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A MOBILIDADE DO PROFESSOR NA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS ESCOLARES: O CASO DA FEIRA DAS NAÇÕES DO CENTRO EDUCACIONAL CRI ARTE EM ARACAJU-SE.

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Academic year: 2021

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A MOBILIDADE DO PROFESSOR NA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS ESCOLARES: O CASO DA FEIRA DAS NAÇÕES DO CENTRO

EDUCACIONAL CRI’ARTE EM ARACAJU-SE.

GT8 Espaços Educativos, Currículo e Formação Docente (Saberes e Práticas) Ericarla de Jesus Souza 

Éverton da Paz Santos  Marilene de Jesus Santos Andrade Edjane Farias Moreira*

RESUMO: O trabalho tem como objetivo relatar a importância da mobilidade do

professor na organização de eventos escolares, a partir da realização de uma Feira das Nações desenvolvida por alunos e professores de uma escola particular em Aracaju-SE. O intuito da feira foi proporcionar o conhecimento sobre os países aos alunos, professores e a comunidade escolar, no sentido de mostrar as suas principais características relacionadas à cultura, economia, população, alimentação e suas tecnologias. Foram divididos grupos de alunos e cada grupo foi orientado por professores das diversas disciplinas. Os alunos realizaram pesquisas sobre os países de cada continente dentre eles:Europa (Portugal, França, Itália, Espanha e Inglaterra) Ásia (Turquia, China, Japão e Rússia) Oceania (Austrália, Nova Zelândia) África (Egito e África do Sul). Após o levantamento as informações os alunos fizeram a culminância do junto à comunidade escolar. Os resultados da feira proporcionou um ambiente propício para a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades e autonomia nos alunos, assim como o envolvimento direto dos professores.

Palavras-Chave: Feira das Nações. Trabalho Pedagógico. Mobilidade docente.

RESUMEN: El trabajo tiene como objetivo informar de la importancia de la movilidad de los docentes en la organización de eventos de la escuela, a partir de la realización de una feria de las Naciones desarrolladas por estudiantes y profesores de una escuela privada en Aracaju-SE. El propósito de la feria es proporcionar conocimientos sobre los países de los estudiantes, maestros y la comunidad escolar con el fin de

Licenciada em Física pela Universidade Federal de Sergipe. Professora do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Particular Cri’arte. Mestranda da Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Federal de Sergipe (NPGECIMA-UFS). Email: ericarla-matos@hotmail.com

 Licenciado em Química pela Faculdade Pio Décimo. Mestrando da Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Federal de Sergipe (NPGECIMA-UFS). Email: eda-paz@hotmail.com

Licenciado em Letras Português pela Universidade Tiradentes.Especialista em Libras e Inclusãopela FAMA, professora e coordenadora do Colégio Cria´te.

**** Licenciada em Biologia pela Universidade Tiradentes. Mestranda da Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Federal de Sergipe (NPGECIMA-UFS). Email:edjanefarias@hotmail.com

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mostrar las principales características relacionadas con la cultura, la economía, la población, los alimentos y sus tecnologías. Los estudiantes se dividieron en grupos y cada grupo fue guiado por profesores de distintas disciplinas. Los estudiantes llevan a cabo investigaciones sobre los países de todos los continentes, incluyendo: Europa (Portugal, Francia, Italia, España e Inglaterra) Asia (Turquía, China, Japón y Rusia), Oceanía (Australia, Nueva Zelanda) África (Egipto y Sudáfrica). Después de encuestar a los estudiantes la información han hecho con la culminación de la comunidad escolar. Los resultados de la feria dentro de un entorno propicio para el aprendizaje y desarrollo de competencias y la autonomía de los estudiantes, así como la participación directa de los docentes.

Palabras clave: Feria de las Naciones. El trabajo pedagógico. Movilidad de los

profesores.

INTRODUÇÃO

Muito se tem discutido sobre o papel do professor no ambiente escolar, observa-se que uma série de professores tem optado em coordenar projetos escolares, pela gestão da escola ou simplesmente executar tarefas administrativas, ao invés da sala de aula.

