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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR DANILO DO NASCIMENTO VELOSO IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL (PFPB) PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

Londrina 2019

DANILO DO NASCIMENTO VELOSO

IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO

BRASIL (PFPB) PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA

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Londrina 2019

IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO

BRASIL (PFPB) PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Farmácia Bacharelado.

Orientador: Andressa Matsumoto.

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DANILO DO NASCIMENTO VELOSO

IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO

BRASIL (PFPB) PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Farmácia Bacharelado.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

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Dedico este trabalho a minha família e a minha namorada, que estiveram ao meu lado desde o início da realização deste e foram a minha base para chegar até aqui.

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“A Grande Conquista é o resultado de pequenas vitórias que passam despercebidas”. (PAULO COELHO)

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AGRADECIMENTOS

A Deus por ter me dado forças para superar as minhas dificuldades, a meus pais, Irene e Paulo Sergio, minha irmã Pâmela, minha namorada Aline que são pessoas de grande importância em minha vida e que compõem minha base familiar, deles veio o amor, o carinho e o apoio que foram cruciais para a realização deste trabalho.

As coordenadoras Sandra e Aline que são parte importante desta trajetória. A todo corpo docente que juntos, abasteceram-nos de sabedoria durante toda a graduação sendo de fundamental importância para nossa evolução profissional.

Aos amigos de turma, a tutora Andressa Matsumoto pelas orientações e a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho.

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VELOSO, Danilo do Nascimento. Importância do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) para Famílias de Baixa Renda. 2019. 27 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) – Universidade Pitágoras Unopar, Londrina, 2019.

RESUMO

A Constituição Federal Brasileira de 1988 prevê que o acesso a serviços de saúde é um dever do estado e direito de todo cidadão, desta forma, políticas públicas e programas voltados ao desenvolvimento do acesso a esses serviços básicos de saúde são de suma importância para a população como um todo, mas principalmente para aqueles de menor renda, em especial as famílias mais pobres. O Programa Farmácia Popular do Brasil trabalha nessa vertente, garantindo acesso a medicamento básicos e de uso contínuo de forma menos custosa ou gratuitamente. O objetivo deste estudo é mostrar justamente a importância do PFPB para estas famílias mais carentes na obtenção de medicamentos essenciais com maior facilidade e a baixo ou nenhum custo, aliado a outros programas e políticas públicas, afim de garantir uma maior qualidade e melhoria de serviços. A metodologia utilizada trata-se de um estudo qualitativo descritivo em forma de revisão bibliográfica. Este trabalho tem também como importância, dar respaldo quanto a importância do desenvolvimento de políticas e programas como o PFPB, além de servir como orientação e até mesmo aprendizado para profissionais da área e/ou pesquisadores.

Palavras-chave: Assistência Farmacêutica; Farmácia Popular do Brasil; Medicamentos Básicos e Essenciais; Políticas Públicas de Saúde; Uso de Medicação Contínua.

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VELOSO, Danilo do Nascimento. Importance of the Popular Pharmacy Program of Brazil (PFPB) for Low Income Families. 2019. 27 sheets. Completion of course work (Pharmacy Degree) – Pythagoras University Unopar, Londrina, 2019.

ABSTRACT

The Brazilian Federal Constitution of 1988 provides that access to health services is a duty of the state and the right of every citizen, so public policies and programs aimed at developing access to these basic health services are of paramount importance to the population. As a whole, but especially for those with lower incomes, especially poorer families. The Popular Pharmacy Program of Brazil works in this area, ensuring access to basic and continuous medicine less costly or free. The aim of this study is to show precisely the importance of PFPB for these needy families to obtain essential medicines more easily and at low or no cost, combined with other programs and public policies, in order to ensure higher quality and improved services. The methodology used is a descriptive qualitative study in the form of literature review. This work is also important to support the importance of developing policies and programs such as the PFPB, as well as providing guidance and even learning for professionals and / or researchers.

