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Trabalho Análisedodesenvolvimentoinfantilemcriançasdezeroadoisanosdeidade 2ºPeríodo

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Academic year: 2021

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CURSO DE PSICOLOGIA

ALCIMARA DE OLIVEIRA MENEZES BOM FIM

ARANDA DA SILVA SARAIVA

ELISÂNGELA ALMEIDA DE SOUZA GARGANO

MARIA CATARINA SIQUEIRA SANTOS

PAULO ROBERTO DE SOUZA

ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM

CRIANÇAS DE ZERO A DOIS ANOS DE IDADE

Nilópolis 2011

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CURSO DE PSICOLOGIA

ALCIMARA DE OLIVEIRA MENEZES BOM FIM

ARANDA DA SILVA SARAIVA

ELISÂNGELA ALMEIDA DE SOUZA GARGANO

MARIA CATARINA SIQUEIRA SANTOS

PAULO ROBERTO DE SOUZA

ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM

CRIANÇAS DE ZERO A DOIS ANOS DE IDADE

Trabalho apresentado como critério parcial para conclusão do curso de psicologia na Sociedade Educacional Fluminense

Professora Silvana

Disciplina: Desenvolvimento I

Nilópolis 2011

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 4 2. METODOLOGIA ... 5 2.1.FASEDEPLANEJAMENTO ... 5 2.2.FASEDEEXECUÇÃO ... 6 2.3.FASEDEENCERRAMENTO ... 6 2.4.FASEDECONTROLE ... 6 3. APLICAÇÃO DA PESQUISA... 7

4. RESULTADOS COMPARADOS À TEORIA... 8

4.1.DIMENSÃOMOTORA ... 8 4.2.DIMENSÃOCOGNITIVA ... 8 4.3.DIMENSÃOEMOCIONAL ... 10 4.4.DIMENSÃOSOCIAL... 11 5. CONCLUSÃO ... 12 REFERÊNCIAS ... 13 ANEXO I ANEXO II

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi desenvolvido com objetivo de verificar no comportamento de crianças de zero a dois anos as informações apresentadas na disciplina Desenvolvimento I, do Curso de Psicologia da Sociedade Educacional Fluminense (SEFLU).

No primeiro segundo, é apresentada a metodologia adotada para a busca de informações na faixa etária sorteada para o grupo de trabalho. Metodologia esta que priorizou a observação do comportamento de crianças em variados ambientes como residências de seus pais e de familiares, creche, comércio e locais públicos, como restaurantes e pátio da faculdade.

O sucesso da aplicação da metodologia aplicada é relatado no terceiro capítulo, onde é apresentado as oportunidades e dificuldades de se aplicar a investigação do comportamento desta faixa etária, além das variáveis que implicaram nos resultados.

Os resultados, portanto, são apresentados no quarto capítulo, comparados à teoria desenvolvida por Maria Aparecida Cória-Sabini, no livro Psicologia do Desenvolvimento, onde diversos pontos puderam ser observados, com alguns destaques quanto a comportamentos observados de maneira antecipados aos relatados no livro.

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2. METODOLOGIA

A metodologia para a elaboração do trabalho seguiu o esquema representado na Figura 01.

Figura 01 – Metodologia para realização do trabalho

2.1. FASE DE PLANEJAMENTO

A fase de planejamento começou a partir da definição dos grupos e do sorteio realizado na sala de aula das faixas etárias por grupo. Em seguida, esta fase contemplou a preparação do material necessário, neste caso o formulário-modelo (item “b” da Figura 01). Por fim, o grupo realizou a primeira reunião para a definição

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do que observar e como observar. Cada componente do grupo deveria observar crianças no seu dia-a-dia e registrar as suas observações no formulário, Anexo I.

2.2. FASE DE EXECUÇÃO

A fase de execução do trabalho contou com a observação atenta de cada participante do grupo de crianças de zero a dois anos nos momentos em que se encontrasse com representantes desta faixa etária. As crianças deveriam ser observadas nos aspectos motor, cognitivo, emocional e social, conforme formulário modelo. Todas as observações deveriam ser registradas e relacionadas à itens da teoria de Maria Aparecida Cória-Sabini. Ao final do prazo de registro, as informações seriam consolidadas em uma única planilha, para permitir a análise dos resultados.

2.3. FASE DE ENCERRAMENTO

Com os resultados consolidados em uma planilha, o grupo deveria elaborar um relatório contendo as análises e preparar o trabalho no formato exigido pela SEFLU. Por fim, o trabalho deveria ser entregue durante uma apresentação em sala de aula.

2.4. FASE DE CONTROLE

Durante a execução e encerramento, os registros deveriam se analisados, verificando-se se estão coerentes com o planejado. Os registros que não se enquadravam aos objetivos deveriam ser descartados.

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3. APLICAÇÃO DA PESQUISA

A aplicação da pesquisa ocorreu conforme o esperado, conforme relatado abaixo:

A pesquisa foi realizada de 17 de setembro de 2011 à 14 de outubro de 2011. Houve dificuldade de pesquisar em creches, dado que a maioria das creches

procuradas pelos participantes do grupo de pesquisa, somente aceitavam crianças que já não usavam fraldas, um comportamento comum em crianças até dois anos. Somente uma creche foi identificada, mas havia somente duas crianças na faixa etária requerida.

