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DINÂMICA DE UM EFECTIVO ANIMAL. Jorge Azevedo

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DINÂMICA DE UM EFECTIVO ANIMAL

I. MALATAS COM COBRIÇÃO CONCENTRADA EM UM MÊS DO ANO ASPECTOS TEÓRICOS

Jorge Azevedo

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - Secção de Zootecnia

Apartado 202, 5001 VILA REAL Codex - Portugal

RESUMO

O estudo da dinâmica de um qualquer efectivo animal é feito com base em parâmetros

biológicos raciais e com taxas produtivas e reprodutivas próprias do maneio normal de uma dada

exploração. Recorrendo a essas taxas e a um efectivo de animais base definem-se neste trabalho,

em cada mês, os animais existentes, o seu sexo, idade e estado fisiológico. Nesta primeira

abordagem são referidos os aspectos teóricos da dinâmica de um dado efectivo de malatas à

primeira cobrição. O período de cobrição foi de um mês.

INTRODUÇÃO

A gestão de uma exploração animal tem de ser feita recorrendo a ferramentas, que

permitam avaliar, em cada instante, das suas eficiências económica e biológica. No sentido de se

poder orientar o maneio diário, em termos alimentares e de alojamento é necessário saber com

rigor qual é o número de animais que existe em cada instante, o seu sexo, o grupo etário a que

pertencem e o seu estado fisiológico.

O estudo que se segue vai permitir prever estes aspectos, com antecedência e, caso seja

necessário, fazer-se ajustes, sempre que algum parâmetro previsional não se confirme.

Optamos por, numa primeira abordagem, fazer o estudo teórico da evolução de um

efectivo de malatas à primeira cobrição. A cobrição ocorre, neste caso, num único mês do ano, e

o número de malatas à n-ésima cobrição é hipoteticamente igual ao da 1ª cobrição.

MATERIAL E MÉTODOS

O desenvolvimento do estudo da dinâmica deste efectivo de malatas é feito, definindo-se

em primeiro os parâmetros considerados, bem como a estrutura de exposição dos dados obtidos

após o cálculo.

(2)

PARÂMETROS

A sistematização das existências mensais de animais, é feita com base no estudo do

modelo da evolução dos efectivos ovinos (AZEVEDO, 1985 e 1990). Dá-se especial importância à

dinâmica das fêmeas, sendo os mesmos princípios usados no caso dos machos. Usam-se para

este efeito os parâmetros seguintes:

Definição do parâmetro Abreviatura

- Existências iniciais (de um determinado rebanho, de animais do mesmo sexo e do mesmo grupo etário: neste caso trata-se de malatas à primeira cobrição)

EI

- Taxa de refugo anual das fêmeas adultas (representa, neste caso, o refugo de malatas, que é praticado esporadicamente)

TRaA - Taxa de mortalidade anual das fêmeas adultas (representa, neste caso, a mortalidade de malatas que

ocorre ao longo do período de um ano)

TMaA - Taxa de substituição anual das fêmeas adultas (inclui a TRaA e a TMaA e representa o número de

malatas - à lª cobrição - que vão substituir as fêmeas que entretanto saíram ou vão sair do rebanho)

TSaF

- Taxa de prolificidade anual, é a razão entre o número de borregos nascidos e as fêmeas paridas TProl - Taxa de fertilidade aparente, é a razão entre o número de fêmeas paridas e as colocadas à cobrição TFert - Taxa de fecundidade anual, é a razão entre o número de borregos nascidos e as fêmeas colocadas à

cobrição

TFa

- Nº de machos por 100 fêmeas à cobrição M/F

- Taxa de refugo anual dos jovens (representa o refugo de borregos, que é praticado esporadicamente) TRaJ - Taxa de mortalidade anual dos jovens (representa a mortalidade dos borregos, que ocorre ao longo

do período de um ano)

TMaJ - Mês nas existências iniciais (representa o mês do ano, em que se começa o estudo. Neste caso,

coincide com a cobrição)

ID

- Data nas existências iniciais (representa a data, em que se começa o estudo) DIA - Taxa sexual secundária, é a percentagem de borregos machos no total dos borregos nascidos (quando

não há dados experimentais considera-se esta relação de 0,50)

TSS

- Taxa de substituição anual, dos machos (representa o número de malatos - à lª cobrição - que vão substituir os machos que entretanto saíram ou vão sair do rebanho

TSaM

Nas células de A1 a A14 do Quadro 1, escrevem-se os valores dos parâmetros atrás

referenciados. No Quadro 2, que serve de base ao estudo dos animais adultos, define-se a data

nas células DIA0 a DIA12. Nas células de ID0 a ID12 está indicada a idade (em anos) das

fêmeas adultas em estudo. Nas células de MP0 a MP12 indicam-se os meses antes e após o

parto, sendo por exemplo, o mês de cobrição o mês (-5) e o mês do parto o mês (0). Estas células

variam com o ritmo de parições praticado. As células de E0 a E12 representam a existência

mensal das fêmeas adultas. Na célula E0 é indicado o valor das existências iniciais, sendo os

