• Nenhum resultado encontrado

RELATÓRIO. PT Unida na diversidade PT. Parlamento Europeu A8-0175/

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RELATÓRIO. PT Unida na diversidade PT. Parlamento Europeu A8-0175/"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

RR\1153512PT.docx PE618.319v02-00

PT

Unida na diversidade

PT

Parlamento Europeu

2014-2019 Documento de sessão A8-0175/2018 17.5.2018

RELATÓRIO

sobre a proposta de decisão do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia para prestar assistência à Grécia, à Espanha, à França e a Portugal

(COM(2018)0150 – C8-0039/2018 – 2018/2029(BUD))

Comissão dos Orçamentos

(2)

PE618.319v02-00 2/14 RR\1153512PT.docx

PT

PR_BUD_Funds

ÍNDICE

Página

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU... 3

ANEXO: DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO ... 5

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS ... 7

CARTA DA COMISSÃO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL ... 11

INFORMAÇÕES SOBRE A APROVAÇÃO NA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO ... 13

VOTAÇÃO NOMINAL FINAL NA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO ... 14

(3)

RR\1153512PT.docx 3/14 PE618.319v02-00

PT

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU sobre a proposta de decisão do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à

mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia para prestar assistência à Grécia, à Espanha, à França e a Portugal

(COM(2018)0150 – C8-0039/2018 – 2018/2029(BUD))

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2018)0150 – C8-0039/2018),

– Tendo em conta o Regulamento (CE) n.º 2012/2002 do Conselho, de 11 de novembro de 2002, que institui o Fundo de Solidariedade da União Europeia1,

– Tendo em conta o Regulamento (UE, Euratom) n.º 1311/2013 do Conselho, de 2 de dezembro de 2013, que estabelece o quadro financeiro plurianual para o período 2014-20202, nomeadamente o artigo 10.º,

– Tendo em conta o Acordo Interinstitucional, de 2 de dezembro de 2013, entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão sobre a disciplina orçamental, a cooperação em matéria orçamental e a boa gestão financeira3, nomeadamente o ponto 11,

– Tendo em conta a carta da Comissão do Desenvolvimento Regional, – Tendo em conta o relatório da Comissão dos Orçamentos (A8-0175/2018),

1. Saúda esta decisão, que constitui um sinal de solidariedade da União para com as regiões e os cidadãos da União afetados por catástrofes naturais;

2. Lamenta o número de vidas perdidas em catástrofes naturais na União, em 2017; insta os Estados-Membros a investirem na prevenção de catástrofes, através da mobilização dos meios necessários e da utilização dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, a fim de evitar a perda de vidas humanas no futuro;

3. É favorável a que os Estados-Membros utilizem os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para a reconstrução das regiões afetadas; convida a Comissão a apoiar e a aprovar com celeridade a reafetação financeira dos acordos de parceria solicitada pelos Estados-Membros para esse efeito;

4. Insta os Estados-Membros a utilizarem a contribuição financeira do Fundo de Solidariedade de forma transparente, assegurando uma distribuição equitativa por todas as regiões afetadas;

5. Acolhe favoravelmente a proposta da Comissão relativa a um novo Mecanismo de

1 JO L 311 de 14.11.2002, p. 3. 2 JO L 347 de 20.12.2013, p. 884. 3 JO L 373 de 20.12.2013, p. 1.

(4)

PE618.319v02-00 4/14 RR\1153512PT.docx

PT

Proteção Civil da UE, que permitirá tomar medidas de prevenção e resposta em situações de catástrofes naturais; considera que o Mecanismo de Proteção Civil da UE constitui um exemplo concreto da solidariedade na União, na mesma linha do Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE); recorda, neste contexto, a importância de manter as condições específicas de acesso ao FSUE aplicáveis às regiões ultraperiféricas, a fim de as capacitar para gerir o seu elevado nível de exposição a catástrofes naturais; apela igualmente a que, em situações nas quais a recolha de informações seja difícil, e em função da dimensão da catástrofe natural, se permita uma maior flexibilidade relativamente aos prazos de apresentação dos pedidos de mobilização e à utilização dos fundos do FSUE;

6. Aprova a decisão anexa à presente resolução;

7. Encarrega o seu Presidente de assinar a decisão em referência, juntamente com o Presidente do Conselho, e de prover à respetiva publicação no Jornal Oficial da União

Europeia;

8. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução e o respetivo anexo ao Conselho e à Comissão.

