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USP. Comissão de Orçamento e Património

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Academic year: 2021

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USP

Comissão de Orçamento e Património

ATA DE 06.1 1 .2018

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l

l

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

Ata da reunião da Comissão de Orçamento e Património - COP. Aos seis dias

de novembro de dois mll e dezoito, às 13h30, reúne-se, no prédio da Reitoria.

4' andar, na Sala de Reuniões da Secretaria Geral, a Comissão de Orçamento

e Património, sob a Presidência do Prof. Dr. Fábio Frezatti e com a presença

dos membros titulares Professores Doutores: Luas Carlos de Souza Ferreira.

Marcos Nogueira Martins, Renato de Figueiredo Jardim e Rodney Garcia

Rocha. Presente também, o representante discente Senhor Alexandre Pupo

Quintino e o Senhor Secretário Geral, Prof. Dr. Pedro Vitoriano Oliveira.

Compareceram como convidados o Prof. Dr. Luiz Gustavo Nussio,

Coordenador de Administração Geral, o Prof. Dr. Flávio Vieira Meirelles,

Assessor de Planejamento Orçamentário, o Senhor Acácio Rogério de Lima,

Diretor do Departamento de Finanças, o Senhor Alberto Teixeira Protti,

Assistente Técnico de Direção da APO e o Senhor Daniel de Souza Coelho,

Assistente Técnico de Direção da CODAGE. PARTE 1 : EXPEDIENTE

-Havendo número legal, o Senhor Presidente declara abertos os trabalhos e

passa a palavra aos senhores conselheiros. Não havendo manifestações.

informa que a ata da reunião realizada em 30.10 p.p. será discutida e votada

na próxima reunião da Comissão. A seguir, passa-se à PARTE ll - ORDEM DO

DlA - 1. PROPOSTA DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS DA USP PARA

2019. Nesta oportunidade, o Prof. Dr. Luiz Gustavo Nussio apresenta a

proposta elaborada pela CODAGE. Após ampla discussão, a COP aprova a

proposta das Diretrizes Orçamentárias da USP para 2019, que passa a integrar

esta ata como ANEXO 1. 2. NORMA DE PLANEJAMENTO PLURIANUAL

-Discussão do texto final da ''Norma de Planejamento Plurianual" apresentada

na reunião de 30.10.2018. Nesta oportunidade, o Senhor Presidente passa a

palavra ao Senhor Alberto Teixeira Protti para apresentar o documento. Após

amplos debates e incorporação de sugestões feitas pelos Conselheiros, a COP

aprova a "Norma de Planejamento Plurianual", a ser submetida ao Conselho

Universitário,

que passa a integrar esta ata como ANEXO 11.

Nada mais

havendo a tratar, o Sentíõh Presidente dá por encerrada a reunião, às 16h20.

Lúcia dos Santos, lavrei "ê"holicitei que fosse digitada esta Ata, que será

examinada pelos Senhores Conselheiros presentes à sessão em que for

discutida e aprovada, e por mim assinada. São Paulo, 06 de novembro de

q

(3)
(4)
(5)

REITOR

Vahan Agopyan

VICE-REITOR

Antonio Cardos Hernandes

PRO-REITOR DE G RADUAÇAO

Edmund Chada Baracat

PRÓ-REITOR DE PÓS-GRAOUAÇÃO

Carlos Gilberto Carlotti Junior

PRO-REITOR DE PESQUISA

Sylvio Roberto Accioly Canuto

PRÓ-REITOR DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Mana Aparecida de Andrade Moreira Machado

CHEFE DE GABINETE

Gerson Yukio Tomanari

PROCURADOR GERAL

Adriana Fragalle Moreira

SECRETÁRIO GERAL

cedro Vitoriano de Oliveira

COMISSÃO DE ORÇAMENTO E PATRIMÓNIO

Fábio Frezattí

COORDENADOR DA ADMINISTRAÇÃO GERAL

Luiz Gustavo Nussio

ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Flávío Vieira Meirelles

CONTROLADORIA

(6)

Sumário

ll\ITRoDIJÇlno...8BBBBP'. 8 8pp PBB#B.

1. M ETODO DE TRABALHO...

11. CENÁRIO ECONÓMICO

A - PREVISÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO DE SAO PAUL0 2019 ..

B - PREVISÃO DO ORÇAMENTO DA USP EM 2019

111. DIRETRIZES ORÇAMENTARIAS.

A - DIRETRIZES GERAIS ..

B - DIRETRIZES ESPECIFICAS ..

1.1.

PESSOAL E REFLEXO

1.2. PRECATORIOS...

2. OUTROS CUSTEIOS E INVESTIMENTOS

A- Unidades de Ensino e Pesquisa

2.1. Dotação Básica ...

2.2. Adicionais...

B - Institutos Especializados e Museus

C - Hospitais e Anexos ....

D - Orgãos Centrais de Apoio e Serviços... 2.3. Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil

2.4. Programa de Gestão Ambiental...

2.5. Projetos Especiais da Reitoria e Pró-reit

2.6. Reservas Específicas

2.7. Atividades Integradas...

IV. RESERVAS ORÇAMENTÁRIAS ..

3.1. Reserva de Contingência

3.2. Reserva Patrimonial de Contingência

ANEXO terias 2 3 4 4 5 12 12 13 13 13 13 14 14 15 19 19 19 20 20 21 21 21 27 27 27 28

(7)

INTDnT\ITfAn

X JL H X XXV X/ v >dA nV

Conforme previsto no Capítulo 1, art.le, da Resolução 7344, de 30 de maio de 2018, que

dispõe sobre os Parâmetros de Sustentabilidade Económico-financeira da USP, apresenta-se a seguir

a proposta de Diretrizes Orçamentárias para aplicação dos recursos da USP no ano de 2019. Esta

proposta foi elaborada pela Assessoria de Planejamento Orçamentário (APO) com o apoio da

Coordenadoria de Administração Geral(CODAGE) e enviada à Comissão de Orçamento e Património

para análise e emissão de parecer, sendo posteriormente submetida ao Conselho Universitário -- Co.

Estas Diretrizes têm como objetivo orientar a elaboração da Proposta de Orçamento da

Universidade, tendo como parâmetro as projeções e premissas económicas contidas no Projeto de

Lei Orçamentária Anual, devendo refletir a política orçamentária geral da USP, por meio da destinação de recursos a atividades consideradas prioritárias para a realização de seus fins estatutários, a modernização institucional, o desenvolvimento de novas atividades e o

fortalecimento de sua inserção na sociedade.

A elaboração da Proposta Orçamentária deverá ser baseada na análise dos dados sobre a execução orçamentária, nas informações e sugestões obtidas junto às Unidades de Ensino e Pesquisa, Institutos, Hospitais, Museus e Orgãos de Apoio e Serviço sobre as suas necessidades específicas e nas contribuições dos membros do Conselho Universitário e dos órgãos da Administração da Universidade, observando os princípios de plena responsabilidade, austeridade administrativa e a ampliação da visibilidade e transparência na alocação dos recursos públicos, bem

como na já mencionada Resolução que trata dos Parâmetros de Sustentabilidade

(8)

1. METODODETRABALHO

A fim de elaborar um documento que incorpore as sugestões apresentadas e que aperfeiçoe

o processo,

foram analisadas,

inicialmente,

as diretrizes orçamentárias

aprovadas

pelo Co em

novembro de 2017 e a execução orçamentária de 2017 e 2018.

Objetivando a efetiva participação de todos os interessados nas discussões para a

elaboração da Proposta Orçamentária da USP para 2019 e no acompanhamento do comportamento

das Receitas e Despesas do próximo exercício, a COP propôs as seguintes etapas:

a. Envio das Diretrizes Orçamentadas para discussão nas unidades, institutos e órgãos

centrais, em agosto de 2018;

b. Recebimento e análise das contribuições e aprovação das Diretrizes Orçamentárias pelo Co em novembro de 2018;

c. Consolidação pela COP e encaminhamento para o Co da proposta orçamentária da

USP em dezembro de 2018;

d. Em junho e setembro de 2019 a COP apresentará ao Co a proposta de revisão

orçamentária, adequando a execução orçamentária aos efetivos valores das Receitas da usp

(9)

11. CENÁRIO ECONOMICO

A proposta de Diretrizes Orçamentárias, assim como a Proposta Orçamentária da USP dela

decorrente, tem como base o cenário aditado pelo Governo do Estado de São Paulo na elaboração do seu Projeto de Lei Orçamentária: para 2019, encaminhado à Assembleia Legislativa por meio da Mensagem n9 164/2018, de 28 de setembro de 2018.

