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FORTISSIMO Nº I N A S T R A S M T A N A A R T Ó K VELOCE 15/04

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Academic year: 2021

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E R A

S M

G I N A S T

FORTISSIMO Nº 6 — 2016

R A V E L

E T A N A

B A R T Ó K

PRESTO VELOCE 14/04 15/04

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MINISTÉRIO DA CULTURA E GOVERNO DE MINAS GERAIS APRESENTAM

PRESTO VELOCE 14/04

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3 Cem anos atrás – exatamente em

11 de abril de 1916 –, nascia na Argentina um dos mais importantes compositores latino-americanos, Alberto Ginastera, que iria projetar internacionalmente o sabor e o talento de nosso continente. Na noite de hoje, apresentamos seu Primeiro Concerto para Piano, pelas mãos de seu conterrâneo, o destacado pianista Luis Ascot, que estreia com a Filarmônica nesta ocasião. Retornando para dirigir nossa Orquestra pela segunda vez estará o chileno Rodolfo Fischer, que nos apresentará a charmosa suíte da

Caros amigos e amigas,

FABIO MECHETTI

Diretor Artístico e Regente Titular Mamãe Gansa de Ravel, assim como o famoso Moldávia de Smetana. Concluindo o programa, e justificando a confiança que todo o cenário musical nacional deposita na Filarmônica, será apresentada a suíte de O Príncipe de Madeira do húngaro Béla Bartók, obra de grande desafio dentro do repertório sinfônico universal. Certamente uma noite de grandes emoções e contrastes. Tenham todos um grande concerto.

F

O

T

O: ALEXANDRE

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5 4 F O T O: R AF AEL MO TT A

FABIO MECHETTI

diretor artístico e regente titular

D

esde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo

Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

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7 6

Maurice  RAVEL

Mamãe Gansa: Suíte

Pavane de la Belle au Bois dormant | Pavana da Bela Adormecida na Floresta Petit Poucet | Pequeno Polegar

Laideronnette, Impératrice des Pagodes | Feinha, Imperatriz dos Pagodes Les entretiens de la Belle et de la Bete | As conversas da Bela e da Fera

Le Jardin feérique | O Jardim das Fadas

Alberto  GINASTERA

Concerto para piano nº 1, op. 28

Cadenza e varianti Scherzo allucinante Adagissimo Toccata concertata

Bedrich  SMETANA

O Moldávia

Béla  BARTÓK

O Príncipe de Madeira, op. 13: Suíte

Vorspiel | Prelúdio

Die Prinzessin | A dança da princesa Der Wald | A dança da floresta

Arbeitslied des Prinzen | Canto de trabalho do príncipe Der Bach | O regato

Tanz des holzgeschnitzten Prinzen | Dança da princesa e do príncipe de madeira Nachspiel | Epílogo

RODOLFO FISCHER, regente convidado

LUIS ASCOT, piano

INTERVALO PROGRAMA

R

G

S

B

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9 Reconhecido como um dos principais

regentes chilenos, Rodolfo Fischer vive na Suíça e leciona Regência Orquestral na Academia de Música de Basel. O maestro tem regido importantes orquestras, como as de Copenhagen, Odense e Sonderborg, na Dinamarca; Principado de Astúrias, Espanha; sinfônicas de Basel e de Lucerna, na Suíça; Sinfonica di Bari, Itália; Orquestra Danubia, Hungria; e Auckland Philarmonia, na Nova Zelândia. Na América do Sul regeu a Osesp, a Sinfônica Nacional da Colômbia, as orquestras do Theatro Municipal de São Paulo e do Teatro Municipal de Santiago, a Filarmônica de Buenos Aires, Filarmônica de Minas Gerais, Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica Brasileira e Orquestra Estable de La Plata, entre outras.

