ALLEGRO
VIVACE
F O R T I S S I M O N º 2 2 — 2 0 1 8
2 9 / N O V
Ministério da Cultura
apresenta
Fabio Mechetti, regente
Evelyn Glennie, percussão
ALLEGRO
VIVACE
2 9 / N O V
3 0 / N O V
JAMES MACMILLAN
P R O G R A M A I N T E R V A L OCLAUDE DEBUSSY
MODEST
MUSSORGSKY
Quadros de uma exposição
Promenade Gnomo Promenade O velho castelo Promenade Tuileries Bydlo PromenadeBailado dos pintinhos em suas cascas de ovos Samuel Goldenberg e Schmuyle
Promenade
O Mercado de Limoges Catacumbas (túmulo romano) Com os mortos numa língua morta
A cabana de Baba-Yaga sobre pés de galinha A Grande Porta de Kiev
Prelúdio para
“A tarde de um fauno”
Veni, veni, Emmanuel
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argen-tina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro
regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi tam-bém Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inú-meras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.
Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.
FABIO
MECHETTI
Diretor Artístico e Regente Titular
Considerada uma das grandes percussionistas da história, Evelyn Glennie faz sua estreia com a Filarmônica executando uma obra dedicada a ela e que reflete seu virtuosismo, musicalidade e ca- risma. Certamente é uma grande honra trabalhar lado a lado com essa inquestionável personalida- de do mundo musical.
Os Quadros de uma exposição de Mussorgsky foram escritos origi-nalmente para piano solo, mas a riqueza de sonoridades e imagens contidas nessa obra levou deze-nas de compositores ao desafio de
ampliar a gama sonora com varia-das e interessantes orquestrações.
Dentre tantas interpretações sinfô-nicas realizadas, sendo a de Ravel a mais famosa, descobriu-se recen-temente uma versão do compositor brasileiro Francisco Mignone. Tive a honra de estreá-la no ano passado e hoje fazemos a primeira audição aqui em Belo Horizonte.
Certamente uma oportunidade de vivenciarmos novos e estimulantes momentos. Bom concerto a todos.
FABIO MECHETTI FO TO: RAF AEL MO TT A
CAROS AMIGOS
E AMIGAS,
FO
TO: PHILIPP RA
THMER
EVELYN
GLENNIE
Evelyn Glennie é a primeira pessoa na história a criar e manter, com sucesso, uma carreira em tempo integral como percussionista solo, apresentando-se por todo o mundo com grandes regen-tes, orquestras e artistas. Coube a ela a execução do primeiro concerto de percussão apresentado no The Proms London Royal Albert Hall, em 1992, o que abriu caminho para a inclusão de obras para percussão nas temporadas orquestrais de vários países. Glennie, que teve a honra de ser uma das prota-gonistas na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, possui mais de oitenta prêmios internacionais, incluindo o Polar Music Prize, assim como o título de Dama da Ordem dos Companheiros de Honra.
Além de tocar, Evelyn Glennie tem comis-sionado novas obras para percussão. Atualmente, somam-se mais de duzentas peças em seu nome, escritas pelos com-positores mais eminentes do mundo. Duas vezes vencedora do Grammy e can-didata ao prêmio da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA), Evelyn também compõe e grava para empresas de cinema, televisão e bibliotecas de música. O filme Touch the Sound e sua palestra para o TED Talks podem ser consultados para compre-ender sua dedicação à criação de som. “Minha carreira e minha vida foram sobre ouvir, no mais profundo sentido possível. Perder a minha audição me fez aprender a ouvir de forma diferente, descobrir características do som que eu
não tinha percebido que existiam. Per-der minha audição me fez uma ouvinte melhor”, revela Evelyn.
Seu maior sonho é ensinar o mundo a ouvir. Isso inclui masterclasses e tutorias para motivar e orientar as futuras gerações, bem como a criação de um centro de pesquisa que visa melhorar a comunicação e a coesão social, incentivando todos a descobri-rem novas formas de ouvir. “Quedescobri-remos inspirar, criar, engajar e capacitar”, afirma Evelyn Glennie.