A PREVISÃO DO ORCAMENTO DO ESTADA DE SAO PAULO PARA 2019

O Projeto de Lei n9 615/2018, que "orça a Rege/fa e /lxa a Despesa do Estado para o

exercló/o de 20.29", em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado, considerou para a elaboração da estimativa de arrecadação do ICMS para 2019 os recolhimentos efetivamente

efetuados até julho de 2018 e as previsões de encerramento do exercício e as estimativas de inflação anual medida pelo IGP-DI de 4,5%, e de crescimento do PIB de 2,7%

. 120 0 tO .c a E 110 Deflacionado Nominal 100 100,0 90 2015 2016 2017 2018 0RC 2019

Figura 1 -- Valores de arrecadação de ICMS deflacionados e nominais de 2015 a 2019 IDeflator IGP-DI base Dez/18, Boletim Focus 24/10/2018, descontado Programas Habitacionais)

80

Com base nessas premissas, a arrecadação deste tributo projetada para 2019 é de R$ 146,30

bilhões, dos quais 25% são destinados aos municípios paulistas, correspondendo ao valor de R$

(10)

36,57 bilhões e 75% ao Estado, no montante de R$ 109,72 bilhões, resultando no valor líquido de R$108,20 bilhões se descontados os valores do Programas Habitacionais (Ver Figura l e demonstrativo no Anexo). Além das Receitas advindas da arrecadação do ICMS estão previstos recursos Lei Kandir(Lei Complementar ng 87/96) no montante de R$ 455,4 milhões.

É importante destacar que a previsão de arrecadação de ICMS para 2019 ainda não recupera o patamar real da arrecadação de 2015(vede Figura 1), situando-se 4,97% abaixo do valor de então,

corrigido pelo índice IGP-DI a preços de dezembro de 2018 jjan-set: variação efetiva e out-dez:

Boletim Focus).

B

p0 0RCAMENT0 DA USP EM 2019

2.1 - RECEITAS .R$ 5.699.549.507

2.1.1 - Receitas Não Vinculadas R S.584.056.746

0 Orçamento das Receitas Não Vinculadas da USP para 2019 previsto no Projeto de Lei ng 615/2018 é composto de recursos do Tesouro do Estado, no valor de R$ 5.503,55 milhões, e de recursos oriundos de Receita Própria Não Vinculada, no

montante de R$ 80,50 milhões.

2.1.1.1 - Recursos do Tesouro do Estado R$ 5.503.556.746

O artigo 59 do Projeto Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDOz para 20-L9 (Projeto de Lei n' 273, de 20181 estabelece que: "Os va/ares dos orçamentos das Un/vens/dados

Estaduais serão fixados na proposta orçamentária do Estado para 2019, devendo

as liberações mensais dos recursos do Tesouro respeitar, no mínimo, o percentual

global de 9,57% (nove inteiros e cinquenta e sete centésimos por cento) da arrecadação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e

sobre Prestações

de Serviços

de Transporte

Interestadual

e Intermunicipal

e de

Comunicação - ICMS - Quota-Parte do Estado, no mês de referência.

(11)

O parágrafo lg do artigo 5e da referida LDO determina que sejam acrescentados

aos supramencionados valores: l

2

uma parcela correspondente a 9,57% das Transferências Correntes da União

efetivamente realizadas como compensação financeira ao Estado pela desoneração do ICMS das exportações, energia elétrica e dos bens ativos fixos nos termos da Lei Complementar ng 87/96("Lei Kandir").

valor correspondente à participação das Universidades Estaduais no

produto da compensação financeira pela exploração do petróleo e gás natural na proporção de suas respectivas insuficiências financeiras

decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários, de acordo com o

que estabelece a Lei Estadual n9 16.004, de 23 de novembro de 2015.

Considerando que a parcela da USP dentro do percentual de 9,57% é de 5,0295%, o montante da arrecadação de ICMS que caberia a Universidade em 2019 totalizada R$ 5.464,96 milhões, valor R$ 38,59 milhões menor que o

efetivamente consignado na peça orçamentária, conforme quadro

demonstrativo do ANEXO.

2.1.1.2 - Receita Própria Não Vinculada R$ 80.500.000

O montante de R$ 195.992.761 previsto no Projeto de Lei ng 615/2018 é composto,

vide Anexo, por Receitas Próprias Não Vinculadas IR$ 80.500.000) e Receitas

Próprias Vinculadas (R$ 115.492.761). As Receitas Próprias Não Vinculadas

referem-se a recursos advindos do rendimento de aplicações financeiras, prestação de

serviços, aluguéis, reembolsos em geral, etc.

2.1.2 - Receitas Vinculadas R$ 115.492.761

As Receitas Próprias Vinculadas, cuja utilização está pré-definida, referem-se a

recursos oriundos da prestação de serviços/SUS, vendas, taxas das Unidades, etc. O

valor previsto nesta fonte de receita é composto dos recursos vinculados federais

IR$ 7.452.390), oriundos de Convênios Federais, e dos demais recursos previstos no

(12)

A análise dos dados contidos na TABELA l a seguir, permite concluirque a estimativa

de receita total da USP para 2019 (R$ 5.699,55 milhões) contidas no Projeto de Lei Orçamentária do Estado, representa crescimento de 6,60% quando comparada com os

valores da previstos para 2018 na Segunda Revisão Orçamentária (R$ 5.346,89 milhões). As

Receitas Não Vinculadas, que representam 97,97% do total, devem crescer 7,95%, enquanto que as Receitas do Tesouro do Estado crescem 8,72%, ambas em relação aos valores da

Segunda Revisão Orçamentária.

TABELA l- ORÇAMENTO DAS RECEITAS 2018/2019

Em R$ 1.000

2.2

-

DESPESAS .R$ 5.699.343.665

2.2.1 -- Despesas Não Vinculadas .R$ 5.583.850.904

O orçamento das Despesas Não Vinculadas da USP para 2019 excede o valor das Receitas Não Vinculadas previsto no Projeto de Lei ng 615/2018 em R$ 80,50 milhões, tendo a

seguinte composição por fonte de recursos

Despesas custeadas com Receita do Tesouro do Estado. .R$ 5.503.556.746

Despesas custeadas pelas Receitas Próprias Não Vinculadas. .R$ 80.500.000

2.2.2 Despesas custeadas com receitas Vinculadas das Unidades. .R$ 115.492.761

FONTES

2018 2019 Variação %

2a.Revisão Proposta

Orçamentária

C:B-A D:B/A

(A) (B)

(c)

(D)

l.RECEITAS NAOVINCULADAS 5.172.976 5.584.057 411.081 7,95

1.1.Receitas do Tesouro do Estado 5.062.212 5.503.557 441.345 8,72

1 .2. Receita Própria não Vinculada 110.764 80.500 30.264 27,32

2.RECEITASVINCULADAS 173.920 115.493 58.427 33.59

(13)

C) Orçamento destas despesas previsto no Projeto de Lei n9 615/2018 deve ser coberto por

recursos de Convênios Federais (R$ 7,45 milhões) e recursos advindos de Receitas Próprias Vinculadas(R$ 108,04 milhões), cuja aplicação é pré-definida

O total das despesas estimadas para 2019 é de R$ 5.699,34 milhões, valor 5,53 % maior que

o valorapurado na Segunda Revisão do Orçamento 2018 conforme TABELA 2

TABELA2 ORÇAMENTO DAS DESPESAS 201 9/2018

Em R$ 1.000

O conjunto de despesas a serem cobertas com recursos do Tesouro do Estado e Receita

Própria Não Vinculada(verTabela 2) que totaliza R$ 5.583,85 milhões, é 5,76% maior que os valores previstos na para 2018 na Segunda Revisão Orçamentária. As despesas deste grupo compõem-se da

seguinte forma :

Grupo de Despesa

2018 2019 Variação

2a.Revisão Proposta

Orçamentária

C:B-A

D:B/A

(A) (B)

(c)

(D)

1. DESPESAS COM RECURSOS DO TESOURO

E RECURSOS PRÓPRIOS NÃO VINCULADOS 5.279.853 5.583.851 303.998 5,76

1.1 Pessoal 4.562.679 4.805.345 242.666 5,32 1.1.1 Folha 3.706.494 3.766.908 60.414 1,63 1 .1 .2 Outras folhas 432.790 456.119 23.329 5,39 1.1.3 Provisões 423.395 582.318 158.923 37,54 13osalário 322.030 321.145 886 0.27 1/3férias 101.365 101.973 609 0,60 Reserva de Ajuste 159.200 159.200 1.2 Precatórios elndenizações 15.239 36.506 21.266 139.55

1 .3 Outros Custeios e Investimentos 698.495 738.560 40.065 5,74

1 .4 Resewas Orçamentadas 3.440 3.440

2. DESPESAS CUSTEADAS COM RECEITAS

VINCULADAS DAS UNIDADES 120.805 115.493 5.312 4,40

(14)

Pessoal - As despesas previstas neste grupo(R$ 4.805,35 milhões) são 5,32% maiores que os

valores estimados na Segunda Revisão Orçamentária, comprometendo 87,31% dos Recursos do

Tesouro do Estado ante 90,13% indicado na 2e Revisão Orçamentária. Encontram-se computadas

neste montante a despesa adicional prevista com:

i i i i i lv

Contratação de 150 docentes MS-3.1/ RDIDP aprovada em 2018 Contratação de 250 docentes - MS-3.1/ RDIDP para 2019;

Ca rreira e;

Provisão para eventual correção salarial.