(3)

valores das linhas seguintes calculados em função das taxas de refugo e mortalidade das fêmeas

adultas e das existências do mês anterior. Nestas células, os valores indicados referem-se ao

início do mês, da célula respectiva. Nas células de R0 a R12 estão indicadas as fêmeas adultas

que são vendidas para refugo no período de um mês, sendo estes valores acumulados nas células

de SR0 a SR12, pelo que a leitura da célula SR12 refere-se às fêmeas adultas vendidas para

refugo durante 1 ano. Nas células de M0 a M12 ficam indicadas as fêmeas adultas que morrem

no período de um mês, sendo acumuladas as fêmeas adultas que morrem nas células de SM0 a

SM12. Dum modo semelhante, o valor da leitura das células de SM0 a SM12 referem-se às

fêmeas adultas mortas até aquele instante, desde a cobrição. O valor da célula SM12 representa

as fêmeas adultas que morrem durante um ano. Os valores das células de R0 a R12 e M0 a M12

são função das existências em cada um dos meses, ou seja, dos valores das células de E0 a E12.

Os valores das células de VS0 a VS12 representam as fêmeas adultas vendidas para serem

substituídas por malatas, filhas das primeiras. O número de fêmeas adultas vendidas é função

das existências no mês em que elas vão ser vendidas e da taxa de substituição das fêmeas.

Quadro 1

Parâmetros necessários ao estudo da dinâmica dos efectivos

Parâmetro Célula Parâmetro Célula Parâmetro Célula

EI A1 TFert A6 ID A11

TRaA A2 TFa A7 DIA A12

TMaA A3 M/F A8 TSS A13

TSaF A4 TRaJ A9 TSaM A14

TProl A5 TMaJ A10

Quadro 2

Dinâmica mensal dos efectivos adultos (malatas)

Data Idade n Meses Adultos Adultos Adultos Adultos Adultos Adultos

(anos) Parto Existências Venda

refugo

∑ Venda refugo

Morte ∑ Morte Venda substituição DIA0 ID0 0 MP0 E0 R0 SR0 M0 SM0 VS0 DIA1 ID1 1 MP1 E1 R1 SR1 M1 SM1 VS1 DIA2 ID2 2 MP2 E2 R2 SR2 M2 SM2 VS2 DIA3 ID3 3 MP3 E3 R3 SR3 M3 SM3 VS3 DIA4 ID4 4 MP4 E4 R4 SR4 M4 SM4 VS4 DIA5 ID5 5 MP5 E5 R5 SR5 M5 SM5 VS5 DIA6 ID6 6 MP6 E6 R6 SR6 M6 SM6 VS6 DIA7 ID7 7 MP7 E7 R7 SR7 M7 SM7 VS7 DIA8 ID8 8 MP8 E8 R8 SR8 M8 SM8 VS8 DIA9 ID9 9 MP9 E9 R9 SR9 M9 SM9 VS9

DIA10 ID10 10 MP10 E10 R10 SR10 M10 SM10 VS10

DIA11 ID11 11 MP11 E11 R11 SR11 M11 SM11 VS11

(4)

Nos Quadros 3.1 e 3.2, referentes à dinâmica dos animais jovens, filhos dos referidos no

Quadro 2, além do valor de n, que nos permite ter a sequência do Quadro anterior, escreve-se na

célula EJ0 os borregos nascidos em função das taxas de prolificidade e de fertilidade das fêmeas.

Este valor vai ser o primeiro a evoluir dum modo semelhante ao das células de E0 a E12, isto é,

em função das taxas de refugo e mortalidade dos borregos, caso não nasça mais nenhum

borrego, o que só ocorre quando a cobrição é concentrada num único mês do ano. Nas células de

EMO a EM7 e nas células de EF0 a EF7, os borregos ficam separados por sexos (designam-se

de borregos quando não se faz distinção do sexo, de borregos machos, os do sexo masculino e de

borregas, os do sexo feminino). Estes valores são calculados através das existências de borregos

ao nascimento, da taxa sexual secundária, e das taxas de refugo e mortalidade dos borregos. As

células de RM0 a RM7, SRM0 a SRM7, RF0 a RF7, SRF0 a SRF7, MM0 a MM7, SMM0 a

SMM7, MF0 a MF7, SMF0 a SMF7, são calculadas do mesmo modo das células equivalentes

dos adultos, isto é, das células de R0 a R12, SR0 a SR12, M0 a M12, SM0 a SM12. As células

VM0 a VM7, VF0 a VF7 representam os borregos disponíveis para venda, que são função das

existências dos borregos, da taxa de substituição e do número de fêmeas com que se pretende

ficar para cada macho. Nas células MS0 a MS7, FS0 a FS7 indicam-se os borregos machos e as

borregas que são incorporados no rebanho adulto e entram à cobrição.

