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As bases de dados operadas pela EMBRAPA

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Academic year: 2021

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C D U 681.3:63 AS B A S E S D E D A D O S O P E R A D A S P E L A E M B R A P A * WILSON M IA SH IR O E M B R A P A — D e p a rta m e n to de D ifu sã o de T e c n o lo g ia E d if íc io V e n â n ic o 2 0 0 0 - 4 ? a ndar 700 0 0 B ra sília , D F

O S iste m a d e Inform a çã o T ô c n íc o -C ie n tlT ic o (S IT C E ) da E M B R A P A opera, a n ív e l n a cion a l, as bases de d a do s de pu b lica çõ e s, d e b ib lio g ra fia s, d e pro je to s de pesquisa e de te cno lo gia s e recom e ndações. D isco rre sobre as p rin c ip a is bases d o e x te rio r, nós E stad os U n id o s , Inglaterra e fr a n ç a , operadas pela E M B R A P A através d o S e rviç o de D issem inação S e le tiv a aa Inform ação , uescreve a e stru tu ­ ração dos perfis, o m o d o de sua perm anente a tu a liza çã o , o c o n tro le d e pro d u çã o nas diversas fases na recuperação da in fo rm a ç ã o e a p o n ta a p o ss ib ilid a d e de trans­ fe rê ncia d e software u tiliz a d o no sistem a.

Vamos apresentar, rapidamente, aqui, as bases que estão em. operação na E M B R A P A pelo S ITC E (Sistemade Inform açãoTécnico-C ientíficoda E M B R A P A ). 0 S ITC E é uma infra-estrutura de informação que foi adotada por uma.instituição de pesquisa agropecuária, uma instituição de administração descentralizada.

A E M B R A P A tem, atualmente, èm sistema cooperativo, 3.500 pesquisadores, com cerca de 60 centros de unidades e 80 bibliotecas. É a rede que compõe o sis­ tema da E M B R A P A .

uentro desta apresentação vamos separar as bases de dados geradas pela E M B R A P A , as bases de dados nacionais e as bases de dados do exterior, que nós estamos operando.

Dentre as bases de dados nacionais poderemos destacar quatro. Essas bases fo ­ ram geradas por sistemas desenvolvidos aqui mesmo. Nenhum desses sistemas é pa­ cote do exterior.

Utilizamos, para cadastramento, os sistemas-padrão, desenvolvidos de forma convencional, e a parte de acesso on-line é feita através de um pacote da IBM, o STA IR S; só a parte de recuperação é on-line.

* T e xto tra n s c rito d e fita , não revisada pe lo a u to r.

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As bases de dados operadas pela E M B R A P A

A prim eira base, a Base de Publicações E M B R A P A /E m p resa s Estaduais, tem todos os docum entos gerados p elo sistema cooperativo de pesquisa agropecuário, e dentro dessa base nós temos, hoje, material p ro du zido de 8 0 até 82, para acesso on-line. To do o material de 83 também já está cadastrado. Devemos in cluir nessa base m aterial p ro du zido de 74 até 79, que são cerca de 4 .700 referências. Nós te­ remos aí, então, um total de onze m il referências, cob rind o o p e ríod o de 74 até 83.

A segunda base de dados, a Base de Bibliografias, é com posta por todas as bi­ bliografias que foram levantadas e geradas pela rede. São cerca de 5.000 bibliogra­ fias que, hoje, também estão disponíveis por esse sistema.

Um a terceira base de dados, a Base de Dados de Projetos de Pesquisa, envolve cerca de quatro m il projetos de pesquisa em andam ento, na E M B R A P A .

A estrutura de pesquisa da E M B R A P A é form ada por programas nacionais de pesquisa. Esses programas são definidos de acordo com prioridades de Governo, e debaixo de cada programa nacional de pesquisa nós temos um grupo de projetos.

Para os 4 0 programas nacionais nós tem os cerca de 4 .00 0 projetos de pesquisa em andamento, e nessa base nós tem os todas as inform ações acerca desses projetos de pesquisa, com um resumo — pesquisadores envolvidos, recursos aplicados nos projetos, abrangência geográfica e prazo previsto de in íc io e térm ino dos projetos.

Existem também outras inform ações que estão agregadas ao con trole dos pro­ jetos de pesquisa, que são os relatórios de andam ento, mas isso é uma outra base de dados, que é de acesso reservado aos chefes de unidades da empresa, e não um acesso aberto ao público.

