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Educação ambiental na Escola Municipal Professor Miron, Campina Grande – PB: uma relação escola, sociedade e meio ambiente

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR MIRON, CAMPINA GRANDE – PB: uma relação escola, sociedade e meio ambiente. SUÊNIA DA SILVA. CAMPINA GRANDE – PB 2014.

(2) SUÊNIA DA SILVA. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR MIRON, CAMPINA GRANDE – PB: uma relação escola, sociedade e meio ambiente. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado a Coordenação do Curso de Engenharia. Sanitária. e. Ambiental. da. Universidade Estadual da Paraíba como requisito para a obtenção do Título de Bacharel. em. Ambiental.. Profa. Dra. Márcia Ramos Luiz. CAMPINA GRANDE – PB 2014. Engenharia. Sanitária. e.

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(4) SUÊNIA DA SILVA. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR MIRON, CAMPINA GRANDE – PB: uma relação escola, sociedade e meio ambiente. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado como exigência para obtenção do Título de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.. Campina Grande, Julho de 2014..

(5) Dedico este trabalho ao meu querido e eterno amado filho Thales Emanuel e a todas as crianças, que assim como ele são o futuro do nosso Planeta..

(6) AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, o maior de todos os mestres, o alfa e o ômega, Ele que permitiu a realização deste sonho por ter me dado força e perseverança mediante tantos obstáculos. A Ele toda honra, louvor e glória para sempre. A minha família em especial minha mãe guerreira e batalhadora, Ivonete, que mesmo não tendo nenhum estudo trabalhou anos e anos para garantir, sozinha, o sustento dos três filhos e fazendo o possível para incentivar e contribuir na minha educação. Não tenho palavras para expressar tudo que ela representa em minha vida, ela que sempre me apoiou em todos os momentos. Ao meu esposo Fagner Tecio que soube compreender minhas ausências e meus momentos de estresse durante todo esse tempo. Obrigado pela sua existência e apoio sempre que foi possível. Ao meu amado filho Thales Emanuel que tão pequenino teve que lidar com minhas ausências e falta de atenção, nos momentos de dedicação aos estudos. Aos meus professores, em especial a minha orientadora Márcia Ramos pela orientação, dedicação, incentivos e credibilidade, sem você não teria condições de concluir o curso. Aos meus colegas de sala, por todos os momentos na UEPB e todas as aventuras que passamos juntos, nunca esquecerei vocês, principalmente daqueles que sempre estiveram do meu lado me dando suporte. Meus sinceros agradecimentos a minha banca de examinadoras, a professora Celeide Sabino e Neyliane Costa muito obrigada pela atenção. A todos da escola Municipal Professor Miron que abriu as portas e foram muito gentis e atenciosos, contribuindo com a minha pesquisa. Enfim meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que não foram citados, mas que direta ou indiretamente contribuíram para a conclusão deste trabalho realizando uma etapa da minha vida profissional. Meu muito obrigado!.

(7) “Sei que o caminho é longo, mas alcançarei a meta, porque posso tudo Naquele que me fortalece”. Autor Desconhecido.

(8) RESUMO A Revolução Industrial ocasionou inúmeras modificações no aspecto da evolução humana seja ela no setor social, ambiental ou econômico. O grande marco nesta época foi à substituição do trabalho braçal pelo mecanizado o que ocasionou nas ultimas décadas transformações no meio ambiente numa velocidade espantosa. Os recursos ambientais são cada vez mais extraídos sem o devido cuidado, ocasionados pelo intenso consumismo. A chave para solucionar os grandes problemas ambientais está exatamente no homem e em suas inter-relações. Neste sentido, a Educação Ambiental é um assunto que vem sendo bastante debatido no cenário mundial e a escola quanto Instituição geradora de conhecimentos deve trabalhar as questões ambientais de forma contínua e permanente, preparando os alunos como cidadãos ativos na sociedade. O objetivo primordial dessa pesquisa é diagnosticar como os alunos estudam, aprendem e põem em prática as questões ambientais. Teve o intuito de esclarecer e conscientizar alunos das séries iniciais 5º e 6º ano da Escola Municipal Professor Miron, localizada no Município de Campina Grande – PB sobre as questões ambientais, dando ênfase maior aos Resíduos Sólidos que é um dos problemas mais agravantes, principalmente no que diz respeito à sua destinação. Observou-se durante a pesquisa a visão antropocêntrica de meio ambiente por parte dos alunos que é decorrente da ideia de que o ser humano é o centro do universo, portanto, não faz parte do meio ambiente, podendo extrair os recursos naturais de forma ilimitada sem que isto venha lhe causar problemas. Os resultados foram analisados através de questionários onde foi realizado um comparativo entre as respostas das duas turmas pesquisadas, o que resultou numa incoerência conceitual em relação à concepção das questões ambientais, o que se pode concluir que a temática meio ambiente não vem sendo trabalhada de forma adequada. O processo de conscientização ambiental ocorre vagarosamente, mas para sanar essa questão a saída é a Educação, sobretudo a Ambiental, sendo este o principal instrumento para combater os problemas socioambientais e garantir a tão sonhada sustentabilidade. Palavras – Chave: Meio Ambiente. Educação Ambiental. Sensibilização..

(9) ABSTRACT The Industrial Revolution brought many changes in the aspect of human evolution be it in social, environmental or economic sector. The hallmark this season was the replacement of manual labor by mechanized which led in recent decades changes in the environment in an amazing speed. Environmental resources are increasingly extracted without due care, caused by the intense consumerism. The key to solving major environmental problems are exactly in man and their interrelations. In this sense, environmental education is a subject that has been widely debated on the world stage and the school institution as a generator of knowledge of environmental issues should work continuously and permanently, preparing students as active citizens in society. The primary objective of this research is to diagnose how students study, learn and put into practice environmental issues. Aimed to clarify and educate students of 5th and 6th year of the Municipal School Professor Miron, located in the city of Campina Grande initial series - PB on environmental issues, giving greater emphasis to the Solid Waste is one of the most aggravating problems, especially in with regard to its destination. It was observed during the survey anthropocentric view of the environment by the students that arises from the idea that the human being is the center of the universe, therefore, is not part of the environment, and can extract the natural resources indefinitely without that this will cause you problems. The results were analyzed using questionnaires where a comparison between the responses of the two research groups, which resulted in a conceptual inconsistency in relation to the design of environmental issues, what can be concluded that the thematic environment has not worked so was conducted appropriate. The process of environmental awareness occurs slowly, but for remedying this issue output is education, particularly the Environmental, which is the main instrument to combat environmental problems and ensure the long awaited sustainability. Key – words: Environment. Environmental Education. Awareness..