Key words: Pharmaceutical care; Popular Pharmacy of Brazil; Basic and Essential

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Tabela de correlação entre tipos autorrelatados de discriminação ou tratamento pior do que as outras pessoas no serviço de saúde por algum médico ou outro profissional. ... 15

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACS Agente Comunitário de Saúde

AF Assistência Farmacêutica

DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis DGSP Diretoria Geral de Saúde Pública HAS Hipertensão Arterial Sistêmica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

OMS Organização Mundial da Saúde

PFPB Programa Farmácia Popular do Brasil

PNAF Programa Nacional de Assistência Farmacêutica

PNM Programa Nacional de Medicamentos

PNS Programa Nacional de Saúde

PNH Programa Nacional de Humanização

PSF Programa Saúde da Família

RENAME Relação Nacional de Medicamentos

SUS Sistema Único de Saúde

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 11

2. FATORES QUE INFLUENCIAM NA DIFICULDADE DE ACESSO A

MEDICAMENTOS PARA PESSOAS DE BAIXA RENDA ... 13 2.1 DISCRIMINAÇÃO E CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA NO ACESSO A

SERVIÇOS BÁSICOS DE SAÚDE ... 15

3. POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS A PROMOÇÃO DA SAÚDE E SUA

RELEVÂNCA PARA A SOCIEDADE ... 16

4. O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E O FARMÁCIA POPULAR NA

OBTENÇÃO DE MEDICAMENTOS DE USO CONTÍNUO ... 19

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 22

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1. INTRODUÇÃO

A Constituição Federal Brasileira de 1988 determina como direito de todo cidadão o acesso à saúde, tendo o Estado a responsabilidade de fazer-se cumprir esta lei. A partir desta data iniciou-se a concepção de um complexo de políticas públicas relacionadas à saúde, promulgadas com o objetivo de assegurar que todos tenham acesso à medicação, como à Política Nacional de Medicamentos (PNM), de 1998, e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), de 2004.

Mesmo com a existência de programas que visam garantir acesso à, medicamentos imprescindíveis à população, aplicados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), a dificuldade de acesso a esses medicamentos pelas famílias de baixa renda, devido muitas vezes ao elevado custo da medicação e ao baixo poder aquisitivo dessas famílias, observou-se a necessidade da criação de um programa que diminuísse o preço desses medicamentos para um maior acesso à medicação.

Com o objetivo de elevar o acesso a medicamentos considerados de suma importância, o Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), iniciou-se em 2004, assegurando que qualquer cidadão brasileiro que necessite ou não da utilização do SUS, possa, de forma rápida adquirir tais medicamentos através de financiamentos do Governo Federal com instituições farmacêuticas varejistas privadas e disponibilizando medicamentos essenciais de forma gratuita ou através de copagamento, além de farmácias do setor privado, também farmácias vinculadas ao SUS na rede pública.

O dados e informações reunidos através de pesquisas acadêmicas podem dar respaldo ao (PFPB) atestando sua eficiência, bem como evidenciando a importância desse tipo de programa para a sociedade, desta forma estimulando o surgimento e perpetuação de políticas públicas de saúde benéficas à população, além de se tratar de uma valiosa concentração de informações acerca de um conteúdo, que futuramente estará mais acessível para a sociedade, contribuindo para a orientação e até mesmo ao aprendizado destes, facilitando também o trabalho de futuros pesquisadores que procuram por esse tipo de informação relacionada ao tema.

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A dificuldade de acesso à serviços básicos é um dos grandes problemas enfrentados por famílias de baixo poder aquisitivo e boa parte da população brasileira se encontra em situação de pobreza, vivendo em regiões periféricas com pouco ou nenhum acesso a serviços básicos de saúde, o Programa Farmácia Popular do Brasil traz à famílias vivendo nessa condição certa segurança quando se trata da questão financeira, na necessidade de obtenção de medicamentos essenciais, podendo estas recorrerem ao programa para adquirir quando for preciso, medicamentos a baixo custo nas farmácias do setor varejista.

O objetivo geral é fundamentar a partir de informações reunidas através de artigos acadêmicos a importância do PFPB para famílias de baixa renda e os objetivos específicos são: descrever a dificuldade de acesso à medicamentos básicos e essenciais, destacar a importância de políticas públicas de saúde que estão ligadas direta ou indiretamente ao PFPB, visando a garantia da qualidade no acesso a saúde básica para a população e ainda, destacar a relevância dessas políticas públicas somadas ao trabalho da garantia do acesso a medicação para a população que passa por situações que exigem uso de medicação contínua, considerando que grande parte da população acometida por esse agravante é de baixa renda.

