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INFLUÊNCIA DA URBANIZAÇÃO NO TEOR DE COMPOSTOS FENÓLICOS DE AÇAÍ (Euterpe oleracea Mart.) E BURITI (Mauritia flexuosa L.) OCORRENTES EM PERNAMBUCO

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Academic year: 2021

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INFLUÊNCIA DA URBANIZAÇÃO NO TEOR DE COMPOSTOS

FENÓLICOS DE AÇAÍ (Euterpe oleracea Mart.) E BURITI

(Mauritia flexuosa L.) OCORRENTES EM PERNAMBUCO

E.V. SILVA-JÚNIOR

1

,

R.B. SILVA

2

,

R.A.B.

MEDEIROS

3

,

P.M.

AZOUBEL

4

,

A.F.M. OLIVEIRA

5

1 - Departamento de Nutrição – Centro de Ciência da Saúde – Universidade Federal de Pernambuco – CEP: 50670-420 – Recife – PE – Brasil, Telefone: 51 (81) 21268352 – Ramal: 8944 – e-mail: (edvaldonuno@hotmail.com) 2 - Departamento de Botânica – Centro de Biociências – Universidade Federal de Pernambuco– CEP: 50670-420 – Recife – PE – Brasil, Telefone: 51 (81) 21268352 – Ramal: 8944 – e-mail: (raquelsej@hotmail.com)

3 - Departamento de Engenharia Química – Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Pernambuco,– CEP: 50740-521 – Recife – PE – Brasil, Telefone: 51 (81) 21268583 – Fax: (81) 21267278 – e-mail: (rafaelmestrado2013@gmail.com)

4 - Departamento de Engenharia Química – Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Pernambuco,– CEP: 50740-521 – Recife – PE – Brasil, Telefone: 51 (81) 21268583 – Fax: (81) 21267278 – e-mail: (pazoubel@gmail.com)

5 - Departamento de Botânica – Centro de Biociências – Universidade Federal de Pernambuco– CEP: 50670-420 – Recife – PE – Brasil, Telefone: 51 (81) 21268352 – Ramal: 8944 – e-mail: (afmoliveira@gmail.com)

RESUMO - O presente estudo buscou comparar o teor de compostos fenólicos da polpa de duas espécies de Arecaceae nativas em Pernambuco (açaí - Euterpe oleracea - e buriti - Mauritia flexuosa). O teor de fenóis totais presentes em amostras de extrato metanólico/acetónico das espécies estudadas foi determinado por espectrofotometria com o reagente Folin-Ciocalteu, e os resultados foram expressos como equivalentes de ácido gálico. Tanto a açaí quanto o buriti provenientes de áreas mais urbanizadas apresentaram teores de compostos fenólicos maiores que os coletados em áreas florestais. Isto se deve ao fato de que as concentrações celulares de compostos fenólicos em plantas submetidas ao estresse aumentam para reduzir os danos causados pelo estresse oxidativo abióticos, como a poluição e alta radiação UV.

ABSTRACT - This study aimed to compare the content of phenolic compounds from the pulp of two species of Pernambuco native Arecaceae (acai berry - Euterpe oleracea - and Buriti - Mauritia flexuosa). The content of phenols in studied methanolic/acetone extract samples of the species was determined by spectrophotometry with Folin-Ciocalteu reagent, and results were expressed as gallic acid equivalents. Both acai berry and buriti from urbanized areas had levels of phenolic compounds higher than those collected in forest areas. This is due to the fact that the cellular concentrations of phenolic compounds in stressed plants increase to reduce the damage caused by abiotic oxidative stress, such as pollution and high UV radiation.

PALAVRAS-CHAVE: fenóis; açaí; buriti. KEYWORDS: phenols; acai berry; buriti.

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1. INTRODUÇÃO

Com a urbanização, há uma ampla retirada da vegetação, maior produção de calor e lançamento de produtos poluentes, isto afeta drasticamente as comunidades e o meio ambiente, principalmente as plantas, que são negativamente influenciadas pelos níveis elevados de poluição do ar, do solo e das águas (CETESB, 2011). Os maiores responsáveis pela poluição das cidades são os veículos que circulam nas zonas urbanas e as indústrias, que emitem uma grande quantidade de poluentes. Estas emissões carregam uma grande variedade de substâncias tóxicas, como: óxidos de carbono (CO e CO2), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), óxidos de enxofre (SOx), partículas inaláveis (MP10), entre outras substâncias, sendo alguns considerados cancerígenos aos humanos. Todas estas substâncias provocam a formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) nas plantas e em seus frutos que, como resposta, aumenta a formação e uso de seus compostos bioativos com funções antioxidantes - seus metabólitos secundários (Teixeira et al., 2008).

