorridas no ordenamento jurídico nacional e regional que apontam para a adoção de novas políticas quanto à proteção e bem -estar animal.

Com o presente regulamento, o Município de Ponta Delgada adota uma política de quotas de não abate dos animais recolhidos, de modo a que, gradualmente, se atinjam as metas legalmente fixadas para o “abate

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zero”, esperando que os cidadãos e as instituições do concelho de Ponta Delgada assumam e pratiquem uma postura mais amiga dos animais, especialmente na sua disponibilização para a adoção.

As taxas devidas, no âmbito do presente regulamento, são alteradas, como medida que visa, por um lado, aumentar o nível de responsabili-zação social pelos animais, e por outro fazer face ao aumento da despesa decorrente do aumento previsível do número de animais alojados no Centro de Recolha Oficial.

Na ponderação dos custos e benefícios da aplicação deste regulamento teve -se em conta os valores estimados pelo médico veterinário municipal, apresentados no anexo II.

O projeto do presente regulamento foi submetido a apreciação pública, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100.º do CPA.

Assim, nos termos do disposto no artigo 241.º da Constituição da Re-pública Portuguesa e da alínea g) do n.º 1 do artigo 25.º e das alíneas k) e ii), do n.º 1 do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Assembleia Mu-nicipal de Ponta Delgada, sob proposta da Câmara MuMu-nicipal de Ponta Delgada, aprova o Regulamento do Centro de Recolha Oficial de Animais de Ponta Delgada.

Artigo 1.º

Lei habilitante

O presente regulamento é aprovado ao abrigo do disposto das alíne-as k) e ii), do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nos termos do Decreto -Lei n.º 314/2003, de 17 de dezembro, Decreto -Lei n.º 313/2003, de 17 de dezembro, Decreto -Lei n.º 315/2003, de 17 de dezembro, do Decreto -Lei n.º 315/2009, de 29 de outubro, com as alte-rações do Decreto -Lei n.º 46/2013, de 4 de julho, e da Lei n.º 110/2015, de 26 de agosto, do Decreto -Lei n.º 260/2012, de 12 de dezembro, das Portarias nos 421/2004 e 422/2004, de 24 de abril, e do Decreto Legis-lativo Regional n.º 12/2016/A, de 8 de julho.

Artigo 2.º

Objeto

O presente regulamento regula a captura e recolha de animais de companhia errantes e a instalação e o funcionamento do Centro de Recolha Oficial de Animais de Ponta Delgada, que toma a designação de CRO.

Artigo 3.º

Âmbito de aplicação

1 — A Câmara Municipal de Ponta Delgada procede à recolha e cap-tura regular de animais de companhia e de animais errantes, encontrados a deambular na via pública ou em quaisquer lugares públicos municipais no território do concelho de Ponta Delgada, sempre que estejam em causa razões de saúde pública, de segurança e tranquilidade de pessoas, bens e de outros animais.

2 — Os animais recolhidos e capturados são entregues pelos serviços da Câmara Municipal no CRO.

3 — A recolha ou captura de outros animais errantes, em vias e es-paços públicos, segue as disposições legislativas regionais relativas às competências nas vias de comunicação terrestres.

Artigo 4.º

Definições

Para efeitos do presente regulamento, entende -se por:

a) “Animais de companhia” — qualquer animal detido ou destinado

a ser detido pelo homem, designadamente no seu lar, para seu entreti-mento e companhia;

b) “Animais errantes” — aqueles que se encontrem na via pública ou

outro local público, fora do controlo ou vigilância do respetivo detentor e não identificado;

c) “Detentor” — qualquer pessoa, singular ou coletiva, responsável

pelos animais de companhia para efeitos de reprodução, criação, manu-tenção, acomodação ou utilização, com ou sem fins comerciais;

d) “Abate compulsivo” — a morte provocada a animal de

compa-nhia ou animal errante, por razões de saúde pública e ou de segurança pública;

e) “Abate” — a morte provocada a animal de companhia ou a animal

errante, com o mínimo de dor e stress, com rápida perda de consciência, seguida de paragem cardíaca ou respiratória e, por último, perda da função cerebral;

f) “Cães ou gatos adultos” — todo o animal da espécie canina ou

felina, respetivamente, com idade igual ou superior a um ano de idade;

