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Sobre Melanosis da Lagosta Panulirus Laevicauda (Latreille): utilização Racional de sulfitos e tentativa de elaboração de uma substância indicadora do fenômeno

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA

CENTRO DE CIÈNCIAS AGRÁRIAS

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SOBRE MELANDSIS DA LAGOSTA Panulirus laevicauda (LATREILLE): UTILI2ACAO RACIONAL DE SULFITOS E TENTATIVA DE ELABORACAO DE UMA SUBSTANCIA INDI-

CADORA DO FENOMENO. '

Maria do Socorro dos Sr2ntos Games

Dissertação apresentada ao Departamento de

Engenharia de. Pesca do Centro de Ciências

Agrarias da Universidade Federal do Ceara,

como parte das exigências para a obtenção do

titulo de Engenheiro de Pesca.

(2)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

G183s Gomes, Maria do Socorro dos Santos.

Sobre Melanosis da Lagosta Panulirus Laevicauda (Latreille): utilização Racional de sulfitos e tentativa de elaboração de uma substância indicadora do fenômeno / Maria do Socorro dos Santos Gomes. – 1985.

40 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1985.

Orientação: Prof. Masayoshi Agawa. 1. Lagosta - Criação. I. Título.

(3)

Prof. Adj. Masayoshi Agawa Orientador

COMISSÃO EXAMINADORA:

Prof. Adj. Mois6s Almeida Presidente

Oliveira

Prof. Ass. Carlos Geminiano N. Coelho

VISTO:

Prof. Adj. Raimundo Saraiva da Costa Chefe do Departamento de

Engenharia de Pesca

Prof. Adj. Mois6s Almeida de Oliveira Coordenador do Curso de

(4)

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Masayoshi Ogawa, pela dedicada orientageo e amiza-de no amiza-decorrer amiza-deste trabalho.

Ao Laborat6rio de Cle6cias do Mar da Universidade Federal do Coa r6, pelo uso de suas instalagOes e equipamentos.

Aos tecnicos do LA,BOMAR, Esmerino de Oliveira Magalh5es Neto e Norma Barreto Perdig5o, pela amizade e indispens5vel colabora--,c •

A Pauliene Maria Parente, Norma Celia de Almeida e FranciscoEvan

drc B. de Almeida, pela cooperag.6o nas aniinses laboratoriais,

Aos amigos: Fernando Abrilnhosa, Eriandra e Aparecida, pelo in-centivo e colaborag6o.

Aos Professores do Departamento de Engenharia de Pesca: Dr.

An-tonio Adauto Fonteles e Pedro Alc'entara, pela valiosa ajuda. A todos que direta ou indiretamente contribuiram para a realize a5o deste trabalho.

(5)

UTILIZAÇ10 RACIONAL DE SULFITOS E TENTATIVA DE ELABORAÇÃO DE UMA SUBSTANCIA INDICADORA DO FENÔMENO.

Maria do Socorro dos Santos Gomes

INTRODUQA0

.Encilladrada entre os alimentos, marinhos de maior valor comercial do mundo, a lagosta se constitue no principal produto . pesqueiro na pauta de exportag5o do Nordeste brasileiro.

Segundo dados da Superintendencia do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE)," 6rg5o vinculado ao Ministério do Agricultura, o Brasil exportou, em 1982, um montante de 2430 toneladas de cau- das de lagostas congeladas, cabendo ao Cear 6 2152 toneladas.

Ao serem e-stocdas em gelo, algumas caudas so ofote-das por manchas escuras, sobretudo na parto ventral dg abdomen, fenOmeno este conhecido como "melanosis" ou mais comumente "bar riga-preta".

Em camar5o, a "melanosis" decorre de uma reaçOo enzimE"; tica que conduz formaçOo de melanina 0.4;mente responsiivelpe lo aparecimento da coloragOo escura (Fieger, 1951). No tocante 6 lagosta, o fenEmenn ocnrre similarmente.

Ogawa et al. (1983b) comprovaram a influancia de fato-roe fisiolégicos na indug -éo dessa reag:6° enzim6tica ao consegui rem provocar artificialmente a "melanosjs' através de traumatic mo efetuados em lagostas vivas, relacionando-a ao sexo e est6- gio do ciclo de muda.

Uma vez acometidas de manchas pretas, as caudas pacscm :7+ ser condenadas pelo Survigo de inspoç5o do P,rodutesAniffS.)

(6)

2 gerai4do aportanto, um grave problema para a economia regional, a julgar pelas perdas de divisas que acarreta.

Na tentativa de evitar o aparecimento de manchas escu-ras em camar5o, o uso de preservativos químicos, notadamente o bissulfito de sadio (NaHSO

3) tem sido amplamente difundido (Al-ford & Fieger, 1952).

Atualmente & de uso corrente o NaHSO

3 como inibidor de "melanosis" em caudas de lagostas, no obstante o emprego deste produto ser objeto de restrigOes por parte dos países importado r aa, vez que este's estabelecem um nível de.diOxido de enxofre (SO2) residual m'aximo no músculo inteiro (Almeida, 1984).

A aplicag5o deste agente redutor carece, entretanto, de orientage"o tecnica mais adequada (Meneses et al. 1982).