(5)

RR\1153512PT.docx 5/14 PE618.319v02-00

PT

ANEXO: DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

relativa à mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia para prestar assistência à Grécia, à Espanha, à França e a Portugal

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.º 2012/2002 do Conselho, de 11 de novembro de 2002, que institui o Fundo de Solidariedade da União Europeia1, nomeadamente o artigo 4.º, n.º 3,

Tendo em conta o Acordo Interinstitucional, de 2 de dezembro de 2013, entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão sobre a disciplina orçamental, a cooperação em matéria orçamental e a boa gestão financeira2, nomeadamente o ponto 11,

Tendo em conta a proposta da Comissão Europeia, Considerando o seguinte:

(1) O Fundo de Solidariedade da União Europeia (a seguir designado por «Fundo») permite à União responder de forma rápida, eficiente e flexível a situações de emergência, a fim de manifestar a sua solidariedade para com a população das regiões afetadas por catástrofes naturais.

(2) A intervenção do Fundo não deve exceder o montante máximo anual de 500 000 000 EUR (a preços de 2011), conforme o disposto no artigo 10.º do Regulamento (UE, Euratom) n.º 1311/2013 do Conselho3.

(3) Em 1 de setembro de 2017, a Grécia apresentou um pedido de mobilização do Fundo, na sequência de um sismo na ilha de Lesbos, no mar Egeu setentrional, ocorrido em 12 de junho de 2017.

(4) Em 22 de dezembro de 2017, a Espanha apresentou um pedido de mobilização do Fundo, na sequência dos incêndios florestais no noroeste do país, na região da Galiza, ocorridos entre 10 e 17 de outubro de 2017.

(5) Em 27 de novembro de 2017, a França apresentou um pedido de mobilização do Fundo, na sequência do furacão Irma, que atravessou a ilha de São Martinho em 5 e 6

1 JO L 311 de 14.11.2002, p. 3. 2 JO C 373 de 20.12.2013, p. 1.

3 Regulamento (UE, Euratom) n.º 1311/2013 do Conselho, de 2 de dezembro de 2013, que estabelece o

(6)

PE618.319v02-00 6/14 RR\1153512PT.docx

PT

de setembro de 2017, e do furacão Maria, que atingiu Guadalupe em 18 e 19 de setembro de 2017.

(6) Em 17 de julho de 2017, Portugal apresentou um pedido inicial de contribuição do Fundo, na sequência dos graves incêndios que começaram em 17 de junho de 2017. No entanto, devido aos outros incêndios que deflagraram no país no período entre junho e outubro de 2017, Portugal atualizou o seu pedido em 13 de outubro de 2017 e, novamente, em 14 de dezembro de 2017, incluindo uma estimativa revista dos montantes acumulados dos prejuízos resultantes dos incêndios entre junho e outubro de 2017.

(7) Os pedidos da Grécia, da Espanha, da França e de Portugal respeitam as condições para a concessão de uma contribuição financeira do Fundo, previstas no artigo 4.º do Regulamento (UE) n.º 2012/2002.

(8) Por conseguinte, o Fundo deverá ser mobilizado a fim de ser concedida uma contribuição financeira à Grécia, à França, a Portugal e à Espanha.

(9) A fim de reduzir ao mínimo o tempo necessário para a mobilização do Fundo, a presente decisão deverá ser aplicada a partir da data da sua adoção,

ADOTARAM A SEGUINTE DECISÃO:

Artigo 1.º

No quadro do orçamento geral da União Europeia para o exercício de 2018, são mobilizadas as quantias de 1 359 119 EUR a favor da Grécia, 3 228 675 EUR a favor da Espanha,

48 906 025 EUR a favor da França e 50 673 132 EUR a favor de Portugal, em dotações para autorizações e pagamentos, ao abrigo do Fundo de Solidariedade da União Europeia.