É sabido que o professor em seu fazer pedagógico deve sempre estar atento às mudanças inerentes a sua formação, bem como disposto a adaptar ou utilizar novas metodologias de ensino que contribuem para o desenvolvimento pessoal e intelectual dos alunos em sala de aula.

De acordo com Echeverría, Mello e Gauche (2010, p.265) reafirmam que “a possibilidade de interatividade com tipos diversificados de recursos é viável em virtude da sofisticação dos artefatos educacionais disponíveis, […] possibilitando olhares outros que auxiliam na seleção, na organização e no tratamento dos conceitos a serem ensinados”.

Para Silva e Schnetzler (2006), os modos com que o professor media as aulas expressam a forma com que ele se vê, em sua função social e no trabalho educativo. Particularmente, dizem respeito aos diversos temas que ele aborda em sua disciplina, as estratégias para elaboração de conceitos científicos, as interações estabelecidas entre ele e os alunos e as relações que determina entre os conteúdos químicos e os temas pertencentes à vivência dos alunos.

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Em contrapartida, observa-se que grande parte dos profissionais da educação, estão mais atentos as condições estruturais das escolas e plano de carreira de salários do que com a sua formação continuada. Nesse contexto, nem sempre assume o compromisso de mediador da aprendizagem e não se mobilizam a planejar atividades em sua carga horária de trabalho.

De acordo com Tardif (2002, p. 36), os saberes docentes são constituídos “de vários saberes provenientes de diferentes fontes. Esses saberes são os saberes das disciplinas, os saberes curriculares, os saberes profissionais (compreendendo as ciências da educação e a pedagogia) e os da experiência”. Para esse mesmo autor, a prática docente “integra diferentes saberes, com os quais o corpo docente mantém diferentes relações. Pode- se definir o saber docente como um saber plural, formado pelo amálgama, mais ou menos coerente, de saberes oriundos da formação profissional, dos saberes das disciplinas, dos currículos e da experiência” (TARDIF, 2002, p. 36). Afirma ainda que o trabalho do professor, nas mais diferentes situações de interação com os estudantes durante as aulas, faz com que os professores construam um repertório de competências e habilidades. “A emoção cognitiva ou interpessoal, a criatividade e outros componentes fortemente ligados à arte trazem para a sala de aula a perspectiva do professor artista-reflexivo, capaz de associar ciência e arte em sua prática” (QUEIROZ et al., 2001, p. 80).

Nesta perspectiva, a organização de eventos escolares é uma forma de envolver os professores na elaboração de projetos nas diversas áreas das ciências, de modo que traga benefícios à clientela escolar, ou seja, os alunos e envolvam a comunidade no âmbito de suas práticas.

Lembrando que a discussão para inclusão e execução destas atividades devem ser traçadas e discutidas dentro do planejamento pedagógico das aulas, podendo ainda ser acrescentadas no Projeto Político Pedagógico como forma de avaliação de resultados positivos e ou negativos antes e após a sua realização.

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Conforme Bussmann (2008, p.38),

Projeto Político-Pedagógico delineia de forma coletiva a competência principal esperada do educador e de sua atuação na escola. Ao delinear essa competência, o projeto político-pedagógico consolida a escola como lugar central da educação básica, numa visão descentralizada do sistema. Ao ser discutido, elaborado e assumido coletivamente, oferece garantia visível e sempre aperfeiçoável da qualidade esperada no processo educativo e, assim, sinaliza o processo educativo como construção coletiva dos professores envolvidos.

Partindo do pressuposto este trabalho tem como objetivo mostrar a importância da mobilidade do professor na organização de eventos escolares, a partir de um caso titulado como Feira das Nações, ocorrido no Centro Educacional Cri’arte da rede particular de ensino em Aracaju-SE.

METODOLOGIA

O trabalho foi desenvolvido com professores e alunos do Ensino Fundamental Maior e Ensino Médio do no Centro Educacional Cri’arte da rede particular de ensino, localizado no Bairro Ponto Novo em Aracaju-SE. Em primeira estancia foram montados os grupos de alunos sob a orientação dos professores da escola, em seguida foram distribuídas atividades relacionadas ao evento “Feira das Nações”.

