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A relevância da informação contábil na gestão de empresas de pequeno porte: o caso da TI informática

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM CONTROLADORIA E GESTÃO EMPRESARIAL

LESIANE PEREIRA DA COSTA

A RELEVÂNCIA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL NA GESTÃO DE

EMPRESAS DE PEQUENO PORTE: O caso da TI informática

Professora Orientadora: EUSELIA PAVEGLIO VIEIRA

IJUÍ/RS 2017

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A RELEVÂNCIA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL NA GESTÃO DE

EMPRESAS DE PEQUENO PORTE: O caso da TI informática

Lesiane Pereira da Costa1 Euselia Paveglio Vieira2

RESUMO

Este estudo tem por objetivo verificar em uma empresa de pequeno porte de TI, a importância do uso das informações contábeis como instrumentos que auxiliam na gestão do negócio. Diante das constantes mudanças na economia, as empresas, independentemente do seu porte, necessitam de informações precisas e oportunas para um adequado planejamento e correta tomada de decisão. Abordou-se a importância da contabilidade e das demonstrações contábeis como fornecedoras de informações gerenciais, trazendo a necessidade de um sistema de informações para registrar as operações da organização, para elaborar e interpretar relatórios que mensurem os resultados e definam indicadores, fornecendo informações para o processo de gestão: planejamento, execução e controle. Sob o enfoque da pesquisa aplicada, descritiva e qualitativa, coletou-se os dados in loco na empresa por meio de entrevistas e análise documental, os quais foram analisados e sistematizados em informações. Constatou-se que as pequenas empresas necessitam de maiores controles e informações de cunho gerencial para que seus gestores consigam tomar decisões mais qualificadas. Conclui-se que a contabilidade é de fundamental importância para a condução das atividades empresarias, as informações disponibilizadas possibilitam a constatação da real situação da empresa, subsidiando a gestão na busca da continuidade e prosperidade dos negócios.

Palavras-chave: Informação; Gestão; Decisão; Competitividade; Pequenas Empresas.

1 INTRODUÇÃO

As micro e pequenas empresas contribuem significativamente na sustentação da economia brasileira, desempenhando um relevante papel socioeconômico, sendo fonte geradora de emprego, de produção e comercialização de bens e serviços, descentralizando suas atividades em todo o país.

Grande parte das micro e pequenas empresas possuem uma gestão simples, geralmente conduzida pelo proprietário ou sócios e com a ajuda de pessoas da família, e as tarefas são desenvolvidas mutuamente, sem setorizar. Os empresários, envolvidos com as múltiplas atividades, não conseguem fazer um planejamento adequado, essencial para a vitalidade da empresa. Muitas vezes, não percebem que o negócio está expandindo, e que a administração feita na forma intuitiva não atende mais a realidade. Kassai (1997, p.08) corrobora afirmando

1Graduada em Ciências Contábeis e Pós Graduanda em Controladoria e Gestão Empresarial pela Unijuí

2 Professora do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação, Mestre

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que, “Muitas vezes a decisão é tomada com base no sentimento”, e destaca que em empresas pequenas, geralmente familiares, é comum que os sucessores gerenciem de acordo com o que aprenderam com seus pais, sem atentar para as mudanças necessárias aos procedimentos administrativos.

Neste cenário, constata-se que as grandes mudanças que vêm ocorrendo na economia trouxeram novos desafios para as micro e pequenas empresas, tornando a gestão mais complexa, devido ao acirramento da concorrência e o aumento da competitividade, forçando-as a se adaptar e a rever suforçando-as estratégiforçando-as e modelos de gestão. Segundo Oliveira; Müller e Nakamura (2000), a necessidade de utilizar informações para auxiliar os gestores na tomada de decisões e nos controles organizacionais torna-se cada vez maior, como uma consequência natural desse processo.

Souza e Rezende (2014), explicam em seu estudo que, diante do cenário atual de incertezas e constantes transformações, é essencial à sobrevivência das organizações, saber gerenciar riscos e oportunidades, utilizando recursos de forma a otimizar a produção de bens e serviços e conquistar os clientes, buscando sempre a excelência da gestão. Torna-se vital, portanto, estruturar a gestão da empresa e se antecipar a essas mudanças, para que as Micro e Pequenas Empresas tenham visão de futuro e saibam identificar seus pontos fortes de forma a melhorar a administração do negócio e se tornar mais competitiva.

Lima e Imoniana (2008), afirmam que a gestão eficiente das MPEs reduz a mortalidade empresarial precoce, e que a falta da utilização de métodos administrativos eficazes no gerenciamento tem inibido o crescimento dessas empresas, destacando que, ainda são poucas as empresas que têm uma forma de análise de dados com vista ao planejamento e apoio à tomada de decisão. Enfatizam a necessidade da utilização de instrumentos de controles gerenciais, cruciais para diminuir a taxa de falência das MPEs, como o controle de caixa, controle de contas a pagar e receber, estoques, custos, formação e análise de preços, entre outros.

A complexidade do ambiente econômico trouxe a necessidade de mais informações para auxiliar os gestores no gerenciamento das empresas, objetivando facilitar a tomada de decisão e os controles organizacionais. Neste sentido, a contabilidade passa a ser uma ferramenta indispensável, deixando de atender apenas os órgãos reguladores, tornando-se uma fonte de informações relevantes para o processo de tomada de decisão. No entendimento de Frezatti et al. (2009, p.74), “a contabilidade é o cerne do sistema de informações gerenciais: ela identifica, mensura e registra, de acordo com a sua natureza, os eventos econômicos que

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decorrem, principalmente, das realizadas entre a organização e terceiros, tais como: clientes, fornecedores, etc”.

O uso da informação contábil como instrumento gerencial vai depender da forma como ela é apresentada aos gestores, devendo ter clareza e concisão, facilitando sua interpretação. Nesta linha, Padoveze (2010, p.47), afirma que, “Para que a informação contábil seja usada no processo de administração, é necessário que essa informação contábil seja desejável e útil para as pessoas responsáveis pela administração da entidade”.

A informação contábil precisa trazer informações quantitativas e qualitativas, com o objetivo de propiciar aos seus usuários uma base segura, possibilitando a elaboração de um planejamento condizente com a real situação da empresa. Beuren (2000, p.15) destaca, “[...] a informação gerada nas empresas deve assumir o caráter de dar suporte informativo adequado, para que os gestores percebam a eficiência e a eficácia empresarial como uma necessidade contínua e sustentada”. Cada vez mais, a informação deve aparecer no suporte ao ciclo de planejamento-execução-controle, que se consubstancia no processo de gestão. É neste contexto que o uso da contabilidade gerencial é indispensável no processo decisório, na medida em que, proporciona informações fundamentais para os processos de planejamento e controle, garantindo a obtenção de um melhor desempenho da entidade.