g) “Animal perigoso” — qualquer animal que tenha mordido, atacado

ou ofendido o corpo ou a saúde de uma pessoa, tenha ferido gravemente

ou morto um outro animal, fora da esfera de bens imóveis que constituem a propriedade do seu detentor, que assim o tenha voluntariamente sido declarado pelo seu detentor por ter um caráter e comportamento agres-sivos, ou que assim o tenha sido declarado pela autoridade competente devido ao comportamento agressivo ou especificidade fisiológica;

h) “Animal potencialmente perigoso” — qualquer animal que, devido

à sua especificidade fisiológica, tipologia racial, comportamento agres-sivo, tamanho ou potência de mandíbula, possa causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais, nomeadamente os cães pertencentes às raças previamente definidas como potencialmente perigosas em portaria do Governo, bem como os cruzamentos de que resulte uma tipologia semelhante a alguma das raças referidas nesse diploma.

Artigo 5.º

Instalações

O CRO é instalado em local designado para o efeito pela Câmara Municipal de Ponta Delgada.

Artigo 6.º

Horário de funcionamento

O CRO funciona em horário a fixar pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, a divulgar através de editais afixados nos locais de estilo e no seu sítio da internet.

Artigo 7.º

Entidade responsável pelo CRO

1 — O Médico Veterinário Municipal é a Autoridade Sanitária Veteri-nária Concelhia, e, como tal, assume a responsabilidade pelo CRO.

2 — Compete ao Médico Veterinário Municipal decidir sobre o destino dos animais recolhidos.

Artigo 8.º

Captura, recolha e abate de animais

1 — Os animais de companhia recolhidos ou capturados serão entre-gues no CRO nele permanecendo até à reclamação da sua posse, à sua adoção, ou na falta destas, até serem repostos em liberdade, nos termos do n.º 3 do artigo 10.º

2 — O abate de animais recolhidos ou capturados é determinado pelo Médico Veterinário Municipal, mediante decisão fundamentada e acompanhada de exames de diagnóstico, se aplicável.

3 — O abate de animais recolhidos ou capturados é efetuado no res-peito pelos limites estabelecidos pelas seguintes quotas de abate:

a) Ano de 2017 — 50 %; b) Ano de 2018 — 40 %; c) Ano de 2019 — 30 %; d) Ano de 2020 — 20 %; e) Ano de 2021 — 10 % f) Ano de 2022 — 0 %

4 — A partir de 1 de janeiro de 2022, o abate de animais recolhidos ou capturados é proibido, com exceção do disposto nas situações se-guintes:

a) Seja evidente uma séria ameaça à saúde pública ou num quadro de

zoonoses com repercussões epidémicas, quando declarada pelo depar-tamento competente do Governo Regional dos Açores em matéria de veterinária, podendo neste caso ser realizado o abate compulsivo;

b) O animal seja portador de doença infetocontagioso incurável; c) O animal padeça de doença incurável que lhe cause sofrimento e

diminuição evidente da sua qualidade de vida;

d) O animal padeça de patologia aguda, irreversível, com perda de

capacidade motora e controlo das suas necessidades fisiológicas;

e) Sentença judicial transitada em julgado.

5 — Ao abate compulsivo dos animais, previsto no número anterior, aplica -se o disposto no número dois do presente artigo.

6 — O CRO pode receber, ainda, animais provenientes de outros concelhos da ilha de São Miguel, cujos municípios tenham celebrado acordo de parceria com o Município de Ponta Delgada para esse efeito, nas seguintes modalidades:

a) Entrega direta pelo proprietário do animal, com a apresentação de

documento comprovativo de morada;

b) Entrega pelos serviços dos municípios.

7 — Os animais entregues, ao abrigo da parceria intermunicipal esta-belecida, ficarão sujeitos às regras de funcionamento do CRO.

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Artigo 9.º

Registo dos animais

1 — Aos animais recebidos no CRO é atribuído um número único de identificação a que corresponde uma ficha de controlo que deve ser mantida pelo período mínimo de 24 meses.

2 — A ficha de controlo identifica o animal pela espécie, raça, sexo, cor, idade aproximada, sinais particulares, se aplicável, fotografia do animal, data de entrada, território de origem ou local de captura.