Os itens assinalados foram estimados com base na expectativa de custo efetivo em 2019 e a soma dessas estimativas de despesa, R$ 159,20 milhões, compõem a sub-alínea Reserva de Ajuste

dentro da alínea Provisões.

Precatórios - Este grupo reúne as despesas previstas com o pagamento de precatórios

recebidos até 30 de junho de 2018, acrescidas da estimativa de correção monetária, e os valores

destinados aos precatórios de pequena monta e pronto pagamento, totalizando R$ 36,50 milhões.

Outros Custeios e Investimentos -- Os valores estimados neste grupo de despesa somam R$

738,56 milhões, situando-se 5,74% acima do montante previsto na Segunda Revisão Orçamentária.

Alguns dos itens que compõem o grupo serão mantidos no mesmo valor do ano anterior, mas a

maioria dos itens receberá acréscimo de valor de acordo com a priorização sinalizada pela consulta de adequação orçamentária solicitada aos Conselheiros do Co, à saber: as alíneas 2.1. DOTAÇÃO

BÁSICA, 2.2.6. Manutenção e Reposição de Equipamentos de Informática, 2.2.7. Serviços de Limpeza

e de Vigilância, 2.3. POLITICA DE APOIO A PERMANENCIA E FORMAÇÃO ESTUDANTIL, 2.5. PROJETOS

ESPECIAIS, 2.7.2. Assistência Médica e Odontológica, 2.7.5. Obras, 2.7.9. Restaurantes Universitários

e 2.7.11. Serviços de Utilidade Pública que foram ajustados de acordo com a despesa prevista para

2019

Ao consultar as Unidades de Ensino, Institutos Especializados, Museus, Hospitais, Prefeituras e Orgãos Centrais da USP por meio de formulário eletrõnico, a CODAGE mapeou algumas

percepções acerca das Diretrizes Orçamentárias da USP. Se destacaram como prioritárias três dotações relacionadas com custeio e investimentos: Dotação Básica, Manutenção de Predial e Manutenção e Reposição de Equipamentos de Informática. Nesse sentido, a proposta das Diretrizes Orçamentárias da USP para 2019, entendendo a relevância das demandas e na medida do possível,

procurou contemplar essas áreas. Quanto às limitações mais significativas para execução

(15)

CODAGE e a STI seguem desenvolvendo nova plataforma corporativa que visa otimizar tempo e agilizar as operações nos processos de compras e prestação de contas. Outra restrição importante

reportada foi a falta de recursos em determinadas alíneas. Com base nessas respostas e nas projeções de despesa dos contratos foi estipulado um aumento em relação a 2018 de R$ 40,06 milhões na dotação de Outros Custeios e Investimentos, dos quais R$ 18,44 milhões, destinadas as alíneas priorizadas: 2.1. DOTAÇÃO BÁSICA, 2.2.6. Manutenção e Reposição de Equipamentos de

Informática, 2.3. POLITICA DE APOIO A PERMANÊNCIA E FORMAÇÃO ESTUDANTIL, 2.5. PROJETOS

ESPECIAIS e 2.7.5. Obras.

Reservas Orçamentárias -- O montante de R$ 3,44 milhões alocado neste grupo representa

manutenção do valor aprovado no orçamento de 2018.

As despesas custeadas por Receitas Vinculadas projetadas para 2019 IR$ 115,49 milhões)

são compostas por gastos com outros custeios e investimentos. Esses valores foram estimados com

base na execução orçamentária destes recursos e na previsão de recolhimento de receitas

vinculadas.

2.3 - DEMONSTRATIVO RECEITA/DESPESAS

O demonstrativo de Receitas e Despesas estimadas para 2019 indica a perspectiva de orçamento superavitário em R$ 206 mil, o que corresponde condição de equilíbrio orçamentário dada a magnitude os valores de receita e despesa da USP. A efetivação do superávit ora previsto dependerá do comportamento das receitas e despesas durante a execução orçamentária.

(16)

TABELA 3

DEMONSTRATMO DE RECEITAS E DESPESAS

PROPOSTAORÇAMENTARIAPARA2019

(') Montante a sercoberto com ecursos da Reserva Financeira e eventuais ganhos na arncadação de ICMS e Receita Pí6pãa Não Vinculada.

2.4- ESTIMATIVA DE RESERVAS FINANCEIRAS

A estimativa para o montante da Reserva Financeira para o final do exercício de 2018 é de

R$ 436,96 milhões, assim composta

Evolução das Reservas Financeiras(R$ mil)

Itens 2017

A) Saldo em Aplicações financeiras' 898.516

B) DéJ'fc/t/Superóv/t

Orçamentário(584.536)

C) Receita vinculada: (227.021)

D) Reserva Financeira (D = A-B-C); 86.959

1) Saldo das aplicações financeiras no primeiro dia útil do ano

2) Inclui receitas vinculadas de exercícios anteriores

3) Saldo das reservas em fim de período

2018 546.328 (106.877) (281.883) 157.569 2019 664.452 206 (227.689) 436.969 R E C EITA D ES P ESA DISCRIMINAÇÃO Valerem R$ 1.000 DISCRIMINAÇÃO Valerem R$ i.aoo

RECEITAS NAO VINCULADAS Recursos do Tesouo do Estado Receita PrópNa não Vinculada

DESPESAS COM RECURSOS DO TESOURO E RECEITA PROPRIANAOVINCULADA

Pessoal e ReHexo Precatóhos

Outros Custeios e Irwestimentos

Reservas Orçamentáüas

SUPERÁVIT ORÇAMENTÁRIO(NÃO VINCU LADO)' 206 RECEITAS VINCULADAS

SUB-TOTAL

115.493 5.699.650

DESPESAS EM RECEITAS VINCULADAS 115.493 5.699344

(17)

111

DIRETRIZES ORÇAMENTARIAS

A elaboração do Orçamento de uma Instituição pública visa a transparência e o devido planejamento no uso dos recursos públicos. Nos diversos níveis da administração pública direta e indireta verifica-se o empenho em tornar o Orçamento mais que um documento formal e burocrático, mas aperfeiçoa-lo como base de um sistema de planejamento e gestão.

As Diretrizes Orçamentárias devem ter como meta a preservação da missão da Universidade

de São Paulo, com a realização de seus objetivos estatutários de ensino, pesquisa e extensão, respeitando seu passado, viabilizando seu presente e procurando assegurar o seu futuro.

Com base no cenário económico anteriormente descrito, considerando a meta supramencionada e a necessidade de se buscar o equilíbrio entre Receitas e Despesas, propõem-se

nos itens que seguem as diretrizes para a elaboração da proposta orçamentária da USP em 2019. As participações relativas das Unidades e dos elementos de despesa devem ser consideradas como metas e sua realização dependerá do cenário económico que vier a ocorrer e da efetiva realização

das Receitas previstas.

A-DIRETRIZESGERAIS

l Manter suspensas as reposições de Servidores Técnicos e Administrativos;

2 Os recursos destinados a Outros Custeios e Investimentos das Unidades, Órgãos e Institutos

deverão ser no mínimo iguais aos valores da dotação orçamentária inicial de 2018;

3 As estimativas de despesas com Serviço de Limpeza e Vigilância, Assistência Médica e

Odontológica, Restaurantes Universitários e Serviços de Utilidade Pública devem considerar os gastos atuais, acrescidos do valor necessário para cobrir eventual reajuste de preços e

tarifas no próximo exercício;

4 A efetiva realização de Receitas e execução das Despesas deve ser rigorosamente monitorada pela Assessoria de Planejamento Orçamentário - APO e apresentada de forma

(18)

B - DIRETRIZES ESPECIFICAS

1.1. PESSOAL E REFLEXO

A dotação para Pessoal será atribuída com base nos salários vigentes em setembro de 2018. Com base nas condições definidas pela situação económica do País e do Estado, propõe-se a alocação do valor de R$ 4.805,35 milhões na alínea Pessoal e seus reflexos, o que corresponde ao

comprometimento de 87,31% dos Recursos do Tesouro do Estado e o aumento de 5,32% em relação

às despesas previstas nesta alínea na Segunda Revisão Orçamentária - 2018.