A quarta base de dados, a Base de Tecnologias e Recom endações - isso são re­ sultados de pesquisas já disponíveis —tem cerca de m il tecnologias que foram gera­ das pelos projetos de pesquisa, e essas tecnologias estão disponíveis nessa base de dados. N ós tem os a í a descrição da tecnologia, a aplicação dela. a que público se aplica, os benefícios potenciais de cada uma dessas tecnologias geradas.

Essas são as principais bases, a nível nacional.

A s bases de dados do e xterior que estão sendo operadas pela E M B R A P A , atra­ vés do serviço de D issim inação Seletiva da Inform ação, são a A g ríco la , da Bibliote­ ca N acional de A g ricu ltu ra dos Estados U nidos, e C A B , da Inglaterra. São duas ba­ ses gerais da área agrícola. A terceira, F ood Science Technology Abstracts (FSTA), é uma base específica com cerca de 1.500 referências por mês, e nquanto a A gríco­ la e a C A B têm cerca de 12 m il referências por mês. B IO SIS e Chem ical Abstracts, têm cerca de 30 m il referências p or mês; e d o S C IS E R A R C H , que é produzida pe­ lo ISI, nós recebemos cerca de 40 m il referências por mês. Esta é uma base multi- disciplinar, que traz inform ações bastante im portantes, porque traz exatamente as inform ações que estão nos lim ites de aplicação da área agrícola para outras áreas. Geralm ente não se encontram essas referências em bases específicas da área agríco­ la. A Pascal, um a base da França que está em caráter e xperim ental, ainda está em processo de conversão, é a única base que não está em operação norm al. A

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Tele-WILSON MIASHIRO

gen, a Invagan e a Energy, as.trâs produzidas pelas Inteligence, dos Estados U nidos, são bases bastante específicas, pequenas, com cerca de m il referencias_por mês.

De todas essas bases, o Serviço de Dissem inação Seletiva da Inform ação dis­ põe de to do o acervo retrospectivo, que cobre mais ou menos o p e río d o de 70, 72 até 84.

Há um form u lário de cadastram ento para o S D I, onde os usuários, pesquisa­ dores de sistemas, inform am a parte de endereços, tip o de busca, t ít u ló d o p erfil e o assunto descritivo em que se deseja fazer a pesquisa; no verso desse form u lário há a indicação de pesos e palavras-chave ou códigos. O preenchim ento pode ser fe i­ to utilizando-se os manuais de cada uma das bases de dados.

A estrutura de um perfil que é u tiliza d o pelo sistema é simples. Esse sistem a, permite que sejam feitas expressões booleanas, para busca; perm ite ainda a indica­ ção dos campos de busca. Pode-se fazer a pesquisa no te x to ío t a r ou escolher os campos de autor, títu lo , língua; pode-se fazer indicação de peso para cada palavra- chave, orientar a busca. O peso com binado com a boolena perm ite uma m elhor recuperação, às vezes.

Os perfis são estruturados em grupos. N o caso, temos o grupo 1 com um úni­ co term o, o grupo 2 com uma série de termos, e no grupo 3 a restrição por línguas. Isso perm ite truncagem à d ireita e à esqueda.

O sistema IB T é d iv id id o em cin co m ódulos. Este tam bém tem cin co módulos. Não é coincidência, pois todos os sistemas do SDI têm esses m ódulos, basicamente. Há o m ódulo de atualização de perfis, que é 6 prim eiro. A parte de atualização po­ de ser feita diretam ente, via term inal. A entrada de um perfil gera então dois ar­ quivos; um arquivo de endereçamento e um arquivo de palavras-chave. Esse arqui­ vo de palavras-chave é o que vai ser u tiliza d o pelo m ód ulo de busca.

Existe um segundo m ódulo, o m ódulo de conversão. Todas as bases de dados operadas pelo sistema passam por esse m ódulo. O u seja, o sistema é capaz de ope­ rar, no caso, 10 bases de dados, 5 0 ,6 0 ; depende d o núm ero de programas de con ­ versão.

Depois dessa conversão, a fita convertida é ativada juntam ente com um grupo de palavras-chave e o núm ero de perfis, e tem-se com o resultado as referencias re­ cuperadas, que entram num qu arto m ódulo, que é um m ódulo de emissão das lis­ tagens, e a gravação num q u in to m ód ulo, de um h istórico dessas buscas.

Este é o con trole adm inistrativo d o SDI.