Rodolfo Fischer foi regente residente do Teatro Municipal de Santiago de 1998 a 2002, onde regeu concertos, turnês e as temporadas de verão. Seu trabalho em ópera tem recebido grande reconhecimento, em especial pelos mais de vinte títulos que dirigiu em Santiago. Em 2012 regeu duas óperas de Mozart – uma nova produção de Don Giovanni no Teatro Municipal de Santiago e Idomeneo no Theatro Municipal de São Paulo, palco onde havia debutado com êxito em 2008 regendo Falstaff de Verdi. Sobre Don Giovanni, disse o jornal El Mercurio: “Rodolfo Fischer (...) dirige com imperiosa segurança – sem ler a partitura –, com inteligente riqueza de matizes e intensidade que

retém constantemente a atenção. Perfeito o manejo dos complicadíssimos concertati e do sempre assombroso septeto que encerra o primeiro ato”. A ópera Ainadamar, do argentino Osvaldo Golijov, foi regida por Fischer frente à Sinfônica Nacional da Colômbia em 2012, no Teatro Mayor, e, em 2010, no concerto de gala do bicentenário do Teatro Argentino de La Plata. Em 2006, Rodolfo Fischer debutou no Teatro Colón de Buenos Aires com Così fan tutte. Nesse ano, fez sua estreia também com a Ópera Nacional da Dinamarca, assinando a direção musical de As bodas de Fígaro e ganhando destaque como regente mozartiano. Em 2002, Fischer recebeu o Prêmio Altazor pela direção musical de Madame Butterfly no Teatro Municipal de Santiago. Recentemente, regeu A Voz Humana de Poulenc com a Orquestra Sinfônica Brasileira; Jenufa de Janacek com a Cia Buenos Aires Lírica; Carmina Burana de Orff e um concerto com obras de compositores colombianos com a Sinfônica Nacional da Colômbia. Rodolfo Fischer é formado em regência orquestral pelo Curtis Institute of Music da Filadélfia, como aluno do professor Otto Werner Muller. Formou-se também com distinção pela Faculdade de Artes da Universidade do Chile e estudou piano em Nova York com o pianista Richard Goode.

F O T O: JO Ã O CALD A S

RODOLFO

FISCHER

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11 Luis Ascot, professor honorário do

Conservatório de Música de Genebra, Suíça, começa seus estudos de piano aos cinco anos com Poldi Mildner em Buenos Aires, sua cidade natal. Em seguida, estuda com Guiomar Novaes, Magdalena Tagliaferro e Jacques Klein no Rio de Janeiro, Brasil, país onde residiu durante oito anos. Em 1971, transfere-se para Genebra com bolsa de estudos do governo suíço para trabalhar com Harry Datyner. Em 1973, obtém o Primeiro Prêmio de Virtuosidade e o Prêmio Paderewski, dados pelo Conservatório de Música da cidade. Seus mestres, Moriz Rosenthal, Theodor Szántó, Isidor Philipp e Edwin Fischer, descendentes diretos de pianistas da escola de Franz Liszt e de Ferruccio Busoni, deram a Luis Ascot rigor na leitura musical e a necessária liberdade para encontrar sua própria personalidade.

Luis Ascot foi premiado em concursos na Argentina, no Brasil e em

competições internacionais. Sua carreira levou-o a cenários como o Conservatório Real de Música de Bruxelas, Victoria Hall de Genebra, Concertgebouw de Amsterdã, Tonhalle de Zurique, Wigmore Hall de Londres, Carnegie Hall e Hunter College de Nova York, Kennedy Center de Washington, DC, a Sala da Assembleia das Nações Unidas em Genebra e a da Unesco em Paris, o Palácio de Belas Artes do México e o Teatro Colón de

Buenos Aires. Em 1995 realizou extensa turnê pela Índia e em 2007 pela China. Intérprete privilegiado e amigo pessoal do compositor argentino Alberto Ginastera, Luis Ascot vem difundindo a sua música e tem obtido reconhecimento da crítica pela interpretação da obra para piano solo e do Primeiro Concerto para Piano e Orquestra de Ginastera. Em 2003, quando se completaram vinte anos do seu falecimento, Ascot realizou concertos em países da Europa e da América. Em 2008, foi escolhido pela Orquestra Filarmônica de Buenos Aires como solista do Primeiro Concerto para Piano de Alberto Ginastera nas comemorações do centenário do Teatro Colón. Nesse mesmo ano, interpretou o Concerto no Festival de Miami, Estados Unidos, em homenagem aos 25 anos da morte do compositor argentino. O ano de 2016 marcará novamente sua participação nas diferentes homenagens a Ginastera, por ocasião do centenário do seu nascimento. Já está programada sua apresentação com a Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, no Teatro Colón, bem como com a Filarmônica de Minas Gerais, Brasil, de Bogotá, Colômbia e México, entre outras. Também estão marcados recitais dedicados ao compositor na América do Sul, Estados Unidos e Europa, especialmente na cidade de Genebra, onde Ginastera viveu seus últimos anos e descansa no Cemitério dos Reis, junto a Jorge Luis Borges.