Artigo 2.º

A presente decisão entra em vigor na data da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

É aplicável a partir de … [a data da sua adoção].

Feito em …,

Pelo Parlamento Europeu Pelo Conselho

(7)

RR\1153512PT.docx 7/14 PE618.319v02-00

PT

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

A Comissão propõe a mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) no sentido de conceder assistência financeira relacionada com os incêndios em Portugal e na Espanha, os furacões na França e os sismos na Grécia.

As catástrofes naturais que ocorreram em 2017 na UE provocaram a perda de vidas humanas e uma grande destruição nas regiões afetadas, que são classificadas, na sua maioria, como «regiões menos desenvolvidas». A mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia é um sinal da solidariedade da União para com os países e os cidadãos europeus que foram afetados por estes trágicos acontecimentos.

Portugal — Incêndios florestais em 2017

Entre junho e outubro de 2017, as regiões do Centro e do Norte de Portugal, em particular, sofreram várias vagas de incêndios florestais de grandes proporções provocados por elevadas temperaturas, ventos fortes e um teor de humidade extremamente baixo. Estes incêndios tiveram efeitos devastadores, causando a destruição de infraestruturas públicas essenciais, edifícios públicos, habitações privadas e estabelecimentos comerciais, bem como de terrenos agrícolas e florestais, e levaram à perda de mais de 100 vidas.

No seu pedido, recebido pela Comissão em 17 de julho de 2017 e completado em 14 de dezembro de 2017, as autoridades portuguesas avaliaram os prejuízos diretos totais causados pela catástrofe em 1458,0 milhões de EUR. Uma vez que este valor representa 0,832 % do RNB de Portugal e, por conseguinte, excede o limiar aplicável, em 2017, às catástrofes de grandes proporções para a mobilização do Fundo de Solidariedade, que é de 1051,6 milhões de EUR (ou seja, 0,6 % do RNB de Portugal), esta catástrofe é considerada uma «catástrofe

natural de grandes proporções», na aceção do artigo 2.º, n.º 2, do Regulamento relativo ao

FSUE.

O custo das operações essenciais de emergência elegíveis, na aceção do artigo 3.º do regulamento, foi avaliado pelas autoridades portuguesas em 211,0 milhões de EUR.

As regiões afetadas inserem-se na categoria de «região menos desenvolvida» no âmbito dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) para o período de 2014-2020. As autoridades portuguesas manifestaram à Comissão a sua intenção de reafetar o financiamento dos programas do FEEI a favor de medidas de recuperação.

Portugal solicitou o pagamento de um adiantamento, que foi concedido pela Comissão em 9 de novembro de 2017, no valor de 1 494 331 EUR, pago integralmente em 29 de novembro de 2017.

(8)

PE618.319v02-00 8/14 RR\1153512PT.docx

PT

dos prejuízos diretos totais até ao nível do limiar aplicável a Portugal para as «catástrofes de grandes proporções» e 6 % para a parte dos prejuízos diretos totais que excede este limiar. O

montante total da ajuda proposta ascende, por conseguinte, a 50 673 132 EUR.

França — Furacões em 2017

Em 5 e 19 de setembro de 2017, dois furacões de categoria 5, denominados Irma e Maria, de uma violência sem precedentes, atravessaram as Caraíbas e provocaram danos consideráveis em São Martinho, Guadalupe e em partes da Martinica.

No seu pedido, recebido pela Comissão em 27 de novembro de 2017, as autoridades francesas avaliaram os prejuízos diretos totais causados pela catástrofe em 1956,2 milhões de EUR. Visto que este valor representa 21,9 % do PIB da região (ou seja, 8928 milhões de EUR, com base em dados de 2014) e excede largamente o limiar de 1 % aplicável às regiões ultraperiféricas, o desastre insere-se na categoria de «catástrofe natural regional», na aceção do artigo 2.º, n.º 3, do Regulamento relativo ao FSUE.

O custo das operações essenciais de emergência elegíveis, na aceção do artigo 3.º do regulamento, foi avaliado pelas autoridades francesas em 191,4 milhões de EUR.

A região afetada insere-se na categoria de «região menos desenvolvida» no âmbito dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) para o período de 2014-2020. As autoridades francesas manifestaram à Comissão a sua intenção de reafetar o financiamento dos programas do FEEI a favor de medidas de recuperação.