Quadro 3.1

Dinâmica mensal dos efectivos jovens (borregos)

n p Meses Jovens Jovens Jovens Jovens Jovens Jovens Jovens

Parto Total M F M M F F

Existências Existências Existências Venda refugo ∑ Venda refugo Venda refugo ∑ Venda refugo

5 0 MP5 EJ0 EM0 EF0 RM0 SRM0 RF0 SRF0

6 1 MP6 EJ1 EM1 EF1 RM1 SRM1 RF1 SRF1

7 2 MP7 EJ2 EM2 EF2 RM2 SRM2 RF2 SRF2

8 3 MP8 EJ3 EM3 EF3 RM3 SRM3 RF3 SRF3

9 4 MP9 EJ4 EM4 EF4 RM4 SRM4 RF4 SRF4

10 5 MP10 EJ5 EM5 EF5 RM5 SRM5 RF5 SRF5

11 6 MP11 EJ6 EM6 EF6 RM6 SRM6 RF6 SRF6

(5)

Quadro 3.2

Dinâmica mensal dos efectivos jovens (borregos)

n p Meses Jovens Jovens Jovens Jovens Jovens Jovens Jovens Jovens

Parto M M F F M F M F

Saída ∑ Saída Saída ∑ Saída Venda Venda Efectivo Efectivo morte morte morte morte Disponíveis Disponíveis

5 0 MP5 MM0 SMM0 MF0 SMF0 VM0 VF0 MS0 FS0 6 1 MP6 MM1 SMM1 MF1 SMF1 VM1 VF1 MS1 FS1 7 2 MP7 MM2 SMM2 MF2 SMF2 VM2 VF2 MS2 FS2 8 3 MP8 MM3 SMM3 MF3 SMF3 VM3 VF3 MS3 FS3 9 4 MP9 MM4 SMM4 MF4 SMF4 VM4 VF4 MS4 FS4 10 5 MP10 MM5 SMM5 MF5 SMF5 VM5 VF5 MS5 FS5 11 6 MP11 MM6 SMM6 MF6 SMF6 VM6 VF6 MS6 FS6 12 7 MP12 MM7 SMM7 MF7 SMF7 VM7 VF7 MS7 FS7

CÁLCULOS

PRELIMINARES

Com base nos parâmetros previamente definidos para um dado rebanho, podem calcular-se

as taxas mensais, indicadas no Quadro 4.

Quadro 4

Cálculos preliminares

Parâmetro Fórmula

- Taxa de refugo mensal das fêmeas adultas TRmA = TRaA x 12-1 [1]

- Taxa de mortalidade mensal das fêmeas adultas TMmA = TMaA x 12-1 [2]

- Taxa de refugo mensal dos jovens TRmJ = TRaJ x 12-1 [3]

- Taxa de mortalidade mensal dos jovens TMmJ = TMaJ x 12-1 [4]

- Taxa de permanência mensal dos adultos TPmA = 1 - TRmA - TMmA [5]

- Taxa de permanência mensal dos jovens TPmJ = 1 - TRmJ - TMmJ [6]

- Taxa de permanência anual das fêmeas TPaF = 1 - TSaF [7]

- Taxa de permanência anual dos machos TPaM = 1 - TSaM [8]

DATAS E IDADE DAS FÊMEAS ADULTAS E DOS BORREGOS

Considerando como 0 (em relação a n) o mês da cobrição, as datas são determinadas, de

acordo com o Quadro 5, bem como as idades das fêmeas adultas em cada mês:

(6)

Quadro 5

Datas e idade das fêmeas adultas e dos borregos

Data Idade n (anos) Malatas DIA0 = DIA + 0 x 365 x 12-1 ID0 = ID + 0 x 1 x 12-1 0 DIA1 = DIA + 1 x 365 x 12-1 ID1 = ID + 1 x 1 x 12-1 1 … … DIAn = DIA + n x 365 x 12-1 [9] ID n = ID + n x 1 x 12 -1 [10] n

EXISTÊNCIAS, REFUGOS E MORTES MENSAIS DAS FÊMEAS ADULTAS

As existências no mês 0 (mês da cobrição) coincidem com as das existências iniciais (EI).

No mês 1, as existências serão as do mês 0, descontados os animais que foram refugados e os

que morreram no mês anterior. No mês 2, as existências serão as do mês 1, descontados os

animais que foram refugados e os que morreram no mês anterior, etc. (Quadro 6).

Quadro 6

Existências, refugos e mortes mensais das fêmeas adultas

Variável Fórmula Existências no mês 0 E0 = EI [11] Animais refugados, no mês 0 R0 = EI x TRaA x 12-1 = = EI x TRmA [12] [13] Animais mortos, no mês 0 M0 = EI x TMaA x 12-1 = = EI x TMmA [14] [15] Existências no mês 1 E1 = E0 - R0 - M0 = = EI - EI x TRaA x 12-1 - EI x TMaA x 12-1 = = EI x (1 -­‐ TRaA x 12-1 - TMaA x 12-1 = = EI x (1 -­‐ TRmA - TMmA = = EI x TPmA [16] [17] [18] [19] [20] Animais refugados, no mês 1 R1 = E1 x TRmA = = EI x TPmA1 x TRmA [21] [22] Animais mortos, no mês 1 M1 = E1 x TMmA = = EI x TPmA1 x TMmA [23] [24] Existências no mês 2 E2 = E1 - R1 - M1 = = EI x TPmA 2 [25] [26] Animais refugados, no mês 2 R2 = EI x TPmA 2 x TR mA [27] Animais mortos, no mês 2 M2 = EI x TPmA 2 x TM mA [28] Existências no mês n En = EI x TPmA n [29] Animais refugados, no mês n Rn = EI x TPmA n x TR mA [30] Animais mortos, no mês n Mn = EI x TPmA n x TM mA [31]

(7)

SOMATÓRIOS DOS REFUGOS E MORTES MENSAIS DAS FÊMEAS ADULTAS

Os valores acumulados das vendas e mortes calculam-se como se refere no Quadro 7.