LUIS

ASCOT

F O T O: ADRIÁN MARIO TTI

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12

R

INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, contrafagote, 2 trompas, tímpanos, percussão, harpa, celesta, cordas.

PARA  OUVIR

CD Ravel – Boléro; Ma mere l’oye; Daphnis et Chloé; Valses nobles et sentimentales – Czecho-Slovak Radio Symphony Orchestra – Kenneth Jean, regente – Naxos, Alemanha – 1989

PARA  ASSISTIR

Orquestra Filarmônica da Rádio da Holanda – Edward Gardner, regente Acesse: fil.mg/rgansa

PARA  LER

Vladimir Jankélévitch – Ravel – Coleção Solfèges – Éditions du Seuil – 1972

França, 1875 – 1937

As obras orquestrais constituem um dos aspectos mais fascinantes da criação de Ravel. Filho de um engenheiro apaixonado pela Mecânica, o compositor herdou do pai o amor pelo detalhe, pela miniatura, pela precisão artesanal do trabalho bem feito (de “um relojoeiro suíço”, como diria Stravinsky). A orquestra, para esse gênio das sonoridades, tornou-se o meio mais adequado de expressão.

Justamente famosas são também as transcrições que Ravel realizou de partituras originalmente destinadas ao piano, sobre obras próprias ou de outros compositores. Nesse processo, Ravel reconsidera o

material inicial pensando-o em termos orquestrais, submetendo-o a uma segunda gênese, tão original como se fora uma nova obra.

Os cinco contos de fadas de Ma mère l’oye foram escritos para piano a quatro mãos em 1908 e orquestrados três anos depois. O título Mamãe Gansa refere-se ao livro homônimo de contos de fadas do famoso Charles Perrault, ao qual pertencem as duas primeiras peças da suíte. Graves contrabaixos preparam o início da Pavana da Bela

Adormecida na Floresta. O ritmo lento dessa antiga dança, embalado por um longínquo carrilhão, serve de acalanto para a princesa. Seus doces sonhos evoluem sobre uma melodia transparente, iluminada pela flauta e depois pelo clarinete. O misterioso clima medieval acentua-se com o emprego do antigo modo eólico. No conto seguinte, o Pequeno Polegar vagueia no centro da floresta ameaçadora. Ele acreditava achar facilmente o caminho de casa, pois o marcara com pedacinhos de pão. Mas os pássaros comeram as migalhas. Acompanhando as hesitações do personagem, os violinos tocam uma sequência de colcheias em terças, através de constantes mudanças de compasso (2/4, 3/4, 4/4, 5/4). A melodia confiada ao oboé e, depois, ao corne inglês, parece andar a esmo. Os passarinhos fazem ouvir

seus cantos, nos violinos e na flauta. A caminhada continua, até que a luz da casa se revela no último acorde, dissipando a angústia e a escuridão. Na peça de Mme. d’Aulnoy, Feinha, Imperatriz dos Pagodes, a princesinha oriental apresenta sua orquestra de porcelana tocando instrumentos de nozes e conchas. Mas que riqueza de sonoridades! A marchinha usa o modo pentatônico, e a melodia emprega apenas notas que correspondem às teclas pretas do piano. Em As conversas da Bela e da Fera, retiradas do conto da Condessa de Beaument, a orquestração de Ravel caracteriza a Bela com o encantador tema do clarinete, em ritmo de valsa: — Quando eu penso em seu coração, você não me parece feio. A Fera responde com a voz soturna do contrafagote:

— Sou um monstro; mas morrerei feliz, já que tive a alegria de te conhecer. — Você não morrerá!

Após um crescendo que se estanca bruscamente, o glissando da harpa anuncia a quebra do sortilégio – sob os traços do monstro, estava escondido um Príncipe Encantado. No movimento final da suíte, a Bela Adormecida desperta com o beijo de seu príncipe. O casal é conduzido ao esplendor de O Jardim das Fadas, que eles percorrem apaixonados, até a fascinante apoteose final.