No que concerne aos estudos acera da aplicaço de ca-tecol na avaliagAo da qual.!.dade do camarao, Iyengar et di .11960) observaram 'imediata reag'6o deste composto com o tecido animal lo passo que Ogawa et al,(1983b) constataram a ocorrencia desta reag'Ao em lagostas vivas.

Com base nestes dados julgamos possível a elaboraggo de urna soluço de catecol capaz de subsidiar a Ldentificag5o de la gostas predispostas ocorrencia de "barriga preta". Tal solu- ço seria usada como indicadora desta reaq5.o enzimaica, detec-tando as lagostas que deveriam ser beneficiadas primeiramente na indústria, evitando-se assim prejulzos que ocorrem normalmente. 0 presente trabalho objetiva determiner a concentrag5o ideal de bissulfito de sadio capaz de inibir a ocorrencia deme lanosis" em lagostas, mediante observacôo dos teores residuais de SO2 ao longo da estocagem em gelo, bem cama eleger uma-subs- tôncia capaz de detectar rapidamente, dentre estes crust5.reos,

(7)

MATERIAL E METODOS

0 presente trabalho se fundamenta em estudos realiza -

dot com lagostas verdes, ,espécie Panulirus laevicauda(Latreille) co,pturadas nas Praias de Meireles e Mucuripe, situadas em Forte Ioz--Cear5, no período de janeiro a outubro de 1984.

Uma vez adaptadas em aquArios, as lagostas foram trans pc. rtadas Nora o laboratOrio em recipientes pl6stioos contendo

ua domar, observando-se ent5o algumas de suas caracteristi c,:3q morfolOgicas e fisiolOgicas, tais como: sexo, peso, compri-

e est5gio do ciclo de muda. Este Ultimo par5metro foi identificado pelo método de Drach (1939), que se baseia em as-pectos externos do animal,as par das mudanças fisiol6gicas,mor-icl6gfcas e cuticulares que nele ocorrem. O referido m6todo re- conhece 4 períodos princ:.pais pOs-muda, inter-muda, pre- ,mida e muda - abrangendo 5 est5gios (A, B, C, D e E) e v5rios

sub-est5gios, confOrme a descrig5o que se segue:

Estgio A: Sub -dividido em A

l e A2, caracteriza-se pela fragili dado do exoesoueletc, que se apresenta mole e flexl- vol. Neste período, que dura 24hs, o animal no se alimenta.

FtAgio B: Com durago de 5 - 6 dias, neste período as condi- cs.6us fisiolégicas normais v59 se restabelecendo pau-latinamente, entretanto o animal ainda no se alimen to. Inicia-se o processo de endurecimento da cuticu la quo, por seu turno, obtém consistE2ncia mais rígi-da, porém cam algumas reg1505 ainda flexíveis.

(8)

4

Estagio C: Comporta os sub-estiigios: Cl , C2, C 3 e C4. 0 exoes

queleto, 'que j est6 completamente rígido, continua

a aumentar em espessura, at atingir seu limite m5xi

C um periodo de intensa atividade alimentar, sen do o mais longo do ciclo, com durag5o de 44 dias.

Est5gio D: Apresentando 4 sub-estAgios: 0, D

1' D2 e 03 - este

período cura de 10 - 14 dias. 0 animal no se ali - menta e ocorre a formag5o de um novo esnueleto sob o

antigo: que vai se desgastando em Sells constituintes

org5nicos e minerais, parta dos quais reaproveita-

do na elaborac5o da nova cutícula.

Est6.gio E: DA-se a eliminago da carapaça antiga (exiivia) ou se

r e

Jo, ocorre o processo de muda (ecdise) propriamente

dito.

Efeito do bissulfito de sódio (NaHSO

3 na prevenqiio da

"barriga--preta"

Coletados aleatoriamente no aqu6rio, os exemplares

fo-ram traumatizados como consta-da figura la, a mantidos em repou

so sob condiçOes ambientais por, aproximadamente, GO minutos.

Em seguida, procedemos extirpa0o dos cefalotOrax

sendo as caudas lavadas em soluço saline a 3%.

Levamos a efeito alguns experimentos em carter

preli-minor. Estes constarem da imerso das caudas em soluçóoLeNcHS0,— variando-se a concentraç5o da soluço e o tempo do imerso das

caudas no mesma (Tabela III

(9)

, •

sondo envolvidescontinuamente com gelo emantidasem refrigerador domestico (10°C) para posteriores observagaes no to cante a mudanças de cor.

No final de 15 dias de estocagem, todas as caudas fo-

ram analisadas quanto aos teores residuais de SO2 contidcs no

mêsculo inteiro, e observadas quanto a altera9Oes da cor.

0 m6todo empregado nestas analises foi o descrito por Tsukuda & Amane (1972) baseado na microdifusao em placas, sendo

as leitul'as das "absorbancias" feitas em espectrofntametre Va-

1

rian Tectron, modelo 635, no comprimento de onda de 560nm. Usan

do a metodologia de Tsukuda (1974), construfmos a curva de

call

braço (Figura 2).