1.2.PRECATORIOS

A fim de atender ao requisitório judicial, referente aos pagamentos de Precatórios

decorrentes de decisões judiciais com trânsito em julgado até 30 de junho de cada ano, a USP deverá alocar no Orçamento a importância correspondente ao valor dessas ações. Este valor deverá ser atualizado por ocasião dos efetivos pagamentos conforme as Tabelas do Tribunal Regional do

Trabalho e do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nos termos do artigo 100 da Constituição

federal, com a redação constante da Emenda Constitucional ng 30 de 13/09/2000.

2 OUTROS CUSTEIOS E INVESTIMENTOS

Para que as Unidades e Orgãos da USP possam desenvolver suas atividades, a COP propõe a

alocação de R$ 738,56 milhões da Dotação Orçamentária da USP, na alínea "Outros Custeios e

Investimentos", que corresponde ao comprometimento de 14,59% dos Recursos do Tesouro do

Estado e um crescimento de 5,74% em relação à Segunda Revisão Orçamentária-2018.

Os recursos para "Outros Custeios e Investimentos" serão alocados por meio de dotações específicas nos orçamentos de cada Unidade, Instituto, Orgão, Museu ou Prefeitura e dotações de

caráter geral.

As alocações específicas incluem a "Dotação Básica" complementada pelos Adicionais de

"Treinamento de Recursos Humanos", "Manutenção Predial", "Manutenção de Áreas Externas", "Manutenção de Sistema Viário", "Equipamentos de Segurança", "Manutenção e Reposição de

Equipamentos de Informática", "Serviços de Limpeza e de Vigilância", "Despesas com Transporte e frota" e "Aluguel Imóveis. Dotações orçamentárias alocadas nos "Adicionais" têm por objetivo

complementar, de forma parcial, o atendimento de necessidades da Unidade, mas indicando o

montante mínimo de gasto em áreas consideradas estratégicas. Desta forma, não se deve esperar

(19)

As dotações de caráter geral envolvem os "Projetos Especiais", as "Reservas Específicas" e as

"Atividades Integradas"

Os recursos destinados aos "Projetos Especiais" são alocados às Pró-Reitorias e a Reitoria e utilizados no desenvolvimento de atividades das suas respectivas áreas de atuação.

Nas "Reservas Específicas" são alocados os recursos para "Cobertura de Sinistros", cujas

demandas devem ser encaminhadas pelas Unidades à COP

As "Atividades Integradas" incluem recursos para: Avaliação Institucional, Assistência

Médica e Odontológica, Material Bibliográfico e Serviços de Acesso à Informação, Intercâmbio

Científico Internacional, Obras, Biotérios, Programa Integrado de Segurança, Computação Científica e Administrativa, Reposição e Modernização do Parque de Informática e de Rede, Restaurantes Universitários, Creches, Serviços de Utilidade Pública, Taxas Municipais, Comunicação Social, Taxas

federais e Internacionais para a Proteção à Propriedade Intelectual e Escola Técnica e de Gestão da

USP

A - Unidades de Ensino e Pesquisa

As dotações específicas serão alocadas nos itens a seguir apresentados

2.1. Dotação Básica

O objetivo da alínea Dotação Básica é cobrir grande parte das despesas de custeio das

Unidades de Ensino e Pesquisa da USP e, portanto, viabilizar a operação dessas Unidades. Dessa

forma, a distribuição dos recursos parte do pressuposto de que o custeio de uma Unidade reflete a

escala de operação de suas atividades.

No cálculo desta alínea, em exercícios anteriores, utilizou-se de informações históricas de execução orçamentária e indicadores acadêmicos. Para 2019, esta dotação será distribuída às

Unidades com base na dotação inicial da proposta orçamentária de 2018 acrescida em 4,5%.

A Dotação Básica poderá ser subdividida, em sub-alíneas com recursos específicos para manutenção de alguns setores, como são os casos do Hospital Veterinário da FMVZ, da Unidade

Didática Clínico Hospitalar de Medicina Veterinária (UDCH) da FZEA, do navio e de outras

embarcações do 10 e do CeBiMar, do "posto avançado de pesquisas" do ICB em Monte Negro,

(20)

do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) do campus de São Cardos, do Observatório Abrahão de Moraes (em Valinhos), da Estação Meteorológica (Parque do Estado) do IAG e da

Orquestra de Câmara(OCAM) da ECA.

2.2. Adicionais

2.2.1 Treinamento de Recursos Humanos

O treinamento dos recursos humanos da USP é essencial para o bom desempenho da

Universidade e tradicionalmente são alocados às Unidades recursos orçamentários específicos para

a promoção de programas de treinamento e aperfeiçoamento de seus servidores técnicos e

administrativos, exceto cursos regulares de graduação ou pós-graduação.

A aplicação destes recursos abrange uma gama variada de áreas de treinamento, com

destaque para informática, redação técnica, treinamento para técnicos de laboratório e treinamento sobrelicitação e contratos.

A fim de ampliar e aprimorar os meios de capacitação permanente para os servidores técnicos e administrativos e para os docentes ocupantes de funções de gestão foi constituída a "Escola Técnica e de Gestão da USP", cujos objetivos, organização e ações educacionais estão

definidos na Resolução nQ 6296 de 22 de junho de 2012.

Para atender aos objetivos supramencionados serão destinados recursos orçamentários para a promoção de cursos de especialização, aperfeiçoamento e reciclagem para o treinamento

profissional e de gestão dos servidores da USP por meio de duas alíneas orçamentárias:

a) Treinamento: dotação específica para as Unidades de Ensino, Institutos

Especializados, Museus, Hospitais e Anexos e Prefeituras que será distribuída de forma proporcional

à participação relativa das Unidades no total dos servidores técnicos e administrativos ativos dessas

unidades.

b) Escola Técnica e de Gestão da USP

2.2.2 Manutenção Predial

Dada a relevância e grandeza das despesas com a manutenção das edificações da

Universidade, e a importância de garantir o gasto mínimo de manutenção, serão alocados a cada

(21)

prédios,

o tipo de construção,

a intensidade

de uso do edifício e a localização

em áreas que

demandam cuidados especiais.

Esta dotação é vinculada e sua utilização é feita nos termos da Portaria GR-3.988 de 26/05/08, podendo a Unidade executar os serviços diretamente ou por intermédio da Prefeitura do

Campus (arcando a Unidade com os custos envolvidos) ou de terceiros. Incluem-se neste item as

despesas relacionadas com a adequação das edificações a pessoas portadoras de necessidades

especiais, com a manutenção preventiva de estruturas de concreto e com o controle de pragas

tratos, cupins, morcegos etc.).

Visando preservar a qualidade da infraestrutura instalada, e para sua adequada manutenção, deverão ser destinados recursos para Manutenção Predial. Este valor deverá ser

ponderado por índices relacionados com a idade, o tipo de edifício e a sua intensidade de uso.

No cálculo desta dotação não serão consideradas as áreas com residências, aquelas alugadas

ou de uso das Unidades, porém não pertencentes à USP, exceto os prédios do Centro Universitário

Mana Antânia e do MAC no lbirapuera. Não serão consideradas as áreas com utilizações provisórias,

cujos edifícios definitivos se encontram em construção.

Para maior eficácia da manutenção, a Superintendência do Espaço Físico da USP (SEFI

deverá prover a devida orientação técnica às Unidades.

Conforme proposta da Superintendência do Espaço físico (SEF) da USP e de algumas Unidades, serão adotados os seguintes fatores para ponderação:

a) Para a idade do edifício

Idade

construção com menos de 5 anos:

construção com5 anos ou mais e menos de 10 anos:

construção com 10 anos ou mais e menos de 15 anos construção com 15 anos ou mais e menos de 20 anos: construção com 20 anos ou mais e menos de 25 anos:

construção com 25 anos ou mais e menos de 30 anos

construção com 30 anos ou mais e menos de 35 anos construção com 35 anos ou mais e menos de 45 anos:

peso 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,40

(22)

construção com 45 anos ou mais e menos de 55 anos construção com 55 anos ou mais e menos de 65 anos construção com 65 anos ou mais e menos de 75 anos construção com 75 anos ou mais e menos de 85 anos

construção com 85 anos ou mais

1,50 1,60 1,70 1,80 2,00

b) Para o tipo de edifício

Tipo peso

laboratórios, biotérios, centros históricos e edifícios tombados pelo Património Histórico: 1,20

salas de aula e bibliotecas: 1,00

salas para docentes: 0,80

demais dependências: 0,80

c) Edificação "tombada": Os casos especiais de manutenção e preservação de valor

histórico de edifícios "tombados" serão analisados especificamente pela Comissão de Manutenção

Predial.