Para Iudícibus (1998, p.21), “a contabilidade gerencial, num sentido mais profundo, está voltada única e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações que se encaixem de maneira válida e efetiva no modelo decisório do administrador”. A contabilidade gerencial não se restringe ao controle das atividades financeiras, tendo como foco principal a orientação do gestor na administração da empresa com informações contábeis relevantes.

Desta forma, a questão do estudo é o uso da contabilidade como ferramenta de controle gerencial, buscando responder ao seguinte questionamento: Como a contabilidade em pequenas empresas pode subsidiar com informações e indicadores os gestores no processo de gerenciamento? O presente estudo tem por objetivo, construir um processo de geração de informações e indicadores para uma empresa de pequeno porte, a partir dos dados contábeis que suporte a tomada de decisão.

Estudo realizado por Stroeher e Freitas (2008), com o objetivo de identificar as características das informações contábeis e sua utilização para a tomada de decisão em pequenas empresas, conclui que os empresários vinculam a contabilidade ao excesso de fiscalização e pagamento de tributos, fato ocasionado pela falta de “preparo” dos profissionais de contabilidade que prestam serviços para as pequenas empresas, bem como pelo excesso de

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exigências legais, fiscais e burocráticas que os mesmos devem atender. Além disso, observou que muitos empresários não têm conhecimento algum sobre a contabilidade, o que dificulta o uso das informações fornecidas. A baixa remuneração dos serviços contábeis também aparece como um fator gerador da falta de interligação entre Empresários e Contadores. O estudo concluiu que a importância do apoio dos profissionais contábeis na gestão das pequenas empresas, depende da conscientização dos empresários quanto ao potencial das informações geradas, bem como da adequada remuneração dos serviços prestados.

Santos et al., (2014), realizaram estudo com o objetivo de verificar os instrumentos da contabilidade gerencial utilizados pelas micros, pequenas e médias empresas na tomada de decisão e a disponibilização desses instrumentos por parte de uma empresa de serviços contábeis. Concluíram que, dentre os instrumentos da contabilidade gerencial oferecidos pelas empresas contábeis, predominam as demonstrações contábeis e o planejamento tributário, destacando-se a utilização das informações para os controles operacionais de gestão, tais como controle de contas a pagar, a receber, entre outros. Os escritórios de contabilidade não oferecem artefatos da contabilidade gerencial aos empresários, sendo necessária uma maior atenção aos clientes no que concerne aos instrumentos gerenciais, além da busca de aproximar os gestores com a contabilidade, a fim de possibilitar a confecção de informações que reflitam a realidade das empresas.

Kos et al., (2014), realizaram estudo com o objetivo de verificar se gestores de algumas micro e pequenas empresas da região centro-oeste do Estado do Paraná, recebem, compreendem e utilizam informação contábeis em seu processo de gestão. Concluíram que os gestores recebem as informações contábeis, porém não as compreendem plenamente, utilizando-as como subsídios ao processo decisório dentro dos limites de sua compreensão. Utilizam apenas as informações disponibilizadas, que abrangem o cumprimento das exigências fiscais. Observou-se também, que o nível de formação dos gestores interfere no nível de compreensão das informações contábeis disponibilizadas, o que demonstra que a escolaridade é fator determinante para a compreensão da informação contábil.

2 BASE CONCEITUAL

Na busca do entendimento deste estudo, apresenta-se a base teórica dos procedimentos e demonstrações contábeis, objetivando o esclarecimento e destacando a relevância das informações como instrumentos gerenciais, auxiliando com apoio, controle e planejamento no processo decisório.

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2.1 Contabilidade

No cotidiano de uma empresa é comum a necessidade de decisões importantes, exigências dos negócios, que se amparadas com dados e informações confiáveis tornam mais seguras e acertadas tais decisões. Nesse sentido, a contabilidade precisa ser usada como ferramenta para a gestão da empresa, no momento em que utiliza técnicas e instrumentos para fornecer subsídios para o gestor.

A Contabilidade é conceituada como sendo uma ciência social que visa controlar o patrimônio de uma empresa. Neste raciocínio Basso (2011, p.26) certifica que a Contabilidade:

[...] é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico) e que, como conjunto de normas, preceitos e regras gerais, se constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar os fatos que nele ocorrem, bem como de acumular resumir e revelar informações de suas variações e situação, especialmente de natureza econômico-financeira.

Silva (2002, p.23), destaca a importância da contabilidade afirmando que “uma empresa sem contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de sobreviver ou de planejar seu crescimento”. O mesmo autor (2002, p.11) explica que “A sobrevivência de uma empresa nos dias de hoje está relacionada à capacidade de antever cenários adversos ou favoráveis e realizar mudanças rápidas de rumo para se adaptar à nova realidade”. Nessas circunstâncias, a escrituração contábil é fundamental para orientar o gestor nas decisões que precisam ser tomadas.

Marion (2003, p.26) corrobora, dizendo que o principal objetivo da contabilidade é “o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras”. Ou seja, evidencia que a função principal da contabilidade é de servir como um instrumento auxiliador e orientador para os administradores.

Oliveira, Müller e Nakamura (2000), ressaltam a importância da contabilidade como fornecedora de informações ocorridas no patrimônio das empresas, explicando os fenômenos patrimoniais, sendo um componente da gestão no momento em que fornece informações para o processo de tomada de decisão e auxiliando até mesmo na formulação de estratégias.

Diante das afirmações feitas pelos autores, fica evidente a importância da contabilidade como instrumento gerencial. Brondani et al., (2014, p.03) destaca que “a função

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contábil deve ser encarada como um instrumento da administração para as micro e pequenas empresas”. Explica que a função do Contador deve ir além de apurar impostos e manter a contabilidade em dia, contribuindo com ferramentas necessárias para a preservação do patrimônio e a gestão dos negócios. Enfatiza a relevância de registros contábeis eficientes para a geração de informações precisas que possam subsidiar os administradores da gestão dos negócios no presente e auxiliá-los para o futuro, possibilitando tranquilidade e possibilidade de crescimento.

Trabalhar com orientação para possibilitar um planejamento, torna-se um requisito essencial para a permanência e o crescimento das empresas no mercado. Ribeiro, Freire e Barella (2012), destacam que saber utilizar as informações da contabilidade como fonte de informações gerenciais é saber converter as informações contábeis em favor da administração da empresa, influenciando os empresários a tomar decisões com maior segurança, projetando resultado futuros, proporcionando melhorias contínuas dos negócios, aumentando, consequentemente as possibilidades de sucesso.

A participação das microempresas e empresas de pequeno porte na sustentabilidade da economia do país é fato comprovado e sabido. Anualmente milhares de empresas desse porte nascem, e outras milhares encerram suas atividades, motivadas pela falta de planejamento e controle, muitas vezes despreparadas para enfrentar as mudanças da economia que apresenta um mercado altamente competitivo. Elas necessitam de informações gerencias que assegurem a correta tomada de decisão, proporcionando sua permanência no mercado, (PADOVEZE, 2010).