(10) LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural. COM-VIDA – Comissão do Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola. CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. EA – Educação Ambiental. GIRS – Gestão Integrada de Recursos Sólidos. IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação. MEC – Ministério da Educação. MMA – Ministério do Meio Ambiente. NEAs – Núcleos Estaduais de Educação Ambiental. PB – Paraíba PNE – Plano Nacional de Educação. PRONEA – Programa Nacional de Educação Ambiental. SEMA – Secretária Especial do meio Ambiente. SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente. SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. UEPB – Universidade Estadual da Paraíba.

(11) LISTA DE FIGURAS. Figura 1: Organograma do Sistema de Ciclos na Educação de Campina Grande....................... 28. Figura 2: Organograma do sistema de ciclos que funciona na Escola Professor Miron................ 35. Figura 3: População da pesquisa nas turmas do II Ciclo Final (5º Ano) e III Ciclo Inicial (6º Ano)................................................................................................................................ 37. Figura 4: Resultados Obtidos na Questão 1 do Questionários Aplicado....................................... 39. Figura 5: Resultados Obtidos na Questão 2 do Questionários Aplicado ...................................... 40. Figura 6: Resultados Obtidos na Questão 3 do Questionários Aplicado ...................................... 42. Figura 7: Resultados Obtidos na Questão 4 do Questionários Aplicado ...................................... 43. Figura 8: Recepção das instruções da aplicação dos questionários na turma do 6° Ano........... 46. Figura 9: Alunos do 6º Ano respondendo os questionários........................................................... 46. Figura 10: Alunos do 5º Ano durante a atividade de colorir desenhos.......................................... 47. Figura 11: Alunos do 5º Ano fazendo o caça palavras.................................................................. 47. Figura 12: Dinâmica na turma do 5º Ano simulando uma coleta seletiva................................... 48.

(12) LISTA DE TABELAS. Tabela 1: Classificação dos resíduos sólidos de acordo com sua origem.......................... 24. Tabela 2: Alunos Participantes da pesquisa na Escola Municipal Professor Miron............... 37. Tabela 3: Resultados Obtidos na Questão 1 do Questionários Aplicado. .............................. 39. Tabela 4: Resultados Obtidos na Questão 2 do Questionários Aplicado............................ 40. Tabela 5: Resultados Obtidos na Questão 3 do Questionários Aplicado............................ 41. Tabela 6: Resultados Obtidos na Questão 4 do Questionários Aplicado............................ 42.

(13) SUMÁRIO. 1.. INTRODUÇÃO ..........................................................................................13. 2.. OBJETIVOS ..............................................................................................15. 2.1.. Objetivo Geral .................................................................................... 15. 2.2.. Objetivos Específicos ......................................................................... 15. 3.. REFERÊNCIAL TEÓRICO ........................................................................16. 3.1.. Meio Ambiente ................................................................................... 16. 3.1.1.. Histórico ...................................................................................... 17. 3.1.2.. Cenário Ambiental ....................................................................... 20. 3.2.. Gestão integrada de Resíduos Sólidos .............................................. 21. 3.2.1.. Resíduos: Conceitos, Problemas e Perspectivas ......................... 23. 3.3.. Educação Básica no Brasil ................................................................. 26. 3.4.. Educação Ambiental .......................................................................... 29. 3.4.1. 4.. Educação Ambiental na Escola ................................................... 33. METODOLOGIA .......................................................................................35. 4.1.. Caracterização da Pesquisa .............................................................. 35. 4.1.1. 4.2.. Estrutura Organizacional da Escola ............................................. 35 Coleta de Dados ................................................................................ 36. 4.2.1.. Aplicação de Questionários ......................................................... 36. 4.2.2.. Apresentação da Pesquisa .......................................................... 36. 4.2.3.. População da Pesquisa ............................................................... 37. 5.. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................38. 5.1.. Percepção Ambiental dos Educandos na Escola ............................... 38. 5.1.1.. Situação da Escola ...................................................................... 38. 5.1.2.. Dados e análises ......................................................................... 38. 5.1.3.. Atividades Desenvolvidas ............................................................ 45. 6.. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................49. 7.. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ........................................50. REFERÊNCIAS ...............................................................................................51 APÊNDICE ......................................................................................................55.

(14) 13. 1. INTRODUÇÃO À medida que a humanidade cresce, aumenta também a capacidade de intervir na natureza para a satisfação de anseios crescentes e consumo. A natureza é a fonte da qual se retira os recursos para a sobrevivência, pode-se considerar como um grande patrimônio, que possibilita aos seres humanos, uma vida saudável. A partir daí surgem os conflitos e as tensões quanto ao uso do espaço e dos recursos em função do bem estar agredindo assim o meio ambiente, iniciando assim um processo de degradação. A maneira de como o ser humano se comporta diante do meio ambiente, em prol do consumismo exagerado é vergonhosa.. São hábitos e desejos. insaciáveis de consumo de roupas, calçados, aparelhos eletrônicos, celulares e automóveis. Como consequência do consumo desenfreado desencadeado pelo sistema capitalista, a crise ambiental afeta os diferentes ecossistemas, culminando na degradação biológica, por conseguinte, na redução da biodiversidade, afetando diretamente os seres humanos e ameaçando a continuidade da vida no planeta (BIGLIARDE; CRUZ, 2008). Isso provoca a exploração dos recursos naturais e a produção de resíduos sólidos fora ou distante da capacidade de suporte dos ecossistemas. Além da alta produção de resíduos sólidos, a destinação inadequada destes constitui fator preocupante, pois contribui para a poluição do solo, do ar e dos lençóis freáticos. A solução mais indicada, com base na literatura, para diminuir os problemas relacionados á disposição inadequada dos resíduos sólidos é a gestão integrada de resíduos sólidos. Nesta integram o sistema de limpeza urbana as etapas de geração, acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos. Diante da proposta, o foco principal está ligado ao incentivo de diversas ações como: a coleta seletiva, a redução, a reutilização e a reciclagem dos resíduos. A educação é o meio mais indicado de estabelecer uma relação harmônica com o meio ambiente. O desenvolvimento sustentável requer o conhecimento e atitudes impensadas e automáticas da consciência de que os recursos são esgotáveis e é necessário que o ser humano tenha a capacidade.

(15) 14. de discernir entre o certo e o errado para que a terra tenha condições de se manter de forma sustentável. Isso se dá pela educação, seja de berço ou repassada pela sociedade dando orientação entre educação, sociedade e meio ambiente. A questão ambiental é muito importante principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental, pois é nesse período que o ser humano começa a dar seus primeiros passos, em direção a um mundo de descobertas, com a intenção de conseguir uma sociedade mais justa e ecologicamente sustentável. Um caminho categórico para uma sociedade consciente do ambiente em que vive é a educação ambiental. A Lei Federal nº 9795/99 que instituiu a Politica Nacional de Educação Ambiental, através do artigo 2º, deixa bem clara os direitos dos cidadãos quando diz: “A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”.. Uma vez implantada a Educação Ambiental na escola espera-se. designar condições que favoreçam o envolvimento e participação de todos, seja escola, família e comunidade, utilizando várias ações que garantam a melhoria da qualidade de vida e oriente sobre o uso racional dos recursos dispostos pela natureza. A aprendizagem será mais eficaz se a atividade estiver adaptada às situações da vida real dos alunos, uma vez que eles próprios exponham suas opiniões a respeito do determinado problema. Espera-se deste modo modificar, de forma expressiva, o jeito de pensar e as atitudes individuais, familiares e coletivas para a construção de um mundo melhor para todos. Será bem mais fácil de conseguir resultados de futuras mudanças se forem propostas aos alunos desde cedo mudanças de hábitos com relação ao meio ambiente. Essas mudanças de atitudes não se processam de forma imediata e sem intenso trabalho de instrução e educação, é desde cedo que se alcançam atitudes positivas em longo prazo..