DEBUSSY
C L A U D E
P R E L Ú D I O P A R A “ A T A R D E D E U M F A U N O ”
Saint-Germain-en-Laye, França, 1862 – Paris, França, 1918
Na égloga de Mallarmé, Après-midi
d’un faune, encontrou Debussy
ins-piração para uma joia musical de trajetória particularmente singu-lar. O Prélude, já em sua estreia, em 1894, foi entusiasticamente recebido e, fato raro em ocasiões como essa, teve que ser bisado. Desde então, e até os nossos dias, essa obra-prima, sempre amada pelo público, tem recebido especial atenção de intérpretes e compo-sitores, como realização musical que, no dizer apropriado de Pierre Boulez, “contém um potencial de juventude que é um desafio ao desgaste e à decadência”. O diá-logo inesgotável com o Prélude dá-se por vieses muito diversos, entre os quais a singularidade de sua orquestração – marco histó-rico de leveza e transparência –, a originalidade e a liberdade de seu discurso harmônico, as soluções melódicas desveladas a partir da insinuante intervenção da flauta solo, enfim, um agenciamento inovador de estruturas musicais
presidido pelo trabalho de ourives do compositor, em um tecido musi-cal rico, mas onde só o essencial parece ter vez.
Apesar do fascínio da realização sinfônica, impossível deixar de considerar, no Prélude à
l’après-midi d’un faune, a importância
da relação fundamental com a poesia de Mallarmé. A revolução mallarmeana, que invadiu o mundo literário – e que, diga-se de passa-gem, viria a encontrar solo fértil nas letras brasileiras –, já se fazia conhecida no meio cultural pari-siense, em especial pelos artistas que frequentavam reuniões em casa do escritor, Debussy entre eles. O contato com a complexi-dade da poesia de Mallarmé, com o intraduzível de sua linguagem, 1891/1894 / 10 minutos
Instrumentação
3 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, percussão, 2 harpas, cordas.
certamente foi instigante para o jovem compositor. Este fez questão de observar que “a música deste
Prélude é uma ilustração muito
livre do belo poema de Stéphane Mallarmé e não tem, de forma alguma, pretensão de ser uma sín-tese deste”. Para o músico, tratava-se de uma sucessão de cenários através dos quais se moviam “os desejos e os sonhos de um fauno, no calor da tarde”, e após perseguir ninfas e náiades, a figura mitológica, inebriada, abandonava-se ao sono, “repleto de sonhos, enfim reali-zados, de possessão da natureza universal”. Mallarmé não poupou elogios à obra, e Debussy relata
que o poeta chegou a declarar: “essa música prolonga a emoção do meu poema e fixa o cenário muito mais vividamente que a cor poderia fazê-lo”. No exemplar autografado de Après-midi d’un faune, com o qual Mallarmé presenteou o compositor quando da estreia do Prélude, o poeta ressaltou, em verso, a luz que brilhava na flauta, ao sopro de Debussy. Essa luz ainda brilha e, naquele momento tão especial, a tarde do Fauno preludiava também a aurora da música do século XX.
Oiliam Lanna Compositor, professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.
Referências
Para ouvir
CD Debussy – Images; Prélude à l’après-midi d’um faune; Printemps – The Cleveland Orchestra – Pierre Boulez, regente – Deutsche Grammophon – 1993 Para ler Léon Vallas – Claude Debussy: His life and works – Dover Publications – 1973 Editora Fromont Para ler Pierre Boulez – Apontamentos de Aprendiz – Perspectiva – 1995 Para ler Oscar Thompson – Debussy man and artist – Dover Publications – 1965 20/11/2008
Fabio Mechetti, regente Última apresentação Para assistir Orchestra Dell’accademia Nazionale di Santa Cecilia – Leonard Bernstein, regente – Acesse: fil.mg/dfauno
MACMILLAN
J A M E S
V E N I , V E N I , E M M A N U E L
Kilwinning, Escócia, 1959Bacharel em Música pela Universi-dade de Edimburgo e Doutor em Composição pela Universidade de Durham, onde foi orientado por John Casken, James MacMillan des-ponta hoje como o maior dentre os compositores britânicos vivos. Sua produção é ampla, abrangendo óperas, balés, música para teatro e obras orquestrais, com destaque para suas quatro sinfonias e os diversos concertos encomendados ou compostos em homenagem a nomes de envergadura, tais como os percussionistas Evelyn Glennie e Colin Currie, o oboísta Nicholas Daniel, o violinista Vadim Repin, o violoncelista Mstislav Rostropovitch ou o pianista Jean-Yves Thibaudet, dentre outros.
Contudo, é sua produção de caráter religioso que faz de MacMillan um dos mais notáveis compositores de seu tempo. Católico fervoroso, produziu uma vasta obra marcada por temas litúrgicos e gêneros sacros, das quais destacam-se as duas paixões, segundo São João e
segundo São Lucas, diversas missas e a realização musical de alguns dos mais importantes textos do cânone católico, como por exemplo As Sete
Últimas Palavras da Cruz, Te Deum, Magnificat, Tota pulchra es e um Stabat mater que, em 22 de abril
de 2018, tornou-se a primeira obra musical a ser transmitida ao vivo da capela Sistina, no Vaticano.