Quadro 7

Somatórios dos refugos e mortes mensais das fêmeas adultas

Variável Fórmula

Animais refugados, até ao mês 1 S R1= R0 [32]

Animais refugados, até ao mês 2 S R2= R0+ R1 = EI × 1− TP

(

mA2

)

× TRaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1

[33] Animais refugados, até ao mês 3 S R3= R0+ R1+ R2 = EI × 1− TP

(

mA3

)

× TRaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1

[34] Animais refugados, até ao mês n S Rn= EI × 1− TP

(

mAn

)

× TRaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1

[35]

Animais mortos, até ao mês 1 S M1= M0 [36]

Animais mortos, até ao mês 2 S M2= M0+ M1= EI × 1− TP

(

mA2

)

× TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1 [37]

Animais mortos, até ao mês 3 S M3= M0+ M1+ M2 = EI × 1− TP

(

mA3

)

× TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1 [38]

Animais mortos, até ao mês n S Mn= EI × 1 − TP

(

mAn

)

× TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1 [39]

1º CONTROLO DOS CÁLCULOS

No sentido de se confirmar o evoluir dos cálculos, e verificar se não houve qualquer

engano, podem-se aplicar as fórmulas do Quadro 8.

Quadro 8

Primeiro controlo dos cálculos, no mês n, antes da aplicação da taxa de substituição

Fórmula EI = En+ S Rn+ S Mn= = EI × TPmAn+ EI × 1 − TP

(

mAn

)

× TRaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1+ EI × 1− TP

(

mAn

)

× TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1= = EI × TP

[

mAn+ 1− TP

(

mAn

)

× TRaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1+ 1− TP

(

mAn

)

× TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1

]

= = EI × TP% $ # mAn+ 1− TP

(

mAn

)

× TR

[

aA × TR

(

aA + TMaA

)

−1+ TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1

]

& ' ( = = EI × TP

(

mAn+ 1− TPmAn

)

= = EI VENDA DE SUBSTITUIÇÃO

Como à 2ª cobrição o número de animais tem de ser igual ao da 1ª, há necessidade de se

vender alguns, aqui designados por animais de substituição, sendo o seu número calculado da

forma indicada no Quadro 9.

(8)

Quadro 9

Venda de substituição

Variável Fórmula Venda de substituição no mês 12 V S1 2= EI × TSaF − S R1 2− S M1 2= = EI × TSaF − EI × 1− TP

(

mA1 2

)

× TRaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1− EI × 1− TP

(

mA1 2

)

× TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1= = EI × TS% $ # aF − 1 − TP

(

mA1 2

)

× TR

[

aA × TR

(

aA + TMaA

)

−1+ TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1

]

& ' ( = = EI × TS

(

aF −1 + TPmA1 2

)

VS no mês n VSn= EI × TS

(

aF − 1+ TPmAn

)

EXISTÊNCIAS DAS FÊMEAS ADULTAS APÓS A SUBSTITUIÇÃO

A existência de fêmeas adultas, no mês em que se pratica a substituição, é função dessa

taxa. Supondo que o mês 11 antecede a aplicação da taxa de substituição, e que o mês 12

coincide com o mês 0 do novo ciclo reprodutivo, o seu valor é calculado como se indica no

Quadro 10.

Quadro 10

Existências das fêmeas adultas após a substituição

Variável Fórmula

Existências no mês 11 E1 1= EI × TPmA1 1

Existências no mês 12 (das malatas com que se iniciou o rebanho), com 19 meses de idade (1)

E1 21 = EI × TPaF =

= EI × 1− TS

(

aF

)

Existências no mês 12 (das borregas de substituição), com 7 meses de idade (2)

E1 22 = EI × TSaF

Existências no mês 12 (1 e 2) E1 2= EI × TPaF + EI × 1− TP

(

aF

)

= = EI

As malatas que iniciaram o rebanho estão, no mês 12, a iniciar a 2ª época de cobrição. As

malatas que vão substituir as que foram retiradas do rebanho, iniciam aqui a sua 1ª época de

cobrição.

2º CONTROLO DOS CÁLCULOS

Após a aplicação da taxa de substituição, deve-se proceder a novo controlo, de acordo com

o Quadro 11.