(16) 15. 2. OBJETIVOS 2.1.. Objetivo Geral. Analisar a percepção da educação ambiental dos alunos de uma Escola Pública Municipal de Campina Grande, visando à sensibilização da sustentabilidade.. 2.2.. Objetivos Específicos . Propor a todos os educandos. a possibilidade de adquirir. conhecimentos, habilidades e entender melhor o sentido dos valores e das atitudes necessárias para proteger o meio ambiente, a partir da relação ensino-aprendizagem. . Analisar de forma comparativa a visão do meio ambiente entre os alunos da escola em estudo.. . Promover estratégias em Educação Ambiental de forma a contribuir com a sensibilização dos alunos quanto cidadão no cotidiano.. . Contribuir para implantação da coleta seletiva na escola, buscando cooperar com a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.. . Proporcionar aos alunos mudanças de hábitos e comportamentos com relação ao meio ambiente..

(17) 16. 3. REFERÊNCIAL TEÓRICO. 3.1.. Meio Ambiente. Diante da complexidade e das diversas possibilidades de interpretações, não é tarefa fácil definir e conceituar o termo meio ambiente, pois dependendo do lugar que o indivíduo esteja à definição pode variar. No Brasil, o conceito legal de Meio Ambiente está previsto na Lei Federal nº 6938, de 31 de agosto de 1981. Art 3º, I, que dispõe que o meio ambiente trata do conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (BRASIL, 1981). O meio ambiente é um bem de todos e, através dele, as nações exercem maior intervenção sobre outras, pois quando se esgota o que a natureza oferece em um determinado local, isto afeta toda a cadeia natural do mundo, por isso a questão ambiental torna-se de interesse de todos. O descontrole decorre, em parte, da falta de conscientização humana, pois o ser humano é o que destrói a natureza. Nos últimos anos, os impactos sociais e ecológicos da globalização têm sido um tema recorrente. As atividades econômicas estão produzindo uma multiplicidade de consequências desastrosas, como: a desigualdade social, o fim da democracia, a deterioração rápida e extensa do ambiente natural, o aumento da pobreza e a alienação (BERNARDES et al., 2005). A crise ambiental é configurada pela quebra dos modelos extrativistas de bens. e. riquezas. notadamente. nos. ambientais. pelos. industrializados,. países que. insurgidos na. busca. em. ascensão,. do. progresso. desenvolvimentista econômico e tecnológico não atendem a reduzir ou solucionar os fatores e os efeitos de práticas que resultam a degradação ambiental, e que consubstancialmente, causam graves consequências ao meio ambiente e ao bem-estar da coletividade (BAZAN, 2005). Por muito tempo, a discussão ficou centralizada nos conceitos de sustentabilidade, economia e desenvolvimento. Para as Nações Unidas, o desenvolvimento sustentável tem que garantir as necessidades das gerações atuais, sem comprometimento às gerações futuras (SILVA, 1996)..

(18) 17. Nesta perspectiva, as questões ambientais enfrentadas mundialmente são do interesse de todas as nações. Diante desse quadro, iniciaram-se reuniões em nível internacional sobre esse tema, a fim de buscar soluções para as questões ambientais e de desenvolvimento sustentável. Um novo paradigma chamado de ecológico, envolvendo as ciências, as atitudes e os valores individuais e coletivos nos modelos de organização social foi traçado (CAPRA, 1996), para isso, fez-se necessário reestruturar a educação formal e a não formal e desenvolver um sistema de informação para facilitar a apresentação de novos conhecimentos, permitindo sua discussão de forma apropriada. A educação por meio de suas práticas e métodos prepara o indivíduo para estabelecer uma relação harmônica com o meio ambiente, pretendendo que entre os meios: político, acadêmico e científico exista uma forte interação para que se possa construir uma proposta de educação ambiental. Por conta disso, passou a ser um ponto comum em todos os setores à ideia de que não existe desenvolvimento sustentável sem que exista uma sociedade sustentável e consequentemente, uma educação sustentável, capaz de dar uma nova orientação às ações humanas nos processos de relação sociedade x natureza, já que as questões relacionadas ao meio ambiente inquieta ampla parcelas da população (GRÜN, 1996). Essa educação indicada e recomendada como uma prática social se diferencia do processo da aprendizagem, por não se dirigir apenas aos discentes e sim, aos habitantes da Terra.. 3.1.1. Histórico. A Revolução Industrial foi um período de maior crise ambiental, a sociedade passou a ser uma vilã e enxergar a natureza apenas como um recurso para sobrevivência. Segundo a reflexão de Gadotti (2000) a respeito da retirada dos recursos da natureza retrata que se passou do modo de produção para o modo de destruição. Que a possibilidade de autodestruição nunca mais desaparecerá da.

(19) 18. história da humanidade. Daqui pra frente todas as gerações serão confrontadas com a tarefa de resolver esses problemas. A violação dos princípios ecológicos teria alcançado um ponto tal que, no melhor dos casos, ameaçava a qualidade de vida e, no pior, colocava em jogo a possibilidade de sobrevivência, em longo prazo da própria humanidade (MEDINA, 2002). Somente na década de 60 é que se inicia a preocupação com o meio ambiente, a partir dos movimentos ambientalistas em várias partes do mundo, com o intuito de contribuir para o crescimento da conscientização ecológica. A partir desta década aconteceram inúmeros congressos, reuniões e encontros em nível mundial e nacional com o propósito de tratar da degradação do meio ambiente e inserir na sociedade a conscientização sobre o processo de educação ambiental. Segundo Pereira (2012), dentre as movimentações ambientais ocorridas no Brasil e no mundo durante todo este tempo, os que mais se destacaram: . 1962 – ocorreu o lançamento do livro “Primavera Silenciosa” escrito por Rachel. Carson,. foi. considerado. o. clássico. por. ter. abordado. publicamente a perda da qualidade de vida pelo uso excessivo dos produtos químicos e seus efeitos na questão da degradação ambiental (DIAS, 1992); . 1971 – criou-se no Rio Grande do Sul a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural;. . 1972 – ocorreu a Conferência de Estocolmo na Suécia, considerada um marco histórico político internacional, onde se deu devida importância a EA identificando-a como área de ação pedagógica;. . 1973 – criou-se a Secretária especial do meio Ambiente, SEMA, no âmbito do Ministério do Interior, que entre outras atividades contempla a Educação Ambiental;. . 1975 – ocorreu o Encontro Internacional sobre Educação Ambiental, em Belgrado, preconizou que as fundações de um programa mundial de Educação Ambiental fossem lançadas;. . 1977 – houve a declaração da Conferência Intergovernamental de Tbilisi sobre EA, atentou para o fato de que o homem, utilizando o poder de.