O maior acesso a crianças desta faixa etária requerida ocorreu no ambiente familiar (como a residência dos pais da criança, dos avôs e do próprio pesquisador), de trabalho (lojas de departamentos), público (ônibus) e privados (como pátio da própria faculdade e restaurantes).

Utilizou-se o formulário-modelo, entretanto, alguns membros do grupo não tiveram tempo hábil de relacionar os itens da teoria ao evento observado. Portanto, na maior parte dos registros, o item da teoria foi relacionado à observação somente na consolidação.

O total de crianças observadas foi de treze crianças entre sete meses à dois anos.

A consolidação dos resultados foi realizada em uma planilha Excel (Anexo II) onde os dados foram reunidos e foi possível verificar quais itens foram observados e como as crianças se comportavam em relação ao esperado na teoria. Entretanto, para a conclusão da análise, todos os comportamentos foram considerados como um resultado pessoal da criança para determinado item. O resultado da análise pode ser encontrado no quarto capítulo.

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4. RESULTADOS COMPARADOS À TEORIA

4.1. DIMENSÃO MOTORA

Na dimensão motora foi possível observar que todas as crianças eram saudáveis, não apresentando problemas de nutrição. Porém não foi possível observar o ritmo de crescimento dado o período curto da pesquisa, quase um mês (de setembro à outubro de 2011).

Como as crianças observadas tinham de sete meses a dois anos, todas apresentavam a capacidade de pegar objetos, sentar, coordenação motora, algumas até já andavam e uma grande energia. A maioria das crianças interagia de maneira muito intensa com o ambiente, imitando gestos que viam na TV e no desejo de pegar coisas ao seu redor.

4.2. DIMENSÃO COGNITIVA

Na dimensão cognitiva foi observado:

O relacionamento com o ambiente por meio da sucção, audição, visão e

preensão. As crianças buscavam pegar objetos próximos ou alcançar com a ajuda

dos adultos. O ambiente era uma fonte de estímulos e quanto mais estimulada mais agitada ficava.

Enriquecimento dos comportamentos adquiridos. Um menino de 18 meses buscou de maneira curiosa compreender o efeito de se jogar do sofá, mesmo sem ter ainda noção do perigo que a distância proporcionava. Repetia os movimentos até alcançar o seu objetivo. Cada vez que subia buscava especializar-se, incorporando movimentos aprendidos. Já a menina observada, de oito meses, aprendeu que poderia chamar a atenção de um estranho e repetia os gestos para atrair a atenção de outras pessoas.

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Coordenação de diferentes espaços físicos. As crianças observadas de dez meses correspondiam positivamente ao perceber que suas atitudes surtiam um resultado e divertiam-se com isso. Jogar objetos ou dar gritinhos era uma forma de comunicação que aguardava uma resposta. Já a criança de dezoito meses já buscava um resultado mais elaborado incorporando-se totalmente na ação. Utilizava o seu próprio corpo para ver como caía de um sofá.

Busca pela novidade e interação com o ambiente interessando-se pelo impacto

de suas ações. Eventos novos sempre atraiam atenção das crianças, tivessem elas

dez ou dezoito meses. Havia uma atenção especial para o que era novidade, fazendo com que atividades rotineiras perdessem o foco. O cair do sofá, o sair para a rua, descobrir que suas meias também podem ser divertidas e apresentavam formas diferenciadas ou ouvir uma música.

Pensamento estratégico e tático para alcançar os seus objetivos. As crianças de nove, dez e dezoito meses já mostravam intenção nas suas atitudes. Comunicavam-se usando sílabas e apontavam para os objetos que deComunicavam-sejavam. A criança de dezoito meses divertiu-se ao acender e apagar a luz da sala, lembrando-se de onde ficava o interruptor e conduzindo o adulto, que a segurava, até ele. Uma forma rudimentar de linguagem começou a surgir para sofisticar a comunicação.

Imitação espontânea da atitude de algum adulto ou criança. Colocar a gravata do avô, seguir outra criança no lanche, imitar as atitudes da mãe ao celular e ao repreendê-la, repetir sons e fazer careta foram algumas atitudes observadas como imitação. Entretanto a criança de dezoito meses conseguia memorizar a expressão que aprendeu (cara de bichinho e zangado) quando solicitado e outro, de dezenove meses, relacionou a colocação correta da gravata ao pescoço.

Busca de objetos que saem do seu campo de visão e compreensão da

continuidade da existência dos objetos. Foi observado em uma criança que

apreciava a brincadeira de esconde-esconde. A adulta saia e voltava para o seu campo de visão e a criança já o aguardava.

Passa a interagir no ambiente como um agente de mudança. Uma criança recebeu e devolveu um objeto, percebendo que ele não era integrante dela, mas que fazia parte do ambiente.

Adquire a noção de conseqüência. Crianças de dezoito e vinte e um meses já começavam a sofisticar a comunicação, percebendo que obtinham resposta.

