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AGROTÓXICOS: UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. V Jornada em Saúde do Trabalhador- Ijuí

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Academic year: 2021

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AGROTÓXICOS: UM

GRAVE PROBLEMA DE

SAÚDE PÚBLICA

V Jornada em Saúde do

Trabalhador- Ijuí - 2015

(2)
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Brasil campeão do mundo no uso

de agrotóxicos e quem paga a conta é

(4)

Nome Sobrenome | Divisão

(sigla)

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POPULAÇÃO EXPOSTA NO BRASIL e RS

Dos 5,2 milhões de estabelecimentos

agrícolas registrados no Censo

Agropecuário 2006, em 1,4 milhão

(26,92%)

foram utilizados agrotóxicos

no país e em 273.851

(62%)

no RS.

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IMPACTO

A OMS alerta que ocorrem no mundo 3 milhões de intoxicações agudas por agrotóxicos a cada ano e cerca de 220 mil mortes.

A OIT estima que, entre trabalhadores de países em desenvolvimento, os agrotóxicos causam anualmente 70 mil intoxicações que evoluem pra óbito. E pelo menos 7 milhões de doenças agudas e crônicas não fatais.

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SUBNOTIFICAÇÃO

A OMS estima que para cada caso

notificado existem outros 50 casos de intoxicações por agrotóxicos

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Nome Sobrenome | Divisão

(sigla)

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EFEITOS CRÔNICOS

DEPRESSÃO NEUROPATIAS PERIFÉRICAS DERMATOSES ALERGIAS PNEUMONITES FIBROSE PULMONAR HEPATOPATIA INSUFICIÊNCIA RENAL DEPRESSÃO IMUNOLÓGICA CATARATA E CONJUNTIVITE DESREGULAÇÃO ENDÓCRINA TERATOGÊNESE MUTAGÊNESE REDUÇÃO DA FERTILIDADE CÂNCER (OMS, 1990). (OMS, 1990)

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ALTERAÇÕES

NEUROCOMPORTAMENTAIS

A OMS estima em 25 mil o nº de casos/ano de sequelas neurocomportamentais persistentes.

Os sintomas neuropsicológicos e neurocomportamentais mais freqüentes relacionados à exposição crônica a agrotóxicos são diminuição da concentração, lentidão no processamento de informações, alterações de memória, redução de velocidade psicomotora, depressão, ansiedade e irritabilidade (Hartman, 1988).

(22)

ALTERAÇÕES

NEUROCOMPORTAMENTAIS

Estudo de revisão (London, 2012) mostrou que a exposição aos agrotóxicos tem evidenciado associação significativa com efeitos neuropsiquiátricos em vários estudos, tanto em exposição ocupacional como ambiental e mesmo durante a gestação.

(23)

ALTERAÇÕES

NEUROCOMPORTAMENTAIS

Em Antônio Prado e Ipê foram avaliados 1479 agricultores, destes 12 % já haviam sofrido intoxicações agudas por

agrotóxicos e 36 % apresentavam Transtornos Psiquiátricos Menores – SRQ-20 (Faria et al., 2000)

- 2% tiveram intoxicação no último ano - 80% entre outubro e janeiro

- 48% não procuraram atendimento médico - 35% afirmaram nunca usar EPIs

(24)

ALTERAÇÕES

NEUROCOMPORTAMENTAIS

Estudo transversal realizado em Nova Friburgo (Araújo, 2007) avaliou 102 agricultores, com os seguintes resultados:

- 70% não usavam EPIs regularmente;

- 42% já se sentiram mal após aplicar o agrotóxico; - 12,8 % casos de neuropatia tardia;

- 28,5 % casos de distúrbios neuropsiquiátricos;

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ALTERAÇÕES

NEUROCOMPORTAMENTAIS

Estudo sobre avaliação neuropsiquiátrica (Salvi et al., 2003) detectou alterações compatíveis com parkinsonismo em 32% dos trabalhadores fumicultores expostos a organofosforados avaliados, sendo que a dosagem de acetilcolinesterase permaneceu normal.

(26)

Estudo publicado na revista Pediatrics (Bouchard, 2010) mostrou maior prevalência de déficit de atenção e hiperatividade em crianças com níveis mais elevados de metabólitos de organofosforados na urina.

(27)

ALTERAÇÕES

NEUROCOMPORTAMENTAIS

Estudo publicado na revista Neurology (Hayden, 2010) mostrou maior risco para o desenvolvimento de Demência e Alzheimer em agricultores expostos a organofosforados.

Estudo publicado na revista Annals of Neurology (Ascherio, 2006) mostrou incidência 70% maior de Doença de Parkinson em pessoas expostas a agrotóxicos.

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ALTERAÇÕES

NEUROCOMPORTAMENTAIS

(29)

CÂNCER

Vários agrotóxicos situam-se nos grupos 2A

e

2B

do

IARC,

provavelmente

e

possivelmente

carcinogênicos

para

humanos, dentre eles os organoclorados, os

herbicidas fenoxiácidos (2,4 D) e os

fungicidas ditiocarbamatos.