(20) 19. transformar o meio ambiente, modificou rapidamente o equilíbrio da natureza. Como resultado as espécies ficaram ao perigo que poderiam ser irreversíveis (DIAS, 1992); . 1984 – criou-se o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que apresenta resolução estabelecendo diretrizes para a EA;. . 1987 – o MEC aprovou o parecer nº 226/87, inclusão da EA nos currículos escolares de 1º e 2º graus;. . 1987 – o Congresso Internacional de Moscou, a EA deveria objetivar modificações comportamentais nos campos cognitivos e afetivos (DIAS, 1992);. . 1988 – ocorreu o I Fórum do meio Ambiente em São Paulo;. . 1989 – criou-se o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);. . 1990 – ocorreu a Conferência Mundial na Tailândia, sobre EA para todos;. . 1991 – MEC, portaria nº978/91 instituiu que todos os currículos nos diversos níveis deveram contemplar os conteúdos da EA;. . 1992 – criou-se os Núcleos Estaduais de Educação Ambiental do IBAMA (NEAs);. . 1992 – ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Rio-92, um marco fundamental para o rumo da EA no mundo principalmente no Brasil;. . 1992 – houve a Agenda 21, documento resultante da Conferência Rio92, escrito pelos governantes de mais de 170 países que participaram da Rio-92;. . 1994 – houve a aprovação do Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA);. . 1996 – criou-se a Câmera Técnica de Educação Ambiental, CONAMA;. . 1996 – novos Parâmetros Curriculares do MEC que incluem a EA como tema transversal do currículo;. . 1997 – I Conferência Nacional de Educação Ambiental em Brasília;.

(21) 20. . 1999 – Lei 9795, de 27 de Abril de 1999, que dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. São mais de quatro décadas de muita reflexão, compreensão e. informação referente ao meio ambiente e a Educação Ambiental para trazer para sala de aula e preparar os alunos para atuar quanto cidadãos conscientes ambientalmente são as metas da sustentabilidade que se almeja atingir.. 3.1.2. Cenário Ambiental. Vários estudiosos afirmam que hoje se vivencia um tempo novo, em que algumas características apontam uma mudança de paradigma, sejam eles: um novo processo de produção industrial ligadas aos avanços científicos e tecnológicos; mudanças no processo produtivo; o surgimento das tecnologias da comunicação; surgimento de novas formas de produção e a preocupação com as questões ambientais pautadas numa nova visão de meio ambiente. A percepção incorreta de que os recursos naturais são infindáveis aliado ao sistema capitalista, desencadeou a crise que afeta todo o planeta. De acordo com Gonzalez et al. (2007) a atual crise, que já alcança seu ponto culminante, está sendo causada pelo homem que se apropria da natureza, transformando-a em mercadoria.. Alves et al. (2007) afirmam que a. problemática ambiental revela a incapacidade humana de convivência mutualística com as outras espécies, zelo das riquezas naturais, bem como, o entendimento das leis que protegem a natureza e que permitem a continuidade de vida. Segundo Barcellos (2009), os melhores momentos de expansão econômica no Brasil, têm sido caracterizados pela concentração de renda, desmatamento, assassinato de lideranças do movimento social e contaminação do meio ambiente. Simultaneamente à expansão industrial persistem os problemas de acesso das populações mais pobres a bens e serviços considerados básicos, como o saneamento, a alimentação e transporte. Os problemas ambientais denunciam desigualdades profundas no acesso das populações aos recursos ambientais e à qualidade de vida digna..

(22) 21. A crise ecológica que a humanidade enfrenta no atual contexto deve ser pensada em escala planetária e com a condição de que se opere uma grande revolução em todos os campos da vida humana, envolvendo as relações sociais, a política, a cultura e a educação, reorientando os objetivos da produção de bens materiais e não materiais e as relações do homem. O que está em discussão é a forma de se viver sobre este planeta daqui para frente (GUATTARI, 1999). Henry Giroux (1993) afirma que a sociedade contemporânea se encontra numa fase de transição, isto é, num momento em que o ser humano percebe as consequências dos problemas sociais e ambientais no seu dia a dia e já se preocupa com eles, mas ainda não consegue agir com eficiência para resolvêlos. Neste contexto, fica um entrave entre a ação e a percepção, impedindo de modo particular o agir em busca de soluções, onde na verdade a educação é o meio mais propicio para essa realidade. O ambiente escolar é o fundamental para trabalhar com conceitos e abordagens das questões ambientais. Pode-se observar atualmente que a sociedade começa a despertar para a necessidade da mobilização coletiva, englobando as diversas partes como o setor, político, científico, educacional, religioso e, sobretudo, social. Esta mobilização é de grande importância, uma vez que não cabe a um grupo isolado a responsabilidade pelo bem-estar do planeta e dos seres que nele habitam, mas de toda sociedade mobilizada para promover mudanças significativas que possibilitem a recuperação e preservação do nosso planeta.. 3.2.. Gestão integrada de Resíduos Sólidos. A Lei 12.305 de 2 de Agosto de 2010 define Gestão Integrada de Resíduos Sólidos como o conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para a problemática dos resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável (BRASIL, 2010). A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é para Franco et al. (2010) como o conjunto de atitudes, comportamentos e procedimentos, que tem por.

(23) 22. meta a eliminação dos impactos socioambientais negativos que estão associados à produção e destinação dos resíduos sólidos. Para os autores a Educação. Ambiental. compreende. um. dos. instrumentos. básicos. e. indispensáveis à Sustentabilidade. Segundo Mesquita (2007), a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos deve definir estratégias, procedimentos e ações em busca da promoção de práticas sustentáveis, como a redução da produção de resíduos sólidos e a participação dos diversos segmentos da sociedade, de maneira articulada. Nesse contexto, essa é indicada para solucionar os problemas provocados pelos resíduos sólidos, pois recomenda à redução dos resíduos sólidos, a coleta seletiva, a reciclagem, a reutilização e a compostagem. De acordo com Ribeiro e Besen (2007), a coleta seletiva consiste na separação de materiais recicláveis, como plásticos, vidros, papéis e metais, nas várias fontes geradoras, sejam elas: residências, empresas, escolas, comércio, indústrias e unidades de saúde, tendo em vista a coleta e o encaminhamento para a reciclagem. Yoshitake, Costa Júnior e Fraga (2010) destacam os aspectos positivos da coleta seletiva: proporciona boa qualidade dos materiais recuperados, uma vez que estes estão menos contaminados pelos demais materiais presentes no lixo; estimula a cidadania, pois a participação popular reforça o espírito comunitário; permite maior flexibilidade, uma vez que pode ser feita em pequena escala e ampliada gradativamente; permite articulações com catadores de materiais recicláveis empresas, associações ecológicas, escolas e sucateiros. Reduz o volume do lixo que deve ser disposto. A reciclagem trata-se da separação de materiais dos resíduos sólidos domiciliares, tais como: papéis, plásticos, vidros e metais, com a finalidade de trazê-los de volta à indústria para serem beneficiados. Esses materiais são novamente transformados em produtos comercializáveis no mercado de consumo BRASIL (2001). Os principais pontos positivos do processo de reciclagem consistem na redução dos custos energéticos, redução na extração da matéria-prima virgem, gera renda e inclusão social dos catadores. De acordo com Nogueira (2011), a compostagem é a transformação dos resíduos sólidos orgânicos através de processos físico-químicos e biológicos,.

