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Academic year: 2021

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Cenário macro - Global

12 de agosto de 2021

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Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

Variante Delta, China, Fed e inflação são riscos para o cenário de

emergentes

Variante Delta deve ter efeito limitado,

concentrado na Ásia.

Os números globais de novos casos e mortes por Covid-19 continuam subindo devido à variante Delta, mas as ondas letais permanecem restritas a países com menores taxas de imunização. Entre os 124 países com pelo menos 1 milhão de habitantes onde a Delta já foi registrada, os surtos letais ocorrem em apenas 30 países — todos com uma parcela pequena da população vacinada e a maioria no Sudeste Asiático e Oriente Médio. Na Europa, os casos aumentaram bastante em julho e agora estão recuando ou se aproximando do pico, enquanto internações e óbitos ainda estão em níveis baixos. Nos EUA, os casos e internações aumentaram nos estados/grupos etários menos vacinados, mas o pico de mortes provavelmente ficará bem abaixo das ondas anteriores. Na América Latina e em alguns países pequenos da Europa central ou do leste europeu, a Delta já está presente e é até dominante em alguns países, mas não causou uma nova onda até o momento.

O efeito da variante Delta sobre o crescimento econômico será restrito aos países menos

vacinados. Nos países com imunização avançada, as vacinas enfraqueceram a relação entre casos e internações e, portanto, tornaram a mobilidade menos elástica ao aumento de casos. Na Zona do Euro e no Reino Unido, por exemplo, a alta de casos provocada

pela Delta não levou à imposição de novas restrições e, sendo assim, não provocou recuo dos indicadores de mobilidade (gráfico abaixo). Por outro lado, em países asiáticos atingidos pela nova variante enquanto a imunização ainda estava limitada, a nova cepa provocou novo aumento nas internações e novas medidas de distanciamento social. Nesses países, a variante Delta provavelmente afetará o crescimento. Mobilidade: perdendo correlação com novos casos

Fonte: Google Mobility, Johns Hopkins -90 -70 -50 -30 -10 10 30 0 20 40 60 Mu da nç a na m ob ili da de

Novos casos/100 mil habitantes Primeira onda Segunda onda Onda Delta

Onda Delta sem vacina

Cada ponto representa um país no seu respectivo pior momento de cada onda vs. o impacto na mobilidade.

 A variante Delta do coronavírus deve ter efeito limitado sobre o crescimento econômico, concentrada na Ásia. Reduzimos a projeção para o PIB global de 6,4% para 6,2% em 2021 e elevamos a estimativa para 2022 de 4,6% para 4,7%.

 China: o segundo semestre de 2021 será desafiador. Reduzimos a projeção de crescimento do PIB em 2021 de 8,5% para 8,2%.

EUA: o crescimento econômico continua forte e a redução das compras de ativos (tapering) pelo Fed deve avançar como esperado; alta da inflação continua sendo o principal risco.

 Curva de juros nos EUA vai subir, e a intensificação dos riscos dará suporte ao dólar.  América Latina: alta da inflação exige maior aperto da política monetária.

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2

Incorporamos o impacto econômico temporário da Delta na China e em outros países asiáticos e baixamos a projeção para o PIB global de 6,4% para 6,2% em 2021, mas elevamos a estimativa de 2022 de 4,6% para 4,7%. As revisões para o PIB da China e Índia tiveram a maior influência no ajuste para a projeção global. Também revisamos nossas

estimativas para o crescimento de algumas outras economias asiáticas emergentes em cerca de 1%, mas com contribuição para o crescimento modesta. A vacinação avança na maior parte do mundo e os países altamente imunizados mostraram que as vacinas são eficientes contra a Delta. Assim, o impacto dessa variante do coronavírus sobre o crescimento global provavelmente permanecerá limitado.

China: segundo semestre de 2021 será

desafiador

A atividade econômica registrou um bom ritmo no 2T21. O crescimento anualizado no 2T21 ficou em 7,9% e o crescimento anual composto em dois anos subiu de 5,0% no trimestre anterior para 5,5%, ainda um pouco abaixo da tendência pré-Covid de 6%. Essa melhora foi impulsionada pela alta no setor de

agropecuária devido à elevada produção suína e à recuperação moderada no setor de serviços desde o pior momento do 1T21. Os dados de junho também mostraram desempenho robusto da produção industrial e das vendas no varejo.

No entanto, há riscos de baixa para o 2S21.