Recentemente o glifosato foi classificado

como provável carcinogênico (2A).

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(39)

Estudo de caso-controle (Ma et al., 2002) de leucemias em crianças americanas menores de 15 anos, observou aumento de risco quando a exposição ocorreu nos primeiros 2 anos de vida.

Estudo (Shim, 2009) mostra o aumento significativo na incidência de câncer cerebral em crianças expostas a herbicidas nas residências.

Estudo de revisão (Bassil, 2007) mostra associação consistente entre exposição a agrotóxicos e linfoma não Hodgkin, leucemia, câncer de próstata, cérebro e rim..

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Nome Sobrenome | Divisão

(sigla)

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Desreguladores Endócrinos

Vários agrotóxicos fazem parte da Lista dos prováveis “Disruptores Endócrinos”, produtos capazes de desequilibrarem o sistema endócrino, causando alterações comportamentais, anomalias na função reprodutiva masculina (criptorquidia, hipospádia, alteração qualidade do sêmen) e feminina (ovários policísticos, falência ovariana, menarca e puberdade precoce) e certos tipos de câncer que sofrem influência de hormônios.

(44)

Desreguladores Endócrinos

Existem evidências de aumento progressivo na

incidência de câncer testicular e redução da

fertilidade na última metade do século.

Estudo mostra a ocorrência de taxas elevadas

de infertilidade e câncer de testículo em

municípios com níveis altos de produção

agrícola em SP. (Koifman, 2002)

(45)

Desreguladores Endócrinos

Estudo (Main, 2010) mostra associação entre

exposição a agrotóxicos desreguladores

endócrinos e aumento de câncer de testículo

e infertilidade masculina, especialmente se a

exposição ocorre no período gestacional e na

infância

.

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Desreguladores Endócrinos

Estudo (Goldner, 2010) mostrou associação

de hipotireoidismo e exposição a fungicidas,

herbicidas e organoclorados.

Agricultores

expostos

a

agrotóxicos

apresentam maior incidência de cânceres

que

sofrem

influência

hormonal

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(50)

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

MAIOR NÚMERO DE CÉLULAS SE DIVIDINDINDO RAPIDAMENTE;

IMATURIDADE DE ATIVIDADE ENZIMÁTICA;

BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA IMATURA;

GRADIENTE DE ABSORÇÃO AUMENTADO POR UNIDADE DE PESO;

SISTEMA IMUNE IMATURO.

A v a a ç ã o d e r i s c o d e p o p u l a ç õ e s e x p o s t a s a s u b s t â n c i a s q u í m i c a s

(51)

Trabalho Infantil

Na região de Nova Friburgo, foram avaliadas 70 crianças entre 10 e 18 anos (Sarcinelli, 2003) com os seguintes resultados: - 54 % afirmavam “ajudar” na lavoura (misturar a calda, puxar a

mangueira, lavar o aplicador costal); - 17 % com redução de BChE;

- 43 % referiam cefaléia freqüente;

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MALFORMAÇÕES FETAIS

São reconhecidos teratogênicos:

carbaril, captan, folpet, organomercuriais, 2,4,5 T, paraquat, maneb, zineb, ziram, benomyl,

pentaclorofenol entre outros.

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Nome Sobrenome | Divisão

(sigla)

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IDA - IGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL

Dose diária aceitável ou ingestão diária aceitável é definida como a quantidade máxima que, ingerida diariamente durante toda a vida, parece não oferecer risco apreciável à saúde, à luz dos conhecimentos atuais. É expressa em mg do agrotóxico por Kg de peso corpóreo (mg/Kg p. c.).

A IDA é avaliada pelo Ministério da Saúde para fins de

registro dos agrotóxicos, de acordo com a Portaria MS nº 3 de 16/01/92.

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AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA

A classificação toxicológica reflete basicamente a toxicidade aguda (DL 50) e não indica os riscos de doenças de evolução prolongada, por exemplo, câncer, neuropatias, hepatopatias, problemas respiratórios e outros. (Garcia, 2005).

Além disso, os métodos de análise da toxicidade avaliam cada agente químico isoladamente e ignoram os efeitos sinérgicos de tais produtos.

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EPIs

Estudo realizado em Paty do Alferes-RJ (Delgado, 2004) avaliou 55 agricultores, com os seguintes resultados:

92% não usavam EPIs regularmente:

Motivos alegados: falta de costume (29%); desconfortáveis (22%); são quentes (18%); dificultam trabalho (16%); custam caro (16%).

62% já se sentiram mal após aplicar o agrotóxico; Destes (34), apenas 21% procuraram atendimento

médico;

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(66)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO

TRABALHADOR

Rua Domingos Crescêncio 132/302 3º andar - Porto Alegre

CEP 90650-090

fone 3901 1102 / 3901 1101

Referências

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