Crepaldi (2012, p.03) afirma que “as empresas estão em constantes mudanças; cada vez mais necessitam de controles precisos e de informações oportunas sobre o seu negócio para adequar suas operações às novas situações de mercado”. O autor destaca ainda que o processo da contabilidade gerencial ocorre com a integração de informações dos vários departamentos da empresa que são coletadas, armazenadas e processadas, proporcionando informações que permitem avaliar o desempenho de atividades, de projetos e de produtos, bem como a sua situação econômico-financeira através da apresentação de informações claras e objetivas de acordo com a necessidade de cada usuário.

Quanto mais informações forem disponibilizadas aos administradores, maiores são as chances de decisões que beneficiem o desenvolvimento da empresa, reduzindo, consequentemente, decisões equivocadas. Fraga, Romão e Nascimento (2013), enfatizam a importância da contabilidade gerencial como ferramenta indispensável para facilitar o planejamento e o controle, possibilitando ao gestor um melhor desempenho, no momento em

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que fornece dados úteis para a gestão dos negócios, sendo crucial para a permanência no mercado competitivo. Explicam que os empreendedores precisam estar assessorados para receber informações rápidas e confiáveis, de preferência que sejam claras, de fácil entendimento e de boa qualidade, para que o gestor consiga ter uma visão maior do seu estabelecimento, servindo de recursos para planejamento, controle e organização e que possibilitem a elaboração de estratégias que garantam o sucesso e o alcance do crescimento desejado pela empresa.

Mas as informações contábeis somente serão úteis se forem utilizadas de forma gerencial. Para Padoveze (2010, p.40), “uma entidade tem contabilidade gerencial se houver dentro dela pessoas que consigam traduzir os conceitos contábeis em atuação prática”. O autor explica que o gerenciamento é uma ação e define contabilidade gerencial como o uso da contabilidade como instrumento da Administração. Portanto, não basta para a empresa o fornecimento da informação, mas também o conhecimento, para que essa informação seja utilizada em benefícios da mesma. Nesse sentido, Crepaldi (2004, p.22) explica que “o desafio é propiciar informações úteis e relevantes que facilitarão encontrar as respostas certas para as questões fundamentais, em toda a empresa, com um enfoque constante sobre o que deve ser feito de imediato e mais tarde”.

As micro e pequenas empresas buscam constantemente um diferencial competitivo para a permanência no mercado, e para isso, é necessário o investimento em meios que ofereçam informações estratégicas que possibilitem a tomada de decisão segura e de forma proativa. A contabilidade gerencial precisa ser utilizada como um importante instrumento de gestão, uma ferramenta indispensável no processo de tomada de decisão que permite que as informações cheguem às pessoas certas no tempo certo, favorecendo o planejamento com o objetivo de organizar e controlar eficazmente as atividades da empresa, (CREPALDI, 2012).

A Resolução CFC nº 1.255/09 aprovou a Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG 1000 - que proporcionou procedimentos contábeis específicos para pequenas e médias empresas. Segundo Neves e Lorandi (2013, p.02) a NBC TG 1000, “inovou na área de pequenas e médias empresas ao definir parâmetros específicos de registro e evidenciação contábil para empresas de tal porte”. Os autores explicam que ela possibilita as pequenas e médias empresas e elaboração de demonstrativos para fins gerais, e não mais apenas para os proprietários ou para fins tributáveis.

O Conselho Federal de Contabilidade traz orientações sobre a NBC TG 1000, explicando que o objetivo das demonstrações contábeis de pequenas e médias empresas é oferecer informação sobre a posição financeira (balanço patrimonial), o desempenho

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(resultado e resultado abrangente) e fluxos de caixa da entidade, que auxiliarão os usuários com informações que atendam suas necessidades para a tomada de decisão (CFC, 2012)

2.2 Sistemas de informações contábeis gerenciais

As micro e pequenas empresas necessitam de informações precisas e oportunas para a tomada de decisão. Nesse sentido, a contabilidade possui significativa contribuição no papel de auxiliar as empresas, possibilitando uma gestão eficiente.

As MPEs necessitam de acompanhamento e controle tanto quanto as grandes organizações. Ao final de cada exercício social elas devem apresentar as demonstrações contábeis que tem como objetivo principal, gerar informações que demonstram a situação patrimonial e financeira da empresa, que são utilizadas tanto pelos usuários internos (gerentes, Administradores, funcionários) quanto pelos externos (sócios, investidores, instituições bancárias). Tais informações auxiliam no processo de tomada de decisão, contribuindo para funções organizacionais ao reportá-las a atividades como: controle do patrimônio da organização (bens, direitos e obrigações), por intermédio do Balanço Patrimonial; controle de custos e despesas necessários para oferta de produtos; controle de fluxo de caixa; apuração dos resultados de cada período através da Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), entre outras (DUMER, 2014).

O pequeno empresário poderá fazer uma boa análise financeira de sua empresa utilizando três demonstrações básicas que são o Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE) e o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC). Independentemente do tamanho da empresa e do faturamento, estas demonstrações geram informações básicas que oportunizam a elaboração de um planejamento, conferindo à empresa uma maior competitividade em relação aos seus concorrentes, contribuindo para um melhor desenvolvimento e crescimento econômico, (BRONDANI et al., 2014).

Kawase e Lima (2008, p.03) expõem que, “Para que as Demonstrações Contábeis sejam grandes instrumentos de auxílio às tomadas de decisões mais acertadas, é necessário que sejam confiáveis, ou seja, completas, corretas e que reflitam a real situação patrimonial e financeira da empresa”. Os autores elencam itens que exemplificam uma gestão eficiente que permita a análise, o planejamento e o controle financeiro de uma empresa, sendo algumas: fornecer informações corretas sobre o saldo de caixa, sobre o valor de estoques das mercadorias, o valor das contas a receber, o valor das contas a pagar; volume das despesas fixas ou financeiras; conhecimento sobre os resultados da empresa, ou seja, se ela está tendo

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lucro ou prejuízo; calcular corretamente o preço de venda de seus produtos reconhecendo os seus custos e despesas; saber o valor patrimonial da empresa; conhecer corretamente o custo das mercadorias vendidas e o valor das despesas fixas; saber administrar o capital de giro da empresa conhecendo o ciclo financeiro de suas operações; fazer análise e planejamento financeiro da empresa, entre outros.

Para que a contabilidade exerça seu papel principal, os gestores precisam enxergá-la como fonte de informações relevantes que vai além de atender as obrigações legais e fiscais, trazendo subsídios para a gestão dos negócios. Fica evidente, portanto, a relevância de demonstrações contábeis para melhor compreensão e gestão dos negócios, auxiliando em previsões financeiras para mitigar possíveis impactos nas finanças das empresas.