Maurice

RAVEL

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PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce

músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta

o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.

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G

INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, requinta, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, celesta, harpa, cordas.

PARA  OUVIR

CD Nissman plays Ginastera – The Three Piano Concertos – Michigan University Symphony Orchestra – Kenneth Kiesler, regente – Barbara Nissman, piano – Pierian Recording Society – 2013 Orquestra Sinfônica de Chicago – Leonard Slatkin, regente – Barbara Nissman, piano

Acesse: fil.mg/gpiano1

PARA  LER

Deborah Schwartz-Kates – Alberto Ginastera: A Research and Information Guide – Routledge – 2010

Argentina, 1916 – Suíça, 1983

Quem espera ouvir no Concerto para piano nº 1 do compositor

argentino Alberto Ginastera uma obra típica do gênero piano e orquestra surpreende-se. Ainda que a primeira aparição do solista, em vigorosa cascata de oitavas, remeta às marcantes introduções dos concertos de Schumann, Grieg e Rachmaninov, quaisquer analogias com outras obras do gênero se encerram por aí. Na obra de Ginastera, a soma das notas dos três acordes orquestrais que prenunciam o piano dão os doze tons da série dodecafônica: base estrutural das dez microvariações que formarão o primeiro movimento. Tal complexidade, no entanto, não intervém negativamente na força comunicativa da obra. Para delimitar onde se encerra o tema e iniciam-se as variações, basta perceber o primeiro solo do piano, lento e dolcissimo: a primeira variação. Na coda, os elementos temáticos iniciais ressurgem mais agressivamente, concluindo o movimento. Os três movimentos seguintes são uma ampliação da Sonata para piano nº 1 de Ginastera, escrita quase dez anos antes, uma das obras mestras do repertório moderno latino-americano. O segundo movimento, sugestivamente batizado Scherzo allucinante, é delicado e fantasmagórico. O universo irreal prossegue no

terceiro movimento, Adagissimo, iniciado por solo de viola. A melodia do piano, flexível, pontilhada em grandes intervalos, dá lugar a uma inusitada citação: um pasticho do movimento lento do Quarto Concerto para Piano de Beethoven.

O quarto movimento, uma tocata em forma rondó, remete às obras para piano iniciais de Ginastera, nas quais misturava ritmos gaúchos argentinos e melodias folclóricas, com clara influência de Bartók e Stravinsky. O movimento é baseado no malambo, dança típica dos pampas argentinos em que um homem sapateia sob o rasguear do violão. Prova da conexão da música de Ginastera com sua contemporaneidade

foi a versão dessa tocata pela banda de rock progressivo britânica Emerson, Lake & Palmer, realizada em 1973 com aprovação do próprio compositor: “nunca ninguém tinha sido capaz de capturar a minha música dessa forma. Assim é como eu imaginei”. Ginastera acreditava que o artista cria o belo quando é transfigurado através do impulso da criação e compartilha em seu trabalho elementos pessoais e elementos da humanidade. Só assim a arte torna-se translúcida e clara: “torna-se universal”. O Concerto para piano nº 1 não é a primeira obra para piano e orquestra do compositor: aos dezenove anos ele compôs o Concierto Argentino para Piano e Orquestra, que ainda permanece desconhecido. Comissionado pela Fundação Koussevitzky, o Concerto para piano nº 1 foi estreado a 22 de abril de 1961, durante o 2º Festival Interamericano de Música de Washington. A execução ficou a cargo do pianista brasileiro João Carlos Martins e da Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, sob a regência de Howard Mitchell. Na semana seguinte, o Festival acolheu a estreia da Cantata para América Mágica de Ginastera, outro estrondoso sucesso que impulsionou a fama do brilhante compositor argentino na cena internacional.

Alberto

GINASTERA

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MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre

em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.

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S

17

INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.