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Percebiam que determinado som, como “aua”, que queria dizer água, teria como resultado o recebimento do que tinha desejo.

Demonstrar ressentimento quanto ao manuseio de suas coisas. Noção de propriedade – o que é meu e o que é dos outros. Defendeu a sua mamadeira, zangou-se quanto um estranho pegou a bolsa onde estava a sua mamadeira ou quando tentavam pegar na sua mamadeira.

Apresentou do desejo de controlar situações. Conectar objetos, atirar objetos para que os outros voltem novamente a sua atenção para ele, desejar sair de casa e ver a rua, usando o choro, ver a luz acesa ou apagada e divertir-se com isso, foram algumas atitudes tomadas por crianças de dezoito e dezenove meses.

4.3. DIMENSÃO EMOCIONAL

Na dimensão emocional foi observado:

Apresentou do desejo de controlar situações. Conectar objetos, atirar objetos para que os outros voltem novamente a sua atenção para ele, desejar sair de casa e ver a rua, usando o choro, ver a luz acesa ou apagada e divertir-se com isso, foram algumas atitudes tomadas por crianças de dezoito e dezenove meses.

Desenvolveu a noção do “eu”. As crianças apresentaram a noção do outro, ao imitá-lo, seja com a gravata seja fazendo “carinhas”. Tratava os objetos como algo além delas, que lhes despertava interesse ou curiosidade. Quanto mais velhas, mais movimentos especializados tinham e reagiam de maneira mais natural.

Compreensão da recepção e atendimento do mundo exterior. As crianças tinham uma noção da sua relação com pessoas mais próximas. A busca pelo refúgio no colo do avô, ficar agarrado á mamãe, sorrir com uma brincadeira eram respostas dadas àqueles a quem estavam mais acostumados.

Separação do interior e exterior e confiança básica. As crianças ou apresentavam reações ou não reagiam a pessoas estranhas como estas desejavam. A interação com brincadeiras era um pouco restrito ao colo dos pais ou avós. A tentativa de se comunicar em uma criança de dez meses foi muito interessante porque ao ouvir a resposta (das mesmas sílabas emitidas), sorria e continuava a

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emitir os mesmos sons acompanhadas pelo dedo que apontava. Outras crianças agarravam-se às mães – o que poderia ser um sinal de um relacionamento materno ainda muito fechado, onde pessoas que estão à volta não podem interferir, sendo impedidas pela mãe.

4.4. DIMENSÃO SOCIAL

Na dimensão social foi observado:

Repetição sistemática de atividades e acomodação de esquemas mentais. As crianças observadas apresentavam uma relação intencional de provocar o outro, principalmente as mais velhas ao jogar objetos para chamar atenção ou para ver o outro buscar, o choro para conseguir o que quer (seja ir para a rua seja a devolução da sua mamadeira) e as brincadeiras faziam parte de atitude de crianças a partir de nove meses.

Distinção entre pessoas estranhas e familiares. A maioria das crianças observadas esquivava-se de um estranho ou relacionava-se com quem pouco conhecia somente através do colo dos mais próximos, mãe, avô, avó... Entretanto, algumas crianças apresentaram uma aceitação rápida, demonstrado através do sorriso. Outro ponto interessante observado foi que, que a demora na resposta ao estranho acontecia nas crianças que mais se agarravam às suas mães.

Aumento de brincadeiras sociais. Foram observadas brincadeiras somente com adultos ou com crianças mais velhas. O relacionamento com crianças da mesma faixa etária se dava por imitação. A brincadeira de esconde-esconde foi a mais observava e que divertia mais.

Interação com outros bebês. Nenhuma interação direta foi observada, com exceção da imitação na hora do lanche. Ou a interação era com os adultos, estranhos ou não, ou brincavam sozinhas, relacionando-se com os objetos. No caso de uma criança de vinte meses, foi observada o desejo de manter os seus brinquedos longe do alcance de outras crianças.

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5. CONCLUSÃO

As observações e análise observadas pelo grupo foram interessantes porque permitiram confirmar uma boa parte das afirmações da teoria do desenvolvimento. As brincadeiras solitárias e os relacionamentos sendo realizados basicamente com adultos esclareceram o quanto do aspecto social ainda está por se desenvolver. Por outro lado, a quantidade de energia despendida no conhecimento do ambiente e a forma como os estímulos despertavam o interesse das crianças demonstravam o quanto as crianças estavam abertas para o novo conhecimento, com uma abertura espontânea e amadurecimento dos reflexos através dos comportamentos aprendidos.

Apesar de terem sido observadas em ambientes bem diferentes, e com a quantidade variada de estímulos, as crianças não se assustavam com o ambiente, mas buscavam explorá-lo. Divertiam-se com o novo, mas sempre voltavam para a sua “zona de conforto” o colo da mãe, do pai ou dos avós.

Estas informações nos ajudam a compreender o quanto é importante proporcionar novos estímulos para os pequeninos, porém, tão importante é garantir que eles terão as suas necessidades de segurança atendidas para que possam empreender novas descobertas e relacionamentos.

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REFERÊNCIAS

CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2008.

Referências

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