Em seguida, todo, o procedimento foi repetido com 56

4

lagostas, procedendo-se '6 imerso destas em uma soluço de NaHSO

3 a 2,5% por 10 mini!tos, acoodicionando-s9 as caudas sob

as condiçaes supra citadas.

Durante a estocagem, foram retiradas amostras ccnstitu idas do mêsculo inteiro das caudas a cada dia, para analise dos

teores residuais de SO 7. 2

Os resultados obtidas foram testados quanto a

correia--: g5o existente entre os teores- mêdios de SO,. residual e o tempo

de estocagem.

Tentativa de elaboracAo de um indicador de "barriga-preta"

Inicialmente separamos os individuos em lotes de 10,

compreendendo 5 machos e 5 fêmeas.

Todas as lagostas utilizadas nesta fase se encontravam

entre os poriedos do inter -muda a pre -mudo, isto 6, no estagio

C

(10)

1.

ApOs convenientemente identificados, os esp6cimes fo-ram submetidos a trajmatismos, que constafo-ram de perfuragOes ponta de tesoura na cuticulo ventral, conforme a figura lb. Em seguida, injetou-se nos locais traumatizados, cerca de 0,1m. de uma soluço de tatecol preparada com tampo fosfato S'6rensen

(pH 8,8), utilizando-se concentrações que variaram de 0,1 a

1,0M com intervalos de 0,1, testande-se uma concentragao em ca-da lote.

tempo gasto entre a injeg5o do catecol e a observa

gâo de alterag5o de POI", ao qual denominemos "tempo de rea0o",

foi cuidadosamente observado,

Finalmente, procedeu-se ao descabegamento manual das

lagostas, apfSs o que as caudas foram acondicionadas sob as con-digõEs- referidas anteriormente.

Considerando-se o parâmetro sexo, verificamos a corre-

• laçõo existente entre os tempos médios de reag'Jlo e a

(11)

- RESULTADOS E DISCUSSA0

=feito do bissulfito de scidio (NaHSO

3) na preveng5o da "barriga--

-preta"

Com o intuito de criar uma condigo mais caracterizada de predisposig5o do animal ao aparecimento de "barriga-preta" - procedemos a trdumatismos na cuticula' ventral de todos os

seg-mentos ou- somitos. Este procedimento se justifica com base em ' estudos realizados por Ogawa et al. (1983a &03); os quais

suge-rem que a reação enzimLcica que resulta na ocorr&ncia do referi do fenOmeno pode ser induzida pela concentragão de fatores es- senciais presentes na hemolinfa que irriga as areas injuriadas, ou sejai a concentrago de enzimas e substratos na presença do ar atmosférico.

0 período de repouso, bem como a lavagem das caudas em soluO'n salina a 3% no foram determinados arbitrariamente, po-rém baseados nas operagees conduzidas normalmente a bordo, du-rante as pescarias.

Segundo Bailey et al. (1960), subst5acias redutoras - tais como sulfitos, 5cldo ascárbico e cistelna são usadesno con

trole de manchas pretas em camar"ao.

Conforme Smith (1980), o uso de sulfitos que tern per agente ativo o diOxido de enxofre (SO 2), eonstitue um dos mato-dos mais simples e eficiente, e menos oneroso, sendo por lose o mais empregddo na inibig"ao da aparecimento de tais manchas.

-Ao que consta do trabalho de Cash et al. (1976),alguns autores concordam que o SO 2 se constituo num efetivo inibidorda polifonol oxidaso, salientando quo o mecanismo exato da- inibig5c

(12)

enzima pelo referido composto Jleo e conhecido, embora pro

'drn duas teorias. Uma delas considera que o SO 2 inibe o po-

enquanto que a outra sugere que este composto as o-quinonas, formadas durante a reag5o enzimAtica, em

0

,

615 orip,inais, sendo desta forma retardada a formag5o de me-

:

Quando se aplica o NaHS0

3 em caudas de lagostas, estas 'reit7Im o SO2, cujos teores devem ser criteriosamente observados, vez que os importadores r-10 os admitem elevados, de acordo

leneses et al. (1982).

E.studos preliminares realizados com a finalidade de se it,ibulecer o concentra96o de NaHS0 e.o tempo de imerso

mini-capazes de inibir a formag:io da "barrAgvoreta", apresenta-algumas limitagOe's em face do reduzido tamanho des amostras.

Os resultados estudos ept5o apresentados nas to e VI , e indicaram o nivel de 2,5% de NadS0

3 e o tempo inerso du 10 minutos como eficazes na inibi0o do fenômeno fr'co.

Quanto dos vaiares residuais de SO encontrados no mês inteiro apês 15 dias de estocagem em gelo, constatamos a

ça do valoros minimcs.

Ao experimentarmos em uma amostra maior as condiOes en. T.'r,tradas nos estudos preliminares, o resultado citado no se irmr;u, visto ecnstatarmos o aparecimento de "barriga-preta"

lagostas, ou soja, um percentual da ordem de ',4,2%. Consi-

`tt7.1.5 essa segunda amostra mais significativa, dado ser sete

que a primeira.

Consoante est.:5 ltimos rcsultados, podemos afirmar quo

O deciPiAtn de reduzir a incidência dn "barriga7prota"

(13)

Em caudas de lagostas traumatizadas vivas, no conseguiu

inibi-la totalmente, confirmando dados de Ogawa et al. (1983b).