A França solicitou o pagamento de um adiantamento, que foi concedido pela Comissão em 12 de dezembro de 2017, no valor de 4 890 603 EUR, pago em duas prestações, em dezembro de 2017 (2 369 757 EUR) e janeiro de 2018 (2 520 846 EUR).

Em conformidade com a prática anterior, a Comissão propõe aplicar a percentagem de 2,5 % dos prejuízos diretos totais até ao limiar aplicável à França para «catástrofes de grandes proporções». O montante total da ajuda proposta ascende, por conseguinte, a

48 906 025 EUR.

Espanha — Incêndios florestais em 2017

No período entre 10 e 17 de outubro de 2017, deflagraram incêndios florestais no noroeste da Espanha, na região da Galiza. Os incêndios foram provocados pelas mesmas condições meteorológicas registadas em Portugal e provocaram uma destruição considerável de infraestruturas públicas, habitações privadas, estabelecimentos comerciais e terrenos florestais, bem como a perda de vidas humanas.

No seu pedido, recebido pela Comissão em 22 de dezembro de 2017, as autoridades espanholas avaliaram em 129,1 milhões de EUR o montante total dos prejuízos diretos causados pela catástrofe. A Espanha foi afetada pelas mesmas condições meteorológicas que

(9)

RR\1153512PT.docx 9/14 PE618.319v02-00

PT

provocaram a catástrofe de grandes proporções em Portugal, pelo que se aplica a chamada

«cláusula do país vizinho», prevista no artigo 2.º, n.º 4, do Regulamento relativo ao FSUE, a qual permite que um país elegível atingido pela mesma catástrofe de grandes proporções que afetou um país vizinho elegível possa também beneficiar de auxílio do FSUE.

O custo das operações essenciais de emergência elegíveis, na aceção do artigo 3.º do regulamento, foi avaliado pelas autoridades espanholas em 18,7 milhões de EUR.

A região afetada insere-se na categoria de «região mais desenvolvida» no âmbito dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) para o período de 2014-2020. As autoridades espanholas não manifestaram à Comissão a intenção de reafetar o financiamento dos programas do FEEI a favor de medidas de recuperação.

A Espanha solicitou o pagamento de um adiantamento, que não foi concedido pela Comissão, tendo em conta o baixo nível dos prejuízos e do montante da ajuda prevista.

Em conformidade com a prática anterior, a Comissão propõe aplicar a percentagem de 2,5 % dos prejuízos diretos totais, já que se situam abaixo do limiar para «catástrofes de grandes proporções» aplicável à Espanha. O montante total da ajuda proposta ascende, por

conseguinte, a 3 228 675 EUR.

Grécia – Sismos em 2017

Em 12 de junho de 2017, um sismo de uma magnitude de 6,3 na escala de Richter atingiu a ilha de Lesbos, no mar Egeu setentrional. Seguiram-se várias de réplicas que provocaram prejuízos a habitações, estabelecimentos comerciais e infraestruturas locais.

No seu pedido, recebido pela Comissão em 1 de setembro de 2017, as autoridades gregas avaliaram em 54,4 milhões de EUR o montante total dos prejuízos diretos causados pela catástrofe. Visto que este valor representa 2,14 % do PIB da região afetada pela catástrofe (ou seja, 2545 milhões de EUR, com base em dados de 2014) e excede largamente o limiar de 1,5 % do PIB regional, o desastre insere-se na categoria de «catástrofe natural regional», na aceção do artigo 2.º, n.º 3, do Regulamento relativo ao FSUE.

O custo das operações essenciais de emergência elegíveis, na aceção do artigo 3.º do regulamento, foi avaliado pelas autoridades gregas em 12,7 milhões de EUR.

A região afetada insere-se na categoria de «região em transição» no âmbito dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) para o período de 2014-2020. As autoridades gregas não manifestaram à Comissão a sua intenção de reafetar o financiamento dos programas do FEEI a favor de medidas de recuperação.

A Grécia solicitou o pagamento de um adiantamento, que foi concedido pela Comissão em 24 de outubro de 2017, no valor de 135 912 EUR, pago integralmente em 9 de novembro de 2017.