PARA  OUVIR

CD Smetana – MaVlast – Orquestra Sinfônica de Boston – Rafael Kubelik, regente – Deutsche Grammophon – 1990

PARA  ASSISTIR

Orquestra de Câmara da Europa – Nikolaus Harnoncourt, regente

Acesse: fil.mg/smoldavia

PARA  LER

R. P. Suermondt – Smetana and Dvorák – Sidgwick & Jackson – s/d

Boêmia, atual República Tcheca, 1824 – 1884

Costuma-se considerar as ditas Escolas Nacionais, que surgem a partir da segunda metade do século XIX, como espécies de derivações do Romantismo. Seria mais genuíno, porém, observá-las como suas herdeiras. O fato é que, se Liszt e Wagner levaram o Romantismo a um ponto tão extremo que só a descoberta de novos caminhos seria a alternativa possível, isso abre a porta para um movimento de renovação nacional que se estende à maior parte dos países europeus (e, um pouco mais tarde, para além deles). Nesse ponto, a História da música se alinha à História política, e a tomada de consciência de identidades nacionais e de sentimentos patrióticos faz da música europeia menos cosmopolita e mais multinacional. A hegemonia impositiva das músicas alemã e italiana gera uma reação que buscará na singularidade sua válvula de escape. As Escolas Nacionais encontram essa singularidade na emancipação de modalismos regionais e na assimilação de

características específicas das suas respectivas tradições musicais: ritmos, escalas, melodias tradicionais e certos gêneros ou estilos instrumentais. Fundamentadas em um folclore vivo, essas escolas seguem

caminhos próprios e independentes e, devidamente consolidadas, não sucumbirão à pressão que virá, mais tarde, do Expressionismo alemão, de um lado, ou da música revolucionária de Debussy e Ravel, de outro. É nesse contexto que surge a figura de Bedrich Smetana. Smetana deixou um legado tão significativo que fez da escola tcheca continuamente fecunda, ao contrário de outras correntes nacionais (como a húngara), que sofreram um eclipse, até se renovarem pelos ares do século XX. Suas oito óperas foram

definitivas para consolidar a linguagem que seus compatriotas iriam lapidar e desenvolver. De sua música sinfônica, sua obra-prima é sem dúvida o ciclo de seis poemas sinfônicos intitulado MaVlast (Minha Pátria), dentre os quais destaca-se o segundo: Vltava, mais conhecido pelo seu nome em alemão: Die Moldau (O Moldávia).

MaVlast foi composto entre 1874 e 1879, quando a saúde mental do compositor se encontrava em declínio. Embora seja um ciclo de seis obras, cada uma delas foi concebida como uma peça autônoma. O Moldávia foi composto em 1874 e estreado no ano seguinte, sob a batuta de Adolf Cech. É sabido que o poema sinfônico, como em Liszt e, mais tarde, Richard Strauss, baseia-se em um argumento literário. O Moldávia foge à regra. O próprio rio é o mote do compositor, que o pinta desde suas nascentes, passando por suas corredeiras até o seu desaguar no rio Elba.

O tema principal da obra, baseado em uma antiga canção folclórica tcheca (reelaborada pelo compositor), tem uma grande similaridade com a melodia do hino nacional de Israel. Há quem diga que um tenha servido de base para o outro. O fato, porém, é que os modalismos das tradições musicais de ambos os povos possuem elementos comuns. O Moldávia é, sem dúvida, uma das obras mais conhecidas e executadas de Smetana. Com razão! Ele é uma bela amostra das origens dessa Escola Nacional que ainda hoje mantém frescor e fecundidade.

Bedrich

SMETANA

MOACYR LATERZA FILHO Pianista e

cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística.

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B

INSTRUMENTAÇÃO

2 piccolos, 4 flautas, 4 oboés, 2 cornes ingleses, requinta, 4 clarinetes, clarone, 4 fagotes, 2 contrafagotes, 4 trompas, 6 trompetes, 3 trombones, tuba, 2 saxofones, tímpanos, percussão, 2 harpas, celesta, cordas.