As analises do SO

2 residual foram executadas em amos -

tras coletadas diariamente ao longo da estocagem, usando-se músculo inteiro (Tabela VII).

Relativamente a estas an5lises, observamos -ampla varia p6o nos teores de SO

2 residual, a exemplo dos valores de 557ppm.,

ate quantidades insiginficantes desse composto nas caudas, com sucessivos decr6seimos ao longo da estocagem, indicando um acen

tuado efeito da lavagem das mesmas pelo escorrimento do gle, (Fl

gura 3). Estes resultados esto de acordo com Medeses et al.

(1982) e Meneses & Ogaw'a (1977).

Confirmando ainda, Vasconcelos (1975) afirma que asses

teores residuais diminuem devido vola.tiag5o desta subsCancia

no decorrer da estocagerp,

Observamos que no 49 dia da estocagem das lagostas trn

todas com 2,5% NaHS03 por 10 minutos, estes apresentaram

teo-res medios de SO2 residual abaixo de 100 ppm (Tabela VIII).

To-davia, apOs o 99 dia, esses valores tornaram-se insignificantes

(Figura 4)

No 149 dia da estocagem notamos um pequeno acrescimo

no teor medio de SO

2 residual (Tabela VIII) devido, provavelmen7

te, 'a margem de erros inerentes pr6pr1a an6lise ou -a lavagem

no homog6nea de algum individuo pela 6gua de degelo.

An realizar estudos .com o uso de gelo contendo NaHS0 3 no acondicionamento de caudas de lagostas, Arago (1975) consta tou valores crescentes He SO

2 no decorrer da eStecagem, inviati

lizando esta modalidade do aplicog3o de NaHS0,, tondo em vista

quo o limite m6x1mo permitido pelos importadores nn produto 6

(14)

10

Finalmente, de posse dos dados obtidos para os valores .ódios de SO2 resid1 encontrados a cada dia nas caudas

(Tabe-l a ki(Tabe-lin; procuramos corre(Tabe-lacion5-(Tabe-los com cis dias de estocagem. 0 coeficiente de correlag5o r ) encontrado foi igual a -0,99 2,1ra n=56, indicando que as vari5veis esto significativamente reincionados, permitindo-nos definir a equago

31x y 7,0 e

snde x-= dias de estocagem; y = valores médios de SO

2 residual

Com base nos resultados obtidos o consoante Nonaka „7-

al. (1979), que relataram sobre a necessidade_de se empregar an e

tioxidantes para evitar e oxidag5'o de Elleos, antes ou ourante o período de indug5o da reaee, suggrimos que concentraq6es rnas elevadas de NaHSO

3 podem ser usadas para inibir totalmente o apa recimento de manchas pretas em caudas de lagostas injuriadas vi vas, contanto que estas sejam estocadas em gelo per alguns dias, de vez que observamos um efeito censider5vel de lavagem das cau das pelo escorrimento do gelo.

Em que pese aos pae-5metros comprimento e p2se, n5o nos foi possivel estabelecer nenhuma relaç5o com os vn?ores médios dc; SO residual. Todavia, Meneses et al. (1982) referem-se a meior capacidade de reteng5o de SO

2 dos indivíduos le menor ta-lhe, confirmando-se ainda por resultados apresentados por Almei dri (1984).

(15)

Tentativa de elaborao5o de um indicador de "barriga-preta"

Os individuos usados nesta fase do experimento se en- contravam no es-Ca"gio C

4 -,- D do ciclo de muda, devido o Cobb III

CI976), numa revisão geral sobre camar5o, sugerir que no peno-

o de inter -muda ha. um acCimulo de N-acetildopamina, quo Es: umpre

curseor de meaanina, e que na pr6-muda.ocorre ativagaodeste com

Posto para haver formag'ao da epicuticula, tornando-se .estes in-,

dividuos mais susceptiveis'ao aparecimento de manchas escuras. Esta vulnerabilidade tambem foi observada em lagostas por Ogawa

et al. (1983b) ,- e confirmada por Ogawa et al. (1964).

No tocante aos traumatismos praticados, foram realiza-,:-

dos com o fito de tornarem os individuos mais vulner6veis ao

aparecimento de manchas escuras (Ogawa et ai. 1983a &b).

.-No:qUe 6_.e.tfe7;_EQua_0_dopatecol nae1aboraç5o de um indicador de "barriga-preta", nos baseamos em estudos realiza -

Cos por Ogawa et ai. (1983b), sobra Teaggm'imediat6 do cate

-col aplicado 9nr lagostas Vivae e traumatizadas, dm • cOncentragZee

de 0,1; 0;3 e'0,6M; induzindo a fOrma0o de manchas marrom-,aer Melhadas.

:Ao aplic6rmos dolugaes de - catecol eM lageStas traumati

,

zadas vivas em vAtia concentragees(- 0,1 - 1,0M), .obserVatos-Cs

resultados apresentados nas tabelas re II.