(10)

PE618.319v02-00 10/14 RR\1153512PT.docx

PT

Em conformidade com a prática anterior, a Comissão propõe aplicar a percentagem de 2,5 % dos prejuízos diretos totais, já que se situam abaixo do limiar para «catástrofes de grandes proporções» aplicável à Grécia. O montante total da ajuda proposta ascende, por

conseguinte, a 1 359 119 EUR.

Conclusão

A mobilização proposta requer a modificação do orçamento de 2018 e um projeto de orçamento retificativo (n.º 1/2018) destinado a reforçar a rubrica 13 06 01 do orçamento «Assistência aos Estados-Membros em caso de catástrofes naturais de grandes proporções com repercussões graves nas condições de vida, no ambiente ou na economia», num montante de 97 646 105 EUR em dotações para autorizações e pagamentos.

O montante total disponível para efeitos de mobilização do FSUE no início do ano 2018 era de 421 142 057 EUR, que é a soma da dotação remanescente de 2018 e da dotação remanescente de 2017 que não foi desembolsada e foi transitada para 2018.

O montante passível de ser mobilizado nesta fase do exercício de 2018 é de 277 556 348 EUR. Este valor corresponde ao montante total disponível para efeitos de mobilização do FSUE no início de 2018 (421 142 057 EUR), após dedução do montante retido de 143 585 709 EUR, a fim de respeitar a obrigação de manter em reserva 25 % da dotação anual de 2018 até 1 de outubro de 2018, tal como previsto no artigo 10.º, n.º 1, do Regulamento relativo ao QFP.

Os Estados-Membros devem utilizar a assistência financeira de forma célere e transparente, assegurando uma distribuição equitativa por todas as regiões afetadas.

O relator defende a utilização, pelos Estados-Membros, dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para a reconstrução das regiões afetadas e convida a Comissão a apoiar e a aprovar com celeridade a reafetação dos acordos de parceria solicitada pelos Estados-Membros para a reconstrução destas regiões.

O relator recomenda a rápida aprovação da proposta da Comissão relativa à decisão anexa ao presente relatório, em sinal de solidariedade para com as regiões afetadas.

(11)

RR\1153512PT.docx 11/14 PE618.319v02-00

PT

CARTA DA COMISSÃO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Carta endereçada em 7 de março de 2018 por Iskra Mihaylova, Presidente da Comissão do Desenvolvimento Regional, a Jean Arthuis, Presidente da Comissão dos Orçamentos

Tradução

Assunto: Mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia para prestar assistência à Grécia, à Espanha, à França e a Portugal

Ex.mo Senhor Presidente,

A Comissão Europeia transmitiu ao Parlamento Europeu a sua proposta de decisão do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia (COM(2018)0150), com base nos pedidos de mobilização do Fundo apresentados pela Grécia, pela Espanha, pela França e por Portugal, na sequência de uma série de catástrofes naturais que ocorreram entre junho e outubro de 2017.

A Comissão propõe a mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia com base na seguinte estimativa dos prejuízos causados pelas catástrofes:

Estados-Membros Classificação da catástrofe Prejuízos diretos totais (em milhões de EUR) Limiar aplicável às catástrofes de grandes proporções (em milhões de EUR) 2,5 % dos prejuízos diretos até ao limiar (EUR) 6 % dos prejuízos diretos acima do limiar (EUR) Montante total da assistência proposta (EUR) Adiantam entos pagos (EUR) GRÉCIA Regional (artigo 2.º, n.º 3) 54,365 1 057,800 1 359 119 -1 359 -1-19 135 912 FRANÇA Regional (artigo 2.º, n.º 3) 1 956,241 3 378,487 48 906 025 -48 906 025 4 890 603 PORTUGAL De grandes proporções (artigo 2.º, n.º 2) 1 457,966 1 051,566 26 289 150 24 383 982 50 673 132 1 494 331 ESPANHA Regional (artigo 2.º, n.º 4) 129,147 3 378,487 3 228 675 -3 228 675 TOTAL 104 166 951 6 520 846