Sua música reflete ainda seu pro-fundo apreço pela cultura escocesa, de modo que tanto o imaginário quanto a literatura e a história celta tornam-se temas recorrentes. Um exemplo é a obra The Confession of
Isobel Gowdie, peça encomendada e
apresentada em um dos Proms de 1990. Ovacionada, essa obra tor-nou-se um marco na carreira de MacMillan, abrindo caminho para a 1991/1992 / 26 minutos
Instrumentação
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 2 trompas, 2 trompetes, 2 trombones, tímpanos, cordas.
encomenda daquela que se tornaria sua obra mais executada, Veni, veni,
Emmanuel, seu primeiro concerto
para percussão e orquestra.
Veni, veni, Emmanuel foi encomen-
dada por Christian Salvesen e estrea-da pela Orquestra de Câmara Esco-cesa sob regência de Jukka-Pekka Saraste e solo de Evelyn Glennie, em 10 de agosto de 1992, no Prom 27, no Royal Albert Hall. O concerto inspira-se no cantochão Veni, veni,
Emmanuel, cujo refrão traz as palavras
“Gaude, Gaude” (Regozijai, Regozijai) cantadas na forma de uma nota breve seguida de uma nota longa e outra nota breve seguida de outra nota longa. Essa estrutura rítmica (breve-longa-breve-longa) sugere ao compositor a batida do coração e é o elemento gerador de toda a peça, figurando assim em todos os seus compassos. A composição do concerto deu-se entre o primeiro
domingo do Advento de 1991 e o domingo de Páscoa de 1992. Essas datas representativas do calendário cristão delimitam ainda sua estru-tura, que explora inicialmente a dimensão teológica contida na no- ção de Advento e encerra-se, através daquilo que o compositor nomeia um “desvio litúrgico”, com uma alu-são à Páscoa. Comungam assim a promessa de libertação dos fiéis do medo, da angústia e da opressão e a imagem do Cristo ressuscitado. Embora estruture-se formalmente em cinco seções (rápido-rápido-len-to-rápido-rápido), a obra percorre oito episódios: Introit – Advento; Batimento Cardíaco; Dança – Hoque-tus; Transição – Sequência I; Gaude, Gaude; Transição – Sequência II; Dança – Coral; Coda – Páscoa.
Igor Reyner Pianista, Mestre em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais e Doutor em Literatura pelo King’s College London.
Referências
Para ouvir
CD MacMillan – Veni, Veni Emmanuel – Scottish Chamber Orchestra – Jukka-Pekka Saraste, regente – Evelyn Glennie, percussão – RCA Records – 2009 Editora
Boosey & Hawkes com a Filarmônica
Primeira apresentação
Para assistir Deutsche Symphonie-Orchester Berlin – Sian Edwards, regente – Evelyn Glennie, percussão – Acesse: fil.mg/ memmanuel
MUSSORGSKY
M O D E S T
Q U A D R O S D E U M A E X P O S I Ç Ã O
Karevo, Rússia, 1839 – São Petersburgo, Rússia, 1881
Mussorgsky foi um dos mais talen-tosos compositores russos da segunda metade do século XIX. Nascido em uma família da antiga nobreza russa, iniciou seus estudos de piano aos seis anos de idade. Foi um homem de elevada cultura, curioso e sempre ávido por conheci-mento, apesar de ter sido constan-temente associado a uma imagem de boêmio e grosseiro. Em 1870 conheceu o jovem Victor Hartmann (1834-1873) que, além de pintor, era arquiteto, ilustrador, designer de joias, decorador, cenógrafo e figurinista. Do encontro surgiu uma amizade profunda entre ambos.
Apesar do imenso talento que pos-suíam, os dois jamais conheceram o sucesso em vida e viveram existên-cias precárias. Hartmann produziu uma obra significativa em quanti- dade, mas da qual apenas uma pequena parte nos chegou. De suas mais de quatrocentas cria-ções, sobrevivem hoje pouco mais de sessenta. Morreu precocemente em 1873. No ano seguinte, o crítico
Vladimir Stassov e o conde Paul Suzor, dois de seus maiores admira-dores, organizaram, na Associação dos Arquitetos de São Petersburgo, uma exposição com várias de suas obras. Mussorgsky a visitou inúme- ras vezes e, no mesmo ano, com-pôs a suíte para piano Quadros de
uma exposição, estruturada em
quinze movimentos (dez quadros e cinco caminhadas). Os quadros são inspirados em desenhos, cro-quis e pinturas de Hartmann (das dez obras de Hartmann escolhidas por Mussorgsky, apenas seis podem ser encontradas atualmente; as outras se perderam), e as caminha-das (Promenades) representam o próprio Mussorgsky que caminha pela exposição. A suíte, finalizada em 22 de junho de 1874, só seria publicada postumamente, em 1886, com revisão de Rimsky-Korsakov. 1874 / 40 minutos / Orquestração por Francisco Mignone
Instrumentação
Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.