(24) 23. em um material orgânico mais estável e resistente a ação de espécies consumidoras, sendo utilizado como corretivo de solos. Essa abordagem deixa clara a conexão da Educação Ambiental com gestão integrada de resíduos sólidos, pois envolve os processos em que indivíduos. e. coletividade. constroem. valores. sociais,. competências. e. habilidades em busca da conservação do ambiente e da qualidade de vida vale destacar que para alcançar o sucesso precisa-se de continuidade.. 3.2.1. Resíduos: Conceitos, Problemas e Perspectivas. A NBR 10.004 define resíduos sólidos como resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nessa definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, os gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente viáveis perante a melhor tecnologia disponível (ABNT, 2004). De acordo com Oliveira, Magna e Simm (2007) existem várias classificações possíveis de resíduos, que podem ser por sua natureza física (seco e molhado), por sua origem, por sua composição química (matéria orgânica e inorgânica) e pelos riscos potenciais ao meio ambiente. Os resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com sua origem como descrito na Tabela 1. De acordo com Silva (2010) a maior parte dos resíduos sólidos produzida no Brasil e em outros países tem potencial para reutilização ou reciclagem. Este procedimento, porém, não se efetiva, refletindo-se na disposição final inadequada e em consequentes, impactos socioambientais negativos. No Brasil 42,02% dos resíduos sólidos produzidos são destinados para lixões ou aterros controlados equivalendo a um total de 65.294 toneladas de resíduos por dia (ABRELPE, 2012). Segundo BRASIL (2001) normalmente, os autores que publicam sobre resíduos sólido sutilizam-se indistintamente dos termos "lixo" e "resíduos.

(25) 24. sólidos". Há de se destacar, no entanto, a relatividade da característica inservível do lixo, pois aquilo que já não apresenta nenhuma serventia para quem o descarta, para outro pode se tornar matéria-prima para um novo produto ou processo. Quando se percebe que os resíduos sólidos são materiais com potencial para reciclagem e/ou reutilizar passa-se a destiná-los corretamente. Tabela 1: Classificação dos resíduos sólidos de acordo com sua origem. Classificação Quanto à origem. Descrição. Resíduos Sólidos Urbanos. Resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; Resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouro e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana.. Resíduos dos serviços públicos. Os gerados nessas atividades, excetuados os referidos. de saneamento básico. nos resíduos sólidos urbanos.. Resíduos industriais. Os gerados nos processos produtivos e instalações industriais.. Resíduos da construção civil. Os gerados nas construções, reformas reparos e demolições de obras de construção civil incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis.. Resíduos de serviço de saúde. Os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS (Sistema Nacional de Vigilância Sanitária).. Resíduos agrossilvopastoris. Os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades.. Resíduos. de. serviços. transportes. de. Os. originários. de. portos,. aeroportos,. terminais. alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira.. Resíduos de mineração. Os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios. Fonte: Adaptado BRASIL (2010). Conforme estabelecido na Lei 12.305/2010 (BRASIL, 2010) que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a eliminação de todos os lixões e.

(26) 25. aterros controlados deve ocorrer ate 2 de agosto de 2014, com ações de cercamento da área, drenagem pluvial, cobertura com solo e cobertura vegetal, sistema de vigilância, ações de queima pontual de gases, coleta e tratamento de chorume, recuperação da área degradada, compactação da massa, gerenciamento. e. monitoramento. das. áreas. contaminadas,. plano. de. encerramento e uso futuro da área, realocação das pessoas e edificações que porventura se localizem dentro da área do lixão e aterro controlado. Contudo, as prefeituras estão deixando essa realidade bem longe do previsto, e muitos municípios ainda não conseguiram cumprir as exigências da lei, principalmente os municípios mais pobres. Esses municípios serão impedidos de receber verbas federais para as ações de saneamento. No ano de 2012, ainda faltava 95% das prefeituras do Brasil entregar o Plano de Gestão integrada de Resíduos Sólidos Urbanos. De acordo com o relatório Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2012, produzido pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), no Brasil, 105.111 ton/dia de resíduos sólidos urbanos são destinados de maneira adequada em aterros sanitários, 32.296 ton/dia são destinados aos lixões e 43.881 ton/dia são destinados aos aterros controlados (ABRELPE, 2012). A alternativa viável indicada para destinação dos resíduos sólidos de uma cidade é o sistema de aterro sanitário, todavia, Naime, Abreu e Abreu (2008) destacam que tal sistema precisa ser associado à coleta seletiva de resíduo sólido e à reciclagem, o que permitiria que a vida útil do aterro fosse bastante prolongada. Schenkel (2010) aprovam a ideia dos 3R (reduzir, reciclar e reutilizar) como proposta metodológica que tem por finalidade desviar dos aterros sanitários materiais recicláveis, por meio da reutilização (possibilitando novos usos) e da reciclagem (reaproveitamento da matéria-prima e energia); e, também, evitar o consumo desnecessário ao alertar a população sobre os problemas decorrentes e as possibilidades de redução. Estima-se que se o Brasil não acelerar o ritmo das mudanças no setor de gestão de resíduos sólidos, cerca de 40% do lixo produzido pela população continuará a ser descartado de forma incorreta em 2014, quando vence o prazo.