A metodologia utilizada trata-se de um estudo qualitativo descritivo em forma de revisão bibliográfica, onde serão utilizadas como principais fontes bibliográficas artigos publicados em plataformas de busca como Google Scholar e Scielo, e bancos de teses e dissertações de outras fontes acadêmicas divulgadas no período de vinte (20) anos antecedendo a presente data, no formato digital, além de documentos oficiais publicados pela República Federativa do Brasil datados em períodos anteriores aos de pesquisa, a investigação se concentrará entre os períodos de janeiro/2019 a novembro/2019, utilizando como palavras-chave de busca "assistência farmacêutica", "farmácia popular do Brasil", "medicamentos básicos e essenciais", “políticas públicas de saúde” e "uso de medicação contínua", considerando todos esses pontos e fazendo então uma leitura interpretativa dos referidos periódicos.

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2. FATORES QUE INFLUENCIAM NA DIFICULDADE DE ACESSO A MEDICAMENTOS PARA PESSOAS DE BAIXA RENDA

A acessibilidade à medicamentos essenciais é considerado um dos principais fatores envolvidos na garantia do direito de acesso a saúde (BRASIL, 1990), no Brasil a obtenção medicamentos essenciais para tratamento de enfermidades deixa ainda muito a desejar sendo um dos motivos principais da dificuldade de aquisição medicamentosa essencial, a piora crescente da saúde individual do paciente ou da família como um todo, além da utilização de associações medicamentosas está ligada com a falta de acesso a serviços básicos de saúde, como a obtenção de medicamentos (GARCIA, et al. 2013).

Os pacientes, especialmente os de baixa renda, tem como única alternativa de viabilização de medicamentos o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo sua posição socioeconômica o maior fator para a falta de acesso à medicação dado juntamente ao fator geográfico, tornando-se um intensificador da não aquisição de insumos farmacêuticos básicos (LIMA-COSTA; MATOS & CAMARANO, 2006).

Tendo em vista o aumento da idade da população nacional, idosos acima de 60 anos passam a ser os maiores usuários de serviços de saúde básicos, a maioria desses idosos possuem renda de nível baixo, observou-se que esses pacientes passam a ter menos adesão ao tratamento, devido as condições sociais a que se encontram, muitos moram em áreas afastadas ou isoladas e a busca por atendimento se torna escassa, em condição de seus limites físico-motores e fatores sociais (MOSEGUI, et al. 1999).

Além da questão da idade dos usuários, a carência na melhoria do acesso a medicamentos básicos está associada diretamente à atenção primária na saúde, levando em consideração o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), a demora ao marcar uma consulta, a falta do atendimento residencial dos serviços do Programa Saúde da Família (PSF) por parte dos agentes comunitários de saúde, são fatores que alavancam a não adesão e a acessibilidade aos serviços básicos (MENDES, et al. 2012).

O problema do acesso a insumos farmacêuticos, também acontece devido à falta de normas regulamentares, normas essas imprescindíveis quando se a refere a atenção básica a saúde, esses regulamentos no que tange a uma

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administração pública precisa, garantem medicamentos de qualidade na unidades de atendimento, no entanto é notável o crescente aumento de medicamentos de baixa qualidade nessas unidades, medicamentos que não apresentam segurança e eficácia comprovada no tratamento de doenças elencadas (QUICK, et al. 2002).

A baixa disponibilidade de medicamentos essenciais nas unidades públicas de saúde penaliza predominantemente os indivíduos mais vulneráveis, os de menor renda, que geralmente dependem da obtenção gratuita de medicamentos pelo setor público como única alternativa de tratamento (GUERRA JR, et al. 2004).

A disponibilidade de medicação nesse sentido é necessária, dada a circunstancias em que o paciente na necessidade de adquirir um medicamento, não o encontra na UBS, por fatores associados a gestão como requerimento de medicação, distribuição, qualidade do insumo, dentre outros, sua segunda alternativa de obter o medicamento seria o setor privado, que se torna inviável levando em consideração o aspecto econômico do paciente, essas causas associadas promulgam numa não adesão ao tratamento e uma possível piora do estado de saúde do paciente (MONTEIRO, et al. 2016).