O intuito da feira foi proporcionar o conhecimento sobre os países aos alunos, professores e a comunidade escolar, no sentido de mostrar as suas principais características relacionadas à cultura, economia, população, alimentação e suas tecnologias.

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Após a divisão dos grupos foram distribuídos os países a serem discutidos na Feira das Nações por continentes dentre eles: Europa (Portugal, França, Itália, Espanha e Inglaterra) Ásia (Turquia, China, Japão e Rússia) Oceania (Austrália, Nova Zelândia) África (Egito e África do Sul). Os alunos foram orientados nas seguintes atividades:

1º) Realizar pesquisas em livros, revistas, jornais e sites de buscas na internet sobre cada país.

2º) Confeccionar banners, folders, panfletos, crachás. 3º) Ornamentar o espaço de apresentação.

4º) Expor o material para a comunidade local e fazer a culminância do material confeccionado/pesquisado entre os alunos de outras equipes e os professores avaliadores.

Vale ressaltar que cada equipe foi avaliada obedecendo aos critérios de organização, criatividade e apresentação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a atividade 1 os alunos realizaram as pesquisas sobre o país estudado e elaboraram um relatório que foi apresentado a coordenadora do evento uma semana antes da feira das nações. Foi possível observar um bom desempenho por parte dos alunos na apresentação do relatório, demostrando conhecimento e segurança na pesquisa.

No segundo critério pode-se observar a autonomia dos alunos na elaboração dos panfletos, Banners e crachás. Como mostra na figura 1 abaixo.

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Figura 1- Mostra de Banners e grupo com crachás.

No terceiro critério os alunos tiveram o compromisso de ornamentar o espaço físico destinado à apresentação dos trabalhos pelo grupo. Nesta etapa podemos perceber o desenvolvimento de habilidades dos alunos em montar seu próprio material de forma singular, como é mostrado na figura 2 abaixo.

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Ainda nessa etapa podemos observar que os alunos envolveram-se na caracterização regional de cada país sendo evidenciada através da indumentária na figura 3 abaixo.

Figura 3 – Indumentária dos grupos durante as apresentações.

O processo de culminância foi muito importante para os alunos, nesta etapa os mesmo mostraram conhecimento sobre cada país pesquisado sendo

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transmitido o conhecimento adquirido para os membros da equipe e a comunidade escolar conforme a figura 4 abaixo.

Figura 4– Processo de culminância dos alunos durante as apresentações.

CONCLUSÃO

A Feira das Nações proporcionou um ambiente interativo e propicio para uma aprendizagem de forma simples e objetiva, contribuindo para o desenvolvimento intelectual dos alunos por meio das ações realizadas além de estimular a tomada de decisões, a autonomia e a criatividade. É importante ressaltar que os professores da escola participaram de forma ativa na organização e na orientação dos alunos demostrando mobilidade na execução do evento.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BUSSMANN, A. C. “O projeto político-pedagógico e a gestão da escola”. In: VEIGA, I. P. (Org.). Projeto Político Pedagógico da Escola – uma construção possível. 24 ed. Campinas: Papirus, p. 37-52. 2008.

ECHEVERRÍA, A.R.; MELLO, I. C.; GAUCHE, R. Livro Didático: Análise e utilização no Ensino de Química. In: SANTOS, W. L. P., e MALDANER, O. A. (Org). Ensino de Química em foco. Coleção Educação em Química. Ijuí: Ed. Unijuí. p. 263 – 286, 2010.

QUEIROZ, G. R. P. C. Processos de formação de professores artistas-reflexivos de física. Educação e Sociedade, v.22, n.74, p.97-119, 2001.

SILVA, L. H.; SCHNETZLER, R. P. A mediação pedagógica em uma disciplina científica como referência formativa para a docência de futuros professores de Biologia. Ciência e Educação, Bauru: PGEC, v. 12, p.57-72, 2006.

TARDIF, M. Saberes Docentes e Formação Profissional. São Paulo: Vozes. 2002.

Referências

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