PARA  OUVIR

CD Bartók – The Wooden Prince; Cantata Profana – Chicago Symphony Orchestra & Chorus – Pierre Boulez, regente – Deutsche Grammophon, CD 435863 – 1992 Orquestra Sinfônica de Londres – Antal Doráti, regente | Acesse: fil.mg/bmadeira

PARA  LER

Pierre Citron – Bartók – Coleção Solfèges – Éditions du Seuil – 1963

Hungria, 1881 – Estados Unidos, 1945

Bartók compôs o balé O Príncipe de Madeira logo depois da ópera O Castelo do Barba Azul, entre 1914 e 1916, período em que, na Hungria, a população ressentia-se do confinamento imposto pela Primeira Guerra. Nas duas obras ele contou com a parceria do poeta Béla Balazs, que as concebeu como soturnas fábulas simbolistas. No caso da ópera, os autores tiveram o suporte da lenda bastante conhecida do Barba Azul; porém, o libreto e a música do balé foram considerados muito sombrios para uma simples fantasia coreográfica. Mais tarde, Bartók extraiu do bailado uma suíte de orquestra. A instrumentação exuberante privilegia os instrumentos de percussão (sobretudo o papel solista do xilofone) e traz a curiosidade tímbrica de uma celesta a quatro mãos. O Prelúdio constrói um crescendo a partir do quase inaudível pianissimo nos contrabaixos e tímpanos e, como um amanhecer, descortina o cenário – dois castelos, separados por densa floresta e um regato. No primeiro castelo, aos cuidados de uma Fada, vive a Princesa. Do outro, o Príncipe observa-a a dançar no bosque.

A dança da princesa apresenta um tema irônico do clarinete, ao qual se contrapõem as flautas, sobre os dedilhados das cordas. O Príncipe apaixonado tenta aproximar-se. Mas, por ordem da Fada, as árvores se opõem à sua passagem. Sustentada pelos tímpanos, A dança da floresta, de caráter impressionista, cria grande agitação e conduz a um violento tutti. As árvores só se acalmam com as notas encantadas da harpa. Para chamar a atenção da Princesa, o Príncipe cria um sósia de madeira ornamentando seu cajado com a coroa, o manto e seus próprios cabelos. Canto de trabalho do príncipe. A Fada dá vida a esse manequim, cujo tema é caracterizado nos pizzicatos das

cordas col legno e pelo importante desempenho do xilofone. O boneco entalhado logo conquista o coração da curiosa Princesa.

O regato mantém o Príncipe afastado, ameaçando-o com a dança das águas. Anunciadas nas madeiras e nas cascatas da harpa e da celesta, as ondas em tumulto formam violento agitato da orquestra. Despojado e desprezado, o rapaz se desespera. Diante de tamanha tristeza, finalmente, a Fada se comove. Ela, então, ordena que toda a Natureza devolva ao Príncipe a antiga beleza, coroando-o de flores como Rei do Bosque. Por outro lado, o mecanismo do manequim se altera e seus movimentos tornam-se grotescos. A Dança da princesa e do príncipe de madeira possui novidades tímbricas, rusticidade e bastante complexidade rítmica. Ao final, a Princesa o rejeita. Cheia de admiração, ela percebe o esplendor do verdadeiro Príncipe. Mas, para encontrá-lo, deverá suplantar os mesmos obstáculos que ele antes havia enfrentado – a floresta, as águas turbulentas, até o sacrifício da própria beleza. Só assim ela se tornará digna de seu amor. Cheio de compaixão, o Príncipe enfim abraça a Princesa. No Epílogo, a Natureza retoma seu aspecto aprazível em notas sustentadas por madeiras e cordas. Sobre os arpejos da harpa, a orquestra se cala em clima de paz e felicidade, de volta à tonalidade original.

Béla

BARTÓK

O PRÍNCIPE DE MADEIRA, OP. 13: SUÍTE

(1914/1917, revisada em 1932)

25 min

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce

músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta

o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.

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Construir um mundo melhor a partir da educação e da cultura: esse é o intuito da Supermix ao apoiar as palestras dos Concertos Comentados da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

E olha que de construção a gente entende bastante.

F

O

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O: ALEXANDRE

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23 * principal ** principal associado *** principal assistente **** principal / assistente substituto ***** músico convidado Ilustrações: Mariana Simões

RAVEL

Editor: Edition Durant-Salabert-Eschig

Representante: Melos Ediciones Musicales S. A., Buenos Aires

GINASTERA

Representante: Boosey & Hawkes, Inc.