3 — O CRO publica no sítio da internet da Câmara Municipal de Ponta Delgada, no mês de janeiro de cada ano civil, o relatório de gestão rela-tivo ao ano anterior, do qual consta, designadamente, o número total de animais por sexo, o número de recolhas, de abates ou occisões, o número de adoções, vacinações e esterilizações efetuadas, nos termos legais.

Artigo 10.º

Esterilização dos animais

1 — Todos os canídeos e felídeos acolhidos no CRO, que não se-jam reclamados no prazo de oito dias, a contar da data da sua recolha, presumem -se abandonados e são obrigatoriamente esterilizados e enca-minhados para adoção sem direito a indemnização dos detentores que venham a identificar -se como tal após o prazo previsto.

2 — Efetuada a esterilização, nos termos do número um, e após o pe-ríodo de recobro, o animal é encaminhado para adoção, com notificação por escrito das associações de proteção animal da Região Autónoma dos Açores legalmente reconhecidas, ou através de publicitação em plataforma eletrónica destinada a esse efeito.

3 — Se, no prazo de 120 dias a contar da publicitação prevista no número anterior, o animal não for adotado, poderá ser devolvido à liberdade no seu local de origem ou de captura.

Artigo 11.º

Saúde e bem -estar animal

1 — Todos os animais recolhidos ou capturados são observados e sujeitos à profilaxia sanitária, à entrada no CRO.

2 — A alimentação dos animais deve ser equilibrada, de acordo com as indicações do Médico Veterinário.

3 — Os comedouros e bebedouros devem estar em adequado estado de higiene e serem em número que permita a adequada alimentação dos animais.

4 — As instalações destinadas aos animais devem ser limpas, areja-das, lavadas e desinfetaareja-das, de acordo com as boas práticas, não sendo permitido molhar os animais.

Artigo 12.º

Serviço de apoio ao domicílio

A Câmara Municipal de Ponta Delgada procede à remoção e trans-porte de animais portadores de doença incurável e de animais perigosos, mediante solicitação dos seus detentores e pagamento de uma taxa, durante o horário de funcionamento e através do número de telefone a publicitar pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, através de edital e no seu sítio da internet.

Artigo 13.º

Campanhas de proteção animal

A Câmara Municipal de Ponta Delgada deve promover, periodica-mente, campanhas públicas de sensibilização para a proteção e promoção do bem -estar animal.

Artigo 14.º

Acesso ao CRO

O acesso ao CRO por parte de pessoas estranhas ao serviço está limitado às áreas de acesso público e fica sujeita a autorização.

Artigo 15.º

Detentores reclamantes

1 — Os detentores de animais que tenham sido recolhidos ou cap-turados pela Câmara Municipal, dispõem de oito dias para reclamar a sua posse.

2 — A reclamação da posse deve ser acompanhada dos documentos do animal que o identifiquem e comprovem a posse do detentor, de-signadamente o boletim sanitário, identificação eletrónica e, no caso dos canídeos, também o registo e licença emitida pela respetiva Junta de Freguesia.

3 — O animal só pode ser devolvido e entregue ao presumível dono ou detentor sob termo de responsabilidade, de que conste a sua identifi-cação completa e após serem cumpridas as normas de profilaxia médico--sanitária em vigor e realizados os atos médicos, de natureza impreterível, necessários para assegurar as condições mínimas de bem -estar e de sobrevivência dos animais, com o pagamento das taxas que se mostrem devidas, nos termos da tabela anexa ao presente regulamento.

4 — A reclamação importa, ainda, o pagamento de todas as outras taxas a que houver lugar, nomeadamente pelo alojamento e alimentação do animal no CRO, nos termos da tabela anexa ao presente regulamento.

5 — Se o animal em causa tiver sido recolhido ou capturado por mais de uma vez, a taxa a pagar pela respetiva devolução é agravada.

Artigo 16.º

Adoção animal

1 — Os animais alojados no CRO podem ser adotados por pessoas singulares ou coletivas.

2 — A adoção é requerida ao Veterinário Municipal e está isenta do pagamento de qualquer taxa e do pagamento da identificação eletrónica.

3 — A adoção é precedida de parecer favorável do Médico Veteriná-rio, o qual tem em consideração a conduta do interessado na detenção responsável de animais.