Estudos realizados a partir da base populacional e a relação entre usuários e o acesso a medicamentos, mostram que a população tem cada vez mais tendo seu direito ao acesso de serviços de saúde sendo cumpridos, no entanto quase metade da população ainda sofre com o problema da acessibilidade, as causas responsáveis por isso ainda continuam a condição socioeconômica do indivíduo de baixa renda, infraestrutura adequada e qualificação profissional, trabalhos que garantam a aquisição de medicamentos corretos e de qualidade, além da educação em saúde se tratando de pessoas de nível econômico abaixo da média da população (BLUM et al. 2011).

Ainda tratando da obtenção de medicamentos, a bibliografia evidencia que grande parte da população usuária do SUS, não teve êxito na obtenção de fármacos devido à falta de condição financeira, outra parcela desses usuários não obteve o medicamento prescrito pelo fato de que farmácia pública na hora da dispensação não disponibilizou o fármaco pela falta em estoque (BOING, et al. 2013).

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2.1 DISCRIMINAÇÃO E CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA NO ACESSO A SERVIÇOS BÁSICOS DE SAÚDE

A discriminação é um aspecto evidenciado por parte dos próprios pacientes na utilização do serviço de saúde e acaba se tornando um fator imprescindível quando se trata do acesso a medicamentos básicos, os próprios indivíduos evidenciaram a partir da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 (PNS), a discriminação individual por parte de médicos e profissionais de saúde nas unidades de atendimento, os maiores fatores são: econômico, social e racial (BOCCOLINI et al. 2016), conforme observado na figura 1.

Figura 1 – Tabela de correlação entre tipos autorrelatados de discriminação ou tratamento pior do que as outras pessoas no serviço de saúde por algum médico ou outro profissional.

Fonte: Pesquisa Nacional de Saúde, Brasil, 2013.

No que tange a condição socioeconômica dos pacientes, muito se sabe que indivíduos de baixa renda, baixa escolaridade e fatores étnico sociais não possuem conhecimento específico quanto ao tratamento medicamentoso a que será submetido, além do descaso por parte dos próprios profissionais, visto isso uma porcentagem dessa população tende a não usar o tratamento por acreditar não ser necessário, essas evidenciações abrem brecha para o destaque da importância e do desenvolvimento de políticas públicas de saúde voltadas ao acesso da população a tratamento e a serviços de saúde de qualidade (ASSIS & JESUS, 2012).

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3. POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS A PROMOÇÃO DA SAÚDE E SUA RELEVÂNCA PARA A SOCIEDADE

A atenção básica em saúde tem sido frequentemente discutida no Brasil, sabe-se que para a perpetuação dessa ação de forma geral são necessárias atuações específicas para o desenvolvimento e melhoria dos trabalhos de atenção básica, essas ações englobam as Políticas Públicas de Saúde, que são definidas como um conjunto de instruções, deliberações e atuações tomadas pelas três esferas do governo (Federal, Estadual e Municipal) com participação direta ou indireta da sociedade civil, essas atividades visam assegurar o direito da população em obter serviços de qualidade relacionados à saúde (CONILL, 2008).

As Políticas Públicas voltadas a promoção da saúde no Brasil tem um vasto e relevante histórico, esta história tem surgimento com os trabalhos realizados por Oswaldo Cruz e Carlos Chagas a frente da Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP) em meados de 1890, a partir desta fase ações foram realizadas para a promoção de novas políticas relacionas as sistemas de saúde nacional (MACHADO; BAPTISTA & NOGUEIRA, 2011).

Políticas voltadas a medicamentos como a Política Nacional de Medicamentos (PNM), são estratégias escolhidas pelo governo na finalidade de gerar uma maior acessibilidade a medicações por parte da sociedade, estratégias essas que tem surtido efeito ao longo dos anos de desenvolvimento das atividades no âmbito da saúde, a PNM está diretamente ligada ao desenvolvimento de uma assistência farmacêutica (AF) adequada no que se refere a atenção básica em saúde (PORTELA et al. 2010).

Políticas como a PNM tornam-se impressindíveis quando se refere a atenção básica em saúde, já que esta é diretamente relacionada a obtenção de medicamentos por parte dos pacientes nas UBS, não somente com a PNM, outro programa gere e estimula o densenvolvimento da AF, é a Relação Nacional de Medicamentos (RENAME), esta dispõe de lista de medicamentos básicos disponiveis no sistema único de saúde segundo a epidemiologia local e suas necessidades (OLIVEIRA; ASSIS & BARBONI, 2011).