BARTÓK Representante: Universal Edition AG FORTISSIMO abril nº 6 / 2016 ISSN 2357-7258 EDITORA Merrina Godinho Delgado EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

Orquestra

Filarmônica de

Minas Gerais

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla Associado Ara Harutyunyan – Spalla Assistente Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Matheus Braga Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch Thiago Mello ***** João Paulo Machado ***** VIOLAS

João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina VIOLONCELOS Philip Hansen * Felix Drake *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Eneko Aizpurua Pablo Lina Radovanovic Robson Fonseca CONTRABAIXOS Nilson Bellotto **** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano FLAUTAS Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS Alexandre Barros * Ravi Shankar *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva SAXOFONES Douglas Braga ***** Robson Saquett ***** TROMPAS

Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado  Adenilson Telles ***** Jorge Scheffer ***** TROMBONES Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBA Eleilton Cruz * TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas * PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira Felipe Kneipp ***** HARPA Giselle Boeters * TECLADOS Ayumi Shigeta * GERENTE Jussan Fernandes INSPETORA Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira ARQUIVISTA

Ana Lúcia Kobayashi

ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar

Conselho

Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman PRESIDENTE Roberto Mário Soares CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Mauricio Freire Mauro Borges Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena

Diretoria

Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL Carolina Debrot PRODUTORES Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia) Renata Gibson Renata Romeiro (Design gráfico) ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara Kelly Mariana Theodorica ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe

Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho GERENTE DE RECURSOS HUMANOS Quézia Macedo Silva ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho SECRETÁRIA EXECUTIVA Flaviana Mendes ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Cristiane Reis ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS Vivian Figueiredo RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda Conceição Márcia Barbosa MENSAGEIRO Bruno Rodrigues MENOR APRENDIZ Mirian Cibelle

Sala Minas

Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃO Mauro Rodrigues TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL Rodrigo Brandão

Instituto Cultural Filarmônica

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Fernando Damata Pimentel VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Antônio Andrade

(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003) SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Angelo Oswaldo de Araújo Santos SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

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FILARMÔNICA ONLINE

 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOS

Agora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do

foyer principal, das 19h30 às 20h, para

as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOS

Após o concerto, caso queira

cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTO

Para seu conforto e segurança, a

Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE

Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARES

Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEO

Não são permitidas durante os concertos.

APLAUSOS

Aplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CONVERSA

A experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇAS

Caso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDAS

Seu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSE

Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma

oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo. O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso site

www.filarmonica.art.br.

• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série

• Concertos para a Juventude • Clássicos na Praça

• Concertos Didáticos • Festival Tinta Fresca • Laboratório de Regência • Turnês estaduais

• Turnês nacionais e internacionais • Concertos de Câmara

Visite filarmonica.art.br/

filarmonica/sobre-a-filarmonica e

conheça cada uma delas.

CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA 2 / abr, 18h Mozart — Concertos 7 e 8 / abr, 20h30 Gomes, Haydn, Chopin, Tchaikovsky 14 e 15 / abr, 20h30 Ravel, Ginastera, Smetana, Bartók 24 / abr, 11h

Danças — Dvorák, Mozart,

Brahms, Copland, Chopin, Borodin, Guarnieri, J. Strauss Jr., Marquez

28 e 29 / abr, 20h30 Satie, Dutilleux, Bizet, Debussy JUVENTUDE ALLEGRO VIVACE ALLEGRO VIVACE PRESTO VELOCE FORA DE SÉRIE

CONCERTOS

abr

Veja detalhes em filarmonica.art.br/

concertos/agenda-de-concertos.

CONCERTOS PARA A JUVENTUDE E FORA DE SÉRIE

VENDA DE INGRESSOS

Buscando ampliar a efetiva ocupação da Sala Minas Gerais, os ingressos para as séries Concertos para a Juventude e

Fora de Série começarão a ser vendidos um mês antes do dia de cada apresentação.

Anote as datas abaixo e programe-se para, um mês antes, comprar o seu ingresso.

Concertos para a Juventude

domingo, 11h

Fora de Série — Mozart

sábado, 18h

Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria da Sala Minas Gerais e em

filarmonica.art.br/ingressos/. Tudo em família Sinfonias Rivais e contemporâneos Ópera Música incidental Na corte Último capítulo 14 MAI 18 JUN 23 JUL 20 AGO 1º OUT 29 OUT 10 DEZ Danças Poemas sinfônicos Forma sonata Forma ABA Formas livres Tema e variações 24 ABR 29 MAI 03 JUL 07 AGO 16 OUT 20 NOV aguardeinformações aguardeinformações

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SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

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