Tendo em conta o montante de 6 520 846 EUR pago a título de adiantamento relativamente a estes pedidos de mobilização do FSUE, a Comissão propõe ainda um projeto de orçamento retificativo (POR) n.º 1 para o exercício de 2018 (COM(2018)0155 final), a fim de cobrir a mobilização proposta, acima referida, do Fundo de Solidariedade da União Europeia, reforçando a rubrica orçamental 13 06 01 (Assistência aos Estados-Membros em caso de

(12)

PE618.319v02-00 12/14 RR\1153512PT.docx

PT

catástrofes naturais de grandes proporções com repercussões graves nas condições de vida, no meio ambiente ou na economia) num montante de 97 646 105 EUR em dotações para

autorizações e para pagamentos.

Os coordenadores desta comissão procederam à apreciação destas propostas e solicitaram-me que desse conhecimento a V. Ex.ª de que a maioria dos membros desta comissão não tem qualquer objeção à mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia para afetar o montante acima referido, proposto pela Comissão, e apoia o correspondente POR n.º 1/2018 apresentado pela Comissão.

(13)

RR\1153512PT.docx 13/14 PE618.319v02-00

PT

INFORMAÇÕES SOBRE A APROVAÇÃO

NA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO

Data de aprovação 16.5.2018

Resultado da votação final +:

–: 0:

24 2 0 Deputados presentes no momento da

votação final

Nedzhmi Ali, Jean Arthuis, Reimer Böge, Lefteris Christoforou, Gérard Deprez, Manuel dos Santos, André Elissen, José Manuel Fernandes, Eider Gardiazabal Rubial, Jens Geier, Esteban González Pons, Ingeborg Gräßle, Iris Hoffmann, John Howarth, Bernd Kölmel, Vladimír Maňka, Liadh Ní Riada, Jan Olbrycht, Răzvan Popa, Jordi Solé, Isabelle Thomas, Inese Vaidere, Marco Zanni, Stanisław Żółtek

Suplentes presentes no momento da votação final

(14)

PE618.319v02-00 14/14 RR\1153512PT.docx

PT

VOTAÇÃO NOMINAL FINAL

NA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO

24

+

ALDE Nedzhmi Ali, Jean Arthuis, Gérard Deprez

ECR Bernd Kölmel

ENF Marco Zanni

GUE/NGL Liadh Ní Riada

PPE Reimer Böge, Lefteris Christoforou, José Manuel Fernandes, Esteban González Pons, Ingeborg Gräßle, Ivana Maletić, Andrey Novakov, Jan Olbrycht, Inese Vaidere S&D Eider Gardiazabal Rubial, Jens Geier, Iris Hoffmann, John Howarth, Vladimír Maňka,

Răzvan Popa, Manuel dos Santos, Isabelle Thomas VERTS/ALE Jordi Solé

2

-

ENF André Elissen, Stanisław Żółtek

0

0

Legenda dos símbolos utilizados: + : votos a favor

- : votos contra 0 : abstenções

Referências

Documentos relacionados

Durante o período de participação, a GAFISA divulgará os empreendimentos com as determinadas unidades autônomas disponíveis para aquisição pelos Clientes Participantes,

Neves (2006) classifica essa modalidade como uma marca do enunciado ditada não só por imposição de circunstâncias externas, mas também como uma marca do

Alle Wörter, die mit einem Vollvokal enden (betont!!) 1.. Viele Wörter aus dem Englischen und Französischen

Assim, não seria exagerado afirmar que o desafio maior do Direito Ambiental é a criação de mecanismos jurídicos que promovam a preservação e a proteção do meio ambiente, mas

Na verdade, o novo Código Florestal inovou apenas quanto à forma de cumprimento da obrigação, dispensando a averbação na matrícula imobiliária em caso de inscrição do imóvel

No primeiro caso é verde, está atrás da figura da Virgem e é preso por um broche; no segundo, o manto é azul, aparece com mais ênfase na imagem e já pode ser identificado como

25-29 Mulheres - Pontuação Individual..

Não se pode desconsiderar que na maioria dos casos a pedofilia se exterioriza configurando o crime, contudo é preciso distinguir a tênue linha que separa a doença – desvio de