O sistema ainda perm ite o con trole da produção do sistema, através de quin­ ze relatórios; um relatório dando a imagem de to do o arquivo de perfis, uma c r ít i­ ca dos perfis, notificação de cadastram ento (cada usuário, após o cadastramento, recebe a inform ação de que já está cadastrado no sistema e quais foram os códigos e as palavras-chave utilizados nesse perfil), perfis elim inados, registros convertidos (esses relatórios saem na conversão das bases de dados, nos inform am para cada base de dados quantos registros se tem mensalmente), um resumo de cada busca.

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As bases de dados operadas pela E M B R A P A

tificação do número de referências que ele recuperou e se ele ultrapassou, em al guns casos, a 20Ò, 300 ou 400 referências na recuperação; a emissão propriamente dita das referências, no caso do SDI, sai em fichas, e as referências para buscas re­ trospectivas saem em formulário-padrão, não em fichas), uma relação total de per­ fis cadastrados a crítica na retroalimentação (o sistem atem um aretroalim entação); depois de cada pacote desses há um form ulário de retroalimentação do sistema. Esse relatório permite, então, o acompanhamento da retroalimentação, da atuali­ zação da retroalimentação. Essa estatística de atualização, retroalimentação, indi­ ca, para todas as unidades, quais foram os perfis que não responderam ao form ulá­ rio de retroalimentação. Há ainda um alerta por unidade (isto é, os perfis de uma determinada unidade que hão responderam à retroalimentação), uma relação com­ pleta das buscas realizadas (podemos ter um histórico para cada perfil, de todas as buscas realizadas no período de 1, 2 ou 3 anos), e um relatório de buscas realiza­ das por bases de dados.

Esses são os relatórios em itidos pelo sistema de SDI, para auxiliar na gerência do sistema.

O SDI tem hoje 2.460 perfis cadastrados nessas bases de dados, cobrindo 116 instituições (na grande maioria instituições da própria E M B R A P A ). Temos ainda várias universidades, e cerca de 250 perfis no Cone Sul (Argentina, Paraguai, Uru­ guai e B olívia pertencem ao convênio Caribe Cone Sul). Além disso há algumas instituições privadas que, de vez em quando, solicitam recuperação nessas bases.

No prim eiro dia, na abertura deste Encontro, o Prof. M u rilo Cunha nos falou de algumas preocupações em relação a acesso a bases de dados, e uma das preo­ cupações que ele levantou é quanto ao pagamento ou não desses serviços. Nenhum tíesses usuários está pagando, hoje, esse serviço. Nós temos várias universidades ca­ dastradas e esse serviço não está sendó cobrado; isso nós podemos garantir para to­ das essas bases de dados. Todas as instituições oficiais, digo, governamentais, po­ dem ter acesso a essas bases de dados. Só vamos éstudàr com cuidado os casos das instituições privadas, mas as outras instituições têm todas essas informações dispo­ níveis, a qualquer momento, na E M B R A P A .

Estamos operando o sistema há mais óu menos sete anos. Começamos com uma única base dados, a A gríco la, o antigo Cain, e fom os progredindo até atingir esse número de bases de dados.

Esse sistema já fo i transferido para alguns outros países, e esse software está disponível para qualquer instituição do Brasil que se interessar por ele. Podemos transferir os programas, tudo o que tivermos lá, para instituições a nível de gover­ no do Brasil, o oferecemos também todas as buscas, abertas a qualquer instituição. O serviço do SDI vem desenvolvendo um reforço, há pouco tempo, em termos de pessoal, atuando nesse serviço e hoje podemos garantir que o m áxim o, em tem­ po de resposta, é de cerca de o ito dias, a partir do recebimento de uma solicitação 266

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W ILSON M IAS H IR O

de busca na E M B R A P A até a emissão, por correio, do resultado da pesquisa. Com tranqüilidade podemos garantir que em uns oito dias teremos feito o serviço todo.

Abstract

Databases op erated b y E M B R A P A .

S IT C E ( E M B R À P A 's S yste m o f T e ch n ic a l and S c ie n t ific In fo rm a tio n ) operates a t a na- tional levei several data bases related to p u b lic a tio n s, bib lio g ra p h ie s, research projects, new technologies and results. C o m m e n ts the m ajor fo re lg n data bases ( U n ite d S tates, E n g la n d and France) op erated b y E M B R A P A th ro u g h t its S D I Service. Describes the s tru c tu ra tio n o f p ro fi- les and th e process o f its pe rm a n e n t a c tu a liza tio n , its system o f p ro d u c tio n c o n tr o l in the diffe re n t phases o f in fo rm a tio n retrieval an d suggests the p o s s ib ility o f tra n sfe rin g its softw are.

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