Fedato, Goulart e Oliveira (2008, p.04), asseveram que “já não basta mais a contabilidade elaborar as demonstrações contábeis obrigatórias ou se dedicar simplesmente ao fisco”. Explicam que as empresas buscam na contabilidade alternativas para lidar mais acertadamente do ponto de vista empresarial, com questões discutidas diariamente no mundo e afirmam que, o grande desafio é torná-la cada dia mais próxima dos seus usuários, oportunizando o desenvolvimento de novos demonstrativos e métodos que transmitam as informações desejadas, conforme a necessidade de cada um.

A maioria dos Administradores, gestores e Empresários sabem da importância de usar as informações contábeis gerenciais para a conduta de ações e tomada de decisões. A grande dificuldade está na forma de interpretar e utilizar essas informações, sendo que muitas vezes o que falta é um sistema de informações gerenciais eficiente.

Nesse sentido, Zaffani (2014) dividiu as empresas em três grupos, conforme a real situação com relação a implantação de um sistema de informação, sendo que o primeiro grupo já possui um sistema, e mesmo com altos investimentos, não conseguiu melhorias na qualidade e eficácia das informações gerencias; o segundo grupo está a procura de um sistema adequado as suas necessidades, com a expectativa de que ele resolva todos os seus problemas; e no terceiro grupo estão as empresas (geralmente de pequeno porte) que não se preocupam com sistemas de gestão e que acreditam dispor de informações e dados suficientes para administrar. O Autor verificou que ambos apresentam características comuns, sendo que crescem quando o mercado está favorável e sofrem muito, com o consequente desaparecimento de alguns, quando a economia está enfraquecida ou quando o mercado fica mais acirrado. Concluiu que a premissa para a construção de um sistema de informações gerenciais eficaz está na existência de um bom sistema e processamento contábil, além de controles internos eficientes e da predisposição em estabelecer metas e objetivos,

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acompanhando-os e monitorando-os. Finaliza com a seguinte afirmação, “Tenho a convicção de que um bom sistema de informações gerenciais não é a garantia do sucesso de uma organização, porém certamente será um dos principais contribuintes na sua consecução”, (ZAFFANI, 2014, p.03).

Kassai (1997), em seu estudo conclui que a contabilidade passa a ter um novo papel, que vai além de mensurar e comunicar, mas que deve constituir-se em um sistema de informações gerenciais úteis e confiáveis, que deve respeitar as particularidades das pequenas empresas, primando pela elaboração de relatórios simples, de fácil compreensão, relevantes e atuais, que possibilitem ao empresário fazer simulações e manipular as informações, para assim, atingir o seu real objetivo, que é conduzir o pequeno empresário a um maior conhecimento e funcionamento do seu negócio, possibilitando posteriormente que ele compreenda os conceitos contábeis mais complexos.

O sucesso empresarial depende das decisões de seus gestores, eles têm a responsabilidade de conduzir os negócios para o fracasso ou para o sucesso, dependendo do rumo que optarem em seguir. Fernandes (2004, p.01), em seu estudo, destaca que “a base de sustentação de um sistema de decisão é a informação, que necessita ser bem preparada e difundida para todos os interessados”. Enfatiza que um sistema de informação deve ser construído por indicadores fidedignos para impulsionar a empresa tornando-a competitiva, satisfazendo as necessidades do mercado. O autor contribui explicando a necessidade do estabelecimento de parâmetros para a produção de informações que devem ser encaminhadas para os diversos públicos interessados, e afirma que “[...] constituir uma base de informações é construir uma base para a tomada de decisão”, (FERNANDES, 2004, p.02)

Essa informação traduz a realidade da empresa e necessita de uma linguagem de uso comum, oportunizando a elaboração de indicadores que alimentem o processo decisório com informações fiéis, úteis e pontuais, adequadas para a análise e tomada de decisão.

3 METODOLOGIA

As micro e pequenas empresas se configuram como agentes dinâmicos na geração de atividades diversas e inovadoras e vêm apresentando grande importância na economia, não somente no Brasil, mas em todo o mundo, (MOREIRA et al., 2013).

Grande parte das micro e pequenas empresas são administradas pelos proprietários ou sócios, que acumulam diversas funções, o que dificulta a realização de um planejamento adequado. Para Frezatti (2000, p.22), “planejar é quase uma necessidade intrínseca, como

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alimentar-se para o ser humano. Não se alimentar significa enfraquecimento e o mesmo ocorre com a organização, caso o planejamento não afete o deu dia-a-dia dentro do seu horizonte mais de longo prazo”. Surge a necessidade de mudanças, de planejamento, baseando-se em informações concretas, fidedignas e úteis, para auxiliar na gestão dessas organizações.

Neste contexto, a grande questão que norteou o estudo foi a busca da utilização da contabilidade como ferramenta gerencial, gerando informações e indicadores que auxiliem no processo de tomada de decisão das pequenas empresas. Desta forma, a pesquisa se classifica do ponto de vista de sua natureza como aplicada, sendo realizada de acordo com a realidade de uma empresa e tem o intuito de buscar soluções de problemas específicos a partir de conhecimentos construídos. Gil (2010, p.26), descreve que “[...] a pesquisa aplicada, abrange estudos elaborados com a finalidade de resolver problemas identificados no âmbito das sociedades em que os pesquisadores vivem”.

Quanto aos objetivos da pesquisa, classifica-se como descritiva, visando observar, analisar e registrar os procedimentos administrativos da empresa pesquisada. Para Gil (2002, p.42) “tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis”.

A abordagem do estudo caracteriza-se como qualitativa, conforme descreve Beuren et al., (2004, p.92), “Na contabilidade, é bastante comum o uso da abordagem qualitativa”. A autora lembra que apesar da contabilidade lidar intensamente com números, ela é uma ciência social o que justifica a relevância da abordagem qualitativa.

O presente estudo enquadra-se metodologicamente como uma pesquisa bibliográfica, documental, levantamento e estudo de caso. Pesquisa bibliográfica porque foi levantado o referencial teórico relativo ao assunto com base em livros, artigos e documentos. Conforme o que afirma Gil (2010, p.29), “a pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos”. Enquadra-se como pesquisa documental porque utilizou informações fornecidas pela empresa, como relatórios, documentos contábeis e documentos eletrônicos. A pesquisas de levantamento segundo Gil (2010, p.35) “caracterizam-se pela interrogação de forma direta das pessoas, cujo comportamento se deseja conhecer”; e um estudo de caso, abordando apenas uma empresa para sua elaboração. O estudo de caso de acordo com Vergara (2004, p.49), “é limitado a uma ou poucas unidades, sendo essas pessoas, família, produto, empresa, comunidade ou país”. No entendimento de Zamberlan et al., (2016, p.123), “o estudo de caso permite uma

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investigação para se preservar as características holísticas e significativas da vida real – tais como ciclo de vida individuais, processos organizacionais e gerenciais, mudanças ocorridas em regiões, relações internacionais e a maturação de alguns setores”.