Primeiramente, a recuperação no setor de serviços se mostra fraca por causa de restrições

recorrentes associadas à abordagem de “tolerância zero” com o coronavírus. As

autoridades adotaram uma política rigorosa quanto aos casos do vírus, com o uso de testes em massa, rastreamento de contatos, medidas de restrição e

limitações à mobilidade. Até agora, essa abordagem foi capaz de conter os surtos do coronavírus (ver gráfico), mas tem impacto nos segmentos de serviços mais sensíveis à pandemia (como alimentação, hospedagem, turismo e entretenimento offline). A vacinação está acelerada: 70% da população recebeu pelo menos uma dose, mas as autoridades

permaneceram bastante conservadoras em relação a uma mudança na estratégia “Covid zero”. O novo avanço da Delta desde o final de julho ainda não foi controlado e terá efeito claro sobre a atividade no 3T21.

Restrições recorrentes devido à “tolerância zero” com a Covid

Fonte: NHS

Em segundo lugar, as exportações perderão força. As exportações líquidas foram o principal motor do PIB após o choque causado pelo aparecimento da Covid-19 no ano passado, contribuindo com 0,7 p.p. em 2020 e 2,4 p.p. no 1S21. No entanto, vemos moderação nas exportações no 2S21, à medida que o mix de demanda externa migra do consumo de bens para serviços. O indicador de novos pedidos de exportação de manufaturados aponta para essa tendência de queda adiante.

País Revisão Contrib.

Malásia -0,9% -0,007% Tailândia -0,9% -0,008% Filipinas -1,0% -0,007% Singapura -0,3% -0,001% China -0,3% -0,056% Indonésia -1,3% -0,032% Índia -1,0% -0,072% Total - - -0,183%

Fonte: FMI, Itaú

7,19%

Revisões por conta do impacto da variante Delta Peso PIB global

0,70% 0,94% 0,70% 0,42% 18,78% 2,47% 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 ma r-2 0 ma i-20 jul -20 s e t-20 n o v -2 0 ja n -2 1 ma r-2 1 ma i-21 jul -21 s et-21 Novos casos (transmissão local)

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3

Exportações fazendo pico

Fonte: NBS

Em terceiro lugar, a retirada de estímulos tem pesado sobre o crescimento. A forte recuperação após o choque da Covid-19 em 2020 abriu espaço para um aperto anticíclico a fim de estabilizar o elevado endividamento na economia. Em julho, o crescimento do crédito desacelerou para 10,7% em relação a um ano antes, em linha com a moderação das sondagens industriais (ver gráfico). Além disso, as medidas de aperto devem levar a uma moderação no setor residencial.

Moderação do crédito pesa sobre sondagens industriais

Fonte: NBS

O quarto aspecto relevante é que as medidas de aperto regulatório geram mais incerteza para o cenário. Desde novembro do ano passado, a

campanha antitruste tem como alvo principalmente as gigantes da tecnologia para evitar a concentração excessiva de poder de mercado. Em julho, as autoridades intensificaram as regulações para os segmentos de reforço escolar e entrega de comida, focando na igualdade educacional e nos benefícios sociais dos trabalhadores. As medidas derrubaram as ações de tecnologia e aumentaram as incertezas do cenário, com receio de novas intervenções públicas no setor privado e riscos de baixa para o cenário de médio prazo.

Ações de tecnologia da China despencaram

Fonte: Bloomberg

Nesse contexto, o posicionamento governamental mudou de aperto para um viés de flexibilização. Na política monetária, o banco central cortou o depósito compulsório em 0,50 p.p. Em sua reunião de julho, o Politburo defendeu uma política fiscal mais eficaz, prometendo usar emissões de títulos públicos locais para impulsionar o setor de infraestrutura até o final do ano. No entanto, interpretamos esses movimentos como um ajuste fino e não como o início de um novo ciclo de flexibilização substancial.

Projetamos agora o crescimento do PIB em 8,2% em 2021 (8,5% anteriormente) e 5,8% para 2022. O crescimento no 3T21 deve recuar de 1,3% para 0,6% na comparação trimestral e se recuperar para 2,0% no 4T21, com a contenção do coronavírus e a vacinação chegando para todas as faixas da população.

-20% -15% -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% 40 43 45 48 50 53 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Novos pedidos de exportação (PMI)

Exportações (var. anual, dir.) Taxa de cresc. composta de 2 anos 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 48 50 52 54 56 58 60 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 PMI Manufatura Crescimento do crédito (var. anual, dir.)