(27) 26. dado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos para que as cidades acabem com os lixões (ABRELPE, 2012) 3.3.. Educação Básica no Brasil Para. ter. uma. formação. de. qualidade. assegurando-lhe. um. desenvolvimento necessário para sua vida quanto cidadão fazendo-lhe evoluir no trabalho e em estudos posteriores é indispensável uma boa educação básica. A constituição afirma que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 2010). Segundo Almeida (1991), a educação básica é uma concepção inovadora para um país como o Brasil, que durante anos negou-se, de modo exclusivo e incomum, a seus cidadãos o direito ao conhecimento por meio de ação arranjada da organização escolar. O autor ainda ressalta que a educação infantil é a base da educação básica, o ensino fundamental é sua parede e o ensino médio é seu acabamento e é tendo uma visão do todo como base que percebe-se a consequência das partes. O Art. 4º da LDB, nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, afirma que é dever do Estado oferecer uma educação básica de qualidade e afirma também ser a educação um direito social com participação ativa e crítica do sujeito, dos grupos a que pertence na elaboração de uma sociedade justa e democrática. Desde meados dos anos 90 uma série de reformas educativas foi concretizada no Brasil. A aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e do atual PNE, a promulgação da Emenda Constitucional 14/96 e da Lei 9424/96, estas últimas versando basicamente sobre o financiamento público do ensino, além da definição de Diretrizes Curriculares para as diversas etapas da educação básica, aderiu entre outras ações um rearranjo na legislação educacional. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional denomina a pluralidade no compartilhamento de poderes do sistema de organização da Educação Nacional, em seu Título IV. É desta concepção articulada entre os sistemas que decorre a exigência de um Plano Nacional de Educação (Art. 214.

(28) 27. da Constituição Federal) que seja, ao mesmo tempo, racional nas metas e nos meios, e efetivo nos seus fins. Deste modo, é importante destacar que a organização educacional é mais ampla do que as iniciativas ou omissões estatais. O PNE, Plano Nacional de Educação, foi aprovado em 2000 e é regulamentado pela Lei 10.172 de 09 de janeiro de 2001, tendo como principal função cuidar da educação em nível nacional, em seus diversos níveis e modalidades. Ainda determina o caminho para a gestão e o financiamento da educação, os rumos e as metas para cada norma e modalidade de ensino, a direção e as metas para a formação e valorização do magistério e demais profissionais da educação. Possuem como objetivos: elevar mundialmente o nível de escolaridade das populações, melhorar a qualidade do ensino em todos os níveis, reduzir as desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e a permanência, com êxito, nas escolas públicas e a popularização da gestão do ensino público, em todos os estabelecimentos oficiais, sempre obedecendo à doutrina da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (MEC, 2002). Ao longo dessas duas décadas identificou-se duas dimensões importantes: uma são os índices absurdos de repetência e evasão escolar, principalmente no ensino de base que é o ensino fundamental, onde o analfabetismo ainda encontra-se muito presente; a outra se refere às difíceis condições de aprendizagem que não se importam com o crescimento do aluno enquanto cidadão permitindo que passem de ano apenas por passar, mostrando-se a educação escolarizada na sua mais perversa face e, nesta perspectiva, não se trata mais da exclusão somente pelo abandono da escola, mas pela qualidade de ensino produzido (OLIVEIRA E ARAÚJO, 2005). No entanto, o ensino fundamental precisa ser compreendido como base sólida e firme da educação básica cuja centralidade passa a ser, incluir socialmente, além de restaurar o acervo histórico-cultural da humanidade com uma preocupação com o ser humano em todas as suas dimensões. A qualidade da educação é vista como uma continuação de propostas cujo objetivo é a democratização do acesso e permanência no Ensino.

(29) 28. Fundamental. Segundo Paro (2007), não basta apenas democratizar, é necessário garantir a todas as escolas com a mesma qualidade. A nossa constituição o Estado é o principal responsável pela qualidade da educação, porém cabe ao governo, à sociedade e os profissionais de educação possuir responsabilidades compartilhadas, entre esses o maior destaque é para os profissionais de educação, pois suas responsabilidades estão intimamente ligadas a sua profissão, uma vez que trazem qualidades técnicas, racionais e políticas que caracterizam a qualidade da educação, associada a um trabalho de produção do conhecimento em sala de aula. As relações estabelecidas no espaço escolar são indicadas como um instrumento para a construção de uma nova prática, pautada na ética, que vem reconhecer. a. corresponsabilidade. do. indivíduo. como. seu. único. e. concomitantemente membro de um grupo, em favor de mudanças de atitudes em relação ao espaço que ele está inserido (REIGOTA, 1999), para isso, uma unidade escolar pode contribuir para que as ações possam ultrapassar os limites da escola e sejam espalhadas por toda a sociedade. 3.3.1. Sistema de Educação no Município de Campina Grande No Município de Campina Grande a Secretaria de Educação trabalha com o Ensino Fundamental subdividido em sistema de ciclos em todas as escolas das redes municipais. A Figura 1 apresenta um organograma do sistema de ciclos utilizados para a educação no Município de Campina Grande. Figura 1: Organograma do Sistema de Ciclos na Educação de Campina Grande. I Ciclo inicial (1º ano) I Ciclo (E. Fundamental I). I Ciclo intermediário (2ºano) I Ciclo final (3º ano). Sistema de Ciclos. II Ciclo (E. Fundamental I). II Ciclo inicial (4º ano) II Ciclo final (5º ano) III Ciclo inicial (6º ano). III Ciclo (E. Fundamental II) III Ciclo final (7º ano). IV Ciclo inicial (8º ano) IV Ciclo (E. Fundamental II) IV Ciclo final (9º ano) Fonte: LACET (2012)..

(30) 29. 3.4.. Educação Ambiental. O conceito de Educação Ambiental tem evoluído de forma vinculada ao de meio ambiente e como este vem sendo interpretado. Assim Educação e Meio Ambiente, por serem conceitos dinâmicos e complexos, possibilitam interpretações variadas em função dos referenciais teóricos adotados, o que tem gerado representações sociais diversas (REIGOTA, 1999). Sorrentino (1995) classifica a educação ambiental em quatro grandes correntes: conservacionista: presente nos países mais desenvolvidos; no Brasil sua penetração se dá a partir da atuação de entidades conservacionistas; educação ao ar livre: adeptos de modalidades de esporte e lazer junto à natureza, como: os antigos naturalistas, escoteiros e participantes de grupos de caminhadas, montanhismo, acampamentos; gestão ambiental: impulsionada no período militar, se expressa pelos movimentos contra a poluição das empresas e as consequências do sistema predador do ambiente e do ser humano e pelos movimentos. por. liberdades. democráticas,. com. profundas. raízes. nos. movimentos sociais da América Latina; economia ecológica: baseada no conceito do ecodesenvolvimento de Sachs. A educação ambiental pode ser tratada a partir de dois enfoques. Primeiro: aquela educação realizada por instituições e órgãos públicos, de órgãos não governamentais, através da formalização de programas e ações de educação ambiental. E o segundo enfoque considera a abordagem de educação ambiental, enquanto educação para a cidadania na dimensão ambiental, constituída a partir do contexto das relações produzidas no bojo da sociedade civil, diante do impacto gerado pela ação do poder público e as decorrentes políticas públicas. A educação ambiental nesta abordagem considera a prática social como elemento determinante do aprendizado autoconstruído no processo de participação. O resultado deste aprendizado verifica-se na dimensão das relações políticas, configurado pela qualidade da prática social; pela qualidade das ações políticas produzidas; pela qualidade da organização social, política e ambiental; pela qualidade da participação social e política e pelos resultados adquiridos e conquistados na luta pela cidadania. Trata-se da educação ambiental como possibilidade de motivar e sensibilizar os indivíduos a.