A análise dos dados ocorreu por meio de observação sistemática, não participante, individual e na vida real, com a observação das atividades e das rotinas da empresa pesquisada, com intuito de compreender a funcionalidade dos processos organizacionais. Esses dados foram sistematizados, analisados e interpretados por meio de planilhas no excel.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

A análise dos resultados iniciou com a descrição dos fluxos internos, levantamento dos dados e a transformação em informações fundamentais para a gestão de uma pequena empresa.

4.1 Fluxo dos processos e controles de compras, vendas e estoques

A microempresa objeto do estudo, localiza-se no Município de Pejuçara/RS, atua no ramo do comércio, prestação de serviços na área de informática, vendas de equipamentos e acessórios, prestando serviços de manutenção de equipamentos. Além disso, atua com a venda, instalação e manutenção de câmeras de vigilância, atendendo a população local e regional.

Figura 1 – Organograma da empresa

Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

SÓCIO PROPRIETÁRIO ASSISTÊNCIA TÉCNICA CLIENTE INTERNO CLIENTE EXTERNO ADMINISTRATIVO FINANCEIRO RECURSOS HUMANOS ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE DESPESAS OPER. VENDAS COMPRAS TERCEIRIZADOS

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A parte gerencial é realizada pelo sócio proprietário que conta com dois colaboradores, os quais auxiliam na administração, vendas e manutenção dos equipamentos. Além disso, a empresa terceiriza alguns serviços externos. Utiliza um software para registrar as compras e vendas, possui cadastro de clientes e de fornecedores e gera informações gerencias como controle de estoques e faturamento. Por ser uma empresa de pequeno porte, a contabilidade é terceirizada, sendo realizada em um escritório de contabilidade, responsável pelos serviços de informações contábeis, fiscais/tributárias e trabalhistas.

Na figura 2, apresenta-se o fluxograma do controle de estoques que compreende a movimentação e o armazenamento dos produtos e equipamentos da empresa. Destaca-se que uma administração eficiente dos estoques traz muitos benefícios, sendo uma ferramenta relevante, minimizando a possibilidade de falta ou excesso de produtos e, consequentemente um maior retorno financeiro.

Figura 2 - Fluxograma de compras, vendas e de movimentação do estoque

Sim Não

Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE COMPRAS VENDAS NOTA FISCAL À VISTA À PRAZO CAIXA BANCO CONTAS A RECEBER CONFERÊNCIA DEVOLUÇÃO ESTOQUE COMERCIAL CLIENTES/SERVIÇOS ARMAZENAMENTO SAÍDA NOTA FISCAL À VISTA À PRAZO CAIXA BANCO CONTAS A RECEBER SOBRAS

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A empresa busca gerir o estoque de maneira eficiente, objetivando manter a lucratividade do negócio. O processo de controle de estoques, compras e vendas é feito diretamente pelo sócio proprietário, que adquire as mercadorias com fornecedores cadastrados, conforme a demanda, mantendo no estabelecimento somente produtos que tem grande rotatividade, além de acessórios necessários para os serviços de manutenção.

Preocupada com a efetividade dos processos organizacionais, a empresa elaborou alguns procedimentos de controle, tais como controle de compras, vendas e serviços, estoques e de contas a pagar e a receber. O setor de compras trabalha com a aquisição de equipamentos e acessórios para vendas, e materiais para os serviços de manutenção.

Quadro 1 – Controles de compras

COMPRAS

CONTROLES EXISTENTES SUGESTÕES DE CONTROLES

Cadastro de fornecedores Emissão de pedidos de compras Cotação com três fornecedores Percentual de compras a vista Conferência dos materiais recebidos Percentual de compras a prazo Mercadorias com etiquetas de identificação Percentual de compras por fornecedor Adequado armazenamento Valor dos descontos recebidos Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

A empresa possui cadastro de fornecedores e sempre faz cotações antes de efetuar as compras. No momento do recebimento, a mercadoria é conferida e etiquetada para compor o estoque. As compras são solicitadas por e-mail, que é salvo como o controle de pedidos realizados.

Quadro 2 – Controles de vendas e serviços

VENDAS E SERVIÇOS

CONTROLES EXISTENTES SUGESTÕES DE CONTROLES

Cadastro de clientes Definir política para fixação de crédito Conferência das notas fiscais expedidas Emissão de pedido de vendas

Conferência do material vendido ou do serviço prestado Emissão de ordens de serviço Retorno dos materiais não utilizados nos serviços Valores de compras por cliente

Percentual de vendas de produtos Percentual de vendas de serviços

Follow up de vendas

Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

A empresa atua no ramo do comércio, depende da comercialização dos seus produtos e serviços. As vendas são determinantes para a permanência dos negócios, fazendo com que a equipe de colaboradores trabalhe na busca constante de clientes e de sua satisfação, prezando pela eficiência, agilidade e qualidade dos produtos e serviços.

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Possui cadastro de clientes atualizado, para a correta emissão das notas fiscais que são conferidas após as vendas, assim como dos produtos e os serviços. A empresa não emite pedido de vendas e nem ordens de serviço, o que seria importante para controlar a demanda de pedidos; também não possui uma política de fixação de crédito, tendo impactos negativos com a inadimplência. Outro ponto importante seria a adoção do Follow up de vendas, principalmente para o pós-vendas, no sentido de acompanhar o nível de satisfação dos clientes com a compra ou o serviço prestado.

Quadro 3 – Controles dos estoques

ESTOQUE

CONTROLES EXISTENTES SUGESTÕES DE CONTROLES

Registro de entrada e saída de mercadorias Conferencia das ordens de compra

Levantamento periódico do estoque Análise financeira do nível dos estoques por linha de produtos Adequado registro e armazenamento Índice de rotatividade dos estoques

Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

A empresa em estudo procura manter um estoque otimizado, tendo seu volume baseado no histórico de vendas, procurando administrar de forma eficiente e não ter perdas com produtos estocados. Mesmo assim, sugere-se uma análise mensal do valor financeiro estocado por linhas de produtos. Todas as mercadorias estão registradas no estoque, assim como todas as movimentações ocorridas; o empresário consulta frequentemente os itens do estoque, porém não saber afirmar quanto tem monetariamente estocado, justificando a sugestão do estudo.

Gráfico 01 – Produtos em estoque

Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

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Trabalha com vendas de equipamentos e acessórios de informática, e para atender a demanda de clientes possui produtos em estoque. Na grande maioria, são itens de grande rotatividade, sendo que os equipamentos como notebooks e impressoras, são adquiridos conforme pedidos de clientes. Conforme dados coletados, o sócio empresário mantém controle das quantidades dos itens, mas não sabe afirmar monetariamente quanto possui estocado.