50 100 150 200 250 300 350 2016 2017 2018 2019 2020 2021 NASDAQ

Índice Tech - Hong Kong Jan/2016 =100

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4

EUA: Crescimento econômico e redução das

compras de ativos pelo Fed deve avançar

como esperado, enquanto a inflação continua

sendo o principal risco

O crescimento no 2T21 foi de 6,5% na comparação trimestral anualizada, abaixo da nossa expectativa de 9,0%, mas com uma composição positiva. A demanda doméstica segue firme, impulsionada principalmente pelo aumento do consumo (+11,8%) e do investimento em capital fixo (+3,0%). O principal entrave foi a queda dos estoques (-1,6 p.p.), ainda sob o impacto das restrições de oferta. À medida que os gargalos se dissipem, principalmente com a

normalização da produção de semicondutores, a reposição de estoques ajudará o crescimento econômico no 4T21 e no 1S22.

Reduzimos a projeção para o PIB em 2021 de 6,7% para 6,3%, porém elevamos a estimativa de 2022 de 4,7% para 5,0%. Ainda esperamos que o estímulo fiscal de infraestrutura fique em torno de 0,5% no próximo ano.

O crescimento robusto da economia e do emprego e a inflação mais alta mantêm o Federal Reserve no caminho de anunciar a redução das compras de ativos (tapering) em novembro. A criação de vagas acelerou para 943 mil postos em julho e atingiu uma média de 832 mil nos últimos três meses. A inflação segue pressionada, com o núcleo do CPI em 4,3% e o núcleo do PCE avançando 3,5% em 12 meses. Conforme indicado na última reunião do comitê de política monetária (FOMC), a economia mostrou progresso, que será reavaliado nas próximas reuniões. Esperamos que o Fed sinalize em setembro que está mais perto dos objetivos e anuncie em novembro que o tapering começará no mês seguinte. Ainda achamos que o primeiro aumento na taxa básica de juros acontecerá em dezembro de 2022. O principal risco é um aumento persistente da inflação. Os reajustes de preços têm sido motivados principalmente por fatores transitórios ligados a gargalos de abastecimento (como nos segmentos de carros usados e serviços automotivos) e itens relacionados à reabertura econômica (como passagens aéreas e hospedagem). O núcleo da inflação excluindo esses itens transitórios está em 2,0% na comparação anual, mas se acelerou na margem para 2,7% na variação trimestral anualizada. O maior risco é que essa inflação mais permanente

ganhe mais velocidade, levando o Fed a antecipar e acelerar a retirada dos estímulos.

Juros nos EUA vão subir, e a intensificação

dos riscos dará suporte ao dólar

A taxa de juros dos títulos de dívida continua baixa, mas devem subir puxados pelo ciclo do Fed. A taxa de juros dos títulos de 10 anos do Tesouro americano ainda está em 1,32%, refletindo temores em torno da restrição do crescimento global devido à variante Delta e algumas distorções

referentes a posicionamentos. Modelamos essa taxa como uma função do: i) juro básico dos EUA (Fed Funds Rate); ii) rendimento dos títulos de três anos nos EUA, a fim de capturar o ciclo da política

monetária; iii) expectativas para o crescimento global um ano à frente; e iv) índice de volatilidade VIX, para medir riscos gerais. O modelo continua indicando convergência para nossas projeções de 1,75% no final deste ano e 2,50% no final do ano que vem, definidas sobretudo pelo ciclo do Fed (tabela abaixo).

O dólar permanece sustentado pelo ciclo do Fed, pelos maiores riscos na China e pelos riscos fiscais na América Latina. Ainda que nossa expectativa seja de que a variante Delta tenha impacto econômico menor e que a recuperação do crescimento se consolidará, o dólar segue sustentado porque os riscos aumentaram, incluindo os na China (conforme comentados na seção acima) e o quadro fiscal da América Latina (seção abaixo).

Coef Hoje Dez21 Dez22

Fed Funds -0,46 0,10 0,10 0,34

Treasury 3 anos 1,12 0,45 0,71 1,50

Cresc. Global* 0,09 5,50 4,9 3,5

VIX -0,01 17,0 17,0 17,0

Modelo Tsy10y 1,53 1,80 2,45

*Cresc. global = expectativa de casas selecionadas para CH (36%), EUA (32%), Zona do Euro (24%), Japão (8%).