(31) 30. transformar as diferentes formas de participação em fatores potenciais para dinamizar a sociedade e ampliar o controle social sobre a coisa pública. Tratase de construir uma nova proposta de sociabilidade a partir da educação para a participação e cidadania (ROSA, 1999). A Educação Ambiental passa a ser um conceito dinâmico e em constante evolução, assim como o conceito de Meio Ambiente, gerando várias concepções e práticas educacionais. Nas últimas duas décadas vêm se construindo um novo paradigma cientifico nas ciências sociais, que considera os recursos naturais do planeta como finitos e sujeitos a sérias degradações. Isso significa estudar os processos sociais no contexto maior da biosfera, considerando-se que as práticas humanas deliberadas afetam o meio ambiente, e têm provocado efeitos negativos não previstos. Segundo. Leff. (2001). a. problemática. ambiental. é. de. caráter. iminentemente social, gerada e atravessada por processos sociais surgidos nas ultimas décadas do século XX, questionando a racionalidade econômica e tecnológica dominantes. De acordo com o autor, a resolução dos problemas ambientais deve considerar a possibilidade de incorporar condições ecológicas e bases de sustentabilidade aos processos econômicos e construir uma racionalidade ambiental e um estilo alternativo de desenvolvimento, implica a ativação e objetivação de um conjunto de processos sociais. Já o enfoque de meio ambiente em relação à noção de sustentabilidade implica em considerar o desenvolvimento sustentável ou economia da sustentabilidade, envolvendo o conceito econômico global, em que a economia como ciência estuda e pesquisa o homem em sociedade na busca pela satisfação de suas ilimitadas necessidades. Sendo as necessidades ilimitadas, o conflito se estabelece diante da lei da escassez dos bens ofertados pela natureza na sua condição de limitados e finitos (PINHO, 2001). Portanto, a utilização racional destes recursos coloca-se como condição vital para a sustentabilidade da espécie humana, evitando que a natureza e o homem entrem em vias de colisão. As propostas de Educação Ambiental têm a clara intenção de que todos os envolvidos reconheçam o ambiente como algo próximo a sua realidade,.

(32) 31. reconhecendo. sua. importância,. identificando-se. como. um. dos. seus. componentes. Admitindo que cada um dos atores sociais tenha um papel importante a cumprir na preservação e transformação do ambiente em que vivem. Compreendendo o futuro, como construção coletiva, dependente das decisões políticas e econômicas (MEDINA, 2002). A Educação Ambiental sendo uma ação coletiva tem buscado uma postura existencial conjunta, quer trabalhando com pequenos grupos ou comunidades inteiras, carregando sempre uma questão instigante: “Como os professores se posicionam pedagogicamente diante da necessidade de educar cidadãos conscientes e engajados com a qualidade de vida e os problemas socioambientais?” Das discussões advindas da preocupação com a problemática ambiental, diversas ações e propostas políticas são formuladas. É unânime que a Educação é uma das alternativas que pode contribuir na sensibilização e transformação dos atores sociais, pois os educadores são formadores de opiniões, podendo, então estimular o senso crítico, produzindo alterações significativas de comportamento, propiciando a aquisição de novos hábitos e atitudes em relação ao ambiente físico, social, cultural, econômico, alicerçados em valores que propiciem ao uso consciente dos recursos naturais (BARBOSA, 2009). As mudanças ambientais globais provocaram uma verdadeira revolução nos procedimentos metodológicos das pesquisas e teorias científicas, rompendo. com. paradigmas. estabelecidos. anteriormente. pela. ciência.. Mudanças estas que fundamentaram a construção e uma racionalidade social, tendo como contribuição dos processos sociais constitutivos da racionalidade ambiental (LEFF, 2000). Modelos de desenvolvimento sustentável têm apresentado como resultados profundos, problemas sociais associados a sérios impactos ao meio ambiente, promovendo amplas discussões sobre as condições necessárias que venham garantir a permanência da vida no planeta, seja em função da poluição ambiental em suas mais variadas possibilidades, seja intenso e irrestrito consumo dos recursos naturais. A Educação Ambiental representa uma importante ferramenta de mudança desse cenário, por representar um ato político na formação de.

(33) 32. comportamentos positivos em relação ao meio ambiente, atuando diretamente na construção ou reconstrução de valores dos cidadãos e consumidores e dos membros das organizações que geram produtos e serviços. A Educação Ambiental apresenta distorções quanto à ação reflexiva dos envolvidos nesse processo, mostrando que do discurso à ação, há um longo caminho e o mesmo só pode ser pensado como a participação de todos os segmentos da sociedade, envolvidos na construção de um paradigma que represente a consciência do estado de inter-relação e interdependência de todos os fenômenos – físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais (CAPRA, 1981). A discussão sobre as questões ambientais tem mostrado que é necessária uma percepção interdisciplinar dos fatos que desencadearam a problemática ambiental, como forma de reconhecer a sua extensão e complexidade. Levar em conta o papel que a Educação pode e deve desempenhar para a compreensão que os problemas ambientais impõem à sociedade contemporânea é algo urgente, por considerá-la um processo permanente uma vez que, pessoas e comunidade são sensibilizadas do seu ambiente adquirindo assim, um novo conhecimento, valores, experiências, habilidades para tornarem-se aptos a agir e resolver problemas ambientais (DIAS, 1992). Por existir uma dificuldade na conceituação da Educação Ambiental, o conceito acaba sendo construído segundo a formação humana e a experiência de cada profissional que com ela atue, ou da ocasião em que é utilizada, enfatizando por vezes, somente o ambiente biológico, o ambiente físico ou o ambiente humano. Podendo, portanto, ser categorizada em: conservacionista, ao ar livre, da gestão ambiental e economia ecológica (SORRENTINO, 1995). A Educação Ambiental passa a ser um instrumento que proporciona as pessoas a desenvolverem uma visão crítica sobre o uso dos recursos naturais disponíveis e, principalmente, envolver todos os atores e atrizes sociais para a construção de um novo paradigma, onde a reconstrução do mundo ocorra por meio de uma transformação coletiva, onde cada um participa de forma eficaz..