Após a tabulação dos dados, e utilizando as informações baseadas nos 20 itens selecionados, constatou-se que a empresa possui no mês de referência, o valor de R$ 5.281,50 no estoque. Conforme o gráfico 01, o equipamento DVR 04 canais é o item mais representativo, com 29,17% do valor do custo financeiro do estoque, seguido pelo Cabo de rede com 13,75% e o nobreak com 10,47%. Percebe-se que o valor em estoque não é muito representativo, porém salienta-se que se refere apenas aos 20 itens selecionados. Frisa-se a importância do controle dos estoques, fato percebido pelo sócio proprietário, o que vem de encontro ao estudo de Oliveira; Müller e Nakamura (2000), no momento em que os autores evidenciam a importância da administração eficiente dos estoques, destacando que são investimentos que devem ter um giro rápido na empresa para minimizar os seus custos e mantê-los em níveis suficientes para atender as necessidades da mesma, gerando lucro e sustentabilidade do negócio.

4.2 Fluxo dos processos e controles do contas a pagar e a receber

A busca por resultados satisfatórios traz a necessidade de decisões diárias, que são favorecidas com controles, em especial o controle financeiro que possibilita uma gestão mais eficiente.

O fluxograma do setor financeiro demonstra a movimentação gerada a partir do setor de compras que gera o contas a pagar e o de vendas que gera o contas a receber, compreendendo todas as formas de pagamento e recebimento que são coordenadas pelo sócio proprietário, conforme as condições estabelecidas e a disponibilidade de caixa, gerando documentos e relatórios que são encaminhados para a contabilização.

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Figura 3 - Fluxograma de contas a pagar e receber Não

Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

Na busca de manter o giro financeiro e a lucratividade, a empresa trabalha com controles diários de contas a pagar e a receber. Para isso, conta com o suporte de um software que traz as contas por ordem de vencimento, o que auxilia, agiliza e facilita os controles.

Quadro 4 – Controles de contas a pagar

CONTAS A PAGAR

CONTROLES EXISTENTES SUGESTÕES DE CONTROLES

Relatório de duplicatas a pagar por data de vencimento Percentual dos pagamentos em dia e em atraso Revisão dos documentos comprobatórios Valores de juros pagos e ou recebidos

Baixa dos documentos pagos

Planejamento dos valores a pagar e a receber – Fluxo de caixa

Índice de renegociação de prazos de pagamento Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

O controle das contas a pagar é realizado pelo sócio proprietário, por intermédio do sistema com os documentos pelas datas de vencimento. Os documentos são conferidos, pagos e encaminhados para a contabilidade.

FINANCEIRO

CONTAS A PAGAR

FORNECEDORES DESP. OPERACIONAIS OUTRAS

BOLETOS PAGAMENTO QUITAÇÃO CAIXA EM ATRASO CONTAS A RECEBER CAIXA CHEQUE CARTÃO BOLETO PGTO EM DIA PGTO EM ATRASO LANÇAMENTO/ FECHAMENTO CONTABILIDADE COBRANÇA SERASA PROTESTO EM DIA

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Quadro 5 – Controles de contas a receber

CONTAS A RECEBER

CONTROLES EXISTENTES SUGESTÕES DE CONTROLES

Relatório de duplicatas a receber por data de vencimento Controle de fidelidade de clientes Revisão dos documentos comprobatórios Controle de valores por clientes

Baixa dos documentos recebidos Percentual de recebimento em dia e em atraso

Cobrança Índice de inadimplência

Valores não recebidos Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

O mesmo ocorre com as contas a receber, o sócio proprietário faz acompanhamento diário por intermédio do software, conforme a data para o recebimento. Verificando atraso no pagamento, entra em contato por telefone ou e-mail para a negociação com o cliente. Quando isso não ocorre, encaminha-se para a cobrança judicial.

Os controles apresentados são os usualmente mais utilizados pela empresa, que é de pequeno porte, fato que já foi comprovado por Santos et al., (2014, p.08), no momento em que contataram em seu estudo “[...] que o controle de contas a receber, controle de contas a pagar, controle de caixa e controle de estoques apresentam maior grau de utilização pelas micro, pequenas e médias empresas”. Portanto, a empresa em estudo não foge a regra, utilizando esses meios como controles operacionais de gestão.

4.3 Fluxo dos procedimentos e controles de custos, preços e indicadores de resultado

Com intuito de verificar a situação financeira da empresa, analisando todas as movimentações físicas e financeiras para diagnosticar quais são os resultados alcançados, bem como, detectar possíveis problemas e buscar soluções, foram coletados dados junto à empresa. As despesas mensais da empresa em estudo são distribuídas em aluguel, pessoal, energia elétrica e água, escritório de contabilidade e demais despesas com a manutenção das atividades.

Quadro 6 – Despesas mensais da empresa – valores médios dos últimos seis meses

Resumo das despesas mensais da loja

Contas de despesas Colaboradores Loja % Despesas

Salários e encargos sociais 3.378,96 53,02

Pró-Labore dos Sócios 1.598,00 25,08

Energia elétrica e água 190,25 2,99

Contabilidade 250,00 3,92

Aluguel 750,00 11,77

Material de expediente 100,00 1,57

Depreciação móveis e utensilios 45,00 0,71

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Total 4.976,96 1.395,61 6.372,56

Previsão de faturamento 30.000,00

% Part. Mark-up 21,24

Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

A empresa contabiliza uma despesa mensal de R$ 6.372,56, frisa-se que a despesa mais significativa é a dos salários e encargos sociais que atinge um percentual de 53,02% do total.

O Mark-up é um método de precificação que se baseia no custo da empresa. Considerando um faturamento médio de R$ 30.000,00 ao mês, o índice de despesas operacionais a serem inclusos no Mark-up referente às despesas, ficou em 21,24%. Além disso, inclui-se a alíquota do simples nacional e a margem de lucro desejada para cada linha de produtos.

Para o cálculo do custo de aquisição das mercadorias, foram selecionados os 20 produtos mais vendidos pela empresa. O quadro 7 demonstra o custo de aquisição dos 20 produtos selecionados, o preço de venda praticado pela empresa e o preço de venda sugerido a partir dos cálculos realizados no estudo.