Ainda na esfera da Assistência Farmacêutica, outra política e foco desde trabalho é o Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), que surgiu inerente

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ao desenvolvimento do SUS e do PSF, como alternativa de maior acesso a medicamentos considerados básicos para a promoção e da recuperação da saúde da sociedade com maior foco na população de baixa renda e mais voltada a família de baixa renda com a atuação do Programa Saúde da Família, nesse contexto vale lembrar da importância da perpetuação dessas novas políticas publicas de saúde para o avanço no que se refere a qualidade da Asistência Básica em Saúde (SERAPIONI & SILVA, 2011)

Mesmo com tantas políticas envolvidas na gestão de desenvolvmentos de atividades voltadas a promoção da saúde no que tange ao SUS, ainda é amplo o fator da desigualdade socioeconômica evidenciada nas unidades de saúde no território nacional como um todo, tendo isso em vista foi concebido a (PNH) Política Nacional de Humanização (BENEVIDES & PASSOS, 2005).

A Humanização do SUS como política publica de saúde visa de forma geral socializar, educar e instruir usuário, profissionais e gestores na conservação do direito de todo cidadão brasileiro, sem destinção de idade, raça, crença, origem ou orientação sexual, da mesma forma dando respaudo e valorizando o serviço dos trabalhadores na garantia da qualidade do serviço de saúde oferecido mais humanizado da forma que todo cidadão na plenitude do seu direito possa usufruir de serviços de saúde de qualidade (BRASIL, 2010)

A partir da decada de 1970 quando passam a existir movimentos politicos e sociais voltados a busca de novos recursos para a melhoria e aperfeiçoamento dos sistemas de saúde do Brasil, que levam futuramente a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) da criação do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) pode-se oberservar a melhoria dos Sistemas de Saúde atravéz da perpetuação de novas politicas de saúde voltadas ao desenvolvimento da recuperação da saúde no domínio da AF, assim entende-se a importância de se ter políticas voltadas a promoção, recuperação e proteção da saúde (ALBUQUERQUE, 2016).

As Políticas Publicas de Saúde tem fundamental importancia em garantir avanços na gestão no âmbito do sistema de saúde nacional na perpetuação de ações voltadas a promoção, proteção e recuperação da saúde, dessas políticas surgem leis, normas e regulamentações que servem de alicerce para a promulgação de atividades que visam a melhoria do sistema de saúde de forma geral, e são através dessas politicas que programas como o PFPB foram

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possíveis de ser fundados segundo as necessidades da população na obtenção de serviços de qualidade (LUCCHESE et al. 2004).

Tendo em vista o conceito histórico de população de baixa renda e de promoção de saúde no Brasil, observa-se que Políticas Públicas voltadas à saúde foram a base para a criação do que hoje temos por sistema único de saúde, nas últimas décadas houve muita melhora no que se refere a doenças sua cura e acesso a serviços de garantia do bem-estar coletivo e isso iniciou com a ideia de criação (SUS), sendo consolidado como a principal Política Pública de Saúde no Brasil, servindo de modelo e de referência para outros países mais desenvolvidos (REIS; ARAÚJO & CECÍLIO, 2012).

Sendo o SUS a maior e mais importante política voltada a promoção do bem-estar comum, entende-se a importância da consolidação das Políticas Pública de Saúde, no que se refere a importância das políticas já existentes e a estudos para a criação de novas políticas voltadas a esse setor que é de suma importância (LORENZO, 2006).

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4. O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E O FARMÁCIA POPULAR NA OBTENÇÃO DE MEDICAMENTOS DE USO CONTÍNUO

É evidente que no Brasil a uma grande ocorrência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), aquelas que duram por meses ou toda a vida do paciente, e essas são uma das grandes áreas de trabalho do setor da saúde nos últimos anos, é característico de doenças de alta cronicidade afetar indivíduos de menor renda, aqueles de maior idade e residentes em periferias sem acesso a conhecimentos básicos em saúde, analfabetos e sem acesso fácil a serviços de saúde, as doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias, são o grupo de doenças crônicas com maior incidência no Brasil, e segundo a literatura, estima-se que no ano de 2007, 72% das mortes ocorridas foram em decorrência dessas patologias (SCHMIDT, et al. 2011).