2.2.3 Manutenção de Áreas Externas

Objetivando contribuir, parcialmente, com as Unidades na manutenção de áreas externas às

suas edificações, deverão ser alocados recursos, em alínea específica, no orçamento das Prefeituras

dos vamp/, destinados à manutenção dessas áreas, sendo as Prefeituras as responsáveis pela manutenção das áreas externas. Os recursos desta alínea serão atacados proporcionalmente às áreas a serem mantidas em cada campus. Em caráter excepcional a Prefeitura do Campus poderá transferir para a Unidade que desejar assumir a manutenção de sua área externa, a parcela de

recursos correspondente.

2.2.4 Manutenção de Sistema Viário

A fim de contribuir, parcialmente, com a manutenção dos sistemas viários dos vamp/

deverão ser alocados, nos orçamentos das Prefeituras dos vamp/, recursos específicos para este fim.

No Sistema Viário incluem-se vias pavimentadas, estacionamentos, iluminação pública, calçadas e passeios para pedestres com atenção especial às questões que envolvem o atendimento

(23)

Os Sub-vamp/ Araraquara, Cananéia, ltu, Piraju, Salesópolis, Santos, São Sebastião, Ubatuba

e Valinhos, que não possuem Prefeituras serão atendidos pela Prefeitura do Campus USP da Capital e os de Anhembi, Anhumas e ltatinga pela Prefeitura do Campus USP "Luiz de Queiroz", que receberão os recursos específicos para este flm.

2.2.5 Equipamentos de Segurança

Neste item serão alocados recursos destinados à aquisição e manutenção de equipamentos

de segurança pessoal e inclui recursos para proteção química, biológica e radiológica nos laboratórios. A dotação também poderá ser usada para aquisição de equipamentos destinados à vigilância e segurança patrimonial, como dispositivos anta-roubo, travas, bloqueadores de

combustível, alarmes etc., para instalação em veículos e embarcações oficiais da frota das Unidades.

Para maior eficiência no uso dos recursos, deve-se ampliar a articulação e integração entre as

Unidades, principalmente entre aquelas localizadas em um mesmo campus.

2.2.6 Manutenção e Reposição de Equipamentos de Informática

A política de descentralização e modernização tecnológica na área de informática, em

consonância com propostas formuladas pela STI, deverá ser apoiada pela alocação de recursos, nas dotações das Unidades, em alíneas específicas para a manutenção e reposição de equipamentos, inclusive da área de redes, bem como para manutenção e aquisição de softwares.

Para a definição do montante global de recursos a serem alocados, será utilizado o valor dos

equipamentos patrimoniados na USP

2.2.7 Serviços de Limpeza, Vigilância e Portaria

A dotação para estas atividades será definida, para cada Unidade, com base na metragem

das áreas físicas envolvidas, nos turnos de uso das instalações físicas, no número de edificações, na

disponibilidade orçamentária, na análise dos custos e na avaliação prévia, pelo Departamento de

Recursos Humanos da CODAGE, do quadro próprio de servidores da Unidade/Órgão que atuam

nestas áreas, e em seguida pela Comissão específica da CODAGE que avalia as solicitações de

terceirização de serviços.

2.2.8 Despesas com Transporte

Esta dotação visa complementar os gastos da unidade/órgão com despesas relacionadas ao

(24)

de veículos, abastecimento de combustíveis e demais contratações deste tipo de serviço. O valor a

ela destinado foi definido considerando a demanda e característica de utilização da unidade/órgãos somada a uma dotação adicional para aquelas localizadas nos campus do interior, devido aos deslocamentos de seus representantes aos órgãos centrais e colegiados para participação em

reuniões.

2.2.9 Aluguel Imóveis

A rubrica "Aluguel Imóveis" visa contemplar demandas pontuais de espaço físico em caráter temporá rio.

B

Institutos Especializados e Museus

Os recursos para os Institutos Especializados e Museus serão alocados observando-se as

especificidades

que caracterizam

cada um deles e que os diferenciam

entre si. Deverão ser

atribuídos recursos no item "Dotação Básica" complementado pelos Adicionais descritos para as

Unidades de Ensino e Pesquisa no item 1.2.

C - Hospitais e Anexos

Os recursos para estes Órgãos serão atribuídos proporcionalmente aos custos dos atendimentos e procedimentos de responsabilidade do respectivo Hospital ou Serviço e a

participação nos recu rios do SUS.

Neste grupo estarão incluídas as dotações destinadas à operação das seguintes Unidades:

Hospital Universitário (HU), Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), Serviço de

Verificação de Óbitos da Capital(SVOC) e Serviço de Verificação de Óbitos do Interior(SVOI).

Os recursos para os Hospitais e serviços anexos incluirão a Dotação Básica complementada pelos Adicionais que forem pertinentes.

D

Órgãos Centrais de Apoio e Serviços

As dotações para "Outros Custeios e Investimentos" para as Unidades deste grupo serão

definidas considerando os planos apresentados, o acesso a recursos externos e a respectiva receita própria, sendo a alocação proporcional aos custos dos serviços prestados.

As Unidades deste grupo deverão receber recursos no item Dotação Básica complementado pelos Adicionais que forem pertinentes, de acordo com a natureza do órgão.

(25)

Para fins orçamentários, estas Unidades serão agrupadas em "Órgãos Centrais de Apoio" e

"Orgãos Centrais de Serviço

As dotações para os "Orgãos Centrais de Apoio" serão especificadas para Reitoria jincluinda GR, GVR, Secretaria Geral, CODAGE, Agência USP de Inovação, Procuradoria Geral da USP, Agência USP de Cooperação e CERT), Pró-reitorias e SCS. A Reitoria poderá centralizar as dotações relativas à manutenção e operação de espaços compartilhados em sub-alínea específica.

Os recursos para os "Orgãos Centrais de Serviço" serão alocados especificamente para

Prefeituras dos vamp/, SAS, CEPEUSP, EDUSP, SEF e SIBI. Neste grupo deverão ser incluídos órgãos subordinados à Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária, tais como OSUSP, CORALUSP, TUSP,

CEUMA, Estação Ciência, CINUSP, Parque CienTec Museu de Ciências, Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos, CPC e Biblioteca Braslliana Guita e José Mindlin.

2.3. Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil

Com base nas diretrizes da Comissão de Gestão da Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil, instituída pela Portaria GR-3.749/2007, deverão ser destinados recursos para

implementar o Programa INCLUSP, envolvendo ações de apoio a alunos da Universidade para que

possam manter-se condignamente e concluir com êxito o curso escolhido e a sua formação. Serão incluídos recursos para bolsas e auxílios de apoio sócio-económico e formação, para moradias estudantis (construção, infraestrutura e manutenção), sistema de saúde e para restaurantes

universitários, que deverão ser alocados em alíneas específicas na SEF, SAS, Unidades e Prefeituras

dos Campa

que gerenciarão

as despesas.

Além desses itens haverá também a Reserva

de

Contingência da Comissão de Gestão da Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil com

o objetivo de garantir demandas emergenciais.

2.4. Programa de Gestão Ambiental

Este programa gerenciado pela Superintendência de Gestão Ambiental tem por objetivo a gestão ambiental integrada no campus, por meio de programas, projetos e ações conjuntas e compartilhadas, que visam à adequação do gerenciamento e ao ganho de escala com redução dos custos, de modo a diminuir os impactos ambientais e consequentes efeitos à saúde. O programa será desenvolvido observando a legislação ambiental, os aspectos técnicos, económicos, sociais,

(26)

2.5. Projetos Especiais da Reitoria e Pró-Reitorias

Serão alocados recursos para Projetos Especiais da Reitoria, esta dotação terá valor fixo e é destinada a execução de programas ou investimentos estratégicos não contemplados na proposta orçamentária, a critério do Reitor da USP

Deverão ser alocados recursos também, de acordo com a disponibilidade orçamentária, que viabilizem a realização de projetos elaborados pelas Pró-Reitorias visando preservar a missão da Universidade, ampliar suas atividades-fim e permitir o surgimento de iniciativas que promovam atividades de ensino, pesquisa e extensão. As Unidades poderão encaminhar às Pró-Reitorias

propostas de Projetos Especiais para inclusão no Programa das Pró-Reitorias.