(9)

Quadro 11

Segundo controlo dos cálculos, no mês n após a aplicação da taxa de substituição

Fórmula EI = EI × 1− TS

(

aF

)

+ S Rn+ S Mn+ V SnF = = EI × TPaF + EI × 1− TP

(

mAn

)

× TRaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1 + EI × 1− TP

(

mAn

)

× TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1 + EI × TS

(

aF −1 + TPmAn

)

= = EI × TP

[

aF + 1 − TP

(

mAn

)

× TRaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1+ 1− TP

(

mAn

)

× TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1+ TSaF − 1+ TPmAn

]

= = EI × TPaF + TSaF − 1+ TPmAn+ 1− TP

(

mAn

)

× TRaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1 + TMaA × TR

(

aA + TMaA

)

−1

[

]

# $ % & ' ( = = EI × 1 − 1+ TP

[

mAn+ 1− TP

(

mAn

)

]

= = EI

(10)

PARTO

BORREGOS NASCIDOS

O número de borregos nascidos é função do número de fêmeas ao parto (n=5, p=0) e

das taxas de fertilidade e prolificidade, cujo produto permite calcular a taxa de fecundidade (TF).

A repartição por sexos é expressa pela taxa sexual secundária.

Quadro 12

Borregos nascidos

Variável Fórmula

Número de borregos nascidos EJ0 = E5× TF = = EI × TPmA5× TF Número de borregos machos nascidos E M0 = E5× TF × TSS =

= EI × TPmA5× TF × TSS Número de borregas nascidas E F0= E5× TF × 1 − TSS

(

)

=

= EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

EXISTÊNCIAS, REFUGOS E MORTES MENSAIS DOS BORREGOS

As existências de borregos no mês do parto (n=5, p=0) estão atrás definidas, sendo nesse

mês refugados alguns borregos e outros morrem, como se indica nos Quadros 13.1 e 13.2.

SOMATÓRIOS DOS REFUGOS E MORTES MENSAIS DOS BORREGOS

Os valores acumulados das vendas e mortes podem ser calculados como se observa no

Quadro 14.1 e 14.2

(11)

Quadro 13.1

Existências, refugos e mortes mensais dos borregos

Variável Fórmula

Borregos machos refugados no mês do parto (n=5, p=0)

R M0= E M0× TRaJ × 1 2−1=

= E M0× TRmJ =

= EI × TPmA5× TF × TSS × TRmJ

Borregas refugadas no mês do parto (n=5, p=0) R F0= E F0× TRaJ ×12

−1=

= E F0× TRmJ =

= EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TRmJ

Borregos machos mortos no mês do parto (n=5, p=0)

M M0= E M0× TMaJ × 1 2−1=

= E M0× TMmJ =

= EI × TPmA5× TF × TSS × TMmJ

Borregas mortas no mês do parto (n=5, p=0) M F0= E F0× TMaJ × 1 2

−1=

= E F0× TMmJ =

= EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TMmJ

Existências de borregos no mês a seguir ao parto (n=6, p=1) EJ1= EJ0− R M0− R F0− M M0 − M F0 = =EJ0− EJ0× TRaJ × 1 2−1− EJ0× TMaJ × 1 2−1= = EJ0× 1 − TR

(

aJ × 1 2−1− TMaJ × 1 2−1

)

= = EJ0× 1 − TR

(

mJ − TMmJ

)

= = EJ0× TPmJ = = EI × TPmA5× TF × TPmJ

Existências de borregos machos no mês a seguir ao parto (n=6, p=1) E M1= E M0− R M0 − M M0 = =E M0 − E M0× TRaJ × 1 2−1− E M0 × TMaJ × 1 2−1= = E M0× 1 − TR

(

aJ × 1 2−1− TMaJ × 1 2−1

)

= = E M0× 1 − TR

(

mJ − TMmJ

)

= = E M0× TPmJ = = EI × TPmA5× TF × TSS× TPmJ

Existências de borregas no mês a seguir ao parto (n=6, p=1) E F1= E F0− R F0− M F0 = =E F0− E F0× TRaJ × 1 2−1− E F0× TMaJ × 1 2−1= = E F0× 1− TR

(

aJ × 1 2−1− TMaJ × 1 2−1

)

= = E F0× 1− TR

(

mJ − TMmJ

)

= = E F0× TPmJ = = EI × TPmA5× TF × 1− TSS

(

)

× TPmJ

Borregos machos refugados no mês a seguir ao parto (n=6, p=1)

R M1 = E M1× TRmJ =

= E M0× TPmJ1× TRmJ =

= EI × TPmA5× TF × TSS× TPmJ1× TRmJ

Borregas refugadas no mês a seguir ao parto (n=6, p=1)

R F1= E F1× TRmJ =

= E F0× TPmJ1× TRmJ =

(12)

Quadro 13.2

Existências, refugos e mortes mensais dos borregos

Variável Fórmula

Borregos machos mortos no mês a seguir ao parto (n=6, p=1)

M M1= E M1× TMmJ =

= E M0× TPmJ1× TMmJ =

= EI × TPmA5× TF × TSS× TPmJ1× TMmJ

Borregas mortas no mês a seguir ao parto (n=6, p=1) M F1= E F1× TMmJ = = E F0× TPmJ1× TMmJ = = EI × TPmA5× TF × 1− TSS

(

)

× TPmJ1× TMmJ Existências de borregos no mês p=2 EJ2= EJ1− R M1− R F1− M M1− M F1 = =EJ0× TPmJ2 = = EI × TPmA5× TF × TPmJ2