Do acordo com estes dados, - o teMpe - de teagAo diminuiu

c6nsideravelmente corri os dumentds na-concentragAo

ao

referido so

luto na solu0o. Entretanto, a partir de certa concentragan,os

te tempo apresentou pequenas variages (Figs. 5 e 6):

." O'auMento na velocidade de re30o„capa de preduziral

(16)

12 &

vtin ser esclarecidos consoante indicagees de Califanc Kertesz

113d) ac,-6a-redug.5o do período de induq5o da reagao tirosi *atse através da adiço de 0 - difenol, em apenas pequenas

quan-!t,,,!cs, Ao aplicarmos soluço de catecol 1,011 em lagostas

vi-traumatizadas, observamos um tempo médio de reagAo em torno tninuto, indicando que essa soluço pode ser usada eficien= awato como indicador de . "Parrigapreta.".

Cape rpssaltar que as manchas marrom-avermelhadas, que primeiros momentos apareceram somente nas partes injuriadas,

74hs de estocagem em gale tornaram-se pretas e se apresen-em toda a cauda.

Entendemos quo o referido fenameno ocasionado pela

'1..r1buiqcio do produto nas caudas, atrav6s da circulag5o da he

r

:lfn, bem come da auto-oxidag5o do catecol (Morrison et

Segundo Cobb III (1976), monofenOis, tais como a tiro -

SO relativamente estéveis koxidação química, enquanto

.1fen6is, a exemplo do catecol e dopa sofrem oxidagAo facil

formando polimeros coloridos

Por outro lado, observamos que algumas caudas, logo injogêo do catecol, adquiriram cor branco-leitosa, para ".-'7fJida aparecer a mancha marrom-avermelhada nos locais inju notadamente quando as concentragaes de catecol eram mais

Este fenOmeno foi também observado por Ogawa at al.

quando da aplicaç3o de s01uq50 da CuSO4 em urna lagosta

A ocorrência desta cor esbranquiçada poderia ser expli

(17)

tendentes a neutralizarem a aço do composto ostra-ou seja, o desenvolvimento de um mecanismo de defesa pra-,

:io do animal contra as altas quantidades .de catecol; que v6m

.iterar sobremaneira seu metabolismo. Quando o catecol 6 apli- 2do em baixas concentraOes, o animal no se ressente tanto da 3.u.a presença e em contrapartida no reage to "bruscamente".

Testando a relagáo existente, entre o tempo de reagcio e concentragáo de catecol (Tabela II ), encontramos coeficien-

tes de correla0o (r) de -0,95 e -0,94, respectivamente para

machos e f&meas, com n igual a 10.

Estes- revelam considerável rela0o entra as duos vnri,-7,, vis, possibilitando-nos astabeleder as seguintes equacOes:

y

. 0,68 ,D -0,88x

-a machos:

y 0,67 e-0,89x

- Para femeas:

onde x = concentragAo de catecol

y = tempo de reaç5o

As equagEles encontradas para ambos os cexos apresenta-ram-se muito semelhantes, o que nos levou a testar a correlaqi entre as duas vari6veis sem a distingo dos sexos, quando defi-nimos a equag5o:

y = 0,66 e-0, 90x = -0,99)

Acerca de relag6es existentes entre tempo de reag5o,pe

e comprimento, no podemos ser conclusivo, em virtude da in

(18)

14;

CulTuLust)Es_

bissulfito de sódio (NaHS03) a 2,5%, quando aplicado em lagostas vivas traumatizad6s, por 10 minutos, evitou o apa- z-ecimento de manchas pretas na maioria das caudas, entretan te no conseguiu inibir totalmente o fenOmeno.

-Verificamos que no 49 dia de estocagem em gelo, os teores de dióxido de enxofre (SO

2) residual atingiram valores info riores a 100ppm, sendo que no 99 din, resultaram apenas em leves tragos.

- Do acordo com a redudo observada nos teores de SO

2 residual 'durante. a estocagem em gelo', comprovamos acentuado efeito de

lavagem das caudas pela 5gua de defi'616, com relag 76o bastan-te significativa entre essas vari6veis, ros'Atando na equa-q -ao:

- 31

y = 7,0 e 2 ' Ir = -0,99) x

onde x = dias de estocagem y = valores m6dios de SO

2 residuPl.

Com base nos resultados obtidos, sugerimos club para a inibi Po total de."melanosis" em lagostas, o NaHSO

3 poderia ser

r

aplicado em coneentrag5es mais elevadas com perfodo minimo de estocagem em geld, isto 6, em torno de alguns dias.

Fntendemos que a soluço de catecol 1,011 pode ser usada co— mo . indicador de Indivíduos susceptíveis i "barrl_ga-preta".

(19)

6 - Observou-se estreita correlação entre a concentragéo

tecol e o tempo médio de aparecimento de alteragOes de cor, possibilitando-nos estabelecer as seguintes equagaes:

-0,88x

Para machos: y = 0,68 e =

Para fêmeas: y = 0,67 •e -0,89x Cr = -0,94)

Para machos + femeas: . y = 0,66 e -0,90xCr = -0,99)

onde x = concentração de catecol

(20)

1.

SUMARIO

16

0 presente trabalho tem por objetivos, o uso racional de bissulfito de.s6dio na prevengâo da "melanosis" da lagosta, e a definigâo de uma substância capaz de indicar a susceptibilidade deste crustáceo ao referido fenOmeno.