Trimestralmente, a Reitoria e as Pró-Reitorias relatarão à COP a utilização dos recursos

destinados a este item.

2.6. Reservas Específicas

2.6.1 Cobertura de Sinistros

Esta reserva, gerenciada pela CODAGE, destina-se

a)

b)

c)

Ao pagamento de indenizações por morte, invalidez permanente, despesas médicas e hospitalares, de acordo com as condições e os valores estabelecidos na Portaria

GR ng 5721/2012;

Atender às despesas com o sistema de "auto seguro" dos veículos da USP e de

terceiros, quando oriundos de acidentes de trânsito não dolosos, sendo administrada de acordo com normas específicas aprovadas pela COP, que analisa,

em conjunto com a COPAVO e a Procuradoria Geral da USP, cada ocorrência.

Atender às despesas com conserto ou reposição de equipamentos sinistrados de laboratório, de informática portáteis e de audiovisual, bem como de equipamentos de qualquer natureza utilizados em trabalhos de campo, de acordo com as normas

aprovadas pela COP em 8.10.2017.

2.7.Atividadeslntegradas

Estas atividades, de interesse das diversas Unidades da USP terão suas dotações gerenciadas de forma agregada, visando maior eficiência e economia de escala.

(27)

De acordo com a disponibilidade orçamentária e os planos apresentados pelos órgãos

executores, serão alocados recursos para as seguintes atividades.

2.7.1 Avaliação Institucional

Para implementação das atividades da Comissão Permanente de Avaliação da USP deverão ser alocados recursos, em alínea específica, no Orçamento da Universidade

2.7.2 Assistência Médica e Odontológica

A assistência médica e odontológica aos alunos é parte da Política de Apoio à Permanência e formação Estudantil.

Essa dotação, também destinadas aos servidores da USP, por meio das Unidades Básicas de

Assistência à Saúde (UBASI e Prestadoras de Assistência Medica contratadas, além do HU (SP) e do

HRAC (Bauru), estes na qualidade de colaboradores, é gerenciada pela Superintendência de Saúde.

Nesse item incluem-se também as atividades de Saúde Ocupacional dos servidores celetistas.

2.7.3 Material Bibliográfico e Serviços de Acesso à Informação

Esta atividade integrada é gerenciada pelo SIBI e deverá receber recursos para os seguintes programas: a) Aquisição de livros e outros materiais não-periódicos; b) Assinatura de periódicos

científicos; c) Acesso on lhe a serviços de informação; d) Programa de Preservação e Conservação de

Materiais Bibliográficos; e) Manutenção do software de gerenciamento do Banco de Dados

Bibliográficos da USP (DEDALUS) e outros softwares do SIBi; f) Apoio às publicações científicas da

USP; g) capacitação de recursos humanos para as bibliotecas; h) projetos especiais; i) renovação do parque computacional das bibliotecas da USP, e j) programas de expansão para atendimento de

novos cursos e ampliação de vagas em cursos já existentes.

2.7.4 Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional

Esta atividade, coordenada pela Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, de acordo com a disponibilidade orçamentária, receberá dotação que viabilize as

(28)

2.7.5

Obras

A dotação para Obras é gerenciada pela Superintendência do Espaço Físico da USP (SEF) e

inclui: o Plano de Projetos e Obras da SEF e o PUERHE (Programa Permanente para o Uso Eficiente dos Recursos Hídricos e Energéticos).

Propõe-se, de acordo com a disponibilidade orçamentária

a) Dar continuidade as obras em andamento e ao Plano de Projetos e Obras da SEF aprovado

por seu Conselho, comprometendo-se, quando necessário e após avaliação técnica da SEF, a Incluir novas obras que envolvam situações de risco, atendimento às notificações de órgãos públicos e itens estratégicos para a Universidade;

b) Dar atendimento e priorizar questões relacionadas à legislação de Acessibilidade, no que se refere às denominadas barreiras arquitetõnicas, para a melhoria das condições de acesso e uso

das edificações da USP por portadores de necessidades especiais;

c) Eliminar possíveis situações de Riscos em estruturas, instalações elétricas e de prevenção e combate a incêndios nas edificações da USP;

d) Promover a Requalificação das edificações da USP no sentido de otimizar, recuperar, revitalizar e adaptar às novas legislações edilícias o espaço edificado já existente;

e) Reformar Telhados e Coberturas de modo a garantir condições de isolamento das águas de chuvas em telhados comprometidos e proporcionar melhores condições de desempenho às

edificações da USP;

fl Proporcionar Infraestrutura, adequando as edificações da USP às novas demandas de

energia, de água e sanitárias;

gl Restaurar e readequar Prédios Históricos de acordo com determinações de órgãos de

tombamento de modo a conservar, manter e adaptar às novas necessidades e legislações edilícias as

edificações históricas da USP;

h) Obras Novas - executar as obras novas caracterizadas

como estratégicas

pela

Universidade, priorizando, antes das obras novas, as reformas de recuperação de edifícios

existentes;

i) Elaborar, atualizar e implementar ações definidas em Planos Diretores, em especial os dos

(29)

1) Dar continuidade às ações de uso racional de água e de uso eficiente de energia na USP;

k) Desenvolver programas visando à melhoria da qualidade ambiental por meio do

planejamento, recuperação e definição de uso de áreas degradadas nos diferentes campi da USP; 1) Dar continuidade a melhoria dos edifícios destinados às moradias estudantis, pela continuidade dos projetos programados e pela recuperação das edificações destinadas a este fim, como parte da Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil, obedecido o Plano de

Projetos e Obras da SEF.

2.7.6 Biotérios

Esta atividade, coordenada pela Pró-reitoria de Pesquisa, deverá receber recursos, de

acordo com a disponibilidade orçamentária, que permitam melhorias físicas e de equipamentos para

biotérios existentes nas diversas Unidades da USP

Esta alínea também se destina a auxiliar as Unidades que utilizam e mantêm animais para ensino e pesquisa, na aquisição de alimentos e outros insumos, incluindo os necessários para a formação e manutenção de pastagens (adubos, sementes, defensivos), que oneram, de forma

marcante, o orçamento destas Unidades.

Programa Integrado de Segurança

Este programa é coordenado pela Superintendência de Segurança. Inclui recursos para

equipamentos destinados à vigilância e segurança patrimonial tais como câmeras, sensores, cancelas eletrõnicas, sistemas de alarmes, iluminação pública e Monitoramento Eletrõnico dos vamp/.

2.7.8 Informática

2.7.8.1 Computação Científica e Administrativa

Esta atividade integrada é coordenada pela STI e deverá receber recursos, de acordo com a disponibilidade orçamentária, visando o desenvolvimento de atividades de computação científica,

processamento administrativo e a manutenção de equipamentos de telecomunicação,

(30)

2.7.8.2 Reposição e Modernização do Parque de Informática e de

Rede

A Superintendência de Tecnologia da Informação gerenciará esta atividade integrada, devendo receber dotação para reposição e modernização do parque de informática e estrutura de

rede, bem como para os contratos de manutenção na área de Informática e Telecomunicação e

aquisição de licenças de uso e registro de softwares.

2.7.9 Restaurantes Universitários

Os recursos para o funcionamento dos Restaurantes da USP serão alocados, de acordo com

a disponibilidade orçamentária, a receita gerada nesta atividade e os custos envolvidos. Esta dotação

será gerenciada pela Superintendência de Assistência Social (SAS) e Prefeituras dos vamp/ do

interior como parte da Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil.

2.7.10 Creches

O atendimento por meio das creches mantidas pela USP será realizado com recursos

administrados pela SAS, ou pelas Prefeituras dos vamp/, Unidades e Comunidade envolvida,

conforme o caso. Este atendimento é complementado por meio do "auxílio creche", gerenciado pela

CODAGE, de acordo com as normas vigentes.

2.7.11 Serviços de Utilidade Pública

Esta atividade integrada, gerenciada pela CODAGE, deverá receber dotação para atender às

despesas com o pagamento do consumo de energia elétrica, água e utilização da rede de efluentes, e telecomunicações.

2.7.12 Sistema de Frota

Tendo em vista os esforços de racionalização do uso da frota de veículos, foram constituídos os Pools de veículos nos diversos vamp/. As despesas custeadas por essa alínea incluem os contratos de locação e manutenção da frota própria dos Pools de veículos e serão gerenciadas pela CODAGE.

2.7.13 Renovação da Frota de Veículos Especiais

Esta atividade tem por objetivo atender os requisitos de segurança no transporte de pessoal

da USP e minimização das despesas de manutenção de veículos da categoria "especial" que inclui

(31)

mediante critérios de substituição de veículos previamente aprovadas pela COP e com a dotação

definida em função da disponibilidade orçamentária.