Existências de borregos machos no mês p=2 E M2= E M1− R M1− M M1 =

=E M0× TPmJ2 =

= EI × TPmA5× TF × TSS× TPmJ2

Existências de borregas no mês p=2 E F2= E F1− R F1− M F1 =

=E F0× TPmJ2=

= EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJ2

Borregos machos refugados no mês p=2

R M2= E M2× TRmJ = = E M0× TPmJ2× TRmJ = = EI × TPmA5× TF × TSS × TPmJ2× TRmJ Borregas refugadas no mês p=2 R F2= E F2× TRmJ = = E F0× TPmJ2× TRmJ = = EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJ2× TRmJ

Borregos machos mortos no mês p=2

M M2= E M2× TRmJ = = E M0× TPmJ2× TMmJ = = EI × TPmA5× TF × TSS× TPmJ2× TMmJ Borregas mortas no mês p=2 M F2= E F2× TRmJ = = E F0× TPmJ2× TMmJ = = EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJ2× TMmJ Existências de borregos no mês p EJp =EJ0× TPmJ p= = EI × TPmA5× TF × TPmJp

Existências de borregos machos no mês p E Mp =E M0× TPmJ

p= = EI × TPmA5× TF × TSS × TPmJp Existências de borregas no mês p E Fp =E F0 × TPmJ p = = EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJp

Borregos machos refugados no mês p R Mp= E M0× TPmJ

p× TR mJ = = EI × TPmA5× TF × TSS × TPmJp× TRmJ Borregas refugadas no mês p R Fp= E F0× TPmJ p× TR mJ = = EI × TPmA5× TF × 1− TSS

(

)

× TPmJp× TRmJ

Borregos machos mortos no mês p M Mp= E M0× TPmJ

p× TM mJ = = EI × TPmA5× TF × TSS × TPmJp× TMmJ Borregas mortas no mês p F Mp= E F0× TPmJ p× TM mJ = = EI × TPmA5× TF × 1− TSS

(

)

× TPmJp× TMmJ

(13)

Quadro 14.1

Somatórios dos refugos e mortes mensais dos borregos

Variável Fórmula

Borregos machos refugados, até ao mês 1

SRM1= R M0

Borregas refugadas, até ao mês 1 SRF1= R F0 Borregos machos refugados, até ao mês 2 SRM2 = R M0+ R M1= = E M0× 1− TP

(

mJ2

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = EI × TPmA5× TF × TSS × 1− TP

(

mJ2

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

Borregas refugadas, até ao mês 2 SRF2 = R F0+ R F1= = E F0× 1 − TP

(

mJ2

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× 1 − TP

(

mJ2

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 Borregos machos refugados, até ao mês 3 SRM3= R M0+ R M1+ R M2= = E M0× 1 − TP

(

mJ3

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = EI × TPmA5× TF × TSS× 1 − TP

(

mJ3

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

Borregas refugadas, até ao mês 3 SRF3= R F0+ R F1+ R F2 = = E F0× 1− TP

(

mJ3

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 = = EI × TPmA5× TF × 1− TSS

(

)

× 1− TP

(

mJ3

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

(14)

Quadro 14.2

Somatórios dos refugos e mortes mensais dos borregos

Variável Fórmula

Borregos machos refugados, até ao mês p

SRMp= E M0× 1 − TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1=

= EI × TPmA5× TF × TSS× 1 − TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

Borregas refugadas, até ao mês p SRFp= E F0× 1− TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = EI × TPmA5× TF × 1− TSS

(

)

× 1− TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 Borregos machos mortos, até ao mês 1 SMM1= M M0

Borregas mortas, até ao mês 1 SMF1 = M F0 Borregos machos mortos, até ao mês 2 SMM2= M M0 + M M1= = E M0 × 1− TP

(

mJ2

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 = = EI × TPmA5× TF × TSS × 1− TP

(

mJ2

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

Borregas mortas, até ao mês 2 SMF2= M F0+ M F1= = E F0× 1 − TP

(

mJ2

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× 1 − TP

(

mJ2

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 Borregos machos mortos, até ao mês 3 SMM3= M M0+ M M1+ M M2= = E M0× 1 − TP

(

mJ3

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 = = EI × TPmA5× TF × TSS× 1 − TP

(

mJ3

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

Borregas mortas, até ao mês 3 SMF3= M F0+ M F1+ M F2= = E F0× 1− TP

(

mJ3

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 = = EI × TPmA5× TF × 1− TSS

(

)

× 1− TP

(

mJ3

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 Borregos machos mortos, até ao mês p SMMP = E M0× 1− TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = EI × TPmA5× TF × TSS × 1− TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

Borregas mortas, até ao mês p

SMFP = E F0× 1 − TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1=

(15)

3º CONTROLO DOS CÁLCULOS

No sentido de se confirmar se não está a haver enganos, no evoluir dos cálculos dos

borre-gos, podem-se aplicar as fórmulas do Quadro 15.