A despeito de alguns resultados satisfat6rios, o empre go do NaHSO

3 riso conseguiu inibir totalmente o aparecimento de manchas pretas em lagostas. Em virtude disso, recomendamos o uso de solugaes de NaHS03 mais concentradas em individuc esto-cados em gelo durante alguns dias, em face da acentuada lavagem das caudas pela égua de degela n.o comprometer o nível de SO

2 residual no músculo inteiro.

No que tange â elaboragâo de um indicador de "barriga- preta", entendemos que soluço de catecol 1,0M pode ser usa da com bastante eficiância.

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sódio (NaHSO

3) no aparecimento de "barriga-preta" na la-

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i n -a

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(NaHSO

3) na preveno(Eio de mancha nera na lagosta verde

Panulirus laevicauda (Latreille) bordo de barcos gelei

roe. Tese apresontadn ao Departamento de Engonharia de Pesca da Universidade Federal do Coarti, como parte

das

exigEncias para a obtançao do tftulo de Engenheiro de Pesca.

Ogawa, M; A.C.S. Meneses; N.B. Perdiga'o

(24)

TABELA I

:

01-1zaçóo morfológica das lagostas Panulirus laevicauda (Latreille)sub a tratamento com catecol, enfocando-se a relag5o entre a

concentra-o "tempconcentra-o de reagk".

4.,*,,,, traçilo de catecol Sexo Comprimento . (cm) - Peso (g) Tempo de resag5o (min.)

. . N . 9,0 24,6 14 F 9,5 • 26,0 13 0,1M ri 10,2 32,0 13 . (Lote 1) rl 10,5 35,4 12 • M 11,0 36,2 14 F 11,0 36,0 13 M , 11,5 37,3 15 . F 11,5 37,9 15 ,p. F 12,0 38,4 13 -F 12,1 45,6 1; "1 10,0 33,8 8 . . F 10,1 34,2 9 F* 10,8 37,1 8 F* 11,0 43,0 8 0,2M F 1.1,4 47,4 12 (LOte II) NI 11,5 37,2 5 11 11,8 43,2 7,5 II 12,0 43;8 9 N J 12,4 44,1 9 13,5 55,1 8 F 7,5 13,1

a

F 8,5 17,9 11 M 8,5 18,0 9 0,311 11 8,7 19,4 a (Lott-3 III) M • 8,7 19,4 9 • M 9,0 .23,5 6 M 9,0 19,8 8 F- 9,5 26,8

a

F 10,0 26,5 f) ---- F 10,3- , -pi, ,,, n

(25)

9,0 9,3 9,5 10,0 1.0,0 10,0 10,5 11,5 11,5 11,5 0,411 .(Lote IV) 23,7 20,0 25,5 28,7 34,1 29,5 32,8 :J0,8 40,1 41,8 3 3 3 3 0,511 (Leto V) 6 5 5 5 5 5 4 4 4 4 2 3 3 3 4 9,0 9,5 9,5 10,0 10,5 11,0 11,0 11,5 11,5 12,0 23,2 24,5 29,6 25,6 35,1 39,1 43,5 49,8 46-,8 46,9 3 2 t_. 2 3 9,0 10,0 10,0 10,5 10,5 10,5 11,0 11,0 11,5 12,0 22,3 28,1 27,8 34,3 3?,6 37,7 36,2 30,9 39,7 51,2

Concentrag5o de catecol 1 Sexo Comprimento

• (cm) Tempo de reação (min.) Peso (g) 4 3 3 0,6M (Lote VI) F 11

(26)

TABELA I (continuação) ---

"

trNo de catecol-- Sexo Comprimento

(cm) Peso (g) Tempo de reação (min.) F 9,7 24,9 2 F 10,0 29,0 3 F 10,0 29,5 2 . ,7M M 10,0 29,8 3 .LOte VII) M 10,5 33,0 3 M 10,5 37,6 2 F 11,0. 35,9 2 M 11,0 37,3 3 F 12,0 -'49,9 2 M 12,0 40,8 2 M 8,5 22,3 2 M '9,0 25,6 2 • .F 9,0 24,1 2 F 9,5 27,8 2,5 -o,am F 10,0 29,8 3 (Lote NM) M 10,0 27,9 2 F 10,0 730,0 ,_ -, M 10,5 31,5 2,5 M 11,0 34,6 3 F 12,5 49,9 2 F 9,0 25,8 2 F • 9,0 24,7 2 M 9,0 .23,1 2 N 10,0 30,2 .1,5 0,9M F 10,0 32,4 2 1.(:;te TX) F 10,5 34,7 2,5 r: 10,5 35,4 1,5 M 11,0 35,2 1 N 11,0 37,6 2 Fyi • 12,0 Y.,9 1 -

(27)

,.,

de catecol Sexo Comprimento

(Cm) Peso (g) Tempo reag5o (min.) M 9,0 24,3 1 F 9,0 21,6 1 • F 10,0 20,1 1,5 1_,OM F 10,5 35,3 1 (Lao .X) F 10,5 32,3 1 M 11,0 43,4 0,8 M - 11,0 .41,1 5 F 11,5 47,6 0,8 M 11,5 51,6 1,5 4-- F 12,0 48,4 1,5 no est6gio C 4 -4- 0 do ciclo de model.