Modelo indica convergência da Treasury de 10 anos para cerca de 1,75% ao final do ano

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Novos riscos sustenta o dólar

Fonte: Bloomberg

América Latina: alta da inflação exige maior

aperto da política monetária

Embora apenas alguns países da região (como Chile e Uruguai) tenham vacinado grande parte da população, os números de novos casos e mortes por Covid-19 estão diminuindo rapidamente na maior parte da América Latina. Apenas no México, onde é provável que a Delta seja predominante, o contágio vem se acelerando.

A mobilidade está aumentando na região e os últimos dados de atividade em muitos países surpreenderam positivamente, refletindo também um forte estímulo de políticas macro, termos de troca elevados e menor sensibilidade da economia às medidas de distanciamento social. Revisamos nossas projeções de crescimento em 2021 de 6,5% para 7,0% na Argentina, de 8,5% para 10% no Chile e de 6,5% para 7,8% na Colômbia. No Brasil, reduzimos ligeiramente nossa expectativa de 5,8% para 5,7%, refletindo em parte a escassez de oferta na indústria automotiva (que também representa risco de baixa para nossa estimativa de crescimento do PIB no México, de 6,5% este ano). Portanto, esperamos agora um crescimento regional de 6,5% (6,3% no cenário anterior), após uma contração de 7% em 2020.

Fatores transitórios estão aumentando a inflação. Apesar do crescimento significativamente acima do potencial este ano, as economias continuam operando com bastante capacidade ociosa, reduzindo as

pressões inflacionárias do lado da demanda. No entanto, os preços altos das commodities, a escassez de insumos específicos, preços mais altos cobrados por serviços sensíveis à reabertura e (em alguns casos) moedas mais depreciadas elevam a inflação. Recentemente, revisamos nossa projeção de inflação para o Brasil para 6,9% neste ano. Também estamos agora ajustando para cima nossas estimativas para o Chile (4,5%), Colômbia (4,4%), México (6,0%) e Peru (3,6%). Nesses cinco países, a inflação terminaria o ano acima do limite superior em torno das metas de seus respectivos bancos centrais.

Com a inflação alta provocando a elevação das expectativas de inflação de médio prazo (ou pelo menos ameaçando aumentá-las), os bancos centrais estão retirando estímulo monetário, considerando também que a recuperação mais forte do que o esperado exige uma postura menos acomodatícia. Brasil, Chile, México já começaram a subir juros, e os bancos centrais da Colômbia e do Peru sinalizaram alta à frente. No Brasil, a dinâmica da inflação deixou o BC mais conservador, com ritmo de alta da Selic subindo para 1,00 p.p. por reunião e a sinalização de que a taxa básica de juros atingirá um pico acima do nível neutro. Os bancos centrais do Chile e México têm atuado de forma mais gradual (com acréscimos de 0,25 p.p.). Ainda assim, leituras de inflação acima do previsto e o debate em torno da retirada (ainda que gradual) de estímulos pelo Fed abrem a possibilidade de redução mais rápida dos estímulos monetários na América Latina ex-Brasil. Projetamos a taxa Selic em 7,5% no final do ano. Subimos nossas previsões para as taxas básicas de juros no México (de 4,75% para 5,25%), Colômbia (de 2,0% para 2,5%) e Peru (de 0,75% para 1,25%). No Chile, o anúncio recente sobre estímulos fiscais adicionais nos levou a aumentar nossa projeção para a taxa de juros para 2,0% no final deste ano (de 1,5% anteriormente).

Apesar da melhora das notícias na área de saúde, os riscos para os próximos anos continuam altos na região. Variantes do coronavírus (incluindo a Delta) significam que não há garantia de reabertura completa. Para além do impacto na mobilidade, o contágio prolongado representa risco para os fundamentos fiscais, que têm sofrido pressão significativa recentemente. No Brasil, por exemplo, apesar dos dados fiscais mais benignos no curto prazo, os riscos ressurgiram com as demandas políticas de expansão dos programas sociais e com os pagamentos acima do esperado de precatórios no ano que vem, em um contexto de espaço reduzido no teto 85 90 95 100 105 110 0,90 0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 jan -19 ma r-1 9 ma i-19 jul -19 set-19 nov -19 jan -20 ma r-2 0 ma i-20 ju l-2 0 s et-20 no v -20 jan -21 ma r-2 1 ma i-21 jul -21 DXY (dir.) EM Asia Latam CEEMEA (ex-TRY)

ìndices de moedas, jan/18 = 100 + = depreciação

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de gastos em 2022. Também vemos desafios no Chile, Colômbia, Peru e Argentina para redução do déficit fiscal no curto prazo. Além disso, as políticas microeconômicas podem piorar por causa das mudanças políticas, em curso e potenciais, nesses países.