4 — A adoção realiza -se na presença do Médico Veterinário ou de quem este designar para o efeito, sendo elaborada uma ficha de identi-ficação do adotante, contendo os respetivos elementos de identiidenti-ficação e de contacto, os dados do animal adotado.

5 — O animal adotado apenas é entregue ao adotante após o registo e licença do animal na respetiva Junta de Freguesia, devendo ser exibidos os documentos comprovativos do registo e da emissão da licença.

6 — No ato de adoção, o adotante assina um termo de responsabilidade em relação ao animal, de modelo a definir pelo Veterinário Municipal.

7 — Os animais a adotar são desparasitados, interna e externamente, e vacinados com vacina antirrábica e identificados eletronicamente.

Artigo 17.º

Cães perigosos e potencialmente perigosos

A adoção de cães potencialmente perigosos apenas é possível após o cumprimento das condições exigidas para a sua detenção, nos termos legais.

Artigo 18.º

Responsabilidades do CRO

A Câmara Municipal de Ponta Delgada declina qualquer responsabi-lidade por doenças contraídas, mortes ou acidentes ocorridos durante o período de recolha dos animais nas instalações do CRO.

Artigo 19.º

Taxas

1 — As taxas previstas neste regulamento estão definidas no anexo I ao presente regulamento e que dele faz parte integrante para todos os efeitos legais.

2 — As taxas são atualizadas nos termos do Regulamento da Tabela de Taxas e Licenças, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 5 de novembro de 2008.

Artigo 20.º

Norma revogatória

1 — É revogado o Regulamento do Canil de Ponta Delgada, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 10 de abril de 2008.

2 — É revogado o artigo 22.º do Regulamento da Tabela de Taxas e Licenças, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 5 de novembro de 2008.

Artigo 21.º

Entrada em vigor e produção de efeitos

1 — O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Diário da República.

2 — As taxas previstas no artigo 19.º entram em vigor no dia seguinte ao da publicação do presente regulamento.

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ANEXO I

Taxas

1 — Aceitação de canídeos — 50,00€ por animal, até ao peso máximo de 25 quilogramas.

2 — Ao valor estabelecido no número anterior, acresce o valor de 1,25€ por cada quilograma que exceda o limite definido.

3 — Aceitação de gatídeos — 25,00€ por animal, até ao peso máximo de 3 quilogramas.

4 — Ao valor estabelecido no número anterior, acresce o valor de 1,25€ por cada quilograma que exceda o limite definido.

5 — Alojamento diário — 5,90€ por dia. 6 — Devolução de animal (artigo 15.º) — 25,00€ 7 — Devolução de animal (artigo 15.º, n.º 6) — 50,00€ 8 — Recolha domiciliária — 50,00€

9 — Aceitação de animais provenientes de outros concelhos cujos municípios tenham celebrado acordo de parceria com o município de Ponta Delgada:

Canídeos — 50,00 € por animal Gatídeos — 25,00 € por animal

ANEXO II

Fundamentação económica e financeira das taxas

Os valores de suporte para as taxas do CRO estimados para o custo de tratamento/permanência de um cão com peso médio de 25 kg, são os seguintes:

1 — Preço da diária do animal

a) alimentação = 500 g alimento/dia x 0,325 € (preço médio do kg

de ração cão/cachorro) = 0.1625 €;

b) custos de identificação, vacinação e desparasitação = 1.20 €; c) pessoal (1 funcionário/1h tratamento por animal) = (17,74 € (valor

diário) + 8,83 € (seguro mensal))/6h = 3,023 €;

d) custos de estrutura = 1,75 €;

Valor estimado da diária = 6,14 €

2 — Preço de manutenção do animal no CRO por semana (que cor-responde à aceitação do animal no CRO)

a) alimentação = 500 g alimento x 0.325 € x 8 dias = 1.3 €; b) custos médios de identificação, vacinação e desparasitação =

= 1.20 €;

c) pessoal = 3,023 € x 8 dias = 24,18 €; d) custos de estrutura/semana = 14,00 €; e) anestésicos = 6.50 €;

f) eutásicos = 3.50 €;

g) transporte e incineração cadáver = 7,5 €;

Valor estimado = 58,18 €

3 — Taxa de recolha de animal ao domicílio, considerando um raio de 15 km de afastamento do CRO

a) preço km = 0,36 €;

b) distância percorrida (ida e volta) = 30 km;

c) custos de manutenção pela semana de permanência no CRO =

= 58,18 €

Valor estimado = 68.98 € (~ 70 €).