Idosos são naturalmente os maiores afetados por doenças de cronicidade elevada, o fator do envelhecimento populacional torna-se o maior causador do aumento do número de doenças crônicas nas últimas décadas, sendo portanto este aumento da taxa populacional de idosos o motivo da necessidade de uma demanda maior de serviços de saúde no que tange a atenção básica e principalmente o acesso à medicamentos de uso contínuo utilizados no tratamento de enfermidades crônicas, dado que idosos passam a utilizar mais de duas medicações diferente ao longo do tratamento (polifarmácia) (SILVA et al. 2012).

Visto que os casos de doenças crônicas cresceram de forma numerosa no Brasil e observando que o tratamento dessas doenças em especial necessita do uso contínuo de medicamentos, como é o caso de doenças do coração, citando a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), um dos principais determinantes de morbidades e de mortalidade no país, o PFPB torna-se uma opção para o obtenção de medicação contínua, dado o elevado custo desses medicamentos e o nível socioeconômico apontado nos indivíduos acometidos por disfunções do coração e outras disfunções crônicas (ALMEIDA et al, 2002).

É evidente que o maior número de paciente que utilizam-se de medicamentos para enfermidades crônicas são idosos, com baixa renda e pouco acesso a serviços de saúde devido a sua localização geográfica, no Brasil segundo estudos em 2010 7,4% do total da população tinha acima de 60 anos e

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apresentava algum tipo de doença crônica, pensando nisso a na necessidade da criação de programas que visem o melhor acesso desse público a medicamentos de uso contínuo é que foram criados programas importantes como o PFPB e o Programa Saúde Não Tem Preço (VIANA et al. 2015).

Se tratando da medicação contínua e do tratamento medicamentoso, a não aderência é um dos problemas evidenciados em paciente com morbidades crônicas, devido principalmente a posição socioeconômica e o baixo conhecimento sobre seu tratamento, além da complexidade terapêutica e o não acompanhamento por parte do agente comunitário de saúde (ACS), não menos importante o acesso a serviços básicos de saúde no que tange a disponibilização de medicamentos pelo serviço público foi por muitos anos precário até o surgimento do PFPB (ZATTAR et al. 2013).

Na rede pública de saúde a dispensação de medicamentos nos anos anteriores ao surgimento do Programa Farmácia Popular eram de grande escassez, visto que a condição de saúde nacional era ainda precária se constatou a necessidade da criação de uma política ligada a atenção básica em saúde para a promoção de dispensação de medicamentos classificados como essenciais e foi a partir dessa concepção que o Programa Farmácia Popular do Brasil foi criado ligado ao SUS tendo como finalidade o copagamento de medicamentos através de financiamentos pelo Governo Federal, esses medicamentos são disponibilizados a baixo custo e/ou de forma gratuita, facilitando assim a compra e obtenção dessa medicação por parte daqueles de menor renda na necessidade de tratamento medicamentoso (SANTOS-PINTO; COSTA & OSORIO-DE-CASTRO, 2011).

O Programa Farmácia Popular do Brasil tem sido de suma importância na questão da disponibilidade e obtenção de medicamentos no sistema público de saúde, sendo assim o copagamento de redes públicas e privadas através do governo federal um facilitador para que pacientes com condições financeiras precárias com baixa adesão ao tratamento devido a fatores demográficos e também sociais, consigam adquirir a sua medicação a custos mais baixos ou em alguns casos de forma gratuita (REMONDI; CABRERA & SOUZA, 2014).-

No que se refere a disponibilidade de medicamentos no setor público o RENAME é uma lista de medicamentos essenciais que é disponibilizado aos municípios e desta forma estes podem distribuir a medicação de acordo com a

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condição epidemiológica da localização, no entanto, os municípios tem autonomia para retirar ou adicionar medicamentos da lista de distribuição segundo a epidemiologia e essa questão influencia diretamente a obtenção quando se refere a pacientes em uso de medicamentos para tratamento de condições crônicas, em vista disto os pacientes tem como única alternativa de obtenção medicamentosa o setor privado, em alguma farmácias do setor privado onde o PFPB atua os pacientes com baixa renda podem adquirir o medicamento a baixo custo (HELFER et al. 2012).