Por causa da generosidade musical e tímbrica da suíte, inúmeros foram os que a utilizaram para arranjos e orquestrações as mais diversas, desde o regente Mikhail Tushmalov (1886) no final do século XIX, passando por Maurice Ravel (1922) e Leopold Stokowski (1938), até os dias de hoje, com o grupo de rock Emerson, Lake & Palmer (1971) e o pianista e regente Vladimir Ashkenazy (1980).
Pouco se sabe sobre a belíssima or-questração de Francisco Mignone pa- ra a suíte Quadros de uma exposição. Sua viúva, a pianista Maria Josephina Mignone, desconhecia a obra e parece tê-la encontrado apenas após a mor- te do marido, em 1986, perdida em uma gaveta. No entanto, acredita-se que tenha sido realizada no final da década de 1940, já que nos
manus-critos das partes cavadas, atual- mente na Biblioteca Nacional, veri-fica-se que ela foi executada em março de 1952 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, assim como em 1953 no Sodre (Servicio Oficial de Difusión Radio Eléctrica), de Monte-vidéu, e em 1954 nas comemorações do quarto centenário da cidade de São Paulo. A orquestração de Mignone para Quadros de uma exposição é especial, extremamente fiel às indi- cações originais de Mussorgsky e das poucas que contempla a suíte completa (a versão de Ravel, mais conhecida, omite a quinta
Promenade).
Guilherme Nascimento
Compo-sitor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.
Referências
Para ouvir
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Robert Treviño, regente Acesse: fil.mg/ mquadrosrt Editora Academia Brasileira de Música Para ler Richard Taruskin – On Russian music – University of California Press – 2010 com a Filarmônica Primeira apresentação Para assistir Chicago Symphony Orchestra – Georg Solti, regente (versão de Ravel) – Acesse: fil.mg/ mquadrosgs
JUNTOS, FAZEMOS
A DIFERENÇA
FOTO: BRUNA BRANDÃO
FILARMONICA.ART.BR/AMIGOS | 3219-9029
Saiba mais:
A cada ano, os
Amigos da Filarmônica colaboram
para que milhares de crianças e jovens participem
dos programas educativos de nossa Orquestra.
Torne-se, você também, um Amigo da Filarmônica
e ajude-nos a abrir as portas do universo sinfônico
para mais pessoas.
A TEMPORADA 2019
ESTÁ CHEGANDO
FO TO: RAF AEL MO TT ARenovação
De 8 a 20 de novembro
Troca
De 21 a 30 de novembro
Novas assinaturas
De 3 de dezembro de 2018 a 26 de janeiro de 2019
Pela internet:
filarmonica.art.br/assinaturas
Na bilheteria da Sala Minas Gerais
De terça a sexta, das 12h às 20h
Sábado, das 12h às 18h
Em dias de concerto:
Quintas e sextas, das 12h às 22h
Sábados, das 12h às 21h
Domingos, das 9h às 13h
CONFIRA AS DATAS E
GARANTA SUA ASSINATURA.