Quadro 7 – Custo de aquisição das mercadorias, preço de venda da loja e preço de venda orientativo

Descrição Custo da mercadoria PV loja Mark-up (divisor ou multiplicador PV orientativo Diferença($) PV loja/PV orientativo Notebook 2.450,00 2.998,00 0,7015 3.492,61 (494,61) Impressora 567,44 1.199,00 0,6515 871,00 328,00 Câmeras de Vigilância 103,64 261,00 0,6015 147,94 113,06 Nobreak 600WA 379,04 450,00 0,6015 630,18 (180,18) Roteador 150,31 230,00 0,6015 249,90 (19,90) Repetidor WiFi 213,20 380,00 0,6015 354,46 25,54 Mouse 30,23 55,00 0,5515 54,82 0,18 DVR 4 Canais 492,83 860,00 0,6515 756,47 103,53 HD Externo 303,00 415,00 0,6515 465,09 (50,09) Pen Drive 23,19 35,00 0,6515 35,60 (0,60) Cartão Memória 8GB 28,72 42,00 0,6515 44,09 (2,09) Fonte 12V 14,02 35,00 0,6515 21,52 13,48

Fone de Ouvido Simples 12,25 25,00 0,6515 18,80 6,20

Cabo de Rede 1,11 1,80 0,6515 1,70 0,10 Plug RJ 45 0,29 2,00 0,6015 0,48 1,52 Toner 69,90 100,00 0,6515 107,29 (7,29) Cartucho 662 XL Preto 59,90 85,00 0,6515 91,94 (6,94) Cartucho 662 XL Colorido 75,40 99,00 0,6515 115,74 (16,74) Cartucho 664 Preto 29,70 45,00 0,6515 45,59 (0,59) Cartucho 664 Colorido 29,70 40,00 0,6515 45,59 (5,59)

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O custo de aquisição das mercadorias é constituído pela soma do preço dos produtos, as despesas com fretes, seguros e outros valores atribuídos a sua aquisição, descontando-se os impostos recuperáveis.

Constatou-se que o gestor precisa ter maior atenção no momento de definir a formação do preço de venda. O valor estabelecido deve ser capaz de cobrir os custos e as despesas fixas e variáveis, gerando o lucro desejado, sendo compatível com os valores praticados no mercado. O preço de venda estabelecido pela empresa estudada é baseado no mercado local, onde o sócio proprietário se baseia na concorrência e em sites de vendas confiáveis, estabelecendo o preço sem a devida observância do custo de compra e das despesas operacionais de vendas, inclusive os impostos pagos na comercialização dos produtos.

Para encontrar o preço de venda orientativo, foi necessário fazer o cálculo do Mark-up, englobando despesas operacionais, impostos, e a margem de lucro desejável pela empresa. Constatou-se que os preços praticados, mesmo que estabelecidos apenas pelo feeling do gestor e a comparação com o preço da concorrência, na grande maioria, estão próximos dos preços orientativos, o que confirma que a empresa está com preços condizentes com o mercado e com sua realidade. Analisando os resultados do quadro 7, observa-se que os produtos que apresentam maiores diferenças entre o preço de venda praticado e o preço orientativo são o

nobreak, com um percentual de 40,04%, seguido pelo Cartucho 662 XL colorido com

16,91%, Notebook com 16,50% e o Cartucho 664 colorido com 13,97%. Como já mencionado, o preço de venda deve ser definido baseando-se nos custos e despesas fixas e variáveis da empresa e na margem de lucro desejada, sendo uma ferramenta que produz efeitos intensos e imediatos garantindo a sobrevivência da empresa, além disso, deve ser atraente e justo para o consumidor.

Os estudos de Oliveira; Müller e Nakamura (2000) enfatizam que o gestor deve saber exatamente qual é o custo real das mercadorias, para proporcionar uma margem mínima de lucro necessária e manter o preço condizente com a realidade do mercado.

O quadro 8 apresenta o valor da margem de contribuição unitária e total da empresa a partir dos atuais preços praticados e dos preços sugeridos no estudo. A margem de contribuição unitária é obtida da diferença entre o preço de venda e os custos e despesas variáveis. Já a margem de contribuição total corresponde a margem de contribuição unitária vezes o número de unidades vendidas. Para Padoveze (2010), a margem de contribuição é uma ferramenta indispensável para qualquer gestor tomar decisões, ela tem o objetivo de cobrir os custos e despesas fixas e o que sobra, compõe o resultado da empresa, que pode ser

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lucro ou prejuízo, tudo vai depender da margem gerada e do volume de despesas e custos fixos.

Quadro 8 – Margem de contribuição unitária e total

Descriçao PV loja PV orientativo MCU loja MCU orientativo Volume de Vendas MCT loja MCT orientativo Notebook 2.998,00 3.492,61 439,77 916,53 2 879,54 1.833,05 Impressora 1.199,00 871,00 588,28 272,12 2 1.176,55 544,23 Câmeras de Vigilância 261,00 172,31 147,94 62,45 5 739,69 312,24 Nobreak 600WA 450,00 630,18 54,72 228,39 5 273,58 1.141,94 Roteador 230,00 249,90 71,39 90,57 5 356,94 452,84 Repetidor WiFi 380,00 354,46 153,08 128,46 6 918,49 770,77 Mouse 55,00 54,82 22,78 22,61 8 182,28 180,86 DVR 4 Canais 860,00 756,47 336,13 236,34 3 1.008,38 709,01 HD Externo 415,00 465,09 97,02 145,30 3 291,06 435,91 Pen Drive 35,00 35,60 10,54 11,12 9 94,89 100,10 Cartão Memória 8GB 42,00 44,09 11,76 13,77 8 94,09 110,19 Fonte 12V 35,00 21,52 19,71 6,72 5 98,57 33,62

Fone de Ouvido Simples 25,00 18,80 11,85 5,87 3 35,54 17,62

Cabo de Rede 1,80 1,70 0,63 0,53 250 156,26 133,08 Plug RJ 45 2,00 0,48 1,64 0,17 50 81,89 8,74 Toner 100,00 107,29 26,49 33,52 6 158,94 201,12 Cartucho 662 XL Preto 85,00 91,94 22,03 28,73 7 154,22 201,08 Cartucho 662 XL Colorido 99,00 115,74 20,03 36,16 7 140,18 253,11 Cartucho 664 Preto 45,00 45,59 13,68 14,24 5 68,38 71,21 Cartucho 664 Colorido 40,00 45,59 8,86 14,24 5 44,28 71,21 TOTAL 6.953,74 7.581,94 DESPESAS LOJA 6.372,56 6.372,56 RESULTADO 581,18 1.209,38

Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

O cálculo da margem de contribuição unitária é relevante, pois demonstra a parcela que cada produto comercializado contribui para o pagamento dos custos e despesas e para a geração do lucro. Padoveze (2010) corrobora dizendo que a margem de contribuição, representa o lucro variável. Significa que em cada unidade vendida a empresa lucrará determinado valor.

O quadro 9 apresenta os valores das margens de contribuição unitárias dos produtos selecionados, sendo que todos apresentam valores positivos. Considerando o volume de venda de cada produto, o resultado da margem de contribuição total do preço praticado pela empresa resultou em R$ 6.953,74 e o do preço de venda orientativo em R$ 7.581,94. Descontando-se as despesas gerais da empresa, considerando que esses 20 produtos mais vendidos seriam responsáveis para a cobertura de todas as despesas, assim obteria resultados positivos de R$ 581,18 para os preços praticados e de R$ 1.209,38 para o preço orientativo. Assim, embora a

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empresa esteja trabalhando com valores rentáveis, o preço de venda orientativo oportunizaria um resultado maior.