(28)

Concentraçgo de cetecol (M) 0,1 0,2 • 0,3 0, 0,.3 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Tempo M6Cic de reagk (min.) E 'X 0 • M' 13,6 8,3 4,2 3,3 2,.8 2,6 2,5 ,5 1,1 F 13,8 9,0 8,6 5,0 2,8 2,F 2,2 2,1 2,0 1,1 F TABELA II

Tempo medic de aparecimento de manchas escuras em caudas de lagostas Panu- lirus laevicauda (Latreille) tratadas com soluço de catecol em diferentes

(29)

Concentrag5o de NaHSO (%) • Número de Individuos Tempo de Imers5o (min.) 7 8 8 8 5 5 5 5 5 5 10 o 5 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 2,5 2,5

0:dos sobre concentraq5o de NaHS03; tempo de imerso e número de individuos

usados nos ensains preliminares sobre os efeitos do bissulfito de s6dio

(30)

TABELA IV 1.

Caracterizaq5o morfológica e fisiológica das lagostas Panulirus laevicauda tratadas com NaHSO

3 por 5 minutos e a relag5c entre a concentragk deste produto e os teores residuais de SO

2 encontrados nas caudas após 15 dias

cc estocagem em gelo. Conc9ntrag:ao de NaHSD 3(%) , ,exo ',:otal(ci3) .Poso total (g)

• Comprimento Peso cauda (g) Estógio de muda SO .2 (ppm) F 10,5 40,46 14,44 C 4 _ • F 11,0 34,41 10,92 0 4 _ 0,5 M 11,0 44,82 16,13 03 - F 12,0 54,70 18,99 C 4 - F 12,5- 57,89 18,62 0 4 - M 13,0 64,99 22,13 C 3 - M .13,5 63,11 21,40 - M 8,0 15,74 6,22 0 3 - F 1_,,9 32,52 12,91 03 _ . F 10,0 27,30 10,46 C 4 _. 1,0 F 11,9 43,38 15,98 02 - F 134 0 65,84 24,10 C 4 - M 13,0 71,60 26,75 04 - M 13,0 70,60 25,48 C 44-0o _ M 13,5 64,74 21,96 C_ ... 11,5 46,65 17,10 C4 - NI 12,0 56,55 22,60 [-*0 - 1,5 F 13,0 65,88 71,23 [4 ±0 - M 13,5 75,95 22,74 C 4 F 13,5 72,52 24,34 D o 11 14,0 75,55 25,71 M 15,0 95.,66 30,70 C 4 _ F 15,0 114,60 47,93- D 3 . -

(31)

Concentração de NaHSO f %) 3' Sexo Comprimento total(cm) Peso total (g) Peso cauda (g) Est6gio de muda 30 2 (Rpm) ' 2,0 M M M 1 M M F 12,5 13,0 13,0 13,0 13,5 14,0 14,0 15,0 63,62 68,30 60,88 59,16 74,70 89,49 84,06 89,55 20,59 25,22 20,85 20,24 28.,05 31,87 29.42 31,94 0 4 0 4 D o 0 4 D o 0 4 0 4 C 4 - _ - _ - - - .... 2,5 M M F F F ' F M M 11,0 11,0 12,0 12,5 13,5 14,0 14,.-1 16,0 43,57 39,90 46,79 57,03 65,89 82,30 85,94 120,66 15,98 11,01 16,63 21,68 21,4S 29,27 29,29 42,97 ‘ C - I! 0 3 04 0 4 04 0 4-+Do 0 4.+00 04 _ - - - _ -

(32)

TABELA V

Caracterizagk morfolOgica e fisiol6gica das lagostas Panulirus laevicauda (Latreille) tratadas com NaHS0

3-2,5% por 10 minutos e os valores de SO2

re-siduais encontrados nos seus m6sculos apCs 15 dias de estocagem em gelo.

N? Sexo Comprimento Total(cm) Peso Total( g) Peso Cauda(g) Estgio de muda SO 2 (ppre 01 M 13,0 67,12 22,58 C4 ... 02 M 14,0 84,83 7 26,50 , C 4 — -03 F 14,5 97,93 36,01 C .! '4 .._ 04 M 15,0 108,94 37,26 r -4 5 OS F 15,0 100,02 35,10 0 4

(33)

Relag5o entre concentraç5o de NaHS03, tempos de imerso e percentual de deer rencia de mal?chas- pretes em caudas de lagostas Panulirus laevicauda.

Concentra0o de NaHSO 3 C%) Tempo de ImersAo (min.) Percentual (%) 0,5 5 1,0 5 1,5 . 5 2,0 5 2,5 5 2,5 10 62,5 62,5 50,9 12,5 12,5

(34)

TABELA VII.

Caracterizagao morfolOgica e fisiolOgica das lagostas Panulirus leevicauda tratadas com NaHSO

3 a 2,5% por 10 minutos e a relag5o entre esses parâmetros e os teores residuais de SO

2 encontrados nas caudas a cada dia de estocagem.