Os recursos decorrentes da alienação dos veículos substituídos deverão ser incorporados à

dotação desta Atividade Integrada.

2.7.14 Taxas Municipais

Esta atividade, gerenciada pela CODAGE, receberá recursos para o atendimento de despesas

com taxas municipais, principalmente relacionadas com a iluminação pública e cometa de lixo.

2.7.15 Escola Técnica e de Gestão da USP

A Escola Técnica e de Gestão da USP, cujos objetivos, organização e ações educacionais estão definidos na Resolução n9 6296 de 22 dejunho de 2012, foi criada visando ampliar e aprimorar

os meios de capacitação permanente para os servidores técnicos e administrativos e para os

docentes ocupantes de funções de gestão.

Os recursos desta atividade serão gerenciados pela Coordenadoria de Administração Geral

ICODAGE).

2.7.16 Reservas Ecológicas

Tendo em vista a execução do "Plano de Manejo" das Reservas Ecológicas, em conformidade

à Portaria GR N9 5.648 de 5 de junho de 2012, pelas respectivas Prefeituras dos vamp/ sob a

coordenação da Superintendência de Gestão Ambiental serão alocados recursos para as Reservas

Ecológicas.

2.7.17 Taxas Federais e Internacionais para a Proteção à Propriedade Intelectual

Esta atividade, gerenciada pela Agência USP de Inovação, receberá recursos para atendimento de despesas e taxas para proteção intelectual, em especial para obtenção de patentes

(32)

lv.

RESERVASORÇAMENTARIAS

Em havendo disponibilidades orçamentárias, deverão ser previstos os seguintes itens

3.í.Reserva deContingência

Esta reserva, administrada pela COP, é destinada à solução de problemas emergenciais e

situações não previstas na proposta orçamentária inicial.

3.2. Reserva Patrimonial de Contingência

Constituída nos termos do Capítulo V e Vll da Resolução Ng 7344 será "formada por excedentes financeiros. O uso dos recursos que constituam a reserva patrimonial de contingência é

restrito a situações de excepcional necessidade, conforme vier a ser deliberado pelo Conselho

Universitário, sendo vedada, em todo caso, sua utilização de modo a gerar despesas adicionais de

ca ráter permanente"

A situação financeira da reserva patrimonial de contingência será acessível ao conhecimento

(33)

ANEXO

Composição das Receitas - 2019

l -COMPOSIÇÃO DAS RECEITAS ESTADUAIS

A) ESTMA'TWA DE ARRECADAÇÃO DE CMS. A.l) Quota-parte dos Muícbios (25%). A.2) Qmta-parte do Estado (75%).

RS 146.304.593.000 RS 36.576.148.250 RS 109.728.444.750

Parâmetros económicos

Foi consderada a arrecadação até julho de 201 8 e as previsões de encerramento do exercbio

Inflação em 201 8: 4.5oK (IGP-DD Crescimento do PIB: 2,7%o

B) RECURSOS DESnl\IDOS AOS PROGRAMAS HABÍTACDl-UB

inversões Financeiras RTE - Seca.Habitação Programa 250S - Seca. Habitação

RS RS R$ 1.525.645.862 925.645.862 600.000.000 c) ESTUATWA DE ARRECADAÇÃO DE CMS Lhuioo E PEP/ESTADO (BASE DE cÁLcuLO DOS

PERCEN'VAIS OAS UNIVERSIDAOES) (C = A2 - B). R$ 108.202.798.888 D) 'TRANSFERENCIAS DA UNIÃO REF. LEI COMPLEMEl\ATAR N' 87 de 13/09/96. RS 455.448.825

2 - COMPOSIÇÃO DAS RECEITAS DA USP

3 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS 3.1 - CMS

ICh/B previsto 2018 (2a Revisão). Eh/B previsto 2018 (inicbl). ICA/S previsto 2017 (2a Revisão). IChlb previsto 2017 (inicial. ICha; previsto 2016 (2a Revisão).

ICh/B previsto 2016(inicial). ICA/B previsto 2015. ICh/B previsto 2014. .R$ RS .RS RS .R$ RS RS RS

ICMS QPE ICMS QPE s/ habitaçã( 101 .833.337.1 94 100.307.691 .332 99.980.621.426 98.405.717.076 95.104.323.688 93.604.323.898 95.970.750.000 94.470.750.210 91.986.196.301 90.611.083.924 98.417.000.000 97.041.887.623 96.524.000.000 95.290.058.234 91.922.150.000 Variação Anual 3.2 - Programas Habitadonaís 2018. 2017. 2016. 2015. 2014. .RS .RS R$ .RS Valor Nominal 1.525.645.862 1.499.999.790 1.375.112.377 1.233.941.766 1.248.031.030 Variação Anual 1.71% 9.08% 11.44% .1.13% 8.54%

DISCRIMINAÇÃO LOA 201 9 LOA 2018 Variação %

LOA 2019/201 8 FONTE - RECURSOS DO TESOURO DO ESTADO R$

Quota pane sobre o EH/s(5.0295%) RS Quota-parte sobre Lei Kandir (5.0295%) RS

5.503.556.746 5.4B0.649.947 22.9D$.799 4.999.283.910 4 976.377 111 22.908.799 FONTE-RECURSOSPROPRIOS R$ bnO VbEULADOS RS RECEIAS VFEULADAS RS 195.992.761 B0 50] 000 llS.492.761 178.640290 69 480 000 109.160.290

(34)
(35)

UNIVERSIDADE DE SAOPAULO

$

NORMADEPLANEJAMENTO

PLURIANUAL 201 9-2022

(36)

1. Introdução

Em atendimento ao previsto no Capítulo 1, art.I', da Resolução 7344 de 30 de maio de 2017, apresentamos para aprovação do Conselho Universitário o presente documento contendo o Planeamento Plurianual da USP para o período dc 201 9 a 2022, o qual estabelece os parâmetros para evolução das despesas gerais da Universidade, com destaque para o nível de comprometimento das receitas do Tesouro do Estado com a folha de pagamento, bem como as metas relativas à contratação de servidores e aos níveis de investimento em infraestrutura e equipamentos nos próximos anos.

Este documento está dividido em mais quatro itens além dessa breve introdução. No item 2, discutiremos as premissas relativas ao cenário macroeconómico que

serviram de base para o cálculo das estimativas de crescimento da arrecadação do ICMS

e dos repasses

financeiros

do Tesouro

do Estado.

No item 3, apresentaremos

as

justificativas para a recomposição do quadro de professores e de implantação das novas etapas de progressão na carreira docente e dos funcionários técnico-administrativos, decisões estratégicas para o desenvolvimento da Universidade. No item 4, faremos uma

análise da evolução recente das despesas com outros custeios e investimentos. Por fim,

no item 5, apresentaremos o quadro resumo do Plano Plurianual para o período em

questão.

2. Cenário macroeconómico

Levando em consideração o alto grau de incerteza relativo ao desempenho económico do país e do Estado de São Paulo nos próximos anos, o que resulta num aumento da volatilidade das expectativas do mercado em relação ao nível de atividade

da economia, adoramos como base para nossas estimativas de crescimento da

arrecadação do ICMS e dos repasses financeiros do Tesouro para a USP um intervalo de variação do PIB de 1,5% a 2,5% ao ano e um crescimento anual do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE) de 4,5%, equivalente ao centro da meta de inflação definida pelo Banco Central do Brasil.

(37)

Além de guardar consistência com as mais recentes proleções do mercado para a economia brasileira nos próximos anos (Boletim Focus), esse intervalo de crescimento do PIB é compatível também com a evolução histórica desse indicador nos últimos anos, o qual apresentou uma média de crescimento da ordem de 2,35% a.a. entre 2003 e 2017.' Já com relação ao comportamento do IPCA, a média do período (6,04% a.a.) superou o centro da meta definido pelo Banco Central, porém, para os próximos anos, estamos assumindo que este último manterá uma postura mais atava no sentido de manter a variação do nível de preços dentro dos patamares previstos pelo sistema de

metas de inflação (Gráfico l).