COMO ASSINAR:
ORQUESTRA
FILARMÔNICA
DE MINAS GERAIS
Diretor Artístico e Regente Titular Regente Associado
Fabio Mechetti
Marcos Arakaki
Fortissimo O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site. Este programa foi impresso em papel doado pelaResma Papéis. Novembro nº 22 / 2018 ISSN 2357-7258 Editora Merrina Godinho Delgado Edição de texto Berenice Menegale
* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal assistente substituta ***** musicista convidado(a)
Conselho Administrativo Presidente emérito Jacques Schwartzman Presidente Roberto Mário Gonçalves Soares Filho
Conselheiros Angela Gutierrez Arquimedes Brandão Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena Diretoria Executiva Diretor Presidente Diomar Silveira Diretor Administrativo-financeiro Estêvão Fiuza Diretora de Comunicação Jacqueline Guimarães Ferreira Diretora de Marketing e Projetos Zilka Caribé Diretor de Operações Ivar Siewers Equipe Técnica Gerente de Comunicação Merrina Godinho Delgado Gerente de Produção Musical Claudia da Silva Guimarães Assessora de Programação Musical Gabriela de Souza Produtor
Luis Otávio Rezende
Analistas de Comunicação Fernando Dornas Mariana Garcia Renata Gibson Renata Romeiro Analista de Marketing de Relacionamento Mônica Moreira Analistas de Marketing e Projetos Itamara Kelly Mariana Theodorica Assistente de Produção Rildo Lopez Auxiliares de Produção André Barbosa Jeferson Silva Equipe Administrativa Gerente Administrativo-financeira
Ana Lúcia Carvalho
Gerente de Recursos Humanos
Quézia Macedo Silva
Analistas Administrativos
João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi Analista Contábil Graziela Coelho Secretária Executiva Flaviana Mendes Assistente Administrativa Cristiane Reis Assistente de Recursos Humanos Vivian Figueiredo Recepcionista Meire Gonçalves Auxiliar Administrativo Pedro Almeida Auxiliares de Serviços Gerais Ailda Conceição Rose Mary de Castro
Mensageiro
Douglas Conrado
Jovem Aprendiz
Geovana Benicio
Sala Minas Gerais Gerente de Infraestrutura Renato Bretas Gerente de Operações Jorge Correia Técnicos de Áudio e de Iluminação Diano Carvalho Rafael Franca Assistente Operacional Rodrigo Brandão Oscip — Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - Lei 14.870 / Dez 2003
OS — Organização Social - Lei 23.081 / Ago 2018
INSTITUTO CULTURAL
FILARMÔNICA
Primeiros Violinos
Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes –
Spalla associado
Ara Harutyunyan –
Spalla assistente
Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Dante Bertolino Joanna Bello Luis Andres Moncada Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira Wesley Prates Segundos Violinos Frank Haemmer * Hyu-Kyung Jung **** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch Laura Von Atzingen ***** Maressa Portilho *****
Violas
João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina Violoncelos Philip Hansen * Robson Fonseca *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emília Neves Lina Radovanovic Lucas Barros William Neres Contrabaixos Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano Flautas Cássia Lima* Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova Oboés Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz Clarinetes
Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva Fagotes Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva Trompas
Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata Trompetes Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado Trombones
Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa Tubas Eleilton Cruz * Rafael Mendes ***** Tímpanos Patricio Hernández Pradenas * Percussão Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira Harpa Clémence Boinot * Teclados Ayumi Shigeta * Gerente Jussan Fernandes Inspetora Karolina Lima Assistente Administrativo Risbleiz Aguiar Arquivista
Ana Lúcia Kobayashi
Assistentes Claudio Starlino Jônatas Reis Supervisor de Montagem Rodrigo Castro Montadores Hélio Sardinha Klênio Carvalho
Restaurantes
NO CONCERTO...
Seja pontual.
Cuide da
Sala Minas Gerais.
Desligue o celular
(som e luz).
Deixe para aplaudir
ao fim de cada obra.
Traga seu ingresso
ou cartão de
assinante.
Não coma ou beba.
Não fotografe
ou grave em
áudio / vídeo.
Se puder, devolva
seu programa
de concerto.
Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.
Faça silêncio
e evite tossir.
Evite trazer crianças
menores de 8 anos.
Rua Pium-í, 229
Cruzeiro Rua Juiz de Fora, 1.257Santo Agostinho
N A C A PA
AGENDA
Dezembro / 2018DIAS 6 E 7, 20h30 Presto e Veloce DIAS 13 E 14, 20h30 Allegro e Vivace DIA 8, 19h30 Turnê Nacional —
Rio de Janeiro Frontispício de Édouard Manet para o poema “A Tarde de um Fauno”, de Stéphane Mallarmé
No Haus München música e
gastronomia se harmonizam.
Rua Juiz de Fora, 1257 - Belo Horizonte, MG | Telefone: (31) 3291-6900
/hausrestaurante
/hausmunchenoficial
Esperamos vocês!
Apresentando seu ingresso, compre um prato
e ganhe outro para seu acompanhante.*
50
/ filarmonicamg
Rua Tenente Brito Melo, 1.090 - Barro PretoCEP 30.180-070 | Belo Horizonte – MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030
Sala Minas Gerais
WWW.FILARMONICA.ART.BR
Online C OMUNICA ÇÃ O ICF REALIZAÇÃO PATROCÍNIO DIVULGAÇÃO INCENTIVOPROJETO EXECUTADO POR MEIO DA LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA DE MINAS GERAIS. CA 0063/001/2017