Tempo de estocagem (dias) Sexo Comprimento total • (cm) Peso total (g) Piso cauda _(g) Estagio de muda SO 2 (opm) l F 14,0 77,61 25,20 C 4 376 M 15,1 110,90 32,82 C 4 557 16,0 113,50 39,75 B 474 29 M 15,0 94,43 32,35 C 4 264 M 15,0 94,20 33,0 C,• 238 M 15,0 101,02 32,87 B- 231 39 . 14,0 80,62 27,40 C 4 244 15,0 89,90 30,69 4 143 15,5 40,00 33,27 C_ 4 24 4 9 F . 14,0 84,66_ 26,65 C 4 126 M 15,5 106,40 33,33 C4 33 F 15,5 118,48 40,70 C4 83 F 15,0 97,44 35,64 C 4-1'0o 30 M 16,5 149,36 49,43 C 30 59 M 15,5 93,76 32,10 C 4 65 M 16,0 124,28 43,67 Cl 69 16,5 124,87 46,70 64 66 69 14,5 81,90 27,76 0 3 26 F 15,0 92,10 32,73 C4 26 ti 16,0 116,62 42,49 0 o 31 79'ti 13,5 76,00 27,48 C_ 12 4 F 15,0 89,09 34,17 C 4 37 , M 16,0 111,35 42,77 P3 17 ...-

(35)

Tempo de estocagem (dias) Sexo Comprimento total (cm) Peso total (g) Peso cauda (g) Estagio de muda SO 2 (ppm) 89 M 16,0 110,79 42,86 C 4 12 M 16,5 129,92 43,03 C 4 7 F 17,0 160,76 56,01 - r4 , 14 99 F 9,5 28,77 10,49 C 3 1 . M 10,0 26,16 9-,91 C 4 6 F 14,0 . 108,75 29,82 i

`.4

2 - F 15,0 85,00 31,01 C 4 4 • M 16,0 102,02 34,13 '2 , 10? F 11,0 31,97 11,72 C. q 2 F 12,0 -41,94 15,29 C 3 4 F 13,0 59,30 20,96 C 4 - 119 F 12,0 44,50 15,01 e C2 6 F 12,5 92,92 23,06 C4 3 1,5 153,00 43,33 C4 b 12 N 10,0 28,71 10,.14 C 4 - N 10,0 36,55 16,52 D1 1 M 11,5 45,40 15,58 C 3 4 139 M 11,5 49,67 17,66 C 4 - F 12,0 51,30 19,65 C4 ,t 3 F 12,0 52,62 22,22 '24 - F 14,0 78,95 27,05 B 2 149 M 10,0 27,01 10,55 C 4 1 F 10,5 31,84 11,13 C, -f 3 M 11,0 34,92 12,12 04 9

(36)

TABELA VII (continuação) Tempo de sstocagem (dias) Sexo Comprimento total . (cm) Peso total (g) Peso cauda (g) Estagio de muda SO 2 (ppm) 15 F 11,0 41,10 16,30 2 . M 11,5 42,39 15,80 4 M 11,5 45,98 16,58 0 3 2 12,0 52,95 21,08 0 3 2 ' F 12,0 57,66 19,07 D1 - F 12,0 '54,80 20,43 0 3 1 . F 13,5 70,41 28,41 D1 2 F 14,5 84,42 13,06 C 44.00 — Fi 16,0 137,29 50,32 0 4 4 * Os valores de SO

2 residual inferiores a 5ppm so considerados insignifi- cantos.

(37)

soante o tempo de estocagem em gelo.

Tempo de estocagem (dias)

Dados relativos aos valores medics de SO

2 residual encontrados em caudas de

lagostas Panulirus laevicauda, tratadas com NaHS0

3 a2% por 10 minutos,con

Valores medios de SO2 residual(ppm)

iç 2 9 39 49

s

e 6 9 79 8 9 99 9 9 10 11 9 12 9 469 244 137 68 6? 28 11 11 11 4 2 5 2 2 5 2

(38)

- - 4 - - -

A.

TRAUMATISMOS

1.

s.

TRAUMATISMOS

clee..913

(39)

DENS

IDAD

E

02-

6

f.13,09

FIGURA 2 - Curva de calibraçAo do SO 2 residual - leitura a

(40)

g-

Ig2 :c 4 5 Gs 72 62 92 tCJ ii t2 174.32 152

DIAS DE ESTOCAGEM

(41)

—0.88 X

0.68 tit

1

O., 0.2

0.3 OA 0.5 0.8 0.7 0.8 0.9 1.0

CONCENTRAÇÂ* 0 (M)

, A 4 - Rela0o entre tempo m6d10 du reaçilio o concentrapiJo de soluço do catocol, aplicada BM lagostas vivas, do sexo masculino,

(42)

9 -0 8 Y.= 0,67 o

8-1

o o 13 14 13 12 6--

4

0.1 0.2 OZ OA 0,5 0.6 0,7 0.8 0.9 1.0 CONCENTRAÇA0 CM) rv,

FIGURA 5 - Re1ac5o antra te.apo,m6d10 de reag50 e concentração

da so1u0o de catecol, aplicada em lagostas VIV8S s do sexo feminino.

Referências

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