O cálculo do ponto de equilíbrio define o momento em que os custos e as receitas se igualam, ou seja, representa o volume de vendas onde não há nem lucro nem prejuízo. Ao calcular o ponto de equilíbrio a empresa adquire a informação sobre o mínimo que deve ser vendido para cobrir todos os custos e despesas. Diante desta informação, sabe-se que o que for vendido a mais gera lucro, e se for vendido a menos, vai gerar prejuízo.

Quadro 9 – Ponto de equilíbrio e margem de segurança operacional

Descriçao PE unitário loja PE $ loja PE unitário orientativo PE $ orientativo MSO loja MSO orientativo Notebook 2 806,03 2 1.540,67 8,36% 15,95% Impressora 2 1.078,22 2 457,42 Câmeras de Vigilância 5 677,87 4 262,43 Nobreak 600WA 5 250,71 4 959,79 Roteador 5 327,10 4 380,61 Repetidor WiFi 5 841,73 5 647,83 Mouse 7 167,04 7 152,01 DVR 4 Canais 3 924,10 3 595,92 HD Externo 3 266,73 3 366,38 Pen Drive 8 86,96 8 84,13 Cartão Memória 8GB 7 86,22 7 92,62 Fonte 12V 5 90,33 4 28,26

Fone de Ouvido Simples 3 32,57 3 14,81

Cabo de Rede 229 143,20 210 111,85 Plug RJ 45 46 75,05 42 7,34 Toner 5 145,66 5 169,04 Cartucho 662 XL Preto 6 141,33 6 169,00 Cartucho 662 XL Colorido 6 128,47 6 212,73 Cartucho 664 Preto 5 62,66 4 59,85 Cartucho 664 Colorido 5 40,58 4 59,85 TOTAL 361 6.372,56 331 6.372,56

Fonte: Dados conforme pesquisa (2017)

A margem de segurança operacional representa o volume de vendas que supera as vendas calculadas no ponto de equilíbrio. A margem de segurança operacional (MSO) indica o montante de margem de contribuição que a empresa gera acima do ponto de equilíbrio. Desse modo, constitui a folga que a empresa possui para que não venha a incorrer em prejuízos (CRC-SP, 2010-2011)

Analisando os dados disponibilizados pela empresa, constatou-se que o ponto de equilíbrio em unidades da loja é de 361 unidades e o ponto de equilíbrio orientativo ficou em 331 unidades, gerando uma diferença de 30 unidades apenas.

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Na empresa em estudo, tendo por base o preço de venda praticado foi encontrada uma margem de segurança operacional de 8,36%, e baseando-se no preço de venda orientativo obteve-se o percentual de 15,95%. Diante dos resultados apresentados, conclui-se que a empresa tem uma pequena margem para trabalhar, podendo ser utilizada com a diminuição das vendas ou alteração do preço de venda, destacando-se que foi utilizado como base de cobertura, apenas os 20 produtos mais vendidos. Para se obter os indicadores reais, seria necessário a análise de todos os produtos comercializados pela empresa.

CONCLUSÃO

As micro e pequenas empresas necessitam estar preparadas para as constantes mudanças do mercado que está cada vez mais competitivo, aliados a isso, os gestores precisam estar atentos e informados buscando agir estrategicamente, visando o alcance de objetivos e o crescimento empresarial.

Este estudo teve por finalidade construir um processo de geração de informações e indicadores, a partir dos dados contábeis de uma empresa de TI, buscando sua aplicabilidade numa perspectiva gerencial. Por intermédio da análise dos documentos, notas fiscais, demonstrativos contábeis e também com entrevista realizada com o sócio proprietário, identificou-se os processos e fluxos apresentados no decorrer da análise dos resultados. Nestes fluxogramas, foi possível analisar cada etapa dos processos, as informações existentes na empresa, assim como, as possíveis informações a serem disponibilizadas no sistema utilizado. Baseando-se na seleção dos 20 produtos mais vendidos, levantou-se as despesas operacionais da loja, os impostos incidentes na venda dos produtos e a margem desejada para cada linha, assim, estruturou-se o mark-up que é um índice para a formação de preços. Desta forma, apurou-se o preço de venda orientativo, objetivando sua comparação com o preço de venda praticado. Partindo-se dos preços praticados e sugeridos, foram apurados os indicadores gerenciais de margem de contribuição unitária, margem de contribuição total, o ponto de equilíbrio e da margem de segurança operacional.

Apesar da forma como são definidos os preços de venda da empresa, que se baseia em valores do mercado, os valores unitários dos produtos estão condizentes se comparados com o preço de venda orientativo. Frisa-se que o melhor seria que o sócio empresário tivesse o conhecimento de todos os seus custos e despesas, para trabalhar com mais segurança e na certeza de obter lucro. Outro ponto favorável encontrado, é que todas as mercadorias apresentam uma margem de contribuição positiva, indicando que a empresa está conseguindo

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cobrir suas despesas e obter resultados nos produtos vendidos, o que se confirma nos indicadores do ponto de equilíbrio e da margem de segurança operacional.

Após a tabulação dos dados da empresa, conclui-se que foram alcançados os objetivos pré-estabelecidos, identificando a contabilidade como um instrumento capaz de trazer muitos benefícios para a gestão das empresas, gerando informações relevantes e oportunas que podem auxiliar no processo de tomada de decisão.

Ao concluir este estudo, pode-se afirmar que a empresa vem buscando melhorias baseadas na disponibilidade de informações gerenciais, como exemplo, pode-se citar a recente aquisição do software para auxiliar na gestão da empresa. Quanto as informações geradas pela contabilidade, percebe-se que ainda não estão sendo utilizadas plenamente como informações gerenciais, fato que deve ser avaliado pelo sócio proprietário na busca de elucidar os motivos, sejam pelo não entendimento, conhecimento ou despreparo do empresário ou pela falta de qualificação da empresa contratada para fazer a contabilidade. Os resultados do estudo mostraram-se razoáveis e demonstraram a viabilidade econômica do negócio, porém, a maioria das decisões são tomadas empiricamente, por feeling, com base na experiência do empresário. Como já demonstrado no estudo, a percepção e utilização das informações geradas pela contabilidade como instrumentos gerenciais, trazendo inúmeros benefícios para o processo de planejamento e gestão da empresa.

A partir dos resultados obtidos, confirma-se que os autores relatam que a contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão empresarial, no momento em que processa os dados para atender as obrigações legais e fiscais ela possibilita aos gestores o conhecimento de informações imprescindíveis para a condução dos negócios, visando à tomada de decisão precisa, que oportunizará o crescimento e a permanência no mercado.

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Referências

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