São vários os compostos naturais com atividade antioxidante, como os tocoferóis, ácido ascórbico, fosfolipídios, carotenoides e compostos fenólicos. Estes últimos vêm levando merecido destaque por apresentarem alta capacidade antioxidante, agindo como terminais para os radicais livres, graças a seu anel aromático com uma ou mais hidroxilas, e por inibirem a peroxidação lipídica e a lipooxigenase in vitro (Kuppusamy et al., 2016). Existem vários fatores que podem interferir no conteúdo de compostos fenólicos, dentre estes estão a sazonalidade, temperatura, produtos poluentes, disponibilidade hídrica, radiação ultravioleta, genética, adição de nutrientes, danos mecânicos e ataque de patógenos (Daiuto et al, 2014). E estes compostos fenólicos, mesmo em baixas concentrações, são capazes de exibir papéis funcionais de grande importância na interações planta-ambiente, principalmente na fotoproteção e na eliminação de EROs provenientes da poluição do ar (Agati et al., 2012).

Estudos comprovam a presença destes compostos fenólicos em quantidades satisfatórias nos frutos de uma grande variedade de famílias vegetais, como Rutaceae (na tangerina), Musaceae (na banana), Anacardiaceae (na manga), Vitaceae (na uva) e Arecaceae (no coco) (Faller & Fialho, 2009). Apesar disso, são escassos os trabalhos evidenciando o teor fenólico em outros frutos de Arecaceae. Porém, já foi comprovada a presença de atividade antioxidante em Copernicia prunifera, Mauritia vinifera, Euterpe oleracea, Syagrus cearensis, Syagrus coronata, Pinanga kuhlii, Ptychosperma macarthurri e Acrocomia intumescens (Silva et al., 2015).

A avaliação e determinação de compostos fenólicos em frutas produzidas e consumidas no Brasil são essenciais para avaliar os alimentos-fonte de compostos bioativos e estimar sua ingestão pela população, agregando conhecimento científico sobre a composição nutricional dos alimentos e seus benefícios na prevenção de doenças (Faller & Fialho, 2009). Além disto, o conhecimento da interferência humana e da urbanização sobre a produção destes compostos é de suma importância. Desta forma, o presente trabalho objetiva comparar o teor de compostos fenólicos da polpa de duas espécies de Arecaceae nativas em Pernambuco (açaí - Euterpe oleracea - e buriti - Mauritia flexuosa), em relação a sua área de ocorrência (urbana ou florestal).

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2. MATERIAS E MÉTODOS

A coleta dos frutos foi efetuada diretamente nas plantas frutificadas ocorrentes nas áreas urbanas e florestais do estado de Pernambuco, para assim se realizar as análises químicas. Os frutos coletados foram armazenados sob refrigeração a 10°C até data da análise. A extração metanólica/acetónica para análises de fenóis foi realizada conforme metodologia descrita por Larrauri et al. (1997). O teor de fenóis totais presentes nas amostras do extrato metanólico/acetónico das espécies estudadas foi determinado por espectrofotometria com o reagente Folin-Ciocalteu, e os resultados foram expressos como equivalentes de ácido gálico (Swain & Hillis, 1959). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA). Mediante teste de Tukey em nível de 5% de significância, foi determinada a significância estatística das diferenças entre as médias.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O açaí (E. oleracea) proveniente da área urbana foi o que apresentou o maior nível de compostos fenólicos em sua constituição, 146,13mg EAG/100g, diferindo significantemente do açaí coletado em áreas florestais 116,13mg EAG/100g. O mesmo fato se repetiu quanto ao teor de compostos fenólicos de buriti (M. flexuosa) coletados em área urbana e florestal (46,4 mg EAG/100g e 27,83mg EAG/100g, respectivamente) (Tabela 1).