Quadro 15

Terceiro controlo dos cálculos, no mês p, antes da aplicação da taxa de substituição

Fórmula E M0= E Mp+ SRMp+ SMMp= = E M0× TPmJp+ E M0× 1− TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1+ E M0× 1− TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = E M0× TP

[

mJp+ 1 − TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1+ 1 − TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

]

= = EI × TPmA5× TF × TSS× TPmJp+ 1− TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 + 1 − TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

[

]

= = EI × TPmA5× TF × TSS = = E M0 E F0= E Fp + SRFp+ SMFp= = E F0× TPmJp+ E F0× 1 − TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1+ E F0× 1 − TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = E F0× TPmJp+ 1− TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 + 1− TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

[

]

= = EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TP mJp+ 1 − TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 + 1− TP

(

mJp

)

× TM aJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1

[

]

= = EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

= = E F0 EJ0= E M0+ E F0

(16)

BORREGOS DE SUBSTITUIÇÃO

Os borregos machos e as borregas necessários para manter o efectivo constante,

calculam-se com bacalculam-se nas taxas de substituição (Quadro 16).

Quadro 16

Somatórios dos refugos e mortes mensais dos borregos

Variável Fórmula

Borregas a colocar no efectivo adulto na 2ª cobrição (malatas de substituição) (n=12, p=7)

F S7= EI × TSaF

Borregas a guardar no mês anterior à 2ª

cobrição (n=11, p=6) F S6= F S7× TPmJ−1= EI × TSaF × TPmJ−1 Borregas a guardar no mês n=10, p=5 F S5= F S7× TPmJ−2= EI × TSaF × TPmJ−2 Borregas a guardar no mês p F Sp = F S7× TPmJ−7+ p= EI × TS aF × TPmJ−7+ p= = EI × TSaF × TPmJ−1 2+ n

Borregos a colocar no efectivo adulto na 2ª cobrição (malatas de substituição) (n=12, p=7)

M S7= EI × TSaM × M × F−1

Borregos a guardar no mês anterior à 2ª

cobrição (n=11, p=6) M S6= M S7× TPmJ−1= EI × TSaM × M × F−1× TPmJ−1 Borregos a guardar no mês n=10, p=5 M S5= M S7× TPmJ−2= EI × TSaM × M × F−1× TPmJ−2 Borregos a guardar no mês p M Sp = M S7× TPmJ−7+ p= EI × TS aM × M × F−1× TPmJ−7+ p= = EI × TSaM × M × F−1× TPmJ−12+n

(17)

BORREGOS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Os borregos machos e as borregas disponíveis para venda normal (excluídos os refugados,

já contabilizados) são função das existências e dos necessários para substituição (Quadro 17).

Quadro 17

Borregos disponíveis para venda

Variável Fórmula

Borregas disponíveis para venda no mês p=7

V F7 = E F7− F S7 =

= E F0× TPmJ7− EI × TSaF =

= EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJ7− EI × TSaF =

= EI × TP

[

mA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJ7− TSaF

]

Borregas disponíveis para

venda no mês p=6 V F6 = E F6− F S6 = E F0× TPmJ

6− EI × TS

aF × TPmJ−1=

= EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJ6− EI × TSaF × TPmJ−1=

= EI × TP

[

mA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJ6− TSaF × TPmJ−1

]

Borregas disponíveis para venda no mês p e n V Fp= E Fp − F Sp = = E F0× TPmJp− EI × TSaF × TPmJ−7+ p= = EI × TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJp− EI × TSaF × TPmJ−7+ p= = EI × TP

[

mA5× TF × 1− TSS

(

)

× TPmJp− TSaF × TPmJ−7+ p

]

= V Fn− 5= EI × TP

[

mA5× TF × 1− TSS

(

)

× TPmJn− 5− TSaF × TPmJ−1 2+ n

]

Borregos machos disponíveis para venda no mês p=7 V M7 = E M7− M S7 = = E M0× TPmJ7− EI × TSaM × M × F−1= = EI × TPmA5× TF × TSS × TP mJ7− EI × TSaM × M × F−1= = EI × TP

(

mA5× TF × TSS × TPmJ7− TSaM × M × F−1

)

Borregos machos disponíveis para venda no mês p=6 V M6 = E M6− M S6 = = E M0× TPmJ6− EI × TSaM × M × F−1× TPmJ−1= = EI × TPmA5× TF × TSS × TP mJ6− EI × TSaM × M × F−1× TPmJ−1= = EI × TP

(

mA5× TF × TSS × TPmJ6− TSaM × M × F−1× TPmJ−1

)

Borregos machos disponíveis para venda no mês p e n V Mp= E Mp− M Sp = = E M0× TPmJp− EI × TSaM × M × F−1× TPmJ−7+ p= = EI × TPmA5× TF × TSS× TPmJp− EI × TSaM × M × F−1× TPmJ−7+ p= = EI × TP

(

mA5× TF × TSS× TPmJp− TSaM × M × F−1× TPmJ−7+ p

)

= V Fn− 5= EI × TP

(

mA5× TF × TSS× TPmJn−5− TSaM × M × F−1× TPmJ−1 2+ n

)

4º CONTROLO DOS CÁLCULOS

No sentido de se confirmar que não houve enganos, após a aplicação dos cálculos de

vendas, podem-se aplicar as fórmulas do Quadro 18.