Quanto à medicamentos que o Programa Farmácia Popular do Brasil disponibiliza, segundo o estudo de Paniz et al, medicamentos para tratamento de doenças crônicas com os de hipertensão arterial sistêmica correspondem 67% do total de medicamentos dispensados, menos de 27% do total de medicamentos são para tratamentos de condições metabólicas como a Diabetes

Mellitus, doenças como asma/renite, osteoporose e Parkinson/Glaucoma

compreendem a dispensação de 0,7%, 0,4% e 0,1% do total, respectivamente (PANIZ et al. 2008).

Contudo, os maiores fatores evidenciados na literatura quanto a dificuldade na aquisição de medicamentos considerados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como medicamentos essenciais e a aquisição de medicamentos de uso contínuo para tratamento de doenças crônicas são fatores como o aumento do envelhecimento populacional nacional, a baixa renda das famílias que utilizam dos serviços de atenção básica em saúde, a baixa escolaridade e conhecimento sobre o tratamento e a condição sócio demográfica, o PFPB tem então como um dos seus propósitos, facilitar o acesso destes cidadãos aos referidos medicamentos por meio do baixo custo, evidenciando assim a importância da perpetuação de políticas públicas de saúde e programas relacionados ao acesso a serviços básicos (AZIZ et al. 2011).

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho possibilitou evidenciar a importância do Programa Farmácia Popular do Brasil quanto à obtenção de medicamentos essenciais, para famílias de baixa renda cujo a condição socioeconômica impossibilita que obtenham tratamentos que muitas vezes são de alto custo, desta forma demonstrando fatores que influenciam na dificuldade de acesso a medicamentos salientando que a acessibilidade a serviços básicos de saúde é direito de todo cidadão.

Assim também demonstrando a relevância de Políticas Públicas como a criação do Sistema Único de Saúde no que se refere a promoção e acesso a serviços básicos de saúde e a importância da criação de novas Políticas e Programas voltados a esse assunto, visto que a população carente é quem mais utilizam estes serviços.

Tendo também este trabalho, o objetivo de demonstrar a importância do Programa Farmácia Popular do Brasil no que tange a obtenção de medicamentos de uso contínuo para doenças crônicas como Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabete mellitus, entre outras, evidenciando de que maneira o fator de envelhecimento populacional influencia na dificuldade de aquisição de medicamentos considerados essenciais e na aquisição de medicamentos de uso contínuo.

Este estudo trata de assuntos importantes voltados a atenção básica em saúde que no Brasil são hoje conteúdos essenciais para profissionais da área, sendo assim futuros trabalhos podem ser desenvolvidos com novos temas correlacionados, afim de transmitir conhecimento no que se refere ao desenvolvimento de novas políticas e programas voltados a promoção da atenção básica em saúde.

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REFERÊNCIAS

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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizaSus_doc_base.pdf

(Acessado em 09 de outubro de 2019 às 10h06min).

BRASIL. Presidência da República. Lei n. 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras

providências. Brasília, DF; 1990. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm (Acessado em 19 de setembro de 2019 às 18h09min).

ALBUQUERQUE, Maria Ilk Nunes. Uma revisão sobre as políticas públicas de

saúde no Brasil. 2016. Disponível em:

https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/3333 (Acessado em 18 de outubro de 2019 às 16h13min).

ALMEIDA, Márcia Furquim de et al. Prevalência de doenças crônicas auto referidas e utilização de serviços de saúde, PNAD/1998, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7, p. 743-756, 2002. Disponível em:

https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-81232002000400011&script=sci_arttext&tlng=en (Acessado em 18 de outubro de 2019 às 16h13min)

ASSIS, Marluce Maria Araújo; JESUS, Washington Luiz Abreu de. Acesso aos serviços de saúde: abordagens, conceitos, políticas e modelo de análise. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, p. 2865-2875, 2012. Disponível em:

https://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001100002 (Acessado em 23 de agosto de 2019 às 19h21min)

AZIZ, Marina Meneses et al. Prevalência e fatores associados ao acesso a medicamentos pela população idosa em uma capital do sul do Brasil: um estudo de base populacional. Cadernos de Saúde Pública, v. 27, p. 1939-1950, 2011. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csp/2011.v27n10/1939-1950/pt/

(Acessado em 21 de outubro de 2019 às 21h40min)

BENEVIDES, Regina; PASSOS, Eduardo. A humanização como dimensão pública das políticas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, p. 561-571, 2005. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-81232005000300014&script=sci_arttext&tlng=en (Acessado em 22 de outubro de 2019 às 07h23min)

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