310632865

MUNICÍPIO DO PORTO

Edital n.º 510/2017

Fernando Paulo Ribeiro de Sousa, Diretor Municipal da Presidência, torna público, ao abrigo da competência delegada nos termos do n.º 18, do Ponto I da Ordem de Serviço n.º I/158492/14/CMP, que, em reunião do Executivo Municipal de 16 de maio de 2017, e por deliberação da Assembleia Municipal de 19 de junho de 2017, foi aprovada a alteração ao Código Regulamentar do Município do Porto — aditamento do n.º 5 ao artigo D -4/24.º, Alteração das regras relativas às taxas a cobrar pela

transmissão da Titularidade das Licenças para o Mercado do Bolhão,

que para os devidos efeitos legais a seguir se publica.

7 de julho de 2017. — O Diretor Municipal da Presidência, Fernando

Paulo Sousa.

Alteração ao Código Regulamentar do Município do Porto

Artigo D -4/24.º

Autorização da cedência

1 — [...]. 2 — [...].

3 — A cedência só se torna efetiva quando o cessionário pague à Câmara Municipal, no prazo de 10 dias após a notificação da autorização da cedência, o valor da taxa respetiva.

4 — O disposto no número anterior não é aplicável às transmissões efetuadas a favor do cônjuge ou descendentes em primeiro grau da linha reta.

5 — A taxa referida no n.º 3 também não é aplicável às transmissões de licenças autorizadas para o Mercado do Bolhão até à instalação dos comerciantes no mercado reabilitado:

a) A favor de familiares do titular da licença que se encontrem

regis-tados como auxiliares há mais de dois anos ou

b) A favor de auxiliares registados há mais de cinco anos, mesmo que

tais auxiliares não sejam familiares do titular da licença.

310624198

MUNICÍPIO DE SANTIAGO DO CACÉM

Aviso n.º 8160/2017

Contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado

Em cumprimento do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, torna -se público que foram celebra-dos os seguintes contratos de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado:

Sara Isabel Silvestre Godinho, na carreira/categoria de Assistente Operacional, em 26 de junho de 2017, posição 1 nível 1 a que corres-ponde a remuneração mensal de € 557,00.

Dora Filipa Dionísio da Costa, na carreira/categoria de Assistente Operacional, em 27 de junho de 2017, posição 1 nível 1 a que corres-ponde a remuneração mensal de € 557,00.

Adão Silva da Costa, na carreira/categoria de Assistente Operacional, em 29 de junho de 2017, posição 1 nível 1 a que corresponde a remu-neração mensal de € 557,00.

Luís Filipe da Costa Estevam, na carreira/categoria de Assistente Ope-racional, em 29 de junho de 2017, posição 1 nível 1 a que corresponde a remuneração mensal de € 557,00.

No uso de competência subdelegada, conforme Despacho n.º 2/ DAF/2015, de 23 de setembro.

29 de junho de 2017. — A Chefe da Divisão de Gestão de Recursos Humanos, Anabela Duarte Cardoso.

310605973

MUNICÍPIO DE SEVER DO VOUGA

Aviso n.º 8161/2017 Lista unitária de ordenação final

Nos termos do n.º 6 do artigo 36.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria n.º 145 -A/2011, de 6 de abril, torna -se público que foi homologada, por meu despacho datado de 21/06/2017, a lista unitária de ordenação final dos candidatos ao procedi-mento concursal comum para preenchiprocedi-mento de dois postos de trabalho da carreira/categoria de Assistente Técnico, em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, aberto por aviso n.º 10116/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série n.º 156, de 16 de agosto de 2016. A lista unitária de ordenação final encontra -se afixada no átrio desta autarquia e disponível para consulta na página eletrónica da Câmara Municipal de Sever do Vouga.

30 de junho de 2017. — O Presidente da Câmara, Dr. António José

Martins Coutinho.

Referências

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