Sendo assim, reduzimos a projeção de

crescimento na região em 2022 de 2,3% para 2,1%. A diminuição dos estímulos fiscais e monetários, o ambiente externo menos benigno (com preços de commodities mais baixos, crescimento global mais lento e retirada de estímulo monetário nos EUA), a dissipação dos benefícios associados à reabertura econômica e as incertezas fiscais e políticas devem provocar uma desaceleração acentuada em 2022.

Global | Dados e projeções

Atual Anterior Atual Anterior

Economia mundial

Crescimento do PIB Mundial - % 3,3 3,8 3,6 2,8 -3,3 6,2 6,4 4,7 4,6

EUA - % 1,6 2,4 2,9 2,1 -3,4 6,3 6,7 5,0 4,7

Zona do Euro - % 1,8 2,7 1,9 1,4 -6,5 4,9 4,9 5,2 5,2

China - % 6,9 6,9 6,7 6,1 2,3 8,2 8,5 5,8 5,8

Taxas de juros e moedas

Fed funds - %, final de período 0,5 1,3 2,3 1,6 0,1 0,1 0,1 0,4 0,4

Treasury 10 anos (EUA) - %, final de período 2,5 2,4 2,8 2,0 0,9 1,7 1,7 2,5 2,5

USD/EUR - final de período 1,05 1,20 1,15 1,12 1,22 1,20 1,20 1,15 1,15

CNY/USD - final de período 6,95 6,51 6,88 7,01 6,54 6,50 6,50 6,60 6,60

Índice DXY* - final de período 102,2 92,1 96,2 96,4 89,9 91,4 91,4 94,2 94,2

Fonte: FMI, Bloomberg, Itaú

2020 2016

* O DXY é um índice para o valor internacional do dólar americano, que mede seu desempenho em relação a uma cesta de moedas incluindo: euro, iene, libra, dólar canadense, franco suíço e coroa sueca.

2018

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7

Cenários comparados

Pesquisa macroeconômica – Itaú Mario Mesquita – Economista-Chefe

Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes

Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior

PIB (%) 6,2 6,4 4,7 4,6 PIB (%) 6,5 6,3 2,1 2,3

Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior

PIB (%) 5,7 5,8 1,5 2,0 PIB (%) 6,5 6,5 3,4 3,4

BRL / USD (dez) 4,75 4,75 5,10 5,10 MXN / USD (dez) 19,00 19,00 19,50 19,50

Taxa de Juros (dez,%) 7,50 7,50 7,50 7,50 Taxa de Juros (dez,%) 5,25 4,75 6,00 5,75

IPCA (%) 6,9 6,9 3,9 3,9 IPC (%) 6,0 5,7 3,6 3,6

Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior

PIB (%) 7,0 6,5 2,5 2,5 PIB (%) 10,0 8,5 2,4 2,7

ARS / USD (dez) 105,0 105,0 144,0 144,0 CLP / USD (dez) 750 730 750 730

BADLAR - (dez, %) 34,0 34,0 24,0 24,0 Taxa de Juros (dez,%) 2,00 1,50 3,50 2,50

Taxa de referência (dez) 38,0 38,0 30,0 30,0 IPC (%) 4,5 4,0 3,2 3,0

IPC (%) 47,0 47,0 40,0 40,0

Colômbia

Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior

PIB (%) 7,8 6,5 2,7 3,0 PIB (%) 10,2 10,2 3,5 3,5

COP / USD (dez) 3800 3700 3800 3700 PEN / USD (dez) 3,90 3,80 3,90 3,80

Taxa de Juros (dez,%) 2,50 2,00 4,00 3,50 Taxa de Juros (dez,%) 1,25 0,75 2,50 2,00

IPC (%) 4,4 3,7 3,0 2,8 IPC (%) 3,6 3,3 2,6 2,6

Fonte: Itaú.

2022 2021

Brasil México

Mundo América Latina e Caribe

2021 2022 2021 2022 2021 2022 2022 2021 2021 Peru 2021 2022 2021 2022 2022 Argentina Chile

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Informações Relevantes

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2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra e/ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra e/ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. Entretanto, o Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. O Itaú Unibanco não possui qualquer obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e informar o respectivo leitor. 3. As opiniões expressas neste relatório refletem única e exclusivamente as visões e opiniões pessoais do analista responsável pelo conteúdo deste material na data

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