(34) 33. 3.4.1. Educação Ambiental na Escola. Segundo Portugal (1997), existe três vertentes de opiniões sobre Educação Ambiental na escola: a primeira vertente defende que deve haver uma disciplina especifica para tratar o assunto. A segunda vertente defende que a educação ambiental deva fazer parte do conteúdo programático da disciplina de ciências. Já a terceira vertente defende que a educação ambiental deva ser transmitida ao aluno sem pré estabelecimento de disciplinas e de professor específico, isto é, a Educação Ambiental deve ser ministrada por todos os professores indistintamente, de forma natural e em doses homeopáticas, encaixando o assunto, onde puderem caber. em suas. disciplinas, no desenrolar das aulas, como pílulas de informações. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, estabelece que a Educação Ambiental seja considerada na concepção dos conteúdos curriculares nacionais de todos os níveis de ensino. Implicará desenvolvimento de hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza a partir do cotidiano da vida escolar e da sociedade. A escola pode usar como documento para trabalhar a EA em seu Currículo Escolar os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN‟s (Meio Ambiente/ Saúde), organizado pelo Ministério da educação no ano de 1997, estabelecendo que o trabalho de educação ambiental deva ser considerado a fim de ajudar os alunos a constituírem uma consciência global das questões relativas ao meio para que possam assumir posições afinadas com valores referentes á sua proteção e melhoria. Neste contexto a questão ambiental apresenta-se como uma proposta interdisciplinar e transdisciplinar, onde segundo Marcatto (2002), a Educação Ambiental é uma das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da população referente aos problemas ambientais e sendo assim, deve ser abordada de modo dinâmico onde todos participem e os mesmos se conscientizem agindo de maneira transformadora e buscando e redução da degradação ambiental. Nota-se nesse sentido a necessidade de realizar no espaço escolar uma formação ambiental de modo contínuo, onde os alunos percebam a real.

(35) 34. importância de sua participação junto com os professores e familiares, enfim todos juntos com o mesmo interesse, encontrar soluções que busca a conquista da cidadania e um desenvolvimento justo, solidário e sustentável, para assim mudar a realidade aqui apresentada. O aluno passa agora a ser um parceiro do meio ambiente e não um ser que só pensa em explorar os recursos naturais. A escolha dos métodos aplicados em aulas aonde vai se trabalhar com a temática Educação Ambiental deve variar de acordo com o modo de vida dos alunos e com a comunidade que eles estão inseridos. Métodos aplicados para que eles reflitam quais problemas, as soluções adequadas para resolver ou amenizar a situação daquele local, comunidade, cidade ou município. A criança ou o jovem que estão na escola assumem agora outro papel, o de agentes multiplicadores de atitudes, por assim dizer, ecologicamente correta. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) junto com o Ministério de Educação e Cultura (MEC), buscando promover o gerenciamento ambiental na escola apresenta a COM – VIDA (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola). A função principal dessa comissão é realizar ações voltadas à melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida, promovendo conexão entre a comunidade e a escola, e contribuir assim para uma vivência participativa, democrática e saudável. O objetivo fundamental na escola trata-se de desenvolver e acompanhar a EA na escola de forma permanente (BRASIL, 2007)..

(36) 35. 4. METODOLOGIA. 4.1.. Caracterização da Pesquisa. O presente trabalho baseou-se nos princípios da pesquisa participante, que é realizada dentro de um espaço de interlocução onde os atores implicados participam na identificação e na resolução dos problemas, com conhecimentos diferenciados (THIOLLENT; SILVA, 2007). A pesquisa foi realizada na Escola Municipal Professor Miron, localizada no Bairro Universitário, próximo a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Município de Campina Grande – PB, no período de Maio a Julho de 2014.. O bairro Universitário está localizado na zona Oeste de Campina. Grande – PB, limitando-se geograficamente entre os bairros da Bela Vista, Pedregal, Bodocongó e Monte Santo.. 4.1.1. Estrutura Organizacional da Escola A Escola Municipal Professor Miron trabalha atualmente com apenas três séries no turno da tarde. Na Figura 2 é presentado o organograma que funciona na escola pesquisada. Figura 2: Organograma do sistema de ciclos que funciona na Escola Professor Miron II Ciclo Inicial (4º ano) II Ciclo (E. Fundamental I ). II Ciclo Final (5º ano). Sistema de Ciclos III Ciclo (E. Fundamental II). III Ciclo Inicial (6º ano). Fonte: Própria (2014).. A escola funciona há 49 anos e apresenta estrutura física de pequeno porte composta por duas salas de aula, uma secretaria, um refeitório, uma cozinha, dois banheiros, sendo um masculino e um feminino e um pátio de recreação com algumas espécies arbóreas. Atualmente improvisou-se uma.

(37) 36. sala de aula no local do refeitório. A escola é formada por 4 funcionários, 11 professores, 69 alunos e 1 diretora.. 4.2.. Coleta de Dados. 4.2.1. Aplicação de Questionários. Inicialmente foi aplicado um questionário para os alunos, com questões de múltiplas escolhas, com o intuito de analisar a coleta de dados para obtenção dos conceitos prévios. As questões abordavam as relações e interrelações dos fenômenos naturais e sociais, a utilização dos recursos naturais, ética e aspectos relevantes quanto às ideias sobre problemas ambientais decorrentes da degradação. Para elucidar os resultados optou-se por um cálculo simples de proporção direta do qual se extraiu as porcentagens.. 4.2.2. Apresentação da Pesquisa. Após a aplicação do questionário houve uma apresentação de seminário na sala de aula com uso de notebook e Datashow, com informações relevantes sobre meio ambiente. Os pontos abordados foram: . Meio Ambiente.. . Desenvolvimento sustentável.. . Resíduos sólidos.. . Tempo de decomposição dos resíduos.. . Coleta seletiva.. . Destinação final dos resíduos sólidos.. Com a explanação dos conteúdos fez-se um momento de interatividade para despertar o interesse dos alunos sobre o tema com desenhos para colorir, caça palavras e dinâmica, com a finalidade de fixar a aprendizagem..

(38) 37. 4.2.3. População da Pesquisa. A pesquisa contou com a participação de 42 alunos, sendo 23 alunos do II Ciclo final (5º ano) e 19 alunos do III Ciclo inicial (6º ano). Não houve a participação dos alunos do II Ciclo inicial (4º ano). A faixa etária dos alunos participantes é de 8 a 14 anos no 5º ano e 9 a 16 anos no 6º ano. A totalidade de alunos matriculados corresponde a 69 alunos dos quais se retirou uma representação de 42 alunos que satisfaz aproximadamente 60% do total dos alunos. A Tabela 2 apresenta como foi distribuída a quantidade de alunos que participaram da pesquisa. Tabela 2: Alunos Participantes da pesquisa na Escola Municipal Professor Miron.. Ano. Total de Alunos. Amostra para a pesquisa. II Ciclo Final (5º Ano). 29. 23. III Ciclo Inicial (6º Ano). 20. 19. Total. 49. 42. %. 100. 85,71. Fonte: Própria (2014).. Na Figura 3 é apresentada a quantidade de alunos participantes das turmas do II Ciclo Final (5º Ano) e III Ciclo Inicial (6º Ano). Figura 3: População da pesquisa nas turmas do II Ciclo Final (5º Ano) e III Ciclo Inicial (6º Ano). 42. 7. Alunos Participantes Alunos não participantes. Fonte: Própria (2014)..

Referências

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