(18)

Quadro 18

Quarto controlo dos cálculos, no mês p, após a aplicação da taxa de substituição

Fórmula E F0= E Fp + SRFp+ SMFp= = V Fp+ F Sp+ SRFp+ SMFp = E F0× TPmJp− EI × TSaF × TPmJ−7+ p+ F Sp× TPmJ−7+ p+ + E F0 × 1− TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1+ E F0× 1− TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = EI × TP

[

mA5× TF × 1 − TSS

(

)

× TPmJp− TSaF × TPmJ−7+ p

]

+ EI × TSaF × TPmJ−7+ p+ + EI × TPmA5× TF × 1− TSS

(

)

× 1− TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 + + EI × TPmA5× TF × 1− TSS

(

)

× 1− TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = EI ×

{

[

TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

]

× TP

[

mJp+ 1− TP

(

mJp

)

]

− TSaF × TPmJ−7+ p+ TSaF × TPmJ−7+ p

}

= = EI ×

{

[

TPmA5× TF × 1 − TSS

(

)

]

− TSaF × TPmJ−7+ p+ TSaF × TPmJ−7+ p

}

= = EI × TP

[

mA5× TF × 1 − TSS

(

)

]

E M0= E Mp+ SRMp+ SMMp= = V Mp+ M Sp+ SRMp+ SMMp = E M0× TPmJp− EI × TSaM × M × F−1× TPmJ−7+ p+ M Sp× TPmJ−7+ p+ + E M0× 1− TP

(

mJp

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 + E M0× 1− TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1 = = EI × TP

(

mA5× TF × TSS × TPmJp− TSaM × M × F−1× TPmJ−7+ p

)

+ EI × TSaM × M × F−1× TPmJ−7+ p+ + EI × TPmA5× TF × TSS × 1− TP mJp

(

)

× TRaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1+ + EI × TPmA5× TF × TSS × 1− TP

(

mJp

)

× TMaJ × TR

(

aJ + TMaJ

)

−1= = EI ×$ #

(

TPmA5× TF × TSS

)

× TP

[

mJp+ 1− TP

(

mJp

)

]

− TSaM × TPmJ−7+ p+ TSaM × TPmJ−7+ p% & = = EI × TP

[

(

mA5× TF × TSS

)

− TSaM × TPmJ−7+ p+ TSaM × TPmJ−7 + p

]

= = EI × TPmA5× TF × TSS EJ0= E M0+ E F0

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos Engenheiros JOSÉ

CARLOS

ALMEIDA, MARIA

ALEXANDRA

MASCARENHAS

AZEVEDO, RAMIRO CORUJEIRA VALENTIM e SEVERIANO ROCHA E SILVA a leitura e correcção dos

manuscritos I, II e III sobre "Dinâmica de um efectivo Animal".

(19)

BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, J. M. T. de, 1985. Estrutura etária e evolução dos efectivos ovinos. Relatório sobre

a aula teórico-prática, apresentada para provas de aptidão pedagógica e capacidade

científica no IUTAD. 2 vol. IUTAD, Vila Real, 51 pp. (1º Vol. ), 123 pp. (2º Vol. ).

AZEVEDO, J. M. T. de, 1990. Melhoramento da produção ovina. PROJECTO: PDRITM Nº 8.

Relatório Final. UTAD, Vila Real, i-xi, 1-234 pp.

ABREVIATURAS USADAS

DIA - Dia nas existência iniciais

E - Existência mensal das fêmeas adultas

EF - Existência de borregas

EJ - Existência de borregos

El - Existências iniciais

EM - Existência de borregos machos

FS - Borregas de substituição

ID - Mês nas existências iniciais

M - Morte mensal das fêmeas adultas

M/F - Relação macho/fêmea

MF - Morte mensal de borregas

MM - Morte mensal de borregos machos

MP - Meses para o parto

MS - Borregos machos de substituição

R - Venda de refugo mensal das fêmeas adultas

RF - Venda de refugo mensal de borregas

RM - Venda de refugo mensal de borregos machos

SM - Somatório da morte mensal das fêmeas adultas

SMF - Somatório da morte mensal de borregas

SMM - Somatório da morte mensal de borregos machos

SR - Somatório da venda de refugo mensal das fêmeas adultas

SRF - Somatório da venda de refugo mensal de borregas

SRM - Somatório da venda de refugo mensal de borregos machos

TFa - Taxa de fecundidade anual das fêmeas

TFert - Taxa de fertilidade anual aparente

TMaA - Taxa de mortalidade anual dos adultos

TMaJ - Taxa de mortalidade anual dos jovens

TMmA - Taxa de mortalidade mensal dos adultos

TMmJ - Taxa de mortalidade mensal dos jovens

TPaF - Taxa de permanência anual das fêmeas

TPaM - Taxa de permanência anual dos machos

TPmA - Taxa de permanência mensal dos adultos

TPmJ - Taxa de permanência mensal dos jovens

TProl - Taxa de prolificidade anual

TRaA - Taxa de refugo anual dos adultos

TRaJ - Taxa de refugo anual dos jovens

TRmA - Taxa de refugo mensal dos adultos

TRmJ - Taxa de refugo mensal dos jovens

TSaF - Taxa de substituição anual das fêmeas adultas

TSaM - Taxa de substituição anual dos machos adultos

TSS - Taxa sexual secundária

VF - Borregas disponíveis para venda

(20)

Referências

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