Gráfico l

Taxas de Variação do PIB Brasileiro entre 1996 e 2017 %

12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2,0 .4,0 6,0 2011 2012;2013 2014 .3,6 -3,5 P}B % --0- IPCA % Fonte: IPEADATA

Como seria de se esperar, o desempenho

geral da economia brasileira afeta

diretamente o volume de repasses financeiros do Governo do Estado para a USP. Nesse sentido, chama a atenção o impacto da atual crise económica sobre as receitas provenientes da arrecadação do ICMS para a Universidade, as quais despencaram quase

17%, em termos reais, no período entre 201 3 e 2016. Mesmo considerando uma taxa de crescimento real da anecadação da ordem de 2,5% a.a. até 2022, equivalente ao limite

(38)

superior das expectativas de crescimento do PIB, as receitas recebidas pela USP ainda continuarão abaixo do patamar pré-crise (Gráfico 2).'z

Gráfico 2 -- Evolução dos Repasses do Tesouro do Estado para a USP deflacionados pelo IPCA(Base 2018) e Valores Projetados até 2022(R$ milhões)

6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Fonte: CODAGE

3. Contratações e progressão na carreira docente

O número de docentes ativos da USP vem se reduzindo nos últimos anos. Entre dezembro de 2014 e setembro deste ano, o quadro de docentes ativos da Universidade teve uma redução de 360 pessoas, passando de 6.137 para 5.777. Esse fato resultou da impossibilidade de reposição das vacâncias ocorridas no período, em virtude da gravidade da situação orçamentária e financeira da USP mencionada no item anterior. Dada a continuidade do crescimento do número de alunos matriculados (graduação, pós-graduação e especiais) nesse mesmo período, houve um aumento na relação aluno-docente que passou de aproximadamente 15 alunos por aluno-docente ativo em 2014 para 17

neste ano (Gráfico 3).

: Normalmente, a arrecadação do ICMS tende a superar as taxas de crescimento (ou queda) do PIB,

porém, dado o aumento da incerteza com relação ao desempenho futuro da economia, optamos por adorar uma hipótese mais conservadora em relação ao crescimento dos repasses financeiros nos próximos anos.

(39)

Gráfico 3 -- Evolução do número de docentes ativos e da relação aluno/docente da USP entre 2003 e 2018 6.500 6.000 18 5.500 5.000 4.S00 4.000 3.500 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201S 2016 2017 2018

= Docentes --O= Relação Aluno/Docente

Fonte: CODAGE

Para reverter essa tendência, propõe-se a autorização de contratação de 250

novos docentes em 2019 e mais 150 cm 2020, as quais somadas

às 150 vagas já

autorizadas em 201 8, perfazem um total de 550 contratações no período. Considerando um custo anual de R$ 1 70,5 mil por docente ativo, já incluídos os gastos com benefícios e encargos patronais, o custo total dessas novas contratações será de R$ 42,6 milhões em 2019 e de R$ 25,6 milhões em 2020. A tabela l abaixo apresenta em detalhes as estimativas de custos anuais de cada uma dessas etapas de contratação.'

Tabela l Custos Anuais estimados da contratação docente 2018 2020

1) Inclusive encargos patronais, 1/3 de férias e 13g salário

' Considerando as tabelas salariais vigentes. O impacto das novas contratações nos gastos totais da Universidade, bem como seus impactos em termos dos níveis de comprometimento das receitas do

Tesouro com pessoal e da composição do déficit/superávit nos próximos anos será apresentado com mais Regime de

contratação Referência Ano Qtde

Custos Anuais - R$ milhões

Vencimentosl VA+VR CustoTotal

RDIDP MS-3. 1

2018 150 23,2 2,3 25,6

2019 250 38,7 3,9 42,6

2020 150 23,2 2,3 25,6

(40)

No que diz respeito à valorização da função docente c dos servidores técnico-administrativos, propõe-se também a implantação de uma nova etapa dc progressão na carreira para cada uma dessas categorias, com o objetivo de fornecer um horizonte de progressão funcional para os servidores da USP ao longo dos próximos cinco anos. O custo total estimado dessas duas medidas é de R$ 26 milhões anuais, sendo R$ 13 milhões para a categoria docente e R$ 1 3 milhões para a carreira dos servidores técnico-administrativos.

4 Despesas com outros custeios e investimentos

(OC&l)

Após atingir um pico de R$ 1,35 bilhões, as despesas totais com outros custeios

e investimentos da USP tiveram uma redução de quase 50%, em termos reais, entre 2013 e 2017 (Gránlco 4). Embora tenham ocorrido reduções cln praticamente todas as alíneas de gasto nesse período, a queda foi proporcionalmente maior em relação aos investimentos do que em relação às despesas com custeio. No primeiro caso, os valores despendidos se reduziram de cerca de R$ 388 milhões em 2013 para R$ 47 milhões no

ano passado, ao passo que as despesas de custeio foram de R$ 962 milhões para R$ 61 6

milhões, uma queda de, respectivamente, 90% e 36% (Gráfico 5).

Gráfico 4 -- Evolução das Despesas com Outros Custeios e Investimentos entre

2003 e 2018 -- R$

milhões(Valores Reais/

IPC-JIPE)

1.600 1.400 1.200

Q

1.349 l.ooo

a

i.oi6

Q

í.019 800 600 400 200 702 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: CODAGE.

(41)

Gráfico 5 -- Evolução das Despesas de Custeio e Investimentos entre 2003 e 2017

R$ milhões (Valores Reais /

IPC-JIPE)

1.200 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 l.ooo 800 600 400 200 0

- OnCustelo --O= Investimento(eixo da direita)

Fonte: CODAGE

Nesse sentido, além da alocação de um maior volume de lccursos nas alíneas relacionadas à modernização da infraestrutura e compra de equipamentos, propõe-se

também um reordenamento das despesas da Universidade em favor destes últimos. Isso

poderá ser feito por meio da continuidade das medidas de racionalização e controle dos gastos de custeio, sobretudo, no que diz respeito aos contratos de serviços terceírizados.

Dentre esses, os que parecem ter maior potencial de redução são os contratos de serviços de portaria e vigilância, dada a possibilidade de ampliação dos investimentos

em novos sistemas de monitoramento eletrânico, em muitos casos, mais baratos e

eficientes. A propósito, a análise da evolução desse tipo de despesa nos últimos quinze anos sugere que seu crescimento não guarda relação com o aumento de área construída

ou com o maior número de pessoas

circulando pelos ca/7p/ da USP nesse período

(42)

GráHlco 6 -- Evolução das Despesas com os Serviços de Limpeza e Vigilância na

USP entre 2002 e 2017 -- R$ milhões(Valores Reais/ IPC-FIPE)

160 140 120 100 80 60 40 20 0 00 00 00 00 00 00 00 00 00

--a= Serviços de Limpeza CODAGE

--O= Serviços de Vigilância

Fonte

Pelo gráfico acima, percebe-se um crescimento quase que exponencial das despesas com contratos de portaria e vigilância, sobretudo, no período entre 2009 e 2013, quando estas atingiram um total de R$ 134 milhões no ano. Após esse pico,

houve uma redução bastante significativa, porém, estas se mantiveram num patamar

ainda elevado da ordem de R$ 92,4 milhões, o que representa um crescimento de 85%

em relação a 2009.

5. Planejamento Plurianual da USP 2019-2022

Com base nas expectativas de crescimento da economia e de inflação

mencionadas na seção 2, estimamos um intervalo de 6% a 7% de crescimento nominal

das receitas totais da USP no período em análise, com exceção da variação prevista de

2019 em relação ao ano corrente que é de 8%, em termos nominais, por conta de

estimativas mais otimistas de arrecadação do ICES por parte do Governo do Estado na recente Proposta Orçamentária enviada à Assembleia Legislativa do Estado São Paulo

(43)

No que diz respeito às despesas totais da Universidade, segue um resumo das

propostas apresentadas até o momento:

a) Contratação de 250 novos docentes em 2019 e mais 150 em 2020, as quais somadas às 150 contratações já autorizadas eln 201 8, perfazem um total de 550 novos professores no período, Guio custo total será de R$ 93,8 milhões;

b) Implantação de uma nova etapa de progressão na carreira para os docentes e

para os servidores

técnico-administrativos,

ao custo de R$ 26 milhões ao

ano, com horizonte de progressão funcional de cinco anos;

c) Priorização para os gastos relacionados à modernização da infraestrutura e

compra de novos equipamentos

e manutenção

da política de redução das

despesas

com outros custeios, em especial, com os contratos de serviços

terceirizados;

d) Atenção para os gastos com a permanência estudantil, levando em conta o con)unto de bolsas e auxílios a oferecer.

A partir dessas considerações, apresentamos abaixo três possíveis cenários de Planos Plurianuais com um resumo dos impactos orçamentários e financeiros dessas

medidas ao longo dos próximos quatro anos, bem como a evolução dos níveis de

comprometimento das receitas do Tesouro do Estado com as despesas da folha de

pagamento em cada ano e as projeções de aQ{/ic// ou superáv// orçamentários para o período em questão. A diferença entre cada um desses cenários está relacionada às diferentes hipóteses relativas ao crescimento do PIB nos próximos anos.

Referências

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