Tabela 1: Teor de compostos fenólicos de amostra encontrados nos extratos das polpas de

Euterpe oleracea

e

Mauritia flexuosa

ocorrentes em Pernambuco. ESPÉCIE ÁREA DE COLETA COMPOSTOS FENÓLICOS (mgEAG/100g) Euterpe oleracea Florestal 112,6b ± 2,3 Urbana 146,13 a ± 2,5 Mauritia flexuosa Florestal 27,83d ± 0,77 Urbana 46,4 c ± 0,09

Médias seguidas da mesma letra na vertical, não diferem significativamente entre si a nível 5% de significância pelo teste Tukey.

A polpa de açaí apresentou valor de compostos fenólicos relativamente baixo em relação a alguns estudos com a mesma espécie, como os desenvolvidos por Kuskoski et al. (2005), Santos (2007) e Malcher (2011), com valores de 136,8, 182,95 à 606,9 e 381,08 mg EAG/100g, respectivamente, porém

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mais elevado do que o estudo de Bicudo et al. (2014) que encontraram valores entre 49,1 e 81,7 mg EAG/100g. Provavelmente devido a diferença das condições ambientais, genética e condições de cultivo de cada um. A polpa de buriti apresentou valor de compostos fenólicos similar ao encontrado em outros estudos, como o de Sousa et al. (2010) com 27,79 mg EAG/100g em extrato aquoso e o estudo de Carneiro et al. (2009), com 24,96 mg EAG/100g em extrato etanólico.

Os valores de compostos fenólicos de polpas de frutos em geral variam muito de acordo com o fruto, cultivar, grau de maturação, possível infestação, clima e etapas de produção (Proteggente et al., 2002). Alguns exemplos de presença de compostos fenólicos em frutos consumidos no Brasil são: morango - 330 mg EAG/100g, maçã - 48 mg EAG/100g, tomate - 30 mg EAG/100g, cupuaçu - 20,5 mg EAG/100g, maracujá - 20,0 mg EAG/100g, uva - 14,04 mg EAG/100g, acerola - 580 mg EAG/100g e manga - 544,9 mg EAG/100g (Proteggente et al., 2002, Braga et al., 2010).

Na comparação entre as amostras estudadas, os frutos coletados em área urbana obtiveram maiores teores de compostos fenólicos em sua constituição. Isto se deve ao fato que os flavonóides desempenham funções de antioxidantes primários nas respostas das plantas para uma vasta gama de estresse biótico e abiótico, que têm em comum a geração de EROs (Agati et al., 2012). Plantas cultivadas em áreas urbanizadas, como praças e jardins, tendem a estarem mais expostas ao sol e ao ar, já que não há a proteção de plantas adjuntas que normalmente existiria em área florestal, e sofrerem mais com elevadas temperaturas e elevadas taxas de poluentes. E, frente a esses fatores estressantes, as plantas tendem a produzir mais compostos bioativos com funções antioxidantes, como os compostos fenólicos (Agati et al., 2012; Brunetti et al., 2013).

.

4. CONCLUSÕES

Os compostos fenólicos presentes nos frutos de açaí e buriti respondem ao estresse causado pela urbanização, aumentando sua concentração para ajudar na defesa e desintoxicação das plantas. E tanto o açaí como o buriti podem ser considerados como excelentes fontes de compostos fenólicos, com destaque ao açaí coletado em área urbana, pois seus compostos fenólicos estão presentes em quantidades satisfatórias. Estas espécies são nativas e de ocorrência natural no estado, onde boa parte da população carece de uma alimentação equilibrada e de fontes de antioxidantes, podendo assim proporcionar prevenção contra doenças devido as suas propriedades antioxidantes.

5. AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao CNPq pelo apoio financeiro e ao Laboratório de Ecologia Aplicada e Fitoquímica da Universidade Federal de Pernambuco por disponibilizar equipamentos e materiais para realização das análises.

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Agati, G., Azzarello, E., Pollastri, S. & Tattini, M. (2012). Flavonoids as antioxidants in plants: Location and functional significance. Plant Sci, 196, 67–76.

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Bicudo, M. O. P., Ribani, R. H. & Beta, T. (2014). Anthocyanins, phenolic acids and antioxidant properties of juçara fruits (Euterpe edulis M.) along the on-tree ripening process. Plant Foods for Human Nutrition, 69, 141-147.

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